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Best Management Practice

em Drenagem Urbana
Apostila - Parte 1

Preparada pelo Prof. Ariel Ortiz Gomes para minicurso no âmbito da Capacitação de técnicos e gestores
públicos. 2016
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INTRODUÇÃO
A concepção tradicional de drenagem urbana vem sendo substituída por conceitos que
buscam soluções sistêmicas, com intervenções distribuídas na bacia, procurando resgatar padrões
de escoamento próximos à situação anterior da urbanização. Novas abordagens enfatizam o
manejo sustentável das águas pluviais urbana, com medidas de armazenamento e potencialização
da infiltração (MIGUEZ et al.,2015).
A necessidade de revisar o conceito, projeto e gerenciamento dos sistemas de drenagem
urbana têm levado a pesquisadores e gestores a analisar os processos de escoamento da água
pluvial de forma mais abrangente e integrada. Os desafios de reduzir a vazão de pico, controlar a
ocupação urbana e financiar a manutenção e melhoria dos sistemas de drenagem, evidencia a
discussão e uso não só de tecnologias alternativas para o controle do escoamento, como também
as possibilidade de cobrança pelo serviço público de drenagem.

CONCEITO
Para a superação dos problemas de drenagem, a partir dos anos 1970 vêm sendo
desenvolvidas e utilizadas as tecnologias alternativas ou compensatórias de drenagem, centradas
na neutralização dos efeitos da urbanização sobre os processos hidrológicos, buscando-se controlar
na fonte a produção de excedentes de água, decorrentes da impermeabilização, e evitar a sua
transferência rápida para jusante
Os métodos de drenagem que consideram quantidade e qualidade da água escoada
superficialmente são referenciados como SUDS (Sustentable Urban Drainage Systems) na Europa e
LID (Low Impact Development) em Vancouver — Seatle e na costa leste dos Estados Unidos, em
particular, Maryland,Washington DC e Flórida.
Fletcher et al. (2014) , conforme a Figura 01, apresenta as diferentes concepções em
drenagem urbana sustentável, de acordo com suas especificidades e foco principal. Evidencia,
portanto, que as BMPs tendem mais a especificidade da drenagem das águas pluviais, enquanto as
LIDs tendem mais para um conceito abrangente do desenvolvimento urbano estratégico.
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Figura 1. Nomenclatura dos conceitos de drenagem urbana sustentável ( Fletcher et al, 2014)

Conforme Righetto (2005) há diversas formas de se classificar as medidas compensatórias.


Os autores apresentam dois modos de classificação que evidenciam o caráter explicativo e
tipológico, conforme a Figura 02. No primeiro caso, distinguem-se as soluções de tipo estrutural e
não estrutural e, no segundo caso, o controle na fonte (ou difuso) e o controle centralizado.
Entre as técnicas compensatórias não estruturais, a regulação do uso do solo estabelece
restrições à taxa de impermeabilização das parcelas e estabelece recomendações para a criação de
áreas verdes e de áreas destinadas à infiltração de águas pluviais. Esse tipo de regulação contribui
igualmente para promover a adoção de medidas, como a não conexão de áreas impermeáveis à
rede pluvial, permitindo reduzir volumes de escoamento e vazões elevadas nesses sistemas.

Sistemas Classico de Drenagem x Alternativo


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Figura 2. Tipologia de técnicas compensatórias para o manejo de águas pluviais (RIGHETTO, 2005)

Sun et al.(2014) ao utilizarem as técnicas de bacia de detenção, trincheira de infiltração,


pavimento permeável numa área de 0,017 km2, caracterizada por declividade moderada de 3% e
impermeabilização de 86%, demonstraram que o uso dessas práticas BMP e LID promove um
significativo controle de águas pluviais significativo para eventos de chuva pequenos.
A busca pela drenagem sustentável tem levado muitos países a desenvolverem um conjunto
de produtos que facilitam a compreensão do uso dessas técnicas, sobretudo para os dispositivos de
infiltração. Tucci (2005), por exemplo, apresenta um resumo dos principais dispositivos de
infiltração, descrevendo as principais características, bem como vantagens e desvantagens.

PRINCIPAIS DISPOSITIVOS

Trincheiras de Infiltração e Detenção

Estes dispositivos caracterizam-se por apresentar uma estrutura linear, podendo ser
implantados na superfície ou em pequenas profundidades, e têm por objetivo coletar as águas do
escoamento superficial afluentes de áreas impermeáveis adjacentes. Além de favorecer a
infiltração, estes dispositivos também propiciam o armazenamento temporário das águas pluviais.
São estruturas que apresentam enorme versatilidade, podendo ser implantados em canteiros
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centrais e passeios, ao longo do sistema viário, ou ainda junto a estacionamentos, jardins, terrenos
esportivos e áreas verdes em geral (Baptista et al., 2005).
O preenchimento das trincheiras é feito com material granular grosseiro (pedra de mão,
seixos ou brita). As trincheiras de detenção devem ser revestidas com materiais impermeáveis
garantindo sua estanqueidade, sendo recomendável utilizar manta geotêxtil para evitar a passagem
de finos, e consequente colmatação da estrutura (Tominaga, 2013).

Figura 3. Esquema de uma trincheira de infiltração (Adaptado de Schueler, 1987)

Figura 4. Exemplos de trincheira de infiltração

Poços de Infiltração

Dispositivos de infiltração das águas pluviais bastante semelhantes às trincheiras de infiltração,


contudo com uma configuração pontual diferindo da estrutura linear de uma trincheira (Tominaga,
2013), Figura 5.
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Figura 5. Esquema de um poço de infiltração

O funcionamento dos poços também se assemelha às trincheiras de infiltração, a


alimentação pode se dar diretamente pela superfície ou por captação através de um sistema de
condutos pluviais. A capacidade de armazenamento destes dispositivos é baixa, entretanto estas
técnicas podem ser adotadas como complemento a outras medidas de controle na fonte, como as
bacias de detenção, servindo de exutório (Baptista et al., 2005).

Figura 6. Exemplo de poço de infiltração, Lyon, França (Fonte: Baptista et al., 2005)

Valas Vegetadas
As valas vegetadas são dispositivos bastantes simples constituídos por depressões escavadas
no solo, cujo objetivo é recolher as águas pluviais e efetuar seu armazenamento temporário, além
de favorecer a infiltração e a retenção de poluentes (Tominaga, 2013), Figura 7.

Figura 7.Esquema de valas vegetadas


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É possível fazer uma distinção de três dispositivos com a mesma função, mas que
apresentam formas diferentes, deste modo há os dispositivos definidos como valas ou valetas,
nestes as dimensões longitudinais são significativamente maiores que suas dimensões transversais,
sendo que as valetas apresentam seções transversais menores. Existem também os planos, nos
quais as dimensões longitudinais não são muito maiores do que as transversais e as profundidades
são reduzidas (Baptista et al., 2005).

Figura 8. Exemplo de valas vegetadas (Fonte: www.wsud.org)

Pavimentos Permeáveis
Em áreas urbanas densamente ocupadas, as superfícies destinadas ao sistema viário e às
áreas de estacionamento podem ocupar áreas consideráveis da bacia de drenagem. Neste sentido a
adoção de pavimentos permeáveis e porosos contribui para o controle dos deflúvios superficiais,
por meio da retenção e infiltração, bem como apresentam alta capacidade para a remoção de
poluentes solúveis e particulados (Schueler, 1987).

Figura 9. Esquema pavimento Permeável


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DIMENSIONAMENTO DA DRENAGEM PLUVIAL NA FONTE

Para evitar os referidos impactos, o controle possa ser realizado dentro do lote ou no loteamento.
As sugestões para os drecretos municipais que disciplina este controle se baseia no seguinte (Figura
10):
1. A vazão de saída do novo empreendimento deve ser mantida igual ou menor que a vazão de
pré-desenvolvimento;
2. A vazão de pré-desenvolvimento foi determinada para a cidade de Porto Alegre segundo o
referido decreto em 28,3 l/(s.ha).
3. Para manter a vazão de pré-desenvolvimento existem várias alternativas. O decreto pressupõe
que o projetista utilizará um reservatório e apresenta a equação para determinar o volume
necessário (projetos até 100 ha), que é
V = 5,858 . A. AI
onde:
V: volume em m3;
A: área drenada para jusante do empreendimento (ha);
AI: área impermeável (%).

Figura 10. Determinação do Volume do Reservatório


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CRITÉRIOS DE ESCOLHA DAS OBRAS DE REDUÇÃO E CONTROLE


A escolha dos tipos de técnicas de medidas de controle na fonte a serem adotadas em uma bacia
ou sub-bacia é dependente de fatores urbanísticos, sociais, econômicos e ambientais. Estas podem
ser utilizadas em diversas situações, no entanto, devem levar em consideração algumas
características da bacia estudada para que suas potencialidades sejam efetivas.
Dentre os fatores que condicionam as medidas de controle na fonte podem ser citados:
 Área de drenagem
Normalmente utilizada como parâmetro para o cálculo hidrológico e hidráulico das obras na
bacia, sendo a área que contribui para o local de controle e que deve ser estimada através
da determinação do divisor de águas.
 Capacidade de infiltração do solo
Característica utilizada para o dimensionamento de dispositivos de infiltração, podendo
viabilizar ou inviabilizar a sua aplicação. Por exemplo, em solos argilosos, a capacidade de
infiltração é reduzida quando em comparação a capacidade de infiltração dos solos
arenosos.
 Nível do lençol freático
O nível elevado do lençol freático pode reduzir a capacidade de infiltração no solo,
acarretando as mesmas restrições citadas para a capacidade de infiltração.
 Declividade do terreno
A declividade determina a condição de escolha das estruturas, podendo inviabilizar
estruturas de infiltração, terrenos de elevada declividade produzem escoamento com alta
velocidade.
 Disponibilidade de área
Conforme a disponibilidade de área pode-se optar, segundo o tamanho e a disposição, pelos
dispositivos mais adequados. Em áreas menores, é aconselhado dispersar os dispositivos.
 Instalações subterrâneas
A presença de instalações subterrâneas pode inviabilizar certos tipos de dispositivo. Isto
ocorre pela interferência na infiltração, disposição de espaço e incorre na possibilidade de
contaminação no caso de rede de água potável.
 Poluição por esgoto
A poluição proveniente do sistema de coleta separador de esgoto e águas pluviais, por via
de descargas irregulares acaba despejando poluentes no sistema de águas pluviais. Deve ser
considerado paraque sejam utilizados dispositivos que possam melhorar as condições de
qualidade do efluente.
 Sedimentos
Assim como ocorre com a afluência de poluentes, alguns dispositivos não operam bem com
um aporte de sedimentos, como é o caso das bacias de retenção e detenção. Portanto, os
projetos devem constar de dispositivos que sejam operados facilmente, não necessitando
de limpeza e manutenção tão constantes.
 Sistema viário adjacente e intensidade de tráfego
O sistema viário adiciona restrições na instalação de canais e galerias. A instalação de
dispositivos de infiltração também é restringida pela dimensão das vias.
 Poluição difusa
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A poluição difusa é gerada pelo escoamento superficial, em áreas urbanas e rurais,


proveniente da deposição de poluentes, de maneira esparsa, sobre a área contribuinte da
bacia hidrográfica. Elas aderem aos corpos d’água ao longo de sua extensão.

De acordo com Baptista et al. (2005)1, o processo de escolha e de concepção de sistemas


pluviais com medidas de controle na fonte pode se dar em duas etapas: a de eliminação e a de
decisão ou escolha, propriamente dita. A fase de eliminação baseia-se na análise de suas
características físicas e de suas implicações para a área de implantação. Os critérios de análise são
fundados essencialmente no confronto entre a tipologia da técnica, seus princípios de
funcionamento, de armazenamento e de esvaziamento e em requisitos e restrições de uso.
Diversos são os fatores que condicionam a viabilidade das diferentes medidas. Com base nas
experiências norte-americana (Schueler, 19872) e francesa (Azzout et al., 19943), podem ser
apontados os seguintes fatores:
 Área da bacia de contribuição a ser controlada: dependente da natureza do dispositivo que
pode ser projetado para o controle de pequenas ou grandes áreas;
 Capacidade de infiltração do solo: tem influência sobre o desempenho dos dispositivos de
infiltração;
 Nível do lençol freático: o nível máximo do lençol freático deve ser de até 1 m abaixo do
fundo do dispositivo de infiltração, proximidades maiores reduzem a capacidade de
infiltração. Em reservatórios subterrâneos pode haver infiltração de água para o seu
interior, exigindo bombeamento;
 Risco de contaminação de aquífero: ocorre devido à infiltração de águas superficiais
poluídas;
 Fragilidade do solo à ação da água: possibilidade de desestruturação do solo em presença
de água, o que restringe a implantação de dispositivos de infiltração. É o caso de solos
argilosos ou com muitos finos;
 Permeabilidade do subsolo: limita o escoamento da água percolada nos dispositivos de
infiltração;
 Declividade do terreno: altas declividades restringem a implantação de dispositivos de
detenção e infiltração;
 Ausência de exutório: limita a utilização de dispositivos de detenção, pois estes exigem um
local de destino para a descarga do volume armazenado. Isto pode ser dar pela inexistência
de uma rede pluvial ou curso d´água nas proximidades ou devido a questões ambientais que
podem impedir este tipo de despejo;
 Disponibilidade de área: restringe a implantação de dispositivos que necessitam espaços
amplos;
 Presença de instalações subterrâneas: interferências com outras redes subterrâneas é
limitante;
 Restrição de urbanização: áreas com alta densidade habitacional restringem a implantação
de valas de inundação, enquanto a maioria dos pavimentos porosos não resiste ao tráfego
intenso;
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 Afluência poluída: as técnicas compensatórias, em sua maioria, não toleram afluências com
altas concentrações de poluentes (esgotos ou carga difusa); nestes casos é recomendada a
utilização de pré-tratamento;
 Afluência com alta taxa de sedimentos e lixo: igualmente à afluência poluída, as técnicas
compensatórias não toleram afluências com altas concentrações de sedimentos e lixo, deve-
se considerar manutenção como rotina;
 Risco sanitário por falha de operação: a manutenção periódica é essencial para contornar
este tipo de risco;
 Risco sedimentológico por falha de operação: neste caso também é essencial que seja
realizada manutenção periódica;
 Esforços e tráfego intensos: esforços e vibrações podem danificar a estruturas de bacias
subterrâneas e condutos enterrados; dispositivos de infiltração sofrem degradação sob
tráfego intenso;
 Flexibilidade de desenho: restringe a implantação de estruturas que exigem escoamento por
gravidade, como é o caso do micro reservatório e bacias subterrâneas. Já os telhados
reservatórios são limitados à configuração da edificação;
 Limites de altura ou profundidade da medida compensatória (MC): é dependente do tempo
de residência desejado (MCs de infiltração) e da capacidade de infiltração do solo.

Tradicionalmente, os critérios para a análise das soluções técnicas mais adequadas para o
manejo de águas pluviais, em um dado contexto, são estabelecidos por meio de tabelas. Nessa
vertente, destacam-se as tabelas bastante detalhadas e expostasno documento “Techniques
Alternatives” (AZZOUT et al, 1994). Destacam-se ainda os quadros relativos à experiência europeia
(projeto Daywater, acessível em daywater.enpc.fr) e às recomendações norte-americanas (USEPA,
1993). As Tabelas 1 e 2 buscam sintetizar a experiência relatada nessas referências.

Conforme o Manual do Plano diretor de Drenagem de Porto Alegre, no projeto da urbanização de


uma área, a preservação da infiltração da precipitação permite manter condições mais próximas
possíveis das condições naturais. As vantagens e desvantagens dos dispositivos que permitem
maior infiltração e percolação são as seguintes (Urbonas e Stahre, 1993):

 redução das vazões máximas à jusante;


 redução do tamanho dos condutos;
 aumento da recarga do aqüífero;
 reservação da vegetação natural;
 redução da poluição transportada para os rios;
 impermeabilização do solo de algumas áreas pela falta de manutenção;
 aumento do nível do lençol freático, atingindo construções em subsolo.

Uma síntese de vantagens e desvantagens dos dispositivos são apresentadas na Tabela 3


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Tabela 1. Importância relativa de restrições à implantação e à operação das técnicas


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Tabela 2. Vocação e possibilidades das técnicas.


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Tabela 3. Vantagens e Desvantagens Dispositivos de infiltração e percolação


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Figura 12. Custos estimados para implantação e manutenção ( Tominaga, 2013)

SOFTWARES

Conforme Righetto (2009), esforços vêm também


sendo desenvolvidos no sentido de estabelecer sistemas
informatizados de auxílio à decisão para a fase de
eliminação. Em termos internacionais, destaca-se o
software Deltanoe .No Brasil, foi desenvolvido o software
TecAlt (BAPTISTA; FERNANDES, 2002), cujo fluxograma é
apresentado na Figura 12. Este software encontra-se
disponível no site: www.ehr.ufmg.br.

Figura 13. Fluxograma software TecAlt


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REFERÊNCIAS
BAPTISTA, M. B.; NASCIMENTO, N.O.. Aspectos Institucionais e de Financiamento dos Sistemas de
Drenagem Urbana. Revista Brasileira de Recursos Hídricos. Volume 7 n.1 Jan/Mar 2002, 29-49
FLETCHER, T. D. SUDS, LID, BMPs, WSUD and more – The evolution and application of terminology
surrounding urban drainage. Urban Water Journal, 2014
FORGIARINI, F. R. Incentivos econômicos à sustentabilidade da drenagem urbana: O caso de Porto
Alegre –RS. Tese de Doutorado. Instituto de Pesquisas Hidráulicas/UFRGS, 2010.
GARCÍA,L.; BARREIRO-GOMEZ, J.; ESCOBAR,E.; TÉLLEZ,D.; QUIJANO, N.; OCAMPO-MARTINEZ, M.
MIGUEZ,M. G.; VERÓL, A.L.; REZENDE,O. M. Drenagem Urbana:do proejto tradicional à
sustentabilidade. 1 ed. Rio de Janiero: Elsevier, 2015.
PMCG. Plano Diretor de Drenagem Urbana. Prefeitura Municipal de Campo Grande- MS. Decreto
n. 12.680, de 9 de julho de 2015.
POMPÊO.C. A. Drenagem Urbana Sustentável. Revista Brasileira de Recursos Hídricos. Volume 5, n .
1, pag. 15-23, Porto Alegre, RS, 2000
RIGHETTO, A.M. Manejo de Águas Pluviais Urbanas. Projeto PROSAB. Rio de Janeiro: ABES, 2009.
ROSSMAN, L.A. Storm Water Management Model User's Manual Version 5.0. EPA/600/R-05/040,
National Risk Management Research Laboratory United States Environmental Protection Agency,
Cincinnati, Ohio, 2009.
TOMINAGA, Urbanização e cheias: medidas de controle na fonte. Dissertação de Mestrado. Poli/USP:
Saão Paulo, 2013.

TUCCI, C.E.M. Gestão de Águas Pluviais Urbanas. Brasília: Ministério das

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