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SITUAÇÃO PROBLEMA
CHICÓ CABELO, com 42 anos de idade foi admitido em 01 de fevereiro de 2022 como
porteiro na empresa terceirizada (contratada) SIG VAP VIGILANCIA LTDA, cuja prestação
de serviço ocorreu durante todo período do contrato laboral no espaço físico da empresa
contratante AUSTON LTDA, qual mantem contrato de prestação de serviços terceirizados
com a empresa SIG VAP LTDA desde de janeiro de 2010. Chicó foi dispensado sem justa
causa em 31 de janeiro de 2023, porém, até a data de hoje a empresa SIG VAP não pagou
as verbas rescisórias de Chíco, bem como não anotou sua CTPS, não recolheu o FGTS em
conta vinculada e não pagou o salário de novembro e dezembro/2022 nem o 13º salário
de 2022 para CHICÓ.
Na data de 28.02.2023 CHICÓ lhe procurou como advogado (a) para ingressar com uma
reclamação trabalhista para reconhecer o vínculo de emprego com a AUSTON E SIG VAP,
pois a prestação de serviço deu de forma exclusiva para a empresa AUSTON LTDA e
resguardar seus direitos trabalhistas em aberto.
Resposta terá que clara, completa e com argumentação convincente e correta e com
embasamento legal na lei em regência.
Não. Chicó o funcionário terceirizado tem um vínculo empregatício com a empresa que ele
foi contratado, a SIG VAP VIGILANCIA LTDA, assim como consta no art. 4 º-A, §1º e 2º da Lei
n. 13.429/17.
“Art. 4º-A . Empresa prestadora de serviços a terceiros é a pessoa
jurídica de direito privado destinada a prestar à contratante serviços
determinados e específicos.
AUSTON LTDA tem uma responsabilidade subsidiária, sendo que a obrigação não é
compartilhada entre as duas, mas se tendo uma devedora, e não cumprir a sua
responsabilidade de pagar Chicó, essa obrigação passa a ser da AUSTON LTDA, assim como
consta no art. 5º-A § 5º.
§ 5º A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas
obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a
prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições
previdenciárias.