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CONTRATO DE TRABALHO A TERMO INCERTO

Entre:

PRIMEIRA CONTRAENTE: SOCIEDADE DE CAÇA ALDINHA, UNIPESSOAL LDA,


sociedade por quotas com sede na Rua Dona Estefânia, nº 95, 1000-153 Lisboa,
pessoa coletiva nº 502789450, matriculada sob o mesmo número na Conservatória
do Registo Comercial, com o capital social, integralmente subscrito e realizado, de
€ 5.000,00 (cinco mil euros), neste ato representada pelo seu gerente KWOK
CHUNG, natural de República Popular da China, de nacionalidade Chinesa, com
domicilio na Rua Dona Estefânia, nº 95, 1000-153 Lisboa, contribuinte fiscal
número 306010690, adiante designada por “PRIMEIRA CONTRAENTE” ou por
“ENTIDADE EMPREGADORA”,

SEGUNDA CONTRAENTE: CESAR MAURICIO RODRIGUES DOS SANTOS, casado,


de Nacionalidade Brasileira, residente na R 25 de Abril nº 27 a valverde, 7000-093
nossa senhora da tourega,Portugal,portador do passaporte nº GD 756032 emitido
pela Républica Federativa do Brasil em 18.02.2022 e válido até 17.02.2032, com
competente manifestação de interesse já submetido no Serviço de Estrangeiros e
Fronteiras a que foi atribuído o M.I. Número 78660339, NIF 310571375,
beneficiário da Segurança Social n° 12089732697, adiante designado por
“TRABALHADOR”,

Conjuntamente designados por “Partes”,

É, livremente e de boa-fé, celebrado e reciprocamente aceite o presente


Contrato de Trabalho a Termo Incerto (o “Contrato”), o qual se regerá
pelas condições constantes das cláusulas seguintes:

Cláusula 1.ª

(Objeto)

1. Pelo presente Contrato, o TRABALHADOR compromete-se a exercer por conta e


sob a autoridade e direção da PRIMEIRA CONTRAENTE, as funções

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correspondentes à categoria profissional de trabalhador da construção
civil, em toda a sua plenitude, com todas as tarefas com estas conexas ou
relacionadas.
2. A ENTIDADE EMPREGADORA pode ainda encarregar temporariamente o
TRABALHADOR de funções não compreendidas na atividade contratada, sempre
que o interesse da ENTIDADE EMPREGADORA o exija e desde que tal não
implique modificação substancial da posição do TRABALHADOR.

Cláusula 2.ª

(Local de Trabalho)

1. As Partes desde já acordam que o local de trabalho do TRABALHADOR será na


Herdade do Seixo e Aldinha, 7040-724 Sabugueiro e zonas envolventes que
compreendem a Herdade do Seixo e Aldinha.
2. Fica desde já acordado e expressamente aceite pelo TRABALHADOR que,
durante a vigência do Contrato, esta terá total disponibilidade em termos de
mobilidade geográfica, aceitando desde já prestar a sua atividade, sempre
que a natureza das suas funções o determine, em qualquer outro local do
mesmo concelho ou concelho limítrofe, nos termos definidos pela ENTIDADE
EMPREGADORA e desde que a natureza da atividade contratada o exija.
3. O TRABALHADOR obriga-se a realizar todas as deslocações, dentro e fora do
território português, que se mostrem necessárias ao exercício das respetivas
funções.
4. O TRABALHADOR aceita desde já ser transferido, temporária ou
definitivamente, para qualquer outro local de trabalho onde a ENTIDADE
EMPREGADORA tenha ou venha a ter instalações ou estabelecimento estável,
desde que situadas no mesmo concelho ou nos concelhos limítrofes.

Cláusula 3.ª

(Tempo de Trabalho)

1. O Período Normal de Trabalho é de 8 (oito horas) por dia e de 40 (quarenta)


semanais, distribuídas da seguinte forma: das 08:00 às 17:30, com intervalo
para almoço das 12:00 às 13:30, o horário do trabalho sempre decido pela
ENTIDADE EMPREGADORA.
2. O horário de trabalho do(a) TRABALHADOR será aquele que, em cada momento
e de acordo com as necessidades da ENTIDADE EMPREGADORA, esta

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unilateralmente determinar, podendo ser livremente alterado por esta nos
termos e condições previstos na lei.

Cláusula 4.ª

(Motivo Justificativo)
1. A ENTIDADE EMPREGADORA tem necessidade de executar trabalhos vários de
construção civil na Herdade do Seixo e Aldinha como sejam a abertura de estradas
e caminhos, reparações das edificações existentes e demais obras de conservação e
manutenção que se verificam serem necessárias executar na Herdade,também
includindo os outros trabalhos na herdade as seguintes:
1.1, Alimenta os animais, reparação as máquinas, faz compras e comunicar com os
fornecedores.

2. O presente contrato é celebrado a Termo Incerto atenta a incerteza quanto à


data da conclusão das obras e perdurará enquanto se mantiverem as circunstâncias
que motivaram a contratação do TRABALHADOR e que se consubstanciam na
execução das tarefas necessárias à realização das obras mencionadas na alínea
anterior e as demais que com essas são conexas e que se venham a verificar serem
necessárias executar.

Cláusula 5.ª
(Retribuição)

1. A ENTIDADE EMPREGADORA pagará ao TRABALHADOR uma retribuição base


mensal ilíquida de €760,00 (Setecentos e sessenta euros) sujeita aos
descontos legais.
2. O pagamento referido no número anterior será efetuado, por transferência
bancária, para conta bancária com o IBAN PT50 0018 0003 55829428020 65,
por forma a que os respetivos montantes fiquem à disposição do TRABALHADOR
até ao último dia útil de cada mês.
3. A retribuição base será paga em 14 (catorze) parcelas iguais,
correspondentes aos 12 (doze) meses civis, subsídio de natal e subsídio de
férias.
4. O pagamento da retribuição será feito mensalmente através de transferência
bancária para a conta indicada ou outra que o TRABALHADOR venha a indicar.

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5. Todos os montantes devidos ao TRABALHADOR, nomeadamente os previstos
na presente cláusula, são valores ilíquidos, estando sujeitos aos descontos e
deduções previstos em cada momento nas normas legais aplicáveis.

Cláusula 6.ª

(Subsídio de Refeição)

A ENTIDADE EMPREGADORA pagará ao TRABALHADOR um subsídio de refeição no


montante de € 5,20 € (cinco euros e vinte cêntimos), por cada dia completo de
trabalho efetivamente prestado, exceto em caso de reembolso de despesas
incorridas com a refeição ou pagamento de ajudas de custo.

Cláusula 7.ª

(Duração e Período Experimental)

1. O presente Contrato é celebrado por tempo incerto, tendo o seu início em 1


de Março de 2023.
2. O período experimental é de 30 (trinta) dias.
3. Durante o período experimental qualquer das partes pode rescindir o presente
contrato sem aviso prévio, invocação de justa causa ou pagamento de
indemnização.

Cláusula 8.ª

(Despesas)

O TRABALHADOR terá direito ao reembolso das despesas que sejam devidamente


pré aprovadas, efetuadas ao serviço da ENTIDADE EMPREGADORA, em que deva
incorrer para o bom exercício da atividade contratada, mediante entrega dos
respetivos documentos justificativos, bem como a outros pagamentos
complementares que, de acordo com as normas em vigor na empresa, lhe possam
ser aplicáveis, caso resultem de custos realizados pelo mesmo ao serviço, ou por
indicação desta.

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Cláusula 9.ª

(Outras prestações)

A aquisição do direito a férias, retribuição de férias, subsídio de férias e subsídio de


Natal por parte do TRABALHADOR, bem como o seu exercício, são reguladas pelo
disposto na legislação aplicável.

Cláusula 10.ª

(Instrumentos de Trabalho)

1. A ENTIDADE EMPREGADORA disponibilizará ao TRABALHADOR os instrumentos de


trabalho que em cada momento sejam considerados necessários.
2. Os instrumentos de trabalho são propriedade da ENTIDADE EMPREGADORA,
obrigando-se o TRABALHADOR a proceder à sua imediata restituição com a
cessação do presente Contrato.
3. Os instrumentos de trabalho destinam-se a ser utilizados pelo TRABALHADOR
no âmbito e com vista ao desempenho da atividade contratada, obrigando-se
o TRABALHADOR a fazer uma utilização prudente dos mesmos, devendo velar
pela sua conservação e proteção, sendo certo que a sua eventual utilização
para fins particulares será sempre e tão só consentida a título de mera
liberalidade, não constituindo qualquer direito adquirido do TRABALHADOR,
nem integrando a sua retribuição.
4. O TRABALHADOR fica obrigada a restituir e/ou a permitir o exame dos
instrumentos de trabalho sempre que a ENTIDADE EMPREGADORA o solicite.

Cláusula 11.ª

(Deveres do Trabalhador)

1. O TRABALHADOR deve comparecer ao serviço com assiduidade, realizar o


trabalho com zelo e diligência, visando a melhoria da produtividade da
ENTIDADE EMPREGADORA, guardar lealdade à mesma, bem como cumprir
todas as demais obrigações decorrentes deste Contrato e das normas que o
regem, nomeadamente quanto ao sigilo profissional e código deontológico
aplicável.
2. Para além dos deveres gerais previstos na legislação laboral, o TRABALHADOR
obriga-se, em particular, a:

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a) Acatar todas as determinações relativas à disciplina e cumprir as regras
de urbanidade com todos os trabalhadores, superiores hierárquicos,
clientes e demais pessoas que entrem ou estejam em relação com a
ENTIDADE EMPREGADORA;
b) Respeitar e fazer respeitar todas as normas, diretivas e instruções
relativas às condições de higiene e segurança no trabalho que a
ENTIDADE EMPREGADORA determine;
c) Respeitar integralmente os regulamentos e normas que sejam
aprovados pela ENTIDADE EMPREGADORA;
d) Utilizar, manter e conservar todo o material ou equipamento de trabalho
que lhe seja disponibilizado em boas condições de utilização e
funcionamento;
e) Envergar, no exercício das suas funções, vestuário que respeite as
determinações estabelecidas pela ENTIDADE EMPREGADORA, para os
trabalhadores que exerçam as mesmas funções;
3. O TRABALHADOR declara expressamente ter tomado conhecimento de todas as
normas, regulamentos e orientações internas em vigor na ENTIDADE
EMPREGADORA, obrigando-se expressamente a observá-los e respeitá-los, bem
como se obriga a observar e respeitar quaisquer normas e orientações
internas que venham a ser implementadas na ENTIDADE EMPREGADORA.
4. A violação pelo TRABALHADOR das obrigações previstas na presente cláusula
fá-lo-á incorrer na obrigação de pagar à ENTIDADE EMPREGADORA uma
indemnização por todos os prejuízos causados e, caso ocorra durante a
vigência do Contrato, poderá constituir infração disciplinar, incluindo justa
causa de despedimento.

Cláusula 12.ª

(Exclusividade)

2. Durante a vigência do presente Contrato, o TRABALHADOR obriga-se a não


exercer, direta ou indiretamente, qualquer atividade que possa estar em
concorrência com a da ENTIDADE EMPREGADORA.
3. Em concreto, enquanto se mantiver o presente contrato de trabalho, o
TRABALHADOR não poderá exercer qualquer atividade por conta própria ou de

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outrem que esteja compreendida no objeto social da ENTIDADE EMPREGADORA
ou que seja inerente ou complementar a tal objeto social.
4. A violação pelo TRABALHADOR, das obrigações previstas na presente cláusula
fá-lo-á incorrer na obrigação de pagar à ENTIDADE EMPREGADORA uma
indemnização por todos os prejuízos causados e poderá constituir justa causa
de despedimento.
5. O valor de remuneração garantida ao TRABALHADOR indicado no número 1 da
Cláusula 5.ª deste Contrato, já integra qualquer remuneração ou
remuneração especial que seja eventualmente devida a este mesmo título.

Cláusula 13.ª

(Confidencialidade)

1. Tudo o que possa ser considerado como segredo comercial, "know-how",


software, ferramentas de trabalho, métodos operacionais, conceitos, ideias ou
tudo aquilo que o TRABALHADOR venha a adquirir ou a tomar conhecimento no
âmbito do presente Contrato, e que sejam relativos à ENTIDADE EMPREGADORA
ou a qualquer das sociedades do grupo, não poderá ser divulgado a terceiros
ou utilizado em proveito próprio do TRABALHADOR, por qualquer meio ou
forma, fora do âmbito do exercício de funções contratadas ou do que resultar
das instruções da ENTIDADE EMPREGADORA.
2. O TRABALHADOR obriga-se ainda, expressamente, durante a vigência do
presente Contrato e após a sua cessação, a guardar a mais estrita
confidencialidade sobre todos os ficheiros, dossiers, arquivos, documentos,
dados, assuntos e informações a que tenha acesso em virtude da sua relação
com a ENTIDADE EMPREGADORA, relativos a esta (incluindo os seus
trabalhadores e colaboradores), ou aos seus clientes, nomeadamente sobre a
sua organização, atividade ou negócio, preços, identidade ou negócios de
qualquer dos clientes, serviços prestados e qualquer outro dado de natureza
comercial e/ou técnica, não podendo, designadamente, extrair cópias,
divulgá-los ou comunicá-los a terceiros.
3. O dever de confidencialidade abrange a reprodução da informação em
qualquer suporte, salvo se essa informação for estritamente necessária para a
realização das funções inerentes ao cargo exercido pelo TRABALHADOR.

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6. No caso de cessação por qualquer motivo do contrato de trabalho, o
TRABALHADOR deverá devolver imediatamente à ENTIDADE EMPREGADORA
todos os originais e/ou cópias dos dossiers, correspondência, arquivos,
memorandos e outros documentos e informações que se encontrem em seu
poder, bem como todos os instrumentos de trabalho que se encontrem em
seu poder.
7. A violação pelo TRABALHADOR das obrigações previstas na presente Cláusula
fá-lo-á incorrer na obrigação de pagar à ENTIDADE EMPREGADORA uma
indemnização por todos os prejuízos causados e, caso ocorra durante a
vigência do Contrato, constituirá infração disciplinar podendo consubstanciar
justa causa de despedimento.
8. A presente Cláusula vigorará por tempo indeterminado ainda que ocorra a
cessação, por qualquer motivo, do Contrato celebrado entre as Partes.

Cláusula 14.ª

(Propriedade Intelectual)

1. Qualquer invenção ou criação, nomeadamente trabalhos, aplicações,


programas de computador, suportes de programas, interfaces, know-how,
formulários e sequências organizacionais, planos de treino ou quaisquer
outros programas, protegidos por direito intelectual, industrial, de autor ou de
qualquer outra natureza, desenvolvida ou melhorada pelo TRABALHADOR, no
âmbito da sua relação laboral, que afete ou se refira à ENTIDADE
EMPREGADORA ou seja suscetível de ser utilizada pela mesma, é considerada
da titularidade exclusiva da ENTIDADE EMPREGADORA, não podendo o
TRABALHADOR reclamar à ENTIDADE EMPREGADORA qualquer compensação ou
pagamento a este título, nomeadamente em caso de cessação de contrato,
reconhecendo as Partes, para todos os efeitos, que o valor de remuneração
garantido ao TRABALHADOR, já integra qualquer remuneração especial que
seja eventualmente devida a esse mesmo título.
2. Presumem-se da titularidade da ENTIDADE EMPREGADORA todos os programas
de computador ou outras criações intelectuais que se encontrem localizadas
em equipamentos, plataformas ou qualquer outro meio físico, propriedade da
ENTIDADE EMPREGADORA, ou que deva ser considerado como instrumento de
trabalho.

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3. O TRABALHADOR obriga-se a levar a cabo todos os atos necessários para
proteger os direitos referidos no número anterior e bem assim os atos
necessários à transmissão da titularidade dos mesmos para a ENTIDADE
EMPREGADORA ou pessoa por esta designada.

Cláusula 15.ª

(Dados Pessoais)

1. O TRABALHADOR é informado da recolha e processamento dos seus dados


pessoais pela ENTIDADE EMPREGADORA, que se revelem adequados e
necessários à execução do presente contrato de trabalho, designadamente,
mas sem limitar, o nome, número do Cartão de Cidadão, data de validade,
número de contribuinte, endereço, números de telefone, data de nascimento,
naturalidade, estado civil, habilitações literárias ou outras, os quais serão
incluídos em ficheiros automatizados de dados pessoais da responsabilidade da
ENTIDADE EMPREGADORA, recolhidos para execução por esta do presente
contrato de trabalho ou de diligências pré-contratuais, do exercício dos seus
direitos e cumprimento de obrigações, nomeadamente em matéria de
legislação laboral, segurança e proteção social, bem como quando em causa
interesses legítimos e vitais de uma das Partes.
2. A ENTIDADE EMPREGADORA poderá ainda comunicar e/ou transferir os dados
pessoais do TRABALHADOR às seguintes entidades, bem como a quaisquer
outras cuja comunicação venha a ser determinada por lei: empresa de
prestação de serviços de Segurança e Saúde no Trabalho, médico do trabalho,
Autoridade para as Condições do Trabalho, Comissão Nacional de Proteção de
Dados Pessoais, entidades bancárias e empresa de prestação de serviços de
contabilidade e/ou de processamento de salários.
3. A ENTIDADE EMPREGADORA, enquanto responsável pelo tratamento dos dados
pessoais, compromete-se a garantir o exercício do direito de acesso,
retificação, apagamento, oposição, portabilidade (quando tecnicamente
possível) e limitação no tratamento dos dados, através de carta dirigida à
ENTIDADE EMPREGADORA, para a seguinte morada: Rua Alto do Duque, nº 23.
4. Sem prejuízo do cumprimento e respeito pelos referidos direitos, a ENTIDADE
EMPREGADORA poderá legitimamente não garantir o acesso, retificação,
apagamento, oposição, portabilidade e limitação dos dados que se verifiquem e

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constituam condição para a execução do presente Contrato ou cumprimento de
obrigações legais.
5. Caso o TRABALHADOR considere que o tratamento de dados pessoais realizado
no âmbito do presente Contrato viola a legislação de proteção de dados
pessoais vigente em Portugal, tem o direito de apresentar reclamação a uma
autoridade de controlo, em particular junto da Comissão Nacional de Proteção
de Dados.
6. Os dados pessoais serão conservados apenas durante o período necessário às
finalidades para as quais são tratados. O prazo de conservação nunca excederá
um ano após a cessação do Contrato, salvo em caso de processo judicial
pendente ou para cumprimento de outras obrigações legais aplicáveis à
ENTIDADE EMPREGADORA.
7. A recolha e tratamento dos dados pessoais indicados no n.º 1 é prosseguida
tendo em vista a gestão do processo individual do TRABALHADOR para
cumprimento dos deveres contratuais e legais da ENTIDADE EMPREGADORA.
8. O TRABALHADOR foi devidamente informado que:
a) É realizado o tratamento dos seus dados através de entidades subcontratadas
para o efeito, caso em que serão sempre implementadas medidas técnicas e
organizativas para proteção de dos dados em causa, nomeadamente e sem
limitar, eventuais empresas que asseguram à Primeira Contraente os serviços
de contabilidade e/ou auditoria, de medicina do trabalho e que facultem os
cartões de identificação dos trabalhadores ou, potencialmente, terceiros com
quem a Primeira Contraente poderá fundir-se ou adquirir no futuro.
b) Poderá ocorrer a comunicação a terceiros dos seus dados pessoais se tal
comunicação for necessária por força de algum imperativo legal ou
regulamentar, bem como para o cumprimento de qualquer requerimento de
autoridade judicial ou administrativa, ou para qualquer fim lícito, nos termos do
artigo 6.º, da Lei n.º 67/98, de 26 de outubro, ou do Regulamento Geral de
Proteção de Dados (“RGPD”), ou lei equivalente num dos outros países.
9. O tratamento de dados realiza-se sob níveis de segurança que, de acordo com
os padrões de boa diligência seguidos em situações similares, impedem a sua
perda ou destruição.

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10. O TRABALHADOR deverá tratar de forma confidencial quaisquer dados pessoais
acedidos no âmbito da relação com as ENTIDADES EMPREGADORAS e no
exercício das suas funções.
11. Em particular, o TRABALHADOR obriga-se a:
a) Tratar todos os dados pessoais de acordo unicamente com as instruções da
ENTIDADE EMPREGADORA e nunca de terceiros;
b) Tratar todos os dados pessoais unicamente para os fins estabelecidos pela
ENTIDADE EMPREGADORA e nunca para quaisquer outros fins;
c) Proteger os dados pessoais que lhe forem transmitidos contra a destruição
ilegal ou acidental ou a perda ou dano acidental, alteração, divulgação ou
acesso não autorizado e contra todas e quaisquer outras formas de
tratamento não autorizadas.
d) Assegurar que a ENTIDADE EMPREGADORA é notificada prontamente de toda e
qualquer comunicação recebida de terceiros com respeito aos direitos destes
a aceder, modificar ou corrigir dados pessoais e em cumprir todas as
instruções razoáveis que, não devem ser negadas sem fundamento, da
ENTIDADE EMPREGADORA com respeito a tais comunicações;
12. Informar a ENTIDADE EMPREGADORA, por escrito e logo que tenha
conhecimento, de qualquer destruição acidental ou ilegal ou perda ou dano
acidental, alteração, acesso ou divulgação não autorizada de dados pessoais.

Cláusula 16.ª

(Cessação)

1. O TRABALHADOR pode denunciar o presente contrato mediante comunicação


escrita à ENTIDADE EMPREGADORA, com a antecedência mínima de 30 (trinta)
ou 60 (sessenta) dias, conforme tenha, respetivamente, até 2 anos ou mais
de 2 anos de antiguidade.
2. Os prazos de aviso prévio a observar pela ENTIDADE EMPREGADORA em caso
de cessação do contrato de trabalho são:
(i) Contrato Inferior a 6 meses – 7 dias de antecedência;
(ii) Contrato entre 6 meses e 2 anos – 30 dias de antecedência;
(iii) Contratos com mais de 2 anos - 60 dias de antecedência.

Cláusula 17.ª

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(Seguro de Acidentes de Trabalho)

A responsabilidade da ENTIDADE EMPREGADORA por danos emergentes de acidentes


de trabalho ocorridos com o(a) TRABALHADOR(A) ficará coberta por seguro de
acidentes de trabalho.

Cláusula 18.ª

(Fundos de Compensação do Trabalho e de Garantia de Compensação do


Trabalho)
1. A ENTIDADE EMPREGADORA declara expressamente ter aderido ao Fundo de
Compensação do Trabalho, gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de
Capitalização da Segurança Social, I.P., e ao Fundo de Garantia de
Compensação do Trabalho, gerido pelo Instituto de Gestão Financeira da
Segurança Social, I.P., nos termos da Lei n.º 70/2013, de 30 de Agosto e da
Portaria n.º 294.º-A/2013, de 30 de Setembro.

2. A ENTIDADE EMPREGADORA obriga-se, ainda, nos termos legais, a comunicar a


admissão do TRABALHADOR ao Fundo de Compensação do Trabalho e ao
Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho.

Cláusula 19.ª

(Disposições Finais)
1. Em tudo o que não se achar especialmente previsto no presente Contrato,
aplicam-se as disposições do Código do Trabalho, e respetiva legislação e
regulamentação complementar em vigor.

2. Qualquer cláusula do presente Contrato só pode ser alterada, por escrito, por
mútuo acordo das Partes.

O(A) TRABALHADOR(A) reconhece ter lido o texto do presente Contrato e


compreendido todo o seu teor, aceitando que, para a ENTIDADE EMPREGADORA, as
condições clausuladas constituem um pressuposto essencial à sua contratação.

Feito em duplicado, em Lisboa, no dia 14 de fevereiro de 2023, ficando cada uma


das Partes na posse de um exemplar.

Pela ENTIDADE EMPREGADORA O(A) TRABALHADOR(A)

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[SOCIEDADE DE CAÇA ALDINHA, [CESAR MAURICIO RODRIGUES DOS


UNIPESSOAL LDA.] SANTOS]

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