Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sustentável
Felício Sigaúque
1
ÍNDICE
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO..............................................................................................................4
Mudança Organizacional..........................................................................................................4
CONCLUSÃO...........................................................................................................................11
REFERENCIAS BILBIOGRÁFICAS.......................................................................................13
2
1. INTRODUÇÃO
A busca de uma melhor forma de gestão nas organizações tem sido preocupações
fundamentais dos gestores ao longo dos tempos. Essa preocupação ainda é maior numa
era em que o ciclo de vida dos produtos está cada vez mais reduzido, a economia é cada
vez mais global e menos local. No fundo, está-se perante um novo paradigma em que os
gestores terão de encontrar respostas cada vez mais eficazes e em tempo oportuno para
poderem assegurar a sobrevivência e o desenvolvimento das empresas, a longo prazo.
Nos últimos tempos, vários especialistas têm sido unânimes em reconhecer que a
maioria dos esforços de mudança fracassam, sobretudo porque os gestores não estão
preparados para lidar com essa nova realidade. Perante um cenário actual de rápidas
transformações.
3
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Mudança Organizacional
A teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO) surgiu no início da década de 60,
não como uma teoria da administração, mas como um movimento de vários autores com
ideias integradas sobre o homem, a organização e o ambiente, para fomentar o
desenvolvimento das organizações, promover a mudança e a flexibilidade nas mesmas.
Ela nasce nesta época como resposta às diversas transformações no ambiente interno e
externo às organizações, e está relacionada a conceitos de mudança e capacidade
adaptativa das pessoas a essas transformações (Chiavenato, 2004).
A mudança pode ser observada como qualquer modificação, iniciada pela administração
na situação específica ou no ambiente de trabalho de um indivíduo (JUDSON, 1969).
Esta mudança pode ser encarada de uma forma bastante ampla e aconteceriam em
quatro tipos diferentes: mudança nos métodos de operação, mudança nos produtos,
mudança no ambiente de trabalho e mudança na organização. Dentro da abordagem de
Judson (1969), estes quatro tipos de mudanças, estão orientados para seis objectivos,
que são desenvolvidos em longo prazo.
4
Fase 5 – Avaliação
Com base nos resultados do diagnóstico realizado é definida a estratégia para mudança,
ou seja, um plano incluindo a determinação dos sistemas que serão modificados, das
atividades que serão realizadas e dos recursos necessários.
5
Falta de metas de mudança, apesar da existência de um programa;
Clareza quanto ao objetivo da mudança, de forma a justificar os meios
implementados;
Discrepância entre o discurso da alta administração e seu efetivo
comportamento, em relação aos valores e estilos;
Falta de sincronismo entre o esforço de mudança na alta administração e o os
esforços no nível médio da organização;
Tentativa de introdução de uma mudança organizacional em uma estrutura
existente antiquada.
Mais ainda, BECKHARD (1969) lista as condições necessárias para esforços bem-
sucedidos de DO: existe pressão do ambiente interno ou externo para realização da
mudança; existe liderança; existem resultados intermediários tangíveis; existe alguma
disposição para assumir riscos na tentativa de implementar novas formas de
relacionamento; o esforço de mudança é recompensado, assim como os resultados de
curto prazo.
De acordo com KOTTER (1996), grande parte do desperdício e angústia percebidos nos
processos de mudança poderiam ter sido evitados, pois o método de gestão da mudança
deve endereçar as barreiras à transformação para ser efetivo. Com base no estudo de
casos de transformações bem-sucedidas. O Autor identificou dois padrões comuns: (1) a
mudança útil tende a estar associada a um processo de várias etapas, que cria poder e
motivação suficientes para destruir todas as fontes de inércia; (2) este processo deve ser
guiado por uma liderança de alta qualidade. Desta forma, o modelo proposto está
associado aos erros que dificultam os esforços de transformação.
6
Esses modelos elaborados pelo Klotter (2013), apresentam conjunto de padrões práticos
para implementação de mudança em qualquer nível hierárquico focando na primazia de
transformação de comportamento humano como chave para o sucesso de qualquer
modificação na organização.
7
Objetivo: Criar visão clara do resultado do processo de mudança e elaborar estratégias
que permitam o alcance deste resultado.
Visão como uma imagem da organização após o processo de mudança e enfatiza sua
importância para unificar o pensamento das pessoas que geralmente divergem quanto a
direção a ser tomada e questionam a real necessidade das mudanças
8
Objetivo: Realizar conquistas de curto prazo através do estabelecimento de objetivos
intermediários visíveis e do reconhecimento e recompensa a equipe pelo atingimento
destes objetivos.
9
modificações implantadas permanecem vulneráveis a forças opositoras e ameaçadas de
regressão (KOTTER, 2013).
KOTTER (2013), considera ainda que existem duas ações que são fundamentais nas
etapas de processo:
O modelo de Kotter também deixa claro que, para os efeitos do empreendimento serem
duradouros e os colaboradores não retornarem às práticas anteriores, a organização deve
avaliar suas políticas e valores, adequando-os as características da mudança realizada e
incorporando as novas práticas a sua cultura.
10
3. CONCLUSÃO
Contudo, é importante lembrar que esta é apenas uma forma didática de apresentação,
na realidade os aspectos da mudança mencionados pelos dois autores não são
claramente delimitados, além disso, se influenciam mutuamente conforme explicamos
abaixo.
A formação de patrocínio forte com poder para legitimar e com disposição para
implementar a mudança é essencial. A visão da mudança precisa ser definida e
comunicada a todos de forma a direcionar os esforços; a distância entre a cultura
existente e a mudança proposta deve ser considerada.
11
implementação, identificando necessidade de correção, o planeamento de metas de curto
prazo facilitando o acompanhamento e manutenção do comprometimento.
A abordagem feita neste trabalho pode ser um ponto de partida para analises futuras, na
medida em que fornece uma base para compreensão do processo de mudança nas
organizações.
12
4. REFERENCIAS BILBIOGRÁFICAS
13