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ENGENHARIA ELÉTRICA

Máquinas Elétricas

Motor de Indução Trifásico


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A seguir é apresentado informações quanto ao consumo de


energia total no Brasil foi de 349 bilhões de kWh.
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A seguir é apresentado informações quanto ao consumo de


energia total no Brasil foi de 349 bilhões de kWh.
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Dentro do setor industrial, que representou um consumo de


150 bilhões de kWh (43% do total), os motores de indução
trifásicos contam com uma fatia de 55%.
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A seguir tem-se uma estratificarão do tipo de uso destes


motores.
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O MIT é uma máquina intrinsecamente eficiente.

Grande quantidade de motores instalados; e

A aplicação ineficiente dos mesmos:

motor sobredimensionado, ou seja, motores acionando cargas


muito inferiores à sua capacidade nominal, acarretando em
baixos fatores de potência e rendimentos, contribuindo para a
sua aplicação ineficiente.
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O MIT é composto por duas partes principais:

Uma fixa, mais externa, onde se situam os enrolamentos do


alimentados pela rede, denominada estator; e

outra girante, mais interna, suportada por mancais,


denominada rotor, que pode ser do tipo gaiola ou bobinado.
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Partes constituintes

Rotor
Tampa
defletora
Caixa de
ligação Rolamentos
Ventilador

Tampa traseira Estator Tampa dianteira

NBR 17094-1: Maquinas Elétricas Girantes - Motores de


Indução Parte 1: trifásicos.
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Estator

Rotor
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Esta redução de peso se deve principalmente aos avanços


nas técnicas de isolação e na redução da seção dos
condutores, extraindo-se, contudo, uma mesma potência.
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Campo girante

O campo girante é resultado da aplicação de tensões trifásicas nas bobinas do


estator.

De acordo com a distribuição das bobinas, ou do número de pólos formados, e a


freqüência da rede, haverá um campo magnético resultante no interior do
estator girando com uma certa velocidade angular.

A velocidade de rotação é definida por:

ns – velocidade síncrona do campo girante (rpm);


60  f
ns  f – freqüência da rede trifásica;
p
p – número de pares de pólos formados pelas
bobinas do estator.
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É possível demonstrar o comportamento do campo girante a partir de um


conjunto elementar de três bobinas, dispostas em ângulo de 120° uma da outra,
alimentadas por uma rede trifásica:

VC

VA

VB
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Para t = 0 Para t = T/12


ou ω·t = π/6

VC VC
ΦR
ΦR
ΦC ΦB VA ΦB VA
ΦC
ΦA

VB VB
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Para t = T/6 Para t = T/4


ou ω·t = π/3 ou ω·t = π/2

VC VC

ΦB ΦR
VA ΦB VA
ΦR
ΦA ΦA
ΦC

VB VB
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Este campo variável irá atravessar os enrolamentos do


rotor.
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Desta forma, podemos concluir que a velocidade do campo girante,


denominada velocidade síncrona, depende diretamente da freqüência da rede e
do número de pólos do estator.

Admitindo a freqüência da rede constante e igual a 60 Hz, a velocidade


síncrona será definida pelo número de pares de pólos do estator.

p=1  ns = 3600 rpm


60  f p=2  ns = 1800 rpm
ns 
p p=3  ns = 1200 rpm
p=4  ns = 900 rpm

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Especificação dos motores


A especificação de um motor elétrico significa, basicamente, a definição de sua
potência, partindo-se do princípio que o tipo, a velocidade, a tensão de operação e a
classe de isolamento estejam previamente escolhidas.

A definição da potência é feita de modo que duas condições sejam atendidas:

• O motor deve fornecer, em condições normais, o torque exigido pelo


acionamento.

• Durante a operação a temperatura do motor não deve ultrapassar o valor


definido pela sua classe de isolamento.
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Especificação dos motores

Para a definição dos esforços mecânicos e térmicos do acionamento, que levam à


especificação da potência do motor, são necessários alguns conhecimentos como:
tipo da carga;
seu comportamento em função da velocidade;
acoplamentos mecânicos;
dispositivos e equipamentos disponíveis para o acionamento;
comportamento da rede de energia elétrica.
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Potência
A potência de um motor elétrico refere-se sempre à potência disponível no eixo do
motor para o acionamento da carga.

A potência nominal é definida como sendo a potência que o motor pode entregar
permanentemente na velocidade nominal, sem que sua temperatura limite, definida
pela classe de isolamento, seja ultrapassada.
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Conjugado
O conjugado (ou torque) define o esforço desenvolvido pelo motor.

Para operação com velocidade constante, o motor opera sempre com um conjugado
igual ao conjugado da carga: Mmotor = Mcarga.

Nos processos de aceleração o conjugado desenvolvido pelo motor é igual à soma


do conjugado exigido pela carga com o conjugado necessário à aceleração:
Mmotor = Mcarga + Maceleração

Nos processos de frenagem elétrica o conjugado desenvolvido pelo motor é igual à


diferença entre o conjugado exigido para reduzir a velocidade e o conjugado da
carga:
Mmotor = Mfrenagem + Mcarga
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A relação entre a potência, o conjugado e a velocidade do motor é dada por:

P – potência (W)
2
P   M n M – conjugado (N·m)
60
n – rotação (rpm)
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Escorregamento

A plena carga e no regime permanente o escorregamento fica entre 1,5 a 7%


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Exemplo – Um MIT de 4 polos, Vn = 220V, F = 60Hz, n = 1740 RPM.


Calcule o escorregamento.
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Sendo assim, a velocidade de rotação do motor (n), é dada


por:

n = (1 - s) × ns

Pode-se observar que na partida do motor, quando a rotação é


nula, o escorregamento vale um, enquanto à rotação síncrona
o escorregamento é zero.
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Curva conjugado x rotação para o motor assíncrono


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Conjugado
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Corrente de partida
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Conjugado constante: compressor a pistão, talha, bomba a pistão, britador,


transportador contínuo, etc.
Este tipo de carga produz um conjugado constante, independentemente da
velocidade.

M
M C arg a  M 0

M0

n
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Conjugado de carga
Outro fator muito importante no acionamento dos motores de indução é o
conhecimento do comportamento da carga a ser acionada.

Conjugado linear: bomba de vácuo, etc.


Este tipo de carga apresenta o conjugado variando linearmente com a velocidade,
exigindo maior torque do motor à medida em que acelera.

M
M C arg a  M 0  k n

M0

n
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Conjugado quadrático: bombas, ventiladores, misturadores e compressores


centrífugos.
Este tipo de carga exige ainda mais torque do motor com a elevação da velocidade
e representa a maioria das cargas.

M C arg a  M 0  k  n 2
M0

n
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Conjugado motor
conjugado de partida normal, corrente de partida normal e baixo
escorregamento.

Constitui a maioria dos motores encontrados no mercado, utilizados no


acionamento de cargas normais, com baixo conjugado de partida, tais como
bombas, ventiladores e máquinas operatrizes;
M

Indicado para cargas que partem em vazio


. ou com pequeno torque.

Ex.: bomba centrífuga, ventilador, serra,


torno mecânico, fresa, furadeira, etc.
n
N
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M
conjugado de partida alto, corrente de partida
normal e baixo escorregamento.
.
Ex.: esteiras transportadoras, peneiras,
britadores, etc.

n
H
M

conjugado de partida alto, corrente de partida


. normal e alto escorregamento ( s > 5%).

Ex.: Prensas excentricas, cargas com picos


periodicos, etc.
n
D
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O torque produzido pelo motor é pulsante.

n/ns
Torque pulsante
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Conjugado acelerante
Para se determinar o tempo de aceleração do motor até atingir a velocidade
desejada, devem ser relacionados o conjugado exigido pela carga e o conjugado
desenvolvido pelo motor, de modo que a diferença entre eles definirá o conjugado
acelerante:
M A cel  M M o t o r  M C arga

M conjugado acelerante nulo


MA

MM
MC

n
nacionamento
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a =0 a =1
Tr = Tm

Esteiras transportadoras; Sistema de acoplamento hidraulico


Pontes rolantes;
Guinchos
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a =2 a = -1

Bombas centrifugas Brocas de ferramentas


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Influência da tensão
O conjugado varia com o quadrado da tensão de alimentação do
estator.
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Partida de Motores

a força pelo conjugado acelerante (M);


a massa pelo momento de inércia (J); e
a aceleração linear pela aceleração angular (dω/dt)

Esta é a expressão utilizada para se estudar a aceleração de


motores.
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Partida de Motores
O conjugado acelerante é dado pela diferença entre o
conjugado do motor e o conjugado da carga.

Como se costuma trabalhar com a velocidade em rotações por


minuto (rpm), substitui-se a análise pela seguinte expressão:
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Comportamento do motor: curvas do conjugado e corrente do


estator Corrente (A)
Conjugado
Corrente
Conjugado
Torque (N·m)

da carga

2
M  U  s
   
MN  UN  sN

MN

IN

Rotação nominal Rotação (RPM)


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As perdas por efeito Joule no rotor e estator


Resultado da passagem de corrente elétrica pelos seus
enrolamentos.

As perdas no ferro
São constituídas pelas perdas por histerese e Foucault.
A perda por histerese resulta da constante reorientação do
campo magnético sobre o pacote de lâminas de aço-silício;
já as perdas de Foucault são devidas às correntes induzidas
no interior do material magnético, que circulando, produzem
perdas na forma de calor.

As perdas por histerese e Foucault ocorrem tanto na parte


estacionária (maior parcela) como na parte girante do motor
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As perdas por atrito


ocorrem nos rolamentos da máquina;

as perdas por ventilação se dão pelo arrasto aerodinâmico


provocado pela geometria irregular do rotor e pelo próprio
ventilador por vezes instalado na ponta do eixo;

as perdas por dispersão incluem todas as perdas não


classificadas anteriormente e normalmente crescem com o
carregamento da máquina.
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DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

A potência elétrica absorvida da rede (Pel) menos as perdas


(ΣP) resulta na potência mecânica (Pm) disponível no eixo do
motor.

O rendimento (η) será dado pela relação entre a potência


mecânica e a potência elétrica.
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DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

Relação de proporção e distribuição média das perdas em um


motor operando em condições nominais.

Perdas por efeito Joule

Perdas por histerese e Foucault

Perdas por atrito e ventilação

Perdas por disperção


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DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

As características típicas de perdas de um motor de 15 cv, de


projeto padronizado, em função da potência mecânica
fornecida em seu eixo.
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DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

Distribuição das perdas variam em função da potência do


motor. Para potências maiores, as perdas Joule são menores e
as perdas por Histerese e Foucault são maiores do que para os
motores de menores potências.
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~ Alternado.
3 Trifásico.
132S Modelo da carcaça
25MAR04 Data de fabricação.
BM20035 Nº de série do motor
(certidão de nascimento).

ΔΔ Esquema de ligação para tensão


nominal de 220V
YY Esquema de ligação para tensão
nominal de 380V
Δ Esquema de ligação para tensão
nominal de 440V
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Motor de Indução – Gaiola Tipo de


motor
Hz 60 Frequência de 60Hz
CAT N Categoria de Conjugado N

6308-ZZ Tipo de rolamento dianteiro


6207-ZZ Tipo de rolamento traseiro
MOBIL POLYREX EM Tipo de graxa
utilizada nos rolamentos
64 Kg Peso do motor
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kW(cv) 7,5(10) Potência nominal do


motor: 7.5kW (10cv)
RPM 1760 Rotação nominal do
motor: 1760rpm

Caracteriza a participação do
produto no Programa Brasileiro de
Etiquetagem, coordenado pelo
INMETRO e PROCEL.
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FS 1.15 Fator de serviço: 1.15


ISOL B Classe de isolamento: B
Δt K Elevação de temperatura *
Ip/In 7,8 Relação de corrente de
partida pela nominal: 7,8
IP55 Grau de proteção

REND.% Rendimento do motor em


condições nominais
cos φ Fator de potência do motor em
condições nominais
SFA Corrente no fator serviço,
quando maior que 1,15.
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Classe de isolamento

As classes B e F são as comumente utilizadas em motores


normais.
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220/380/440 V
Tensões nominais de operação:
220V, 380V ou 440V

26,4/15,3/13,2 A
Correntes nominais de operação:
26,4A em 220V, 15,3A em 380V e
13,2A em 440V.

REG S1 Regime de serviço S1:


Contínuo

MÁX AMB Máxima temperatura


ambiente (40°C)

ALT m Altitude máxima (1000m)


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Regime de serviço
Regime Contínuo (S1)

Funcionamento a carga constante de duração suficiente para


que se alcance o equilíbrio térmico.
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Regime de serviço
Regime Tempo Limitado (S2)

Funcionamento a carga constante, seguido de um período de


repouso de duração suficiente para restabelecer a igualdade de
temperatura com o meio refrigerante.
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Regime de serviço
Regime Intermitente Periódico (S3)

Sequência de ciclos idênticos,


cada qual incluindo um período
de funcionamento a carga
constante e um período de
repouso.
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Regime de serviço
Regime Intermitente Periódico com Partidas (S4)
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Regime de serviço
Regime Intermitente Periódico com Frenagem Elétricas (S5)
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Proteção térmica de motores elétricos

A proteção térmica e efetuada por meio de termoresistências


(resistência calibrada), termistores, termostatos ou protetores
térmicos.

Os tipos de detectores a serem utilizados são determinados


em função da classe de temperatura do isolamento
empregado, de cada tipo de maquina e da exigência do cliente.
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Proteção térmica de motores elétricos

Termorresistores (PT-100)

São elementos onde sua operação e baseada na característica


de variação da resistência com a temperatura, intrínseca a
alguns materiais (geralmente platina, níquel ou cobre).
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Proteção térmica de motores elétricos

Termistores (PTC e NTC)

São detectores térmicos compostos de sensores


semicondutores que variam sua resistência bruscamente ao
atingirem uma determinada temperatura.

PTC - coeficiente de temperatura positivo


NTC - coeficiente de temperatura negativo

Possuem um baixo custo, relativamente ao do tipo Pt-100,


porem, necessitam de rele para comando da atuação do alarme
ou operação.
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Proteção térmica de motores elétricos

Termistores (PTC e NTC)

Relé eletrônico RPW que tem a função especifica de ler o sinal


do PTC e atuar.
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Proteção térmica de motores elétricos

Termostato

São detectores térmicos do tipo bimetálico com contatos de


prata normalmente fechados, que se abrem quando ocorre
determinada elevação de temperatura.
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http://ecatalog.weg.net/
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Métodos de partida
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Métodos de partida
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Métodos de partida

Critérios para definição do método de partida:

• Características da máquina a ser acionada;

• Circunstância de disponibilidade da potência de alimentação;

• Confiabilidade de serviço;

• Distância da fonte de alimentação, devido a condição de queda de tensão.


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Tipos de partida
Direta:
• pode resultar em quedas de tensão na rede, interferindo
em outros equipamentos e, em casos extremos, pode
levar a multas da concessionária;
• exige um superdimensionamento do sistema de
proteção e acionamento;
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Tipos de partida
Estrela-Triângulo:
• deve ser utilizada em motores com
alto conjugado de partida;
• reduz a corrente a 1/3;
• reduz o conjugado para 1/3;
• aumenta o tempo de partida;
• o instante de comutação é bastante
crítico.
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Partida estrela-triângulo
MACELΔ
Δ
Conjugado
Corrente
Conjugado
da carga

MACELΥΔ
Υ

Rotação
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Exercícios:
1) Um motor de indução trifásico tipo gaiola apresenta um
conjugado de partida 2,7 vezes maior que seu conjugado
nominal e deverá partir sob carga nominal de conjugado
constante.

Verifique a possibilidade de ser utilizada uma “chave ΥΔ” na


partida estando o MIT sob carga ou em vazio.

MP
 2,7
MN
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Solução: M
MP MN Δ (tensão nominal)
 2,7 3
MN
Conjugado
2
M  U  s do motor
   
MN  UN  sN Conjugado
da carga
 s P   U N2 3  1 1
2 2
M P  U 
        

MP  UN  sP  UN  1 3
MP 2,7  M N
M P    0,9  M N
3 3 Υ (tensão reduzida)
1

sK sN s
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Tipos de partida

Chave compensadora:
• proporciona partida mais suave;
• a reatância amortece o degrau de corrente na
comutação;
• é mais cara que estrela-triângulo;
• número de manobras reduzido;
• exige mais espaço para instalação.

80% Ip’  0,64·Ip


65% Ip’  0,42·Ip
50% Ip’  0,25·Ip
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1b) Verifique se é possível realizar a partida do motor do exemplo


anterior utilizando uma chave compensadora no tap de 80% ou
65%.
Solução:
2
MP
 2,7 M  U  s
   
MN MN  UN  sN

2 2
Utilizando o tap de 80%: M P  U   s P   0,8  U N  1
         0,64
MP  UN  sP  UN  1

M P   0,64  M P  0,64  2,7  M N  1,728 M N

2 2
Utilizando o tap de 65%: M P  U   s P   0,65  U N  1
         0,4225
MP  UN  sP  UN  1

M P   0,4225 M P  0,4225 2,7  M N  1,1408 M N


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Motor monofásico com capacitor de partida

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