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CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO INDETERMINADO

(n.º 1 do artigo 14.º da Lei n.º 2/00, de 11 de Fevereiro - Lei Geral de Trabalho)
Entre
Paulo César e Filhos – Comércio Geral e Prestação de Serviços, Lda, com sede em
Luanda, na Rua 4 de Fevereiro, Casa nº 301, Bairro Sequele, Município de Cacuaco,
Província de Luanda, com o Contribuinte Fiscal n.º 5417554910, representada pelo Srº
Paulo César, na qualidade de Procurador do Sócio-gerente da referida empresa, adiante
designada como EMPREGADOR;
E
Carlos Lourenço, Solteiro maior, natural de Luanda, residente na Província de Luanda,
Bairro Rangel, casa nª10 zona 17, portador do Bilhete de Identidade nº
001004375LA035, emitido pelos serviços de identificação, aos 31/12/2024, válido até
30/12/2030, daqui em diante designado de TRABALHADOR;
É celebrado o presente CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO
DETERMINADO, nos termos e de harmonia com o disposto na Lei Geral do Trabalho
e demais legislação aplicável, e pelas cláusulas seguintes:
CLÁUSULA PRIMEIRA
1. O TRABALHADOR é admitido ao serviço do primeiro outorgante com a
categoria profissional de Motorista, competindo-lhe o desempenho com zelo,
diligência e competência, das inerentes funções e tarefas.
2. O EMPREGADOR pode, quando o interesse da empresa o exija, encarregar
temporariamente o TRABALHADOR a desempenhar funções não
compreendidas na actividade contratada, desde que tal não implique modificação
substancial da posição do mesmo, nem diminuição da retribuição.
3. O Trabalhador obriga-se a cuidar dos materiais e equipamentos fornecidos pelo
EMPREGADOR necessários à prestação dos serviços contratados e pedir, caso
seja necessário, com antecedência a substituição dos mesmos.
CLÁUSULA SEGUNDA
O presente contrato terá início em 01/01/2024 e é celebrado por tempo determinado.
CLÁUSULA TERCEIRA
1. O EMPREGADOR prescinde de período experimental.
CLÁUSULA QUARTA
1. O TRABALHADOR prestará um horário de trabalho de 44 horas semanais,
distribuídas da seguinte forma: Segunda a Sexta-Feira das 8h00 às 15h00.
2. O EMPREGADOR poderá solicitar ao TRABALHADOR a prestação de horas
extraordinárias, nos termos e limites da lei.
CLÁUSULA QUINTA
1. A retribuição a auferir pelo segundo outorgante é mensal, fixada em 00,00 AKZ
(mil Kwanzas)
2. A remuneração mensal referida no número anterior deverá ser paga até ao dia 27
de cada mês, por transferência bancária para conta à ordem do
TRABALHADOR, ou na sede do EMPREGADOR, em numerário, ou por
cheque, quando os motivos assim o justifiquem.
CLÁUSULA SEXTA
1. O TRABALHADOR prestará o seu trabalho sob as ordens, direcção e
fiscalização do EMPREGADOR ou de quem legitimamente o represente.
2. O local de prestação do trabalho é estipulado de acordo com as necessidades da
empresa, dentro do território angolano.
3. O TRABALHADOR poderá ser transferido ou temporariamente deslocado para
outro local de trabalho, sempre que tal se torne necessário ao exercício da
actividade e o interesse da empresa assim o exija.
CLÁUSULA SÉTIMA
1. O TRABALHADOR exercerá as suas funções em regime de dedicação
exclusiva ao MPREGADOR
2. O TRABALHADOR
Obriga-se a não exercer ou coordenar, total ou parcialmente, por si ou interposta pessoa
ou entidade, actividade comercial que seja concorrente à do EMPREGADOR.
CLÁUSULA OITAVA
O TRABALHADOR obriga-se a não divulgar, durante o período de vigência do
presente contrato de trabalho bem como após a sua cessação, quaisquer informações de
natureza confidencial relativas à empregadora, designadamente informações referentes à
sua organização, métodos de produção ou negócios, clientela, propriedade industrial e
direitos de autor ou que tenha conhecimento no decurso da sua actividade ao serviço do
EMPREGADOR.
CLÁUSULA NONA
1. Durante a vigência do presente contrato, o EMPREGADOR poderá facultar ao
TRABALHADOR, a título de empréstimo gratuito, a utilização de bens
considerados necessários ou convenientes para o exercício das suas funções
(adiante conjunta e abreviadamente designados por "Bens"), que devem ser
utilizados de acordo com o Regulamento Interno em vigor na empresa.
2. Os Bens permanecerão propriedade do EMPREGADOR, obrigando-se o
TRABALHADOR, mediante solicitação do EMPREGADOR, a proceder à sua
imediata restituição, não podendo invocar o direito de retenção.
3. Os Bens destinam-se a ser utilizados pelo TRABALHADOR no âmbito e para
fins profissionais, obrigando-se o TRABALHADOR a fazer uma utilização
prudente e responsável dos mesmos. Durante o período de utilização, o
TRABALHADOR é responsável pelos respetivos Bens, e como tal responde
pelos danos nestes causados.
4. Independentemente do preceituado no número anterior, o TRABALHADOR
está obrigado a restituir ou permitir o exame dos Bens sempre que o
EMPREGADOR o solicite.
CLÁUSULA DÉCIMA
O EMPREGADOR garante que o posto de trabalho ocupado pelo TRABALHADOR
obedece as regras de higiene, saúde e segurança previstas na lei.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA
1. Sem prejuízo de outras obrigações previstas no Contrato e na Lei, na vigência do
presente Contrato o TRABALHADOR obriga-se a, designadamente:
a) Exercer as suas funções sujeito à mais restrita confidencialidade, não devendo,
em consequência, divulgar a terceiros quaisquer informações técnicas ou de
outra natureza ou documentos que tenha recebido do EMPREGADOR,
perdurando está obrigação para além do termo previsto neste Contrato;
b) Não celebrar qualquer Contrato de Trabalho ou outro vínculo laboral com outra
entidade empregadora nacional ou estrangeira;
c) Prestar o seu trabalho com diligência e zelo;
d) Respeitar e tratar com respeito e lealdade o empregador, os companheiros de
trabalho e as pessoas que estejam em contacto com a empresta e prestar auxílio
em caso de acidente ou perigo no local de trabalho;
e) Manter dentro e fora das instalações do EMPREGADOR porte moral adequado;
f) Cumprir as normas de higiene, saúde e segurança no trabalho;
g) Comparecer assídua e pontualmente ao trabalho;
h) Manter relações profissionais de inter-ajuda e de respeito mútuo com todos os
trabalhadores do EMPREGADOR;
i) Cumprir e executar as ordens e instruções dos superiores hierárquicos e dos
responsáveis do EMPREGADOR.
2. A falta de cumprimento pelo TRABALHADOR de qualquer destas obrigações,
ou de outras legalmente previstas, confere ao EMPREGADOR o direito de
aplicar as sanções disciplinares previstas na lei.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA
Sem prejuízo de outras obrigações previstas no Contrato e na Lei, na vigência do
presente Contrato o EMPREGADOR obriga-se a, designadamente:
a) Nos termos da lei em vigor, celebrar a favor do TRABALHADOR um contrato
de seguro contra acidentes de trabalho e doenças profissionais, o qual entrará em
vigor na data da celebração deste Contrato;
b) Inscrever o TRABALHADOR no competente Centro da Segurança Social,
comparticipando cada uma das PARTES para esse Centro com as percentagens
que se encontrem legalmente estabelecidas sobre as remunerações recebidas e
pagas.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA
No momento da celebração do presente Contrato, TRABALHADOR tomou
conhecimento dos normativos, orientações e regulamentos internos em vigor, ou que
venham a ser aprovados pelo EMPREGADOR, e compromete-se a respeitá-los.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA


O presente Contrato é regulado pela Lei Angolana.
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA
Qualquer litígio emergente ou relacionado com este Contrato, que não tenha sido
possível resolver amigavelmente, será decidido pelo Tribunal Provincial de Luanda.
O presente contrato é celebrado de boa-fé, em 4 (quatro) exemplares de igual conteúdo
e valor, ficando um exemplar na posse de cada uma das Partes, e as outras duas
enviadas ao Centro de Emprego competente da respectiva área de actividade, sendo que
a sua assinatura pressupõe a sua integral aceitação por ambas as partes.

Luanda, aos 01 de Janeiro, de 2024

O EMPREGADOR O TRABALHADOR
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