O documento descreve a evolução histórica do crédito rural no Brasil desde 1965, quando foi institucionalizado pela Lei no 4.829. Também aborda o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) criado em 1996 para fornecer financiamento a pequenos agricultores e suas famílias.
O documento descreve a evolução histórica do crédito rural no Brasil desde 1965, quando foi institucionalizado pela Lei no 4.829. Também aborda o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) criado em 1996 para fornecer financiamento a pequenos agricultores e suas famílias.
O documento descreve a evolução histórica do crédito rural no Brasil desde 1965, quando foi institucionalizado pela Lei no 4.829. Também aborda o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) criado em 1996 para fornecer financiamento a pequenos agricultores e suas famílias.
CURSO: BACHARELADO EM ZOOTECNIA DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO E COOPERATIVISMO RURAL PROFESSOR: KILMER OLIVEIRA ALUNA: ALINE BERNARDO DA SILVA/ 7° PERÍODO
EVOLUÇÃO HISTORÍCA DO CRÉDITO RURAL
Desde o princípio da colonização é reconhecida a importância da agropecuária para a
economia nacional, destacando-se na história do Brasil os ciclos da cana-de-açúcar, do algodão e do café, além de outros como o da mandioca, o do milho e, mais recentemente, o da soja. Dada essa relevância, ao decorrer dos anos o governo criou estratégias para produção agropecuária. O presidente Humberto Castello Branco sancionou a Lei no 4.829, que institucionalizou o Crédito Rural, em 05 de novembro de 1965, materializando-o nos “planos de safra”, geralmente divulgados no início do segundo semestre civil de cada ano. Os planos de safra beneficiam as medidas de incentivo à produção de determinados produtos e o volume de recursos destinados à agropecuária, inclusive a quantia de crédito a juros favorecidos a ser disponibilizado no ano safra (período compreendido de julho do ano corrente a junho do ano seguinte). Desde de 1965 o crédito rural tem como objetivo estimular o desenvolvimento de tecnologias e investimentos rurais de grandes, médios e pequenos produtores e o fornecimento de subsídios para custear a produção e comercialização de produtos agropecuários. O crédito rural é fornecido por diversos órgãos básicos, vinculados e articulados como por exemplo o Banco do Brasil, Banco Central do Brasil, Banco do Nordeste, Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre outros. Ao longo dos anos vem sendo adicionados leis, decretos e programas para se adaptar à realidade da agropecuária moderna e da evolução do crédito rural, já que a legislação foi elaborada num contexto bastante diferente da atualidade. Diante disso, algumas medidas tomadas foram verdadeiros marco na evolução do credito rural, pois várias vezes aconteceu diversos descompasso entre o custo do financiamento e o preço dos produtos. Atualmente, O campo se profissionalizou. Os produtores atuam em toda a cadeia produtiva e com reduzidos índices de inadimplência. O perfil do financiamento da produção nacional também se modificou. Em números redondos, o Crédito Rural é responsável por 30% da demanda de crédito anual. Outros 30% são atendidos pelas vendas antecipadas, inclusive Cédula de Produto Rural (CPR), trocas de produtos por insumos ou adiantamento de fornecedores e os restantes 40% são provenientes de recursos próprios dos produtores. O Banco do Brasil é o principal aplicador de recursos no crédito rural, tornando-se responsável por 60% dos aportes de recursos junto com o Sistema Nacional, fornecendo linhas de créditos para agricultura familiar e demais produtores. PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR – PRONAF
PRONAF é um financiamento para o fortalecimento de atividades e serviços agropecuários
e não agropecuários, desenvolvidos em estabelecimentos rurais ou em áreas comunitárias próximas, cujo o objetivo é ajudar os pequenos agricultores (produção conduzida pela sua própria força de trabalho e de seus familiares) no investimento em suas propriedades integrando-o à cadeia do agronegócio por meio da modernização do sistema produtivo. Com isso, o produto fabricado por ele passa a contar com um valor agregado, o que, no final, também refletirá em um aumento da renda familiar. Esse programa foi criado em 1996 por Fernando Henrique Cardoso através da reformulação do Programa de Valorização da Pequena Produção Rural (Provap) que foi desenvolvido em 1994 pelo governo Itamar Franco devido a demanda dos trabalhadores rurais que pediam uma política agrícola especifica para os pequenos produtores. Os agricultores familiares podem utilizar os créditos em diversas atividades e serviços, como: aquisição de sementes, fertilizantes, insumos, entre outros itens para o dia a dia da produção agrícola ou pecuária, recuperação de pastagens, implantação de sistemas de irrigação e de armazenagem, modernização de equipamentos e maquinários, e até mesmo reforma e ampliação das estruturas de produção. Para ter acesso a linha de créditos do PRONAF, o pequeno produto precisa se encaixar em algumas categorias e requisitos comprovadas por declaração de aptidão (DAP). Existem também diversos tipos de créditos dentro do programa, como por exemplo, o PRONAF agroindústria, mulher, mais alimentos, agroecologia, jovem, bioeconomia, semiárido, floresta e custeio, cada um com uma finalidade e exigência diferente. Para a obtenção desse financiamento o produtor além de atender os requisitos e a declaração de aptidão, precisa realizar a elaboração do Projeto Técnico de Financiamento, descrevendo a finalidade do crédito, prazos e taxas de juros, e é preciso da participação da família. E por fim, é preciso entregar os documentos para avaliação em uma agência do Branco do Brasil, Banco do Nordeste ou Banco da Amazônia, que são parceiros financeiros.