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Introdução
O sistema capitalista se estabelece, a partir da expropriação e do acúmulo primitivo
de Capital, para tanto é necessário entender o processo que leva a isso.
Nesse contexto tem se como recorte temático a euro dos século XVII onde já se
vivenciava a expansão marítima e a introdução ao mercantilismo. Com o passar do
tempo o acúmulo primitivo de capital e a introdução das novas tecnologias, passa a
se tornar cada vez a transição dos meios de produção mais rudimentares ainda nos
feudos para, oque se aproxima futuramente da manufatura.
Isso consequentemente gera a demanda de insumos para a produção
semi-manufatureira, para que isso e consolide é necessário a alteração do modo de
vida Feudal, ou seja já não era mais cabível a ideia de campos sevis com centenas
de camponeses trabalhando nele, além do mais essas fábricas iriam precisar de
mão de obra.
E é nesse contexto que se inicia a expropriação dos camponeses e
consequentemente o apossamento de terras
Metodologia
A metodologia utilizado foi a revisão Bibliográfica de diversos textos
Com a análise dos textos, desde o século XVI até os dias atuais, o capitalismo
passou por vários processo de ascendência e descendência. No entanto, sendo
mantido uma característica clássica que era a constante expropriação, o acúmulo
de capital, que por sua vez viabilizou a ascendência de empresas e posteriormente
suas devidas monopolização. Sempre como característica também o apoio do
estado nesse processo cedendo terras,e subsidiando o processo.
O mesmo vem a ocorrer no Brasil , inicialmente com a expropriação da terra dos
nativos que aqui viviam. Mais a frente nos primórdios da propriedade privada
nacional, que irá se dar após séculos de um sistema de sesmarias, na qual a coroa
concedia terras a determinados grupos. Esses grupos por si só após o
estabelecimento da lei de terras, se torna proprietária dessa terra e tem capacidade
para a compra de mais.
Ainda é importante ressaltar que são reembolsados pelo estado pela mão de obra
perdida com a abolição da escravatura, o'que por si só corresponderá a uma forma
de acumulação de capital sem nem um tipo de trabalho para tal.
O mesmo processo de expropriação e acúmulo acontece atualmente, pós crise de
2008, onde o fenômeno Land grabbing segue acontecendo, ou seja terras nacionais
comparadas muitas vezes por investidores internacionais unicamente com o intuito
de especulação financeira. Processo esse que por si só vai gerar o arrendamento,
que por sua vez irá cercar pequenos produtores os tornando reféns do
arrendamento, mais uma vez sendo expropriados.
Desse modo percebe-se uma ciclicidade no processo como um todo o que leva
sempre a um retorno do mesmo.
Referencia bibliografica:
Celso Furtado,
Formação econômica do Brasil, 14ª ed. São Paulo, Nacional, 1976.
JAHNEL,Leis de terra no Brasil 1987. Disponivel:
https://publicacoes.agb.org.br/index.php/boletim-paulista/article/view/968