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Estágio

21/10 – Acompanhamento no setor de ressecagem (peneiramento e secagem)

O soja é despejado dos caminhõ es em um barracã o. Deste barracã o o soja é


transportado através de um elevador de canecas e um transportador tipo redler
para o topo da peneira.
Na peneira o soja é despejado e as cascas sã o sugadas por exaustores e enviadas
para esteiras transportadoras tipo rosca onde ficam armazenadas em pequenos
silos que serã o esvaziados por caminhõ es posteriormente. Nas primeiras bandejas
da peneira grandes sujidades sã o coletadas, como: blocos de terra, galhos, vargens,
entre outros. A medida que o soja vai descendo a peneira, o diâ metro das bandejas
diminui permitindo que apenas o grã o de soja e quirera continuem passando. Apó s
um certo diâ metro, o soja é transportado por outro elevador de caneca ao topo do
secador. A quirera cai na esteira transportadora de rosca e também é enviado ao silo
das cascas.
O tempo de residência do soja no secador é de aproximadamente 1h30m. Nesta
etapa vapor é injetado nas laterais do secador (1 a 4 kgf, dependendo da umidade do
soja) para que o soja tenha uma umidade ideal. A medida que o soja troca calor com
o vapor, exaustores retiram esta umidade que esta sendo liberada do soja para o ar.
O vapor utilizado para a troca térmica é um vapor altamente tratado e, por isso, apó s
ser condensado, este é enviado para as caldeiras para ser reutilizado. Caso o soja
nã o alcance sua umidade ideal apó s um tempo de residência no secador, o
transportador tipo redler ao invés de operar no sentido convencional enviando este
soja para os silos, opera no sentido reverso despejando novamente o soja no
elevador de canecas que por sua vez despejará os grã os no topo do silo, operando
assim em um sistema reverso e fechado, até que a umidade ideal seja novamente
atingida. A secagem se faz necessá ria para ajustar o teor de umidade do soja ao
requerido nos processos subsequentes, pois caso a umidade esteja acima do ideal. O
soja formará uma massa que causará problemas nas etapas na preparaçã o.
22 e 23/10 – Acompanhamento no setor de preparação

O soja dos silos 1 e 4 é despejado em 6 quebradores que consistem de 2 rolos


que irã o quebrar o soja em pedaços. As partículas geradas neste processo sã o
captadas por um filtro manga que, posteriormente, irá envia-las para a pelletizaçã o.
A polpa (soja quebrado) segue para o topo de 3 colunas de ar. Por gravidade,
a polpa cai em um redler e é transportado ao condicionador e a casca e pequenos
pedaços de polpa sã o sugados por 3 ciclones e enviados para as 3 peneiras.
Nas peneiras a polpa cai por gravidade e segue para o condicionador e a
casca é sugada pelos ciclones e enviada para a pelletizaçã o.
No condicionador a polpa passa pela camisa, ao passo que o vapor passa pelo
interior com o objetivo de tornar a polpa mais macia para que a mesma possa ser
laminada.
A polpa segue para 12 laminadores que consistem de 2 rolos que prensam a
polpa transformando-as em lâ minas, para que a superfície de contato na extraçã o
seja maximizada.
As lâ minas sã o entã o enviadas para o expander, que ao injetar vapor a alta
pressã o nas lâ minas, torna-as mais porosas. Permitindo assim que o ó leo contido no
interior da polpa possa ser extraído.
A massa expandida é enviada para o extrator rotató rio por um redler
inclinado.

26, 27 e 28/10 – Acompanhamento no setor de extração

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