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GERAÇÃO DE ENERGIA
PROJETO E EXECUÇÃO l

Nelio Fleury
Eng. Eletricista MsC
fleurynelio@gmail.com
DIREITOS RESERVADOS: ©Nelio Fleury . É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer
forma ou por qualquer meio, sem a autorização prévia e por escrito do autor. A violação dos Direitos
Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.

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O sábio é cauteloso e evita o mal,
mas o tolo é impetuoso e irresponsável.
Provérbios 14:16

“Identificamos três diferentes mundos: o mundo de nossas


percepções conscientes, o mundo físico e o mundo platônico de
formas matemáticas”
“Roger Penrose - matemático”
Conteúdo Programático
• Grandezas Elétricas: Geração x Consumo
• Geração Hidrelétrica
– Conceitos básicos de Hidrologia
– Tipos de Centrais Hidrelétricas
– Componentes de um aproveitamento hidrelétrico
– Aproveitamentos Hidrelétricos no Brasil
Conteúdo Programático

• Sistema Elétrico de Potência


• O Setor Elétrico Brasileiro
– Breve Histórico
– Principais instituições do Setor Elétrico Brasileiro
– Modernização do Setor Elétrico Brasileiro
– Sistema Elétrico Brasileiro
o Sistema Interligado Nacional (SIN)
o Sistemas Isolados
o Planejamento e Operação do SIN
o Empreendimentos de Geração no Brasil

• Geração Termelétrica
Grandezas Elétrica:
Como Dimensionar a Geração?
CV / KVA....?
Aproveitamento Energético: Quantos KVA?

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Quanto Gerar? Qual o Potencial Energético?
• Grandezas:
O Conjugado ( também chamado torque ou momento ) é a
medida do esforço necessário para girar um eixo.
O Trabalho é medido pelo conjugado, que é o produto da força
pelo deslocamento / distância
T = F x d.

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Energia e Potência Mecânica

Se o balde pesa 20 N (20 litros de agua) e o diâmetro do tambor é 0,20


m, a corda transmitirá uma força de 20 N na superfície do tambor, isto
é, a 0,10 m do centro do eixo. Para contrabalançar esta força, precisa-
se de 10 N na manivela, se o comprimento E for de 0,20 m.
C = 20 N x 0,10 m = 10 N x 0,20 m = 2,0 Nm (dois Newtons.metros)

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Energia e Potencia Mecânica

A potência mede a “velocidade” com que a energia é aplicada ou


consumida.
Se o poço tem 24,5 metros de profundidade, a energia gasta ou
trabalho (Potência Útil P = W ) realizado para trazer o balde do fundo
até a boca do poço é sempre a mesma, valendo 20 N x 24,5 m = 490
Nm
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Energia e Potencia Mecânica
P(W) = F . d ( N . m )
Nm = 1 J = Potência (W) x tempo = Watts x segundo
A potência exprime a rapidez com que esta energia é aplicada e se calcula
dividindo a energia ou trabalho total pelo tempo gasto em realizá-lo.
Assim, se usarmos um motor elétrico capaz de erguer o balde de água de
20N / 20 litros em 2,0 s (10 l/s = 12,96m3 /h) de uma profundidade de 24,5m a
potência P(W) necessária será:

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Energia e Potencia Mecânica
A unidade usada no Brasil para medida de potência mecânica é o cv
equivalente a 0,736 kW, portanto neste caso teremos que utilizar um motor
de:

O rendimento define a eficiência com que é feita a conversão da


energia elétrica absorvida da rede pelo motor, em energia mecânica
disponível no eixo, descontando as perdas em outras formas de energia,
tais como térmica, sonora, luminosa e mecânica na vibração do mancal.

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Rendimento de um Motor
Os níveis mínimos de rendimento obedecem os limites
estabelecidos pelas NBR’s da ABNT;
Em 2001 o governo estabeleceu através da Lei 10.295 os níveis
mínimos de eficiência energética para máquinas e equipamentos
consumidores de energia.
No caso dos motores elétricos existiam duas referencias para
rendimentos: padrão e alto rendimento.
Em 2005, o governo aprovou a portaria 553 que estabelece a
partir de 2010 uma nova referência de rendimento mínimo, bem
parecido com o alto rendimento para motores a partir de 1CV.
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PORTARIA INTERMINISTERIAL MME/MCT/MDIC
Nº 553 DE 08/12/2005

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Rendimento “μ”
• Pelo rendimento, por exemplo, se chegamos a necessidade de
um motor de 10CV, por exemplo, e se optarmos por motor
trifásico de 04 polos,
Potência Util (W) = 10(CV) x 736(W/CV)/ 0,895
Potência Util (W) = 8.823,46W

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Fator de Potência para Motores
Potência aparente S(VA) e o resultado da multiplicação da
tensão pela corrente S (VA) = V.A para sistemas monofásicos e
S (VA) = 𝟑 . V . A, para sistemas trifásicos.
A Potencia Útil P(W) corresponde à potência que existiria
se não houvesse defasagem da corrente, ou seja, se a carga fosse
formada por resistências.

Em resumo: S(VA) e a potência drenada da rede e P(W) e a


potência transformada em outra fontes de energia.
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Fator de Potencia e Potencia Aparente
O fator de potência pode oscilar entre 0,87 e 0,95 e deve
ser obtido junto com o fabricante do equipamento (dado de
placa).
S(VA) = P(W) / Fp

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Dimensione um sistema motobomba.

Em um condomínio residencial vertical com 140 UC’s de


quatro quartos e um quarto de empregada (150m2 com 4
Apt.’s por andar e área de lazer completa) dimensione o sistema
de recalque de agua considerando o desnível e perda de carga
entre o reservatório inferior e superior igual a 142 metros. Para
efeito de calculo utilize a NBR ABNT 5626.

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Dimensione um sistema motobomba.

Conforme NBR ABNT 5626, deve-se prever um volume diário


de 200l por habitante, e em nosso caso 140 UC’s x 9 hab./UC’s (2
para cada dormitório e mais 1 para o quarto de empregada) teríamos
um volume diário de 252.000 l/dia. Para nosso cálculo devemos
considerar que o reservatório deve ser completado em 05(cinco)
horas – 20% da capacidade por hora. Assim a vazão da bomba seria
de 14,0 l/s
Com o desnível de 142m metros, a potencia da bomba de recalque
será:
P( W )= 14,0 N x 142 m = 1.988 W
P(CV) = 2,71(CV)
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( W )= 14,0 N x 142 m = 1.988 W
P(CV) = 2,71(CV)
Conforme a NBR ABNT para bombas de potência entre 1,61 a
15CV devemos aplicar um limite de perda da ordem de 20% que
torna a potência útil da bomba em P(CV) = 3,25 CV e a bomba
mais próxima será de 4,0CV.
Este mesmo limite de perda será utilizado para obtermos a
potencia do motor elétrico que acionara a bomba de recalque.

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Dimensione um sistema motobomba.

P(CV) = 4,0 CV (motor de 4CV com Bomba de 4CV)


Rendimento “μ” de 86%
P(W) = 4 x 736 / 0,805 = 3.463,53 W
Com Fp = 0.85
S(VA) = 3.463,53/0,85 = 4.074,74VA

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Circuitos Elétricos
Teremos um motor eletrico de S(VA) = 4.074,74VA trifásico 380V
com quatro polos com 1.800 r.p.m. em 60Hz.
A corrente drenada A = 7A corrigido em 20% (50ᵒC) A = 9A
Disjuntor a ser escolhido Curva “D” 10A
Disjuntor Siemens 5SX4 3 -10 – 8
Condutores 5#4mm2 Epr/Xlpe 90ᵒC φ 32mm PVC

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O caminho de ida e o mesmo de volta
A Energia e transformada: Energia Potencial transformada em energia
mecânica, e a energia mecânica transformada em energia elétrica.
Energia potencial é a energia relacionada à altura de um corpo em relação ao
solo.
A energia potencial gravitacional é definida por meio da seguinte equação:
𝑬𝒑 = 𝒎. 𝒈. 𝒉
m – massa do corpo (kg – quilogramas); h – altura do corpo em relação ao
solo (m – metros);
Para sistemas hidroelétricos a massa e igual a vazão por segundo e a altura
e o desnível entre a captação e a descarga da agua;

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Dimensione o Aproveitamento Hidráulico
Dimensione uma Pequena Central Hidroelétrica em um
aproveitamento hidráulico com vazão mínima registrada de 700
litros por segundo e com desnível entre a captação e descarga de
agua de 67 metros, conforme curvas isométricas levantadas.
Neste caso a outorga de agua permite o uso de ate 20% da vazão
mínima registrada, ou seja iremos utilizar 140 l/s
𝑬𝒑=𝒎.𝒈.𝒉
E (W) = 140 x 67 x 9.8 = 92KW

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Dimensione o Aproveitamento Hidráulico
Com rendimento de 80% P(W) = 115KV
Com fator de Potência de 85% S(VA) = 136KVA
Com perdas de 20% teremos um Gerador Hidroelétrico de
162KVA trifásico 380V
Caso as UC’s fiquem distantes até 400m da Geração devemos
considerar a queda de tensão máxima de 4%;
Para distancias superiores devemos elevar a tensão em níveis
que permitam a distribuição sem perdas.
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Grandezas Elétrica:
Como Dimensionar o Provável Consumo de
Energia Elétrica?
Qual a Potência do Sistema de Geração?
P = KW....?
S = KVA....?
E = KW.h/mês....????
NTC 04 ENEL / NBR ABNT 5410

UC’s
Carga Mínima: tomadas de uso geral e iluminação por
M2 da edificação;
Carga a ser prevista: Carga mínima mais
equipamentos de circuitos exclusivos - aqueles com
potência superior a 600W ou 1.000VA;
Demanda: Possibilidade de Uso Simultaneo;

Levantamento e Quadro de Cargas

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NTC 04 ENEL / NBR ABNT 5410
UC’s

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NTC 04 ENEL / NBR ABNT 5410
Condominio Residencial Vertical Nᵒ de UC’s
• Qual a Área edificada de cada UC?
• Quantas UC’s possuem o Condominio?

UC’s de 150m2 ` Demanda de 3,10KVA Fator para 140UC’s : 72,59

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NTC 04 ENEL / NBR ABNT 5410
Condominio Residencial Vertical Nᵒ de UC’s
Para o Condominio Residencial composto de 140 UC’s de 150m2
teremos uma Demanda para as UC’s de:
D(KVA) = 3,10 x 72,59 = 225,029KVA x 1,2 = 270,03KVA
A ser acrescentado e calculado a demanda da Área Comum.

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Cálculo da Potência Mínima a Ser Disponibilizada UC’s Grupo B

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Geração Hidrelétrica
Geração Hidrelétrica
Geração Hidrelétrica
• O aproveitamento da energia hidráulica para geração
de energia elétrica é feito por meio de uma turbina
hidráulica, devidamente acoplada a um gerador,
formando o conjunto turbina-gerador
• A energia hidráulica é transformada em energia
mecânica quando a água passa pela turbina, fazendo
com que esta gire
• No gerador, que está acoplado à turbina, a energia
mecânica é transformada em energia elétrica
Geração Hidrelétrica

Perfil esquemático de uma usina hidrelétrica


Geração Hidrelétrica
Conceitos Hidrologia

• Vazão afluente: Vazão que chega a um aproveitamento hidroelétrico ou a


uma estrutura hidráulica

• Vazão defluente: Vazão que sai de um aproveitamento hidroelétrico ou de


uma estrutura hidráulica. Diz-se, também, defluência.

• Vazão de uso consuntivo da água: Vazão de água destinada ao conjunto de atividades em que o seu
uso provoca uma diminuição dos recursos hídricos disponíveis, como irrigação, criação animal e
abastecimentos urbano, rural e industrial

• Vazão turbinada: vazão que passa através das turbinas de uma usina hidroelétrica
Geração Hidrelétrica
Conceitos Hidrologia
• Vazão vertida: Vazão liberada por um reservatório através de vertedouros de superfície e/ou de
descarregadores de fundo

• Volume útil: Volume do reservatório compreendido entre o nível máximo


operativo normal e o nível mínimo operativo normal

• Energia natural afluente (ENA): Energia afluente a um sistema de


aproveitamentos hidrelétricos, calculada a partir da energia produzível pelas vazões naturais
afluentes a estes aproveitamentos, em seus níveis a 65% dos volumes úteis operativos

• Energia Armazenada (EAR): Energia disponível em um sistema de


reservatórios, calculada a partir da energia produzível pelo volume armazenado nos
reservatórios em seus respectivos níveis operativos
Geração Hidrelétrica
Conceitos Hidrologia

Fonte: (CICOGNA, 1999) - Representação dos conceitos de Montante e Jusante em uma Usina Hidrelétrica
Geração Hidrelétrica
Conceitos Hidrologia

• O acoplamento de reservatórios produz uma cascata de usinas

• Essa disposição permite que a mesma parcela de água utilizada para gerar energia
elétrica em uma usina seja reaproveitada em outra usina localizada à jusante

• Quando o mesmo acoplamento é realizado em diferentes rios, o efeito sinérgico causado


pela complementaridade das bacias aumenta a regularização das vazões devido ao
arranjo dos reservatórios

• Consequentemente, a capacidade de geração das usinas desse sistema aumenta


Geração Hidrelétrica
Conceitos Hidrologia
Aproveitamentos Hidrelétricos
Centrais Hidrelétricas quanto ao regime de operação hidrológico
• Reservatório de regularização: permitem grande variação de cota empreendimentoentre os
níveis máximos e mínimos de projeto, o que torna possível armazenar água, com sazonalidade
de regularização que pode variar desde diária, semanal, sazonal, plurianual
• Fio d’água: utiliza reservatório com acumulação suficiente apenas para prover regularização
diária ou semanal, ou ainda que utilize diretamente a vazão afluente
• Reversível: possuem um mecanismo de bombeamento de água de um reservatório inferior
para um superior conforme a vazão hidráulica
Aproveitamentos Hidrelétricos

Central Hidrelétrica com reservatório de regularização


Usina Hidrelétrica de Três Marias, situada no rio São Francisco, iniciou operação em
1962. Grande reservatório de regularização plurianual
Aproveitamentos Hidrelétricos

Central Hidrelétrica a fio d’água


Usina Hidrelétrica Belo Monte, situada no rio Xingu, iniciou operação da primeira unidade
geradora em 2016. Usina a fio d’água
Aproveitamentos Hidrelétricos

Usina Hidroelétrica Reversível (UHR)


Aproveitamentos Hidrelétricos
Artigo GESEL: “Usinas hidrelétricas reversíveis - um novo negócio?”
As UHR são caracterizadas pela presença de mecanismos de armazenamento de energia excedente
para posterior uso em períodos de picos de demanda
De forma geral, este modelo de usina utiliza um sistema turbo-bomba, podendo funcionar em ciclos
de operação diários, semanais e sazonais
Nestas usinas, a água é bombeada de um reservatório inferior, normalmente durante o período de
baixa demanda de energia, para um reservatório superior, por meio de uma turbina-bomba
Quando se deseja consumir a energia armazenada, faz-se o processo reverso, no qual a água deixa o
reservatório superior em direção ao inferior, movimentando, neste percurso, as turbinas hidráulicas e
gerando energia elétrica
Aproveitamentos Hidrelétricos
Centrais Hidrelétricas quanto ao tipo de arranjo

• Centrais Hidrelétricas de Desvio: constrói-se uma barragem que permite a água ser conduzida por um
canal aberto ou uma tubulação, que se liga a uma chaminé de equilíbrio. Desse ponto, ou de uma
tomada d’água, a água é conduzida às turbinas pelos condutos forçados

• Centrais Hidrelétricas de Derivação: A única diferença entre as centrais de desvio e derivação é que,
nas usinas de desvio, o rio jusante, onde a água é devolvida após passar pelas turbinas, é o mesmo da
captação

• Centrais Hidrelétricas de Representação: implantadas em um trecho do rio e tem ligação direta entre a
barragem e a casa de máquinas. Este é o arranjo típico de grandes centrais hidroelétricas
Aproveitamentos Hidrelétricos

Perfil esquemático de uma usina hidrelétrica


COMPONENTES DE UMA CENTRAL HIDRELÉTRICA
Geração Hidrelétrica
Turbinas hidráulicas
Turbinas Hidráulicas
Classificação das turbinas hidráulicas

• Turbinas de Ação ou Impulso: a energia hidráulica disponível é transformada em energia


cinética para, depois, incidir nas pás do rotor e transformar-se em energia mecânica e
acionar o gerador. Exemplo: Turbina Pelton

• Turbinas de Reação: O rotor é completamente submergido na água, com o escoamento da


água ocorre uma diminuição de pressão e de velocidade entre a entrada e a saída do rotor.
Exemplo: Turbina Francis
Classificação das turbinas hidráulicas

Turbinas de Ação
Classificação das turbinas hidráulicas

Turbina de Reação
Classificação das turbinas hidráulicas
Quanto à direção do fluxo de trabalho do fluido em relação à sua entrada no rotor, as turbinas
hidráulicas se classificam em tangenciais (Ex. Pelton), radiais (Ex. Francis) e axiais (Ex. Kaplan)

Turbina tangencial Turbina radial Turbina axial


Pelton Francis Kaplan
Tipos de turbinas hidráulicas

Turbina de ação Turbina de reação


Turbina axial
tangencial radial
Tipos de turbinas hidráulicas
TURBINAS PELTON

Constituída por um rotor onde são fixadas conchas duplas


sobre as quais incide o jato d’água tangencialmente

Os injetores possuem válvulas com agulhas controladas pelo


regulador de velocidade que controlam a vazão da água que
impulsiona o rotor e, consequentemente, a potência em
operação

Turbinas Pelton
Tipos de turbinas hidráulicas
TURBINAS PELTON

Turbina Pelton
Tipos de turbinas hidráulicas
TURBINAS PELTON

São utilizadas em grandes podendo alturas


chegar a 2.000m

Para grandes vazões e pequenas quedas, a roda da turbina


poderá tornar-se demasiadamente grande e relação a
potencia, neste caso pode-se:
• Aumentar o numero de jatos
• Utilizar rotores gêmeos
• Bifurcar a tubulação
• instalar duas turbinas com geradores
independentes
Turbinas Pelton
Tipos de turbinas hidráulicas
TURBINAS FRANCIS

Na turbina Francis a água sob


pressão entra por circular um duto
de secção transversal
decrescente, onde é desviada por um conjunto de pás
para um rotor central

São construídas para grandes aproveitamentos


ultrapassando a potência de 750 MW

Turbina Francis
Tipos de turbinas hidráulicas
TURBINAS FRANCIS
Tipos de turbinas hidráulicas
TURBINAS FRANCIS

• As turbinas Francis em relação às Pelton apresentam rendimento mais elevado

• São utilizadas para quedas superiores a 20 metros e até 400 m

• As usinas de Itaipu, Tucuruí e grande maioria de usinas do sistema


Chesf utilizam turbinas Francis de cerca de 100 m de queda d' água
Tipos de turbinas hidráulicas
TURBINAS KAPLAN

São constituídas por câmara de entrada que pode ser aberta ou


fechada, por um distribuidor e por uma roda com pás em forma
de hélice

• Quando estas pás são fixas diz-se que a


turbina é do tipo Hélice

• Se as pás são móveis diz-se que a turbina é do tipo


Kaplan

Turbinas Kaplan
Tipos de turbinas hidráulicas

Turbina Kaplan
Aproveitamentos Hidrelétricos
Componentes
Aproveitamentos Hidrelétricos
PRINCIPAIS COMPONENTES

BARRAGEM: acumular água para quando houver diminuição de vazão no rio e


prover um desnível para a queda da água

Barragem de Barragem de concreto por Barragem de concreto de


enrocamento (rocha) gravidade arcos
Aproveitamentos Hidrelétricos
• PRINCIPAIS COMPONENTES
• Vertedouro: Canal artificial que conduz seguramente a água através de uma barragem e escoa o
excesso de água que chega ao reservatório durante o período de chuvas
• Serve como sistema de escape que impede a passagem da água por cima da barragem quando ocorre
aumento da vazão (característica de segurança em barragens)
Aproveitamentos Hidrelétricos
PRINCIPAIS COMPONENTES
COMPORTA: Nas tomadas de água de acesso é colocada uma comporta.
A comporta libera a água para o vertedouro em caso de elevação do nível do reservatório através do
vertedouro.
Aproveitamentos Hidrelétricos
PRINCIPAIS COMPONENTES

TOMADA D'ÁGUA: É a estrutura que forma o ponto de captação de água para envio as turbinas, ou seja,
é a extremidade da tubulação ligada ao reservatório no nível superior
Aproveitamentos Hidrelétricos
PRINCIPAIS COMPONENTES
CANAL ADUTOR (ADUTORA): O nível da água no final do canal de adução e no reservatório é
praticamente o mesmo, havendo apenas uma pequena diferença para fazer com que a água saia do
reservatório e se dirija para o final do canal de adução. No final do canal de adução está localizada a
estrutura que chamamos de câmara de carga, que é a interface entre o canal de adução e o conduto
forçado
Aproveitamentos Hidrelétricos
PRINCIPAIS COMPONENTES
CAMARA DE CARGA: Estrutura posicionada entre o canal adutor e a tomada de água.
Aproveitamentos Hidrelétricos
PRINCIPAIS COMPONENTES
CONDUTOS FORÇADOS (CONDUTOS SOB PRESSÃO): São as canalizações por onde a agua escoa sob
uma pressão diferente da pressão atmosférica interligando a tomada ou canal de adução de água às
turbinas. As seções desses condutos são sempre fechadas e o liquido escoa preenchendo-as totalmente
Aproveitamentos Hidrelétricos
PRINCIPAIS COMPONENTES
CHAMINÉ DE EQUILIBRIO: Tem a finalidade amortecer efeitos dos aumentos de pressão e velocidade da
água no interior da tubulação forçada causados pelo golpe de aríete durante um acionamento rápido do
dispositivo de fechamento da turbina.
Aproveitamentos Hidrelétricos
PRINCIPAIS COMPONENTES
CASA DE FORÇA: local de instalação de turbinas hidráulicas, geradores, reguladores, painéis e
outros equipamentos do sistema elétrico da geração.
Impactos ambientais

Apesar das usinas hidroelétricas utilizarem um recurso natural renovável e de custo zero que é
a água, "não poluem" o ambiente, porém:
• alteram a paisagem
• grandes desmatamentos
• prejuízos à fauna e à flora,
• inundam áreas verdes, além do que muitas famílias são deslocadas de suas residências
Aproveitamentos Hidrelétricos no Brasil
Aproveitamentos Hidrelétricos no Brasil
• Os empreendimentos que impactam de forma significativa a disponibilidade da água para os
demais usos do recurso são analisados de forma diferenciada pela Agência Nacional de Águas
(ANA)

• Dentre as regiões hidrográficas brasileiras, a Região Hidrográfica


Amazônica possui o maior potencial hidrelétrico do país
o A topografia da região amazônica é predominantemente de

planície inadequada para a construção de barragens e


reservatórios
o A região é entremeada de unidades de conservação e terras indígenas
licenciamento ambiental extremamente complexo
Aproveitamentos Hidrelétricos no Brasil
Com um dos maiores potenciais hidrelétricos do mundo, o Brasil possui diversos
empreendimentos no setor, classificados de acordo com a capacidade de geração de energia:

▪ Central Geradora Hidrelétrica (CGH)


▪ Pequena Central Hidrelétrica (PCH)
▪ Usina Hidrelétrica (UHE)

A Resolução Normativa ANEEL N° 875, de 25 de março de 2020 estabelece, entre outros, os


requisitos e procedimentos necessários à obtenção de outorga de autorização para exploração
de aproveitamentos hidrelétricos
Aproveitamentos Hidrelétricos no Brasil
REN ANEEL N° 875/2020

▪ Central Geradora Hidrelétrica com Capacidade Instalada Reduzida (CGH) são


aqueles cuja potência seja igual ou inferior a 5MW

▪ Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)


I.- potência instalada superior a 5MW e igual ou inferior a 30MW; e
II.- área de reservatório de até 13 km², excluindo a calha do leito regular do rio.
Aproveitamentos Hidrelétricos no Brasil
REN ANEEL N° 875/2020

▪ Usina Hidrelétrica de Energia (UHE)


I.- potência instalada superior a 5MW e igual ou inferior a 50 MW, desde que não sejam
enquadrados como PCH e estejam sujeitos à outorga de autorização;
II. - potência instalada superior a 50 MW, sujeitos à outorga de
concessão; e
III.- independente da potência instalada, tenham sido objeto de outorga de concessão ou
de autorização.
Aproveitamentos Hidrelétricos no Brasil

CGH
Potência Quantidade
Outorgada (kW)
811.159,73 738

Fonte: ANEEL. https://app.powerbi.com


Aproveitamentos Hidrelétricos no Brasil

PCH
Potência Quantidade
Outorgada (kW)
7.134.791,54 547

Fonte: ANEEL. https://app.powerbi.com


Aproveitamentos Hidrelétricos no Brasil

UHE
Potência Quantidade
Outorgada (kW)
103.330.98 222

Fonte: ANEEL. https://app.powerbi.com


Aproveitamentos Hidrelétricos no Brasil
• Por demandar um grande volume de recursos hídricos o aproveitamento hidrelétrico no
Brasil é analisado, fiscalizado e outorgado, de forma diferenciada, pela ANA

• Antes de passar por licitação da concessão ou pela autorização do uso do potencial de


energia hidráulica, o agente responsável pelo precisa obter a Declaração de Reserva de
Disponibilidade Hídrica – DRDH, que é emitido pela ANA ou pelo órgão responsável pelos
recursos hídricos, de acordo com o domínio do rio (da União, dos Estados ou do Distrito
Federal)

• Depois disso, a DRDH é convertida em autorização (outorga) no


nome de quem está solicitando
Aproveitamentos Hidrelétricos no Brasil
REN ANEEL N° 875/2020

Art. 1° Estabelecer os requisitos e procedimentos necessários à realização dos


Estudos de Inventário Hidrelétrico de bacias hidrográficas, à obtenção de outorga
de autorização para exploração de aproveitamentos hidrelétricos, com potência
superior a 5.000 kW e igual ou inferior a 50.000 kW, à comunicação de implantação
de Central Geradora Hidrelétrica com capacidade instalada reduzida, com potência
igual ou inferior a 5.000 kW, e à aprovação de Estudos de Viabilidade Técnica e
Econômica de Usina Hidrelétrica sujeita à concessão, com potência superior a
50.000 kW.
Implantação de empreendimentos
hidrelétricos

Estimativa do Inventário Estudo de


potencial
Hidrelétrico viabilidade
hidrelétrico

Execução da
Projeto Básico Projeto Executivo
Obra
Implantação de empreendimentos
hidrelétricos
Estimativa do potencial hidrelétrico: análise das características das bacias hidrográficas,
especialmente quanto aos aspectos topográficos, hidrológicos e geológicos, sem sentido
de verificação da sua vocação para geração de energia elétrica

Inventário Hidrelétrico: determinar o potencial hidrelétrico de uma bacia hidrográfica e


definir a melhor divisão usando a identificação de aproveitadores que, sem conjunto,
propiciam um máximo de energia e o menor custo e um mínimo de efeitos sobre o meio
ambiente
Estudos de Inventário Hidrelétrico
REN ANEEL N° 875/2020
Das condições gerais e da análise dos Estudos de Inventário Hidrelétrico

Prazo máximo para apresentação na ANEEL dos Estudos de Inventário Hidrelétrico

Os Estudos de Inventário Hidrelétrico deverão:


1. Observar o disposto nesta Resolução, nas Leis e nos Decretos pertinentes, no “Manual de Inventário Hidroelétrico
de Bacias Hidrográficas Edição 2007”, aprovado pelo Ministério de Minas e Energia - MME, e nas diretrizes
publicadas pela ANEEL na internet, todos vigentes no momento da apresentação do respectivo registro.
Implantação de empreendimentos
hidrelétricos
Estudo de viabilidade: definição global do aproveitamento usando sua otimização
técnica-econômica. Essa concepção compreende ou dimensionamento, como obras de
infraestrutura locais e regionais necessárias para implantação, o reservatório e a área de
influência específica, o uso múltiplo de água e os efeitos sobre o meio ambiente

Projeto Básico: definido o orçamento de aprovação, um estudo de ensaio técnico básico


das estruturas civis e fornecimento de equipamentos eletromecânicos. Nesta etapa,
também é possível realizar os estudos de implantação do aproveitamento
Implantação de empreendimentos
hidrelétricos
Projeto Executivo: onde é possível processar os desenhos de detalhamento das obras
civis e equipamentos necessários para executar e montar a obra

Execução da Obra: etapa separada simultânea à anterior, onde as obras civis são
executadas, os equipamentos utilizados e testados, armazenados no seu final da Central
pronta para operar com a potência total ou aumentada gradualmente no decorrer da
etapa
Usina Hidrelétrica de Itaipu

Fonte: Itaipu Binacional. https://www.itaipu.gov.br/capa-energia


Usina Hidrelétrica de Itaipu
Breve histórico
• 1966: Assinatura da Ata do Iguaçu (Brasil e Paraguai): manifestava a
disposição de estudar o aproveitamento dos recursos hidráulicos pertencentes em
condomínio aos dois países, no trecho do Rio Paraná

• 1974: Assinatura do Tratado de Itaipu: formada a entidade Binacional Itaipu, para gerenciar a
construção da usina, estruturada como “empresa internacional”

• 1979: Assinatura do Acordo Tripartite, entre Brasil, Paraguai e Argentina: determinou regras para o
aproveitamento dos recursos hidráulicos no trecho do Rio Paraná, desde as Sete Quedas até a foz do
Rio da Prata. Esse acordo estabeleceu os níveis do rio e as variações permitidas para os diferentes
empreendimentos hidrelétricos na bacia comum aos três países
Usina Hidrelétrica de Itaipu
Capacidade instalada

• Na UHE Itaipu, a barragem serve, principalmente, para


produzir o desnível necessário para o acionamento turbinas, das
já que seu reservatório tem pequeno volume
quando comparado com a vazão do rio (a usina é a fio
d’agua)

• A operação da usina tem o objetivo de maximizar a utilização da água(energia


disponível) nos períodos de baixas e altas afluências
Usina Hidrelétrica de Itaipu
Em 2016, a Itaipu Binacional foi a primeira hidrelétrica do mundo a ultrapassar 100 milhões MWh de
geração anual. A usina superou o recorde estabelecido pela chinesa Três Gargantas, em 2014, e
recuperou o primeiro lugar mundial em produção anual de energia limpa e renovável
Usina Hidrelétrica de Itaipu
TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DE ITAIPU
• No lado brasileiro a conexão é localizada na subestação de Foz do Iguaçu de propriedade de Furnas,
que transmite a energia até os centros de consumo juntamente com a COPEL.

• No lado paraguaio, a conexão é realizada na subestação Margem Direita, situada na área da usina de
Itaipu.

• No Brasil, a coordenação e controle da operação do sistema elétrico é de responsabilidade do ONS e,


no Paraguai, a responsabilidade é da Ande (Administración Nacional de Electricidad)
Usina Hidrelétrica de Tucuruí
• A UHE Tucuruí, situada no rio Tocantins, no município de Tucuruí (a cerca
de 350 km ao sul de Belém), no estado do Pará

• Capacidade geradora instalada de 8.370 MW

• Em potência instalada, Tucuruí é a segunda maior usina hidroelétrica


100% brasileira, ficando apenas atrás da usina de Belo Monte

• A usina foi inaugurada em 22 de novembro de 1984, numa época em que havia relativamente
pouca preocupação com questões ambientais, com 2.850 km² de reservatório (área alagada)

• A UHE Tucuruí é a principal usina integrante do Subsistema Norte do SIN


Usina Hidrelétrica de Tucuruí
Usina Hidrelétrica Belo Monte
• Instalada no rio Xingu, no Pará, Belo Monte se firma como a maior hidrelétrica 100% brasileira

• Capacidade instalada de 11.233,1 MW

• Usina a fio d’água, Belo Monte se caracteriza por ter dois reservatórios interligados por um Canal
de Derivação com 20 km de extensão, totalizando 478 Km2 de área alagada

• Ambos os reservatórios estão situados entre os municípios de Altamira, Brasil Novo e Vitória do
Xingu
Usina Hidrelétrica Belo Monte
Usina Hidrelétrica Santo Antônio
• A UHE Santo Antônio, situada no rio Madeira, em meio à floresta amazônica e a 7 km do
centro da capital Porto Velho (RO)

• Entrou em operação em 30 de março de 2012. Atualmente, 50 turbinas estão em operação


comercial, com capacidade para gerar aproximadamente 3.568 MW

• Usina a fio d’água, com reservatório reduzido, totalizando 421,56


Km2 de área alagada

• Sistema de Transposição de Peixes que, ao reproduzir as


características da cachoeira, permite que as espécies migratórias
subam o rio durante a piracema, garantindo a sua reprodução
UHE
Santo Antônio

Fonte: https://www.santoantonioenergia.com.br/
Usina Hidrelétrica Santo Antônio

Fonte: https://www.santoantonioenergia.com.br/
Fonte: http://www.epe.gov.br/
Usina Hidrelétrica Jirau
• A UHE Jirau, situada no Rio Madeira, implantada no local
denominado Ilha do Padre, a 120 Km ao longo do Rio Madeira da cidade de Porto Velho,
capital do estado de Rondônia

• Capacidade instalada de 3.750 MW

• Usina a fio d’água, totalizando 362,6 Km2 de área alagada

• A área do reservatório é variável, com 361,6 km² em seu nível d'água máximo
Usina Hidrelétrica Jirau
Fonte: http://www.epe.gov.br/
Sistema Elétrico de Potência
Sistema Elétrico de Potência
FUNÇÃO DE UM SISTEMA
ELÉTRICO DE POTÊNCIA

Transferir energia produzida pelos


geradores até a carga,
dentro de determinados
padrões técnicos, em
condições normais de
operação, em emergência e na
indisponibilidade de componentes
Sistema Elétrico de Potência
• O Setor Elétrico Brasileiro
• Breve Histórico
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico
• A atual estrutura do Setor Elétrico Brasileiro começou a ser implantada com a
criação do Ministério de Minas e Energia (MME) no início da década de 1960

• Com a criação de grandes empresas estatais, onde destacou a Eletrobrás, na


década de 1960, e suas subsidiárias Furnas, CHESF e ELETRONORTE, e das
empresas verticalizadas de produção, transmissão e distribuição de energia
elétrica, tais como a CEMIG e a CESP, iniciou processo de interligação do sistema de
potência nacional
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico

Fundação da Eletrobrás
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico
• Ano 1996: Projeto Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro – RESEB - Contratação pela
Eletrobrás da consultoria da Coopers & Lybrand para o desenvolvimento do projeto

• Ano 1997: Publicada Lei no 9.478, de 6 de agosto de 1997

▪ Dispõe sobre a política energética nacional e as atividades relativas ao monopólio do


petróleo: apresenta os objetivos das políticas nacionais para o aproveitamento racional
das fontes de energia

▪ institui o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e a Agência Nacional do


Petróleo (ANP)
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico
Lei no 9.478/ 1997 - Dos Princípios e Objetivos da Política Energética Nacional

• preservar o interesse nacional

• proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos

• proteger o meio ambiente e promover a conservação de energia

• garantir o fornecimento de derivados de petróleo em todo o território nacional, nos termos


do § 2o do art. 177 da Constituição Federal
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico
Lei no 9.478/ 1997 - Dos Princípios e Objetivos da Política Energética Nacional

• identificar as soluções mais adequadas para o suprimento de energia elétrica nas diversas
regiões do País

• utilizar fontes alternativas de energia, mediante o aproveitamento econômico dos insumos


disponíveis e das tecnologias aplicáveis

• incentivar a geração de energia elétrica a partir da biomassa e de subprodutos da produção de


biocombustíveis, em razão do seu caráter limpo, renovável e complementar à fonte hidráulica

• fomentar a pesquisa e o desenvolvimento relacionados à energia


renovável
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico
• Ano 1998: Publicada Lei no 9.648, de 27 de maio de 1998

▪ Segmentação das atividades e da propriedade de ativos de geração,


transmissão e distribuição

▪ Livre acesso ao sistema de transmissão

▪ Criação do Mercado Atacadista de Energia (MAE), com a livre negociação dos contratos
de suprimentos

▪ Criação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) relativas à coordenação da operação

▪ Criação do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) para mitigação do risco


hidrológico
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico
Ano 2001: Racionamento de energia

• A principal causa do racionamento de energia elétrica, apontada pelo governo federal na época,
foi devido a estiagem prolongada, que reduziu drasticamente os níveis dos principais
reservatórios de água no país, nas regiões Sudeste e Nordeste

• Com a crise do racionamento de energia de 2001 e falhas de funcionamento do modelo do setor,


especialmente no que concerne à expansão para o atendimento do mercado, ensejaram a nova
reforma do setor elétrico
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico
• Ano 2004:

▪ Publicada Lei no 10.847, de 15 de março de 2004: Autoriza a criação da Empresa de


Pesquisa Energética – EPE e dá outras providências

▪ Publicada Lei no 10.848, de 15 de março de 2004: Dispõe sobre a comercialização de


energia elétrica e dá outras providências
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico
• O novo modelo do Setor Elétrico - Leis no 10.847/2004 e 10.848/2004,
visando atingir três objetivos principais:

▪ Garantia da segurança do suprimento de energia elétrica

▪ Promoção da modicidade tarifária

▪ Promoção da inserção social no Setor Elétrico Brasileiro, em particular pelos


programas de universalização do atendimento
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico
Lei no 10.848/2004

• Contratação no ambiente regulado da oferta licitada em leilões de energia por meio de contratos
multilaterais entre geradora e as distribuidoras

• Criação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) como sucessora do MAE

• Instituição do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) coordenado pelo MME

• Contratação da oferta de energia elétrica em ambiente regulado, Ambiente de Contratação


Regulada (ACR), e livre, Ambiente de Contratação Livre (ACL)
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico

Contratação da oferta de energia elétrica Contratação da oferta de energia elétrica


em ambiente regulado (ACR) em ambiente livre
(ACL)
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico
Lei no 10.848/2004

• As empresas de serviço público de distribuição de energia elétrica que atuem no SIN não poderão
desenvolver atividades de geração e de transmissão de energia elétrica

• As concessionárias e as autorizadas de geração de energia elétrica que atuem no SIN não poderão ser
coligadas ou controladoras de sociedades que desenvolvam atividades de distribuição de energia
elétrica no SIN

• As instalações de transmissão serão objeto de concessão mediante licitação e funcionarão na


modalidade de instalações integradas aos

sistemas com regras operativas aprovadas pela ANEEL, de forma a


assegurar a otimização dos recursos eletroenergéticos existentes ou
futuros
O Setor Elétrico Brasileiro - Breve Histórico

Fonte: ANEEL. https://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/boletim189.htm


Fonte: ANEEL. https://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/boletim189.htm
• O Setor Elétrico Brasileiro
• Estrutura Institucional
Estrutura Institucional
Estrutura Institucional do Setor Elétrico
Brasileiro
• O MME encarrega-se da formulação, do planejamento e da
implementação de ações do governo federal no âmbito da política energética nacional.

• O CNPE, presidido pelo Ministro de Estado de Minas e Energia, é órgão de assessoramento do


Presidente da República para formulação de politicas e diretrizes de energia.

• O CMSE, presidido pelo Ministro de Estado de Minas e Energia, tem a função de acompanhar
e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético em
todo o território nacional.
Estrutura Institucional do Setor Elétrico
Brasileiro
• A EPE tem por finalidade prestar serviços ao MME na área de estudos e pesquisas destinadas a
subsidiar o planejamento do setor energético, cobrindo energia elétrica, petróleo e gás natural e
seus derivados e biocombustíveis

• A ANEEL, autarquia em regime especial vinculada ao MME, regula o setor elétrico brasileiro.
Dentre suas atribuições: regular a geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia
elétrica; estabelecer tarifas; implementar as políticas e diretrizes do governo federal relativas à
exploração da energia elétrica

• ANA é a agência reguladora dedicada a fazer cumprir os objetivos e


diretrizes da Lei das Águas do Brasil (Lei nº 9.433 de 1997)
Estrutura Institucional do Setor Elétrico
Brasileiro
• O ONS, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, é responsável, sob a fiscalização
e regulação da ANEEL, pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e
transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo planejamento da
operação dos sistemas isolados do país

• O planejamento e a programação da operação do SIN são atividades realizadas pelo ONS, com
a definição do Custo Marginal de Operação (CMO), e os resultados têm consequências na
operação do sistema elétrico e também na formação do Preço de Liquidação das Diferenças
(PLD), calculado pela CCEE
Estrutura Institucional do Setor Elétrico
Brasileiro
• A CCEE é uma empresa de direito privado, sem fins lucrativos, sob a fiscalização e regulação
da ANEEL, com a finalidade de viabilizar a comercialização de energia

• Os leilões de energia elétrica são realizados pela CCEE, por


delegação da ANEEL, e constituem-se um dos principais
mecanismos de comercialização no Brasil

• Uma das principais atividades da CCEE é contabilizar as operações de compra e venda de


energia elétrica, apurando mensalmente as diferenças entre os montantes contratados e os
montantes efetivamente gerados ou consumidos pelos agentes de mercado
• O Setor Elétrico Brasileiro
• Modernização do Setor Elétrico
Modernização do Setor Elétrico
Constante inovação tecnológica, disruptiva e de seus reflexos no setor energético global,
destaque-se no Brasil o relevante aumento da participação de fontes de geração renováveis,
com redução da prevalência da hidroeletricidade, e o empoderamento do consumidor, que
desafiam as estruturas tradicionais de criação de valor da cadeia produtiva de energia

Necessidade de Modernização do Setor Elétrico Brasileiro (SEB)

Consulta Pública MME nº 33, de 5 de julho de 2017


Modernização do Setor Elétrico
Portaria MME nº 187, de 4 de abril de 2019: instituiu Grupo de Trabalho
–GT para aprimorar propostas que viabilizem a Modernização do Setor Elétrico fundamentados
nos pilares da governança, da transparência e da estabilidade jurídico-regulatória

“Art. 1º Instituir Grupo de Trabalho que desenvolva propostas de Modernização do Setor Elétrico,
tratando de forma integrada, inclusive, dos seguintes temas:
I. - ambiente de mercado e mecanismos de viabilização da expansão do
Sistema Elétrico;
II.- mecanismos de formação de preços;
III.- racionalização de encargos e subsídios;
IV.- Mecanismo de Realocação de Energia - MRE;
V.- alocação de custos e riscos;
VI.- inserção das novas tecnologias; e
VII.- sustentabilidade dos serviços de distribuição.”
Modernização do Setor Elétrico
• O GT teve duração de 180 dias, desde a publicação da Portaria 187/2019, para concluir suas
atividades

• Foram abertas consultas públicas e realizados workshops, dos quais participaram mais de 1.500
representantes de empresas, associações ou interessados em geral pelo setor elétrico brasileiro

• Após a finalização dos trabalhos, o GT apresentou relatório ao Ministro de Minas e Energia,


contendo um Plano de Ação assim como propostas de atos normativos pertinentes à modernização

• O Plano de Ação sistematiza o processo de Modernização, apontando para a necessidade de


implementação de medidas de curto, médio e longo prazos (88 ações divididas em 15 Frentes de
Atuação)
Modernização do Setor Elétrico
Relatório do Grupo de Trabalho da Modernização do Setor Elétrico

“O MME está promovendo mudanças no quadro regulatório, comercial e operacional do


SEB, buscando criar condições para esse novo mundo em constante e acelerada
transformação”

“O MME tem buscado soluções que permitam desenvolver propostas de Modernização do


Setor Elétrico, a qual está orientada pela diretriz básica de levar energia elétrica aos
consumidores de forma competitiva, zelando pela sustentabilidade da expansão, com a
promoção da abertura do mercado e a eficiência na alocação de custos e riscos”
Modernização do Setor Elétrico
Relatório do Grupo de Trabalho da Modernização do Setor Elétrico
Foram identificados três principais desafios:
• Financiabilidade: para o sistema se expandir com confiabilidade e sustentabilidade é imperioso
que se preserve a financiabilidade da expansão

• Contratos Legados: o novo mercado precisa dar tratamento às relações contratuais vigentes,
zelando pelo princípio da segurança e estabilidade jurídica e regulatória. A complexidade desse
desafio decorre do número de agentes envolvidos, dos tipos de contratos existentes assim como
dos prazos dessas relações; e

• Transição Elétrica: a matriz elétrica mudou muito desde que foi concebido o arcabouço de regras
setoriais vigentes e o fato de a matriz ter evoluído de maneira mais diversificada é tanto causa
quanto consequência das distorções na alocação de custos e riscos no setor, algo que se pretende
adequar com a proposta de Modernização
Modernização do Setor Elétrico
Relatório do Grupo de Trabalho da Modernização do Setor Elétrico
Diante desses desafios, definiram-se os pilares da Modernização:

• Alocação adequada do pagamento pela segurança do sistema


elétrico;
• Abertura do mercado consumidor de energia elétrica de forma ordenada;
• Alocação eficiente de custos e riscos do sistema elétrico;
• Aperfeiçoar a formação de preços no Mercado de Curto Prazo;
• Modificar a contratação da expansão do sistema para garantir requisitos necessários de
confiabilidade e segurança;
• Preparar o segmento de distribuição para a abertura do mercado;
• Adequar o arcabouço regulatório para a neutralidade na inserção
de novas tecnologias
Modernização do Setor Elétrico

Fonte: Agnes Costa (MME) - SNPTEE 2019 “Modernização do Setor Elétrico ”


Modernização do Setor Elétrico

Fonte: Agnes Costa (MME) - SNPTEE 2019 “Modernização do Setor Elétrico ”


O Sistema Elétrico Brasileiro
O Sistema Elétrico Brasileiro
• sistema hidro-termo-eólico de grande porte

• O sistema elétrico brasileiro permite o intercâmbio da energia produzida, exceto nos sistemas
isolados, localizados principalmente na região Norte

• O trânsito da energia é possível graças ao Sistema Interligado Nacional (SIN), uma grande rede de
transmissão com mais de 100 mil km de extensão
Sistema de Transmissão - Horizonte 2024

Fonte: ONS. http://www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/mapas


Sistema de Transmissão – Principais Interconexões em CC

Fonte: ONS
Fonte: 2019 - Sumário PAR/PEL 2020 -2024
O Sistema Elétrico Brasileiro
Sistemas Isolados

• Atualmente, existem 235 localidades isoladas no Brasil. A maior parte está na região Norte, nos
estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá e Pará. A ilha de Fernando de Noronha, em
Pernambuco, e algumas localidades de Mato Grosso completam a lista

• O consumo nessas localidades é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda
por energia dessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel

• Entre as capitais, Boa Vista (RR) é a única que ainda é atendida por um sistema isolado
O Sistema Elétrico Brasileiro
Sistemas Isolados

• O ONS é responsável pela previsão de carga e de planejamento da


operação dos Sistemas Isolados

• O ONS elabora anualmente o Plano Anual de Operação dos Sistemas Isolados e o envia à CCEE, para
fins de consolidação do Plano Anual de Custos (PAC) da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC),
que, posteriormente, é enviado à Aneel

• Em relação aos sistemas isolados de Boa Vista (RR) e localidades conectadas, o ONS é o responsável
pela coordenação da operação em tempo real
O Sistema Elétrico Brasileiro
Sistema Interligado Nacional (SIN)

Constituído por quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior


parte da região Norte

A interconexão elétricos, dos sistemas da


por meio malha de
transmissão, propicia:

✓ transferência de energia entre


subsistemas
✓ explora a diversidade entre os regimes
hidrológicos das bacias
O Sistema Elétrico Brasileiro
Sistema Interligado Nacional (SIN)

• A capacidade instalada de geração do SIN é composta, principalmente, por usinas hidrelétricas


distribuídas em dezesseis bacias hidrográficas nas diferentes regiões do país

• As usinas térmicas, em geral localizadas nas proximidades dos principais centros de carga,
desempenham papel estratégico relevante, pois contribuem para a segurança do SIN

• Nos últimos anos, a instalação de usinas eólicas, principalmente nas regiões Nordeste e Sul,
apresentou um forte crescimento, aumentando a importância dessa geração para o atendimento
do mercado
Hidroelétricas do SIN - Rede de Operação - Horizonte 2024

Fonte: ONS. http://www.ons.org.br/paginas/sobre-o-sin/mapas


Sistema Interligado Nacional (SIN) - Interligações entre regiões

Fonte. ONS PMO/Maio 2020 - Revisão 4 (Semana Operativa 23/05/2020 a 29/05/2020)


Capacidade Instalada de Geração Elétrica (SIN - 2020/ 2024)

Fonte: ONS – PMO/Maio2020


Planejamento e Operação do SIN
Planejamento e Operação do SIN
O ONS, responsável pela coordenação e controle da operação do SIN, tem como objetivos:

• promover a otimização da operação do sistema eletroenergético, visando ao menor custo para o


sistema, observados os padrões técnicos e os critérios de confiabilidade estabelecidos nos
Procedimentos de Rede;

• garantir que todos os agentes do setor elétrico tenham acesso à rede de transmissão de forma não
discriminatória; e

• contribuir, de acordo com a natureza de suas atividades, para que a expansão do SIN se faça ao
menor custo e vise às melhores condições operacionais futuras.
Planejamento e Operação do SIN
Atendimento Instantâneo à Carga
a cada instante Geração = Carga
Patamares de Carga de Energia

Fonte: Procedimentos de Rede – Submódulo 5.5 Consolidação da previsão de carga para o planejamento
anual da operação energética
Planejamento e Operação do SIN

Dilema da Operação do SIN


Planejamento e Operação do SIN

Minimização do Custo de Operação


Planejamento e Operação do SIN

• No SIN, o despacho é centralizado pelo ONS, que faz o


planejamento da operação para definir quais usinas serão despachadas. Essas usinas
são despachadas com o objetivo de minimizar os custos operacionais e visando o
menor custo marginal possível, tendo-se em vista as afluências hidrológicas, o
armazenamento de água dos reservatórios, os preços das usinas térmicas e as
restrições operacionais

• Custo Marginal de Operação (CMO) - o custo para produzir o próximo MWh no sistema
Planejamento e Operação do SIN
• Programa Mensal da Operação Energética (PMO): Emitido pelo ONS, apresenta os
resultados dos estudos realizados em base mensal, e revistos semanalmente, e fornecem
metas e diretrizes eletroenergéticas a serem consideradas na programação diária da
operação e na operação em tempo real

▪ Custo marginal de Operação (CMO) médio semanal, por

subsistema, por patamar de carga;


▪ definição dos valores de despacho de geração das simuladas usinas
individualmente nos modelos energéticos
▪ intercâmbios de energia entre os subsistemas; e
▪ evolução dos armazenamentos de cada reservatório.
Programação Diária da Operação do SIN

A programação diária da operação eletroenergética tem como propósito a otimização da


operação do SIN, por meio do suprimento, nas melhores condições elétricas e
energéticas, econômicas e com a maior segurança operacional possível, das demandas
previstas, considerando a integridade de equipamentos e as restrições existentes
Programação Diária da Operação do SIN
A programação diária da operação eletroenergética leva em consideração:

• Aspectos sistêmicos, que são de responsabilidade do ONS, sobretudo


em função da forte interdependência entre a geração e a transmissão,

• Aspectos legais e locais, que são influenciados pelas características e restrições de instalações e
equipamentos de propriedade e responsabilidade dos agentes envolvidos

O processo é participativo e interativo, com reprodutibilidade de


resultados e transparência entre o ONS e os agentes envolvidos
Planejamento e Operação do SIN
• A necessidade de atendimento a uma carga crescente, associada à redução gradativa da
capacidade de armazenamento no SIN e à tendência de oferta hidroelétrica abundante apenas
no período chuvoso, obriga a complementação da geração hidroelétrica no período seco de
cada ano

• Assim, o parque térmico e as fontes alternativas passam a ter, cada vez


mais, o papel de “reservatório virtual” do SIN

• As usinas termelétricas convencionais, flexíveis ou não, passam a desempenhar um papel


importante na segurança do SIN
Planejamento e Operação do SIN
• O ONS implementou, em 1º de janeiro de 2020, em atendimento ao estabelecido na Portaria
MME de nº 301, de 31 de julho de 2019, o DESSEM ou Modelo de Despacho Hidrotérmico de
Curtíssimo Prazo

• O aprimoramento traz maior granularidade no CMO, agora em base semi-horária, e se configura


como o primeiro passo para a utilização do preço horário – cuja implantação ocorrerá em 1º de
janeiro de 2021 pela CCEE

• O modelo de curtíssimo prazo visa:


o otimizar a operação do SIN uma vez que considera tanto aspectos relacionados à rede
elétrica como à operação das usinas hidroelétricas, termoelétricas e demais componentes
do setor

o permitir maior reprodutibilidade da operação por parte dos


agentes, elevando a transparência
Expansão da Oferta de Geração no SIN

Fonte. ONS – PMO/Jan20


Planejamento e Operação do SIN

• Programa Diário da Operação Eletroenergética (PDE), emitido pelo ONS,


apresenta o Programa Diário de Produção (PDP), o Programa Diário de
Intervenções (PDI) e o Programa Diário de Defluências (PDF), com
periodicidade diária e discretização de meia em meia hora para o período de
programação
Fonte: ONS. Relatório Executivo da Programação Diária da Operação Eletroenergética, 25/05/20
Fonte: ONS. Relatório Executivo da Programação Diária da Operação Eletroenergética, 25/05/20
COVID-19: Impactos no SIN
• Revisão Extraordinária da 1ª Revisão Quadrimestral de 2020 das projeções de carga
para o Planejamento Operação Energética, horizonte 2020-2024
• O pleito se deve aos impactos da pandemia da Covid-19 na carga de energia elétrica do
SIN e foi enviado pela SRG/ANEEL em 14

de maio de 2020, através da Nota Técnica n°


045/2020/SRG/ANEEL
• Todas as informações e detalhes dos estudos que embasaram a Revisão Extraordinária
estão disponíveis nos sites do ONS, EPE e CCEE, inclusive o detalhamento mensal dessa
nova Previsão de Carga para o Planejamento da Operação Energética 2020/2024
COVID-19: Impactos no SIN

A carga do SIN foi revisada para 65.886 MW médios em 2020 ante uma previsão inicial de 70.825
MW médios, de acordo a última versão do Planejamento Anual de Operação Energética (PEN
2020/2024)

A próxima revisão será presentada em setembro

Fonte: www.canalenergia.com.br
COVID-19: Impactos no SIN

O submercado Sudeste/Centro-Oeste está com o melhor armazenamento dos últimos 6 anos. A região – que
concentra 70% do armazenamento de eletricidade país – está com 55,05% de capacidade, de acordo dados
do ONS em 26 de maio.

A melhora nas afluências já havia provocado uma redução nos preços da energia no mercado livre em
fevereiro. Em abril, com a mudança na expectativa de carga, o preço despencou entre 40% e 60%

Entre 2020 e 2024, o país conviverá com uma sobra estrutural de energia acima de 15 GW.
Fonte: www.canalenergia.com.br
Empreendimentos de Geração no Brasil
Empreendimentos de Geração no Brasil
Matriz Elétrica Brasileira

Fonte: ANEEL. Sistema de Informações de Geração (SIGA)


https://app.powerbi.com, acessado em 25/05/2020
Empreendimentos de Geração no Brasil
Matriz por fase de construção

Fonte: ANEEL. Sistema de Informações de Geração (SIGA)


https://app.powerbi.com, acessado em 25/05/2020
Empreendimentos de Geração no Brasil
LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.
Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art.
175 da Constituição Federal, e dá outras providências.

LEI Nº 9.074, DE 7 DE JULHO DE 1995


Estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e
permissões de serviços públicos e dá outras providências.

LEI Nº 9.427, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996


Institui a ANEEL, disciplina o regime das concessões de serviços públicos de energia elétrica e dá
outras providências.
Empreendimentos de Geração no Brasil
LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.
Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175
da Constituição Federal, e dá outras providências.

• Concessão de serviço público: delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente,
mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas
que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo
determinado;

• Permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de


serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre
capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
Empreendimentos de Geração no Brasil
LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.
Art. 15. No julgamento da licitação será considerado um dos seguintes critérios:
I - o menor valor da tarifa do serviço público a ser
prestado;
II.- a maior oferta, nos casos de pagamento ao poder concedente pela outorga da concessão;
III. - a combinação, dois a dois, dos critérios referidos nos incisos I, II e
VII;
IV.- melhor proposta técnica, com preço fixado no edital;
V.- melhor proposta em razão da combinação dos critérios de menor valor da
tarifa do serviço público a ser prestado com o de melhor técnica;
VI.- melhor proposta em razão da combinação dos critérios de maior oferta pela outorga da concessão
com o de melhor técnica; ou
VII.- melhor oferta de pagamento pela outorga após qualificação de propostas
técnicas.
Empreendimentos de Geração no Brasil

LEI Nº 9.074, DE 7 DE JULHO DE 1995


Estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos e dá
outras providências.

Art. 4o As concessões, permissões e autorizações de exploração de serviços e


instalações de energia elétrica e de aproveitamento energético dos cursos de água
serão contratadas, prorrogadas ou outorgadas nos termos desta e da Lei no 8.987, e das
demais.
Empreendimentos de Geração no Brasil
• Concessão de geração: Aplica-se a aproveitamento de potencial hidráulico de potência
superior a 1 MW e a central termelétrica de potência superior a 5 MW, podendo ser
outorgada para prestação de serviço público ou para uso do bem público, neste caso sob os
regimes de autoprodução ou de produção independente.

As concessões de geração de energia elétrica contratadas a partir da Lei N° 9.074, de 7 de


julho de 1995, terão o prazo necessário à amortização dos investimentos, limitados a vinte e
cinco anos, podendo ser prorrogado, no máximo por igual período, a critério da ANEEL.

Fonte: Glossário ANEEL


Empreendimentos de Geração no Brasil
LEI Nº 9.074, DE 7 DE JULHO DE 1995
Art. 7o São objeto de autorização:

I. - a implantação de usinas termoelétricas de potência superior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts)


destinadas a uso exclusivo do autoprodutor e a produção independente de energia

II. - o aproveitamento de potenciais hidráulicos de potência superior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) e
igual ou inferior a 50.000 kW (cinquenta mil quilowatts) destinados a uso exclusivo do autoprodutor e a
produção independente de energia

Art. 8o O aproveitamento de potenciais hidráulicos e a implantação de usinas termoelétricas de potência


igual ou inferior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) estão dispensados de concessão, permissão ou
autorização, devendo apenas ser comunicados ao poder concedente.
Empreendimentos de Geração no Brasil
LEICompete
Nº 9.427,à DE 26 DE DEZEMBRO DE 1996
ANEEL:

• Gerir os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de


concessão de uso de bem público, bem como fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com
órgãos estaduais, as concessões, as permissões e a prestação dos serviços de energia elétrica

• Elaborar o plano de outorgas, definir as diretrizes para os procedimentos licitatórios e promover as


licitações destinadas à contratação de concessionários de serviço público para produção, transmissão e
distribuição de energia elétrica e para a outorga de concessão para aproveitamento de potenciais
hidráulicos

• Celebrar os contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de


concessão de uso de bem público e expedir atos autorizativos
Empreendimentos de Geração no Brasil
Leilões de Geração
Leilões de Geração

A partir de 2004 , com a edição da Lei n. 10.848, ficou estabelecido que as


concessionárias, as permissionárias, e as autorizadas do serviço público de
distribuição de energia do SIN deveriam garantir, por meio de licitação, na
modalidade de leilão, o atendimento à totalidade de seu mercado no ACR
Leilões de Geração
Os Leilões do ACR possuem como objetivo:

• Contratar energia pelo menor preço possível


(modicidade tarifária)

• Atrair investidores para construção de novas usinas


com vistas à expansão da geração

• Reter a geração existente

Quem realiza os leilões de energia elétrica é


a CCEE, por delegação da Aneel Fonte: CCEE
Leilões de Geração
• Leilão de Fontes Alternativa: Atender ao crescimento do mercado no ambiente regulado e
aumentar a participação de fontes renováveis – eólica, biomassa e energia proveniente de
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) – na matriz energética brasileira

• Leilão de Ajuste: Adequar a contratação de energia pelas


distribuidoras, tratando eventuais desvios oriundos da diferença entre as previsões feitas
distribuidoras em leilões anteriores e o comportamento de seu mercado

• Leilão de Energia Existente: Contratar energia gerada por usinas já construídas e que estejam
em operação, cujos investimentos já foram amortizados e, portanto, possuem um custo mais
baixo
Leilões de Geração
• Leilão Estruturante: destinam-se à compra de energia proveniente de projetos de geração
indicados por resolução do CNPE e aprovados pelo presidente da República

o Tais leilões se referem a empreendimentos que tenham prioridade de licitação e implantação,


tendo em vista seu caráter estratégico e o interesse público
o Buscam assegurar a otimização do binômio modicidade tarifária e confiabilidade do sistema
elétrico, bem como garantir o atendimento à demanda nacional de energia elétrica,
considerando o planejamento de longo, médio e curto prazos

Ex.: UHE Santo Antônio e UHE Jirau


Leilões de Geração
• Leilão de Energia de Reserva: criado para elevar a segurança no fornecimento de energia
elétrica no SIN, com energia proveniente de usinas especialmente contratadas para esta
finalidade ¬– seja de novos empreendimentos de geração ou de empreendimentos
existentes

• Leilão de Energia Nova: finalidade de atender ao aumento de carga das distribuidoras.


Neste caso são vendidas e contratadas energia de usinas que ainda serão construídas. Este
leilão pode ser de dois tipos: A -5 (usinas que entram em operação comercial em até cinco
anos) e A -3 (em até três anos)
Leilões de Geração

Fonte: ANEEL - https://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-exibicao-


Fonte: ANEEL - https://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-exibicao-
Leilões de Geração

Fonte: ANEEL - https://www.aneel.gov.br/geracao4


Leilões de Geração
• A Portaria MME nº 455, de 06 de dezembro de 2019 e a Portaria MME nº 13, de 09 de janeiro de
2020 estabeleceram as diretrizes para a realização do Leilão de Energia Nova, denominado, “A-4”,
de 2020, doravante LEN A-4/2020

• Negociados contratos de energia nova para empreendimentos de


geração a partir de fonte hidrelétrica (CGH, PCH e UHE com potência instalada igual ou inferior a 50
MW), eólica, solar fotovoltaica e biomassa, todas com data de início de suprimento de energia
elétrica em 1º de janeiro de 2024

• Para fins de classificação dos lances do LEN A-4/2020, considerada a Capacidade Remanescente do
SIN para Escoamento de Geração
Leilões de Geração
PORTARIA MME Nº 455, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2019
PORTARIA MME Nº 455, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2019
NT ONS 0025/2020 – LEN A-4/2020: QUANTITATIVOS DA CAPACIDADE REMANESCENTE DO SIN PARA ESCOAMENTO DE
GERAÇÃO PELA REDE BÁSICA, DIT E ICG
A base de dados de referência utilizada para as análises foi a do Plano de Ampliações e Reforços nas
Instalações de Transmissão do SIN – PAR 2020-2024, correspondente a do mês de dezembro de 2023

EPE realizou consultas às transmissoras sobre a viabilidade física de conexão nos barramentos candidatos,
indicados pelos empreendedores no ato do cadastramento do LEN A-4/2020, tendo como resultados as
disponibilidades apresentadas.

A classificação dos barramentos candidatos é dada conforme as definições

▪ Tipo A: Com possibilidade para novas conexões de linha, ou seja, considerando possibilidade de
conexão no barramento existente ou em expansões de barramento

▪ Tipo B: Sem possibilidade para novas conexões de linha (impossibilidade física e/ou técnica)
Fonte: ONS/EPE - LEN A-4/2020: METODOLOGIA, PREMISSAS E CRITÉRIOS PARA A DEFINIÇÃO DA CAPACIDADE
REMANESCENTE DO SIN PARA ESCOAMENTO DE GERAÇÃO PELA REDE BÁSICA, DIT E ICG
NT ONS 0025/2020 – LEN A-4/2020: QUANTITATIVOS DA CAPACIDADE REMANESCENTE DO SIN PARA ESCOAMENTO DE
GERAÇÃO PELA REDE BÁSICA, DIT E ICG

As análises para determinação dos Quantitativos da Capacidade Remanescente do SIN para Escoamento
de Geração nos Barramentos da Rede Básica, DIT e ICG foram realizadas considerando os estudos de fluxo
de potência, observando as capacidades operativas de dos equipamentos da rede elétrica, bem como os
critérios de tensão, visando o atendimento aos requisitos dos Procedimentos de Rede
Empreendimentos de Geração no Brasil
Obtenção e manutenção da situação operacional
Empreendimentos de Geração no Brasil
Resolução Normativa ANEEL N° 583, de 23 de outubro de 2013
Estabelece os procedimentos e condições para obtenção e manutenção da situação
operacional e definição de potência instalada e líquida de empreendimento de
geração de energia elétrica

Art. 1° Estabelecer os procedimentos e as condições para obtenção e


manutenção da situação operacional de empreendimento de geração de energia
elétrica, bem como a sistemática de determinação da potência instalada e da
potência líquida, para fins de outorga, regulação e fiscalização dos serviços de
geração de energia elétrica.
Empreendimentos de Geração no Brasil
Resolução Normativa ANEEL N° 583, de 23 de outubro de 2013
• Central geradora: instalação específica com a finalidade da produção de energia elétrica
(geração pura) ou esta combinada com outra utilidade (cogeração)

• Unidade geradora: conjunto constituído por um gerador elétrico conjugado a máquina(s)


motriz(es) e respectivos equipamentos, destinado a converter em energia elétrica outra
forma de energia

• Operação comercial: situação operacional em que a energia produzida pela unidade


geradora está disponibilizada ao sistema, podendo atender aos compromissos mercantis do
agente ou para o seu uso exclusivo
Empreendimentos de Geração no Brasil
Resolução Normativa ANEEL N° 583, de 23 de outubro de 2013

• Potência elétrica ativa nominal: máxima potência elétrica ativa possível de ser obtida nos terminais
do gerador elétrico

• Potência instalada: capacidade bruta (kW) que determina o porte da central geradora para fins de
outorga, regulação e fiscalização, definida pelo somatório das potências elétricas ativas nominais das
unidades geradoras principais da central

• Potência líquida: potência elétrica ativa (kW) máxima disponibilizada pela central geradora, definida
em termos líquidos no seu ponto de conexão, ou seja, descontando da potência bruta gerada o
consumo em serviços auxiliares e as perdas no sistema de conexão da central geradora e
comprovada mediante dados de geração ou ensaio de desempenho
Empreendimentos de Geração no Brasil
Resolução Normativa ANEEL N° 583, de 23 de outubro de 2013

Art. 3° Os agentes detentores de registro, autorização ou concessão de geração


deverão solicitar à ANEEL a liberação para o início da operação em teste,
comercial ou apta à operação comercial

§ 1º A solicitação de que trata o caput deverá ser efetuada para cada unidade
geradora nova ou que venha a ter alteração do combustível principal, no caso de
centrais geradoras termelétricas
Resolução Normativa ANEEL N° 583, de 23 de outubro de 2013
Resolução Normativa ANEEL N° 583, de 23 de outubro de 2013
Modalidade de operação de usinas
Modalidade de operação de usinas
Procedimentos de Rede. Submódulo 26.2 – Critérios para classificação da modalidade de
operação de usinas
• É necessário avaliar os impactos do empreendimento de geração na operação do SIN, de modo a
identificar a modalidade de operação da usina e estabelecer o relacionamento com o ONS

• A modalidade de operação da usina é definida a partir da avaliação dos impactos verificados tanto
na operação hidráulica e energética do SIN, como também na segurança da rede de operação

• Parecer Técnico de Modalidade de Operação de Usina: emitido pelo ONS, apresenta a classificação
de modalidade de operação de determinada usina, com base nos impactos nos processos de
planejamento e operação eletroenergética do SIN.
Modalidade de operação de usinas
Procedimentos de Rede. Submódulo 26.2 – Critérios para classificação da modalidade de
operação de usinas
• É necessário avaliar os impactos do empreendimento de geração na operação do SIN, de modo a
identificar a modalidade de operação da usina e estabelecer o relacionamento com o ONS

• A modalidade de operação da usina é definida a partir da avaliação dos impactos verificados tanto
na operação hidráulica e energética do SIN, como também na segurança da rede de operação

• Parecer Técnico de Modalidade de Operação de Usina: emitido pelo ONS, apresenta a classificação
de modalidade de operação de determinada usina, com base nos impactos nos processos de
planejamento e operação eletroenergética do SIN.
Modalidade de operação de usinas
• O ONS realiza análises e estudos de classificação de modalidade de operação de uma usina do SIN
em função da solicitação do agente de geração, ou quando identificada, pelo ONS a necessidade de
avaliações desta usina em função da expansão do SIN ou dos impactos da referida usina à
operação do SIN

• O agente de geração solicita ao ONS a classificação de modalidade de operação da usina, em


função do processo de solicitação de acesso às instalações de agentes de transmissão ou do
processo de solicitação de acesso ao sistema de distribuição, estabelecido nos Procedimentos de
Distribuição (PRODIST)

• No caso de solicitação da EPE relativa à classificação de modalidade de operação de usinas


participantes de Leilões de Energia, o ONS obtém do MME e da ANEEL as informações e os dados
necessários referentes às usinas sob análise
Modalidade de operação de usinas

• O ONS classifica a modalidade de operação de usinas com


base em estudos de planejamento e programação da
operação eletroenergética e avaliação dos impactos do
empreendimento de geração na operação do SIN, sendo as
usinas analisadas individualmente ou agrupadas compartilharem quando
o mesmo ponto de conexão

• As modalidades de operação das usinas podem ser


classificadas em Tipo I, Tipo II ou Tipo III
Procedimentos de Rede. Submódulo 26.2 – Critérios para classificação da
modalidade de operação de usinas
Integração de instalação de geração ao SIN
Integração de instalação de geração ao SIN
Procedimentos de Rede. Submódulo 24.2 - Integração de uma instalação de geração ao Sistema
Interligado Nacional

Estabelece os procedimentos para os agentes de geração solicitarem entrada em


operação integrada ao SIN de unidades geradoras e para o ONS emitir as Declarações
de Atendimento aos Requisitos dos Procedimentos de Rede (DAPR) ou a Declaração
de Inexistência de Relacionamento com o ONS (DIR)
Integração de instalação de geração ao SIN
Procedimentos de Rede. Submódulo 24.2 - Integração de uma instalação de geração ao Sistema
Interligado Nacional

Principais Marcos de Integração de Empreendimentos de Geração –


Modalidade Tipo I
Integração de instalação de geração ao SIN
Procedimentos de Rede. Submódulo 24.2 - Integração de uma instalação de geração ao Sistema
Interligado Nacional

• Declaração de Atendimento aos Requisitos dos Procedimentos de


Rede para Início da Operação em Teste – DAPR/T

• Declaração de Atendimento aos Requisitos dos Procedimentos de


Rede para Início da Operação Provisória – DAPR/P

• Declaração de Atendimento aos Requisitos dos Procedimentos de Rede para Início da


Operação Definitiva – DAPR/D

• Declaração de Inexistência de Relacionamento com o ONS – DIR


Procedimentos de Rede. Submódulo 24.2 - Integração de uma instalação de geração ao Sistema
Interligado Nacional
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Autorais (Lei nº 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.

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