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RIISPOA

Curso: Tecnologia e Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal p/


MAPA

Professores: Nicolle Plugge, Aline Meloni

389.531.962-72 - Antônio Cezario Alves Neto


REGULAM EN TO D A I N SPEÇÃO I N D USTRI AL E SAN I TÁRI A D E
PROD UTOS D E ORI GEM AN I M AL - RI I SPOA

TÍ TULO I
D I SPOSI ÇÕES PRELI M I N ARES

Art . 1º - O present e Regulam ent o est at ui as norm as que regulam , em t odo o


t errit ório nacional, a inspeção indust rial e sanit ária de produt os de origem anim al.

Art . 2º - Ficam suj eit os a inspeção e reinspeção, previst os nest e Regulam ent o,
os anim ais de açougue, a caça, o pescado, o leit e, o ovo, o m el e a cera de abelhas e
seus subprodut os derivados.
§ 1º - A inspeção a que se refere o present e art igo abrange, sob o pont o de
vist a indust rial e sanit ário a inspeção " ant e" e " post m ort em " dos anim ais, o
recebim ent o, m anipulação, t ransform ação, elaboração, preparo, conservação,
acondicionam ent o, em balagem , depósit o, rot ulagem , t rânsit o e consum o de quaisquer

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produt os e subprodut os, adicionados ou não de veget ais, dest inados ou não à
alim ent ação hum ana.

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§ 2º - A inspeção abrange t am bém os produt os afins t ais com o: coagulant es,
condim ent os, corant es, conservadores, ant ioxidant es, ferm ent os e out ros usados na

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indúst ria de produt os de origem anim al. ov
Art . 3º - A inspeção a que se refere o art igo ant erior é privat iva da Divisão da
em

I nspeção de Produt os de Origem Anim al ( D.I .P.O.A) , do Depart am ent o Nacional de


Origem Anim al ( D.N.P.A.) , do Minist ério da Agricult ura ( M.A.) , sem pre que se t rat ar de
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produt os dest inados ao com ércio int erest adual ou int ernacional.
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Art . 4º - A inspeção de que t rat a o art igo ant erior pode ainda ser realizado pela
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Divisão de Defesa Sanit ária Anim al ( D.D.S.A.) , do m esm o Depart am ent o, nos casos
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previst os nest e Regulam ent o ou em inst ruções especiais.


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Art . 5º - A inspeção de que t rat a o present e Regulam ent o será realizada:


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1 - nas propriedades rurais fornecedoras de m at érias prim as, dest inadas ao


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preparo de produt os de origem anim al;


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2 - nos est abelecim ent os que recebem , abat em ou indust rializam as diferent es
espécies de açougue, ent endidas com o t ais às fixadas nest e Regulam ent o;
3 - nos est abelecim ent os que recebem o leit e e seus derivados para
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beneficiam ent o ou indust rialização;


4 - nos est abelecim ent os que recebem o pescado para dist ribuição ou
indust rialização;
5 - nos est abelecim ent os que recebem e dist ribuem para consum o público
anim ais considerados de caça;
6 - nos est abelecim ent os que produzem ou recebem m el e cera de abelha, para
beneficiam ent o ou dist ribuição;
7 - nos est abelecim ent os que produzem e recebem ovos para dist ribuição em
nat ureza ou para indust rialização;
8 - nos est abelecim ent os localizados nos cent ros de consum o que recebem ,
beneficiam , indust rializam e dist ribuem , no t odo ou em part e, m at érias- prim as e
produt os de origem anim al procedent es de out ros Est ados, diret am ent e de
est abelecim ent os regist rados ou relacionados ou de propriedades rurais;
9 - nos port os m arít im os e fluviais e nos post os de front eira.

Art . 6º - A concessão de inspeção pelo D.I .P.O.A. isent a o est abelecim ent o de
qualquer out ra fiscalização, indust rial ou sanit ária federal, est adual ou m unicipal.

Art . 7º - Os produt os de origem anim al, fabricados em est abelecim ent os


suj eit os a inspeção do D.I .P.O.A. ficam desobrigados de análises ou aprovações
prévias a que est iverem suj eit os por força de legislação federal, est adual ou m unicipal.
Parágrafo único - Na rot ulagem desses produt os ficam dispensadas t odas as
exigências relat ivas a indicações de análises ou aprovações prévias.

Art . 8º - Ent ende- se por est abelecim ent o de produt os de origem anim al, para
efeit o do present e Regulam ent o, qualquer inst alação ou local nos quais são abat idos
ou indust rializados anim ais produt ores de carnes, bem com o onde são recebidos,
m anipulados, elaborados, t ransform ados, preparados, conservados, arm azenados,
deposit ados, acondicionados, em balados e rot ulados com finalidade indust rial ou
com ercial, a carne e seus derivados, a caça e seus derivados, o pescado e seus
derivados, o leit e e seus derivados, o ovo e seus derivados, o m el e a cera de abelhas
e seus derivados e produt os ut ilizados em sua indust rialização.

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Art . 9º - A inspeção do D.I .P.O.A., se est ende às casas at acadist as e varej ist as,

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em carát er suplet ivo, sem prej uízo da fiscalização sanit ária local, e t erá por obj et ivo:
1 - reinspecionar produt os de origem anim al, dest inados ao com ércio

er
int erest adual ou int ernacional; ov
2 - verificar se exist em produt os de origem anim al procedent es de out ros
Est ados ou Territ órios, que não foram inspecionados nos post os de origem ou quando
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o t enham sido, infrinj am disposit ivos dest e Regulam ent o.


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Art . 10º - O present e Regulam ent o e at os com plem ent ares que venham a ser
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baixados serão execut ados em t odo o t errit ório nacional, podendo os Est ados, os
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Territ órios e o Dist rit o Federal expedir legislação própria, desde que não colida com
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est a regulam ent ação.


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Parágrafo único - A inspeção indust rial e sanit ária em est abelecim ent os de
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produt os de origem anim al, que fazem com ércio m unicipal e int erm unicipal, se regerá
pelo present e Regulam ent o, desde que os Est ados, Territ órios ou Municípios não
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disponham de legislação própria.


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Art . 11º - A inspeção Federal será inst alada em carát er perm anent e ou
periódico.
Parágrafo único - Terão inspeção federal perm anent e:
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1 - os est abelecim ent os de carnes e derivados que abat em e indust rializam as


diferent es espécies de açougue e de caça;
2 - os est abelecim ent os onde são preparados produt os gordurosos;
3 - os est abelecim ent os que recebem e beneficiam leit e e o dest inem , no t odo
ou em part e, ao consum o público,
4 - os est abelecim ent os que recebem , arm azenam e dist ribuem o pescado;
5 - os est abelecim ent os que recebem e dist ribuem ovos;
6 - os est abelecim ent os que recebem carnes em nat ureza de est abelecim ent os
sit uados em out ros Est ados.

Art . 12º - A inspeção indust rial e sanit ária de produt os de origem anim al, a
cargo do D.I .P.O.A., abrange:
1 - a higiene geral dos est abelecim ent os regist rados ou relacionados;
2 - a capt ação, canalização, depósit o, t rat am ent o e dist ribuição de água de
abast ecim ent o bem com o a capt ação, dist ribuição e escoam ent o das águas residuais;
3 - o funcionam ent o dos est abelecim ent os;
4 - o exam e " ant e" e " post - m ort em " dos anim ais de açougue;
5 - as fases de recebim ent o, elaboração, m anipulação, preparo,
acondicionam ent o, conservação, t ransport e de depósit o, de t odos os produt os e
subprodut os de origem anim al e suas m at érias prim as, adicionadas ou não de
veget ais;
6 - a em balagem e rot ulagem de produt os e subprodut os;
7 - a classificação de produt os e subprodut os, de acordo com os t ipos e padrões
previst os nest e Regulam ent o ou fórm ulas aprovadas;
8 - os exam es t ecnológicos, m icrobiológicos, hist ológicos e quím icos das
m at érias- prim as e produt os, quando for o caso;
9 - os produt os e subprodut os exist ent es nos m ercados de consum o, para efeit o
de verificação do cum prim ent o de m edidas est abelecidas no present e Regulam ent o;
10 - as m at érias prim as nas font es produt oras e int erm ediárias bem com o em
t rânsit o nos port os m arít im os e fluviais e nos post os de front eira;
11 - os m eios de t ransport e de anim ais vivos e produt os derivados e suas
m at érias prim as, dest inados à alim ent ação hum ana.

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Art . 13 - Só podem realizar com ércio int ernacional os est abelecim ent os que

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funcionam sob inspeção federal perm anent e.

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Art . 14 - Nos est abelecim ent os de carnes e derivados sob inspeção do
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D.I .P.O.A., a ent rada de m at érias- prim as procedent es de out ros sob fiscalização
est adual ou m unicipal, só é perm it ida, a j uízo da m esm a Divisão.
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Art . 15 - Os est abelecim ent os regist rados, que preparam subprodut os não
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dest inados à alim ent ação hum ana, só podem receber m at érias- prim as de locais não
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fiscalizados, quando acom panhados de cert ificados sanit ários da Divisão de Defesa
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Sanit ária Anim al da região.


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Art . 16 - os servidores incum bidos da execução do present e Regulam ent o, t erão


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cart eira de ident idade pessoal e funcional fornecida pelo D.I .P.O. A, ou pela D.D.S.A.,
da qual const arão, além da denom inação do órgão, o núm ero de ordem , nom e,
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fot ografia, im pressão digit al, cargo e dat a de expedição.


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Parágrafo único - Os servidores a que se refere o present e art igo, no exercício


PD

de suas funções, ficam obrigados a exibir a cart eira funcional, quando convidados a se
ident ificarem .
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Art . 17 - Por " carne de açougue" ent endem - se as m assas m usculares


m at uradas e dem ais t ecidos que as acom panham , incluindo ou não a base óssea
correspondent e, procedent es de anim ais abat idos sob inspeção vet erinária.
§ 1º - Quando dest inada à elaboração de conservas em geral, por " carne"
( m at éria prim a) devem - se ent ender as m assas m usculares, despoj adas de gorduras,
aponevroses vasos, gânglios, t endões e ossos.
§ 2º - Consideram - se " m iúdos" os órgãos e vísceras dos anim ais de açougue,
usados na alim ent ação hum ana ( m iolos, línguas, coração, fígado, rins, rum em ,
ret ículo) , além dos m ocot ós e rabada.

Art . 18 - Os anim ais abat idos, form ados das m assas m usculares e ossos,
desprovidos da cabeça, m ocot ós, cauda, couro, órgãos e vísceras t orácicas e
abdom inais t ecnicam ent e preparado, const it ui a "carcaça” .
§ 1º - Nos suínos a " carcaça" pode ou não incluir o couro, cabeça e pés.
§ 2º - A " carcaça" dividida ao longo da coluna vert ebral dá as " m eias carcaças"
que, subdivididas por um cort e ent re duas cost elas, variável segundo hábit os
regionais, dão os " quart os" ant eriores ou diant eiros e post eriores ou t raseiros.
§ 3º - Quando as carcaças, m eias carcaças ou quart os se dest inam ao com ércio
int ernacional, podem ser at endidas as exigências do país im port ador.

Art . 19 - A sim ples designação " produt o" , " subprodut o" , " m ercadoria" , ou
" gênero" significa, para efeit o do present e Regulam ent o, que se t rat a de " produt o de
origem anim al ou suas m at érias prim as" .

TÍ TULO I I
CLASSI FI CAÇÃO D OS ESTABELECI M EN TOS

Art . 20 - A classificação dos est abelecim ent os de produt os de origem anim al


abrange:
1 - os de carnes e derivados;
2 - os de leit e e derivados;

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3 - os de pescado e derivados;
4 - os de ovos e derivados;

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5 - os de m el e cera de abelhas e seus derivados;
6 - as casas at acadist as ou export adoras de produt os de origem anim al.

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Parágrafo único - A sim ples designação " est abelecim ent o" abrange t odos os
ov
t ipos e m odalidades de est abelecim ent os previst os na classificação do present e
Regulam ent o.
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CAPI TULO I
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ESTABELECI M EN TOS D E CARN ES E D ERI V AD OS


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Art . 21 - os est abelecim ent os de carnes e derivados são classificados em :


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1 - m at adouros- frigoríficos;
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2 - m at adouros;
3 - m at adouros de pequenos e m édios anim ais;
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4 - charqueadas;
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5 - fábricas de conservas;
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6 - .fábricas de produt os suínos;


7 - fábricas de produt os gordurosos;
8 - ent repost os de carnes e derivados;
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9 - fábricas de produt os não com est íveis;


10 - m at adouros de aves e coelhos;
11 - ent repost os- frigoríficos.

§ 1º - Ent ende- se por " m at adouro- frigorífico" o est abelecim ent o dot ado de
inst alações com plet as e equipam ent os adequados para o abat e, m anipulação,
elaboração, preparo e conservação das espécies de açougue sob variadas form as, com
aproveit am ent o com plet o, racional e perfeit o, de subprodut os não com est íveis;
possuirá inst alações de frio indust rial.
§ 2º - Ent ende- se por " m at adouro" o est abelecim ent o dot ado de inst alações
adequadas para a m at ança de quaisquer das espécies de açougue, visando o
fornecim ent o de carne em nat ureza ao com ércio int erno, com ou sem dependências
para indust rialização; disporá obrigat oriam ent e, de inst alações e aparelhagem para o
aproveit am ent o com plet o e perfeit o de t odas as m at érias- prim as e preparo de
subprodut os não com est íveis.
§ 3º - Ent ende- se por " m at adouro" de pequenos e m édios anim ais o
est abelecim ent o dot ado de inst alações para o abat e e indust rialização de: a) suínos; b)
ovinos; c) caprinos; d) aves e coelhos; e) caça de pêlo, dispondo de frio indust rial e, a
j uízo do D.I .P.O.A., de inst alações para o aproveit am ent o de subprodut os não
com est íveis.
§ 4º - Ent ende- se por " charqueada" o est abelecim ent o que realiza m at ança com
o obj et ivo principal de produzir charque, dispondo obrigat oriam ent e de inst alações
próprias para o aproveit am ent o int egral e perfeit o de t odas as m at érias- prim as e
preparo de subprodut os não com est íveis.
§ 5º - Ent ende- se por " fábrica de conservas" o est abelecim ent o que
indust rialize a carne de variadas espécies de açougue, com ou sem sala de m at ança
anexa, e em qualquer dos casos sej a dot ado de inst alações de frio indust rial e
aparelhagem adequada para o preparo de subprodut os não com est íveis.
§ 6º - Ent ende- se por "fábrica de produt os suínos" , o est abelecim ent o que
dispõe de sala de m at ança e dem ais dependências, indust rialize anim ais da espécie
suína e, em escala est rit am ent e necessária aos seus t rabalhos, anim ais de out ras
espécies; disponha de inst alações de frio indust rial e aparelhagem adequada ao

o
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aproveit am ent o com plet o de subprodut os não com est íveis.
§ 7º - Ent ende- se por " fábrica de produt os gordurosos" os est abelecim ent os

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dest inados exclusivam ent e ao preparo de gorduras, excluída a m ant eiga, adicionadas
ou não de m at érias- prim as de origem veget al.

er
§ 8º - Ent ende- se por " ent repost o de carnes e derivados" o est abelecim ent o
ov
dest inado ao recebim ent o, guarda, conservação, acondicionam ent o e dist ribuição de
carnes frescas ou frigorificadas das diversas espécies de açougue e out ros produt os
em

anim ais, dispondo ou não de dependências anexas para a indust rialização, at endidas
as exigências necessár ias, a j uízo do D.I .P.O. A;
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§ 9º - Ent ende- se por " fábrica de produt os não com est íveis" o est abelecim ent o
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que m anipula m at érias- prim as e resíduos de anim ais de várias procedências, para o
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preparo exclusivo de produt os não ut ilizados na alim ent ação hum ana.
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§ 10 - Ent ende- se por " m at adouro de aves e coelhos" o est abelecim ent o dot ado
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de inst alações para o abat e e indust rialização de: a) aves e caça de penas e b)
at

coelhos, dispondo de frio indust rial e, a j uízo do D.I .P.O. A; de inst alações para o
aproveit am ent o de subprodut os não com est íveis.
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§ 11 - Ent ende- se por " ent repost o- frigorifico" o est abelecim ent o dest inado,
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principalm ent e, à est ocagem de produt os de origem anim al pelo em prego de frio
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indust rial.

Art . 22 - As fábricas de conservas, as charqueadas e as fábricas de produt os


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suínos, regist radas no D.I .P.O.A., poderão fornecer carnes frescas ou frigorificadas aos
m ercados de consum o da localidade onde est iverem localizadas, desde que a m edida
at enda aos int eresses da Municipalidade.

Art . 23 - Na const it uição de razões sociais ou denom inação de est abelecim ent os
que indust rializem produt os de origem anim al, a designação " frigorífico" , só pode ser
incluída quando plenam ent e j ust ificada pela exploração do frio indust rial.

CAPÍ TULO I I
ESTABELECI M EN TOS D E LEI TE E D ERI V AD OS

Art . 24 - Os est abelecim ent os do leit e e derivados são classificados em :


1 - Pr opr ie da de s r ur a is, com pr e e nde n do:
a) fazendas leit eiras;
b) est ábulos leit eiros;
c) granj as leit eiras;

2 - Post os de le it e e de r iva dos, com pr e e n de ndo:


a) revogado
b) post os de recebim ent o;
c) post os de refrigeração;
d) revogado
e) post os de coagulação;
f) queij arias.

3 - Est a be le cim e nt os indust r ia is, com pr e e nde ndo:


a) usinas de beneficiam ent o;
b) fábrica de lat icínios;
c) ent repost os - usinas;
d) ent repost os de lat icínios

o
em
Art . 25 - Ent ende- se por " propriedades rurais" os est abelecim ent os produt ores
de leit e para qualquer finalidade com ercial, a saber:

D
1 - " fazenda leit eira" , assim denom inada o est abelecim ent o localizado, via de
regra, em zona rural, dest inado à produção do leit e para consum o em nat ureza do t ipo

er
" C" e para fins indust riais; ov
2 - " est ábulo leit eiro" , assim denom inado o est abelecim ent o localizado em zona
rural ou suburbana, de preferência dest inado à produção e refrigeração de leit e para
em

consum o em nat ureza, do t ipo " B" ;


3 - " granj a leit eira” , assim denom inada o est abelecim ent o dest inado à
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produção, refrigeração, past eurização e engarrafam ent o para consum o em nat ureza,
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de leit e t ipo " A" .


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Parágrafo único - As fazendas leit eiras, conform e sua localização em relação aos
m

m ercados consum idores e de acordo com os m eios de t ransport e podem fornecer para
er

o consum o em nat ureza leit e t ipo " B" , desde que sat isfaçam as exigências previst as
at

para os est ábulos leit eiros.


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Art . 26 - Ent ende- se por " post os de leit e e derivados" os est abelecim ent os
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int erm ediários ent re as fazendas leit eiras e as usinas de beneficiam ent o ou fábricas de
PD

lat icínios, dest inados ao recebim ent o de leit e, de crem e e out ras m at érias- prim as, para
depósit o por curt o t em po, t ransvase, refrigeração, desnat ação ou coagulação e
t ransport e im ediat o aos est abelecim ent os regist rados, a saber:
e
W

1 - Re voga do
2- “ post o de recebim ent o" , assim denom inado o est abelecim ent o dest inado ao
recebim ent o do crem e ou de leit e de consum o ou indust rial, onde podem ser realizadas
operações de m edida, pesagem ou t ransvase para acondicionam ent o ou at est o;
3- “ post o de refrigeração" , assim denom inado o est abelecim ent o dest inado ao
t rat am ent o pelo frio de leit e reservado ao consum o ou à indust rialização;
4 - Re voga do.
5 - “ Post o de coagulação" , assim denom inado o est abelecim ent o dest inado à
coagulação do leit e e sua parcial m anipulação, at é a obt enção de m assa dessorada,
enform ada ou não, dest inada à fabricação de queij os de m assa sem i cozida ou filada,
de requeij ão ou de caseína;
6 - “ queij aria” , assim denom inado o sim ples est abelecim ent o sit uado em
fazenda leit eira e dest inado à fabricação de queij o Minas.

Art . 27 - Ent ende- se por " est abelecim ent os indust riais" os dest inados ao
recebim ent o de leit e e seus derivados para beneficiam ent o, m anipulação, conservação,
fabricação, m at uração, em balagem , acondicionam ent o, rot ulagem e expedição, a
saber:
1 - “ usina de beneficiam ent o" , assim denom inado o est abelecim ent o que t em
por fim principal receber, filt rar, beneficiar e acondicionar higienicam ent e o leit e
dest inado diret am ent e ao consum o público ou a ent repost os usina;
2 - “ fábrica de lat icínios" , assim denom inado o est abelecim ent o dest inado ao
recebim ent o de leit e e de crem e, para o preparo de quaisquer produt os de lat icínios;
3. - “ ent repost o- usina" , assim denom inado o est abelecim ent o localizado em
cent ros de consum o, dot ado de aparelhagem m oderna e m ant ido em nível t écnico
elevado para recebim ent o de leit e e crem e, e dot ado de dependências para
indust rialização que sat isfaçam às exigências dest e Regulam ent o, previst as para a
fábrica de lat icínios.
4 - " ent repost o de lat icínios" , assim denom inado o est abelecim ent o dest inado
ao recebim ent o, m at uração, classificação e acondicionam ent o de produt os láct eos,
excluído o leit e em nat ureza.

o
em
CAPÍ TULO I I I

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ESTABELECI M EN TOS D E PESCAD O E D ERI V AD OS

er
Art . 28 - Os est abelecim ent os dest inados ao pescado e seus derivados são
ov
classificados em :
1. - ent repost os de pescados;
em

2 - fábricas de conservas de pescado;


§ 1º - Ent ende- se por " ent repost o de pescado" o est abelecim ent o dot ado de
R

dependências e inst alações adequadas ao recebim ent o, m anipulação, frigorificação,


k

dist ribuição e com ércio do pescado, podendo t er anexas as dependências para


ar

indust rialização e, nesse caso, sat isfazendo às exigências fixadas para as fábricas de
m

conservas de pescado, dispondo de equipam ent o para aproveit am ent o int egral, de
er

subprodut os não com est íveis.


at

§ 2º - Ent ende- se por " fábrica de conservas de pescado" o est abelecim ent o
dot ado de dependências, inst alações e equipam ent os adequados ao recebim ent o e
W

indust rialização do pescado por qualquer form a, com aproveit am ent o int egral de
F

subprodut os não com est íveis.


PD

CAPÍ TULO I V
e
W

ESTABELECI M EN TOS D E OV OS E D ERI V AD OS

Art . 29 - Os est abelecim ent os de ovos e derivados são classificados em :


1. - ent repost os de ovos;
2. - fábricas de conservas de ovos.
§ 1º - Ent ende- se por " ent repost o de ovos" , o est abelecim ent o dest inado ao
recebim ent o, classificação, acondicionam ent o, ident ificação e dist ribuição de ovos em
nat ureza, dispondo ou não de inst alações para sua indust rialização.
§ 2º - Ent ende- se por " fábrica de conservas de ovos" o est abelecim ent o
dest inado ao recebim ent o e à indust rialização de ovos.

CAPÍ TULO V
ESTABELECI M EN TOS D E M EL E CERA D E ABELH AS.

Art . 30 - Os est abelecim ent os dest inados ao m el e cera de abelhas são


classificados em :
- apiários;
- ent repost os de m el e cera de abelhas.
§ 1º - Ent ende- se por " apiário" o est abelecim ent o dest inado à produção,
indust rialização e classificação de m el e seus derivados.
§ 2º - Ent ende- se por " ent repost o de m el e cera de abelhas" o est abelecim ent o
dest inado ao recebim ent o, classificação e indust rialização do m el e da cera de abelhas.

CAPÍ TULO VI
CASAS ATACAD I STAS

Art . 31 - Ent ende- se por " casa at acadist a" , o est abelecim ent o que receba
produt os de origem anim al, pront os para consum o, devidam ent e acondicionados e
rot ulados, e os dest ine ao m ercado int erest adual ou int ernacional.
Parágrafo único - As casas at acadist as não podem realizar quaisquer t rabalhos

o
em
de m anipulação e devem apresent ar às seguint es condições:
1 - dispor de dependências apropriadas para a guarda, e depósit o de produt os

D
que não possam ser est ocados com out ros;
2 - dispor, quando for o caso, de câm aras frigoríficas apropriadas para a guarda

er
e conservação de produt os perecíveis principalm ent e frescais, gorduras em geral e
ov
lat icínios;
3 - reunir requisit os que perm it am sua m anut enção em condições de higiene.
em
R

TÍ TULO I I I
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FUN CI ON AM EN TO D OS ESTABELECI M EN TOS


ar
m

Art . 32 - Não será aut orizado o funcionam ent o de est abelecim ent o de produt os
er

de origem anim al, para exploração do com ércio int erest adual ou int ernacional, sem
at

que est ej a com plet am ent e inst alado e equipado para a finalidade a que se dest ine.
Parágrafo único - As inst alações e o equipam ent o de que t rat am est e art igo
W

com preendem as dependências m ínim as, m aquinário e ut ensílios diversos, em face da


F

capacidade de produção de cada est abelecim ent o.


PD

Art . 33 - Os est abelecim ent os de produt os de origem anim al devem sat isfazer
às seguint es condições básicas e com uns:
e
W

1 - dispor de área suficient e para const rução do edifício ou edifícios principais e


dem ais dependências;
2 - dispor de luz nat ural e art ificial abundant es, bem com o de vent ilação
suficient e em t odas as dependências, respeit adas as peculiaridades de ordem
t ecnológica cabíveis;
3 - Possuir pisos convenient em ent e im perm eabilizados com m at erial adequado,
exigindo- se, conform e a nat ureza do est abelecim ent o e condições pelo D.I .P.O.A., o
cim ent o com um ou colorido com verm elhão, ladrilhos hidráulicos ou de ferro, lages de
pedra reconhecidam ent e im perm eável e de fácil j unção ou out ro m at erial previam ent e
aprovado; os pisos devem ser const ruídos de m odo a facilit ar a colet a das águas
residuais e sua drenagem para a rede de esgot o;
4 - t er paredes e separações revest idas ou im perm eabilizadas, com o regra
geral, at é 2 m ( dois m et ros) de alt ura no m ínim o, e, t ot al ou parcialm ent e quando
necessário com azulej os brancos vidrados e, em casos especiais, a j uízo do D.I .P.O.A.,
com out ro m at erial adequado; a part e rest ant e será convenient em ent e rebocada,
caiada ou pint ada;
5 - possuir forro de m at erial adequado em t odas as dependências onde se
realizem t rabalhos de recebim ent o, m anipulação e preparo de m at érias- prim as e
produt os com est íveis;
6 - dispor de dependências e inst alações m ínim as, para indust rialização,
conservação, em balagem e depósit o de produt os com est íveis, separadas por m eio de
paredes t ot ais das dest inadas ao preparo de produt os não com est íveis;
7 - dispor de m esas de aço inoxidável para os t rabalhos de m anipulação e
preparo de m at érias- prim as e produt os com est íveis, m ont adas em est rut ura de ferro,
t olerando- se alvenaria revest ida de azulej o branco ou m árm ore e t am bém m esas de
m adeira revest idas de chapas m et álicas inoxidáveis;
8 - dispor de caixas, bandej as, gam elas, t abuleiro, e quaisquer out ros
recipient es, de aço inoxidável; os t anques, segundo sua finalidade, podem ser de
alvenaria, convenient em ent e revest idos de azulej os brancos;
9 - dispor de rede de abast ecim ent o de água para at ender suficient em ent e às
necessidades do t rabalho indust rial e às dependências sanit árias, e, quando for o caso,
de inst alações para t rat am ent o de água;

o
em
10 - dispor de água fria e quent e abundant es, em t odas as dependências de
m anipulações e preparo, não só de produt os, com o de subprodut os não com est íveis;

D
11 - dispor de rede de esgot o em t odas as dependências, ligada a t ubos
colet ores e est es ao sist em a geral de escoam ent o, dot ada de canalizações am plas e de

er
inst alações para ret enção e aproveit am ent o de gorduras, resíduos e corpos flut uant es,
ov
bem com o para depuração art ificial, se for necessário, com o desaguadouro final em
curso de água caudaloso e perene ou em fossa sépt ica;
em

12 - dispor de rouparia, vest iários, banheiros, privadas, m ict órios e dem ais
dependências necessárias, em núm ero proporcional ao pessoal, inst aladas
R

separadam ent e para cada sexo, com plet am ent e isolados e afast ados das dependências
k

onde são beneficiados produt os dest inados à alim ent ação hum ana;
ar

13 - possuir pát ios e ruas pavim ent ados, bem com o as áreas dest inadas à
m

secagem de produt os;


er

14 - dispor de sede para a I nspeção Federal, que a j uízo do D.I .P.O.A.,


at

com preenderá salas de t rabalho, laborat órios, arquivos, vest iários, banheiros e
inst alações sanit árias;
W

15 - possuir j anelas basculant es e port as de fácil abert ura, de m odo a ficarem


F

livres os corredores e passagens, providas de t elas m óveis à prova de m oscas, quando


PD

for o caso;
16 - possuir inst alações de frio com câm aras e ant e- câm aras que se fizerem
necessárias em núm ero e com área suficient e segundo a capacidade do
e
W

est abelecim ent o;


17 - possuir j iraus, quando perm it idos, com pé direit o m ínim o de 2,50m ( dois
m et ros e cinqüent a cent ím et ros) desde que não dificult em a ilum inação e arej am ent o
das salas cont íguas;
18 - possuir escadas que apresent em condições de solidez e segurança,
const ruída de concret o arm ado, de alvenaria ou m et al, providas de corrim ão e
pat am ares após cada lance de 20 ( vint e) degraus e inclinação de 50 ( cinqüent a) graus
em qualquer dos seus pont os; as escadas em caracol só serão t oleradas com o escadas
de em ergência;
19 - possuir elevadores, guindast es ou qualquer out ro aparelham ent o
m ecânico, que ofereça garant ias de resist ência, segurança e est abilidade;
20 - dispor de equipam ent o necessário e adequado aos t rabalhos, obedecidos
os princípios da t écnica indust rial, inclusive para aproveit am ent o e preparo de
subprodut os não com est íveis;
21 - serão evit adas as t ransm issões, porém quando isso não for possível,
devem ser inst aladas de form a a não prej udicarem os t rabalhos da dependência,
exigindo- se conform e o caso, que sej am em but idos;
22 - possuir refeit órios convenient em ent e inst alados nos est abelecim ent os onde
t rabalham m ais de 300 ( t rezent as) pessoas;
23 - possuir canalizações em t ubos próprios para a água dest inada
exclusivam ent e a serviços de lavagem de paredes e pisos, e a ser ut ilizada por m eio de
m angueiras de cor verm elha; a água dest inada à lim peza de equipam ent o, em pregada
na m anipulação de m at érias- prim as e produt os com est íveis, será usada por m eio de
m angueiras de cor branca ou pret a;
24 - só possuir t elhados de m eias águas quando puder ser m ant ido o pé direit o
à alt ura m ínim a da dependência ou dependências correspondent es;
25 - dispor de dependências para arm azenam ent o do com bust ível usado na produção
de vapor;
26 - dispor de dependências para adm inist ração, oficinas, depósit os diversos,
em balagem , rot ulagem , expedição e out ras necessárias.

Art . 34 - Trat ando- se de est abelecim ent os de carnes e derivados devem

o
em
sat isfazer m ais às seguint es condições:
1 - ser const ruído em cent ro de t erreno afast ado dos lim it es das vias públicas

D
preferent em ent e 5 m ( cinco m et ros) na frent e, e com ent radas lat erais, que perm it am
a m ovim ent ação de veículos de t ransport e;

er
2 - t er os seguint es pés- direit os: sala de m at ança de bovinos - 7m ( set e
ov
m et ros) , da sangria à linha do m at am bre e daí por diant e no m ínim o 4 m ( quat ro
m et ros) ; nas dem ais dependências o pé direit o será fixado por ocasião do exam e dos
em

proj et os apresent ados ao D.I .P.O.A.;


3 - dispor de currais cobert os, de bret es, banheiros, chuveiros, pedilúvios e
R

dem ais inst alações para recebim ent o, est acionam ent o e circulação de anim ais,
k

convenient em ent e pavim ent ados ou im perm eabilizados, com declive para a rede de
ar

esgot o, providos de bebedouros e com edouros;


m

4 - dispor de dependências e inst alações adequadas para necropsias, com forno


er

crem at ório anexo, designado, para efeit o dest e Regulam ent o, " Depart am ent o de
at

Necropsias" ;
5 - dispor de locais apropriados para separação e isolam ent o de anim ais
W

doent es;
F

6 - dispor, no caso de m at adouro- frigorífico, de inst alações e aparelhagem para


PD

desinfecção de vagões e out ros veículos ut ilizados no t ransport e de anim ais;


7 - localizar os currais de recebim ent o de anim ais, cocheiras, pocilgas, apriscos
e out ras dependências, que por sua nat ureza produzem m au cheiro, o m ais dist ant e
e
W

possível dos locais onde são recebidos, m anipulados ou preparados produt os ut ilizados
na alim ent ação hum ana;
8 - dispor, de acordo com a classificação do est abelecim ent o e sua capacidade,
de dependência de m at ança, conform e o caso, separadas para as várias espécies, de
t riparia, graxaria para o preparo de produt os gordurosos com est íveis e não
com est íveis, salsicharia em geral, conserva, depósit o e salga de couros, salga, ressalga
e secagem de carne, seção de subprodut os não com est íveis e de depósit os diversos,
bem com o de câm aras frias, proporcionais à capacidade do est abelecim ent o;
9 - dispor de aparelhagem indust rial com plet a e adequada, com o sej am
m áquinas, aparelhos, cam inhões, vagonet as, carros, caixas, m esas, t ruques, t abuleiro
e out ros, ut ilizados em quaisquer das fases do recebim ent o e indust rialização da
m at éria - prim a e do preparo de produt os, em núm ero e qualidade que sat isfaçam à
finalidade da indúst ria;
10 - dispor de carros m et álicos apropriados, pint ados de verm elho e que
possam ser t ot alm ent e fechados, dest inados unicam ent e ao t ransport e de m at érias-
prim as e produt os condenados, dos quais const em , em caract eres bem visíveis, a
palavra " condenados" ;
11 - possuir inst alações adequadas para o preparo de subprodut os não
com est íveis;
12 - possuir, de acordo com a nat ureza do est abelecim ent o, depósit os para
chifres, cascos, ossos, adubos, crinas, alim ent os para anim ais e out ros produt os e
subprodut os não com est íveis, localizados em pont os afast ados dos edifícios onde são
m anipulados ou preparados produt os dest inados à alim ent ação hum ana;
13 - possuir digest ores em núm ero e capacidade suficient es de acordo com as
possibilidades diárias de m at ança;
14 - dispor, conform e o caso, de inst alações e aparelhagem adequadas para o
aproveit am ent o de glândulas de secreção int erna e preparo de ext rat os glandulares;
15 - dispor de caldeiras com capacidade suficient e para as necessidades do
est abelecim ent o;
16 - dispor de inst alações de vapor e água em t odas as dependências de
m anipulação e indust rialização;
2

o
17 - dispor de dependências de indust rialização de área m ínim a com 20m

em
( vint e m et ros quadrados) .
§ 1º - Em casos especiais, o D.I .P.O.A., pode perm it ir a ut ilização de

D
m aquinário dest inado ao fabrico de produt os de origem anim al, no preparo de
conservas veget ais, nas quais, ent ret ant o, não podem const ar, im pressos ou gravados,

er
os carim bos oficiais de inspeção previst os nest e Regulam ent o.
ov
§ 2º - Mediant e delegação do órgão com pet ent e, o D.I .P.O.A. pode inspecionar
em

produt os veget ais nos est abelecim ent os sob I nspeção Federal e nesse caso, será
cum prido o present e Regulam ent o no que lhes for aplicável.
R

Art . 35 - Trat ando- se de est abelecim ent o de leit e e derivados, devem sat isfazer
k
ar

m ais às seguint es condições:


m

A - com u n s a t odos os e st a be le cim e nt os:


er

1 - est ar localizado em pont os dist ant es de font es produt oras do m au cheiro;


at

2 - const ruir as dependências de m aneira a se observar, se for o caso, desníveis


W

na seqüência dos t rabalhos de recebim ent o, m anipulação, fabricação e m at uração dos


produt os;
F

3 - t er as dependências principais do est abelecim ent o, com o a de recebim ent o


PD

de m at éria- prim a, desnat ação, beneficiam ent o, salga, cura, engarrafam ent o e depósit o
de produt os ut ilizados na alim ent ação hum ana, separadas por paredes int eiras das que
e

se dest inam à lavagem e est erilização do v asilham e ou ao preparo de produt os não


W

com est íveis;


4 - ser const ruído em cent ro de t erreno, afast ado dos lim it es das vias públicas,
preferent em ent e 5 m ( cinco m et ros) na frent e e dispondo de ent radas lat erais que
perm it am a m ovim ent ação dos veículos de t ransport e;
5 - t er pé- direit o m ínim o de 3,50m ( t rês m et ros e cinqüent a cent ím et ros) nas
dependências de t rabalho; 3 m ( t rês m et ros) nas plat aform as, laborat órios e lavagem
do vasilham e; 2,80m ( dois m et ros e oit ent a cent ím et ros) nos vest iários e inst alações
sanit árias;
6 - t er as dependências orient adas de t al m odo que os raios solares não
prej udiquem os t rabalhos de fabricação ou m at uração dos produt os;
7 - dispor de aparelhagem indust rial com plet a e adequada para a realização de
t rabalhos de beneficiam ent o e indust rialização, ut ilizando m aquinaria preferent em ent e
conj ugada;
8 - dispor de dependência ou local apropriado e convenient em ent e aparelhado,
a j uízo do D.I .P.O.A., para a lavagem e est erilização de vasilham e, carros- t anque e
frascos. As fazendas leit eiras e os abrigos rúst icos, os post os de recebim ent o, os
post os de desnat ação e as queij arias podem t er inst alações sim ples para água quent e
e vapor;
9 - dispor de depósit os para vasilham e e frascos;
10 - dispor, conform e o caso, de garagem , para a guarda de carros- t anque;

B - con diçõe s e spe cífica s a os dive r sos e st a be le cim e nt os, a sa be r :


a) fazendas leit eiras;
1 - t er boas aguadas e past agens devidam ent e t rat adas, com área proporcional
ao rebanho exist ent e;
2 - m ant er o gado leit eiro em boas condições sanit árias;
3 - dispor de inst alações rúst icas indispensáveis à perm anência do gado
durant e o t rat o e o preparo da ordenha;
4 - m ant er currais lim pos, com cercas caiadas, providos de depósit os para a
guarda de rações e de local para lim peza do gado, inclusive para em prego de
carrapat icidas;
5 - inst alar dependências para ordenha que pode ser de const rução rúst ica,

o
em
porém sólida e higiênica, com pisos im perm eabilizados, t anque cim ent ado com água
corrent e, est rados de m adeira para o vasilham e, disposit ivos de cont enção durant e a

D
lim peza e a ordenha; pode ser sim plesm ent e cercado, dispor ou não de paredes
int eiras, possuir cobert ura sim ples de t elha ou m esm o de sapé e t er no m ínim o 3 m

er
( t rês m et ros) de pé- direit o; ov
§ 1 - Os " ret iros leit eiros" , devem at ender aos m esm os requisit os previst os
nest e art igo, quant o à dependência da ordenha.
em

b) est ábulo leit eiro:


R

1 - t er boas past agens, com área proporcional ao gado exist ent e, e, quando
k

necessário, bosques de prot eção cont ra vent os;


ar

2 - m ant er o rebanho leit eiro em boas condições sanit árias e em regim e


m

com pat ível com a produção do leit e;


er

3 - dispor de currais de bom acabam ent o, com área proporcional ao gado


at

exist ent e;
4 - dispor de est ábulo, preferent em ent e ret angular com corredores e passagens
W

indispensáveis, com área correspondent e ao núm ero de anim ais a est abular, sendo
F

aconselhável um a para cada grupo de 80 ( oit ent a) vacas; t er pé- direit o m ínim o de 3 m
PD

( t rês m et ros) ; t er piso im perm eável, revest ido de cim ent o áspero, paralelepípedo ou
out ro m at erial aceit ável, com declive não inferior a 2% ( dois por cent o) provido de
canalet as de largura, profundidade e inclinação suficient es; t er ou não m uros ou
e
W

paredes, os quais quando exist ent es, serão im perm eabilizados com m at erial aceit ável
at é a alt ura m ínim a de 1,20m ( um m et ro e vint e cent ím et ros) ; t er m anj edouras de
fácil lim peza, de preferência cim ent adas; possuir abast ecim ent o de água pot ável, rede
de esgot o e inst alações adequadas para o recebim ent o e t rat am ent o de resíduos
orgânicos;
5 - dispor de post o de refrigeração, a j uízo o D.I .P.O.A., para resfriar o leit e no
m ínim o a 10º C ( dez graus cent ígrados) , quando não exist ir usina de beneficiam ent o
própria;
6 - para produção de leit e t ipo " B" deve dispor de sala de ordenha, nas
condições j á fixadas.

§ 2º - Quando houver est ábulo em condições sat isfat órias o D.I .P.O.A. poderá
dispensar a exigência de sala própria para ordenha.
§ 3º - Quando a refrigeração do leit e for feit a no est abelecim ent o, deve exist ir
anexo ao est ábulo um a dependência adequada, devidam ent e, const ruída, inst alada e
aparelhada.
§ 4º - Os "est ábulos leit eiros" devem , ainda, dispor de inst alações
com plem ent ares, a saber: silos ou fenis; banheiro ou pulverizador de carrapat icidas;
depósit o de forragens com local próprio para preparo de rações, piquet e, ou
com part im ent o para bezerros, est rum eira dist ant e da sala de ordenha no m ínim o 50m
( cinqüent a m et ros) .

c) granj a leit eira:


1 - est ar sit uada em zona suburbana ou rural, inclusive de m unicípios, próxim os
e preferent em ent e nas redondezas dos grandes cent ros consum idores;
2 - dispor de t erreno suficient e, com área proporcional ao rebanho exist ent e,
ficando a crit ério do D.I .P.O.A. a det erm inação das ext ensões m ínim as dest inadas à
cult ura de forrageiras e áreas de past agens e inst alações;
3 - dispor de edificações localizadas no m ínim o a 50m ( cinqüent a m et ros) das
vias públicas e de habit ações;
4 - dispor de " sala de ordenha" dest inada exclusivam ent e a est a finalidade,
provida de aparelhagem indispensável em núm ero proporcional ao de vacas, inst alada

o
em
com o se segue: área, ilum inação e aeração suficient es, pé- direit o m ínim o de 3m ( t rês
m et ros) ; forro convenient em ent e caiado ou pint ado; piso im perm eabilizado com

D
ladrilhos hidráulicos, de ferro ou cim ent o em cores claras, com declive, que facilit e
rápida lim peza; paredes revest idas de azulej os claros cerâm icos at é 2m ( dois m et ros)

er
de alt ura, sendo a part e rest ant e rebocada, caiada ou pint ada a óleo, t elas m óveis à
ov
prova de m oscas; abast ecim ent o de água pot ável em abundância, quent e e fria am pla
e rede de esgot o, com declive que perm it a o rápido escoam ent o;
em

5 - dispor de usina de beneficiam ent o, inst alada de acordo com as exigências


dest e Regulam ent o;
R

6 - dispor de aparelham ent o t odo em aço inoxidável, nos casos em que for
k

indicado;
ar

2
7 - dispor de cam po ou piquet es com área m ínim a de 100m ( cem m et ros
m

quadrados) por anim al em lact ação;


er

8 - dispor de dependências para isolam ent o e t rat am ent o de anim ais doent es;
at

9 - reunir os dem ais det alhes previst os para os est ábulos leit eiros;
W

d) Re voga do
F

1 - Re voga do
PD

2 - Re voga do
e

e) post o de recebim ent o:


W

1 - t er dependência de recebim ent o e laborat ório para análises rápidas de leit e


ou de crem e e t anque com água corrent e para refrigeração;
2 - t er depósit o de vasilham e;
3 - Sem pre que o post o realize t ransvase de leit e, será dot ado de inst alação
para produção de vapor.

§ 5º - Os " post os de recebim ent o" devem receber o leit e, dest inado ao consum o
em nat ureza, com t em po suficient e à chegada do produt o às usinas de beneficiam ent o
ou ent repost o dent ro dos prazos previst os nest e Regulam ent o.

f) post o de refrigeração:
1 - t er dependências de recebim ent o de piso cim ent ado ou preferent em ent e
com ladrilhos de ferro;
2 - t er laborat ório para análises rápidas;
3 - t er dependências de refrigeração, dot ada de aparelhagem necessária;
4 - t er dependência própria para as m áquinas de produção de frio, quando for o
caso;
5 - t er dependência para caldeira;
6 - t er câm ara frigorífica e sala de expedição, quando houver necessidade.

§ 6º - Quando se t rat e de leit e dest inado ao consum o em nat ureza, as


operações perm it idas nos post os de refrigeração são: a filt ração, a refrigeração e o
acondicionam ent o do leit e cru.

g) Re voga do
1 - Re voga do
2 - Re voga do
3 - Re voga do

§ 7º - O aproveit am ent o de leit e desnat ado para o preparo da caseína ou de


out ros produt os não com est íveis, im plica na exist ência de salas separadas para t al fim .
§ 8º - Quando houver desnat ação de leit e produzido unicam ent e da fazenda

o
em
onde os " post os de desnat ação" est iverem inst alados, bast ará a dependência da
desnat ação, t endo ao lado alpendre com inst alações de água fervent e ou vapor,

D
qualquer que sej a o volum e do leit e recebido.

er
h) post o de coagulação: ov
1 - t er dependência de recebim ent o de leit e, que pode ser um a plat aform a alt a,
e cobert a;
em

2 - t er laborat ório para análises rápidas de leit e;


3 - t er dependência de m anipulação providas de aparelhagem necessária, para
R

t rat am ent o do leit e e m anipulação parcial do produt o;


k

4 - t er dependência de prensagem e salga inicial, quando se t rat e de m assa de


ar

queij os a que se aplique essa operação;


m

5 - t er dependência de acondicionam ent o e expedição;


er
at

§ 9º - Os " post os de coagulação" só podem funcionar quando filiados a fábricas


de lat icínios regist radas, nas quais será com plet ada a elaboração dos produt os,
W

inclusive salga e m at uração dos queij os. Seu funcionam ent o só é perm it ido em regiões
F

que est ej am fora da zona de alcance da usina de beneficiam ent o ou fábrica de


PD

lat icínios.

i) queij arias:
e
W

1 - t er dependência de recebim ent o de leit e provida de água quent e;


2 - t er dependência de m anipulação;
3 - t er depósit o.
§ 10 - As " queij arias" só podem funcionar quando filiadas a ent repost os de
lat icínios regist rados, nos quais será com plem ent ado o preparo do produt o com sua
m at uração, em balagem e rot ulagem . Seu funcionam ent o só é perm it ido para
m anipulação de leit e da própria fazenda e quando não possa ser enviado para post os
de refrigeração, post os de recebim ent o, post os de desnat ação, post os de coagulação,
usina de beneficiam ent o, fábrica de lat icínios, ent repost os- usina e ent repost os de
lat icínios.
§ 11 - As " queij arias" , de acordo com a sua capacidade de produção, devem
orient ar a inst alação por plant as padrões do D.I .P.O.A.

j ) usina de beneficiam ent o:


1 - t er dependências para recebim ent o da m at éria- prim a;
2 - t er dependência de beneficiam ent o para a realização das operações de
filt ração, past eurização, refrigeração, enlat am ent o, engarrafam ent o e capsulam ent o;
3 - t er dependência de m anipulação e fabricação de produt os derivados,
inclusive salga em m at uração, quando for o caso;
4 - t er câm aras frigoríficas perm it indo- se t anques para congelam ent o quando
essa prát ica for aut orizada;
5 - t er dependências próprias para as m áquinas de produção de frio;
6 - t er depósit o para vasilham e e ut ensílios diversos.

k) fábrica de lat icínios:


1 - t er dependência para recebim ent o de m at éria- prim a;
2 - t er dependência única para m anipulação e fabricação de m ais de um
produt o, quando não houver cont ra- indicação;
3 - t er dependências de salga e de m at uração, em câm ara subt errânea ou
sem i- subt errânea de acordo com os t ipos de queij os fabricados, dot adas, conform e o
caso de divisões para diferent es t em perat uras;
4 - t er dependência de acondicionam ent o, em balagem , rot ulagem e expedição;

o
em
5 - t er dependência para depósit o de produt os;
6 - t er câm aras frigoríficas obrigat oriam ent e nas fábricas que preparem

D
m ant eiga " ext ra" ou de " 1ª qualidade" ;

er
l) ent repost o- usina: ov
1 - dispor de dependência am pla para recebim ent o e classificação do leit e
procedent e, conform e o caso, de fazenda leit eira, post o de recebim ent o, post o de
em

refrigeração, usina de beneficiam ent o ou fábrica de lat icínios;


2 - dispor de dependências necessárias ao beneficiam ent o do leit e a fim de
R

realizar operações de filt ração, past eurização, refrigeração, engarrafam ent o e


k

capsulam ent o;
ar

3 - dispor de dependência apropriada para enchim ent o de carros- t anque;


m

4 - possuir câm aras frigoríficas para leit e engarrafado e em lat ões;


er

5 - possuir dependências adequadas para desnat ação e fabricação de m ant eiga;


at

6 - possuir, facult at ivam ent e, dependências para o preparo de out ros produt os
láct eos;
W

7 - possuir dependências para o preparo de subprodut os não com est íveis;


F
PD

m ) - ent repost o de lat icínios:


1 - t er dependências de recebim ent o e classificação das m at érias- prim as e
produt os sem ifabricados;
e
W

2 - t er ainda, quando for o caso, dependências próprias para enlat am ent o e


em pacot am ent o de m ant eiga, preparo de queij o fundido, lim peza, m at uração,
secagem , em balagem de queij o e câm aras frigoríficas.

§ 12 - Trat ando- se de ent repost o- usina, deve t er inst alações m ínim as para
recebim ent o, t rat am ent o e dist ribuição diária de 100.000 ( cem m il) lit ros de leit e, em
cidades de população superior a 1.000.000 ( um m ilhão) de habit ant es, ressalvadas as
j á exist ent es, que t erão de se aparelhar convenient em ent e, de acordo com est e
Regulam ent o.

Art . 36 - a j uízo do D.I .P.O.A., onde não exist irem usinas de beneficiam ent o,
ent repost o de lat icínios ou fábrica de lat icínios poderá ser perm it ido aos post os de
recebim ent o, desnat ação e refrigeração o fornecim ent o de leit e past eurizado,
engarrafado, exclusivam ent e para consum o local.
Parágrafo único - nos casos do present e art igo serão feit as adapt ações
adequadas, nos t erm os dest e Regulam ent o.
Art . 37 - t rat ando- se de est abelecim ent os dest inados ao recebim ent o e
indust rialização do pescado devem sat isfazer m ais o seguint e:
1 - dispor, nos ent repost os de pescado, de câm aras frigoríficas, para est ocagem
de pescado em t em perat ura de - 15º C ( m enos quinze graus cent ígrados) a - 25º C
( m enos vint e e cinco graus cent ígrados) ;
2 - dispor de dependências para inspeção sanit ária, recebim ent o, m anipulação,
classificação e dist ribuição do pescado;
3 - dispor de veículos apropriados e isot érm icos;
4 - dispor, quando for o caso, de dependências apropriadas para
indust rialização.
Parágrafo único - as fábricas de conservas do pescado obedecerão, ainda, no
que lhes for aplicável, às exigências fixadas para os est abelecim ent os de carnes e
derivados.

Art . 38 - t rat ando- se de est abelecim ent os de ovos e derivados, devem

o
em
sat isfazer m ais o seguint e:
1 - dispor de sala ou de área cobert a para t iragem dos ovos;

D
2 - dispor de dependência de recebim ent o dos ovos;
3 - dispor de dependência para ovoscopia, exam e de fluorescência da casca e

er
verificação do est ado de conservação dos ovos; ov
4 - dispor de dependência para classificação com ercial;
5 - dispor de câm aras frigoríficas;
em

6 - dispor de dependências para indust rialização, quando for o caso;


R

Art . 39 - As fábricas de conservas de ovos t erão dependências apropriadas para


k

recebim ent o e m anipulação, elaboração, preparo e em balagem dos produt os.


ar
m

Art . 40 - os est abelecim ent os dest inados ao m el e cera de abelhas devem :


er

1 - dispor de dependência de recebim ent o;


at

2- dispor de dependência de m anipulação, preparo, classificação e em balagem


do produt o.
W
F

Art . 41 - Os ângulos ent re paredes e pisos serão arredondados com o m esm o


PD

m at erial de im perm eabilização.


Parágrafo único - É proibido o em prego de ut ensílios em geral ( gam elas, bandej as,
m esas, carros- t anque e out ros) com angulosidades ou frest as.
e
W

Art . 42 - O D.I .P.O.A.; quando j ulgar necessário, pode exigir disposit ivos
especiais para regulagem da t em perat ura e vent ilação nas salas de t rabalho indust rial,
depósit os ou câm aras.

Art . 43 - Os fum eiros serão de m at erial incom bust ível, com port as de ferro e providos
de lant ernins.

Art . 44 - Nos ent repost os que recebem t ripas, bem com o nos est abelecim ent os
indust riais, as secções dest inadas a salga, m aceração ou ferm ent ação desse produt o,
só podem ser inst aladas em lugares afast ados das dependências onde forem
m anipulados m at érias- prim as ou fabricados produt os ut ilizados na alim ent ação
hum ana.

Ar t . 4 5 – Por solicit a çã o da s a u t or ida de s de Sa úde Pública , se r á e x igida


a inst a la çã o de a spir a dor e s pa r a r e m oçã o da s e x a la çõe s vicia da s na s
de pe ndê ncia s de t r a ba lho. ( Supr im ido pe lo D e cr e t o nº 1 2 5 5 , de 2 5 / 0 6 / 1 9 6 2 ) .

Art . 46 - Nenhum est abelecim ent o de produt os de origem anim al pode


ult rapassar a capacidade de suas inst alações e equipam ent os.

Art . 47 - A const rução dos est abelecim ent os deve obedecer a out ras exigências
que est ej am previst as em Códigos de Obras, est aduais ou m unicipais, bem com o as
previst as em legislação ordinária da União, dos Est ados, Territ órios e Municípios, desde
que não colidam com as exigências de ordem sanit ária ou indust rial previst as nest e
Regulam ent o ou at os com plem ent ares expedidos pelo D.I .P.O.A.

Art . 48 - O funcionam ent o de est abelecim ent os de carnes e derivados só pode


ser aut orizado dent ro do perím et ro urbano ou suburbano, depois de ouvida a
aut oridade de Saúde Pública e a Prefeit ura Municipal locais.
Parágrafo único - os est abelecim ent os regist rados ou relacionados que não sat isfaçam
as exigências do present e art igo t erão m ant ido seus núm eros, porém ficam obrigados

o
em
a realizar os m elhoram ent os e obras necessárias que lhes forem indicados pelo
D.I .P.O.A., levando- se em cont a sua finalidade, área disponível e possibilidade

D
indust rial.

er
Art . 49 - Quaisquer out ros det alhes serão previst os em cada caso, por ocasião
ov
do exam e dos proj et os de const rução, am pliação ou reform a de est abelecim ent os ou
em inst ruções expedidas pelo D.I .P.O.A.
em

Art . 50 - Qualquer est abelecim ent o que int errom pa seu funcionam ent o por
R

espaço superior a um ano, só poderá reiniciar os t rabalhos m ediant e inspeção prévia


k

de t odas as dependências, inst alações e equipam ent os.


ar

Parágrafo único - Será aut om at icam ent e cancelado o regist ro do


m

est abelecim ent o que não fizer o com ércio int erest adual ou int ernacional pelo prazo de
er

1 ( um ) ano e do que int errom per seu funcionam ent o pelo m esm o prazo.
at
W

TI TULO I V
F

REGI STRO E RELACI ON AM EN TO D E ESTABELECI M EN TOS


PD

Art . 51 - Nenhum est abelecim ent o pode realizar com ércio int erest adual ou
int ernacional com produt os de origem anim al, sem est ar regist rado no D.I .P.O.A.
e
W

Parágrafo único - para efeit o de com ércio int ernacional, além do regist ro, o
est abelecim ent o deverá at ender às necessidades t écnico- sanit árias fixadas pelo
D.I .P.O.A.

Art . 52 - Os est abelecim ent os sit uados nos m ercados consum idores, que
recebem m at érias- prim as ou produt os de est abelecim ent os localizados em out ros
Est ados ou Territ órios, ficam igualm ent e suj eit os à I nspeção Federal previst a nest e
Regulam ent o, devendo ser regist rados ou relacionados no D.I .P.O.A.
Parágrafo único - Nos casos do present e art igo, o D.I .P.O.A. pode delegar com pet ência
para fiscalização às aut oridades est aduais ou m unicipais.

CAPÍ TULO I
REGI STRO E RELACI ON AM EN TO

Art . 53 - Est ão suj eit os a regist ro os seguint es est abelecim ent os:
1 - m at adouros- frigoríficos, m at adouros, m at adouros de aves e pequenos
anim ais, charqueadas, fábricas de produt os suínos, fábricas de conservas, fábricas de
produt os gordurosos, ent repost os de carnes e derivados e fábricas de produt os não
com est íveis;
2 - granj as leit eiras, est ábulos, leit eiros, usinas de beneficiam ent o, fábricas de
lat icínios, ent repost os- usina, ent repost os de lat icínios, post os de refrigeração e post os
de coagulação.
3 - ent repost os de pescado e fábricas de conservas de pescado;
4 - ent repost os de ovos e fábricas de conservas de ovos;

§ 1º - só podem ser regist rados ent repost os de ovos que t enham m ovim ent o
m ínim o de 500 ( quinhent as) dúzias por dia.
§ 2º - os dem ais est abelecim ent os previst os nest e Regulam ent o serão
relacionados.

Art . 54 - o regist ro será requerido ao Diret or do D.I .P.O.A., inst ruindo- se o

o
em
processo com os seguint es docum ent os:
1 - m em orial descrit ivo, cont endo inform es de int eresse econôm ico- sanit ário, de

D
acordo com m odelo organizado pelo D.I .P.O.A.
2 - plant as do est abelecim ent o, com preendendo: plant a baixa de cada

er
pavim ent o na escala de 1: 100 ( um por cem ) , plant a de sit uação, cont endo det alhes
ov
sobre rede de esgot o e abast ecim ent o de água na escala de 1: 500 ( um por
quinhent os) ; plant a da fachada e cort es longit udinal e t ransversal na escala m ínim a de
em

1: 50 ( um por cinqüent a) ; quando exigidos det alhes de aparelhagem e inst alações, na


escala de 1: 10 ( um por dez) , obedecidas as seguint es convenções:
R
k

a) nos est abelecim ent os novos, cor pret a;


ar
m

b) nos est abelecim ent os a reconst ruir, am pliar ou rem odelar;


er

1 - cor pret a, para as part es a serem conservadas;


at

2 - cor verm elha, para as part es a serem const ruídas;


3 - cor am arela, para as part es a serem dem olidas,
W

4 - cor azul, para os elem ent os const ruídos em ferro ou aço;


F

5 - cor cinza, pont uada de nanquim , para as part es de concret o;


PD

6 - cor " t erra de siene" , para as part es em m adeira.

Art . 55 - As plant as ou proj et os devem cont er m ais:


e
W

1 - posição da const rução em relação às vias públicas e alinham ent o dos


t errenos;
2 - orient ação;
3 - localização das part es dos prédios vizinhos, const ruídos sobre as divisas dos
t errenos;
4 - perfis longit udinal e t ransversal do t erreno em posição m édia, sem pre que
est e não for de nível.

Art . 56 - Os proj et os de que t rat a o art igo ant erior devem ser apresent ados em
3 ( t rês) vias, a prim eira preferent em ent e em t ela, devidam ent e dat adas e assinadas
por profissional habilit ado, com as indicações exigidas pela legislação vigent e.

Art . 57 - Desde que t rat e de pequenos est abelecim ent os, a j uízo do I nspet or
Chefe da I .R.P.O.A. respect iva, podem ser aceit os, para est udo prelim inar, sim ples
" croquis" ou desenhos.
Art . 58 - Serão rej eit ados proj et os grosseiram ent e desenhados com rasuras e
indicações im precisas, quando apresent ados para efeit o de regist ro ou relacionam ent o.

Art . 59 - Para a const rução de est abelecim ent os novos é obrigat ório:
1 - o exam e prévio do t erreno, realizado de acordo com inst ruções baixadas
pelo D.I .P.O.A;
2 - apresent ação dos proj et os das respect ivas const ruções, nas escalas e cores
previst as nest e Regulam ent o acom panhadas dos m em oriais descrit ivos das obras a
realizar, m at erial a em pregar e equipam ent o a inst alar.
§ 1º - O pedido de aprovação prévia do t erreno deve ser inst ruído com o laudo
de inspeção fornecido por servidor do D.I .P.O.A., exigindo- se, conform e o caso, a
plant a det alhada de t oda a área.
§ 2º - Trat ando- se de regist ro de est abelecim ent o, que se encont ra sob
inspeção est adual ou m unicipal, será realizada um a inspeção prévia de t odas as
dependências, sit uação em relação ao t erreno, inst alações, equipam ent o, nat ureza e
est ado de conservação das paredes, pisos, t et os, pé- direit o, bem com o das redes de

o
em
esgot o e de abast ecim ent o de água, descrevendo- se det alhadam ent e a procedência,
capt ação, dist ribuição, canalização e escoadouro.

D
Art . 60 - As firm as const rut oras não darão início às const ruções de

er
est abelecim ent os suj eit os à inspeção federal, sem que os proj et os t enham sido
ov
previam ent e aprovados pelo D.I .P.O.A.
em

Art . 61 - As aut oridades m unicipais não perm it irão o início da const rução de
qualquer est abelecim ent o de produt os de origem anim al, para com ércio int erest adual
R

ou int ernacional, sem que os proj et os t enham sido aprovados pelo D.I .P.O.A.
k

Parágrafo único - A aprovação prévia do local para const rução de est abelecim ent o pelo
ar

D.I .P.O.A., não significa que as aut oridades est aduais ou m unicipais com pet ent es não
m

im peçam a realização das obras por m ot ivo de int eresse da saúde pública local.
er
at

Art . 62 - Nos est abelecim ent os de produt os de origem anim al dest inados à
alim ent ação hum ana, é considerada básica, para efeit o de regist ro ou relacionam ent o,
W

a apresent ação prévia de bolet im oficial de exam e da água de abast ecim ent os, que
F

deve se enquadrar nos padrões m icrobiológicos e quím icos seguint es:


PD

a) não dem onst rar, na cont agem global m ais de 500 ( quinhent os) germ es por
m ililit ro;
b) não dem onst rar no t est e presunt ivo para pesquisa de coliform es m aior
e
W

núm ero de germ es do que os fixados pelos padrões para 5 ( cinco) t ubos posit ivos na
série de 10 m l ( dez m ililit ros) e 5 ( cinco) t ubos negat ivos nas séries de 1 m l ( um
m ililit ro) e 0,1 ( um décim o de m ililit ro) da am ost ra;
c) a água deve ser lím pida, incolor, sem cheiro e de sabor próprio agradável;
d) não cont er m ais de 500 ( quinhent as) part es por m ilhão de sólidos t ot ais;
e) cont er no m áxim o 0,005 g ( cinco m iligram as) por lit ro, de nit rogênio
am oniacal;
f) ausência de nit rogênio nit roso e de sulfídrico;
g) no m áxim o 0,002 g ( dois m iligram as) de nit rogênio nít rico por lit ro;
h) no m áxim o 0,002 g ( dois m iligram as) de m at éria orgânica, por lit ro;
i) grau de dureza inferior a 20 ( vint e) ;
j ) chum bo, m enos de 0,1 ( um décim o) de part e por m ilhão;
k) cobre, m enos de 3 ( t rês) part es por m ilhão;
l) zinco, m enos de 15 ( quinze) part es por m ilhão;
m ) cloro livre, m áxim o de 1 ( um a) part e por m ilhão, quando se t rat ar de águas
cloradas e cloro residual m ínim o de 0,05 ( cinco cent ésim o) part es por m ilhão;
n) arsênico, m enos de 0,05 ( cinco cent ésim os) part es por m ilhão.
o) fluoret os, m áxim o de 1 ( um a) part e por m ilhão;
p) selênio, m áxim o de 0,05 ( cinco cent ésim o) part es por m ilhão;
q) m agnésio, m áxim o de 0,03 ( t rês cent ésim os) part es por m ilhão;
r) sulfat os, no m áxim o 0,010 g ( dez m iligram as) , por lit ro;
s) com ponent es fenólicos, no m áxim o 0,001 ( um a m ilésim a) part e por m ilhão.

§ 1º - Quando as águas revelem m ais de 500 ( quinhent os) germ es por m ililit ro,
im põe- se novo exam e de confirm ação, ant es de condená- la.
§ 2º - Mesm o que o result ado da análise sej a favorável, o D.I .P.O.A pode exigir,
de acordo com as circunst âncias locais o t rat am ent o da água.

Art . 63 - Qualquer am pliação, rem odelação ou const rução nos est abelecim ent os
regist rados ou relacionados t ant o de suas dependências com o inst alações, só pode ser
feit a após aprovação prévia dos proj et os.

o
em
Art . 64 - Não será r egist rado o est abelecim ent o dest inado à produção de
alim ent os para consum o hum ano, quando sit uado nas proxim idades de out ro que, por

D
sua nat ureza, possa prej udicá- lo.

er
Art . 65 - As aut oridades m unicipais não perm it irão a const rução de
ov
est abelecim ent os que por sua nat ureza possam prej udicar out ros que elaborem
produt os ut ilizados na alim ent ação hum ana.
em

Art . 66 - Apresent ados os docum ent os exigidos nest e Regulam ent o, o I nspet or
R

Chefe da I .R.P.O.A. m andará vist oriar o est abelecim ent o, para apresent ação do
k

com pet ent e laudo, a ser organizado de acordo com inst ruções aprovadas pela
ar

D.I .P.O.A.
m
er

Art . 67 - Aut orizado o regist ro, um a das vias das plant as e dos m em oriais
at

descrit ivos é arquivada na Diret oria do D.I .P.O.A., out ra, no I .R.P.O.A. a que est ej a
subordinado o est abelecim ent o e as t erceiras, ent regue ao int eressado.
W
F

Art . 68 - Sat isfeit as as exigências fixadas no present e Regulam ent o, o Diret or


PD

do D.I .P.O.A. aut orizará a expedição do " TÍ TULO DE REGI STRO" , const ando do m esm o
o núm ero do regist ro, nom e da firm a, classificação do est abelecim ent o, localização
( est ado, m unicípio, cidade, vila e povoado) , e out ros det alhes necessários.
e
W

Art . 69 - O D.I .P.O.A. det erm inará a inspeção periódica das obras em
andam ent o nos est abelecim ent os em const rução ou rem odelação, t endo- se em vist a o
plano aprovado.

Art . 70 - O D.I .P.O.A. divulgará proj et os de orient ação para const rução dos
diversos t ipos de est abelecim ent os de produt os de origem anim al, bem com o planos
orçam ent os e out ros det alhes.

Art . 71 - Em inst ruções expedidas pelo D.I .P.O.A. serão baixadas as norm as
próprias ao processam ent o de regist ro dos est abelecim ent os, bem com o as de
t ransferência de propriedade.

Art . 72 - O relacionam ent o é requerido ao I nspet or Chefe da I .R.P.O.A. e o


processo respect ivo deve obedecer ao m esm o crit ério est abelecido para o regist ro dos
est abelecim ent os no que lhe for aplicável.
Art . 73 - São relacionadas às fazendas leit eiras, os post os de recebim ent o, as
queij arias, os apiários, os ent repost os de m el e cera de abelhas e as casas at acadist as,
fixando- se conform e o caso, as m esm as exigências para os dem ais est abelecim ent os.

CAPÍ TULO I I
TRAN SFERÊN CI A D E REGI STRO E RELACI ON AM EN TO

Art . 74 - Nenhum est abelecim ent o regist rado ou relacionado pode ser vendido
ou arrendado, sem que concom it ant em ent e sej a feit a a com pet ent e t ransferência de
responsabilidade do regist ro ou relacionam ent o para a nova firm a.
§ 1º - No caso do com prador ou arrendat ário se negar a prom over a
t ransferência, deve ser feit a pelo vendedor ou locador, im ediat a com unicação escrit a o
D.I .P.O.A., esclarecendo os m ot ivos da recusa.
§ 2º - As firm as responsáveis por est abelecim ent os regist rados ou relacionados

o
em
durant e as fases do processam ent o da t ransação com ercial, devem not ificar aos
int eressados na com pr a ou arrendam ent o a sit uação em que se encont ram , em face

D
das exigências dest e Regulam ent o.
§ 3º - Enquant o a t ransferência não se efet uar, cont inua responsável pelas

er
irregularidades que se verifiquem no est abelecim ent o, a firm a em nom e da qual est ej a
ov
regist rado ou relacionado.
§ 4º - No caso do vendedor ou locador t er feit o a com unicação a que se refere o
em

parágrafo 1º , e o com prador ou locat ário não apresent ar, dent ro do prazo de no
m áxim o t rint a dias, os docum ent os necessários à t ransferência respect iva é cassado o
R

regist ro ou relacionam ent o do est abelecim ent o, o qual só será rest abelecido depois de
k

cum prida a exigência legal.


ar

§ 5º - Adquirido o est abelecim ent o, por com pra ou arrendam ent o dos im óveis
m

respect ivos e realizados a t ransferência do regist ro ou relacionam ent o, a nova firm a é


er

obrigada a cum prir t odas as exigências form uladas ao ant erior responsável, sem
at

prej uízo de out ras que venham a ser det erm inadas.
W

Art . 75 - O processo de t ransferência deve obedecer, no que lhe for aplicável,


F

ao m esm o crit ério est abelecido para o regist ro ou relacionam ent o.


PD

Art . 76 - Trat ando- se de est abelecim ent os reunidos em grupo e pert encent es à
m esm a firm a, é respeit ada, para cada um a classificação que lhe couber, dispensando-
e
W

se apenas a const rução isolada de dependências que possam ser com uns.

TÍ TULO V
H I GI EN E D OS ESTABELECI M EN TOS

Art . 77 - Todas as dependências e equipam ent os dos est abelecim ent os devem
ser m ant idos em condições de higiene, ant es, durant e e após a realização dos
t rabalhos indust riais; as águas servidas e residuais t erão dest inos convenient es,
podendo o D.I .P.O.A. det erm inar o t rat am ent o art ificial.

Art . 78 - O m aquinário, carros, t anques, vagonet as, caixas, m esas e dem ais
m at eriais e ut ensílios serão convenient em ent e m arcados de m odo a evit ar qualquer
confusão ent re os dest inados a produt os com est íveis e os usados no t ransport e ou
depósit o de produt os não com est íveis ou ainda ut ilizados, na alim ent ação de anim ais,
usando- se as denom inações com est íveis e não com est íveis.
Art . 79 - Os pisos e paredes, assim com o o equipam ent o ou ut ensílios usados
na indúst ria devem ser lavados diariam ent e e convenient em ent e desinfet ados, nest e
caso, pelo em prego de subst âncias previam ent e aprovadas pelo D.I .P.O.A.

Art . 80 - Os est abelecim ent os devem ser m ant idos livres de m oscas, m osquit os,
barat as, rat os, cam undongos, quaisquer out ros inset os ou anim ais, agindo- se
caut elosam ent e quant o ao em prego de venenos, cuj o uso só é perm it ido nas
dependências não dest inadas à m anipulação ou depósit o de produt os com est íveis e
m ediant e conhecim ent o da I nspeção Federal. Não é perm it ido para os fins dest e art igo
o em prego de produt os biológicos.
Parágrafo único - É proibida a perm anência de cães e gat os e de out ros anim ais
est ranhos no recint o dos est abelecim ent os.

Art . 81 - Todo o pessoal que t rabalha com produt os com est íveis, desde o
recebim ent o at é a em balagem , deve usar uniform es próprios e lim pos, inclusive

o
em
gorros, aprovados pelo D.I .P.O.A.

D
Art . 82 - O pessoal que m anipula produt os condenados ou t rabalha em
necropsias, fica obrigado a desinfet ar as m ãos, inst rum ent os e vest uários com ant i-

er
sépt icos apropriados. ov
Art . 83 - É proibido fazer refeições nos locais onde se realizem t rabalhos
em

indust riais, bem com o deposit ar produt os, obj et os e m at erial est ranho à finalidade da
dependência ou ainda guardar roupas de qualquer nat ureza.
R
k

Art . 84 - É proibido cuspir ou escarrar em qualquer dependência de t rabalho.


ar
m

Art . 85 - É proibido fum ar em qualquer dependência dos est abelecim ent os.
er
at

Art . 86 - Todas as vezes que for necessária a I nspeção Federal deve det erm inar
a subst it uição, raspagem , pint ura e reform a, em pisos, paredes, t et os e equipam ent os.
W

Parágrafo único - A crit ério do D.I .P.O.A. pode ser dispensado a im perm eabilização de
F

paredes em dependências onde se t rabalhe com equipam ent o fechado.


PD

Art . 87 - Os pisos e paredes de currais, bret es, m angueiras e out ras inst alações
próprias para guarda, pouso e cont ensão de anim ais vivos ou depósit o de resíduos
e
W

indust riais, devem ser lavados e desinfet ados t ant as vezes quant as necessárias com
água de cal ou out ro desinfet ant e apropriado aut orizado pelo D.I .P.O.A.

Art . 88 - As caixas de sedim ent ação de subst âncias residuais devem ser
freqüent em ent e inspecionadas e convenient em ent e lim pas.

Art . 89 - Durant e a fabricação, no em barque ou nos t ransport es, os produt os


devem ser conservados ao abrigo de cont am inações de qualquer nat ureza.

Art . 90 - É proibido em pregar na colet a, em balagem , t ransport e ou conservação


de m at érias- prim as e produt os usados na alim ent ação hum ana, vasilham e de cobre,
lat ão, zinco, barro, ferro est anhado, com liga que cont enha m ais de 2% ( dois por
cent o) de chum bo ou apresent e est anhagem defeit uosa ou de qualquer ut ensílio que,
pela sua form a e com posição, possa prej udicar as m at érias- prim as ou produt os.
Parágrafo único - É perm it ido, a crit ério do D.I .P.O.A., o em prego de
cont inent es de m adeira no acondicionam ent o de m at érias- prim as que se dest inam à
em balagem em ent repost os exigindo- se, conform e o caso, envolt ório int erm ediário,
adequado e im perm eável.

Art . 91 - Na indúst ria de lat icínios é perm it ido o uso de t anques de m adeira na
fabricação de det erm inados produt os a j uízo do D.I .P.O.A.

Art . 92 - Os operários que t rabalham na indúst ria de produt os de origem anim al


serão port adores de cart eira de saúde fornecida por aut oridade sanit ária oficial, devem
apresent ar condições de saúde e t er hábit os higiênicos; anualm ent e serão subm et idos
a exam e em repart ição de Saúde Pública, apresent ando à I nspeção Federal as
anot ações com pet ent es em sua cart eira, pelas quais se verifique que não sofrem de
doenças que os incom pat ibilizem com os t rabalhos de fabricação de gêneros
alim ent ícios.
§ 1º - Na localidade onde não haj a serviço oficial de Saúde Pública podem ser
aceit os, a j uízo do D.I .P.O.A., at est ados passados por m édico part icular.
§ 2º - A inspeção m édica é exigida, t ant as vezes quant as necessárias, para

o
em
qualquer em prego do est abelecim ent o, inclusive seus propriet ários se exercerem
at ividade indust rial.

D
§ 3º - Sem pre que fique com provada a exist ência de derm at oses, de doenças
infect o- cont agiosas ou repugnant es, e de port adores indiferent es de salm onelas, em

er
qualquer pessoa que exerça at ividade indust rial no est abelecim ent o, é ela
ov
im ediat am ent e, afast ada do t rabalho, cabendo à I nspeção Federal com unicar o fat o à
aut oridade de Saúde Pública.
em

Art . 93 - Os det alhes sobre a rede de abast ecim ent o de água em cada
R

est abelecim ent o, no t ocant e à quant idade, qualidade, canalização, capt ação, filt ração,
k

t rat am ent o e dist ribuição devem ser fixados pelo D.I .P.O.A. por ocasião da aprovação
ar

dos proj et os.


m
er

Art . 94 - A dist ribuição da rede e esgot o, com preendendo canalet as, ralos
at

sifonados, declives, canalização, dist ribuição, depuração, t rat am ent o e escoadouros, é


fixada pelo D.I .P.O. A., em cada est abelecim ent o.
W
F

Art . 95 - Os cont inent es j á usados quando dest inados ao acondicionam ent o de


PD

produt os ut ilizados na alim ent ação hum ana, devem ser previam ent e inspecionados
condenando- se os que após t erem sido lim pos e desinfet ados por m eio de vapor e
subst ância perm it ida, não forem j ulgados em condições de aproveit am ent o.
e
W

Parágrafo único - Em caso algum é perm it ido o acondicionam ent o de m at érias-


prim as e produt os dest inados à alim ent ação hum ana em carros, recipient es ou
cont inent es que t enham servido a produt os não com est íveis.

Art . 96 - É proibido m ant er em est oque, nos depósit os de produt os, nas salas
de recebim ent o, de m anipulação de fabricação e nas câm aras frias ou de cura,
m at erial est ranho aos t rabalhos da dependência.

Art . 97 - Não é perm it ido residir no corpo dos edifícios onde são realizados
t rabalhos indust riais de produt os de origem anim al.

Art . 98 - Serão diariam ent e lim pos e convenient em ent e desinfet ados os
inst rum ent os de t rabalho.
Parágrafo único - os est abelecim ent os devem t er em est oque desinfet ant es
aprovados, para uso nos t rabalhos de higienização de dependências e equipam ent o.
Art . 99 - As câm aras frias devem corresponder às m ais rigorosas condições de
higiene, ilum inação e vent ilação e deverão ser lim pas e desinfet adas pelo m enos um a
vez por ano.

Art . 100 - Nos est abelecim ent os de leit e e derivados é obrigat ória a rigorosa
lavagem e est erilização do vasilham e ant es de seu ret orno aos post os de origem .

Art . 101 - Nas salas de m at ança e em out ras dependências, a j uízo do


D.I .P.O.A., é obrigat ória a exist ência de vários depósit os de água com descarga de
vapor para est erilização de facas, ganchos e out ros ut ensílios.

TÍ TULO VI
OBRI GAÇÕES D AS FI RM AS

Art . 102 - Ficam os propriet ários de est abelecim ent os obrigados a:

o
em
1 - observar e fazer observar t odas as exigências cont idas no present e
Regulam ent o.

D
2 - fornecer pessoal necessário e habilit ado, bem com o m at erial adequado
j ulgado indispensável aos t rabalhos de inspeção, inclusive acondicionam ent o e

er
aut ent icidade de am ost ras para exam es de laborat ório;
ov
3 - fornecer at é o décim o dia út il de cada m ês, subseqüent e ao vencido, os
dados est at íst icos de int eresse na avaliação da produção, indust rialização, t ransport e e
em

com ércio de produt os de origem anim al, bem com o as guias de recolhim ent o da t axa
de inspeção sanit ária, devidam ent e quit adas pela repart ição arrecadadora.
R

4 - dar aviso ant ecipado de 12 ( doze) horas, no m ínim o sobre a realização de


k

quaisquer t rabalhos nos est abelecim ent os sob inspeção federal perm anent e,
ar

m encionando sua nat ureza e hora de início e de provável conclusão;


m

5 - avisar, com ant ecedência, da chegada de gado fornecer t odos os dados que
er

sej am solicit ados pela I nspeção Federal;


at

6 - quando o est abelecim ent o funcione em regim e de inspeção perm anent e e


afast ado do perím et ro urbano deve fornecer grat uit am ent e habit ação adequada aos
W

servidores ou condução, a j uízo do D.I .P.O. A;


F

7 - sem pre que haj a dificuldade, a j uízo do D.I .P.O.A. para que o servidor
PD

encont re m oradia adequada, os propriet ários de est abelecim ent os sob regim e de
inspeção perm anent e ficam obrigados a fornecer a residência, cobrando aluguel de
acordo com a lei;
e
W

8 - fornecer grat uit am ent e alim ent ação ao pessoal da I nspeção, quando os
horários para as refeições não perm it am que os servidores as façam em suas
residências, a j uízo do I nspet or Federal j unt o ao est abelecim ent o;
9 - fornecer m at erial próprio e ut ensílios para guarda, conservação e t ransport e
de m at érias- prim as e produt os norm ais e peças pat ológicas, que devem ser rem et idos
às dependências do D.I .P.O. A;
10 - fornecer arm ários, m esas, arquivos, m apas, livros e out ro m at erial
dest inado à I nspeção Federal, para seu uso exclusivo;
11 - fornecer m at erial próprio, ut ensílios e subst âncias adequadas para os
t rabalhos de colet a e t ransport e de am ost ras para laborat ório, bem com o para
lim peza; desinfecção e est erilização de inst rum ent os, aparelhos ou inst alações;
12 - m ant er locais apropriados, a j uízo da I nspeção Federal para recebim ent o e
guarda de m at érias- prim as procedent es de out ros est abelecim ent os sob I nspeção
Federal, ou de ret orno de cent ros de consum o, para serem reinspecionados bem com o
para seqüest ro de carcaças ou part es de carcaça, m at érias- prim as e produt os
suspeit os;
13 - fornecer subst âncias apropriadas para desnat uração de produt os
condenados, quando não haj a inst alações para sua t ransform ação im ediat a;
14 - fornecer inst alações, aparelhos e reat ivos necessários, a j uízo da I nspeção
Federal, para análise de m at eriais ou produt os no laborat ório do est abelecim ent o;
15 - m ant er em dia o regist ro do recebim ent o de anim ais e m at érias- prim as,
especificando procedência e qualidade, produt os fabricados, saída e dest ino dos
m esm os;
16 - m ant er pessoal habilit ado na direção dos t rabalhos t écnicos do
est abelecim ent o;
17 - recolher as t axas de inspeção sanit ária, previst as na legislação vigent e;
18 - efet uar o pagam ent o de serviços ext raordinários execut ados por servidores
da I nspeção Federal, de acordo com a legislação vigent e;
19 - dar aviso com ant ecedência sobre a chegada ou recebim ent o de barcos
pesqueiros ou de pescados;

§ 1º - O pessoal fornecido pelos est abelecim ent os fica sob as ordens diret as do

o
em
I nspet or Federal;
§ 2º - O m at erial fornecido pelas em presas const it ui pat rim ônio das m esm as,

D
porém , fica à disposição e sob a responsabilidade da I nspeção Federal;
§ 3º - Cancelado o regist ro ou o relacionam ent o, o m at erial pert encent e ao

er
Governo, inclusive de nat ureza cient ifica, o arquivo e os carim bos oficiais de I nspeção
ov
Federal, serão recolhidos à I .R.P.O.A. que superint ende os serviços na região;
§ 4º - Os propriet ários de est abelecim ent os regist rados ou relacionados são
em

obrigados a m ant er livros para escrit uração de m at érias- prim as oriundas de out ros
pont os para serem ut ilizadas, no t odo ou em part e, na fabricação de produt os e
R

subprodut os não com est íveis.


k
ar

Art . 103 - Correm por cont a dos int eressados as despesas de t ransport e do
m

servidor que, a pedido, for designado para proceder inspeção prévia de t errenos ou
er

est abelecim ent os, para fins de regist ro ou relacionam ent o.


at

Art . 104 - Os est abelecim ent os de leit e e derivados com volum e de m at éria-
W

prim a para beneficiam ent o ou indust rialização, igual ou superior a 10.000 ( dez m il)
F

lit ros diários, devem t er na direção dos t rabalhos especialist as em indúst rias de
PD

lat icínios, diplom ados em Escola de Vet erinária, de Agronom ia ou de Lat icínios.
Parágrafo único - os est abelecim ent os de lat icínios de m enor produção,
adm it irão em pregados habilit ados em fábrica- escola de lat icínios do país ou do
e
W

est rangeiro.

Art . 105 - Todos os est abelecim ent os devem regist rar diariam ent e em livros
próprios e m apas, cuj os m odelos devem ser fornecidos pelo D.I .P.O.A., as ent radas e
saídas de m at érias- prim as e produt os de lat icínios, especificando quant idade,
qualidade e dest ino.
§ 1º - Trat ando- se de m at éria- prim a ou produt os de lat icínios procedent es de
out ros est abelecim ent os sob I nspeção Federal, deve ainda a firm a anot ar, nos livros e
m apas indicados, a dat a de ent rada, o núm ero de guia de em barque ou cert ificado
sanit ário, a qualidade, quant idade e núm ero de regist ro ou relacionam ent o do
est abelecim ent o rem et ent e.
§ 2º - Os est abelecim ent os de leit e e derivados, ficam obrigados a fornecer, a
j uízo do D.I .P.O.A., um a relação at ualizada de fornecedores de m at éria- prim a, com os
respect ivos endereços, quant idade m édia dos fornecim ent os e nom e da propriedade
rural.
TÍ TULO VI I
I N SPEÇÃO I N D USTRI AL E SAN I TÁRI A D E CARN ES E D ERI V AD OS

CAPÍ TULO I
I N SPEÇÃO " AN TE- M ORTEM "

Art . 106 - Nos est abelecim ent os subordinados á I nspeção Federal é perm it ida a
m at ança de bovídeos, eqüídeos, suínos, ovinos, caprinos e coelhos, bem com o das
diferent es aves dom ést icas e de caça, usadas na alim ent ação hum ana.
§ 1º - A m at ança de eqüídeos é realizada em est abelecim ent os especiais,
dot ados de condições, inst alações e aparelhagem sat isfat órias, a j uízo do D.I .P.O.A.
§ 2º - A m at ança de aves silvest res, consideradas " caça" só poderá ser feit a,
quando elas procedem de criadouros.

Art . 107 - É proibida a ent rada de anim ais em qualquer dependência do

o
em
est abelecim ent o, sem prévio conhecim ent o da I nspeção Federal condições de saúde do
lot e.

D
§ 1º - Por ocasião da chegada de anim ais, a I nspeção Federal deve verificar os
docum ent os de procedência e j ulgar das condições de saúde do lot e.

er
§ 2º - Qualquer caso suspeit o im plica no exam e clínico do anim al ou anim ais
ov
incrim inados, procedendo- se, quando necessário, ao isolam ent o de t odo o lot e e
aplicando- se m edidas próprias de polít ica sanit ária anim al, que cada caso exigir.
em

§ 3º - Todas as vezes que, pelo adiant ado da hora ou ausência de funcionário


responsável por t al serviço, houver anim ais para ingressar nos est abelecim ent os, est e
R

ingresso só é perm it ido em um depósit o à part e, exclusivam ent e dest inado a essa
k

finalidade, designado " depósit o de chegada" . Os anim ais aí int roduzidos só podem ser
ar

ret irados depois de inspecionados.


m
er

Art . 108 - Quando houver suspeit a de carbúnculo hem át ico, além das m edidas
at

j á est abelecidas, à I nspeção Federal cabe proceder com o se segue:


1 - observar por 48 ( quarent a e oit o) horas; se no fim desse período não
W

ocorrerem novos casos, perm it ir o sacrifício de t odo o lot e, no final da m at ança;


F

2 - ocorrendo novos casos det erm inar o isolam ent o de t odo o lot e e aplicar soro
PD

int i- carbunculoso, perm anecendo os anim ais em observação pelo t em po que a


I nspeção Federal j ulgar convenient e, sendo que no m ínim o deve decorrer 21 ( vint e e
um ) dias, depois da últ im a m ort e ou da aplicação do soro para sacrifício de qualquer
e
W

anim al do lot e;
3 - det erm inar a lim peza e desinfecção das dependências e locais onde
est iverem em qualquer m om ent o esses anim ais, com preendendo a rem oção, a queim a
de t oda a palha, est erco e dem ais det rit os e im ediat a aplicação, em larga escala, de
um a solução de soda a 5% ( cinco por cent o) ou de out ro desinfet ant e especificam ent e
aprovado pelo D.I .P.O.A.

Art . 109 - A adm inist ração dos est abelecim ent os fica obrigada a t om ar as
m edidas m ais adequadas, no sent ido de serem evit ados m aus t rat os aos anim ais,
pelos quais é responsável desde o m om ent o do seu desem barque.
Parágrafo único - É proibido, no desem barque ou m ovim ent ação de anim ais, o
uso de inst rum ent os pont iagudos ou de quaisquer out ros que possam lesar o couro ou
a m usculat ura.

Art . 110 - É proibida a m at ança de qualquer anim al que não t enha perm anecido
pelo m enos 24 ( vint e e quat ro) horas em descanso, j ej um e diet a hídrica nos depósit os
do est abelecim ent o.
§ 1º - O período de repouso pode ser reduzido, quando o t em po de viagem não
for superior a 2 ( duas) horas e os anim ais procedam de cam pos próxim os, m ercados
ou feiras, sob cont role sanit ário perm anent e; o repouso, porém , em hipót ese algum a,
deve ser inferior a 6 ( seis) horas.
§ 2º - Em t ais casos a aut oridade sanit ária do pont o de part ida deve fornecer
um docum ent o m encionando claram ent e as condições ant eriores de saúde dos
anim ais.
§ 3º - O t em po de repouso, de que t rat a est e art igo, pode ser am pliado, t odas
as vezes que a I nspeção Federal j ulgar necessário.

Art . 111 - Apesar do exam e por ocasião da chegada ao est abelecim ent o, os
lot es são ainda exam inados no dia do abat e.
§ 1º - O exam e de que t rat a est e art igo, será realizado pelo m esm o vet erinário
encarregado da I nspeção Final na sala de m at ança.
§ 2º - Qualquer caso suspeit o im plica no exam e clinico do anim al ou anim ais

o
em
incrim inados, procedendo- se de acordo com as m edidas est abelecidas nest e
Regulam ent o.

D
Art . 112 - Nenhum anim al, lot e ou t ropa pode ser abat ido sem aut orização da

er
I nspeção Federal. ov
Art . 113 - Deve ser evit ada, a j uízo da I nspeção Federal a m at ança de:
em

1 - fêm eas em est ado adiant ado de gest ação ( m ais de dois t erços do t em po
norm al da gravidez) ;
R

2 - anim ais caquét icos;


k

3 - anim ais com m enos de 30 ( t rint a) dias de vida ext ra- ut erina;
ar

4 - anim ais que padeçam de qualquer enferm idade, que t orne a carne im própria
m

para o consum o.
er
at

Art . 114 - As fêm eas em gest ação adiant ada ou de part o recent e, não
port adoras de doença infect o- cont agiosa, podem ser ret iradas do est abelecim ent o,
W

para m elhor aproveit am ent o.


F

§ 1º - As fêm eas de part o recent e só podem ser abat idas no m ínim o 10 ( dez)
PD

dias depois do part o, desde que não sej am port adoras de doença infect o- cont agiosas,
caso em que são j ulgadas de acordo com o que o present e Regulam ent o prescreve.
§ 2º - As fêm eas que abort arem só podem ser abat idas no m ínim o 10 ( dez)
e
W

dias depois do abort o, desde que não sej am port adoras de doença infect o- cont agiosas,
caso em que são j ulgadas de acordo com o que o prescreve o present e Regulam ent o.

Art . 115 - Anim ais com sint om as de paralisia " post - part um " e de " doença de
t ransport e" são condenados.
Parágrafo único - É perm it ido ret er anim ais nas condições dest e art igo para
t rat am ent o.

Art . 116 - É proibida a m at ança em com um de anim ais que no at o de inspeção


" ant e- m ort em ", sej am suspeit os das seguint es zoonoses:
1 - Art rit e infecciosa;
2 - Babesioses;
3 - Bruceloses;
4 - Carbúnculo hem át ico;
5 - Carbúnculo sint om át ico;
6 - Coriza gangrenosa;
7 - Encéfalom ielit es infecciosas;
8 - Ent erit es sept icêm icas;
9 - Febre aft osa;
10 - Gangrena gasosa;
11 - Linfangit e ulcerosa;
12 - Met ro- perit onit e;
13 - Morm o;
13- A – Para t uberculose
14 - Past eureloses;
15 - Pneum oent erit e;
16 - Peripneum onia cont agiosa ( não const at ada no país) ;
17 - Doença de Newcast le;
18 - Pest e bovina ( não exist ent e no pais) ;
19 - Pest e suína;
20 - Raiva e pseudo- raiva ( doença de Auj ezsky) ;
21 - Ruiva;

o
em
22 - Tét ano;
23 - Tularem ia ( não exist ent e no país) ;

D
24 - Tripanossam íases;
25 - Tuberculose.

er
ov
§ 1º - Nos casos com provados de pest e bovina, peripneum onia cont agiosa,
carbúnculo hem át ico, gangrena gasosa, ruiva e m orm o, os anim ais são im ediat am ent e
em

sacrificados no " Depart am ent o de Necropsias" ; os cadáveres devem ser incinerados ou


t ransform ados em aparelhagem apropriada, aplicando- se as m edidas de defesa
R

sanit ária anim al em vigor. Cabe à I nspeção Federal levar a ocorrência ao conhecim ent o
k

da aut oridade regional, esclarecendo a procedência dos anim ais e a zona percorrida
ar

pelos m esm os de m odo a serem pront am ent e t om adas m edidas sanit árias
m

aconselháveis.
er

§ 2º - Não exist indo no país pest e bovina, peripneum onia cont agiosa, t ularem ia
at

e nem t riquinose, com pet e à I nspeção Federal, cooperar em que se evit e a event ual
int rodução e propagação dessas doenças no t errit ório nacional.
W

§ 3º - No caso de qualquer out ra doença cont agiosa não previst a no present e


F

art igo, o sacrifício é t am bém feit o em separado, para m elhor est udo das lesões e
PD

verificações com plem ent ares para diagnóst ico.

Art . 117 - No caso das doenças referidas no art igo ant erior, os anim ais do
e
W

respect ivo lot e ou t ropa devem ficar em observação por prazo variável, a j uízo da
I nspeção Federal, t endo- se em vist a a doença e seu período norm al de incubação.

Art . 118 - São condenados os bovinos at ingidos de anasarca, quando


apresent em edem a ext enso e generalizado.
§ 1º - Quando o anasarca não for generalizado, o anim al é abat ido em
separado.
§ 2º - Bovinos nas condições do parágrafo ant erior podem ser separados para
t rat am ent o.

Art . 119 - Os anim ais levados ao abat e, para cont role de provas de
t uberculinização, são sacrificados em separado, no fim da m at ança.

Art . 120 - Suínos hiperim unizados para preparo de soro cont ra a pest e suína, só
podem ent rar em est abelecim ent o sob I nspeção Federal, quando acom panhados de
docum ent o oficial da D.D.S.A., no qual se at est e que a hiperim unização ficou concluída
pelo m enos há 15 ( quinze) dias.

Art . 121 - É proibida a m at ança de suínos não cast rados ou de anim ais que
m ost rem sinais de cast ração recent e.

Art . 122 - Quando o exam e " ant e- m ort em " const at ar casos isolados de doenças
não cont agiosas, que por est e Regulam ent o im pliquem , na condenação t ot al do
anim al, é ele abat ido no " Depart am ent o de Necropsias" .

Art . 123 - Quando o exam e " ant e- m ort em " const at ar casos isolados de doenças
não cont agiosas, que por est e Regulam ent o perm it am o aproveit am ent o condicional do
anim al, é ele abat ido no fim da m at ança.

Art . 124 - São condenados os bovinos, ovinos e caprinos que no exam e " ant e-
m ort em " revelem t em perat ura ret al igual ou superior a 40,5º C ( quarent a e m eio graus
cent ígrados) ; são t am bém condenados os suínos com t em perat ura igual ou superior a

o
em
41º C ( quarent a e um graus cent ígrados) , bem com o as aves com t em perat ura igual ou
superior a 43º C ( quarent a e t rês graus cent ígrados) .

D
Parágrafo único - São condenados os anim ais em hipot erm ia.

er
Art . 125 - A exist ência de anim ais m ort os ou caídos em vagões, currais ou em
ov
qualquer dependência da fábrica, deve ser im ediat am ent e levada ao conhecim ent o da
I nspeção Federal, para providenciar a necropsia ou sacrifício, bem com o det erm inar as
em

m edidas que se fizerem necessárias.


Parágrafo único - As necropsias são realizadas em local apropriado, previst o
R

nest e Regulam ent o.


k
ar

Art . 126 - Quando a I nspeção Federal aut orizar o t ransport e de anim ais m ort os
m

ou m oribundos para o " Depart am ent o de Necropsias" , deve usar veículo especial,
er

apropriado, im perm eável, que perm it a desinfecção logo após sua ut ilização.
at

§ 1º - Havendo suspeit a de doença infect o- cont agiosa, é feit o o t am ponam ent o


das abert uras nat urais ant es do t ransport e de m odo a ser evit ada a dissem inação das
W

secreções e excreções.
F

§ 2º - Confirm ada a suspeit a, é o cadáver incinerado ou est erilizado pelo calor,


PD

em aparelhagem própria.
§ 3º - Findo os t rabalhos de necropsias, devem ser rigorosam ent e desinfet ados,
além do veículo ut ilizado no t ransport e, o piso da sala, t odos os inst rum ent os e obj et os
e
W

que ent raram em cont at o com o cadáver.

Art . 127 - A I nspeção Federal levará ao conhecim ent o superior, o result ado das
necropsias que evidenciarem doenças infect o- cont agiosas, rem et endo m at erial para
cont role de diagnóst ico aos L.R.A. ou aos laborat órios da D.D.S.A. reservando, porém ,
elem ent os de cont raprova.

Art . 128 - O lot e ou t ropa, no qual se verifique qualquer caso de m ort e nat ural,
só será abat ido depois do result ado da necropsia.

Art . 129 - A direção do est abelecim ent o é obrigada a fornecer diariam ent e, à
I nspeção Federal dados referent es aos anim ais ent rados, det alhando a procedência,
espécie, núm ero, m eio de condução ut ilizados e hora de chegada. Para t al fim , exist irá
um im presso designado "Mapa do Movim ent o de Anim ais" , onde const ará t am bém o
est oque exist ent e nos currais, cam pos de repouso e out ros locais.
CAPÍ TULO I I
M ATAN ÇA

SEÇÃO I
M a t a nça de e m e r gê ncia

Art . 130 - Mat ança de em ergência é o sacrifício im ediat o de anim ais


apresent ando condições que indiquem essa providência.
Parágrafo único - Devem ser abat idos de em ergência anim ais doent es,
agonizant es, com frat uras, cont usão generalizada, hem orragia, hipo ou hipert em ia,
decúbit o forçado, sint om as nervosos e out ros est ados, a j uízo da I nspeção Federal.

Art . 131 - Sem pre que haj a suspeit a de processo sept cêm ico, a I nspeção
Federal lançará m ão do exam e bact eriológico, principalm ent e quando houver
inflam ação dos int est inos, m am as, út ero, art iculações, pulm ões, pleura, perit ônio ou

o
em
lesões supuradas e gangrenosas.

D
Art . 132 - É proibida a m at ança de em ergência na ausência de funcionário da
I nspeção Federal.

er
ov
Art . 133 - São considerados im próprios para consum o os anim ais, que,
sacrificados de em ergência se enquadrem nos casos de condenação previst o nest e
em

Regulam ent o ou por out ras razões j ust ificadas pela I nspeção Federal.
Parágrafo único - Sem pre que os anim ais abat idos de em ergência apresent em , logo
R

após a m ort e, carne com reação francam ent e ácida, as carcaças serão consideradas,
k

im próprias para consum o.


ar
m

Art . 134 - Anim ais que t enham m ort e acident al nas dependências do
er

est abelecim ent o, desde que im ediat am ent e sangrados, a j uízo da I nspeção Federal
at

podem ser aproveit ados.


Parágrafo único - Nesses casos, a I nspeção Federal se louvará na riqueza em
W

sangue da m usculat ura e na cloração verm elho- escura de t odos os órgãos, considerará
F

os fenôm enos congest ivos das vísceras, sobret udo fígado e t ecido subcut âneo;
PD

verificará se a face int erna do couro ou pele est á norm alm ent e úm ida, louvando- se
ainda na verificação da congest ão hipoest át ica; verificará se a ferida de sangria t em ou
não seus bordos infilt rados de sangue; levará em cont a a colocação da parede
e
W

abdom inal e odor que se exala no m om ent o da evisceração, além de out ros sinais e
inform es que venha a obt er, para j ulgar se a sangria foi ou não realizada a t em po.

SEÇÃO I I
M a t a nça N or m a l

Art . 135. Só é perm it ido o sacrifício de anim ais de açougue por m ét odos
hum anit ários, ut ilizando- se de prévia insensibilização baseada em princípios cient íficos,
seguidos de im ediat a sangria.
§1º - Os m ét odos em pregados para cada espécie de anim al de açougue
deverão ser aprovados pelo órgão oficial com pet ent e, cuj as especificações e
procedim ent os serão disciplinados em regulam ent o t écnico.
§ 2º - É facult ado o sacrifício de bovinos de acordo com preceit os religiosos
( j ugulação cruent a) , desde que sej am dest inados ao consum o por com unidade
religiosa que os requeira ou ao com ércio int ernacional com países que façam essa
exigência.
§ 3º - Revogado

Art . 136 Revogado.

Art . 137 – Revogado.

Art . 138 – Revogado.

Art . 139 –Revogado.

Art . 140 - A sangria deve ser com plet a e de preferência realizada com o anim al
suspenso pelos m em bros t raseiros.
Parágrafo único - Nenhum a m anipulação pode ser iniciada ant es que o sangue
se t enha escoado ao m áxim o possível.

o
em
Art . 141 - As aves podem ser depenadas por qualquer dos seguint es processos:
1 - a seco;

D
2 - após escaldagem na água em t em perat ura ent re 82º e 90º C ( oit ent a e dois
- novent a graus cent ígrados) , pelo t em po necessário;

er
3 - após escaldagem na água, em t em perat ura ent re 53 - 55º C ( cinqüent a e
ov
t rês e cinqüent a e cinco graus cent ígrados) , pelo t em po necessário seguida ou não de
im ersão das aves em subst âncias adesivas ( cêra, parafina, bet um e ou m ist uras
em

pront as, dest inadas a essa finalidade) .


Parágrafo único - Qualquer out ro processo depende de aut orização do
R

D.I .P.O.A.
k
ar

Art . 142 - É obrigat ória a pelagem e raspagem de t oda a carcaça de suíno pelo
m

prévio escaldam ent o em água quent e, sem pre que deva ser ent regue ao consum o com
er

o couro; a operação depilat ória será com plet ada a m ão e as carcaças serão lavadas
at

convenient em ent e ant es de eviscerados.


Parágrafo único - É proibido o cham uscam ent o de suínos.
W
F

Art . 143 - A evisceração deve ser realizada sob as vist as de funcionário da


PD

I nspeção Federal, em local que perm it a pront o exam e das vísceras, com ident ificação
perfeit a ent re est as e as carcaças.
§ 1º - Sob pret ext o algum pode ser ret ardada a evisceração.
e
W

§ 2º - A I nspeção Federal agirá com rigor no caso de carcaças cont am inadas por fezes
no m om ent o da evisceração, aplicando as m edidas preconizadas no capít ulo " I nspeção
post - m ort em " .

Art . 144 - A cabeça, ant es de dest acada do corpo, deve ser m arcada para
perm it ir fácil ident ificação com a respect iva carcaça, procedendo- se do m esm o m odo
relat ivam ent e as vísceras.

Art . 145 - É proibida a insuflação de anim ais ou de qualquer órgão


parenquim at oso.
Parágrafo único - O D.I .P.O.A. pode perm it ir, excepcionalm ent e, nos casos de
consum o im ediat o, a insuflação de vit elos, ovinos e caprinos, desde que em pregado ar
convenient em ent e purificado.

Art . 146 - Ant es de at ingir a sala de m at ança os anim ais devem passar por um
pedilúvio e por um t anque de lavagem , provido de chuveiros superiores e lat erais.
CAPÍ TULO I I I
I nspe çã o " Post - M or t e m "

SEÇÃO I
Ge ne r a lida de s- Bovíde os

Art . 147 - A inspeção " post - m ort em " consist e no exam e de t odos os órgãos e
t ecidos, abrangendo a observação e apreciação de seus caract eres ext ernos, sua
palpação e abert ura dos gânglios linfát icos correspondent es, além de cort es sobre o
parênquim a dos órgãos, quando necessário.

Art . 148 - A inspeção " post - m ort em " de rot ina deve obedecer à seguint e
seriação:
1 - observação dos caract eres organolépt icos e físicos do sangue por ocasião da

o
em
sangria e durant e o exam e de t odos os órgãos;
2 - exam e de cabeça, m úsculos m ast igadores, língua, glândulas salivares e

D
gânglios linfát icos correspondent es;
3 - exam e da cavidade abdom inal, órgãos e gânglios linfát icos correspondent es;

er
4 - exam e da cavidade t orácica, órgãos e gânglios linfát icos correspondent es;
ov
5 - exam e geral da carcaça, serosas e gânglios linfát icos cavit ários, infra-
m usculares, superficiais e profundos acessíveis, além da avaliação das condições de
em

nut rição e engorda do anim al.


R

Art . 149 - Sem pre que a I nspeção Federal j ulgar convenient e, as carcaças de
k

suínos serão reexam inadas por out ro funcionário, ant es de darem ent rada nas câm aras
ar

frigoríficas ou serem dest inadas ao t endal.


m
er

Art . 150 - Devem ser sem pre exam inadas, após incisão, os gânglios inguinais
at

ou ret ro- m am ários, os ilíacos, os pré- crurais, os pré- escapuladores e os pré- peit orais.
§ 1º - Nas espécies ovina e caprina, a sim ples palpação dos pré- escapulares e pré-
W

crurais const it ui a norm a geral, prat icando- se incisões sem pre que necessário, para
F

esclarecim ent o da anorm alidade percebida na apalpação.


PD

§ 2º - Nas aves, cuj o sist em a linfát ico apresent e form ações ganglionares ( palm ípedes
em geral) est as devem ser exam inadas.
e
W

Art . 151 - Todos os órgãos, inclusive os rins, serão exam inados na sala de
m at ança, im ediat am ent e depois de rem ovidos das carcaças, assegurada sem pre a
ident ificação ent re órgãos e carcaças.
Parágrafo único - Os rins só podem perm anecer aderent es à carcaça por
exigência de país im port ador. Nesses casos sua inspeção será realizada após incisão da
gordura que os envolve, expondo- se os de m odo a t ornar possível sua apreciação, sem
desligá- los com plet am ent e da posição nat ural. Após o exam e serão recolocadas em
sua posição norm al.

Art . 152 - Toda carcaça, part es de carcaça e órgãos com lesões ou


anorm alidades que possam t or ná- los im próprios para o consum o, devem ser
convenient em ent e assinalados pela I nspeção Federal e diret am ent e conduzidos ao
" Depart am ent o de I nspeção Final" , onde serão j ulgados após exam e com plet o.
§ 1º - Tais carcaças ou part es de carcaça não podem ser subdivididas ou
rem ovidas para out ro local, sem aut orização expressa da I nspeção Federal.
§ 2º - As carcaças, part es e órgãos condenados, ficam sob cust ódia da I nspeção
Federal e serão conduzidos a graxaria, em carros especiais, acom panhados por um de
seus funcionários.
§ 3º - Todo m at erial condenado fica t am bém sob cust ódia da I nspeção Fderal
no " Depart am ent o de Seqüest ro" quando não possa ser inut ilizado no próprio dia da
m at ança.

Art . 153 - As carcaças j ulgadas em condições de consum o são assinaladas com


os carim bos previst os nest e Regulam ent o, por funcionário da I nspeção Federal.

Art . 154 - Em hipót ese algum a é perm it ida a rem oção, raspagem ou qualquer
prát ica que possa m ascarar lesões ant es do exam e da I nspeção Federal.

Art . 155 - Depois de abert a a carcaça ao m eio, serão exam inados o ext erno,
cost elas, vért ebras e a m edula espinhal.

Art . 156 - O couro de anim ais condenados por qualquer doença cont agiosa,

o
em
bem com o os couros que event ualm ent e t enham t ido cont at o com eles, serão
desinfet ados por processos previam ent e aprovados pelo D.I .P.O.A. e sob as vist as da

D
I nspeção Federal.

er
Art . 157 - Abscessos e lesões supuradas - Carcaças, part es de carcaça ou
ov
órgãos at ingidos de Abscesso ou de lesões supuradas devem ser j ulgados pelo
seguint e crit ério:
em

1 - quando a lesão é ext erna, m últ ipla ou dissem inada, de m odo a at ingir
grande part e da carcaça, est a deve ser condenada;
R

2 - carcaças ou part es de carcaça que se cont am inarem acident alm ent e com
k

pus serão t am bém condenadas;


ar

3 - abscessoS ou lesões supuradas localizadas podem ser rem ovidas,


m

condenados apenas os órgãos e part es at ingidas;


er

4 - serão ainda condenadas as carcaças com alt erações gerais ( em agrecim ent o,
at

anem ia, ict erícia) decorrent es de processo purulent o.


W

Art . 158 - Act inom icose e Act inobacilose - devem ser condenadas as carcaças
F

que apresent em lesões generalizadas de act inom icose ou act inobacilose.


PD

Parágrafo único - Faz- se rej eição parcial nos seguint es casos:


1 - quando as lesões são localizadas, sem com plicações secundárias e o anim al
se encont ra em boas condições de nut rição. Nest e caso a carcaça deve ser
e
W

aproveit ada, depois de rem ovidas e condenadas as part es at ingidas;


2 - são condenadas as cabeças com lesões de act inom icose, excet o quando a
lesão m axilar é discret a, est rit am ent e localizada, sem supuração ou t raj et os fist ulosos;
3 - quando a act inom icose é discret a e lim it ada à língua, int eressando ou não
os gânglios linfát icos correspondent es, a cabeça pode ser aproveit ada, depois da
rem oção e condenação da língua e seus gânglios.

Art . 159 - Adenit e - As adenit es localizadas im plicam em rej eição da região que
drena a linfa para o gânglio ou gânglios at ingidos.

Art . 160 - Anasarca - Devem ser condenadas as carcaças que no exam e “ post -
m ort em " " dem onst rem edem a generalizado.
Parágrafo único - Nos casos discret os e localizados bast a que se rem ovam e se
condenem as part es at ingidas.

Art . 161 - Anim ais novos - Serão condenados anim ais novos nos seguint es
casos:
1 - quando a carne t em aparências aquosas, flácidas, dilacerando- se com
facilidade, podendo ser perfurada sem dificuldade;
2 - quando a carne se apresent a vem elho- acinzent ado;
3 - quando o desenvolvim ent o m uscular, considerando- se em conj unt o, é
incom plet o e as m assas m usculares apresent am ligeira infilt ração serosa ou pequenas
áreas edem at osas;
4 - quando a gordura peri- renal é edem at osa, de cor am arelo- suj o ou de um
verm elho- acinzent ado, m ost rando apenas algum as ilhot as de gordura.

Art . 162 - Broncopneum onia verm inót ica - enfisem a pulm onar e out ras afecções
ou alt erações. Devem ser condenados os pulm ões que apresent em localizações
parasit árias ( Broncopneum onia- verm inót ica) , bem com o os que apresent em enfisem a,
aspirações de sangue ou alim ent os, alt erações pré- agônicas ou out ras lesões
localizadas, sem reflexo sobre a m usculat ura.

o
em
Art . 163 - Brucelose - devem ser condenadas às carcaças com lesões ext ensas
de brucelose.

D
Parágrafo único - Nos casos de lesões localizadas encam inham - se as carcaças à
est erilização pelo calor, depois de rem ovidas e condenadas as part es at ingidas.

er
ov
Art . 164 - Carbúnculo sint om át ico, anaplasm ose, hem oglobinúria bacilar dos
bovinos, sept icem ia hem orrágica cat arro m aligno epizoót ico, piroplasm oses, pioem ia,
em

sept icem ia e vacina - São condenados às carcaças e órgãos de anim ais at acados
dessas doenças.
R
k

Art . 165 - Carcaças cont am inadas - As carcaças ou part es de carcaça que se


ar

cont am inarem por fezes durant e a evisceração ou em qualquer out ra fase dos
m

t rabalhos devem ser condenadas.


er

§ 1º - Serão t am bém condenados as carcaças, part es de carcaça, órgãos ou


at

qualquer out ro produt o com est ível que se cont am ine por cont at o com os pisos ou de
qualquer out ra form a, desde que não sej a possível um a lim peza com plet a.
W

§ 2º - Nos casos do parágrafo ant erior, o m at erial cont am inado pode ser
F

dest inado à est erilização pelo calor, a j uízo da I nspeção Federal, t endo- se em vist a a
PD

lim peza prat icada.

Art . 166 - Carbúnculo hem át ico - devem ser condenadas às carcaças port adoras
e
W

de carbúnculo hem át ico, inclusive couro, chifres, cascos, pêlos, vísceras, cont eúdo
int est inal, sangue e gordura, im pondo- se a im ediat a execução das seguint es m edidas:
1 - não podem ser evisceradas as carcaças reconhecidas port adoras de
carbúnculo hem át ico;
2 - quando o reconhecim ent o ocorrer depois da evisceração, im põe- se
im ediat am ent e lim peza e desinfecção de t odos os locais que possam t er t ido cont at o
com resíduos do anim al, t ais com o: áreas de sangria, pisos, paredes, plat aform as,
facas, m achados serras, ganchos, equipam ent o em geral, bem com o a indum ent ária
dos operários e qualquer out ro m at erial que possa t er sido cont am inado;
3 - um a vez const at ada a presença de carbúnculo, a m at ança é
aut om at icam ent e int errom pida e im ediat am ent e se inicia a desinfecção;
4 - recom enda- se para desinfecção o em prego de um a solução a 5% ( cinco por
cent o) de hidróxido de sódio ( cont endo no m ínim o, novent a e quat ro por cent o dest e
sal) . A solução deverá ser recent e e em pregada im ediat am ent e, t ão quent e quant o
possível, t om adas m edidas de precaução, t endo em vist a sua nat ureza ext rem am ent e
caúst ica; deve- se ainda fazer prot eger os olhos e as m ãos dos que se encarregarem
dos t rabalhos de desinfecção sendo prudent e t er pront a um a solução ácida fraca de
ácido acét ico, por exem plo, para ser ut ilizada em caso de queim aduras pela solução
desinfet ant e;
5 - pode- se em pregar, t am bém , um a solução recent e de hipoclorit o de sódio,
em diluição a 1% ( um por cent o) ;
6 - a aplicação de qualquer desinfet ant e exige a seguir abundant e lavagem com
água corrent e e largo em prego de vapor;
7 - o pessoal que m anipulou m at erial carbunculoso, depois de acurada lavagem
das m ãos e braços, usará com o desinfet ant e um a solução de bicloret o de m ercúrio a
1: 1000 ( um por m il) , por cont at o no m ínim o durant e um m inut o;
8 - a I nspeção Federal t erá sem pre sob sua guarda quant idade suficient e de
hidróxido de sódio e de bicloret o de m ercúrio;
9 - com o m edida de precaução, t odas as pessoas que t iverem cont at o com
m at erial infeccioso serão m andadas ao serviço m édico do est abelecim ent o ou ao
serviço de Saúde Pública m ais próxim o;
10 - t odas as carcaças ou part es de carcaças, inclusive couros, cascos, chifres,

o
em
vísceras e seu cont eúdo, que ent rarem em cont at o com anim ais ou m at erial infeccioso,
devem ser condenados;

D
11 - a água do t anque de escaldagem de suínos, por onde t enha passado
anim al carbunculoso, t am bém receberá o desinfet ant e, e será im ediat am ent e rem ovida

er
para o esgot o; o t anque será por fim convenient em ent e lavado e desinfet ado.
ov
Art . 167 - carnes cansadas ( febre de fadiga) - Em t odos os casos em que se
em

com provem alt erações por febre de fadiga, faz- se a rej eição t ot al.
Parágrafo único - No caso de alt erações localizadas e bem circunscrit as a um só
R

grupo m uscular e depois de negat ivo o exam e m icroscópico diret o, a carcaça será
k

dest inada à est erilização pelo calor após rem oção e condenação das part es at ingidas.
ar
m

Art . 168 - Carnes caquét icas - são condenadas as carcaças em est ado de
er

caquexia.
at

Art . 169 - carnes m agras - anim ais m agros, livres de qualquer processo
W

pat ológico, podem ser dest inados a aproveit am ent o condicional ( conserva ou
F

salsicharia) .
PD

Art . 170 - Carnes hidroêm icas - são condenadas as carcaças de anim ais que
apresent em infilt rações edem at osas dos parênquim as ou do t ecido conj unt ivo.
e
W

Art . 171 - carnes ferm ent adas - ( carnes febris) - Devem ser condenadas às
carcaças de anim ais que apresent em alt erações m usculares acent uadas e difusas, bem
com o quando exist a degenerescência do m iocárdio, fígado, rins ou reação do sist em a
linfát ico, acom panhado de alt erações m usculares.
§ 1º - Tam bém são condenadas as carcaças em início de processo put refat ivo,
ainda que em área m uit o lim it ada.
§ 2º - A rej eição será t am bém t ot al, quando o processo coexist a com lesões
inflam at órias de origem gást rica ou int est inal e, principalm ent e, quando se t rat ar de
vit elos, suínos e eqüídeos.
§ 3º - Faz- se rej eição parcial quando a alt eração é lim it ada a um grupo
m uscular e as m odificações m usculares são pouco acent uadas, com negat ividade do
exam e m icroscópico diret o, dest inando- se a carcaça à est erilização pelo calor, após
rem oção e condenação das part es at ingidas.

Art . 172 - Carnes repugnant es - São assim consideradas e condenadas as


carcaças que apresent em m al aspect o, coloração anorm al ou que exalem odores
m edicam ent osos excrem ent ícias, sexuais e out ros considerados anorm ais.

Art . 173 - Carnes sanguinolent as - Serão condenadas as carcaças, desde que a


alt eração sej a conseqüência de doenças do aparelho digest ivo.
Parágrafo único - Quando as lesões hem orrágicas ou congest ivas decorrem de
cont usões, t raum at ism o ou frat ura, a rej eição deve ser lim it ada às regiões at ingidas.

Art . 174 - Carnes responsáveis por t oxiinfecções - Todas as carcaças de anim ais
doent es, cuj o consum o possa ser causa de t oxiinfecção alim ent ar, devem ser
condenadas. Consideram - se com o t ais as que procedem de anim ais que apresent arem :
1 - inflam ação aguda dos pulm ões, pleura, perit ônio pericárdio e m eninges;
2 - gangrena, gast rit e e ent erit e hem orrágica ou crônica;
3 - sept icem ia ou pioem ia de origem puerperal t raum át ica ou sem causa
evidenciada;
4 - m et rit e ou m am it e aguda difusa;

o
em
5 - poliart rit e;
6 - flebit e um bilical;

D
7 - pericardit e t raum át ica ou purenlent a;
8 - qualquer inflam ação aguda, abscesso ou lesão supurada associada a nefrit e

er
aguda, degenerescência gordurosa do fígado, hipert rofia do baço, hiperem ia pulm onar,
ov
hipert rofia generalizada dos gânglios linfát icos e rubefação difusa do couro.
em

Art . 175 - Cirrose hepát ica - Os fígados com cirrose at rófica ou hipert rófica
devem ser condenados, exigindo- se nest e caso rigoroso exam e do anim al, no int uit o
R

de se elim inar a hipót ese de doenças infect o- cont agiosas.


k

Parágrafo único - São t am bém condenados os fígados com cirrose decorrent e


ar

de localização parasit ária.


m
er

Art . 176 - Cist icercoses ( " Cyst icercus bovis" ) - Serão condenadas as carcaças
at

com infest ações int ensas pelo " Cyst icercus bovis" ou quando a carne é aquosa ou
descorada.
W

§ 1º - Ent ende- se por infest ação int ensa a com provação de um ou m ais cist os
F

em incisões prat icadas em várias part es de m usculat ura e num a área correspondent e a
PD

aproxim adam ent e à palm a da m ão.

§ 2º - Faz- se rej eição parcial nos seguint es casos:


e
W

1 - quando se verifique infest ação discret a ou m oderada, após cuidadoso exam e


sobre o coração, m úsculos da m ast igação, língua, diafragm a e seus pilares, bem com o,
sobre m úsculos facilm ent e acessíveis. Nest es casos devem ser rem ovidas e
condenadas t odas as part es com cist os, inclusive os t ecidos circunvizinhos; as carcaças
são recolhidas às câm aras frigoríficas ou desossadas e a carne t rat ada por salm ora,
pelo prazo m ínim o de 21 ( vint e e um ) dias em condições que perm it am , a qualquer
m om ent o, sua ident ificação e reconhecim ent o. Esse período pode ser reduzido para 10
( dez) dias, desde que a t em perat ura nas câm aras frigoríficas sej a m ant ida sem
oscilação e no m áxim o a 1º C ( um grau cent ígrado) ;
2 - quando o núm ero de cist os for m aior do que o m encionado no it em ant erior,
m as a infest ação não alcance generalização, a carcaça será dest inada à est erilização
pelo calor;
3 - podem ser aproveit adas para consum o as carcaças que apresent em um
único cist o j á calcificado, após rem oção e condenação dessa part e.

§ 3º - As vísceras, com exceção dos pulm ões, coração e porção carnosa do


esôfago e a gordura das carcaças dest inadas ao consum o ou à refrigeração, não
sofrerão qualquer rest rição, desde que consideradas isent as de infest ação. Os
int est inos podem ser aproveit ados para envolt ório, depois de t rabalhados com o
norm alm ent e.
§ 4º - Quando se t rat ar de bovinos com m enos de 6 ( seis) m eses de idade, a
pesquisa do " Cyst icercus bovis" pode ficar lim it ada a um cuidadoso exam e da
superfície do coração e de out ras superfícies m usculares norm alm ent e visíveis.

§ 5º - Na rot ina de inspeção obedecem - se às seguint es norm as:


1 - cabeça - observam - se e incisam - se os m asset eres e pt erigóideos int ernos e
ext ernos;
2 - língua - o órgão deve ser observado ext ernam ent e, palpado e prat icados
cort es quando surgir suspeit a quant o à exist ência de cist os ou quando encont rados
cist os nos m úsculos da cabeça;
3 - coração - exam ina- se a superfície ext erna do coração e faz- se um a incisão
longit udinal, da base à pont a, at ravés da parede do vent rículo esquerdo e do sept o

o
em
int ervent ricular, exam inando- se as superfícies de cort es, bem com o as superfícies m ais
int ernas dos vent rículos. A seguir prat icam - se largas incisão em t oda a m usculat ura do

D
órgão, t ão num erosa quant o possível, desde que j á t enha sido verificada a presença de
" Cyst icercus bovis" , na cabeça ou na língua.

er
4 - I nspeção final - na inspeção final ident ifica- se a lesão parasit ár ia
ov
inicialm ent e observada e exam inam - se sist em at icam ent e os m úsculos m ast igadores,
coração, porção m uscular do diafragm a, inclusive seus pilares, bem com o os m úsculos
em

do pescoço, est endendo- se o exam e aos int ercost ais e a out ros m úsculos, sem pre que
necessário, devendo- se evit ar t ant o quant o possíveis cort es desnecessários que
R

possam acarret ar m aior depreciação à carcaça.


k
ar

Art . 177 - Cont usão - Os anim ais que apresent em cont usão generalizada devem
m

ser condenados.
er

Parágrafo único - Nos casos de cont usão localizada, o aproveit am ent o deve ser
at

condicional ( salga, salsicharia ou conserva) a j uízo da I nspeção Federal, depois de


rem ovidas e condenadas as part es at ingidas.
W
F

Art . 178 - Cist icercose ( " C. Tenuicollis" ) , est rongilose, t eniase e ascaridioses -
PD

Est as parasit oses, bem com o out ras não t rasm íssíveis ao hom em , perm it em o
aproveit am ent o do anim al desde que não sej am secundadas por alt erações da carne;
apenas órgãos e part es afet adas devem ser condenados.
e
W

Art . 179 - Dist om at ose - As carcaças de anim ais port adores de dist om at ose
hepát ica devem ser condenadas quando houver caquexia consecut iva.
Parágrafo único - Os fígados infest ados com dist om a serão sem pre condenados.

Art . 180 - Equinococose - podem ser condenadas as carcaças de anim ais


port adores de equinococose, desde que concom it ant em ent e haj a caquexia.
§ 1º - Os órgãos e as part es at ingidas serão sem pre condenados.
§ 2º - Fígados port adores de um a ou out ra lesão de equinococose periférica,
calcificada e bem circunscrit a, podem t er aproveit am ent o condicional a j uízo da
I nspeção Federal e após rem oção e condenação das part es at ingidas.

Art . 181 - Esofagost om ose - As carcaças de anim ais port adores de


Esofagost om oses, sem pre que haj a caquexia consecut iva devem ser condenadas.
Parágrafo único - Os int est inos ou part es de int est inos podem ser aproveit ados,
sem pre que os nódulos sej am em pequeno núm ero e possam ser ext irpados.
Art . 182 - Gest ação adiant ada, part o recent e e fet os - As carcaças de anim ais
em gest ação adiant ada ou que apresent em sinais de part o recent e, devem ser
dest inadas à est erilização, desde que não haj a evidência de infecção.
§ 1º - Os fet os serão condenados.
§ 2º - A fim de at ender hábit os regionais, a I nspeção Federal pode aut orizar a
venda de fet os bovinos, desde que dem onst rem desenvolvim ent o superior a 7 ( set e)
m eses, procedam de vacas sãs e apresent em bom est ado sanit ário.
§ 3º - É proibida a est ocagem de fet os, bem com o o em prego de sua carne na
elaboração de em but idos e enlat ados.
§ 4º - Quando houver aproveit am ent o de couros de fet os, sua ret irada deve ser
feit a na graxaria.

Art . 183 - Glândulas m am árias - As glândulas m am árias devem ser rem ovidas
int act as.
§ 1º - A presença de pus nas m am as, ent rando em cont at o com a carcaça ou

o
em
part es da carcaça, det erm ina a rem oção e condenação das part es cont am inadas.
§ 2º - O aproveit am ent o da glândula m am ária para fins alim ent ícios pode ser

D
perm it ido depois de rigoroso exam e do órgão: sua ret irada da carcaça deve ser feit a
com o cuidado de m ant er a ident ificação de sua procedência.

er
§ 3º - As glândulas m am árias port adoras de m ast it e, bem com o as de anim ais
ov
reagent es à brucelose, são sem pre condenadas.
em

Art . 184 - Glossit es - Condenam - se t odas as línguas port adoras de glossit e.


§ 1º - Nos casos de lesões j á com plet am ent e cicat rizadas, as línguas podem ser
R

dest inadas à salsicharia, para aproveit am ent o após cozim ent o e ret irada do epit élio.
k

§ 2º - É proibido o enlat am ent o dessas línguas, m esm o quando apresent em


ar

lesões cicat rizadas.


m
er

Art . 185 - Hepat it e nodular necrosant e - São condenados os fígados com


at

necrose nodular.
Parágrafo único - Quando a lesão coexist e com out ras alt erações, a carcaça
W

t am bém deve ser condenada.


F
PD

Art . 186 - I ct erícia - Devem ser condenadas às carcaças que apresent em


coloração am arela int ensa ou am arelo- esverdeada, não só na gordura, m as t am bém
no t ecido conj unt ivo, aponevroses, ossos, t única int erna dos vasos, ao lado de
e
W

caract eres de afecção do fígado ou quando o anim al não t enha sido sangrado bem e
m ost re num erosas m anchas sanguíneas, m usculat ura averm elhada e gelat inosa, ou
ainda quando revele sinais de caquexia ou anem ia, decorrent es de int oxicação ou
infecção.
§ 1º - Quando t ais carcaças não revelem caract eres de infecção ou int oxicação
e venham a perder a cor anorm al após a refrigeração, podem ser dadas ao consum o.
§ 2º - Quando, no caso de par ágrafo ant erior, as carcaças conservem sua
coloração depois de resfriadas, podem ser dest inadas ao aproveit am ent o condicional, a
j uízo da I nspeção Federal.
§ 3º - Nos casos de coloração am arela som ent e na gordura de cobert ura,
quando a m usculat ura e vísceras são norm ais e o anim al se encont ra em bom est ado e
de engorda com gordura m uscular brilhant e, firm e e de odor agradável, a carcaça pode
ser dada ao consum o.
§ 4º - O j ulgam ent o de carcaças com t onalidade am arela ou am arelo-
esverdeada será sem pre realizado com luz nat ural.
§ 5º - Sem pre que houver necessidade, a I nspeção Federal lançará m ão de
provas de laborat ório, t ais com o a reação de Diazzo para a gordura e sangue e a
reação de Grim bert para a urina.

Art . 187 - I ngest ão de produt os t óxicos - As carcaças provenient es de anim ais


sacrificados, após a ingest ão de produt os t óxicos, acident alm ent e ou em virt ude de
t rat am ent o t erapêut ico, incidem em rej eição t ot al.

Art . 188 - Lesões do coração ( m iocardit e, endocardit e, linfangiect asia) - Devem


ser condenados os corações com lesões de m iocardit e e endocardit e.
Parágrafo único - Os corações com linfangiect asia podem t er aproveit am ent o
condicional na salsicharia.

Art . 189 - Lesões renais - ( nefrit es, nefroses, pielonefrit es ou out ras) - A
presença de lesões renais im plica em est abelecer se est ão ou não ligadas a doenças
infect o- cont agiosas.
Parágrafo único - Em t odos os casos os rins lesados devem ser condenados.

o
em
Art . 190 - Miíases - são condenadas as regiões ou órgãos invadidos por larvas.

D
Parágrafo único - Quando a infest ação j á det erm inou alt erações m usculares, com m au
cheiro nas regiões at ingidas, a carcaça deve ser j ulgada de acordo com a ext ensão da

er
alt eração, rem ovendo- se e condenando- se em t odos os casos as part es at ingidas.
ov
Art . 191 - Órgãos de coloração anorm al ou out ras afecções - Devem ser
em

condenados os órgãos com coloração anorm al, os que apresent em aderências,


congest ão, bem com o os casos hem orrágicos.
R
k

Art . 192 - Pâncreas com " Eurit rem a caelom át icum " - São condenados os
ar

" Pâncreas" infest ados pelo " Eurit rem a. Caelom at icum " .
m
er

Art . 193 - Rins císt icos - Devem ser condenados os rins císt icos.
at

Art . 194 - Sarnas - As carcaças de anim ais port adores de sarnas em est ado
W

avançado, acom panhadas de caquexia ou de reflexo sobre a m usculat ura, devem ser
F

condenadas.
PD

Parágrafo único - Quando a sarna é discret a e ainda lim it ada, a carcaça pode
ser dada ao consum o, depois de rem oção e condenação das part es afet adas.
e
W

Art . 195 - Teleangiect asia m aculosa do fígado ( angiom at ose) - Nos casos dest a
afecção obedecem - se as seguint es norm as:
1 - condenação t ot al, quando a lesão at ingir m et ade ou m ais do órgão;
2 - aproveit am ent o condicional no caso de lesões discret as, após rem oção e
condenação das part es at ingidas.

Art . 196 - Tuberculose - A condenação t ot al deve ser feit a nos seguint es casos:
1 - quando no exam e " ant e- m ort em " o anim al est ava febril;
2 - quando a t uberculose é acom panhada de anem ia ou caquexia;
3 - quando se const at arem alt erações t uberculosas nos m úsculos, nos t ecidos
int ram usculares, nos ossos ( vért ebras) ou nas art iculações ou, ainda, nos gânglios
linfát icos que drenam a linfa dessas part es;
4 - quando ocorrerem lesões caseosas concom it ant em ent e em órgãos t orácicos
e abdom inais, com alt eração de suas serosas;
5 - quando houver lesões m iliares de parênquim as ou serosas;
6 - quando as lesões forem m últ iplas, agudas e at ivam ent e progressivas,
considerando- se o processo nest as condições quando há inflam ação aguda nas
proxim idades das lesões, necrose de liquefação ou presença de t ubérculos j ovens;
7 - quando exist ir t uberculose generalizada.

§ 1º - A t uberculose é considerada generalizada, quando além das lesões dos


aparelhos respirat órios, digest ivos e seus gânglios linfát icos, são encont radas lesões
em um dos seguint es órgãos: baço, rins, út ero, ovário, t est ículos, cápsulas supra-
renais, cérebro e m edula espinhal ou suas m em branas. Tubérculos num erosos
uniform em ent e dist ribuídos em am bos os pulm ões, t am bém evidenciam generalização.

§ 2º A rej eição parcial é feit a nos seguint es casos:


1 - quando part es da carcaça ou órgão apresent em lesões de t uberculose;
2 - quando se t rat e de t uberculose localizada em t ecidos im ediat am ent e sob a
m usculat ura, com o a t uberculose da pleura e perit ônio pariet ais; nest e caso a
condenação incidirá não apenas sobre a m em brana ou part e at ingida, m as t am bém
sobre a parede t orácica ou abdom inal correspondent e;

o
em
3 - quando part e da carcaça ou órgãos se cont am inarem com m at erial
t uberculoso, por cont at o acident al de qualquer nat ureza;

D
4 - as cabeças com lesões t uberculosas devem ser condenadas, excet o quando
correspondam a carcaças j ulgadas em condições de consum o e desde que na cabeça

er
as lesões sej am discret as, calcificadas ou encapsuladas, lim it adas no m áxim o a dois
ov
gânglios, caso em que serão consideradas em condições de est erilização pelo calor,
após rem oção e condenação dos t ecidos lesados;
em

5 - devem ser condenados os órgãos cuj os gânglios linfát icos correspondent es


apresent em lesões t uberculosas;
R

6 - int est ino e m esent ério com lesões de t uberculose são t am bém condenados,
k

a m enos que as lesões sej am discret as, confinadas a gânglios linfát icos e a respect iva
ar

carcaça não t enha sofrido qualquer rest rição; nest es casos os int est inos podem ser
m

aproveit ados com o envolt ório e a gordura para fusão, depois de rem oção e
er

condenação dos gânglios at ingidos.


at

§ 3º - Após est erilização pelo calor podem ser aproveit adas as carcaças com
W

alt erações de origem t uberculosa, desde que as lesões sej am discret as, localizadas,
F

calcificadas ou encapsuladas e est ej am lim it adas a gânglios ou gânglios e órgãos, não


PD

havendo evidência de um a invasão recent e do bacilo t uberculoso, at ravés do sist em a


circulat ório e feit o sem pre rem oção e condenação das part es at ingidas. Enquadram - se
nest e parágrafo os seguint es casos:
e
W

1 - quando houver lesão de um gânglio linfát ico cervical e de dois grupos


ganglionares viscerais de um a só cavidade orgânica, t ais com o: gânglios cervicais,
brônquicos e m ediast inais ou ent ão gânglios cervicais e hepát icos e m esent éricos;
2 - nos gânglios cervicais, um único grupo de gânglios viscerais e num órgão de
um a só cavidade orgânica, t ais com o: gânglios cervicais e brônquicos e no pulm ão ou
ent ão nos gânglios cervicais e hepát icos e no fígado;
3 - em dois grupos de gânglios viscerais e num órgão de um a única cavidade
orgânica, t ais com o: nos gânglios brônquicos e m ediast inais e nos pulm ões ou nos
glánglios hepát icos e m esent éricos e no fígado;
4 - em dois de grupos gânglios viscerais da cavidade t orácica e num único
grupo da cavidade abdom inal ou ent ão nos brônquicos, epat icos e m esent ericos num
só grupo de gânglios linfát icos viscerais da cavidade t orácica e em dois grupos da
cavidade abdom inal, t ais com o: gânglios brônquicos, m ediast inais e hepát icos, ou
ent ão nos brônquicos, hepát icos e m esent éricos;
5 - nos gânglios linfát icos cervicais, num grupo de gânglios viscerais em cada
cavidade orgânica, t ais com o: cervicais, brônquicos e hepát icos;
6 - nos gânglios cervicais e num grupo de gânglios viscerais em cada cavidade
orgânica, com focos discret os e perfeit am ent e lim it ados no fígado, especialm ent e
quando se t rat a de suínos, pois as lesões t uberculosas do fígado são nest a espécie
consideradas prim árias e de origem alim ent ar.

§ 4º - carcaças que apresent em lesões de carát er m ais grave e em m aior


núm ero do que as assinaladas no parágrafo ant erior, não se enquadrando, porém , nos
casos enum erados para condenação t ot al, a j uízo da I nspeção Federal poderão ser
ut ilizadas para preparo de gorduras com est íveis, desde que sej a possível rem over as
part es lesadas.
§ 5º - O aproveit am ent o condicional, por est erilização pelo calor, pode ser
perm it ido, depois de rem ovidas e condenadas as part es ou órgãos alt erados, em t odos
os dem ais casos. Quando não houver no est abelecim ent o indust rial inst alações
apropriadas para a est erilização pelo calor, t ais casos são considerados de rej eição
t ot al.
§ 6º - Em nenhum a hipót ese e sej a qual for a nat ureza da lesão t uberculosa, as

o
em
carcaças correspondent es poderão servir para com ércio int ernacional.

D
Art . 197 - Tum ores m alignos - São condenadas as carcaças, part es de carcaça
ou órgão que apresent em t um ores m alignos, com ou sem m et ást ase.

er
Parágrafo único - Quando o t um or de um órgão int erno t enha repercussão, por
ov
qualquer m odo sobre o est ado geral do anim al, a carcaça deve ser condenada, m esm o
que não se t enha verificado m et ást ase.
em

Art . 198 - Uronefrose - Condenam - se os rins com uronefrose.


R
k
ar

SEÇÃO I I
m

Eqüíde os
er
at

Art . 199 - O com ércio int ernacional ou int erest adual de carnes e produt os
derivados de eqüídeos depende de prévio consent im ent o das aut oridades sanit árias
W

dos Países ou Est ados para os quais forem eles dest inados.
F
PD

Art . 200 - O sacrifício de eqüídeos só pode ser realizado em m at adouros


especiais, com as m esm as condições exigidas para os de out ras espécies.
e
W

Art . 201 - Além das enferm idades j á m encionadas no capít ulo Generalidades -
Bovídeos - com uns ou específicas aos eqüídeos e que det erm inam condenação t ot al
das carcaças e vísceras, são consideradas t am bém doenças que acarret am rej eição
t ot al: m eningit e cérebro- espinhal, encéfalom ielit e infecciosa, febre t ifóide, durina, m al
de cadeiras, azot úria, hem oglobinúria paroxíst ica, anem ia infecciosa, garrot ilho e
quaisquer out ras doenças e alt erações com lesões inflam at órias ou t um ores m alignos.

Art . 202 - A carne de eqüídeos e produt os com ela elaborada, parcial ou


t ot alm ent e, exigem declaração nos rót ulos: " Carne de Eqüídeo, ou preparado com
Carne de Eqüídeos ou cont ém Carne de Eqüídeos."

Art . 203 - Os est abelecim ent os dest inados à m at ança e m anipulação de carnes
de eqüídeos exibirão let reiros visíveis, cuj as dim ensões j am ais poderão ser m enores
que qualquer out ro exist ent e, esclarecendo: " Aqui se abat em eqüídeos" ou " Aqui se
prepara produt o com carne de eqüídeos" .
SEÇÃO I I I
Suínos

Art . 204 - Na inspeção de suínos aplicam - se os disposit ivos cabíveis


est abelecidos na Seção I - Generalidades - Bovídeos - além dos que se consignam
nest a secção.

Art . 205 - Afecções da pele - Os suínos at ingidos de urt icária, " Dem odex
Folliculorum " , erit em a e escleroderm ia podem ser aproveit ados para consum o, depois
de rem ovidas e condenadas as part es afet adas e desde que a m usculat ura se
apresent e norm al.

Art . 206 - Cist icercose - É perm it ido o aproveit am ent o de t ecidos adiposos
procedent es de carcaças com infest ações int ensas por " Cyst icercus Cellulosae" , para o
fabrico de banha, rej eit ando- se as dem ais part es do anim al.

o
em
Art . 207 - Enfisem a cut âneo - Deve ser condenada a carcaça sem pre que o

D
enfisem a cut âneo result e de doenças orgânicas ou infecciosas.
Parágrafo único - Nos casos lim it ados, bast a condenar as regiões at ingidas, inclusive a

er
m usculat ura adj acent e. ov
Art . 208 - Est efanurose - As lesões de gordura peri- renal provocadas pelo
em

" St ephanurus dent at us" im plicam na elim inação das part es alt eradas, devendo- se,
ent ret ant o, t odas as vezes que for possível, conservar os rins aderent es á carcaça.
R
k

Art . 209 - Hipot ricose císt ica - A verificação de num erosas vesículas na pele,
ar

im plica na rem oção e condenação da m esm a.


m
er

Art . 210 - I ct erícia - Devem ser condenadas t odas as carcaças que apresent em
at

coloração am arela int ensa, ou am arelo- esverdeada.


W

Art . 211 - Pest e suína - Serão condenadas as carcaças de suínos at ingidos de


F

pest e suína.
PD

§ 1º - Quando rins e gânglios linfát icos revelem lesões duvidosas, m as se


com prove lesão caract eríst ica de pest e em qualquer out ro órgão ou t ecido, a
condenação t am bém é t ot al.
e
W

§ 2º - Lesões discret as, m as acom panhadas de caquexia ou de qualquer out ro


foco de supuração, im plicarão igualm ent e em condenação t ot al.
§ 3º - Quando as lesões são de m odo geral discret as e circunscrit as a um órgão
ou t ecido, inclusive nos rins e gânglios linfát icos, a carcaça será dest inada a
est erilização pelo calor, depois de rem ovidas e condenadas as part es at ingidas. No
est abelecim ent o onde não for possível est a providência, as carcaças devem ser
condenadas.

Art . 212 - Porcos asfixiados ou escaldados vivos - Todos os porcos que


m orrerem asfixiados sej a qual for a causa, bem com o os que caírem vivos no t anque
de escaldagem são condenados.

Art . 213 - Sarcosporidiose - É condenada t oda a carcaça com infest ação


int ensa, quando exist em alt erações aparent es da carne, em virt ude de
degenerescência caseosa ou calcárea.
Art . 214 - Triquinose - A inspeção fará ret irar fragm ent os dos seguint es
m úsculos: pilar do diafragm a, base da língua e laríngeos, para pesquisa m icroscópica
da " Trinchinella spirallis" .
§ 1º - A I nspeção Federal pode t am bém lançar m ão de processo biológico para
essa verificação.
§ 2º - Será condenada a carcaça que acuse presença de t riquina, cabendo à
I nspeção Federal t om ar as m edidas previst as no Art . 116.

Art . 215 - Quando a infest ação por parasit as não t ransm issíveis ao hom em é
discret a e é possível a ret irada das part es at ingidas, os órgãos ou carcaças poderão ser
aproveit ados para consum o.

Art . 216 - Lesões t ais com o: congest ão, infart os, degenerescência gordurosa,
angiest asia e out ras, quando, não ligadas ao processo pat ológico geral, só det erm inam
rej eição do órgão, quando não possam ser ret iradas as part es lesadas.

o
em
Art . 217 - Em caso algum podem servir para com ércio int ernacional órgãos
defeit uosos ou que sofreram ret irada de part es lesadas.

D
Art . 218 - É perm it ido o aproveit am ent o para fabrico de banha, a j uízo da

er
I nspeção Federal, além das carcaças infest adas por " Cyst icercus cellulosae" t am bém
ov
das que apresent em t uberculose localizada, abscessos e lesões int eressando porções
m usculares que possam ser isoladas, depois de rem ovidas e condenadas as part es
em

at ingidas.
R

Art . 219 - A I nspeção Federal deve exam inar cuidadosam ent e as válvulas
k

cardíacas e int est inas ( delgado e grosso) com o obj et ivo de pesquisar lesões
ar

im put áveis à raiva.


m
er
at

SEÇÃO I V
Ovinos e Ca pr in os
W
F

Art . 220 - Na inspeção de ovinos e caprinos aplicam - se t am bém os disposit ivos


PD

cabíveis est abelecidos nas seções ant eriores.

Art . 221 - Brucelose - Não t endo sido const at ada no País a brucelose em
e
W

caprinos, a I nspeção Federal procederá com o se segue:


1 - condenação das carcaças que m ost rem lesões im put áveis à brucelose;
2 - colet a de m at erial para diagnóst ico e sua rem essa à Seção de Tecnologia;
3 - colet a, na m edida do possível, de sangue nos vasos int ernos, para im ediat a
prova de aglut inação ( aglut inação rápida) no laborat ório m ais próxim o;
4 - im ediat a int erdição do lot e para out ras verificações;
5 - aplicação de m edidas de polícia sanit ária anim al cabíveis.

Art . 222 - Cenurose - São condenados unicam ent e os órgãos at ingidos ( cérebro
ou m edula espinhal) .

Art . 223 - " Cyst icercose" - Devem ser condenadas as carcaças com infest ações
int ensas pelo " Cyst icer cus ovis" .
§ 1º - Ent ende- se por infest ação int ensa a presença de cinco ou m ais cist os na
superfície m uscular de cort es ou nos t ecidos circunvizinhos, inclusive o coração.
§ 2º - Quando o núm ero de cist o for m enor, após a inspeção final, a carcaça
será dest inada à est erilização - pelo calor, depois de rem ovidas e condenadas as
part es infest adas.

Art . 224 - I ct erícia - Devem ser condenadas as carcaças que apresent em


coloração am arelo int ensa ou am arelo- esverdeada.

Art . 225 - Linfadenit e caseosa - Nos casos de linfadenit e caseosa obedece- se


aos seguint es crit érios;
1 - condena- se as carcaças de anim ais m agros, m ost rando lesões ext ensas de
qualquer região;
2 - são condenadas t am bém carcaças de anim ais gordos quando as lesões são
num erosas e ext ensas;
3 - podem ser aproveit adas, para consum o, m esm o as carcaças de anim ais
m agros com lesões discret as dos gânglios e das vísceras, após rem oção e condenação
das part es at ingidas;
4 - podem igualm ent e ser aproveit adas para consum o as carcaças de anim ais

o
em
gordos, revelando lesões pronunciadas das vísceras desde que só exist am lesões
discret as nout ras part es, com o t am bém aquelas com lesões pronunciadas, confinadas

D
aos gânglios, associadas a lesões discret as de out ra localização;
5 - carcaças de anim ais m agros, m ost rando lesões bem pronunciadas das

er
vísceras, acom panhadas de lesões discret as de out ras part es, com o t am bém as que
ov
m ost rem lesões pronunciadas dos gânglios ao lado de out ras lesões discret as, podem
ser est erilizadas pelo calor após rem oção e condenação das part es at ingidas;
em

6 - carcaças de anim ais gordos com lesões pronunciadas das vísceras e dos
gânglios são t am bém est erilizadas pelo calor , após rem oção e condenação das part es
R

at ingidas.
k
ar

Art . 226 - Sarcosporidiose - Observa- se o m esm o crit ério adot ado para os
m

suínos.
er
at

SEÇÃO V
W

Ave s e pe que n os a nim a is


F
PD

Art . 227 - É perm it ido o preparo de aves com as respect ivas vísceras, desde
que o est abelecim ent o est ej a convenient em ent e aparelhado para t ant o, a j uízo da
I nspeção Federal.
e
W

Parágrafo único - Nesse caso, as aves devem ser purgadas na véspera do abat e.

Art . 228 - Quando os países im port adores exigirem a presença de vísceras


t orácicas aderent es à carcaça, a inspeção " ant e- m ort em " deverá ser execut ada
individualm ent e e a "post - m ort em " lim it ada aos caract eres ext ernos das carcaças e
exam e das vísceras abdom inais.

Art . 229 - Todas as aves que no exam e " ant e" ou " post - m ort em " apresent em
sint om as ou forem suspeit as de t uberculose, pseudot uberculose, dift eria, cólera,
varíola, t ifose aviária, diarréia branca, parat ifose, leucoses, pest e, sept icem ia em
geral, psit acose e infecções est afilocócicas em geral, devem ser condenadas.

Art . 230 - As enferm idades t ais com o coccidiose, ênt ero- hepat it e,
espiroquet ose, coriza infect uosa, epit eliom a cont agioso, neuro- linfom at ose, laringo-
t raqueít e, aspergilose, det erm inam rej eição t ot al quando em período agudo ou quando
os anim ais est ej am em est ado de m agreza pronunciada.
Art . 231 - As endo e ect o parasit oses, quando não acom panhadas de m agreza,
det erm inam a condenação das vísceras ou das part es alt eradas.

Art . 232 - Os anim ais caquét icos devem ser rej eit ados, sej am quais forem as
causas a que est ej a ligado o processo de desnut rição.

Art . 233 - Os abscessos e lesões supuradas, quando não influírem sobre o


est ado geral, ocasionam rej eição da part e alt erada.

Art . 234 - A presença de neoplasias acarret ará rej eição t ot al, excet o no caso de
angiom a cut âneo circunscrit o, que det erm ina a ret irada da part e lesada.

Art . 235 - As lesões t raum át icas, quando lim it adas, im plicam apenas na rej eição
da part e at ingida.

o
em
Art . 236 - Devem ser condenadas as aves, inclusive de caça, que apresent em
alt erações put refat ivas, exalando odor sulfídrico- am oniacal, revelando crepit ação

D
gasosa à palpação ou m odificação de coloração da m usculat ura.

er
Art . 237 - Quando as aves forem subm et idas à ação de frio indust rial, a
ov
I nspeção Federal cont rolará cuidadosam ent e o est ado, t em po de perm anência e
funcionam ent o das câm aras a fim de prevenir dessecação excessiva e desenvolvim ent o
em

da rancificação.
R

Art . 238 - Na inspeção de coelhos, o exam e deve visar especialm ent e a


k

sept icem ia hem orrágica, t uberculose, pseudot uberculose, pioem ia, piosept cem ia e
ar

m ixom at ose, rej eit ando- se os anim ais port adores dessas doenças.
m
er

Art . 239 - I ncidem em rej eição parcial os coelhos port adores de necrobaciloses,
at

aspergiloses e herpes t onsurans, desde que apresent em bom est ado de nut rição e
t enham sido sacrificados no início da doença.
W
F

Art . 240 - Nos caso de t inha favosa, os coelhos podem ser aproveit ados desde
PD

que apresent em bom est ado de nut rição, rem ovendo- se e condenando- se as part es
lesadas.
Parágrafo único - Os operários encarregados da m anipulação desses anim ais
e
W

devem t om ar a devida caut ela à vist a da possibilidade de t ransm issão da doença ao


hom em .

Art . 241 - Devem ser condenados os coelhos port adores de cist icercose
( Cyst icercus pisiform is) , cenurose e de coccidiose, t endo- se em vist a a profilaxia
dessas parasit oses.

Art . 242 - Fica a crit ério da I nspeção Federal resolver sobre os casos não
previst os para a inspeção " post - m ort em " , levando- se ao conhecim ent o da aut oridade
superior.

SEÇÃO V I
D isposiçõe s D ive r sa s

Art . 243 - Nos casos de aproveit am ent o condicional, a que se refere est e
Regulam ent o, os produt os deverão ser subm et idos, a crit ério da I nspeção Federal a
um a das seguint es operações de beneficiam ent o;
1 - est erilização ou fusão pelo calor;
2 - t rat am ent o pelo frio;
3 - salgam ent o;
4 - rebeneficiam ent o

Art . 244 - Todas as carnes, inclusive as de ave bem com o órgãos e vísceras,
ant es de serem recolhidas às câm aras frias onde j á se encont rem out ras m at érias-
prim as, arm azenadas, devem perm anecer por espaço de t em po suficient e na
ant ecâm ara.

Art . 245 - A I nspeção Federal exigirá que as carcaças ou part es de carcaças


sej am penduradas nas câm aras com espaço suficient e ent re cada peça e ent re elas e
as paredes.
Parágrafo único - A carne est ivada deve ser deposit ada sobre est rados

o
em
gradeados, proibindo- se deposit á- la diret am ent e sobre o piso.

D
Art . 246 - É proibido recolher novam ent e ás câm aras produt os de origem
anim al que delas t enham sido ret irados e que passarem algum t em po em t em perat ura

er
am bient e, a j uízo da I nspeção Federal. ov
Art . 247 - As dependências donde as m at érias- prim as são m anipuladas por
em

qualquer form a devem est ar providas de recipient es para recolhim ent o de rest os ou
recort es que venham a t er cont at o com o piso, m at erial esse que será condenado e
R

dest inado ao preparo de subprodut os não com est íveis.


k
ar

Art . 248 - A I nspeção Federal deve providenciar, sem pre que necessário, a
m

desinfecção de salas e equipam ent os bem com o det erm inar os cuidados a serem
er

dispensados aos operários que t enham m anipulado anim ais at ingidos de doenças
at

infecciosas t ransm issíveis ao hom em .


W
F

CAPÍ TULO I V
PD

TRI PARI A

Art . 249 - A t riparia é o depart am ent o dest inado à m anipulação, lim peza e
e
W

preparo para m elhor apresent ação ou subseqüent e t rat am ent o dos órgãos e vísceras
ret iradas dos anim ais abat idos.
§ 1º - A I nspeção Federal providenciará para que a abert ura dos órgãos
abdom inais se faça t ão dist ant e quant o possível do local das dem ais m anipulações,
preferent em ent e em com part im ent os separados.
§ 2º - É proibida qualquer m anipulação de couros e peles na t riparia.

Art . 250 - São considerados produt os de t riparia as cabeças, m iolos, línguas,


m ocot ós, esôfagos e t odas as vísceras e órgãos, t orácicos e abdom inais, não rej eit ados
pela I nspeção Federal.

Art . 251 - Os int est inos não podem ser em pregados na com posição de produt os
alim ent ícios; os de bovinos, suínos, ovinos e caprinos podem ser ut ilizados com o
envolt ório para em but idos.
§ 1º - Para seu aproveit am ent o é necessário que sej am convenient em ent e
raspados e lavados, considerando- se com o processos usuais de conservação a
dessecação, a salga ou out ros aprovados pelo D.I .P.O.A.;
§ 2º - Perm it e- se o t rat am ent o dos int est inos de suínos e ovinos com soluções
de papaína ou por ext rat o pancreát ico, para que a ação enzim át ica desses produt os,
t orne as t ripas m ais m aleáveis. Depois do t rat am ent o, as t ripas devem ser bem
lavadas com água para rem oção t ot al do produt o em pregado.

Art . 252 - As m anipulações realizadas sobre t ripas, que exij am prévio preparo
( ferm ent ação, t rat am ent o por soda ou bicarbonat os alcalinos) , só podem ser realizadas
em locais apropriados, com plet am ent e isolados, exclusivam ent e dest inados a essa
finalidade.

Art . 253 - As t ripas dest inadas a em but idos serão cuidadosam ent e
inspecionadas, principalm ent e quant o à sua int egridade e lim peza.
§ 1º - Tripas, porções de t ripas e esôfagos infest ados por parasit as que
produzem nódulos devem ser condenados, excet o nos casos de infest ação discret a e
quando os nódulos possam ser facilm ent e rem ovidos.

o
em
§ 2º - Devem ser t am bém condenadas quando a lim peza deixe a desej ar ou seu
est ado de conservação não sej a perfeit o.

D
Art . 254 - Podem servir ainda com o cont inent es para produt os cárneos as

er
bexigas, o epíplon, est ôm ago de porco, desprovido de sua m ucosa e a pele de porco
ov
devidam ent e depilada.
em

Art . 255 - Os est ôm agos de bovinos dest inados à alim ent ação hum ana, devem
ser rigorosam ent e lavados im ediat am ent e após o esvaziam ent o, perm it indo- se quando
R

do escaldam ent o, o em prego da solução de soda no m áxim o at é 2% ( dois por cent o)


k

ou de out ras subst âncias aprovadas pelo D.I .P.O.A. que facilit em a rem oção da
ar

m ucosa.
m

§ 1º - Perm it e- se o branqueam ent o de est ôm agos de bovinos pelo em prego de


er

fosfat o t rissódico, m et asilicat o de sódio ou um a com binação desses produt os, pelo
at

em prego da cal ou de sua com binação com carbonat o de sódio, além de out ras
subst âncias aprovadas pelo D.I .P.O. A.
W

§ 2º - Os est ôm agos assim t rat ados serão a seguir lavados com água fria, at é
F

rem oção t ot al da subst ância em pregada.


PD

Art . 256 - As cabeças dest inadas ao preparo de produt os para consum o devem
ser previam ent e abert as, ret irados os olhos, cart uchos, et m óides e as part es
e
W

cart ilaginosas int ernas do condut o audit ivo ext erno.


§ 1º - Essas operações devem ser realizadas t ão longe quant o possível do local
onde são abert os e lavados os est ôm agos e int est inos.
§2º - A I nspeção Federal deve det erm inar m edidas especiais quant o às
condições de ret irada e subseqüent es cuidados para aproveit am ent o dos m iolos.

Art . 257 - A m edula espinhal pode ser dessecada ou congelada e dest inada à
elaboração de conservas enlat adas, em percent agens est abelecidas pelo D.I .P.O. A.

Art . 258 - Os m iúdos ( coração, pulm ão, fígado, rins, m iolos, t im os, m ocot ós,
língua) são subm et idos a m anipulações e lim peza adequadas, ant es de serem
ent regues ao consum o ou de ent rarem para as câm aras frias.
§ 1º - Os rins dest inados ao preparo de produt os cárneos devem ser
previam ent e ret alhados e a seguir abundant em ent e lavados.
§ 2º - No coração dos suínos deve- se verificar a exist ência de coágulos
sanguíneos, os quais serão sem pre ret irados.
§ 3º - As línguas m ut iladas, port adoras de cicat rizes ou lesões superficiais
podem ser dest inadas à salsicharia, depois de rem ovida e condenada a part e lesada.

Art . 259 - É proibido o em prego de t est ículos no preparo de produt os


com est íveis.
Parágrafo único - Quando dest inados ao consum o em est ado fresco ou após
t rat am ent o pelo frio, os t est ículos só podem sair do est abelecim ent o em peças int eiras
devidam ent e em baladas.

Art . 260 - As am ídalas, glândulas salivares, ovários, baço, out ras glândulas,
gânglios linfát icos e hem olinfát icos, não se prest am , sob qualquer form a, ao preparo
de produt os alim ent ícios.

Art . 261 - A I nspeção Federal indicará m elhor m aneira de ret irar e conservar
glândulas de secreção int erna ou órgãos dest inados à elaboração de produt os
opot erápicos.

o
em
D
CAPÍ TULO V
GRAXARI A

er
SEÇÃO I
ov
Ge ne r a lida de s
em

Art . 262 - Graxaria é a seção dest inada ao aproveit am ent o de m at érias- prim as
R

gordurosas e de subprodut os não com est íveis.


k

Parágrafo único - A graxaria com preende:


ar

1 - seção de produt os gordurosos com est íveis;


m

2 - seção de produt os gordurosos não com est íveis;


er

3 - - seção de subprodut os não com est íveis.


at

Art . 263 - As dependências e equipam ent os dest inados a produt os gordurosos


W

com est íveis são privat ivos para esses produt os, sendo proibida sua ut ilização para
F

m anipulação de produt os ou subprodut os não com est íveis.


PD

Art . 264 - Ficam em poder da I nspeção Federal plant as e diagram as com a


descrição e percurso dos condut os, t orneiras, válvulas, uniões e out ros det alhes
e
W

referent es á inst alação.


§1º - Todos os encanam ent os, t orneiras, válvulas e recipient es que servem à
condução e depósit o de gorduras com est íveis, devem ser pint ados em branco os
reservados a gorduras não com est íveis, em azul.
§2º - Nenhum a m odificação nessas inst alações pode ser feit a sem prévia
aut orização da I nspeção Federal.

Art . 265 - Ent ende- se por produt os gordurosos os que result am do


aproveit am ent o de t ecidos anim ais, por fusão ou por out ros processos que venham a
ser aprovados pelo D.I .P.O. A.
§1º - Os produt os gordurosos, segundo a espécie anim al de que procedem , se
dist inguem em produt os gordurosos de bovinos, de ovino, de caprino, de suíno, de
aves, de ovos e de pescado.
§2º - Os produt os gordurosos segundo o em prego a que se dest inam e suas
caract eríst icas com preendem :
1 - com est íveis;
2 - não com est íveis.

SEÇÃO I I
Pr odut os Gor dur osos Com e st íve is

Art . 266 - Os produt os gordurosos com est íveis são genericam ent e denom inados
" gorduras" com exceção da " banha" e da " m ant eiga" .

Art . 267 - Quando os produt os gordurosos são apresent ados em est ado líquido
serão denom inados "óleos".

Art . 268 - É proibido o em prego de corant es ou conservadores nas gorduras


com est íveis.
Parágrafo único - O D.I .P.O. A poderá t olerar o uso de corant es veget ais na gordura
especial de bovinos.

o
em
Art . 269 - É perm it ido o em prego de ant ioxidant es nos produt os gordurosos
com est íveis desde que aprovados pelo D.I .P.O. A. e m ediant e declaração nos

D
respect ivos rót ulos.

er
Art . 270 - Os produt os gordurosos com est íveis obt idos de m at éria- prim a de
ov
out ras espécies anim ais não especificados nest e Regulam ent o, serão regulam ent ados,
quando houver sua indust rialização no país.
em

a ) Gor dur a s de bovin os


R

Art . 271 - Ent ende- se por " gordura bovina" o produt o obt ido pela fusão de
k

t ecidos adiposos de bovino, t ant o cavit ários ( visceral, m esent ério, m ediast inal, peri-
ar

renal e pélvico) , com o de cobert ura ( est ernal, inguinal e subcut âneo) , previam ent e
m

lavados e t rit urados. Deve enquadrar- se nas seguint es especificações:


er

1 - pont o de fusão final ent re 49º C ( quarent a e nove graus cent ígrados) e 51º C
at

( cinquent a e um graus cent ígrados) ;


2 - acidez na fábrica at é 2m l ( dois m ililit ros) de solut o alcalino norm al em 100 g ( cem
W

gram as) de gordura;


F

3 - ausência de ranço ao sair do est abelecim ent o produt or;


PD

4 - um idade e resíduos at é 1% ( um por cent o) no m áxim o;


Parágrafo único - Som ent e pela ext ração da est earina, o produt o definido nest e art igo
pode ser dest inado à fins com est íveis ( oleína) .
e
W

Art . 272 - Ent ende- se por "oleína" o produt o gorduroso com est ível result ant e da
separação da est earina exist ent e na gordura bovina, por prensagem ou por out ro
processo aprovado pelo D.I .P.O. A. Deve se enquadrar nas seguint es especificações:

§ 1º - 1 - pont o de fusão final não superior a 42º C ( quarent a e dois graus


cent ígrados) ;
2 - acidez no est abelecim ent o produt or 2 m l ( dois m ililit ros) de solut o norm al
alcalino em 100g ( cem gram as) do produt o;
3 - ausência de ranço ( Kreis) ao sair do est abelecim ent o produt or;
4 - isent o de subst âncias est ranhas;
5 - um idade: no m áxim o 0,5% ( m eio por cent o) ;
6 - odor e sabor agradáveis;
7 - presença de revelador.

§ 2º - Considera- se fraude a adição de óleos ou gorduras est ranhas.


Art . 273 - Ent ende- se por " est earina" o resíduo que result a da ext ração da
oleína; deve enquadrar- se nas seguint es especificações:
1 - acidez no est abelecim ent o produt or 2m l ( dois m ililit ros) em solut o alcalino norm al
em 100 ( cem ) gram as do produt o;
2 - ausência de ranço ao sair do est abelecim ent o produt or;
3 - pont o de fusão final não superior a 45º C ( quarent a e cinco graus cent ígrados) ;
4 - um idade e resíduos at é 1% ( um por cent o) no m áxim o;
5 - presença de revelador.

Art . 274 - Ent ende- se por " gordura caracu" o produt o obt ido pela fusão da
gordura cont ida na m edula dos ossos longos. Deve enquadrar- se nas seguint es
especificações:
1 - pont o de fusão final não superior a 45º C ( quarent a e cinco graus
cent ígrados) ;
2 - acidez na fábrica at é 2m l ( dois m ililit ros) de solut o alcalino norm al em 100g

o
em
( cem gram as) de gordura;
3 - ausência de ranço ao sair do est abelecim ent o produt or;

D
4 - um idade e resíduos at é 1% ( um por cent o) no m áxim o;
5 - presença de revelador.

er
Parágrafo único - É considerado fraude a adição de gorduras est ranhas à
ov
m at éria própria ao produt o.
em

Art . 275 Suprim ido pelo Decret o nº 1255/ 62


R

Art . 276 Suprim ido pelo Decret o nº 1255/ 62


k
ar

Art . 277 - São reveladores perm it idos o óleo de caroço de algodão cru e o de
m

gergelim , na proporção de 5% ( cinco por cent o) ou out ros aprovados pelo D.I .P.0.A .
er
at

b) Gor dur a s de suín os


Art . 278 Ent ende- se por banha, genericam ent e, o produt o obt ido pela fusão de
W

t ecidos adiposos frescos de suínos ou de m at érias- prim as out ras com o definido nest e
F

Regulam ent o.
PD

§1º - É proibido no fabrico da banha o em prego de ossos da cabeça, órgãos das


cavidades t orácicas e abdom inal, de gorduras rançosas ou com out ros defeit os, de
rest os de produt os t rat ados por via úm ida, de am ídalas, de pálpebras, de gorduras de
e
W

raspagem , de ret enção nas " pilet as" ou sem elhant es, sendo proibido t am bém , o
aproveit am ent o de carcaças e part es de carcaças condenadas pela I nspeção Federal.
Os t ecidos adiposos devem est ar razoavelm ent e isent os de t ecidos m usculares e de
sangue.

Art . 279 - A banha se classifica em :


a. banha;
b. banha refinada;
c. banha com um ;
d. banha com um refinada.

Art . 280 - Ent ende- se por " banha" o produt o obt ido pela fusão exclusiva de
t ecidos adiposos frescos de suínos inclusive quando procedent es de anim ais dest inados
a aproveit am ent o condicional pela I nspeção Federal, em aut oclaves sob pressão, em
t achos abert os de dupla parede em digest ores a seco, ou por out ro processo aprovado
pelo D.I .P.0.A., e t ão- som ent e subm et ido à sedim ent ação, filt ração e elim inação da
um idade.
Parágrafo único - Perm it e- se para o produto referido nest e art igo a crist alização
da gordura em bat edores abert os de dupla parede com circulação de água fria ou out ro
processo adequado.

Art . 281 - A " Banha" deve sat isfazer às seguint es especificações:


1 - cor branca ou branco- crem e;
2 - inodora ou com odor a t orresm o;
3 - t ext ura hom ogênea ou ligeiram ent e granulada;
4 - um idade e resíduos - 1% ( um por cent o) no m áxim o;
5 - acidez no est abelecim ent o produt or 1 m l ( um m ililit ro) em solut o alcalino
norm al por cent o, no m áxim o;
6 - ausência de ranço ( Kreis) .

Art . 282 - Ent ende- se por " banha refinada" o produt o obt ido exclusivam ent e
pela fusão dos t ecidos adiposos frescos de suínos, inclusive quando procedent es de

o
em
anim al dest inado a aproveit am ent o condicional pela I nspeção, em aut oclaves sob
pressão, em t achos abert os de dupla parede, em digest ores a seco, ou por out ro

D
processo aprovado pelo D.I .P.0.A., subm et ido a beneficiam ent o subseqüent e:
classificação, desodorização parcial, filt ração e elim inação da um idade, além da

er
crist alização em bat edores abert os de dupla parede com circulação de água fria, sob
ov
ação de rolo frigorífico, pelo processo " vot at or" ou por out ro aprovado pelo D.I .P.0.A.
Parágrafo único - A banha refinada deve sat isfazer às seguint es especificações:
em

1 - cor branca;
2 - odor levem ent e a t orresm o;
R

3 - t ext ura - past a hom ogênea ou ligeiram ent e granulada;


k

4 - um idade e resíduos 0,5% ( m eio por cent o) no m áxim o;


ar

5 - acidez no est abelecim ent o produt or 2m ( dois m ililit ros) em solut o alcalino
m

norm al por cent o, no m áxim o;


er

6 - ausência de ranço ( Kreis) .


at

Art . 282 - A - Ent ende- se por " banha com um " o produt o obt ido pela fusão de
W

t ecidos adiposos frescos de suínos, de m ist ura com ossos, pés, recort es de bochechas,
F

aparas de carne e línguas, lábios, focinhos, rabos, t raquéia, pâncreas, recort es de


PD

produt os curados de suínos, esôfagos, t orresm os, gordura e de decant ação de t ecidos
adiposos de suínos, gordura de cozinham ent o e inclusive essas m esm as m at érias-
prim as quando procedent es de anim ais dest inados a esse aproveit am ent o pela
e
W

I nspeção.
§ 1º - Perm it e- se o beneficiam ent o da banha com um de acordo com as t écnicas
previst as nest e Regulam ent o, quando o produt o será designado " banha com um
refinada" .
§ 2º - A banha com um ou a banha com um refinada, devem obedecer às
seguint es especificações:
1 - cor branca ou branco- m at e;
2 - odor a t orresm o;
3 - t ext ura: past a hom ogênea ou ligeiram ent e granulada;
4 - um idade e resíduos - 1% ( um por cent o) no m áxim o;
5 - acidez no est abelecim ent o produt or 3m l ( t rês m ililit ros) em solut o alcalino
norm al por cent o, no m áxim o
6 - ausência de ranço ( Kreis) .

Art . 283 - É perm it ido o beneficiam ent o da "banha" em est abelecim ent o sob a
I nspeção Federal desde que procedent e de out ras fábricas regist radas no D.I .P.0.A.
§ 1º - Nest es casos a I nspeção Federal subm et erá o produt o a um exam e
prelim inar e só aut orizará o beneficiam ent o quando considerado em boas condições.
§ 2º - Sem pre que o produt o a beneficiar se encont re em m ás condições, a
I nspet oria Federal providenciará sua inut ilização com o produt o com est ível.
§ 3 º - A j uízo do D.I .P.0.A . o produt o poderá ret ornar ao est abelecim ent o de
origem , para fins de rebeneficiam ent o.
§ 4º - No caso do parágrafo ant erior, a I nspeção Federal subm et erá o produt o a
novos exam es, ant es de aut orizar o rebeneficiam ent o.

Art . 284 - É proibido o fabrico de banha em t acho sim ples, a fogo diret o.

Art . 285 - A banha que não enquadrar nas especificações dest e Regulam ent o
será considerada im própria para o consum o e t rat ada com o nele se dispõe para os
produt os gordurosos não com est íveis.

Ar t . 2 8 6 - Su pr im ido pe lo D e cr e t o nº 1 2 5 5 / 6 2

o
em
Art . 287 - É perm it ida a adição de est earina de banha, obt ida por prensagem ,

D
em quant idade est rit am ent e necessária para hom ogeneização e dar ao produt o
consist ência e em past am ent o que perm it am a em balagem em papel apergam inhado e

er
sua exposição à venda das condições am bient es. ov
Art . 288 - Para classificação da " banha refinada" perm it e- se o em prego da t erra
em

crê ( t erra fuller) , t erra de diat om áceas, carvão at ivado ou ainda de m ist uras dessas
subst âncias em pregadas em condições t ecnológicas de t em po, t em perat ura e
R

quant idade est rit am ent e necessárias.


k

Parágrafo único - Esses produt os devem ser com plet am ent e elim inados no decorrer do
ar

beneficiam ent o.
m
er

Art . 289 - É perm it ido o uso de subst âncias quím icas para neut ralizar ou
at

branquear a banha refinada e a banha com um , m ediant e prévia aprovação do


D.I .P.0.A.
W

Parágrafo único - Esses produt os devem ser com plet am ent e elim inados no decorrer do
F

beneficiam ent o.
PD

Art . 290 - A m at éria- prim a dest inada ao preparo da banha quando não
t rabalhada no m esm o dia do abat e dos anim ais, deve ser m ant ida em câm aras frias
e
W

at é sua fusão.
Parágrafo único - Em t odos os casos, a m at éria prim a será previam ent e lavada.

Art . 291 - É perm it ido o em prego de ant ioxidant es na banha desde que
aprovado pelo D.I .P.0.A . , e m ediant e declaração nos respect ivos rót ulos.

Art . 292 - A banha que ainda se encont re no est abelecim ent o produt or e que
por qualquer circunst ância não m ais se enquadre nas especificações fixadas nest e
Regulam ent o, a j uízo da I nspeção Federal, pode ser rebeneficiada pelas t écnicas aqui
previst as.

Art . 293 - Ent ende- se por " unt o fresco ou gordura de porco em ram a" a gordura
cavit ária dos suínos, t ais com o as porções adiposas do m esent ério visceral, do
envolt ório dos rins e de out ras vísceras, devidam ent e prensadas.

Art . 294 - O " unt o" ou " gordura de porco em ram a" deve sat isfazer às seguint es
especificações:
1 - ausência de ranço ao sair do est abelecim ent o do produt or;
2 - isent o de m anchas e coágulos sanguíneos e de t ecido m uscular;
3 - não apresent ar defeit os de m anipulação ou de higiene;
4 - boa apresent ação com ercial, em em balagem que prot ej a o produt o do
cont at o com subst âncias est ranhas e de cont am inações.

Art . 295 - Ent ende- se por " t oucinho fresco" o panículo adiposo dos suínos ainda
com a pele.
§ 1º - Quando subm et ido à frigorificação, será designado " t oucinho
frigorificado" .
§ 2º - Quando t rat ado pelo sal ( cloret o de sódio) apresent ando incisões m ais ou
m enos profundas na sua cam ada gordurosa será designado " t oucinho salgado" .

§ 3º - Esses produt os devem sat isfazer às seguint es especificações:


1 - ausência de ranço ao sair do est abelecim ent o produt or;

o
em
2 - isent os de m anchas am areladas ou coágulos sangüíneos;
3 - apresent ação com ercial em em balagem que os prot ej a do cont at o com

D
subst âncias est ranhas e de cont am inações.

er
§ 4º - É proibido o em prego de ant ioxidant es diret am ent e no produt o ou no sal
ov
usado no seu preparo.
em

c - Com post os
Art . 296 - Ent ende- se por " com post o" , o produt o obt ido pela m ist ura de
R

gorduras e óleos com est íveis, de origem anim al ou veget al.


k

Parágrafo único - As gorduras de origem anim al a em pregar na elaboração de


ar

com post os não poderão t er pont o de fusão superior a 47º C ( quarent a e set e graus
m

cent ígrados) .
er
at

Art . 297 - Os est abelecim ent os regist rados no D.I .P.O. A., que se dediquem à
fabricação de com post os e não produzam a m at éria- prim a de origem anim al
W

necessário à fabricação, só poderão recebê- la quando procedent e de out ros


F

est abelecim ent os t am bém sob I nspeção Federal.


PD

§ 1º - Nest e caso a I nspeção Federal subm et erá a m at éria- prim a a um exam e


prelim inar e aut orizará seu em prego, se considerada em boas condições.
§ 2º - Quando j ulgada em m ás condições, providenciará sua inut ilização com o
e
W

produt o com est ível, podendo, ent ret ant o, aut orizar seu ret orno ao est abelecim ent o de
origem .

Art . 298 - Dist inguem - se os seguint es com post os:


a. com post os de gordura bovina - quando óleos veget ais forem associados à
oleína, na proporção m ínim a de 25% ( vint e e cinco por cent o) ;
b. com post o de gordura de porco - quando a banha ent re em quant idade não
inferior a 30% ( t rint a por cent o) ;
c. com post os veget ais - quando aos óleos veget ais se adicione oleína, em
proporção inferior a 25% ( vint e e cinco por cent o) ;
d. com post os para confeit aria - quando se m ist uram gorduras e óleos
com est íveis, hidrogenados ou não. Deve t er um pont o de fusão final m áxim o 47º C
( quarent a e set e graus cent ígrados) , t eor de um idade m áxim a de 10% ( dez por cent o)
e caract eríst icas físico- quím icas segundo a fórm ula aprovada.

Art . 299 - É proibido o em prego de corant es nos com post os, ainda m esm o que
para uniform izar a t onalidade de coloração.

Art . 300 - Perm it e- se o em prego de m at érias- prim as hidrogenadas no preparo


de com post os, bem com o de ant ioxidant es, de em ulsificant es e de out ros adit ivos
aut orizados pelo D.I .P.0.A ., m ediant e declaração no rót ulo.
§ 1º - Tolera- se a adição, ao com post o para confeit aria, de gordura
hidrogenada de bovino na proporção m áxim a de 20% ( vint e por cent o) .
§ 2º - A gordura bovina e a gordura veget al só poderão ser subm et idas à
hidrogenação depois de previam ent e m ist uradas.
§ 3º - Nos casos dest e art igo, o com post o pront o para consum o não pode
cont er cat alisador ( níquel) em proporção superior a que se perm it e para as m at érias-
prim as isoladam ent e, ist o é, 1: 250. 000 ( um para duzent os e cinqüent a m il) ; a
quant idade do cat alisador no produt o pront o para consum o será proporcional à
quant idade de m at éria- prim a hidrogenada em pregada.

Art . 301 - Nos com post os é obrigat ório o em prego de reveladores com o o óleo

o
em
de gergelim na proporção de 5% ( cinco por cent o) ou out ros aprovados pelo D.I .P.O.A.

D
Art . 302 - Os com post os devem sat isfazer às seguint es especificações:
1 - past a hom ogênea;

er
2 - acidez m áxim a no est abelecim ent o produt or de 1 m l ( um m ililit ro) em 100g
ov
( cem gram as) de m at éria gorda;
3 - um idade e resíduos, no m áxim o 1% ( um por cent o) ;
em

4 - ausência de ranço ao sair do est abelecim ent o, produt or bem com o de odor
ou sabor indicando decom posição hidrolít ica dos ácidos gordos de baixo peso
R

m olecular;
k

5 - pont o de fusão final não superior a 42º C ( quarent a e dois graus


ar

cent ígrados) exceção feit a para o "com post o para confeit aria" .
m

Parágrafo único - Os com post os que não se enquadrem nas especificações dest e
er

Regulam ent o devem ser considerados im próprio para o consum o e t rat ados com o o
at

previst os para os produt os gordurosos não com est íveis.


W

Art . 303 - Os com post os devem sair das fábricas em em balagem original
F

inviolável indicando nos rót ulos sua com posição qualit at iva e quant it at iva.
PD

Art . 304 - Só é perm it ida a em balagem de com post os em envases de 20kg


( vint e quilogram as) no m áxim o, para o com ércio at acadist a e varej ist a perm it indo- se
e
W

para fins indust riais em balagem at é 200 kg ( duzent os quilogram as) .

Art . 305 - Podem ser t oleradas variações nos com ponent es veget ais dos
com post os e, conseqüent em ent e, na proporção das gorduras.
Parágrafo único - Em t ais casos a firm a int eressada solicit ará prévia aut orização
ao D.I .P.0.A. esclarecendo as m odificações que pret ende adot ar e a quant idade t ot al
m odificada à fabricar.

Art . 306 - As gorduras com est íveis só serão em baladas depois de aut orização
concedida pela I nspeção Federal, que se louvará nos result ados de cont role im ediat o,
realizado no laborat ório da I nspeção Federal j unt o ao est abelecim ent o.

SEÇÃO I I I
Pr odut os gor dur osos nã o com e st íve is
Art . 307 - Ent ende- se por " produt os gordurosos não com est íveis" , t odos
aqueles obt idos pela fusão de part es e t ecidos não em pregados na alim ent ação
hum ana, bem com o de carcaças, part es de carcaça, órgãos e vísceras, que forem
rej eit ados pela I nspeção Federal.
Parágrafo único - São t am bém considerados produt os gordurosos não com est íveis, os
obt idos em est abelecim ent os que não dispõem de inst alações e equipam ent o para
elaboração de gorduras com est íveis.

Art . 308 - Os produt os gordurosos não com est íveis, são genericam ent e
denom inados " Sebo" , seguindo- se à especificação da espécie anim al de que procedem :
quando procedent es de suíno serão designados " Graxa Branca" .

Art . 309 - O sebo bovino t erá dois t ipos:


a- sebo bovino nº 1; b. sebo bovino nº 2;

§ 1º - São caract eríst icas do sebo bovino nº 1:

o
em
1 - acidez inferior a 10 m l ( dez m ililit ros) em s.n.%
2 - t ext ura hom ogênea;

D
3 - t onalidade crem e, quando fundido;
4 - no m áxim o 1% ( um por cent o) de um idade;

er
5 - odor caract eríst ico; ov
§ 2º - São caract eríst icas do sebo bovino nº 2:
em

1 - acidez superior a 10 m l ( dez m ililit ros) em s.n.%


2 - aspect o granuloso e com part es ainda fluídas;
R

3 - t onalidade am arelo- escura ou alaranj ada, com áreas de int ensidade


k

varíavel: coloração averm elhada quando fundido;


ar

4 - m áxim o 1% ( um por cent o) de um idade;


m

5 - odor caract eríst ico e bast ant e pronunciado.


er
at

Art . 310 - Os produt os gordurosos não com est íveis serão desnat urados pelo
em prego de fluoresceína, brucina e óleos m inerais, de acordo com inst ruções do
W

D.I .P.0.A.
F
PD

Art . 311 - Todos os produt os condenados devem ser conduzidos à seção dos
digest ores, evit ando- se sua passagem por salas onde sej am elaborados ou
m anipulados produt os com est íveis.
e
W

Art . 312 - As carnes e produt os condenados serão inut ilizados sob vigilância de
funcionário da I nspeção Federal, em cuj a presença deve ser fechada a abert ura inferior
do digest or e efet uado seu carregam ent o. Em seguida presenciará o fecham ent o da
abert ura superior e verificará o funcionam ent o do aparelho, que deve t rabalhar sem pre
com quarent a ( 40) libras de pressão m ínim a.
§ 1º - A duração do t rat am ent o deve obedecer ao crit ério da I nspeção Federal,
de acordo com a quant idade e espécie do produt o a est erilizar ou dest ruir.
§ 2º - Quando a inut ilização exigir largo espaço de t em po, não sendo possível a
perm anência do funcionário encarregado da I nspeção Federal, os digest ores serão
fechados, quer na abert ura do carregam ent o, quer na saída dos resíduos, com selos
que só poderão ser colocados e ret irados em presença do funcionário.

Art . 313 - É obrigat ório o aproveit am ent o de carcaças, part es de carcaças e


órgãos de anim ais condenados, varredura em geral, rest os e recort es de t odas as
seções do est abelecim ent o, para o preparo de subprodut os não com est íveis.
§ 1º - Quando o est abelecim ent o não dispõe de aparelhagem , para a convenient e
secagem da t ancage ela será pelo m enos prensada ant es de deixar a fábrica.
§ 2º - É perm it ida a cessão de peças condenadas, a j uízo da I nspeção Federal a
Escolas e I nst it ut os Cient íficos, m ediant e pedido expresso da aut oridade int eressada,
que declarará na solicit ação a finalidade do m at erial, assum indo ainda int eira
responsabilidade sobre out ro dest ino que possa ser dado a ele.

Art . 314 - O envasam ent o das gorduras com est íveis só pode ser feit o em
presença de funcionários da I nspeção Federal que colet ará am ost ra de cada part ida
para cont role im ediat o no laborat ório j unt o ao est abelecim ent o.
Parágrafo único - Verificado que o produt o est á de acordo com o padrão legal e
os recipient es assinalados, sob vist as da I nspeção Federal, com a m arca oficial.

Art . 315 - Só podem ser usados para acondicionam ent o e t ransport e de


gorduras, recipient es aprovados pelo D.I .P.0.A .
§ 1º - Para as gorduras com est íveis os recipient es, devem ser preferent em ent e

o
em
novos; quando j á usados devem est ar em perfeit o est ado de conservação e não t er
sido ut ilizados ant eriorm ent e para acondicionam ent o de subst âncias repugnant es ou

D
que, im pregnando a m adeira, possam t ransm it ir às gorduras propriedades nocivas,
cores, cheiro ou sabor est ranhos.

er
§ 2º - A lim peza dos recipient es j á usados deve ser feit a a fundo, lavando- se
ov
com escova e água quent e, por dent ro e por fora e subm et endo- os depois a um a
est erilização com j at o de vapor.
em

§ 3º - Para produt os gordurosos não com est íveis, os recipient es devem


igualm ent e ser perfeit am ent e lim po, em bom est ado de conservação e não est ar
R

im pregnados por subst âncias capazes e t ransm it ir às gorduras cor ou odor est ranhos.
k

§ 4º - É proibido o uso de recipient es que t enham cont ido ant eriorm ent e
ar

alcat rão ou seus derivados, azeit e de peixe ou t int a, bem com o aqueles que não
m

fechem herm et icam ent e.


er
at

SEÇÃO I V
W

Su bpr odut os nã o com e st íve is


F
PD

Art . 316 - Ent ende- se por " subprodut o não com est ível" t odo e qualquer resíduo
devidam ent e elaborado, que se enquadre nas denom inações e especificações dest e
Regulam ent o.
e
W

Parágrafo único - Perm it em - se denom inações de fant asia m ediant e declaração


nos rót ulos, dos com ponent es de produt o, qualit at iva e quant it at ivam ent e.

Art . 317 - Ent ende- se por " alim ent o para anim ais" t odo e qualquer subprodut o
indust rial usado na alim ent ação de anim ais, t ais com o:
1- farinha de carne;
2- farinha de sangue;
3- sangue em pó;
4- farinha de ossos crus;
5- farinha de ossos aut oclavados;
6- farinha de osso degelat inizados;
7- farinha de fígado;
8- farinha de pulm ão;
9- farinha de carne e ossos;
10- rações preparadas.
Art . 318 - Ent ende- se por " farinha de carne" o subprodut o obt ido pelo
cozim ent o em digest ores a seco de rest os de carne de t odas as seções, de recort es e
aparas diversas que não se prest em a out ro aproveit am ent o, bem com o de carcaças,
part es de carcaça e ór gãos rej eit ados pela I nspeção Federal, a seguir desengordurado
por prensagem ou cent rifugação e finalm ent e t rit urado.
§1º - O subprodut o de que t rat a est e art igo deve cont er no m ínim o 65%
( sessent a e cinco por cent o) de prot eína; no m áxim o 10% ( dez por cent o) de um idade
e no m áxim o 10% ( dez por cent o) de gordura.
§2º - É proibido a m ist ura de pêlos, cerdas, cascos, chifres, sangue, fezes e
cont eúdo est om acal à m at éria- prim a dest inada ao preparo de farinha de carne.

Art . 319 - Ent ende- se por " farinha de sangue" o subprodut o indust rial obt ido
pelo cozim ent o a seco do sangue dos anim ais de açougue, subm et ido ou não a um a
previa prensagem ou cent rifugação e post eriorm ent e t rit urado.
Parágrafo único - A farinha de sangue deve cont er no m ínim o 80% ( oit ent a por
cent o) de prot eína e no m áxim o 10% ( dez por cent o) de um idade.

o
em
Art . 320 - Ent ende- se por “ sangue em pó o subprodut o indust rial obt ido pela

D
desidrat ação do sangue por processos especiais” .
§ 1º - Perm it e- se, quando necessário, a adição de ant icoagulant es, m ediant e

er
aprovação prévia pelo D.I .P.0.A. ov
§ 2º - O subprodut o referido no present e art igo deve cont er no m ínim o 85%
( oit ent a e cinco por cent o) de prot eína e no m áxim o 8% ( oit o por cent o) de um idade.
em

Art . 321 - Ent ende- se por "farinha de ossos crus" o subprodut o seco e t rit urado,
R

result ant e do cozim ent o na água, em t anques abert os, de ossos int eiros após a
k

rem oção de gordura e do excesso de out ros t ecidos.


ar

Parágrafo único - A " farinha de ossos crus" deve cont er no m ínim o 20% ( vint e
m

por cent o) de prot eínas e 40% ( quarent a por cent o) de prot eína e 40% ( quarent a por
er

cent o) de fosfat os.


at

Art . 322 - Ent ende- se por " farinha de ossos aut oclavados" o subprodut o obt ido
W

pelo cozim ent o de ossos em vapor sob pressão, secado e t rit urado.
F

Parágrafo único - O subprodut o de que t rata est e art igo deve cont er no m áxim o
PD

25% ( vint e e cinco por cent o) de prot eínas e no m ínim o 55% ( cinqüent a e cinco por
cent o) , de cinzas.
e
W

Art . 322- A - Ent ende- se por " farinha de ossos degelat inizados" o subprodut o
seco e t rt it urado, obt ido pelo cozim ent o de ossos, após a rem oção de gordura e out ros
t ecidos, em vapor sob pressão, result ant e do processam ent o para obt enção de cola ou
gelat ina.
Parágrafo único - A farinha de ossos degelat inizados deve cont er no m áxim o
10% ( dez por cent o) de prot eína e 5% ( cinco por cent o) de gordura e no m ínim o 65%
( sessent a e cinco por cent o) de fosfat o de cálcio.

Art . 322- B - Ent ende- se por " farinha de fígado" o subprodut o seco e t rit urado,
obt ido pelo cozim ent o a seco de fígados, rins, pulm ões, baços e corações, previam ent e
desengordurados.
Parágrafo único - O subprodut o de que t rat a est e art igo deve cont er no m ínim o 65%
( sessent a e cinco por cent o) de prot eínas e no m áxim o 10% ( dez por cent o) de
um idade.
Art . 322- C - Ent ende- se por "farinha de pulm ão" o subprodut o seco e t rit urado,
obt ido pelo cozim ent o a seco de pulm ões.
Parágrafo único - O subprodut o de que t rat a est e art igo deve cont er no m ínim o 65%
( sessent a e cinco por cent o) de prot eína, no m áxim o 10% ( dez por cent o) de um idade
e 10% ( dez por cent o) de gordura.
Art . 322- D - Ent ende- se por " farinha de carne e ossos" o subprodut o seco e
t rit urado, obt ido pelo cozim ent o a seco de recort es em geral, aparas, resíduos e
lim peza decorrent es das operações nas diversas seções; ligam ent os m ucosas, fet os e
placent as, orelhas e pont as de cauda; órgãos não com est íveis ou órgãos e carnes
rej eit ados pela I nspeção Federal, além de ossos diversos.
§ 1º - A farinha de carne e ossos deve cont er no m ínim o 40% ( quarent a por
cent o) de prot eína, no m áxim o 10% ( dez por cent o) de um idade, no m áxim o 10%
( dez por cent o) de gordura.
§ 2º - É proibido a m ist ura de pêlos, cerdas, cascos, chifres, sangue, fezes e
cont eúdo est om acal á m at éria- prim a dest inada ao preparo da farinha de carne e ossos.

Art . 323 - Considera- se " ração preparada" t oda e qualquer m ist ura em
proporções adequadas de produt os diversos dest inados á alim ent ação de anim ais que

o
em
t enha t am bém em sua com posição subprodut os designados nest e Regulam ent o com o
" alim ent o para anim ais" .

D
Parágrafo único - A j uízo do D.I .P.0.A., poderá ser perm it ido o aproveit am ent o de
out ras m at érias- prim as ( vísceras, cerdas, penas, cont eúdo do est ôm ago) na

er
elaboração de subprodut os dest inados a rações preparadas. ov
Art . 324 - Quando a com posição do " alim ent o para anim ais" não se enquadrar
em

nas especificações ou fórm ulas aprovadas, perm it e- se sua correção pela m ist ura com
out ras part idas e após hom ogeneização perfeit a.
R
k

Art . 325 - Ent ende- se por " adubo" t odo e qualquer subprodut o que se prest e
ar

com o fert ilizant e, depois de cozido, secado e t rit urado.


m

Parágrafo único - Est es subprodut os devem ser sem pre subm et idos a um a
er

t em perat ura m ínim a de 115 a 125º C ( cent o e quinze a cent o e vint e cinco graus
at

cent ígrados) , pelo m enos por um a hora, quando elaborados por aquecim ent o a vapor e
a um a t em perat ura m ínim a de 105º C ( cent o e cinco graus cent ígrados) , pelo m enos
W

por quat ro horas, quando pelo t rat am ent o a seco.


F
PD

Ar t . 3 2 6 Supr im ido pe lo D e cr e t o nº 1 2 5 5 / 6 2

Art . 327 - Ent ende- se por " adubo de sangue com superfosfat o" o subprodut o
e
W

result ant e do aproveit am ent o do sangue, int egral ou não, por adição de superfosfat o
em quant idade convenient e.
Parágrafo único - Est e subprodut o deve t er declarado no rót ulo sua com posição
qualit at iva e quant it at iva.

Art . 328 - Ent ende- se por " cinza de ossos" o subprodut o result ant e da queim a
de ossos em recipient e abert o, devidam ent e t rit urado, deve cont er, no m ínim o 15%
( quinze por cent o) de fósforo.

Art . 329 - Perm it e- se o aproveit am ent o de m at éria fecal oriunda da lim peza dos
currais e dos veículos de t ransport e, desde que o est abelecim ent o disponha de
inst alações adequadas para esse aproveit am ent o.
Parágrafo único - Em t al caso o cont eúdo do aparelho digest ivo dos anim ais
abat idos deve receber o m esm o t rat am ent o.

Art . 330 - Ent ende- se por " t ancage" o resíduo de cozim ent o de m at érias- prim as
em aut oclaves sob pressão, seco e t rit urado.

Art . 331 - Ent ende- se por " crackling" o resíduo das m at érias- prim as
t rabalhadas em digest ores a seco, ant es de sua passagem pelo m oinho.

Art . 332 - Ent ende por " água residual do cozim ent o" a part e líquida obt ida pelo
t rat am ent o de m at érias- prim as em aut oclaves sob pressão.
§ 1º - Perm it e- se seu aproveit am ent o depois de escoim ado da gordura,
evaporado e concent rado, secado ou não com o m at éria- prim a a ser incorporada a
alim ent o para anim ais ou para fins indust riais.
§ 2º - Est e produt o, quando seco, deve cont er no m áxim o 3% ( t rês por cent o)
de gordura, no m áxim o 10% ( dez por cent o) de um idade e no m ínim o 75% ( set ent a e
cinco por cent o) de prot eína.

Ar t . 3 3 3 – Su pr im ido pe lo D e cr e t o nº 1 2 5 5 / 6 2

o
em
Art . 334 - Perm it e- se a adição de conservadores à bile depois de filt rada quando
o est abelecim ent o não t enha int eresse de concent rá- la.

D
§ 1º - Ent ende- se por " bile concent rada" o subprodut o result ant e da
evaporação parcial da bile fresca.

er
§ 2º - A bile concent rada deve cont er no m áxim o 25% ( vint e e cinco por cent o)
ov
de um idade e no m ínim o 40% ( quarent a por cent o) de ácidos biliares t ot ais.
em

Art . 335 - Ent ende- se por " óleo de m ocot ó" o subprodut o ext raído das
ext rem idades ósseas dos m em bros de bovinos depois de ret irados os cascos, após
R

cozim ent o em t anques abert os ou em aut oclaves sob pressão, separado por
k

decant ação e post eriorm ent e filt rado ou cent rifugado em condições adequadas.
ar

Parágrafo único - O óleo de m ocot ó deve sat isfazer às seguint es caract eríst icas:
m

1 - cor am arelo- claro ou am arelo- âm bar;


er

2 - m enos de 1% ( um por cent o) ent re im purezas e um idade;


at

3 - acidez em s.n. % de 5 m l ( cinco m ililit ros) no m áxim o;


4 - ausência de ranço;
W

5 - ligeira t urvação;
F

6 - não cont er subst âncias est ranhas, out ros óleos anim ais ou óleos veget ais.
PD

Art . 336 - As cerdas, crinas e pêlos serão lavados em água corrent e,


subm et idos a t rat am ent o em água quent e e a seguir devidam ent e secados.
e
W

Art . 337 - Ent ende- se por " chifre" a cam ada córnea dos chifres dos bovinos.
§ 1º - Os chifres devem ser deslocados de sua base de inserção depois de
previam ent e m ergulhados em água quent e pelo t em po necessário ( em m édia t rint a
m inut os a set ent a graus cent ígrados) , para m elhor facilidade de sua ret irada.
§ 2º - Os chifres devem ser m ant idos em depósit os não m uit o quent es, secos e
bem vent ilados.
§ 3º - A base de inserção da cam ada córnea, será designada " sabugo de
chifre" .
§ 4º - Os sabugos de chifre const it uem m at éria- prim a para fabrico de cola e de
out ros produt os.

Art . 338 - Ent ende- se por " casco" a cam ada córnea que recobre a ext rem idade
dos m em bros.
Parágrafo único - Os chifres e cascos depois de dessecados pelo calor e
t rit urados const it uem a " farinha de chifres" ou a " farinha de cascos" ou ainda a
" farinha de chifres e cascos" quando m ist urados.

Art . 339 - Os " t endões e vergas" , t ão pront am ent e quant o possível, devem ser
subm et idos á congelação, dessecados ou convenient em ent e t rat ados por água de cal
ou ainda por processo aprovado pelo D.I .P.0.A.

Ar t . 3 4 0 – Su pr im ido pe lo D e cr e t o nº 1 2 5 5 / 6 2 .

CAPÍ TULO V
M a r ga r ina

Art . 341 - Ent ende- se por Margarina o produt o gorduroso em em ulsão est ável
com leit e ou seus const it uint es ou derivados, e out ros ingredient es, dest inado à
alim ent ação hum ana com cheiro e sabor caract eríst icos. A gordura láct ea, quando
present e, não deverá exceder a 3% ( m / m ) do t eor de lipideos t ot ais.

o
em
Parágrafo único - Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.

D
Ar t . 3 4 2 – Re voga do

er
Ar t . 3 4 3 – Re voga do
ov
em

Ar t . 3 4 4 – Re voga do
R

Ar t . 3 4 5 – Re voga do
k
ar

Ar t . 3 4 6 – Re voga do
m
er

Ar t . 3 4 7 – Re voga do
at

Ar t . 3 4 8 – Re voga do
W
F

Ar t . 3 4 9 – Re voga do
PD

Ar t . 3 5 0 - Re voga do
e
W

Ar t . 3 5 1 – Re voga do

Ar t . 3 5 2 – Re voga do

Ar t . 3 5 3 – Re voga do

Ar t . 3 5 4 – Re voga do

Ar t . 3 5 5 – Re voga do

Ar t . 3 5 6 – Re voga do

Ar t . 3 5 7 – Re voga do

Ar t . 3 5 8 – Re voga do
Ar t . 3 5 9 – Re voga do

Ar t . 3 6 0 - Re voga do

Ar t . 3 6 1 – Re voga do

Ar t . 3 6 2 – Re voga do

Ar t . 3 6 3 - Re voga do

CAPI TULO VI
CON SERV AS

Art . 364 - É proibido o em prego de subst âncias que possam dim inuir o valor

o
em
nut rit ivo das conservas, a ser prej udiciais ou nocivas ao consum idor.
Parágrafo único - É proibido o em prego de ant i- sépt icos, corant es, produt os

D
quím icos, ext rat os e infusões de plant as ou t int uras a m enos que const em nest e
Regulam ent o ou que venham a ser aprovados pelo D.I .P.O.A.

er
ov
Art . 365 - Só podem ser adicionados aos produt os cárneos, sal ( cloret o de
sódio) , açúcar ( sacarose) , dext rose ( açúcar de m ilho) , vinagre de vinho, condim ent os
em

puros de origem veget al, nit rat os e nit rit o de sódio, nit rat o de pot ássio ( salit re) e
nit rit o de pot ássio.
R

Parágrafo único - Tolera- se nos produt os pront os a presença de nit rit os na proporção
k

m áxim a de 200 ( duzent as) part es por m ilhão e de nit rat os at é 1 ( um a) part e por m il,
ar

separadam ent e.
m
er

Art . 366 - É perm it ido o em prego de subst âncias farináceas alim ent ícias com as
at

rest rições previst as nest e Regulam ent o.


W

Art . 367 - Ent ende- se por " condim ent o" subst âncias arom át icas, sápidas, com
F

ou sem valor alim ent ício, em pregadas com a finalidade de t em perar as conservas.
PD

Parágrafo único - são condim ent os que podem ser ut ilizados:


1- aipo ( Celeri graveolens e apium graveolens) ;
2- alho ( alium sat ivum ) ;
e
W

3- anet o ( Anet hum graveolens) ;


4- aniz ( Pim pinela anizum ) ;
5- baunilha ( Vanilla planifolia Andrews) ;
6- canela ( Cinam om um ceylanicum Breyre) ;
7- cardam om o ( Ellet ería cardam om um ) ;
8- cebola ( Allium cepa) ;
9- com inho ( Cum inum cym inum , L.) ;
10- coent ro ( Coriandrum sat ivum , L.) ;
11- cravo ( Caryophillus arom at icus, L.) ;
12- gengibre ( zinziber officinalis roscoe) ;
13- louro ( Laurus nobilis, L.) ;
14- m acis ( o envolt ório da noz m oscada) ;
15- m aiorana ( Maj orana hort ensis) ;
16- m anj erona ( Origanum m aj orana, L.) :
17- m ent a ( Ment a viridis, Ment a rot undifolia e Ment a piperit a) ;
18- m ost arda ( Brassiva nigra, Koen, Brassiva Junca, Hooker e Sinapis alba, L.) ;
19- noz m ocada ( Myrist ica fragrans Mane) ;
20- pim ent as;
- branca ( é o m esm o frut o, porém descort içado) .
- pret a ( piper nigrum , L.) .
- verm elha ou p. de Caiena ( capsicum baccat um L.) .
- Malaguet a ( Capsicum pendulum velloso) .
21- pim ent o ( Pim ent a officinalis Lindl.) ;
- sinon.: alespice, pim ent a de j am aica, pim ent a inglesa ou condim ent o
de quat ro espécies) ;
22- pim ent ão ( Paprika) - ( Capsicum annuum , I )
23- salva ( Salvia) - ( Salvia officinalis, L.) ;
24 - t om ilho ( Thym us vulgaris, L.) .

Art . 368 - Ent endem - se por " corant es" as subst âncias que dêem um m elhor e
m ais sugest ivo aspect o às conservas, ao m esm o t em po em que se prest am à
uniform idade de sua coloração.

o
em
§ 1º - São corant es perm it idos os de origem veget al com o o açafrão ( Crocus sat ivus
L.) , a curcum a ( Curcum a longa L e Curcum a t inct oria) , a cenoura ( Daucs carot a L) , o

D
urucum ( Bixa orelana) .
§ 2º - É proibido o em prego de qualquer corant e derivado da hulha, em qualquer

er
produt o de origem anim al, m esm o para colorir ext ernam ent e produt os cárneos.
ov
Art . 369 - O em prego de corant es e condim ent os não especificados nest e
em

Regulam ent o depende de prévia aut orização do D.I .P.O.A., bem com o o em prego de
m ist ura ou de produt os pront os, cont endo condim ent os e corant es.
R
k

Art . 370 - Aos est abelecim ent os sob I nspeção Federal é proibido a ent rada de
ar

produt os que não const em dest e Regulam ent o ou que não t enham sido aprovados pelo
m

D.I .P.O.A.
er
at

Art . 371 - É perm it ido o em prego de produt os que realcem o sabor das
conservas, desde que aprovados pelo D.I .P.O.A. e m ediant e declarações nos rót ulos.
W
F

Art . 372 - o em prego dos nit rat os e nit rit os, de sódio ou de pot ássio ou de
PD

qualquer com binação ent re eles, só pode ser feit o em quant idades t ais que, no produt o
pront o para o consum o, o t eor em nit rit o não ult rapasse duzent as part es por m ilhão.
e
W

Art . 373 - Os nit rit os de sódio ou de pot ássio, só podem ser em pregados,
isoladam ent e ou com binadam ent e, nas seguint es proporções m áxim as:
1 - 240 g ( duzent as e quarent a gram as) para cada 100 ( cem lit ros) de
salm oura;
2 - 60 g ( sessent a gram as) para cada 100 kg ( cem quilogram as) de carne, na
cura a seco, de m ist ura com o sal ( cloret o de sódio)
3 - 15 g ( quinze gram as) para cada 100 kg ( cem quilogram as) de carne picada
ou t rit urada, de m ist ura com o sal ( cloret o de sódio) .

§ 1º - os est oques de nit rit os, bem com o de m ist uras pront as que os
cont enham , ficarão sob guarda e responsabilidade da adm inist ração do
est abelecim ent o.
§ 2º - A I nspeção Federal fará verificar, sem pre que j ulgar necessário, o t eor
em nit rit o de produt os ou m ist uras pront as, bem com o das produzidas no próprio
est abelecim ent o.
§ 3º - É perm it ido o em prego de produt os ou m ist uras pront as para cura desde
que aprovados pelo D.I .P.O.A.

Art . 374 - O sal ( cloret o de sódio) em pregado no preparo de produt os cárneos


com est íveis deve se enquadrar nas especificações previst as nest e Regulam ent o.

Art . 375 - Não é perm it ido o em prego de salm ouras t urvas, suj as, alcalinas,
com cheiro am oniacal, ferm ent adas ou inadequadas por qualquer out ra razão.
Parágrafo único - Perm it e- se, t odavia, a recuperação de salm ouras por fervura e
filt ração, para subseqüent e aproveit am ent o, a j uízo da I nspeção Federal.

Art . 376 - No preparo de em but idos não subm et idos a cozim ent o, é perm it ido a
adição de água ou gelo na proporção m áxim a de 3% ( t rês por cent o) , calculados sobre
o t ot al dos com ponent es e com a finalidade de facilit ar a t rit uração e hom ogeneização
de m assa.
§ 1º - No caso de em but idos cozidos ( salsichas t ipo Viena, Francfort e out ras) a
percent agem de água ou gelo não deve ult rapassar 10% ( dez por cent o) .

o
em
§ 2º - No caso de em but idos cozidos e enlat ados - ( salsichas t ipo Viena,
Francfort e out ras) não se levará em cont a a percent agem de água ou gelo

D
adicionados, devendo no ent ant o, o produt o final, ant es do enlat am ent o, se enquadrar
na relação água- prot eína previst a nest e art igo.

er
§ 3º - O cálculo será feit o sobre o produt o pront o pela relação t rês e m eio de
ov
água para um de prot eína ( fat or 6,25) .
§ 4º - Só é perm it ido o em prego de gelo quando produzido com água pot ável.
em

Art . 377 - O preparo de conservas dest inadas ao com ércio int ernacional, para
R

países que perm it am a adição de conservadores, corant es e out ros produt os não
k

perm it idos nest e Regulam ent o, ou ainda em quant idades aqui não perm it idas, poderá
ar

ser feit o em operações especiais, m ediant e prévia aut orização do D.I .P.O.A.
m
er

Art . 378 - Ent ende- se por " Conserva enlat ada" t odo produt o em que a m at éria-
at

prim a foi ou não curada, condim ent ada, em balada em recipient e m et álico
herm et icam ent e fechado, subm et ido a vácuo diret o ou indiret o e afinal
W

convenient em ent e est erilizado pelo calor úm ido e im ediat am ent e esfriado, respeit ada a
F

peculiaridade do produt o.
PD

Parágrafo único - A est erilização dos enlat ados obedecerá a diferent es graduações de
t em perat ura, segundo a capacidade da lat a e a nat ureza do produt o.
e
W

Art . 379 - O recipient e m et álico dest inado ao preparo de conservas deve ser de
chapa est anhada ( folha de Flandres) , novo e isent o de falhas.
§ 1º - Não pode cont er m ais de 0,5% ( m eio por cent o) de chum bo, nem m ais de
1: 10.000 ( um por dez m il) de arsênico e nem m enos de 97% ( novent a e set e por
cent o) de est anho, dosado em ácido m et ast ânico.
§ 2º - As soldas podem ser de est anho e chum bo, desde que não ent rem em cont ado
com o int erior do recipient e.

Art . 380 - É perm it ido o em prego de cont inent es devidam ent e revest idos por
verniz ou out ro m at erial que venha a ser aprovado pelo D.I .P.O.A., bem com o de
cont inent es de vidro.

Art . 381 - Os recipient es, de qualquer nat ureza, devem ser lavados ext erna e
int ernam ent e com água em t em perat ura não inferior a 80º C ( oit ent a graus
cent ígrados) , e sem pre subm et idos a um j at o de vapor ant es de sua ut ilização.
Parágrafo único - O equipam ent o de lavagem será provido de t erm ôm et ro para
cont role da t em perat ura da água.

Art . 382 - Todas as conservas que exij am est erilização devem ser e subm et idas
essa operação im ediat am ent e após o envase.
§ 1º - As lat as verificadas m al fechadas ou defeit uosas depois da est erilização
não podem ser reparadas nem seu cont eúdo aproveit ado, a não ser nas seguint es
condições:
1 - quando a reparação for efet uada dent ro das prim eiras 6 ( seis) horas que se
seguirem à verificação do defeit o, subm et endo- se ent ão a nova est erilização;
2 - quando o defeit o for verificado no fim dos t rabalhos e forem às lat as
conservadas em câm aras frias, em t em perat ura não superior a 1º C ( um grau
cent ígrado) , devendo- se no dia im ediat o fazer novo envase ou reparação seguido da
est erilização.

§ 2º - O cont eúdo das lat as não reparadas, de acordo com os it ens 1 e 2 do


parágrafo ant erior, será considerado im próprio para o consum o.

o
em
Art . 383 - A est erilização só se considera com plet a quando as lat as j á est ej am

D
frias e possam ser m anipuladas para efeit o de inspeção.

er
Art . 384 - O equipam ent o dest inado á est erilização deve ser provido de
ov
m anôm et ro para cont role da pressão e t erm ógrafo para regist ro gráfico da operação.
Parágrafo único - A curva gráfica das operações de est erilização será ent regue à
em

I nspeção Federal t odas as vezes que est a a solicit ar, com a devida ident ificação da
part ida.
R
k

Art . 385 - Am ost ras represent at ivas de t odas as part idas de produt os enlat ados,
ar

no m ínim o na proporção de 1% ( um por cent o) serão subm et idas a t est e de


m

est erilização de 10 ( dez) dias em sala- est ufa a 37º C ( t rint a e set e graus cent ígrados)
er

ant es de sua liberação.


at

Parágrafo único - Esse período pode ser am pliado, sem pre que a I nspeção Federal
j ulgar necessário.
W
F

Art . 386 - A I nspeção Federal levará em cont a no exam e dos enlat ados:
PD

1 - o est ado e condições do recipient e, que não deve apresent ar falhas de


est anhagem est arem isent o de ferrugem ou out ros defeit os, não est ar am assado, nem
apresent ar orifícios;
e
W

2 - não se m ost rar bom beado;


3 - subm et ido à prova de percussão deve revelar som correspondent e à
nat ureza do enlat ado;
4 - à perfuração, não deve ocorrer desprendim ent o de gazes, nem proj eção de
líquido, ao m esm o t em po em que a ent rada do ar nos cont inent es subm et idos a vácuo
produzirá um ruído caract eríst ico, dim inuindo consideravelm ent e a concavidade da
t am pa opost a;
5 - nas conservas que t om am a form a da lat a é recom endável ret irá- las num só
bloco, para exam e das superfícies.
6 - a conserva deve revelar cheiro, sabor e coloração próprios ao t ipo;
7 - à fragm ent ação, não deve dem onst rar a presença de t ecidos inferiores ou de
out ros que não const em da fórm ula aprovada;
8 - no exam e m icrobiológico e quím ico serão realizadas as provas que
couberem em cada caso e de acordo com as t écnicas de laborat ório aprovadas pelo
D.I .P.O.A.
9 - as conservas enlat adas não devem apresent ar reação de am ônia e apenas
ligeiros vest ígios de hidrogênio sulfurado ao saírem do est abelecim ent o produt or.

Art . 387 - O com ércio int ernacional de conservas enlat adas depende em t odos
os casos de exam e bact eriológico da part ida, sobre um núm ero varíavel de am ost ras,
consoant e as inform ações prest adas pela I nspeção Federal local, não só quant o as
condições de elaboração da part ida, com o t am bém quant o ao seu com port am ent o na
prova de est ufa.

Art . 388 - As conservas enlat adas se classificam :


a) t ipo “ A” .
b) t ipo “ B” .
§ 1º - São consideradas conservas enlat adas de t ipo " A" as elaboradas com
carnes de prim eira qualidade.
§ 2º - São consideradas conservas enlat adas do t ipo " B" as elaboradas com
carnes cham adas de segunda qualidade de m ist ura com vísceras.

o
em
Art . 389 - É perm it ida a adição, nas conservas enlat adas, de gelat ina com est ível
ou de Agar- Agar em proporções definidas e de acordo com a fórm ula aprovada.

D
Art . 390 - É perm it ida a elaboração de conservas enlat adas, cont endo carne e

er
produt os veget ais. ov
Parágrafo único - Os produt os previst os nest e art igo t rarão nos rót ulos sua
percent agem em carne e em veget ais.
em

Art . 391 - As conservas enlat adas são consideradas fraudadas:


R

1 - quando cont enham carnes de espécies diferent es das declaradas nos


k

rót ulos;
ar

2 - quando cont enham subst âncias est ranhas à sua com posição norm al;
m

3 - quando apresent em proporção de det erm inadas subst âncias, acim a do que
er

se perm it e nest e Regulam ent o;


at

4 - quando forem adicionadas, com int uit o doloso, aponevroses, cart ilagens,
int est inos, t endões e out ros t ecidos inferiores.
W
F

Art . 392 - O crit ério de j ulgam ent o das conservas enlat adas será est abelecido
PD

em inst ruções especiais pelo D.I .P.O.A., levando- se em cont a inclusive às exigências
dos países im port adores.
e
W

Art . 393 - Ent ende- se por " carne bovina em conserva" ( corned beef) o produt o
obt ido da carne desossada de bovino, curada, fragm ent ada parcialm ent e, cozida,
enlat ada em vácuo, est erilizada e esfriada im ediat am ent e.
§ 1º - A " carne bovina em conserva" pode t am bém ser elaborada pelo
cozim ent o parcial após a fragm ent ação, adicionada a seguir dos agent es de cura
necessários, enlat ada, subm et ida a vácuo, est erilizada e rapidam ent e resfriada.
§ 2º - Ent ende- se por " carne bovina picada em conserva" ( corned beef hassh) o
produt o obt ido com o previst o nest e art igo, no qual, porém , a carne é finam ent e picada
e adicionada de bat at as cort adas e de condim ent os.

Art . 394 - O produt o elaborado nas condições do art igo ant erior com carne de
suíno ou ovino será respect ivam ent er designado " carne de porco em conserva" ( corned
pork) e " carne de ovino em conserva" ( corned m ut t on) .

Art . 395 - Ent ende- se por " peit o bovino" ( Brisket beef) o produt o elaborado
com o previst o para a carne bovina em conserva, t endo com o m at érias- prim as a carne
da região do peit o dos bovinos, curada e cort ada em blocos das dim ensões da lat a a
usar.

Art . 395- A - Ent ende- se por "carne prensada" - ( pressed beef) o produt o
elaborado nas condições previst as para carne bovina em conserva, t endo com o
m at éria- prim a carnes curadas num só bloco, cort ado nas dim ensões da lat a a usar.

Art . 396 - Ent ende- se por " língua enlat ada", seguido de denom inação da
espécie anim al de precedência, o produt o obt ido exclusivam ent e com línguas,
adicionado de gelat ina ou de Agar- Agar.
§ 1º - As línguas a enlat ar serão previam ent e lavadas raspadas a quent e,
rem ovida a cam ada epit elial, bem com o t ecidos vizinhos de sua inserção ( ossos,
cart ilagens, glândulas) .
§ 2º - As línguas serão previam ent e curadas e a seguir cozidas em água.
§ 3º - As línguas a enlat ar não devem apresent ar qualquer lesão.
§ 4º - Perm it e- se com plet ar a em balagem das lat as com pedaços de língua.

o
em
Art . 397 - Com o " rabada enlat ada" , ent ende- se a conserva elaborada com as

D
vért ebras coccigeanas m aiores dos bovinos, curadas, condim ent adas, adicionadas ou
não de gelat ina ou de agar- agar, cozidas enlat adas e est erilizadas.

er
ov
Art . 398 - É perm it ido o preparo de out ras conservas enlat adas, desde que sua
com posição e t ecnologia t enham sido aprovadas pelo D.I .P.O.A.
em

Art . 399 - Ent ende- se por " presunt o", seguido das especificações que
R

couberem , exclusivam ent e o produt o obt ido com o pernil dos suínos.
k

§ 1º - Nenhum produt o, elaborado com m at éria- prim a de suínos que não o


ar

pernil, pode ser designado presunt o.


m

§ 2º - Os presunt os podem ser designados: cru, defum ado, t ipo West fália, t ipo
er

Bayone ou out ros, enlat ados, com osso ou sem osso ou de qualquer form a que
at

caract erize sua peculiaridade.


W

Art . 400 - Ent ende- se por " palet a" , seguido das especificações que couberem , o
F

produt o obt ido com o m em bro diant eiro dos suínos.


PD

Art . 401 - A designação " apresunt ado" só pode ser dada a produt os elaborados
com recort es de presunt o ou palet a de suínos, t ransform ados em m assa,
e
W

condim ent ados, enlat ados ou não e est erilizados.

Art . 401- A - Tolera- se a adição de fosfat o disódico, hexam et a- fosfat o de sódio,


pirofosfat o de sódio e pirofosfat o ácido de sódio às salm ouras de cura dest inadas a
presunt os e palet as, no preparo de produt os enlat ados apresunt ados de m assa
t rit urada, desde que de t al uso não result e m ais de 0,5% ( m eio por cent o) de fosfat o
adicionado ao produt o final.
Parágrafo único - Em inst ruções o D.I .P.O. A fixará as t écnicas de em prego de
t ais fosfat os, bem com o suas quant idades m áxim as.

Art . 402 - O lom bo, as cost elet as ou out ras part es do porco podem servir para o
preparo de conservas que serão designados pelas respect ivas regiões em pregadas,
seguidas de peculiaridades de caract erização.

Art . 403 - Ent ende- se por " caldo de carne" o produt o líquido que result a do
cozim ent o de carnes, isent o de gordura, t endões, cart ilagens e ossos, filt rados,
envasados e est erilizado.
Parágrafo único - O " caldo de carne" adicionado de veget ais ou de m assas será
designado "sopa" , produt o est e que t rará nos rót ulos seus com ponent es.

Art . 404 - O caldo de carne concent rado, m as ainda fluído será designado
" Ext rat o fluído de carne" .
Parágrafo único - o " Ext rat o fluído de carne" deve sat isfazer aos requisit os
exigidos para o ext rat o de carne excet o quant o à m enor concent ração devendo t er
m ais de 50% ( cinqüent a por cent o) e m enos de 75% ( set ent a e cinco por cent o) de
sólidos t ot ais a ser est erilizado depois de envasado.

Art . 405 - O caldo de carne, concent rado at é consist ência past osa, será
designado "Ext rat o de Carne" ; quando condim ent ado, será designado " Ext rat o de
carne com t em peros".

Art . 406 - O " Ext rat o de carne" deve apresent ar as seguint es caract eríst icas:

o
em
1 - perfeit a solubilidade em água fria, excet uando o depósit o norm al de album ina
coagulada;

D
2 - ausência de subst âncias est ranhas, em bora inócuas, t ais com o caseína, dext rina e
out ras, exceção feit a para o "ext rat o de carne com t em peros" , no qual é perm it ido o

er
em prego de condim ent os; ov
3 - t er, no m ínim o, 75% ( set ent a e cinco por cent o) , de sólidos t ot ais;
4 - t er no m áxim o 40% ( quarent a por cent o) de resíduo m ineral, calculado sobre os
em

sólidos t ot ais;
5 - t er no m áxim o, 12% ( doze por cent o) de sal, calculado sobre os sólidos t ot ais;
R

6 - t er no m ínim o 0,6% ( seis decigram as por cent o) de gorduras;


k

7 - t er no m ínim o 8% ( oit o por cent o) de nit rogênio;


ar

8 - t er no m ínim o 7% ( set e por cent o) de creat ininas calculadas sobre os sólidos


m

t ot ais.
er
at

Art . 407 - Ent ende- se por " past a" o produt o elaborado com carne ou órgão,
reduzido a m assa, condim ent ado, adicionado ou não de farináceos e gordura, enlat ado
W

e est erilizado.
F
PD

Ar t . - 4 0 8 - Supr im ido

Art . 409 - As past as de fígado, de língua, de presunt o, de galinha ou out ras,


e
W

devem cont er no m ínim o 30% ( t rint a por cent o) da m at éria- prim a que lhes dá
denom inação.
Parágrafo único - As past as não podem cont er m ais de 10% ( dez por cent o) de
am ido ou fécula, nem m ais de 55% ( cinqüent a e cinco por cent o) de um idade.

Ar t . 4 1 0 – Supr im ido

Art . 411 - É perm it ido o preparo de produt os devidam ent e est erilizados e
dest inados á alim ent ação de anim ais ( cães) .
§ 1º - A elaboração desses produt os não int erferirá de m odo algum com a
m anipulação e preparo de produt os alim ent ícios de uso hum ano.
§ 2º - A elaboração de t ais produt os será feit a em equipam ent o exclusivam ent e
dest inado a essa finalidade.
§ 3º - Esses produt os e equipam ent os est ão suj eit os aos m esm os cuidados
fixados nest e Regulam ent o.
Art . 412 - Ent ende- se por " em but ido" t odo produt o elaborado com carne ou
órgãos com est íveis curado ou não, condim ent ado, cozido ou não, defum ado e
dessecado ou não, t endo com o envolt ório t ripa, bexiga ou out ra m em brana anim al.
Parágrafo único - É perm it ido o em prego de películas art ificiais no preparo de
em but idos, desde que aprovadas pelo D.I .P.O.A.

Art . 413 - As t ripas e m em branas anim ais em pregadas com o envolt órios devem
est ar rigorosam ent e lim pas e sofrer out ra lavagem , im ediat am ent e ant es de seu uso.

Art . 414 - Os em but idos não podem cont er m ais de 5% ( cinco por cent o) de
am ido ou fécula, adicionados para dar m elhor liga à m assa.
Parágrafo único - As salsichas só poderão cont er am ido ou fécula na proporção
m áxim a de 2% ( dois por cent o) .

Art . 415 - Segundo o t ipo de em but ido e suas peculiaridades podem ent rar em
sua com posição t endões e cart ilagens.

o
em
Art . 416 - Ent ende- se por "m orcela" o em but ido cont endo principalm ent e

D
sangue, adicionado de t oucinho m oído ou não, condim ent ado e convenient em ent e
cozido.

er
ov
Art . 417 - A I nspeção Federal só perm it irá o preparo de em but idos de sangue,
quando a m at éria- prim a sej a colhida isoladam ent e de cada anim al e em recipient es
em

separado, rej eit ando o sangue procedent e dos que venham a ser considerados
im próprios para o consum o.
R

Parágrafo único - É proibido desfibrinar o sangue a m ão, quando dest inado à


k

alim ent ação hum ana.


ar
m

Art . 418 - Perm it e- se o aproveit am ent o do plasm a sanguíneo no preparo de


er

em but idos, desde que obt idos em condições adequadas.


at

Art . 419 - Os em but idos preparados em óleo devem ser cozidos em


W

t em perat ura não inferior a 72º C ( set ent a e dois graus cent ígrados) no m ínim o por 30
F

( t rint a) m inut os.


PD

Art . 420 - É perm it ido dar um banho de parafina purificada e isent a de odores,
na m em brana que envolve os em but idos; perm it e- se, com a m esm a finalidade, o
e
W

em prego de cera ou de m ist uras, desde que não prej udiquem o produt o, a j uízo da
I nspeção Federal.
Parágrafo único - O em prego de vernizes na prot eção de em but idos depende de
aprovação prévia do D.I .P.O.A.

Art . 421 - Os em but idos são considerados fraudados:


1 - quando forem em pregadas carnes e m at érias- prim as de qualidade ou em
proporção diferent es das const ant es da fórm ula aprovada;
2 - quando forem em pregados conservadores e corant es não perm it idos nest e
Regulam ent o;
3 - quando houver adição de água ou de gelo com int uit o de aum ent ar o
volum e e o peso do produt o e em proporção superior à perm it ida nest e Regulam ent o;
4 - quando forem adicionados t ecidos inferiores.

Art . 422 - Devem ser considerados alt erados e im próprios para consum o:
1 - quando a superfície é úm ida, pegaj osa, exsudando líquido;
2 - quando à palpação se verifiquem part es ou áreas flácidas ou consist ência
anorm al;
3 - quando há indícios de ferm ent ação pút rida;
4 - quando a m assa apresent a m anchas esverdeadas ou pardacent as ou
coloração sem uniform idade;
5 - quando a gordura est á rançosa;
6 - quando o envolt ório est á perfurado por parasit os que at ingiram t am bém a
m assa;
7 - nos casos de odor e sabor est ranhos, anorm ais;
8 - quando se const at em germ es pat ogênicos;
9 - quando m anipulados em m ás condições de higiene, t raduzidas pela presença
t ípica.

Art . 423 - Ent endem - se por " salgados" produt os preparados com carnes ou
órgãos com est íveis, t rat ados pelo sal ( cloret o de sódio) ou m ist uras de sal, açúcar,
nit rat os, nit rit os e condim ent os, com o agent es de conservação e caract erização

o
em
organolépt icas.

D
Art . 424 - Ent endem - se por "defum ados" os produt os que após o processo de
cura são subm et idos á defum ação, para lhes dar cheiro e sabor caract eríst icos, além

er
de um m aior prazo de vida com ercial por desidrat ação parcial. § 1º - Perm it e- se a
ov
defum ação a quent e ou frio. § 2º - A defum ação deve ser feit a em est ufas const ruídas
para essa finalidade e realizada com a queim a de m adeiras não resinosas, secas,
em

duras.
R

Art . 425 - Ent ende- se por " bacon" e por " barriga defum ada" o cort e da parede
k

t orácico- abdom inal do porco que vai do ext erno ao púbis, com ou sem cost elas, com
ar

seus m úsculos, t ecido adiposo e pele, convenient em ent e curado e defum ado.
m

Parágrafo único - O " bacon" e a " barriga defum ada" podem ser preparados em fat ias,
er

acondicionados em lat as ou papel im perm eáveis.


at

Art . 426 - Ent ende- se por "língua defum ada" a língua de bovino curada, cozida
W

ou não e defum ada.


F
PD

Art . 427 - Ent ende- se por " lom bo" seguido de designação de t écnica de preparo
( salgado, curado, defum ado) o produt o obt ido com o cort e da região lom bar dos
suínos.
e
W

Art . 428 - Cort es de variadas regiões, salgados, curados ou defum ados são
considerados especialidades indust riais. Parágrafo único - Nesses casos o D.I .P.O.A.
exige perfeit a ident ificação da região adot ada, para efeit o de designação do produt o.

Art . 429 - Os órgãos com est íveis conservados pela salga, serão genericam ent e
designados " m iúdos salgados" seguindo- se a denom inação de espécie anim al de
procedência.

Art . 430 - Ent endem - se por " dessecados" produt os preparados com carnes ou
órgãos com est íveis, curados ou não e subm et idos à desidrat ação m ais ou m enos
profunda.

Art . 431 - Ent ende- se por " charque" , sem qualquer out ra especificação, a carne
bovina salgada e dessecada.
§ 1º - Quando a carne em pregada não for de bovino, depois da designação
" charque" deve se esclarecer a espécie de procedência.
§ 2º - Perm it e- se na elaboração do charque a pulverização do sal com soluções
cont endo subst âncias aprovadas pelo D.I .P.O.A. que se dest inem a evit ar alt erações de
origem m icrobiana, segundo t écnica e proporções indicadas.

Art . 432 - O charque não deve cont er m ais de 45% ( quarent a e cinco por
cent o) de um idade na porção m uscular, nem m ais de 15% ( quinze por cent o) de
resíduo m ineral fixo t ot al, t olerando- se at é 5% ( cinco por cent o) de variação.
Parágrafo único - O charque deve ser considerado alt erado:
1 - quando t em odor e sabor desagradáveis, anorm ais,
2 - quando a gordura est á rançosa;
3 - quando am olecido, úm ido e pegaj oso;
4 - quando com áreas de coloração anorm al;
5 - quando é " seboso" ;
6 - quando apresent a larvas ou parasit as;
7 - por alt erações out ras, a j uízo da I nspeção Federal.

o
em
Art . 433 - Ent ende- se por " gelat ina com est ível" o produt o da hidrólise em água

D
fervent e de t ecidos ricos em subst âncias colágenas, ( cart ilagens, t endões, ossos,
aparas de couro) , concent rado e secado.

er
§ 1º - No preparo dest e produt o a I nspeção Federal só perm it irá o em prego de
ov
m at érias- prim as procedent es de anim ais que não t enham sofrido qualquer rest rição.
§ 2º - A gelat ina em folhas pode ser colorida pelo em prego de corant e
em

previam ent e aprovado pelo D.I .P.O.A.


§ 3º - A gelat ina com est ível deve ser purificada e dessecada, ser inodora e
R

t ransparent e quando em folhas, colorida ou não.


k
ar

§ 4º - A gelat ina com est ível deve obedecer às seguint es especificações:


m

1 - não cont er m ais de 2% ( dois por cent o) de cinzas;


er

2 - não cont er m enos de 15% ( quinze por cent o) de nit rogênio;


at

3 - pH 4,7 a 6,5 ( quat ro e set e décim os a seis e cinco décim os) num a solução
de 12,5% ( doze m eio por cent o)
W

4 - em solução de 1% ( um por cent o) em água quent e, deixada esfriar, deve


F

form ar a geléia sem cheiro e prat icam ent e sem sabor;


PD

5 - arsênio: m áxim o, um a part e em um m ilhão;


6 - em solução de água quent e ( 1 para 40) deve ser isent a de qualquer cheiro
desagradável e quando vist a em cam ada de 2 cm ( dois cent ím et ros) só deve m ost rar
e
W

ligeira opalescência;
7 - anidrido sulfuroso: m áxim o 40ppm ( quarent a part es por m ilhão) .

Art . 434 - Ent ende- se por " carne desidrat ada de bovino" o produt o obt ido pela
desidrat ação da carne bovina fragm ent ada, convenient em ent e cozida, adicionada ou
não de caldo concent rado ou de gordura fundida, dessecada em aparelhagem e sob
t em perat ura adequada.
Parágrafo único - As caract eríst icas e t eor m icrobiano do produt o previst o nest e
art igo serão oport unam ent e fixadas pelo D.I .P.O.A.

Art . 435 - É perm it ido o preparo de conservas veget ais em est abelecim ent o sob
I nspeção Federal, de acordo com o que prevê est e Regulam ent o.

Art . 436 - Os est abelecim ent os indust riais podem preparar ext rat os e
concent rados de órgãos para fins opot erápicos, desde que disponham de inst alações
adequadas e de t écnico especializado responsável.
Art . 437 - Perm it em - se nom es de fant asias nas conservas de carne, desde que
se t rat e de produt o com fórm ula previam ent e aprovada.

CAPI TULO VI I
PESCAD OS E D ERI V AD OS

SEÇÃO I
Pe sca do

Art . 438 - A denom inação genérica, " PESCADO" com preende os peixes,
crust áceos, m oluscos, anfíbios, quelônios e m am íferos de água doce ou salgada,
usados na alim ent ação hum ana.
Parágrafo único - As norm as previst as nest e Regulam ent o serão ext ensivas, às
algas m arinhas e out ras plant as e anim ais aquát icos, desde que dest inados à

o
em
alim ent ação hum ana.

D
Art . 439 - O pescado em nat ureza pode ser:
1 - fresco;

er
2 - resfriado; ov
3 - congelado.
§ 1º - Ent ende- se por " fresco" o pescado dado ao consum o sem t er sofrido
em

qualquer processo de conservação, a não ser a ação do gelo.


§ 2º - Ent ende- se por " resfriado" o pescado devidam ent e acondicionado em
R

gelo e m ant ido em t em perat ura ent re - 0,5 a - 2º C ( m enos m eio grau cent ígrado a
k

m enos dois graus cent ígrados) .


ar

§ 3º - Ent ende- se por " congelado" o pescado t rat ado por processos adequados
m

de congelação, em t em perat ura não superior a - 25º C ( m enos vint e e cinco graus
er

cent ígrados) .
at

Art . 440 - Depois de subm et ido a congelação o pescado deve ser m ant ido em
W

câm ara frigorífica a - 15º C ( quinze graus cent ígrados abaixo de zero) .
F

Parágrafo único - O pescado um a vez descongelado não pode ser novam ent e recolhido
PD

a câm aras frigoríficas.

Art . 441 - A j uízo do D.I .P.O.A. poderá ser t ornada obrigat ória a evisceração do
e
W

pescado, qualquer que sej a a form a de sua apresent ação no consum o.

Art . 442 - O pescado fresco próprio para consum o deverá apresent ar as


seguint es caract eríst icas organolépt icas:

A) PEI X ES
1 - superfície do corpo lim pa, com relat ivo brilho m et álico;
2 - Olhos t ransparent es, brilhant es e salient es, ocupando com plet am ent e as
órbit as;
3 - guelras róseas ou verm elhas, úm idas e brilhant es com odor nat ural, próprio
e suave;
4 - vent re roliço, firm e, não deixando im pressão duradoura à pressão dos
dedos;
5 - escam as brilhant es, bem aderent es à pele e nadadeiras apresent ando cert a
resist ência aos m ovim ent os provocados.
6 - carne firm e, consist ência elást ica, de cor própria à espécie;
7 - vísceras ínt egras, perfeit am ent e diferenciadas;
8 – ânu’s fechado;
9 - cheiro específico, lem brando o das plant as m arinhas.

B) CRUSTÁCEOS
1 - aspect o geral brilhant e, úm ido;
2 - corpo em curvat ura nat ural, rígida, art ículos - firm es e resist ent es;
3 - carapaça bem aderent e ao corpo,
4 - coloração própria á espécie, sem qualquer pigm ent ação est ranha;
5 - olhos vivos, dest acados;
6 - cheiro próprio e suave.

C) M OLUSCOS:

a ) Biva lve s ( M a r iscos) :


1 - devem ser expost os à venda vivos, com valvas fechadas e com ret enção de

o
em
água incolor e lím pida nas conchas;
2 - cheiro agradável e pronunciado;

D
3 - carne úm ida, bem aderent e à concha, de aspect o esponj oso, de cor
cinzent a- clara nas ost ras e am areladas nos m exilhões.

er
b) Ce fa lópode s ( Polvo, lula ) :
ov
1 - pele lisa e úm ida;
em

2 - olhos vivos, salient es nas órbit as;


3 - carne consist ent e e elást ica;
R

4 - ausência de qualquer pigm ent ação est ranha à espécie;


k

5 - cheiro próprio.
ar

Parágrafo único - As caract eríst icas a que se refere o present e art igo serão
m

ext ensivas, no que for aplicável, aos dem ais produt os da pesca usados na alim ent ação
er

hum ana.
at

Art . 443 - As det erm inações físicas e quím icas para caract erização do pescado
W

fresco são:
F

1 - reação negat iva de gás sulfídrico e de indol, com exceção dos crust áceos
PD

nos quais o lim it e m áxim o de indol será de 4 ( quat ro) gram as por cem gram as:
2 - ph de carne ext erna inferior a 6,8 ( seis e oit o décim os) e da int erna, inferior
a 6,5 ( seis e cinco décim os) nos peixes;
e
W

3 - bases volát eis t ot al inferiores a 0,030 ( t rint a cent igram as) de nit rogênio ( processo
de difusão) por 100 g ( cem gram as) de carnes.
4 - bases volát eis t erciárias inferiores a 0,004 g ( quat ro m iligram as) por cent o
de nit rogênio em 100 g ( cem gram as) de carne.

Art . 444- O j ulgam ent o das condições sanit árias do pescado resfriado e do
congelado será realizado de acordo com as norm as previst as para o pescado fresco,
naquilo que lhes for aplicável.

Art . 445- Considera- se im próprio para o consum o, o pescado:


1 - de aspect o repugnant e, m ut ilado, t raum at izado ou deform ado;
2 - que apresent e coloração, cheiro ou sabor anorm ais;
3 - port ador de lesões ou doenças m icrobianas que possam prej udicar a saúde
do consum idor;
4 - que apresent e infest ação m uscular m aciça por parasit as, que possam
prej udicar ou não a saúde do consum idor;
5 - t rat ado por ant i- sépt icos ou conservadores não aprovados pelo D.I .P.O.A.
6 - provenient es de água cont am inadas ou poluídas;
7 - procedent e de pesca realizada em desacordo com a legislação vigent e ou
recolhido j á m ort o, salvo quando capt urado em operações de pesca;
8 - em m au est ado de conservação;
9 - quando não se enquadrar nos lim it es físicos e quím icos fixados para o
pescado fresco.
Parágrafo único - o pescado nas condições dest e art igo deve ser condenado e
t ransform ado em subprodut os não com est íveis.

SEÇÃO I I
D e r iva do do pe sca do

Art . 446 - Ent endem - se por derivados do pescado os produt os e subprodut os,
com est íveis ou não, com ele elaborados no t odo ou em part e.

o
em
Art . 447 - O pescado recebido nos est abelecim ent os indust riais só poderá ser

D
ut ilizado na elaboração de produt os com est íveis depois de subm et ido à inspeção
sanit ária.

er
§ 1º - Será t am bém exam inada ao ent rar no est abelecim ent o qualquer m at éria-
ov
prim a a ser ut ilizada na elaboração de produt os de pescado.
§ 2º - A inspeção verificará ainda o est ado das salm ouras, m assas, óleos e
em

out ros ingredient es em pregados na fabricação de produt os de pescado, im pedindo o


uso dos que não est iverem em condições sat isfat órias.
R
k

Art . 448 - Os produt os de pescado, de acordo com o processo de sua


ar

elaboração, classificam - se em : a ( produt os em conserva e b) produt os curados.


m

Parágrafo único - É obrigat ório à lim peza e evisceração do pescado ut ilizado na


er

elaboração de produt os em conserva ou curados dest inados à alim ent ação hum ana,
at

qualquer que sej a a form a de seu processam ent o.


W

Art . 449 - Pescado em conserva é o produt o elaborado com pescado ínt egro,
F

envasado em recipient es herm ét icos e est erilizados, com preendendo, além de out ros
PD

previst os nest e Regulam ent o, os seguint es:


1 - ao nat ural;
2 - em azeit e ou em óleos com est íveis;
e
W

3 - em escabeche;
4 - em vinho branco;
5 - em m olho.
§ 1º - Ent ende- se por " pescado ao nat ural" o produt o que t enha por líquido de
cobert ura um a salm oura fraca, adicionada ou não de subst âncias arom át icas.

§ 2º - Ent ende- se por " pescado em azeit e ou óleos com est íveis" o produt o que
t enha por líquido de cobert ura azeit e de oliva ou um óleo com est ível adicionado ou não
de subst âncias arom át icas.
1 - O azeit e ou o óleo com est ível ut ilizado isoladam ent e ou em m ist ura com
out ros ingredient es, deve ser puro e apresent ar no m áxim o 2% ( dois por cent o) de
acidez em ácido oléico.
2 - É t olerado, a j uízo do D.I .P.O.A., o em prego de um único ou a m ist ura de
vários óleos com est íveis na elaboração das conservas de que t rat a o present e art igo,
devendo const ar no rót ulo a expressão " em óleo ou óleos com est íveis" ( conform e sej a
o caso) ;
3 - A designação " em azeit e" fica reservada para as conservas que t enham
com o líquido de cobert ura azeit e de oliva.

Art . 450 - Ent ende- se por " pescado em escabeche" , o produt o que t enha por
líquido de cobert ura principal o vinagre, adicionado ou não de subst âncias arom át icas.

Art . 451 - Ent ende- se por " pescado em vinho branco" o produt o que t enha por
líquido de cobert ura principal o vinho branco, adicionado ou não de subst âncias
arom át icas.

Art . 452 - Ent ende- se por " pescado ao m olho" o produt o que t enha por líquido
de cobert ura m olho com base em m eio aquoso ou gorduroso.
Parágrafo único - Na com posição dos diferent es m olhos os ingredient es
principais que os caract eriza deverá part icipar no m ínim o na proporção de 30% ( t rint a
por cent o) .

o
em
Art . 453 - Ent ende- se por " Past a de Pescado" o produt o elaborado com pescado
ínt egro que depois de cozido, sem ossos ou espinhas é reduzido à m assa,

D
condim ent ado e adicionado ou não de farináceos.
§ 1º - Perm it e- se adicionar farináceos a essas conservas at é 10% ( dez por

er
cent o) e cloret o de sódio at é 18% ( dezoit o por cent o) .
ov
§ 2º - Perm it em - se quant idades m aiores que as fixadas no parágr afo ant erior,
m ediant e aut orização prévia do D.I .P.O.A. e expressa declaração no rót ulo.
em

Art . 454 - Ent ende- se por " caldo de pescado" o produt o líquido obt ido pelo
R

cozim ent o do pescado, adicionado ou não de subst âncias arom át icas, envasado e
k

est erilizado.
ar

§ 1º - O caldo de pescado adicionado de veget ais, ou de m assas será designado


m

" sopa de pescado" .


er

§ 2º - O caldo de pescado adicionado de gelat ina com est ível será designado
at

" geléia de pescado" .


§ 3º - O caldo de pescado concent rado at é consist ência past osa será designado
W

" ext rat o de pescado" .


F
PD

Art . 455 - As ovas de pescado desde que convenient em ent e aproveit adas,
poderão ser dest inadas à elaboração de conservas t ipo " caviar" .
Parágrafo único - Além das propriedades organolépt icas próprias, as ovas de
e
W

pescado em conserva deverão se enquadrar nas seguint es especificações:


1 - não cont er m ais de 10% ( dez por cent o) de cloret o de sódio;
2 - nit rogênio t it ulável pelo form ol não excedendo de 0,05 ( cinco cent igram as
por cent o) ;
3 - não dar reação de gás sulfídrico livre;

Art . 456 - É perm it ido o preparo de out ros t ipos de conservas de pescado,
desde que aprovadas pelo D.I .P.O.A.

Art . 457 - A j uízo do D.I .P.O.A., poderá ser perm it ido o uso de recipient es de
vidro ou de out ro m at erial no envase das conservas de pescado, desde que
apresent em condições para est erilização.

Art . 458 - As conservas de pescado, subm et idas à est erilização só serão


liberadas para o consum o, depois de observação no m ínim o por 10 ( dez) dias em
est ufa a 37º C ( t rint a e set e graus cent ígrados) em condições que venham a ser
det erm inadas em inst ruções especiais.

Art . 459 - As conservas de pescado são consideradas fraudadas:


1 - quando forem elaboradas com pescado diferent es da espécie declarada no
rót ulo;
2 - quando cont enham subst âncias est ranhas à sua com posição;
3 - quando apresent em det erm inadas subst âncias em proporções acim a das
perm it idas nest e Regulam ent o;

Art . 460 - " Pescado Curado" é o produt o elaborado com pescado ínt egro,
t rat ado por processos especiais, com preendendo, além de out ros, os seguint es t ipos
principais:
1 - pescado salgado;
2 - pescado prensado;
3 - pescado defum ado;
4 - pescado dessecado.

o
em
Parágrafo único - A j uízo do D.I .P.O.A. poderá ser perm it ido o
acondicionam ent o desses produt os em recipient es herm ét icos, adicionados ou não de

D
um m eio aquoso ou gorduroso, dispensando- se a est erilização.

er
Art . 461 - Ent ende- se por " pescado salgado" o produt o obt ido pelo t rat am ent o
ov
do pescado ínt egro, pela salga a seco ou por salm oura.
§ 1º - A j uízo do D.I .P.O.A. poderá ser perm it ido no preparo de pescado
em

salgado o t rat am ent o por m ist ura de sal ou salm oura, cont endo açúcar, nit rit o e nit rat o
de sódio e condim ent os.
R

§ 2º - O pescado salgado quando envasado em salm ouras será designado


k

" pescado em salm oura".


ar
m

Art . 462 - Ent ende- se por " pescado prensado" o produt o obt ido pela prensagem
er

do pescado ínt egro, convenient em ent e curado pelo sal ( cloret o de sódio) .
at

§ 1º - o prazo m ínim o de cura do pescado é fixado em t rês sem anas.


§ 2º - Além das propriedades organolépt icas próprias, o pescado prensado não
W

deve cont er m ais de 45% ( quarent a e cinco por cent o) de um idade e 8% ( oit o por
F

cent o) de gordura.
PD

§ 3º - Caso ult rapasse os lim it es fixados no parágrafo ant erior, o produt o será
defum ado ou dessecado.
e
W

Art . 463 - Ent ende- se por " pescado defum ado" o produt o obt ido pela
defum ação do pescado ínt egro, subm et ido, previam ent e à cura pelo sal ( cloret o de
sódio) .
§ 1º - Perm it e- se a defum ação a quent e ou a frio.
§ 2º - A defum ação deve ser feit a em est ufas apropriadas á finalidade e
realizada pela queim a de m adeiras não resinosas, secas e duras.

Art . 464 - Ent ende- se por " pescado dessecado" o produt o obt ido pela
dessecação nat ural ou art ificial do pescado ínt egro, com preendendo os seguint es t ipos:
1 - pescado salgado- seco;
2 - pescado seco;
3 - pescado desidrat ado;
Parágrafo único - Quando o t eor de um idade do pescado dessecado exceder a
35% ( t rint a e cinco por cent o) deverá o produt o ser defum ado.

Art .465- Ent ende- se por " pescado- salgado- seco" o produt o obt ido pela
dessecação do pescado ínt egro t rat ado previam ent e pelo sal ( cloret o de sódio) .
Parágrafo único - O pescado salgado- seco não deve cont er m ais de 35% ( t rint a
e cinco por cent o) de um idade, nem m ais de 25 ( vint e e cinco por cent o) de resíduo
m ineral fixo t ot al.

Art . 466 - Ent ende- se por "pescado seco" o produt o obt ido pela dessecação
apropriada do pescado ínt egro.
Parágrafo único - O pescado seco não deve cont er m ais de 12% ( doze por cent o) de
um idade e 5,5% ( cinco e m eio por cent o) de resíduo m ineral fixo.

Art . 467 - Ent ende- se por " pescado desidrat ado" o produt o obt ido pela
dessecação profunda em aparelhagem adequada do pescado ínt egro.
Parágrafo único - O pescado desidrat ado não deve cont er m ais de 5% ( cinco
por cent o) de um idade e 3% ( t rês por cent o) de resíduo m ineral fixo.

Art . 468 - O pescado curado deve ser considerado alt erado:

o
em
1 - quando apresent ar odor e sabor desagradáveis, anorm ais;
2 - quando am olecido, úm ido e pegaj oso;

D
3 - quando apresent ar áreas de coloração anorm ais;
4 - quando apresent ar larvas ou parasit os;

er
5 - por alt erações out ras, a j uízo da I nspeção.
ov
Art . 469 - Ent ende- se por "em but ido de pescado" t odo o produt o elaborado com
em

pescado ínt egro, curado ou não, cozido ou não, defum ado e dessecado ou não, t endo
com o envolt ório t ripa, bexiga ou envolt ório art ificial, aprovado pelo D.I .P.O.A.
R

Parágrafo único - No preparo de em but idos de pescado serão seguidas, naquilo que
k

lhes for aplicável, as exigências previst as nest e Regulam ent o para os dem ais
ar

em but idos cárneos.


m
er
at

SEÇÃO I I I
Pr odut os nã o com e st íve is de pe sca do
W
F

Art . 470 - Ent ende- se por " subprodut os não com est íveis de pescado" t odo e
PD

qualquer resíduo de pescado devidam ent e elaborado, que se enquadre nas


denom inações e especificações dest e Regulam ent o.
Parágrafo único - os r esíduos result ant es de m anipulações de pescado, bem
e
W

com o o pescado condenado, devem ser dest inados ao preparo de subprodut os não
com est íveis.

Art . 471 - São considerados subprodut os não com est íveis de pescado, além de
out ros, os seguint es:
1 - farinha de pescado;
2 - óleo de pescado;
3 - cola de pescado;
4 - adubo de pescado;
5 - solúvel concent rado de pescado.

§ 1º - Ent ende- se por " farinha de pescado" o subprodut o obt ido pela cocção de
pescado ou de seus resíduos m ediant e o em prego de vapor, convenient em ent e
prensado, dessecado e t rit urado.
§ 2º - Perm it e- se, t am bém , o t rat am ent o pela coação e secagem sob vácuo ou
por qualquer out ro processo adequado.
§ 3º - É perm it ida a secagem por sim ples exposição ao sol, desde que essa
prát ica não acarret e m aiores inconvenient es.

§ 4º - Para efeit o de classificação consideram - se dois t ipos de farinha de


pescado: de 1ª qualidade ou t ipo com um e de 2ª qualidade.
1 - A farinha de pescado de 1ª qualidade ( t ipo com um ) deve cont er no m ínim o
60% ( sessent a por cent o) de prot eína; no m áxim o 10% ( dez por cent o) de unidade,
no m áxim o 8% ( oit o por cent o) de gordura, no m áxim o 5% ( cinco por cent o) de
cloret os expressos em NaCl e no m áxim o 2% ( dois por cent o) de areia.
2 - A farinha de pescado de 2ª qualidade, deve cont er no m ínim o 40%
( quarent a por cent o) de prot eína, no m áxim o 10% ( dez por cent o) de um idade, no
m áxim o 10% ( dez por cent o) de gordura, no m áxim o 10% ( dez por cent o) de cloret os
expressos em NaCl e no m áxim o 3% ( t rês por cent o) de areia.

§ 5º - Ent ende- se por " óleo de pescado" o subprodut o líquido obt ido pelo
t rat am ent o de m at érias- prim as pela cocção a vapor, separado por decant ação ou

o
em
cent rifugação e filt ração.
1 - Perm it e- se t am bém , o t rat am ent o por sim ples prensagem e decant ação ou

D
por qualquer out ro processo adequado.
2 - Os óleos de pescado devem sat isfazer às seguint es caract eríst icas:

er
a) cor am arelo- claro ou am arelo- âm bar, t olerando- se os que apresent arem
ov
um a ligeira t urvação;
b) no m áxim o 1% ( um por cent o) de im purezas;
em

c) no m áxim o 10% ( dez por cent o) de um idade;


d) no m áxim o 3% ( t rês por cent o) de acidez em ácido oléico;
R

e) não cont er subst âncias est ranhas, out ros óleos anim ais ou óleos
k

veget ais.
ar
m

§ 6º - A j uízo do D.I .P.O.A. poderá ser perm it ida um a ligeira variação nos
er

lim it es previst os no parágrafo ant erior.


at

§ 7º - Ent ende- se por " cola de pescado" o subprodut o obt ido pelo t rat am ent o
de m at érias- prim as ricas em subst ancias colágenas ( cabeça, pele, esquelet o, bexiga
W

nat at ória, et c) pela cocção a vapor ou em água fervent e e a seguir convenient em ent e
F

concent rado.
PD

§ 8º - Ent ende- se por " adubo de pescado" o subprodut o que não at enda às
especificações fixadas para farinha de pescado.
e
W

§ 9º - Ent ende- se por " solúvel concent rado de pescado" o subprodut o obt ido
pela evaporação e concent ração, em aparelhagem adequada, da part e líquida
result ant e, após separação do óleo.
1 - Perm it e- se seu aproveit am ent o com o m at éria- prim a a ser incorporada à
farinha de pescado ou para fins indust riais.
2 - Est e subprodut o deve cont er no m áxim o 30% ( t rint a por cent o) de prot eína,
no m áxim o 3% ( t rês por cent o) , de gordura, e no m áxim o 10% ( dez por cent o) de
um idade.

Art . 471- A - Nos est abelecim ent os indust riais de pescado poderão ser
elaborados out ros subprodut os não com est íveis, desde que previam ent e aprovados
pelo D.I .P.O.A.

Art . 471- B - A I nspeção do pescado e de seus derivados est á suj eit a aos dem ais
disposit ivos dest e Regulam ent o, naquilo que lhe for aplicável.
Art . 472 - Os resíduos result ant es de m anipulações sobre o pescado, bem com o
o pescado condenado pela I nspeção Federal devem ser dest inados ao preparo de
subprodut os não com est íveis.

Art . 473 - Os subprodut os não com est íveis devem ser rot ulados de acordo com
o que det erm ina o present e Regulam ent o, declarando- se na em balagem sua
com posição.

Art . 474 - São considerados subprodut os não com est íveis do pescado: as
farinhas dest inadas à alim ent ação de anim ais, resíduos dest inados a fert ilizant es, o
óleo de fígado de peixe, cola de peixe e out ros que venham a ser elaborados nos
est abelecim ent os regist rados pelo D.I .P.O.A.

TÍ TULO VI I I
I N SPEÇÃO I N D USTRI AL E SAN I TÁRI A D O LEI TE E D ERI VAD OS.

o
em
CAPÍ TULO I
LEI TE EM N ATUREZA

D
Art . 475 - Ent ende- se por leit e, sem out ra especificação, o produt o oriundo da

er
ordenha com plet a, inint errupt a, em condições de higiene, de vacas sadias, bem
ov
alim ent adas e descansadas. O leit e de out ros anim ais deve denom inar- se segundo a
espécie de que proceda.
em

Art . 476 - Considera- se leit e norm al, o produt o que apresent e:


R

1 - caract eres norm ais;


k

2 - t eor de gordura m ínim o de 3% ( t rês por cent o) ;


ar

3 - acidez em graus Dornic ent re 15 e 20 ( quinze e vint e) ;


m

4 - densidade a 15º c ( quinze graus cent ígrados) ent re 1.028 ( m il e vint e e oit o)
er

e 1.033 ( m il e t rint a e t rês) ;


at

5 - lact ose - m ínim o de 4,3 ( quat ro e t rês décim os por cent o) ;


6 - ext rat o seco desengordurado - m ínim o 8,5% ( oit o e cinco décim os por
W

cent o) ;
F

7 - ext rat o seco t ot al - m ínim o 11,5% ( onze e cinco décim os por cent o) ;
PD

8 - índice crioscópico m ínim o - - 0,55º c ( m enos cinqüent a e cinco graus


cent ígrados) ;
9 - índice refrat om ét rico no soro cúprico a 20º C ( vint e e graus cent ígrados) não
e
W

inferior a 37º ( t rint a e set e graus) Zeiss.

§ 1º - Os Est ados que dispuserem de est udos de padrão regional, poderão,


m ediant e aprovação do D.I .P.O.A., adot ar out ros padrões de leit e para consum o local,
não se perm it indo com ércio int erest adual desse produt o.
§ 2º - O leit e individual com t eor de gordura inferior a 3% ( t rês por cent o) ,
para efeit o de sua aceit ação nos est abelecim ent os, será considerado norm al e se
classifica com o prevê est e Regulam ent o.
§ 3º - Sem pre que haj a insist ência na produção de leit e com t eor de gordura
inferior a 3% ( t rês por cent o) , a propriedade será visit ada por servidor do D.I .P.O.A..
que se encarregará das verificações e provas necessárias.

Art . 477 - As I nspet orias Regionais de Produt os de Origem Anim al e de Fom ent o
da Produção Anim al, bem com o os órgãos est aduais e m unicipais congêneres devem
prom over os est udos necessários para que em prazo det erm inado pelo D.N.P.A. sej am
est abelecidos os padrões regionais de leit e e produt os de lat icínios.
Art . 478 - Ent ende- se por " leit e de ret enção" o produt o da ordenha, a part ir do
30º ( t rigésim o) dia ant es da parição.

Art . 479 - Ent ende- se por " colost ro" o produt o da ordenha obt ido após o part o e
enquant o est iverem present es os elem ent os que o caract erizem .
Parágrafo único - É proibido o aproveit am ent o para fins de alim ent ação hum ana, do
leit e de ret enção e do colost ro.

Art . 480 - A produção de leit e das espécies caprina, ovina e out ras ficam
suj eit as às m esm as det erm inações do present e Regulam ent o, sat isfeit as às exigências
para sua ident ificação.

Art . 481 - A com posição m édia do leit e das espécies caprinas, ovina e out ras,
bem com o as condições de sua obt enção, serão det erm inadas quando houver produção
int ensiva desse produt o.

o
em
Art . 482 - É obrigat ória a produção de leit e em condições higiênicas desde a

D
font e de origem sej a qual for a quant idade produzida e seu aproveit am ent o.
Parágrafo único - Est a obrigat oriedade se est ende ao t rat o do gado leit eiro, à

er
ordenha, ao vasilham e e ao t ransport e. ov
Art . 483 - Denom ina- se " gado leit eiro" t odo rebanho explorado com a finalidade
em

de produzir leit e.
§ 1º - O gado leit eiro será m ant ido sob cont role vet erinário perm anent e nos
R

est abelecim ent os produt ores de leit e dos t ipos " A" e " B" e periódico nos dem ais, t endo
k

em vist a essencialm ent e:


ar

1 - o regim e de criação e perm anência nos past os ou piquet es;


m

2 - a área m ínim a das past agens por anim al;


er

3 - horário das rações e organização de t abelas de alim ent ação para as granj as
at

leit eiras.
4 - alim ent ação produzida ou adquirida, inclusive inst alações para o preparo de
W

alim ent os;


F

5 - condições higiênicas em geral, especialm ent e dos currais, est ábulos, locais
PD

da ordenha e dem ais dependências que t enham relação com a produção do leit e;
6 - água dest inada aos anim ais e ut ilizada na lavagem de locais e equipam ent o;
7 - est ado sanit ário dos anim ais, especialm ent e das vacas em lact ação e
e
W

adoção de m edidas de carát er perm anent e cont ra a t uberculose, brucelose, m am it e e


out ras doenças que possam cont am inar o leit e;
8 - cont role dos docum ent os de sanidade dos ordenhadores;
9 - higiene da ordenha, do vasilham e e da m anipulação do leit e;
10 - exam e do leit e de m ist ura, result ant e de quant idade t ot al produzida
diariam ent e ou, quando for aconselhável, do leit e individual;
11 - condições do t ransport e.

§ 2º - É proibido m inist rar alim ent os que possam prej udicar a fêm ea lact ant e
ou a qualidade do leit e, incluindo- se nest a proibição, subst âncias est im ulant es de
qualquer nat ureza, capazes de provocar aum ent o da secreção láct ea, com prej uízo da
saúde do anim al.

Art . 484 - O cont role a que se refere o art igo ant erior será feit o pelo D.I .P.O.A.
em colaboração com a D.D.S.A., m ediant e plano est abelecido ent re esses dois órgãos.
Parágrafo único - os vet erinários e auxiliares dos dem ais órgãos do D.N.P.A.,
quando em serviço nas propriedades rurais produt oras de leit e, colaborarão na
execução desse plano.

Art . 485 - A D.I .P.O.A. e a D.D.S.A ent rarão em ent endim ent os a fim de pôr em
execução um plano para erradicação da t uberculose, da brucelose ou de quaisquer
out ras doenças dos anim ais produt ores de leit e.
Parágrafo único - os anim ais suspeit os ou at acados de t uberculose ou
brucelose, devem ser sum ariam ent e afast ados da produção leit eira.

Art . 486 - Só se perm it e o aproveit am ent o de leit e de vaca, de cabra, da ovelha


e de out ras espécies, quando:
1 - as fêm eas se apresent em clinicam ent e sãs e em bom est ado de nut rição;
2 - não est ej am no período final de gest ação, nem na fase colost ral;
3 - não reaj am á prova de t uberculose ( t uberculina) nem apresent em reação
posit iva às provas do diagnóst ico da brucelose, obedecidos aos disposit ivos da
legislação em vigor.

o
em
Parágrafo único - Qualquer alt eração no est ado de saúde dos anim ais, capaz de
m odificar a qualidade do leit e, j ust ifica a condenação do produt o para fins alim ent ícios

D
e de t oda a quant idade a que t enha sido m ist urado. As fêm eas em t ais condições
devem ser afast adas do rebanho, em carát er provisório ou definit ivo.

er
ov
Art . 487 - Será int erdit ada a propriedade rural, para efeit o de aproveit am ent o
do leit e dest inado à alim ent ação hum ana, quando se verifique qualquer surt o de
em

doença infect o- cont agiosa que j ust ifique a m edida.


§ 1º - Durant e a int erdição da propriedade poderá o leit e ser em pregado na
R

alim ent ação de anim ais, depois de subm et ido à fervura.


k

§ 2º - A suspensão da int erdição será det erm inada pelo D.I .P.O.A. ou por órgão
ar

da Defesa Sanit ária Anim al, depois de rest abelecim ent o com plet o do gado.
m
er

Art . 488 - É obrigat ório o afast am ent o da produção leit eira das fêm eas que:
at

1 - se apresent em em est ado de m agreza ext rem a ou caquét icas;


2 - sej am suspeit as ou at acadas de doenças infect o- cont agiosas;
W

3 - se apresent em febris, com m am it e, diarréia, corrim ent o vaginal ou qualquer


F

m anifest ação pat ológica, a j uízo da aut oridade sanit ária.


PD

Parágrafo único - O anim al afast ado da produção só pode volt ar à ordenha após
exam e procedido por vet erinário oficial.
e
W

Art . 489 - São obrigat órias as provas biológicas para diagnóst icos de
t uberculose e brucelose, prat icadas t ant as vezes quant as necessárias nos
est abelecim ent os que produzem leit e t ipo " A" e " B" , e, conform e o caso, naqueles que
produzem out ros t ipos de leit e. Essas provas só podem ser feit as por vet erinário oficial
ou por vet erinário part icular habilit ado que obedeça int egralm ent e aos planos
oficialm ent e adot ados.

Art . 490 - Para o leit e t ipo " A" e " B" a ordenha deve ser feit a em sala ou
dependência apropriada.
Parágrafo único - Para os dem ais t ipos de leit e a ordenha pode ser feit a no
próprio est ábulo ou em inst alações sim ples, porém higiênicas, de acordo com o que
est abelece o present e Regulam ent o.

Art . 491 - A ordenha deve ser feit a com regularidade e diariam ent e, adot ando-
se o espaço m ínim o de 10 ( dez) horas no regim e de duas ordenhas de 8 ( oit o) horas
no de t rês ordenhas.
Parágrafo único - A ordenha deve ser feit a observando- se:
1 - horário que perm it a a ent rada de leit e no est abelecim ent o de dest ino,
dent ro dos prazos previst os nest e Regulam ent o;
2 - vacas lim pas, descansadas, com úberes lavados e enxut os e a cauda presa;
3 - ordenhador ou ret ireiro asseado, com roupas lim pas, m ãos e braços lavados
e unhas cort adas, de preferência uniform izado, de m acacão e gorros lim pos;
4 - rej eição dos prim eiros j at os de leit e, fazendo- se a m ungidura t ot al e
inint errupt a com esgot am ent o das 4 ( quat ro) t et as.
§ 1º - É perm it ida a ordenha m ecânica; em t al caso é obrigat ória a rigorosa
lavagem e est erilização de t odas as peças da ordenhadeira, as quais serão m ant idas
em condições adequadas.
§ 2º - Na ordenha m anual é obrigat ório o uso de baldes com abert ura lat eral,
inclinada, previam ent e higienizados.

Art . 492 - Logo após a ordenha o leit e deve ser passado para vasilham e
próprio, previam ent e higienizado, at ravés de t ela m ilim ét rica inxodável,

o
em
convenient em ent e lim pa no próprio est abelecim ent o m om ent os ant es do uso.

D
Art . 493 - O vasilham e com leit e deve ser m ant ido em t anque com água
corrent e ou preferent em ent e sob refrigeração a 10º C ( dez graus cent ígrados) .

er
ov
Art . 494 - O leit e da segunda ordenha, quando dest inado a fins indust riais, pode
ser m ant ido no est abelecim ent o produt or at é o dia seguint e, m as não poderá ser
em

m ist urado ao leit e da prim eira ordenha do dia im ediat o, devendo ser ent regue em
vasilham e separado e convenient em ent e refrigerado.
R
k

Art . 495 - É proibido, nas propriedades rurais, a padronização ou o desnat e


ar

parcial ou t ot al do leit e dest inado ao consum o.


m
er

Art . 496 - Todo vasilham e em pregado no acondicionam ent o de leit e, na


at

ordenha, na colet a ou para m ant ê- lo em depósit o, deve at ender ao seguint e:


1 - ser de aço inoxidável, alum ínio ou ferro est anhado, de perfeit o acabam ent o
W

e sem falhas, com form at o que facilit e sua lavagem e est erilização;
F

2 - est ar convenient em ent e lim po no m om ent o da ordenha e ser devidam ent e


PD

lavado após ut ilizado;


3 - possuir t am pa de m odo a evit ar vazam ent os ou cont am inação e, a j uízo da
I nspeção Federal, reforço apropriado.
e
W

4 - ser dest inado exclusivam ent e ao t ransport e ou ao depósit o de leit e, não


podendo ser ut ilizado no acondicionam ent o de soro ou de leit e im próprio para
consum o.
5 - t razer ident ificação de procedência por m eio de m arca, num eração, et iquet a
ou selo de chum bo;
6 - dispor, de preferência, de fecho m et álico inviolável.

Art . 497 - É proibido m ist urar leit e, sem a ret irada de am ost ra de cada
produt or, devidam ent e ident ificada para fins de análise.

Art . 498 - O vasilham e cont endo leit e deve ser resguardado da poeira, dos raios
solares e das chuvas.

Art . 499 - Os lat ões com leit e, colocados à m argem de est radas, à espera de
veículo- colet or, devem ser prot egidos pelo m enos em abrigos rúst icos.
Parágrafo único - Durant e o t ransport e o leit e será prot egido dos raios solares por
m eio prát ico e eficient e, usando- se pelo m enos lona ou t oldo sobre a arm ação.

Art . 500 - Não se perm it e m edir ou t ransvasar leit e em am bient e que o


exponha a cont am inações.

Art . 501 - No t ransport e do leit e das propriedades rurais aos post os de leit e e
derivados e dest es às usinas de beneficiam ent o, ent repost os- usinas, fábricas de
lat icínios ou ent repost os de lat icínios, será observado o seguint e:
1 - os veículos devem ser providos de m olas e t er prot eção cont ra o sol e a
chuva;
2 - com os lat ões de leit e não pode ser t ransport ado qualquer produt o ou
m ercadoria que lhe sej a prej udicial.

Art . 502 - É perm it ida a colet a de leit e em carro- t anque, diret am ent e em
fazendas leit eiras, desde que se t rat e de leit e m ant ido no m áxim o a 10º C ( dez graus
cent ígrados) .

o
em
Art . 503 - O leit e deve ser enviado ao est abelecim ent o de dest ino,

D
im ediat am ent e após a ordenha.
§ 1º - O leit e só pode ser ret ido na fazenda quando refrigerado e pelo t em po

er
est rit am ent e necessário à rem essa. ov
§ 2º - Perm it e- se, com o m áxim o ent re o início da ordenha e a chegada ao
est abelecim ent o de dest ino, o prazo de 6 horas para o leit e sem refrigeração.
em

§ 3º - A I nspeção Federal de cada est abelecim ent o, organizará, ouvidos os


int eressados, horário de chegada do leit e, t endo em vist a a dist ância, os m eios de
R

t ransport e e a organização do t rabalho, o qual será aprovado pelo I nspet or Chefe da


k

I .R.P.O.A., respeit ados os lim it es m áxim os previst os nest e Regulam ent o.


ar

§ 4º - São passíveis de penalidade os est abelecim ent os que receberem leit e


m

fora do horário fixado, salvo quando por m ot ivo im previst o e devidam ent e j ust ificado.
er
at

Art . 504 - Leit e reconst it uído é o produt o result ant e da dissolução em água, do
leit e em pó adicionado ou não, de gordura láct ea, at é at ingir o t eor gorduroso fixado
W

para o respect ivo t ipo, seguido de hom ogeneização e past eurização.


F
PD

Art . 505 - São leit es de consum o " in nat ura" : o int egral, o padronizado, o
m agro e o desnat ado, que devem ser devidam ent e ident ificados.
Parágrafo único - Considera- se fraude a venda de um t ipo de leit e por out ro de t ipo
e
W

superior.

Ar t . 5 0 6 – Supr im ido pe lo D e cr e t o 1 2 5 5 de 2 5 / 0 6 / 1 9 5 2 .

Art . 507 - É perm it ida a produção dos seguint es t ipos de leit e de consum o em
espécie:
1 - Leit e t ipo "A" ou de granj a;
2 - Leit e t ipo "B" ou de est ábulo;
3 - Leit e t ipo "C" ou padronizado;
4 - Leit e m agro;
5 - Leit e desnat ado;
6 - Leit e est erilizado;
7 - Leit e reconst it uído.
Parágrafo único - As espécies de que t rat a o present e art igo, para a sua
com ercialização, at enderão as norm as a serem baixadas pelo Minist ério da Agricult ura,
do Abast ecim ent o e da Reform a Agrária.
Art . 508 - Qualquer dest es t ipos só pode ser dado ao consum o devidam ent e
past eurizado em est abelecim ent os previst os nest e Regulam ent o.
Parágrafo único - Fábricas de lat icínios ou out ros est abelecim ent os localizados
no int erior, em cidade desprovida de usina de beneficiam ent o, podem past eurizar o
leit e para consum o local desde que devidam ent e aparelhadas.

Art . 509 - Nas localidades onde exist ir usina de beneficiam ent o de leit e, não é
perm it ida a venda de leit e cru, não podendo a aut oridade est adual ou m unicipal dar
concessão para o com ércio dest e t ipo de leit e.
§ 1º - O leit e cru deve ser produzido e dist ribuído com observância das
seguint es exigências:
1 - proceder de fazenda leit eira devidam ent e inst alada;
2 - ser dist ribuído ao consum o dent ro de 3 ( t rês) horas post eriores ao t érm ino
da ordenha;
3 - ser int egral e sat isfazer às caract eríst icas do padrão norm al;

o
em
4 - ser dist ribuído engarrafado;
§ 2º - A dist ribuição desse leit e a granel só é perm it ida excepcionalm ent e e pelo

D
t em po necessário á inst it uição da obrigat oriedade do engarrafam ent o.

er
Art . 510 - Os diversos t ipos de leit e devem sat isfazer às seguint es condições:
ov
a ) le it e t ipo " A" :
em

1 - ser produzido em granj a leit eira;


2 - ser produzido de m aneira a sat isfazer a t odos os requisit os t écnicos para
R

obt enção higiênica do leit e;


k

3 - ser procedent e de gado m ant ido sob cont role vet erinário perm anent e;
ar

4 - ser procedent e de vacas ident ificadas e fichadas subm et idas a exam e


m

individual;
er

5 - ser subm et ido periodicam ent e a exam e;


at

6 - ser int egral e at ender às caract eríst icas físico- quím icas e bact eriológicas do
padrão;
W

7 - ser past eurizado im ediat am ent e no local, logo após o t érm ino da ordenha e
F

engarrafado m ecanicam ent e com aplicação de fecho de com provada inviolabilidade;


PD

8 - ser m ant ido e t ransport ado em t em perat ura de 10º C ( dez graus
cent ígrados) no m áxim o e dist ribuído ao consum o at é 12 ( doze) horas depois do
t érm ino da ordenha; est e prazo pode ser dilat ado para 18 ( dezoit o) horas, desde que o
e
W

leit e sej a m ant ido em t em perat ura inferior a 5º C ( cinco graus cent ígrados) ;
9 - O leit e t ipo " A" pode ser produzido em um m unicípio e dado ao consum o em
out ro, desde que devidam ent e engarrafado e t ransport ado em veículo próprio,
obedecidas as condições de t em perat ura e prazos previst os nest e Regulam ent o.

§ 1º - O leit e da prim eira ou da segunda ordenha, pode ser past eurizado e


engarrafado e assim m ant ido em câm ara frigorífica pelos prazos ant eriorm ent e
previst os.
§ 2º - Para o leit e t ipo " A" é proibida a padronização, bem com o o pré-
aquecim ent o e a congelação.
§ 3º - Desde a produção at é a dist ribuição ao consum o, o leit e t ipo " A" só pode
ser m ant ido em recipient es de aço inoxidável, alum ínio ou vidro. Perm it e- se a
em balagem final em recipient e de papel, desde que aprovados pelo D.I .P.O.A.

b) le it e t ipo " B" :


1 - pode ser produzido em est ábulo ou em inst alações apropriadas;
2 - ser procedent e de vacas m ant idas sob o cont role vet erinário perm anent e;
3 - ser int egral e at ender às caract eríst icas físico- quím icas e bact eriológicas do
padrão;
4 - ser past eurizado e logo depois de engarrafado em est ábulo leit eiro ou em
usinas de beneficiam ent o ou ent repost o- usina.

§ 4º - Quando o leit e t ipo " B" não for past eurizado e engarrafado no local de
produção, deverão ser obedecidas as seguint es condições:
1 - as propriedades que o produzem podem rem et ê- lo para post o de
refrigeração ou ent repost o- usina at é as 9 ( nove) horas ( hora legal) , podendo est e
prazo ser dilat ado por m ais 2 ( duas) horas caso o leit e t enha sido resfriado à
t em perat ura inferior a 10º C ( dez graus cent ígrados) ;
2 - quando m ant ido em t em perat ura convenient e o leit e da ordenha da noit e
pode aguardar a ordenha da m anhã para rem essa ao post o de refrigeração ou
ent repost o- usina;
3 - o leit e resfriado só pode ser t ransport ado em carros isot érm icos para o

o
em
est abelecim ent o que o vai past eurizar, devendo aí chegar no m esm o dia da ordenha;
4 - no " post o de refrigeração" , ou no " ent repost o usina" será conservado à

D
t em perat ura m áxim a de 5º C ( cinco graus cent ígrados) at é ser past eurizado, devendo a
past eurização ser inciada dent ro de 2 ( duas) horas após o recebim ent o;

er
5 - a dist ribuição ao consum o deverá ser feit a no prazo m áxim o de 24 ( vint e e
ov
quat ro) horas, após a chegada na usina.
em

§ 5º - O leit e t ipo " B" pode ser produzido num a localidade para venda em
out ra, desde que devidam ent e engarrafado e t ransport ado em veículo próprio,
R

obedecidas as condições de t em perat ura e prazos previst os nest e art igo.


k

§ 6º - Desde a ordenha at é a ent rega ao consum o o leit e t ipo " B" só pode ser
ar

m ant ido em recipient es de aço inoxidável, alum ínio ou vidro. Perm it e- se a em balagem
m

final em recipient e de papel, desde que aprovados pelo D.I .P.O.A.


er

§ 7º - Não se perm it e para o leit e t ipo " B" a padronização, o pré- aquecim ent o e
at

a congelação.
§ 8º - Para o beneficiam ent o do leit e t ipo " B" a I nspeção Federal organizará um
W

horário durant e o qual fica proibido o beneficiam ent o de leit e de out ros t ipos.
F
PD

c) - O le it e t ipo " C" de ve sa t isfa z e r a s se guint e s condiçõe s:


1 - ser produzido em fazendas leit eiras com inspeção sanit ária periódica de
seus rebanhos;
e
W

2 - dar ent rada, em seu est ado int egral, nos est abelecim ent os de
beneficiam ent o, em horas fixadas pela I nspeção Federal, devendo, em qualquer
hipót ese, chegar aos est abelecim ent os at é as 12 ( doze) horas, se o leit e não t iver sido
previam ent e resfriado. Est e prazo pode ser dilat ado quando se t rat ar de leit e resfriado
e conservado no m áxim o a 10º C ( dez graus cent ígrados) na própria fazenda, ou a 5º C
( cinco graus cent ígrados) no " post o de refrigeração" .
3 - ser past eurizado dent ro de 5 ( cinco) horas após o recebim ent o e
engarrafado m ecanicam ent e no próprio local de consum o, perm it indo- se a dist ribuição
em carro- t anque, nas condições previst as nest e Regulam ent o.
4 - ser dist ribuído nas 24 ( vint e e quat ro) horas seguint es à chegada aos
ent repost os- usina;
5 - est ar o est abelecim ent o devidam ent e aut orizado a fazer a padronização, a
qual deverá ser realizada por m eio de m áquina padronizadora;
6 - os produt ores de leit e t ipo " C" que efet uarem m ais de um a ordenha,
poderão rem et er o leit e da ordenha da noit e ao m esm o t em po em que o da ordenha da
m anhã, desde que resfriado.
§ 9º - Ant es da rem essa do leit e das zonas de produção para as usinas de
beneficiam ent o ou ent repost o- usina, perm it em - se operações prelim inares de pré-
aquecim ent o e de congelação parcial, a j uízo do D.I .P.O.A., at endidas as
det erm inações do present e Regulam ent o.
§ 10º - É fixado o prazo m áxim o de 24 ( vint e e quat ro) horas, com o lim it e
ent re o t érm ino da ordenha e a chegada do leit e aos est abelecim ent os referidos no
parágrafo ant erior, podendo ser dilat ado est e prazo t ão som ent e em casos especiais.
§ 11º - Perm it e- se a past eurização do leit e t ipo " C" em um a localidade para
venda em out ra, desde que engarrafado e t ransport ado em veículo próprio, obedecidas
as condições de t em perat uras e prazos previst os nest e Regulam ent o.
§ 12º - O D.I .P.O.A. j ulgará em cada caso, da possibilidade do t ransport e desse
leit e em carros- t anque para sua venda a granel.

d) Os t ipos de le it e " m a gr o" e o " de sna t a do" de ve m :


1 - ser produzidos em condições higiênicas, realizando- se seu beneficiam ent o

o
em
em est abelecim ent os que obt iverem devida perm issão do D.I .P.O.A.;
2 - sat isfazer ao padrão regulam ent ar est abelecido para o t ipo " C" , excet o

D
quant o ao t eor de gordura e aos índices que se alt eram por efeit o de redução da
m at éria gorda;

er
3 - ser past eurizado pelos processos indicados no present e Regulam ent o.
ov
§ 13º - Est es t ipos de leit e podem ser obj et o de com ércio int erest adual,
subm et idos à operação de pré- aquecim ent o e refrigeração.
em

§ 14º - Vigoram para os leit es " m agro e desnat ado" as m esm as exigências para
o leit e t ipo " C" , quant o ao horário de beneficiam ent o e condições de dist ribuição.
R

§ 1 5 º Supr im ido pe lo D e cr e t o 1 2 5 5 de 2 5 / 0 6 / 1 9 5 2
k
ar

e ) le it e " r e const it uído" :


m

§ 16º - A reconst it uição do leit e para fins de abast ecim ent o público fica a
er

crit ério das aut oridades locais com pet ent es, que est abelecerão as condições para seu
at

preparo e ent rega ao consum o.


W

Art . 511 - Para os diversos t ipos de leit e são fixados os seguint es lim it es
F

superiores de t em perat ura:


PD

1 - refrigeração no post o, para ser t ransport ado à usina ou ent repost o- usina: 5º
C ( cinco graus cent ígrados) ;
2 - conservação no ent repost o- usina ant es da past eurização, em t anques com
e
W

agit ador m ecânico: 5º C ( cinco graus cent ígrados) ;


3 - refrigeração após a past eurização: 5º C ( cinco graus cent ígrados) ;
4 - conservação engarrafado, em câm ara frigorífica, que deve ser m ant ida a
5º C ( cinco graus cent ígrados) ;
5 - ent rega ao consum o, leit e engarrafado: 10º C ( dez graus cent ígrados) ;
6 - ent rega ao consum o, leit e em veículo- t anque: 10º C ( dez graus
cent ígrados) ;
7 - ent rega ao consum o, leit e est erilizado: t em perat ura am bient e.

Art . 512 - Em localidade de consum o reduzido, onde o est abelecim ent o


indust rial que beneficia o leit e não com port e a inst alação de equipam ent o m ecânico,
perm it e- se o engarrafam ent o m anual.

Art . 513 - É perm it ida a produção e beneficiam ent o de leit e para consum o, de
t ipos diversos dos previst os no present e Regulam ent o, t ais com o leit e fervido, leit e
est erilizado e out ros, m ediant e prévia aut orização do D.I .P.O.A.
Art . 514 - Ent ende- se por beneficiam ent o do leit e, seu t rat am ent o desde a
seleção, por ocasião da ent rada em qualquer est abelecim ent o, at é o acondicionam ent o
final, com preendendo um a ou m ais das seguint es operações: filt ração, pré-
aquecim ent o, past eurização, refrigeração, congelação, acondicionam ent o e out ras
prát icas t ecnicam ent e aceit áveis.
Parágrafo único - É proibido o em prego de subst âncias quím icas na conservação
do leit e.

Art . 515 - Ent ende- se por filt ração a ret irada por processo m ecânico das
im purezas do leit e, m ediant e cent rifugação ou passagem em t ecido filt rant e próprio,
sob pressão.
§ 1º - Todo leit e dest inado ao consum o deve ser filt rado, ant es de qualquer
out ra operação de beneficiam ent o.
§ 2º - O filt ro de pressão deve ser de fácil desm ont agem , preferindo- se os
isolados com t ecido filt rant e de t ext ura frouxa e penugem longa, ut ilizáveis um a única

o
em
vez.

D
Art . 516 - Ent ende- se por pré- aquecim ent o ( t erm ização) a aplicação do calor ao
leit e em aparelhagem própria com a finalidade de reduzir sua carga m icrobiana, sem

er
alt eração das caract eríst icas próprias do leit e cru.ov
§ 1º - Considera- se aparelhagem própria, aquela provida de disposit ivo de
cont role aut om át ico de t em perat ura, de t em po e volum e do leit e, de m odo que o
em

produt o t rat ado sat isfaça às exigências dest e Regulam ent o.


§ 2º - O leit e pré- aquecido deve ser refrigerado im ediat am ent e após o
R

aquecim ent o.
k

§ 3º - O leit e pré- aquecido deve dar as reações enzim át icas do leit e cru,
ar

podendo desse m odo ser dest inado à past eurização, para serem obt idos os t ipos " C" ,
m

" m agro" e " desnat ado" ou ser dest inado à indust rialização.
er
at

Art . 517 - Ent ende- se por past eurização o em prego convenient e do calor, com o
fim de dest ruir t ot alm ent e a flora m icrobiana pat ogênica sem alt eração sensível da
W

const it uição física e do equilíbrio do leit e, sem prej uízo dos seus elem ent os
F

bioquím icos, assim com o de suas propriedades organolépt icas norm ais.
PD

§ 1º - Perm it em - se os seguint es processos de past eurização:


1 - Past eurização lent a, que consist e no aquecim ent o do leit e a 62 - 65 º C
( sessent a e dois a sessent a e cinco graus cent ígrados) por 30 ( t rint a) m inut os,
e
W

m ant endo- se o leit e em grande volum e sob agit ação m ecânica, lent a, em aparelhagem
própria;
2 - Past eurização de curt a duração, que consist e no aquecim ent o do leit e em
cam ada lam inar a 72 a 75 º C ( set ent a e dois a set ent a e cinco graus cent ígrados) por
15 a 20 ( quinze a vint e) segundos, em aparelhagem própria.

§ 2º - I m ediat am ent e após o aquecim ent o, o leit e será refrigerado ent re 2º C e


5º C ( dois e cinco graus cent ígrados) e em seguida envasado.
§ 3º - Só se perm it e ut ilização de aparelhagem convenient em ent e inst alada e
em perfeit o funcionam ent o, provida de disposit ivos de cont role aut om át ico, de t erm o
regulador, de regist radores de t em perat ura ( t erm ógrafos de calor e de frio) e out ros
que venham a ser considerados necessários para o cont role t écnico- sanit ário da
operação.
§ 4 º - Supr im ido pe lo D e cr e t o 1 2 5 5 de 2 5 / 0 6 / 1 9 6 2 .
§ 5º - Logo após a past eurização o leit e deve ser envasado e, a seguir
dist ribuído ao consum o ou arm azenado em câm ara frigorífica a 5º C ( cinco graus
cent ígrados) no m áxim o.
§ 6º - É perm it ido o arm azenam ent o frigorífico do leit e past eurizado em
t anques isot érm ico providos de m exedores aut om át icos, à t em perat ura de 2º C a 5º C
( dois a cinco graus cent ígrados) , desde que, após o engarrafam ent o, o leit e sej a dado
ao consum o dent ro do prazo fixado por est e Regulam ent o.
§ 7º - É proibida a repast eurização do leit e, salvo quando para fins indust riais.
§ 8º - Tolera- se o aquecim ent o ent re 68- 70 º C ( sessent a e oit o a set ent a graus
cent ígrados) por 2- 5 ( dois a cinco ) m inut os a vapor diret o, devidam ent e filt rado do
leit e dest inado à fabricação de queij os.

Art . 518 - Ent ende- se por refrigeração, a aplicação do frio indust rial ao leit e cru,
pré- aquecido ou past eurizado, baixando- se a t em perat ura a graus que inibam ,
t em porariam ent e, o desenvolvim ent o m icrobiano.

Art . 519 - Ent ende- se por leit e UAT ou UHT ( ult ra- alt a t em perat ura) o leit e
hom ogeneizado subm et ido, durant e 2 a 4 segundos, a um a t em perat ura ent re 130º C e

o
em
150º C, m ediant e processo t érm ico de fluxo cont inuo, im ediat am ent e resfriado a um a
t em perat ura inferior a 32º C e envasado sob condições assépt icas em em balagens

D
est éreis e herm et icam ent e fechadas.
Parágrafo Único - Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e

er
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado. ov
Art . 520 - Ent ende- se por engarrafam ent o a operação pela qual o leit e é
em

envasado higienicam ent e, de m odo a evit ar a cont am inação, facilit ar sua dist ribuição e
excluir a possibilidade de fraude.
R

§ 1º - O leit e só pode ser expost o à venda engarrafado em vasilham e


k

est erilizado, fechado m ecanicam ent e e com fecho de reconhecida inviolabilidade,


ar

aprovado pelo D.I .P.O.A. Toleram - se engarrafam ent o e fecho m anuais em


m

est abelecim ent os que produzam leit e dos t ipos C e m agro, em quant idade inferior a
er

500 ( quinhent os) lit ros diários.


at

§ 2º - O engarrafam ent o só ser realizado em granj as leit eiras, est ábulos, usinas
de beneficiam ent o de leit e, ent repost os- usina e ainda nos casos previst os nest e
W

Regulam ent o.
F
PD

§ 3º O engarrafam ent o deve obedecer ao seguint e:


1 - ser realizado em unidades de 1/ 4, 1/ 2 e 1 ( um quart o, m eio e um ) lit ro de
capacidade;
e
W

2 - a form a desses vasilham es deve perm it ir fácil higienização, t er boca pelo


m enos com 38 m m ( t rint a e oit o m ilím et ros) de diâm et ro ext erno, com bordas e
superfície int erna lisas;
3 - à boca será adapt ado um fecho que prot ej a as bordas do gargalo e sej a
inviolável, ist o é, im possível de ser usado novam ent e depois de ret irado;
4 - ser o vidro de paredes lisas int ernam ent e, de fundo chat o e com ângulos
arredondados ou de out ro form at o aprovados pelo D.I .P.O.A.
5 - ser execut ado m ecanicam ent e e de m odo a não expor o leit e a
cont am inações.

Art . 521 - A lavagem e a est erilização dos frascos devem ser feit as em sala
separada, cont inua à do engarrafam ent o: os frascos im ediat am ent e após a
est erilização devem ser enchidos, efet uando- se logo a seguir o rem at e com o fecho
inviolável.

Art . 522 - Será perm it ido o acondicionam ent o de leit e em recipient e de


cart olina ou de papel parafinado, e congêneres, fechados à m áquina desde que se
t rat e de em balagem eficient e e est éril, aprovada pelo D.I .P.O.A.

Art . 523 - Os fechos, cápsulas ou t am pas devem ser:


1 - m et álicos ou de papel parafinado, t olerando- se o papelão onde houver
im possibilidade com provada para uso de out ro m at erial;
2 - adapt ados de m aneira inviolável;
3 - im pressos nas cores: azul para o t ipo " A" , verde para o t ipo " B" ; nat ural
para o t ipo " C" ; verm elho para o t ipo " m agro" ; am arelo para o " desnat ado" ; m arrom
para o reconst it uído, com a inscrição do t ipo respect ivo; para o leit e est erilizado será
adot ada t am pa t ipo " coroa".

Art . 524 - Os frascos de leit e devem ser acondicionados em cest as higiênicas,


leves e de fácil lim peza, devendo as usinas de beneficiam ent o e ent repost os- usina
dispor de inst alações para a lavagem das m esm as.

o
em
Art . 525 - O t ransport e de leit e engarrafado deve ser feit o em veículos
higiênicos e adequados que m ant enham o leit e ao abrigo do sol, da poeira, da chuva e

D
do calor.
Parágrafo único - É proibido o t ransport e do leit e pront o para o consum o no

er
dorso de anim ais ou em cargueiros. ov
Art . 526 - As usinas e ent repost os- usina que beneficiam m ais de um t ipo de
em

leit e podem adot ar frascos de form at o diferent e, desde que aprovados pelo D.I .P.O.A.
R

Art . 527 - Por solicit ação das aut oridades de Saúde Pública, pode ser perm it ido
k

o acondicionam ent o de leit e past eurizado em lat ões ou out ro vasilham e higiênico, de
ar

m et al próprio e com fechos invioláveis, para ent rega a hospit ais, colégios, creches,
m

est abelecim ent os m ilit ares e out ros, para consum ação diret a. Esse vasilham e deve
er

sat isfazer às exigências previst as nest e Regulam ent o.


at

Art . 528 - As aut oridades de Saúde Pública det erm inarão as condições de
W

m anut enção do leit e nos est abelecim ent os varej ist as.
F
PD

Art . 529 - É perm it ido o t ransport e de leit e em veículos- t anque, para


dist ribuição ao consum o:
1 - só para leit es " m agro" e " desnat ado" , past eurizados, com t olerância para o
e
W

t ipo " C" , enquant o não exist irem inst alações suficient es nos cent ros de consum o, para
engarrafam ent o t ot al.
2 - os veículos devem ser providos de m olas e o t anque de paredes duplas,
isot érm icas, de m odo a m ant er o produt o durant e t odo o percurso em t em perat ura
m áxim a de 10º C ( dez graus cent ígrados) ;
3 - o t anque deve ser do t ipo m óvel, int ernam ent e de alum ínio, de aço
inoxidável ou de out ro m at erial aprovado pelo D.I .P.O.A., de est rut ura sem ângulos
vivos, paredes lisas de fácil lim peza, providos de m exedor aut om át ico, que poderá ser
dispensado quando o leit e for hom ogeneizado;
4 - as t orneiras devem ser de m et al inoxidável, sem j unt as, sem soldas, de fácil
desm ont agem , em conexão com o aparelho de m edição aut om át ica e providas de
disposit ivos especiais para sua prot eção;
5 - o enchim ent o do t anque será feit o por m eio de canalização própria, a part ir
do depósit o isot érm ico do est abelecim ent o, passando ou não por m edidores
aut om át icos, proibindo- se o uso de equipam ent o que possa cont am inar o leit e, a j uízo
do D.I .P.O.A.;
6 - o enchim ent o do t anque e a fixação do selo de chum bo serão realizados com
a assist ência da I nspeção Federal;
7 - o selo de chum bo será t ranspassado por et iquet a com dat a, assinat ura e
cargo do analist a;
8 - o dist ribuidor de leit e em carro t anque deve t razer perm anent em ent e um
cert ificado de análise, do qual const arão: t ipo do leit e, t em perat ura, hora de saída da
usina de beneficiam ent o ou ent repost o- usina e a com posição do produt o cont ido no
t anque;
9 - ext ernam ent e os carros- t anque t rarão em caract eres visíveis o t ipo de leit e
nele cont ido, bem com o a relação dos preços de venda no varej o por lit ro ou fração.

Art . 530 - A violação dos fechos dos carros- t anque ent re a saída e o ret orno à
usina de beneficiam ent o, ou ao ent repost o- usina, im plicará na apreensão sum ária do
veículo; os infrat ores serão aut uados para efeit o de aplicação da penalidade que
couber e apresent ados à aut oridade policial, para o com pet ent e processo crim inal.

o
em
Art . 531 - Perm it e- se a hom ogeneização de qualquer t ipo de leit e, desde que
em aparelhagem previam ent e aprovada.

D
Art . 532 - Para efeit o de aplicação dest e Regulam ent o considera- se " leit e

er
individual" o produt o result ant e da ordenha de um a só fêm ea; " leit e de conj unt o" , o
ov
result ant e da m ist ura de leit es individuais.
Parágrafo único - Não se perm it e para fins de consum o em nat ureza, a m ist ura
em

de leit e de espécies anim ais diferent es.


R

Art . 533 - At é que sej am det erm inados os padrões regionais de leit e, será
k

considerado " int egral" o leit e de conj unt o que, sem t rat am ent o ou m odificação em sua
ar

com posição, apresent e as caract eríst icas previst as nest e Regulam ent o para o padrão
m

de leit e norm al.


er
at

Art . 534 - É obrigat ória a análise do leit e dest inado ao consum o ou à


indust rialização.
W

Parágrafo único - Os est abelecim ent os são obrigados a cont rolar as condições do leit e
F

que recebem , m ediant e inst ruções fornecidas pelo D.I .P.O.A.


PD

Art . 535 - A análise do leit e, sej a qual for o fim a que se dest ine, abrangerá os
caract eres organolépt icos e as provas de rot ina, assim consideradas:
e
W

1 - caract eres organolépt icos ( cor, cheiro, sabor e aspect o) t em perat ura e
lact o- filt ração;
2 - densidade pelo t erm o- lact o- densím et ro a 15º C ( quinze graus cent ígrados) ;
3 - acidez pelo acidím et ro Dornic, considerando- se prova com plem ent ar a da
cocção, do álcool ou do alizarol.
4 - gordura pelo m ét odo de Gerber;
5 - ext rat o seco t ot al e desengordurado, por discos, t abelas ou aparelhos
apropriados.

Art . 536 - Dada a im precisão das provas de rot ina só poderá ser considerado
anorm al, e desse m odo condenado por fraude, o leit e que se apresent e fora do padrão
no m ínim o em 3 ( t rês) provas de rot ina ou em 1 ( um a) de rot ina e 1 ( um a) de
precisão.
Parágrafo único - Consideram - se provas de precisão:
1 - det erm inação do índice de refração no soro cúprico;
2 - det erm inação do índice crioscópico
Art . 537 - Só pode ser beneficiado leit e considerado norm al, proibindo- se
beneficiam ent o do leit e que;
1 - provenha de propriedade int erdit ada nos t erm os do art igo 487;
2 - revele presença de germ es pat ogênicos;
3 - est ej a adult erado ou fraudado, revele presença de colost ro ou leit e de
ret enção;
4 - apresent e m odificações em suas propriedades organolépt icas, inclusive
im purezas de qualquer nat ureza e acidez inferior a 15º D ( quinze graus Dornic) ou
superior a 18º D ( dezoit o graus Dornic) .
5 - revele, na prova de redut ase, cont am inação excessiva, com descoram ent o
em t em po inferior a 5 ( cinco) horas para o t ipo " A" 3,30 ( t rês horas e m eia) para o
t ipo B e 2,30 ( duas horas e m eia) para os dem ais t ipos.
6 - não coagule pela prova do álcool ou do alizarol.

§ 1º - O leit e past eurizado para ser expost o ao consum o com o int egral deve

o
em
apresent ar:
1 - caract eres organolépt icos norm ais do leit e cru;

D
2 - t eor de gordura original, ist o é, sem acréscim o e sem dim inuição;
3 - acidez não inferior a 15º D ( quinze graus Dornic) nem superior a 20º D

er
( vint e graus Dornic) ; ov
4 - ext rat o seco desengordurado não inferior a 8,5% ( oit o e cinco décim os por
cent o) ;
em

5 - ext rat o seco não inferior a 12,2% ( doze e dois décim os por cent o) ;
6 - densidade a 15º C ( quinze graus cent ígrados) ent re 1028 ( m il e vint e e oit o)
R

a 1033( m il e t rint a e t rês) ;


k

7 - pont o crioscópico - 0,55º C ( m enos cincoent a e cinco graus cent ígrados) ;


ar

8 - índice refrat om ét rico no soro cúprico a 20º C - ( vint e graus cent ígrados) não
m

inferior a 37º ( t rint a e set e graus) Zeiss.


er

§ 2º - As provas de precisão só podem ser realizadas por laborat órios


at

credenciados.
W

Art . 538 - O leit e t ipo " C" ou padronizado, para ser expost o ao consum o, deve
F

sat isfazer às exigências do leit e int egral, m enos nos seguint es pont os:
PD

1 - t eor de gordura, que será de 3% ( t rês por cent o) no m ínim o:


2 - ext rat o seco t ot al, 11,7% ( onze e set e décim os por cent o) :
3 - ext rat o seco desengordurado, 8,7% ( oit o e set e décim os por cent o) ;
e
W

4 - densidade a 15º C ( quinze graus cent ígrados) ent re 1031 ( m il e t rint a e um )


e 1035 ( m il e t rint a e cinco) .

Art . 539 - O leit e do t ipo " m agro" só pode ser expost o ao consum o quando:
1 - sat isfizer ao padrão físico- quím ico previst o para o leit e padronizado, com as
alt erações decorrent es da redução do t eor de gordura;
2 - apresent ar t eor de gordura não inferior a 2% ( dois por cent o) ;
Parágrafo único - serão det erm inados pelo D.I .P.O. A os padrões físico- quím icos
dest e t ipo de leit e.

Art . 540 - Para a det erm inação do padrão bact eriológico e das enzim as do leit e
adot am - se as provas de redut ase, fosfat ase, peroxidase, cont agem m icrobiana e t est e
de presença de coliform es.
§ 1º - Para o leit e past eurizado, a prova de fosfat ase deve ser negat iva, e a de
peroxidase posit iva.
§ 2º - O núm ero de germ es por m ililit ro não deve ser superior a:
1 - 10.000 ( dez m il) ant es da past eurização a 500 ( quinhent os) depois da
past eurização, para o leit e t ipo " A";
2 - 500.000 ( quinhent os m il) ant es e 40.000 ( quarent a m il) depois da
past eurização, para o leit e t ipo " B" ;
3 - para os dem ais t ipos de leit e, 150.000 ( cent o e cinqüent a m il) depois da
past eurização;
4 - o núm ero de germ es t erm ófilos e psicrófilos não deve ult rapassar de 10%
( dez por cent o) o núm ero de m esófilos.

§ 3º - Para os envases adot am - se a cont agem m icrobiana e o t est e da presença


de coliform es, t olerando- se após a higienização, no m áxim o para a prim eira, 100
( cem ) germ es por m ililit ro e ausência de coliform es para o segundo.
§ 4º - I m ediat am ent e após a past eurização o leit e deve se apresent ar isent o de
coliform es em 1 m l ( um m ililit ro) da am ost ra.

o
em
Art . 541 - O t eor de coliform es será j ulgado com o se segue:
1 - t ipo " A" - ausência em 1 m l ( um m ililit ro) :

D
2 - t ipo " B" - t olerância em 0,5 m l ( m eio m ililit ro) ;
3 - t ipo " C" - e " m agro" - t olerância em 0,2 m l ( dois décim os de m ililit ro) .

er
ov
Art . 542 - Considera- se leit e im próprio para consum o em nat ureza, o que não
sat isfaça às exigências previst as para sua produção e que:
em

1 - revele acidez inferior a 15º D ( quinze graus Dornic) e superior a 20º D ( vint e
graus Dornic) ;
R

2 - cont enha colost ro ou elem ent os figurados em excesso:


k

3 - não sat isfaça ao padrão bact eriológico previst o;


ar

4 - revele presença de nit rat os ou nit rit os;


m

5 - apresent e m odificações de suas propriedades organolépt icas norm ais;


er

6 - apresent e elem ent os est ranhos à sua com posição norm al;
at

7 - revele quaisquer alt erações que o t ornem im próprio ao consum o inclusive


corpos est ranhos de qualquer nat ureza.
W
F

Art . 543 - Considera- se fraudado, adult erado ou falsificado o leit e que:


PD

1 - for adicionado de água;


2 - t iver sofrido subt ração de qualquer dos seus com ponent es, exclusive a
gordura nos t ipos " C" e " m agro" ;
e
W

3 - for adicionado de subst âncias conservadoras ou de quaisquer elem ent os


est ranhos à sua com posição;
5 - est iver cru e for vendido com o past eurizado;
6 - for expost o ao consum o sem as devidas garant ias de inviolabilidade.

§ 1º - Só pode ser inut ilizado leit e considerado im próprio para consum o ou


fraudado, que a j uízo da I nspeção Federal não possa t er aproveit am ent o condicional.

§ 2º - Considera- se aproveit am ent o condicional:


1 - a desnat uração do leit e e sua aplicação na alim ent ação anim al;
2 - a desnat ação do leit e para obt enção de crem e para m ant eiga e leit e
desnat ado para fabricação de caseína indust rial ou alim ent o para anim ais.

Art . 544 - Quando as condições de produção, conservação e t ransport e,


com posição quím ica ou carga bact eriológica não perm it em que o leit e sat isfaça ao
padrão a que se dest ina, pode ser aproveit ado na obt enção de t ipo inferior, desde que
se enquadre no respect ivo padrão.
Parágrafo único - Não sendo possível o aproveit am ent o a que se refere est e
art igo, a j uízo da I nspeção Federal, será dest inado a aproveit am ent o condicional.

Art . 545 - Serão aplicadas as m ult as previst as nest e Regulam ent o ao


est abelecim ent o que expuser à venda, leit es com padrões não correspondent es ao
respect ivo t ipo:
1 - em 3 ( t rês) análises sucessivas, persist indo o defeit o apesar de not ificação
ao est abelecim ent o produt or;
2 - em 5 ( cinco) análises int erpoladas no período de 1 ( um ) m ês;
Parágrafo único - Nos casos de perícia o int eressado ou seu prepost o pode
acom panhar as análises que devem ser realizadas em laborat órios oficiais.

CAPÍ TULO I I
CREM E

o
em
Art . 546 - Ent ende- se por crem e de leit e o produt o láct eo relat ivam ent e rico em

D
gordura ret irada do leit e por procedim ent o t ecnologicam ent e adequado, que apresent a
a form a de um a em ulsão de gordura em água.

er
Parágrafo único - . Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
ov
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.
em

Art . 547 - Ent ende- se por crem e de leit e a granel de uso indust rial o crem e
t ransport ado em volum e de um est abelecim ent o indust rial de produt os láct eos a out ro,
R

que será processado e que não sej a dest inado diret am ent e ao consum idor final.
k

Parágrafo único - Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
ar

Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.


m
er

Ar t . 5 4 8 . Re voga do.
at

Ar t .5 4 9 . Re voga do.
W
F

Ar t . 5 5 0 . Re voga do.
PD

Ar t . 5 5 1 . Re voga do.
e
W

Ar t . 5 5 2 Re voga do.

Ar t . 5 5 3 . Re voga do.

Art . 554 - Considera- se " Crem e de Leit e à Granel de Uso I ndust rial" ou " Crem e
de I ndúst ria" o produt o obt ido em quant idade, t ransport ado ou não de um
est abelecim ent o indust rial de produt os láct eos a out ro, a ser processado e que não
sej a dest inado ao consum o hum ano diret o.

Ar t . 5 5 5 . Re voga do.

Ar t . 5 5 6 . Re voga do.

Art . 557 - O crem e sem t rat am ent o, só pode perm anecer no post o de
desnat ação at é 72 ( set ent a e duas) horas após sua produção.
§ 1 º - Re voga do.
§ 2 º - Re voga do.

Ar t . 5 5 8 . Re voga do.

Ar t . 5 5 9 . Re voga do.

Ar t . 5 6 0 . Re voga do.

Ar t . 5 6 1 . Re voga do.

Ar t . 5 6 2 . Re voga do.

Ar t 5 6 3 . Re voga do.

Art . 564 O crem e dest inado à fabricação de requeij ão deve sat isfazer, no
m ínim o, aos requisit os de crem e de 1ª qualidade.

o
em
Ar t . 5 6 5 . Re voga do.

D
Ar t . 5 6 6 . Re voga do.

er
Ar t . 5 6 7 . Re voga do.
ov
em

CAPÍ TULO I I I
R

M AN TEI GA
k
ar

Art . 568 - Ent ende- se por Mant eiga o produt o gorduroso obt ido exclusivam ent e
m

pela bat eção e m alaxagem , com ou sem m odificação biológica do crem e past eurizado,
er

derivado exclusivam ent e do leit e de vaca, por processos t ecnologicam ent e adequados.
at

A m at éria gorda da m ant eiga deverá est ar com post a exclusivam ent e de gordura
láct ea.
W

Parágrafo único . Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
F

Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.


PD

Ar t . 5 6 9 . Re voga do.
e
W

Ar t . 5 7 0 . Re voga do.

Ar t . 5 7 1 . Re voga do.

Ar t . 5 7 2 . Re voga do.

Ar t . 5 7 3 . Re voga do.

Ar t . 5 7 4 . Re voga do.

Ar t . 5 7 5 . Re voga do.

Ar t . 5 7 6 . Re voga do.

Ar t . 5 7 7 ..Re voga do.


Ar t . 5 7 8 . Re voga do.

Ar t . 5 7 9 . Re voga do.

Ar t . 5 8 0 . Re voga do.

Ar t . 5 8 1 . Re voga do.

Ar t . 5 8 2 . Re voga do.

Ar t . 5 8 3 . Re voga do.

Ar t . 5 8 4 . Re voga do.

Ar t . 5 8 5 . Re voga do.

o
em
Ar t . 5 8 6 . Re voga do.

D
Art . 587. As m ant eigas de m esa ou de cozinha devem ser consideradas
im próprias para o consum o, além de suj eit as às dem ais rest rições dest e Regulam ent o:

er
1 - quando apresent em caract eres organolépt icos anorm ais de qualquer
ov
nat ureza;
2 - quando em análise fique dem onst rada a adição de subst âncias nocivas,
em

conservadoras, produt os est ranhos à sua com posição ou m at éria corant e não
perm it ida pelo D.I .P.0.A ;
R

3 - quando cont enham det rit os, suj idades, inset os ou corpos est ranhos de
k

qualquer nat ureza;


ar

4 - quando cont enham m icroorganism os, em núm ero que indique defeit os de
m

m at éria- prim a ou de elaboração;


er

5 - quando revelem em exam e bact eriológico, coliform es, levedos e cogum elos
at

em núm ero superior ao previst o nas t écnicas padrões do D.I .P.0.A. ou apresent em
germ es pat ogênicos.
W
F

Ar t . 5 8 8 . Re voga do.
PD

Ar t . 5 8 9 . Re voga do.
e
W

Ar t . 5 9 0 . Re voga do.

Ar t . 5 9 1 . Re voga do.

Ar t . 5 9 2 . Re voga do.

Ar t . 5 9 3 . Re voga do.

Ar t . 5 9 4 . Re voga do.

Ar t . 5 9 5 . Re voga do.

Ar t . 5 9 6 . Re voga do.

Ar t . 5 9 7 . Re voga do.
CAPI TULO I V
QUEI JOS

Art . 598 - Ent ende- se por queij o o produt o fresco ou m at urado que se obt ém
por separação parcial do soro do leit e ou leit e reconst it uído ( int egral, parcial ou
t ot alm ent e desnat ado) ou de soros láct eos, coagulados pela ação física do coalho,
enzim as específicas de bact érias específicas, de ácidos orgânicos, isolados ou
com binados, t odos de qualidade apt a para uso alim ent ar, com ou sem agregação de
subst âncias alim ent ícias e/ ou especiarias e/ ou condim ent os, adit ivos especificam ent e
indicados, subst âncias arom at izant es e m at érias corant es.
§ 1º - Ent ende- se por queij o fresco o que est á pront o para o consum o logo
após a sua fabricação.
§ 2º - Ent ende- se por queij o m at urado o que sofreu as t rocas bioquím icas e
físicas necessárias e caract eríst icas da variedade do queij o.
§ 3º - A denom inação Queij o est á reservada aos produt os em que a base láct ea

o
em
não cont enha gordura e/ ou prot eína de origem não láct ea.
§ 4º - Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e Qualidade

D
específico, oficialm ent e adot ado.

er
Art - 599 - Ent ende- se por Queij o Danbo, o queij o m at urado que se obt ém por
ov
coagulação do leit e por m eio do coalho e/ ou out ras enzim as coagulant es apropriadas,
com plem ent ada ou não pela ação de bact érias láct eas específicas.
em

Parágrafo único - Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico oficialm ent e adot ado.
R
k

Art . 600 - Ent ende- se por Queij o Pat egrás Sandw ich, o queij o m at urado que se
ar

obt ém por coagulação do leit e por m eio do coalho e/ ou out ras enzim as coagulant es
m

apropriadas, com plem ent ada ou não pela ação de bact érias láct eas específicas.
er

Parágrafo único - Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
at

Qualidade específico oficialm ent e adot ado


W

Art . - 601 - Ent ende- se por Queij o Tandil, o queij o m at urado que se obt ém por
F

coagulação do leit e por m eio do coalho e/ ou out ras enzim as coagulant es apropriadas,
PD

com plem ent ada ou não pela ação de bact érias láct eas específicas.
Parágrafo único - Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico oficialm ent e adot ado
e
W

Art . - 602- Ent ende- se por Queij o Tybo, o queij o m at urado que se obt ém por
coagulação do leit e por m eio do coalho e/ ou out ras enzim as coagulant es apropriadas,
com plem ent ada ou não pela ação de bact érias láct eas específicas.
Parágrafo único - Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico oficialm ent e adot ado

Ar t 6 0 3 . Re voga do.

Ar t 6 0 4 . Re voga do.

Ar t . 6 0 5 . Re voga do.

Art 606. Para efeit o de padronização dos queij os, fica est abelecida a seguint e
nom enclat ura, de acôrdo com a consist ência do produt o:
Art . 607 - O queij o t ipo "Roquefort " é obt ido do leit e cru ou past eurizado, de
m assa crua, não prensado, devidam ent e m at urado pelo espaço m ínim o de 3 ( t rês)
m eses. Deve apresent ar:
1- Form at o cilíndrico, faces planas e bordos ret os, form ando ângulo vivo;
2- Peso: ent re 2 e 2,200 kg ( dois e dois quilos e duzent os gram as) ;
3- Crost a: fina, úm ida, pegaj osa, de cor am arelada;
4- Consist ência: m ole, esfarelant e, com unt ura m ant eigosa;
5- Text uras: fechada ou com poucos e pequenos buracos m ecânicos;
6- Cor: branco- crem e apresent ando as form ações caract eríst icas verde-
azuladas bem dist ribuídas, devidas ao Penicilium roquefort ;
7- Odor e sabor: próprios, sendo o sabor salgado e picant e.
Parágrafo único - Est e queij o deve ser expost o à venda convenient em ent e
envolvido em papel m et álico.

Art . 608 - O queij o t ipo " Gorgonzola" é de fabricação idênt ica ao do t ipo
" Roquefort ", diferenciando- se dest e apenas por ser fabricado exclusivam ent e com leit e

o
em
de vaca.

D
Art . 609 - O queij o t ipo " Lim burgo" é o produt o obt ido de leit e cru ou
past eurizado, não prensado e devidam ent e m at urado. Deve apresent ar:

er
1 - form at o paralelepípedo; ov
2 - peso: ent re 250 a 300 g ( duzent as e cinqüent a e t rezent as gram as) ;
3 - crost a: fina, lisa, am arelo- parda, úm ida, pegaj osa;
em

4 - consist ência: past osa, t endent e a m ole e de unt ura m ant eigosa;
5 - t ext ura: fechada ou com poucos buracos m ecânicos;
R

6 - cor: branco crem e, podendo apresent ar leve t onalidade rósea;


k

7 - odor e sabor: próprios, gost o salgado, t endent e ao picant e e odor


ar

am oniacal.
m

Parágrafo único - Est e queij o deve ser expost o à venda envolvido em papel
er

m et álico ou parafinado.
at

Art . - 610 - " Ricot a fresca" é o produt o obt ido da album ina de soro de queij os,
W

adicionado de leit e at é 20% ( vint e por cent o) do seu volum e, t rat ado
F

convenient em ent e e t endo o m áxim o de 3 ( t rês) dias de fabricação. Deve apresent ar:
PD

1- Form at o: cilíndrico;
2- Peso: 0,300 g a 1.000 kg ( t rezent as gram as a um quilogram a) ;
3- Crost a: rugosa, não form ada ou pouco nít ida;
e
W

4- Consist ência: m ole, não past osa e friável;


5- Text ura: fechada ou com alguns buracos m ecânicos;
6- Cor: branca ou branco- crem e;
7- Odor e sabor: próprios.

Art . - 611- Ent ende- se por Queij o Processado o produt o obt ido por t rit uração,
m ist ura, fusão e em ulsão por m eio de calor e agent es em ulsionant es de um a ou m ais
variedades de queij o, com ou sem adição de out ros produt os láct eos e/ ou sólidos de
origem láct ea e ou especiarias, condim ent os ou out ras subst âncias alim ent ícias na qual
o queij o const it ui o ingredient e láct eo ut ilizado com o m at éria prim a preponderant e na
base láct ea.
Parágrafo único.- Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.

Art . - 612- Ent ende- se por Requeij ão o produt o obt ido pela fusão de m assa
coalhada, cozida ou não, dessorada e lavada, obt ida por coagulação ácida e/ ou
enzim át ica do leit e opcionalm ent e adicionado de crem e de leit e e/ ou m ant eiga e/ ou
gordura anidra de leit e ou but t er oil. O produt o poderá est ar adicionado de
condim ent os, especiarias e/ ou out ras subst âncias alim ent ícias.
Parágrafo único. Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.

Art . - 613. Ent ende- se por Massa para elaborar Queij o Mussarela o produt o
int erm ediário de uso indust rial exclusivo, dest inado à elaboração de Queij o Mussarela,
que se obt ém por coagulação de leit e por m eio de coalho e/ ou out ras enzim as
coagulant es apropriadas, com plem ent adas ou não por ação de bact érias láct eas
específicas.
Parágrafo único. Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.

Art . 614 - O queij o Minas ( padrão) é o produt o obt ido de leit e int egral ou
padronizado, past eurizado, de m assa crua, prensado m ecanicam ent e e devidam ent e

o
em
m at urado durant e 20 ( vint e) dias. Deve apresent ar:
1- Form at o: cilíndrico, de faces planas e bordos ret os, form ando ângulo vivo;

D
2- Peso: 1 kg a 1,200 kg ( um quilogram a a um quilo e duzent as gram as) ;
3- Crost a: fina am arelada, preferent em ent e revest ida de parafina;

er
4- Consist ência: sem idura, t endent e a m acia, de unt ura m ant eigosa;
ov
5- Text ura: buracos m ecânicos e em cabeça de alfinet e, pouco num erosos;
6- Cor: branco- crem e, hom ogênea;
em

7- Odor e sabor: próprios, ácidos, agradáveis e não picant es.


R

Art . 615 - Ent ende- se por Queij o Prat o o queij o m at urado que se obt ém por
k

coagulação do leit e por m eio de coalho e/ ou out ras enzim as coagulant es apropriadas,
ar

com plem ent ada ou não pela ação de bact érias láct eas específicas.
m

Parágrafo único. Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
er

Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.


at

Art . 615- A. - O queij o t ipo " bat avo" é o produt o obt ido de leit e past eurizado, de
W

m assa sem icozida, prensado e m at urado no m ínim o por 20 ( vint e) dias. Deve
F

apresent ar:
PD

1- Form at o: cilíndrico baixo ou em paralelepípedo, de faces planas, bordos ret os


e ângulos arredondados;
2- Peso: de 1 ( um ) a 3 ( t rês) quilogram as;
e
W

3- Crost a: lisa, fina, de cor am arelada, parafinada;


4- Consist ência: com pact a, sem idura, de unt ura m ant eigosa: m ais duro que o
Prat o;
5- Text ura: olhos irregulares, pequenos, m ecânicos, pouco num erosos;
6- Coloração: m assa am arelada ( m ais do que a do Prat o) ;
7- Odor e sabor: próprios, fort es, t endent es a picant es.

Art . 616 - O t ipo "Gouda" é sem elhant e ao Prat o padrão, apresent ando t ext ura
m ais firm e e paladar m ais picant e.

Art . 617 - O queij o t ipo " Edam " ou Reino é produt o obt ido de leit e past eurizado,
de m assa sem icozida, prensado e devidam ent e m at urado por 2 ( dois) m eses no
m ínim o. Deve apresent ar:
1- Form at o: esférico;
2- Peso: 1.800 a 2.200 ( m il e oit ocent os a duas m il e duzent os gram as) ;
3- Crost a: lisa, fina, colorida de verm elho ou róseo, preferent em ent e revest ida
de parafina;
4- Consist ência: m assa sem idura, pouco elást ica, de unt ura t endent e a seca;
5- Text ura: abert a, com poucos olhos arredondados, de cont orno nít ido, de
fundo brilhant e e aproxim adam ent e com 3m m ( t rês m ilím et ros) de diâm et ro;
6- Cor: am arela- palha ou am arelada, hom ogênea, podendo t er t onalidade
rósea;
7- Odor e sabor: próprios e picant es, suaves, sendo est e últ im o t endent e ao
adocicado.

Art . 618 - O queij o t ipo " Gruyère" é o produt o obt ido do leit e cru ou
past eurizado, de m assa cozida, prensada e devidam ent e m at urado pelo espaço m ínim o
de 4 ( quat ro) m eses. Deve apresent ar:
1- Form at o: cilíndrico, de faces planas e bordos ligeiram ent e convexos,
form ando ângulo vivo;
2- Peso: 20 a 45 kg ( vint e a quarent a e cinco quilogram as) ;
3- Crost a: firm e, grossa, lisa, de cor am arelo- parda;

o
em
4- Consist ência: m assa sem idura elást ica, de unt ura sem i- m ant eigosa;
5- Text ura: abert a, apresent ando olhadura caract eríst ica, com olhos ovalares,

D
de 5 a 10m m ( cinco a dez m ilím et ros) de diâm et ro, regularm ent e dist ribuídos.
6- Cor am arela- clara, hom ogenêa e t ranslúcida;

er
7- Odor e sabor próprios, agradáveis, sendo o últ im o adocicado ou t endent e ao
ov
picant e suave.
em

Art . 619 - O queij o t ipo " Em ent al" é o produt o obt ido do leit e cru ou
past eurizado, de m assa cozida, prensado e devidam ent e m at urado pelo espaço m ínim o
R

de 4 ( quat ro m eses) Deve apresent ar as caract eríst icas do " Gruyére" , com as
k

seguint es part icularidades:


ar

1 - Form at o: dim ensões m aiores;


m

2 - Peso: ent re 60 a 120kg ( sessent a e cent o e vint e quilogram as) ;


er

3 - Text ura: olhadura bem form ada, com olhos de 10m m a 25m m ( dez a vint e
at

e cinco m ilím et ros) de diâm et ro.


W

Art . 620 - O queij o t ipo " Est epe" é o produt o obt ido do leit e past eurizado, de
F

m assa sem icozida, prensado e m at urado pelo espaço de 2 a 3 ( dois a t rês) m eses.
PD

Deve apresent ar.


1 - Form at o: ret angular, com ângulos vivos;
2 - Peso: 5.500 a 6.500 g ( cinco m il e quinhent os a seis m il e quinhent os
e
W

gram as) ;
3 - Crost a: grossa, bem form ada, lisa, am arelada, preferent em ent e revest ida
de parafina.
4 - Consist ência: t ext ura, cor e odor sem elhant e aos queij os Prat o, com sabor
m ais pronunciado.

Art . 621 - Ent ende- se por Queij o Mussarela o queij o obt ido pela filagem da
m assa acidificada ( produt o int erm ediário obt ido por coagulação do leit e por m eio de
coalho e/ ou out ras enzim as coagulant es apropriadas) com plem ent ada ou não pela
ação de bact érias láct eas específicas.
Parágrafo único. Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.

Art . 622. - O queij o t ipo " Provolone Fresco" é o produt o de m assa filada, obt ido
de leit e past eurizado, não prensado, dado ao consum o, at é 20 ( vint e) dias de
fabricação. Deve apresent ar:
1- Form at o: variável, t endent e ao esférico;
2- Peso: de 500g a 2kg ( quinhent os gram as a dois quilogram as) ;
3- Crost a: consist ência, t ext ura, cor, odor e sabor idênt icos aos do t ipo
" Mussarela" .
Parágrafo único - Est e t ipo pode apresent ar pequena quant idade de m ant eiga
na sua m assa, dando lugar à variedade denom inada "But irro" .

Art . 623 - Queij o t ipo " Siciliano" é produt o de m assa filada, enform ada e
prensada, obt ido de leit e cru ou past eurizado, devidam ent e m at urado pelo espaço
m ínim o de 30 ( t rint a) dias. Deve apresent ar:
1- Form at o: paralelepípedo, de t am anhos pequenos e grandes;
2- Peso: 1800 g a 2kg ( m il e oit ocent os gram as a dois quilogram as) no
t am anho pequeno; 3.800 a 4.000 gram as ( t rês m il e oit ocent os a quat ro m il gram as)
no t am anho grande;
3- Crost a: grossa, lisa de cor am arelada, preferent em ent e revest ida de
parafina;

o
em
4- Consist ência: m assa sem idura, elást ica e unt ura sem i- m ant eigosa;
5- Text ura: fechado ou com poucos olhos redondos e sem elhant es aos do

D
prat o;
6- Cor: branco- crem e ou am arela- palha, hom ogênea;

er
7- Odor e sabor: próprios, picant es. ov
Art . 624- O queij o t ipo " Font ina" é o produt o de m assa filada, enform ado e
em

prensado, obt ido de leit e cru ou past eurizado, devidam ent e m at urado pelo espaço
m ínim o de 30 ( t rint a) dias. Deve apresent ar:
R

1- Form at o: cilíndrico, de t am anhos pequenos e grande;


k

2- Peso: de 900 g a 1kg ( novecent as gram as a um quilogram a) no t am anho


ar

m enor; de 4 a 5kg ( quat ro a cinco quilogram as) no t am anho m aior;


m

3- Crost a, consist ência , t ext ura, cor, sabor e odor idênt icos aos do t ipo
er

" Siciliano" .
at

Art . 625. Ent ende- se por Queij o Parm esão, Queij o Parm esano, Queij o Reggiano,
W

Queij o Reggianit o e Queij o Sbrinz os queij os m at urados que se obt êm por coagulação
F

do leit e por m eio do coalho e/ ou out ras enzim as coagulant es apropriadas,


PD

com plem ent ada pela ação de bact érias láct eas específicas.
Parágrafo único- Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.
e
W

Art . 626 - Queij o t ipo " Chedar" é o produt o obt ido do leit e past eurizado, de
m assa sem icozida, prensado e devidam ent e m at urado pelo espaço m ínim o de 3 ( t rês)
m eses. Deve apresent ar:
1- Form at o: cilíndrico, bordos ret os e faces planas form ando ângulo vivo;
2- Peso: 7 a 8 kg ( set e a oit o quilogram as) ;
3- Crost a: fina, firm e, m eio rugosa, de cor am arelo- parda, unt ada de óleo
veget al, preferent em ent e revest ido de parafina;
4- Consist ência; dura, m eio friável, de unt ura seca
5- Text ura: fechada, com olhos m ecânicos, pouco num erosos.
6- Cor: am arela- palha, hom ogênea, t ranslúcida;
7- Odor e sabor: suaves, sendo o sabor t endent e a picant e adocicado.

Art . 627- Queij o t ipo " Provolone curado" é o produt o obt ido de leit e cru ou
past eurizado, enform ado ou não, não prensado e devidam ent e m at urado pelo espaço
m ínim o de 2 ( dois) m eses. Deve apresent ar:
1- Form at o: t endent e ao esférico ou oval;
2- Peso: 1 a 8 kg ( um a oit o quilogram as) ;
3- Crost a: firm e, lisa, resist ent e, dest acável, cor am arelo- parda,
preferent em ent e revest ida de parafina;
4- Consist ência: dura, não elást ica, quebradiça, unt ada, sem i- seca;
5- Text ura: fechada ou apresent ando poucos olhos em form at o de cabeça de
alfinet e;
6- Cor: branco crem e, hom ogênea;
7- Odor e sabor: próprios, fort es e picant es.

Art . 628 - O queij o t ipo " Caccio- cavalo" é o produt o idênt ico ao t ipo Provolone
com form at o ovular ou cilíndrico alongado.

Art . 629 - Ent ende- se por Queij o Tilsit o queij o m at urado que se obt ém por
coagulação do leit e por m eio do coalho e/ ou out ras enzim as coagulant es apropriadas,
com plem ent ada ou não pela ação de bact érias láct eas específicas.

o
em
Parágrafo único. Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.

D
Art . 630 - " Ricot a defum ada" é o produt o obt ido de album ina do soro do queij o

er
adicionado de leit e at é 20% ( vint e por cent o) do seu volum e, defum ado durant e 10 a
ov
15 ( dez a quinze) dias. Deve apresent ar:
1- Form at o: cilíndrico;
em

2- Peso: 300 g a 1kg ( t rezent as gram as a um quilogram a) ;


3- Crost a: rugosa, de cor acast anhada, com aspect o caract eríst ico;
R

4- Consist ência dura;


k

5- Text ura fechada ou com poucos olhos m ecânicos;


ar

6- Cor: crem e parda, hom ogênea;


m

7- Odor e sabor: próprios, m eio picant es.


er
at

Art . 631 - Out ros t ipos de queij o podem ser fabricados com aprovação prévia
dos respect ivos padrões pelo D.I .P.O.A., após definição das caract eríst icas
W

t ecnológicas, organolépt icas e quím icas.


F
PD

Art . 632 - Ent ende- se por Queij o Ralado ou Queij os Ralados, segundo
corresponda, o produt o obt ido por esfarelam ent o ou ralagem da m assa de um a ou at é
quat ro variedades de queij os de baixa e/ ou m édia um idade apt o para o consum o
e
W

hum ano.
Parágrafo único- Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.

Ar t . 6 3 3 - Re voga do.

Ar t . 6 3 4 - Re voga do.

Ar t . 6 3 5 - Re voga do.

Ar t . 6 3 6 - Re voga do.

Ar t . 6 3 7 - Re voga do.

Ar t . 6 3 8 - Re voga do.
Ar t . 6 3 9 - Re voga do.

Ar t . 6 4 0 - Re voga do.

Ar t . 6 4 1 - Re voga do.

CAPÍ TULO V
LEI TES D ESI D RATAD OS

Art . 642 - Ent ende- se por " Leit e desidrat ado" o produt o result ant e da
desidrat ação parcial ou t ot al, em condições adequadas, do leit e adicionado ou não de
subst âncias perm it idas pelo D.I .P.O.A.
§ 1º - Consideram - se produt os result ant es de desidrat ação parcial: o leit e
concent rado, evaporado, condensado e o doce de leit e.
§ 2º - Consideram - se produt os result ant es da desidrat ação t ot al: o leit e em pó

o
em
e as farinhas láct eas.
§ 3º Perm it e- se a inst ant aneização do leit e, desde que obt ido por processos

D
aprovados pelo D.I .P.O.A.

er
Art . 643 - Perm it e- se a desidrat ação do leit e int egral, do padronizado, do m agro
ov
e do desnat ado.
em

Art . 644 - Só pode ser em pregado na fabricação do leit e desidrat ado para
consum o diret o, o leit e fluído que sat isfaça, no m ínim o, as condições previst as nest e
R

Regulam ent o para o leit e de consum o t ipo "C" ; exclusive quant o ao t eor de gordura e
k

de sólidos t ot ais.
ar
m

Art . 645 - O leit e desidrat ado só pode ser expost o ao consum o em em balagem
er

devidam ent e rot ulada, t razendo além das dem ais especificações, as seguint es: t eor de
at

gordura ou indicação da cat egoria nest e part icular ( exem plo " leit e evaporado m agro" ) ,
com posição base do produt o, quant idade de água a ser adicionada para a
W

reconst it uição, bem com o inst ruções sobre est a operação.


F
PD

Art . 646 - No est abelecim ent o em que sej am fabricados leit e em pó, m odificado
ou não, para alim ent ação infant il e farinhas láct eas, haverá sem pre laborat ório de
bact eriologia e na direção dos t rabalhos um t écnico responsável.
e
W

Art . 647 - Quando por deficiência de m at éria- prim a ou erro de fabricação o


produt o não apresent e condições que perm it am seu aproveit am ent o, será dest inado
para fins indust riais, devendo o cont inent e t razer de m odo bem visível, a indicação
" leit e desidrat ado para uso indust rial" ( confeit aria, padaria ou est abelecim ent o
congêneres) .
§ 1º - Considera- se deficiência da m at éria- prim a, a acidez anorm al do leit e
original ou defeit o dos ingredient es adicionados.
§ 2º - Considera- se erro de fabricação t udo que der causa a defeit o nas
caract eríst icas quím icas, organolépt icas ou m icrobiológicas do produt o.

Art . 648 - O leit e desidrat ado dest inado ao consum o diret o deve est ar isent o de
im purezas, não cont er germ es pat ogênicos ou que causem det erioração do produt o,
nem revelar presença de coliform es.
Parágrafo único - O D.I .P.O.A. fixará em inst ruções especiais, e para cada caso,
a cont agem global de germ es t olerada.
Art . 649 - Ent ende- se por " leit e concent rado" o produt o result ant e da
desidrat ação parcial em vácuo do leit e fluído seguida de refrigeração.
§ 1º - Consideram - se fases da fabricação dest e produt o: seleção do leit e,
filt ração, padronização dos t eores de gordura e de sólidos t ot ais, pré- aquecim ent o,
condensação, refrigeração e em balagem .
§ 2º - Quando necessária será perm it ida a adição de est abilizador da caseína,
desde que aprovado pelo D.I .P.O.A.

Art . 650 - O leit e concent rado deve at ender às seguint es condições:


1- ser obt ido de m at éria- prim a que sat isfaça às exigências dest e Regulam ent o e
preparado em est abelecim ent o devidam ent e aparelhado.
2- apresent ar caract eríst icas organolépt icas próprias;
3- apresent ar, depois de reconst it uído, com posição quím ica dent ro do padrão
do leit e de consum o a que corresponda;
4- t er no m áxim o 0,1 g% ( um decigram a por cent o) do fosfat o ou cit rat o de

o
em
sódio, com o est abilizador de caseína.

D
Art . 651 - O produt o será acondicionado de m odo a evit ar cont am inação,
perm it indo- se o em prego de lat ões com uns de t ransport e de leit e, desde que

er
devidam ent e est erilizados. ov
Art . 652 - Só é perm it ida a congelação do leit e concent rado no próprio
em

vasilham e em que vai ser t ransport ado.


R

Art . 653 - O t ransport e do leit e concent rado congelado, dos est abelecim ent os
k

de concent ração ao pont o de dest ino ( usina de beneficiam ent o ou fábrica de lat icínios)
ar

não deve ult rapassar de 24 ( vint e e quat ro) horas.


m

Parágrafo único - Perm it e- se a dist ribuição do leit e concent rado, devidam ent e
er

acondicionado desde que obedeça pelo m enos às det erm inações previst as nest e
at

Regulam ent o para o leit e t ipo C.


W

Art . 654 - Ent ende- se por " leit e evaporado" ou " leit e condensado sem açúcar" o
F

produt o result ant e da desidrat ação parcial, em vácuo, de leit e próprio para o consum o,
PD

seguido de hom ogeneização, enlat am ent o e est erilização.


Parágrafo único - São fases da fabricação do leit e evaporado: seleção do leit e,
filt ração, padronização dos t eores de gordura e de sólidos t ot ais, condensação,
e
W

hom ogeneização, refrigeração, enlat am ent o, est erilização, agit ação e m anut enção em
t em perat ura am bient e pelo t em po necessário à verificação de suas condições de
conservação.

Art . 655 - É perm it ida a irradiação ou adição do produt o vit am inado ao leit e
evaporado visando- se aum ent ar o seu t eor em vit am ina D.

Art . 656 - O leit e evaporado deve at ender às seguint es condições:


1 - ser obt ido de m at éria- prim a que sat isfaça às exigências previst as nest e
Regulam ent o;
2 - apresent ar, caract eríst icas organolépt icas norm ais ao produt o;
3 - apresent ar, quando reconst it uído, com posição quím ica do t ipo de leit e de
consum o a que corresponder;
4 - t er no m áxim o 0,1g% ( um decigram a por cent o) , de bicarbonat o ou cit rat o
de sódio ou de am bos na t ot alidade, a fim de assegurar o equilíbrio coloidal.
Art . 657 - Ent ende- se por " leit e condensado" ou " leit e condensado com açúcar"
o produt o result ant e da desidrat ação em condições próprias do leit e adicionado de
açúcar.
Parágrafo único - São fases de fabricação de leit e condensado: seleção do leit e,
padronização dos t eores de gordura e de sólidos t ot ais, pré- aquecim ent o, adição de
xarope ( solução de sacarose ou glicose) , condensação, refrigeração, crist alização e
enlat am ent o.

Art . 658 - O leit e condensado deve sat isfazer às seguint es especificações:


1 - Apresent ar caract eríst icas organolépt icas próprias;
2 - Apresent ar acidez em ácido lát ico, ent re 0,08 e 0,16 g% ( oit o e dezesseis
cent igram as por cent o) , quando na diluição de um a part e do produt o para 2,5 ( duas e
m eia) part es de água;
3 - Apresent ar na reconst it uição, em volum e, um a part e do leit e para 2,25
( duas e vint e e cinco cent ésim os) part es de água, t eor de gordura que at inj a o lim it e
do padrão de leit e de consum o correspondent e, t endo 28% ( vint e e oit o por cent o) , no

o
em
m ínim o, de ext rat o seco t ot al do leit e e, no m áxim o, 45% ( quarent a e cinco por
cent o) , de açúcar, excluída a lact ose.

D
Art . 659 - Ent ende- se por Doce de Leit e o produt o, com ou sem adição de

er
out ras subst âncias alim ent ícias, obt ido por concent ração e ação do calor a pressão
ov
norm al ou reduzida do leit e ou leit e reconst it uído, com ou sem adição de sólidos de
origem láct ea e/ ou crem e e adicionado de sacarose ( parcialm ent e subst it uída ou não
em

por m onossacarídeos e/ ou out ros dissacarídeos) .


Parágrafo único. Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
R

Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.


k
ar

Ar t . 6 6 0 - Re voga do.
m
er

Art . 661 - Ent ende- se por Queij o em Pó, o produt o obt ido por fusão e
at

desidrat ação, m ediant e um processo t ecnologicam ent e adequado, da m ist ura de um a


ou m ais variedades de queij o, com ou sem adição de out ros produt os láct eos e/ ou
W

sólidos de origem láct ea e/ ou especiarias, condim ent os ou out ras subst âncias
F

alim ent ícias, e no qual o queij o const it ui o ingredient e láct eo ut ilizado com o m at éria
PD

prim a preponderant e na base láct ea do produt o.


Parágrafo único. Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.
e
W

Art . 662 - Ent ende- se por Queij o Minas Frescal, o queij o fresco obt ido por
coagulação enzim át ica do leit e com coalho e/ ou out ras enzim as coagulant es
apropriadas, com plem ent ada ou não com ação de bact érias láct eas específicas.
Parágrafo único. Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.

Art . 663 - Leit e desidrat ado que não possa ser aproveit ado por defeit o que não
o t orne im próprio para o consum o pode t er aproveit am ent o condicional, na fabricação
do doce de leit e, a j uízo do D.I .P.O.A.

Art . 664 - Considera- se leit e t ot alm ent e desidrat ado:


1- O leit e em pó;
2- O leit e em pó m odificado, o leit e em pó m odificado acidificado e o leit e em
pó m alt ado;
3- As farinhas láct eas.
Art . 665. Ent ende- se por Leit e em Pó o produt o obt ido por desidrat ação do leit e
de vaca int egral, desnat ado ou parcialm ent e desnat ado e apt o para alim ent ação
hum ana, m ediant e processos t ecnologicam ent e adequados.
Parágrafo único. Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.

Art . 666 - Consideram - se fase de fabricação do leit e em pó para consum o


hum ano diret o: seleção do leit e, padronização dos t eores de gordura e de sólidos
t ot ais, pré- aquecim ent o, pré- concent ração, hom ogeneização, secagem por at om ização
e em balagem .
§ 1º - Quando necessário, será perm it ida a adição de est abilizador de caseína e,
ainda, da lecit ina, para elaboração de leit e inst ant âneo.

Art . 667 - O leit e em pó para consum o hum ano diret o, devem at ender às
seguint es especificações:

o
em
1 - ser fabricado com m at éria- prim a que sat isfaça às exigências dest e
Regulam ent o;

D
2 - apresent ar caract eríst icas norm ais ao produt o e at ender aos padrões físico-
quím icos e m icrobiológicos est abelecidos em Norm as Técnicas específicas: ;

er
3 - apresent ar com posição t al que o produt o reconst it uído, conform e indicação
ov
na rot ulagem , sat isfaça ao padrão do leit e de consum o a que corresponder;
4 – Revogado.
em

5 - Não revelar presença de conservadores, nem de ant ioxidant es;


6 - Ser acondicionado de m aneira a ficar ao abrigo do ar e de qualquer causa de
R

det erioração, exigindo- se t rat am ent o por gás inert e aprovado pelo D.I .P.O.A. quando
k

se t rat e de leit e em pó int egral, padronizado, m agro e sem i- desnat ado. Para leit e em
ar

pó desnat ado, a j uízo do D.I .P.O.A., será perm it ida a em balagem em sacos de
m

poliet ileno, cont idos em sacos de papel m ult ifolhado.


er

Pa r á gr a fo único - Re voga do.


at

Art . 668 - Quant o ao t eor de gordura, fica est abelecida a seguint e classificação
W

do leit e em pó.
F

1 - leit e em pó int egral, o que apresent ar no m ínim o 26% ( vint e e seis por
PD

cent o) ;
2 - leit e em pó parcialm ent e desnat ado, o que apresent ar ent re 1,5% ( um e
cinco décim o por cent o) e 25,9% ( vint e e cinco e nove décim os por cent o) ;
e
W

3 - leit e em pó desnat ado, o que apresent ar m enos que 1,5% ( um e cinco


décim os por cent o) ;
4 – Revogado.
5 - Revogado.
Parágrafo único . O leit e em pó desnat ado, de acordo com o t rat am ent o t érm ico
em pregado, pode se classificar em baixo, m édio e alt o t rat am ent o, conform e o t eor de
nit rogênio de prot eína do soro não desnat uralizada.

Art . 669 - Ent ende- se por "leit e em pó m odificado" o produt o result ant e da
dessecação do leit e previam ent e preparado, considerando- se com o t al, além do acert o
de t eor de gordura, a acidificação por adição de ferm ent os lát icos ou de ácido lát ico e o
enriquecim ent o com açúcares, com sucos de frut as ou com out ras subst âncias
perm it idas , que a diet ét ica e a t écnica indicarem .
§ 1º - Perm it e- se a elaboração de leit e em pó m odificado sem processo de
acidificação por adição de ferm ent os láct os ou ácido láct ico; nest e caso, o produt o será
ident ificado com o LEI TE EM PÓ MODI FI CADO. Quando em pregada a t écnica da
acidificação, o produt o deve ser ident ificado com o LEI TE EM PÓ MODI FI CADO
ACI DI FI CADO.
§ 2º - Não se caract eriza com o leit e em pó m odificado, acidificado ou não, o
produt o sim plesm ent e adicionado de vit am inas.

Art . 670 - O leit e em pó m odificado deve at ender às seguint es especificações:


1 - ser obt ido de m at éria- prim a e de ingredient es que sat isfaçam à
regulam ent ação vigent e.
2 - apresent ar t eor de um idade m áxim a de 6% ( seis por cent o) ;
3 - est ar isent o de am ido não dext rinizado, salvo se const ar no rót ulo a
declaração dest a adição;
4 - ser acondicionado de m odo a evit ar alt eração do produt o;
5 - não revelar presença de conservadores nem de ant ioxidant es;
6 - apresent ar acidez t ot al no produt o pront o expressa em ácido lát ico ent re
2,5% ( dois e m eio por cent o) e 5,5% ( cinco e m eio por cent o) , quando o produt o foi
adicionado de açúcares;

o
em
7 - apresent ar acidez m ínim a de 3,8% ( t rês e oit o décim os por cent o) quando
não for adicionado de açúcares;

D
8 - t er no m ínim o 50% ( cinqüent a por cent o) de açúcares.

er
Art . 671 - Ent ende- se por " leit e em pó m alt ado" o produt o result ant e da
ov
secagem e m oagem em condições próprias, de m ist ura de leit e de t eor de gordura,
aj ust ado com ext rat o de m alt e previam ent e germ inado, devidam ent e preparado.
em

Parágrafo único - A acidez da m ist ura pode ser reduzida parcialm ent e, com a
quant idade est rit am ent e necessária de bicarbonat o de sódio, adicionada ou não de
R

cit rat o de sódio ou fosfat o dissódico, com o em ulsionant es.


k
ar

Art . 672 - O leit e m alt ado deve at ender às seguint es especificações:


m

1 - ser obt ido de m at éria- prim a e de subst âncias que sat isfaçam à legislação
er

vigent e;
at

2 - apresent ar caract eres organolépt icos norm ais, inclusive boa solubilidade;
3 - um idade m áxim a de 3% ( t rês por cent o) ;
W

4 - gordura m áxim a de 9% ( nove por cent o) ;


F

5 - resíduo m ineral fixo ent re 2,8 a 4% ( dois e oit o décim os a quat ro por
PD

cent o) ;
6 - caseína ent re 6 e 10% ( seis e dez por cent o) ;
7 - prot ídeos t ot ais: ent re 12 e 15 % ( doze e quinze por cent o) ;
e
W

8 - lact ose: ent re 10 e 16% ( dez e dezesseis por cent o) ;


9 - m alt ose: ent re 38 e 48% ( t rint a e oit o a quarent a e oit o por cent o) ;
Parágrafo único - O acondicionam ent o do leit e m alt ado em pó pode ser a prova
de ar e um idade, com ou sem vácuo.

Art . 673 - Ent ende- se por " farinha láct ea" o produt o result ant e de dessecação
em condições próprias, da m ist ura de leit e com farinha de cereais e legum inosas, cuj o
am ido t enha sido t ornado solúvel por t écnica apropriada.
Parágrafo único - É perm it ida a adição de cacau, ou de chocolat e em pó, de
m alt e ou de out ras subst âncias às farinhas láct eas, desde que t enham aplicação na
diet ét ica e sej am perm it idas pelo D.I .P.O.A.

Art . 674 - A farinha láct ea deve at ender as seguint es especificações:


1 - ser obt ida de m at éria- prim a e de subst âncias que sat isfaçam à
regulam ent ação vigent e;
2 - apresent ar caract eres norm ais, inclusive boa solubilidade em água;
3 - t er no m ínim o 20% ( vint e por cent o) de ext rat o seco t ot al de leit e;
4 - t er no m ínim o 5% ( cinco por cent o) de gordura láct ea;
5 - não t er m ais de 6% ( seis por cent o) de um idade;
6 - t er no m ínim o 30% ( t rint a por cent o) de farinha de cereais ou de
legum inosas;
7 - não t er m ais de 1% ( um por cent o) de celulose;
8 - não cont er subst âncias conservadores.
Parágrafo único - O acondicionam ent o de farinha láct ea deve ser feit o de m odo
que o produt o fique ao abrigo do ar ou de qualquer fat or de det erioração.

Art . 675 - I ncluem - se ent re os alim ent os láct eos os produt os oriundos de
m ist uras de leit e em nat ureza ou evaporados, com farináceos, ovos, açucares, sais
m inerais, vit am inas nat urais ou sint ét icos ou out ros perm it idos, com denom inação ou
não de fant asia.
Parágrafo único - Os produt os a que ser refere o present e art igo só podem ser
preparados depois de aprovada as fórm ulas e processos de fabricação pelo D.I .P.O.A.,

o
em
ouvido o órgão com pet ent e de Saúde Pública.

D
Art . 676 - A adição de gordura est ranha à com posição norm al do leit e, com o
gordura bovina, óleo de fígado de bacalhau, gordura de coco, óleo de soj a, m argarina

er
ou out ras, a produt os que se dest inem a alim ent ação hum ana ou à diet ét ica infant il, só
ov
é perm it ida m ediant e aprovação da fórm ula pelo órgão com pet ent e de Saúde Pública.
Parágrafo único - não se perm it e dar a est e produt o denom inação que indique
em

ou dê im pressão de se t rat ar de leit e especialm ent e dest inado à diet ét ica infant il
com o: " leit e m at ernizado" , " leit e hum anizado" ou out ros congêneres.
R
k

Art . 677 - Considera- se im próprio para o consum o o leit e desidrat ado que
ar

apresent ar:
m

1 - cheiro e sabor est ranhos, de ranço, de m ofo e out ros;


er

2 - defeit os de consist ência com o coagulação com ou sem dessoro no leit e


at

parcialm ent e desidrat ado, arenosidade ou granulação excessiva no leit e condensado e


insolubilidade no leit e em pó e nas farinhas láct eas;
W

3 - est ufam ent o em lat as de leit e parcialm ent e desidrat ado;


F

4 - presença de corpos est ranhos e de parasit as de qualquer nat ureza;


PD

5 - em balagem defeit uosa, expondo o produt o á cont am inação e a


det erioração;
6 - subst âncias não aprovadas pelo D.I .P.O.A.
e
W

Art . 678 - O aproveit am ent o condicional de produt os com defeit o de fabricação


ou de em balagem pode ser aut orizado pelo D.I .P.O.A. para fins indust riais ( preparo de
doce de leit e, de confeit os e out ros) ou para alim ent ação anim al.

Art . 678- A - O leit e em pó para fins indust riais ou culinários pode apresent ar
t eor de um idade at é 5% ( cinco por cent o) e se classificará quant o à gordura conform e
o dispost o no art igo 668.
Parágrafo único - Perm it e- se a em balagem do leit e em pó para fins indust riais,
culinários ou para alim ent ação de anim ais em sacos de poliet ileno, cont idos em sacos
de papel m ult ifolhado ou em caixas de papelão.

CAPÍ TULO VI
OUTROS PROD UTOS LÁCTEOS
Art . 679 - Além dos produt os indicados nos capít ulos ant eriores, são
considerados derivados do leit e: gordura desidrat ada de leit e, leit e ferm ent ado,
refresco de leit e, caseína, lact ose, soro de leit e em pó e lact oalbum ina.

Art . 680 - Ent ende- se por Gordura anidra de leit e ( ou But t eroil) o produt o
gorduroso obt ido a part ir de crem e ou m ant eiga, pela elim inação quase t ot al de água e
sólidos não gordurosos, m ediant e processos t ecnologicam ent e adequados.
Parágrafo único - Deverá ser at endido o Regulam ent o Técnico de I dent idade e
Qualidade específico, oficialm ent e adot ado.

Art . 681 - Ent ende- se por " leit e ferm ent ado" o produt o result ant e da
ferm ent ação do leit e past eurizado ou est erilizado, por ferm ent os lát icos próprios.
Com preende vários t ipos: o " quefir", o " iogurt e", o " leit e acidófilo", o " leit elho" e a
" coalhada" , os quais podem ser obt idos de m at éria- prim a procedent es de qualquer
espécie leit eira.
§ 1º - Denom ina- se "quefir" o produt o result ant e da ferm ent ação do leit e pelos

o
em
ferm ent os cont idos nos grãos do quefir ou por adição de levedura de cervej a e
ferm ent os láct icos próprios. Deve apresent ar:

D
1 - hom ogeneidade e consist ência crem osa;
2 - sabor acidulado, picant e ligeiram ent e alcoólico;

er
3 - t eor em ácido lát ico de 0,5 a 1,5% ( m eio e um e m eio por cent o) ;
ov
4 - t eor alcoólico no m áxim o de 1,5% ( um e m eio por cent o) no quefir fraco e
at é 3% ( t rês por cent o) no quefir fort e;
em

5 - germ es da flora norm al com vit alidade;


6 - ausência de im purezas de germ es pat ogênicos, de coliform es e de quaisquer
R

elem ent os est ranhos à sua com posição;


k

7 - acondicionam ent o em frascos com fecho inviolável.


ar
m

Art . 682 - Ent ende- se por " I ogurt e" o produt o obt ido pela ferm ent ação láct ea
er

at ravés da ação do Lact obacillus bulgaricus e do St rept ococuus t herm ophilus sobre o
at

leit e int egral, desnat ado ou padronizado.


Parágrafo único . Deverá ser at endido a padrões de ident idade e qualidade
W

específicos, oficialm ent e aprovados.


F
PD

Art . 683 - Denom ina- se " leit e acidophillus" o produt o result ant e da ação do
lact obacilos acidophllus sobre o leit e. Deve apresent ar, além de suas caract eríst icas
próprias, as condições especificas para o " iogurt e" , com acondicionam ent o em frascos
e
W

de fecho inviolável e a declaração no rót ulo dos t eores em ácido lát ico e em gordura.

Art . 684 - O leit e ferm ent ado deve ser conservado em t em perat ura inferior a
10º C ( dez graus cent ígrados) .

Art . 685 - Considera- se fraudado ou falsificado o leit e ferm ent ado que:
1 - cont iver ferm ent os est ranhos aos perm it idos;
2 - for preparado com leit e adult erado, fraudado ou im próprio para o consum o;
3 - não corresponder ás indicações dos rót ulos.

Art . 686 - Considera- se im próprio para o consum o e com o t al im ediat am ent e


condenado, o leit e ferm ent ado que:
1 - apresent ar ferm ent ação anorm al;
2 - cont iver germ es pat ogênicos, coliform es ou out ros que ocasionem
det erioração ou indiquem defeit o de m anipulação;
3 - cont iver m ais ácido lát ico do que o perm it ido;
4 - cont iver elem ent os est ranhos à sua com posição, ou subst âncias não
aprovadas pelo D.I .P.O.A.

Art . 687 - Denom ina- se " leit elho" o líquido result ant e da bat edura do crem e
para a fabricação de m ant eiga, adicionado ou não de leit e desnat ado e acidificado
biologicam ent e por ferm ent os selecionados, com desdobram ent o parcial da lact ose e
rico em ácido lát ico, prot eína e sais m inerais. Pode ser expost o ao consum o em est ado
fresco ou em pó, apresent ando:

a . le it e lho fr e sco:
1 - m áxim o de 2% ( dois por cent o) de gordura de leit e;
2 - m áxim o de 3% ( t rês por cent o) de prot ídeos;
3 - acidez no m áxim o de 0,63% ( sessent a e t rês cent ésim os por cent o) em
ácido lát ico;
4 - ausência de im purezas, leveduras, germ es pat ogênicos, coliform es ou que
ocasionem det erioração ou indiquem defeit os de m anipulação;

o
em
5 - acondicionam ent o em frascos apropriados com fecho inviolável;
6 - ausência de elem ent os est ranhos à sua com posição ou subst âncias não

D
aprovadas pelo D.I .P.O.A.

er
b. le it e lho e m pó: ov
1 - acidez em ácido lát ico que, na diluição de 1 ( um a) part e de leit elho em pó
para 10 ( dez) de água não sej a superior a 0,63% ( sessent a e t rês cent ésim os por
em

cent o) ;
2 - um idade m áxim a de 6% ( seis por cent o) :
R

3 - odor e sabor t ípicos do ácido básico;


k

4 - ausência de ranço, de subst âncias conservadoras, de ant i- sépt icos e de


ar

out ras não aprovadas pelo D.I .P.O.A.


m

5 - solubilidade superior a 80% ( oit ent a por cent o) ;


er

6 - reprodução do leit elho fresco quando a diluição for de 1 ( um a) part e para 10


at

( dez) de água;
7 - acondicionam ent o em lat as ou em frascos, conservados em t em perat ura
W

adequada;
F

8 - ausência de levedura, de germ es pat ogênicos, coliform es e out ros que


PD

ocasionem det erioração ou indiquem defeit os de m anipulação.


Parágrafo único - o leit et elho fresco só pode ser expost o ao consum o quando
provenient e de crem e past eurizado.
e
W

Art . 688 - Ent ende- se por " coalhada" o produt o result ant e da ação de ferm ent os
lát icos selecionados sobre o leit e past eurizado ou est erilizado.
§ 1º - A coalhada deve ser isent a de im purezas, de leveduras de germ es
pat ogênicos, coliform es ou out ros que alt erem o produt o ou indiquem m anipulação
defeit uosa.
§ 2º - Quando provenient e de leit e desnat ado o produt o será designado
" coalhada de leit e desnat ado" .
§ 3º - Teor em ácido lát ico de 0,5 a 1,5% ( m eio a um e m eio por cent o) ;
§ 4º - O acondicionam ent o será em frascos ou recipient es de vidro ou de
porcelana, aprovados pelo D.I .P.O.A. com fechos invioláveis.
§ 5º - A coalhada não deve cont er elem ent os est ranhos à sua com posição ou
subst âncias não aprovadas pelo D.I .P.O.A.

Art . 689 - Ent ende- se por leit e arom at izado a m ist ura preparada com leit e,
açúcar, arom at izant es ( cacau, sucos ou essências de frut as) ou out ras subst âncias a
j uízo da D.I .P.O.A., subm et ido à past eurização ou à est erilização nos próprios frascos.
§ 1º - No preparo do leit e arom at izado será perm it ido o em prego de leit e
int egral, padronizado, m agro ou desnat ado, bem com o do leit e desidrat ado e de
farinhas láct eas, sacarose e gelat ina nas quant idades necessárias.
§ 2º - O leit e arom at izado deve ser convenient em ent e hom ogeneizado.
§ 3º - O leit e arom at izado não pode cont er leveduras, germ es pat ogênicos,
coliform es ou germ es que causem det erioração ou indiquem m anipulação defeit uosa.
Não pode cont er m ais de 50.000 ( cinqüent a m il) germ es por m ililit ro.
§ 4º - Perm it e- se para o leit e arom at izado nom es de fant asia, desde que
previam ent e aprovados pelo D.I .P.O.A.
§ 5º - O leit e arom at izado sim plesm ent e past eurizado deve ser acondicionado
em vasilham e próprio, com garant ias de inviolabilidade. O leit e arom at izado
est erilizado deverá ser envasado em frasco fechado com t am pa coroa.
§ 6º - O leit e arom at izado não deve cont er elem ent os est ranhos à sua
com posição, nem subst âncias não aprovadas pelo D.I .P.O.A.

o
em
Art . 690 - Ent ende- se por " caseína" o produt o result ant e da precipit ação
espont ânea do leit e desnat ado ou provocada pelo coalho ou por ácidos m inerais e

D
orgânicos, com preende a " caseína alim ent ar" e a " caseína indust rial" .

er
Art . 691 - Denom ina- se " Caseína Alim ent ar" o produt o que se separa por ação
ov
enzim át ica ou por precipit ação m ediant e acidificação de leit e desnat ado à ph 4,6- 4,7,
lavado e desidrat ado por processos t ecnologicam ent e adequados.
em

Parágrafo único- Deve at ender à classificação e padrões de qualidade aprovados


em Norm as Técnicas específicas.
R
k

Art . 691- A - Denom ina- se " Caseinat o Alim ent ar" o produt o obt ido por reação da
ar

caseína alim ent ar ou da coalhada da caseína alim ent ar fresca com soluções de
m

hidróxidos ou sais alcalinos ou alcalino- t errosos ou de am ônia de qualidade alim ent ar,
er

e post eriorm ent e lavado e secado, m ediant e processos t ecnologicam ent e adequados.
at

Parágrafo único- Deve at ender à classificação e padrões de qualidade aprovados


em Norm as Técnicas Específicas.
W
F

Art . 692 - Denom ina- se " caseína indust rial" o produt o obt ido pela precipit ação
PD

do leit e desnat ado, m ediant e a aplicação do soro ácido, de coalho ou ácido láct ico,
sulfúrico ou clorídrico, deve apresent ar:
1 - aspect o granuloso ou pulverizado;
e
W

2 - cor branca ou am arelada;


3 - odor levem ent e de soro azedo;
4 - gordura não superior a 1% ( um por cent o) ;
5 - água não superior a 10% ( dez por cent o) ;
Parágrafo único - É perm it ido o uso de conservadores na elaboração de caseína
indust rial, desde que aprovados pelo D.I .P.O.A.

Art . 693 - Ent ende- se por lact ose, o produt o obt ido pela separação e
crist alização do açúcar do leit e. Com preende a " lact ose refinada" , a "lact ose brut a" e
" lact ose indust rial" .
§ 1º - A "lact ose refinada" deve apresent ar as caract eríst icas fixadas pela
Farm ocopéia Brasileira.
§ 2º - A " lact ose brut a" deve t er:
1 - lact ose no m ínim o 60% ( sessent a por cent o) ;
2 - água no m áxim o 15% ( quinze por cent o) ;
3 - prot ídeos no m áxim o 8% ( oit o por cent o) .
§ 3º - A " lact ose indust rial" pode ser apresent ada em solução concent rada em
crist alização brut a ou purificada, de acordo com o fim a que se dest ina.

Art . 694 - Ent ende- se com o " soro de leit e" o líquido residual obt ido a part ir da
coagulação do leit e, dest inado à fabricação de queij os e caseína.
Parágrafo único - Os est abelecim ent os regist rados no DI POA devem at ender além das
disposições const ant es nest e Regulam ent o, às Norm as Técnicas específicas para o
produt o.

Art . 695 - Ent ende- se por " lact o- album ina" o produt o dest inado á alim ent ação
de anim ais, result ant e da precipit ação pelo calor das album inas solúveis do soro
oriundo de fabricação de queij os ou de caseína. Pode se apresent ar em suspensão
concent rada, devidam ent e conservada ou dessecada.

CAPÍ TULO VI I

o
em
I N SPEÇÃO D E LEI TE E SEUS D ERI VAD OS

D
Art . 696 - A inspeção de leit e e seus derivados abrange:

er
1 - o est ado sanit ário do rebanho, o local da ordenha, o ordenhador, o m at erial
ov
em pregado, o acondicionam ent o, a conservação e o t ransport e do leit e;
2 - as m at érias- prim as e seu beneficiam ent o at é a expedição, nos post os de
em

leit e e derivados e nos est abelecim ent os indust riais.


Parágrafo único - Nos post os de leit e e derivados e nos est abelecim ent os indust riais o
R

leit e será obrigat oriam ent e analisado:


k

1 - na recepção, para verificar se há anorm alidade e proceder a seleção que


ar

couber;
m

2 - no conj unt o, ant es das operações de beneficiam ent o, para verificação dos
er

caract eres organolépt icos, realização das provas de lact o- filt ração, densidade, t eor de
at

gordura, acidez, exam es bact eriológicos e out ros que se fizerem necessários;
3 - durant e as diferent es fases de beneficiam ent o para verificação das
W

operações de filt ração, padronização e past eurização;


F

4 - após o beneficiam ent o t ot al ou parcial, para verificação da eficiência das


PD

operações;
5 - depois do acondicionam ent o, para verificar a observância aos padrões dos
t ipos a que pert encerem , se engarrafado ou acondicionado em carros- t anque.
e
W

Art . 697 - A inspeção de leit e nas granj as abrange, além das condições
higiênicas locais, est ado sanit ário dos anim ais, higiene e est erilização do vasilham e,
exam e do leit e produzido, realizando ent re out ras, as seguint es provas:
1 - lact o- filt ração;
2 - caract eres organolépt icos;
3 - densidade a m ais 15º C ( quinze graus cent ígrados) e t em perat ura do leit e;
4 - verificação do t eor gorduroso pelo m ét odo de Gerber;
5 - prova de cat alase e presença de pus ou de elem ent os figurados no exam e
do leit e individual:
6 - acidez pelo acidím et ro de Dornic e pelas provas de cocção, do álcool e do
alizarol;
7 - ext rat o seco e desengordurado.
§ 1º - Nos post os de leit e e derivados, serão feit os no m ínim o o exam e
organolépt ico e as provas de densidade, gordura e acidez.
§ 2º - Nas usinas de beneficiam ent o e nos ent repost os- usina, a I nspeção
Federal verificará:
1 - as condições higiênicas do est abelecim ent o;
2 - cont role de docum ent os de sanidade dos operários;
3 - a higiene e lim peza de t odos os aparelhos, inst alações e vasilham e;
4 - o est ado de conservação e funcionam ent o de t odos os aparelhos;
5 - os livros de regist ro e diagram as t erm o- regist radores;
6 - as condições do leit e recebido, por procedência;
7 - o produt o final beneficiado.

Art . 698 - Para m elhor elucidação da qualidade e sanidade do leit e ant es de sua
aceit ação pelas usinas de beneficiam ent o ou ent repost os, o exam e de que t rat a o it em
6 ( seis) do parágrafo 2º do art igo ant erior, const ará, além de out ras quando
necessárias, das seguint es provas:
1 - caract eres organolépt icos;
2 - lact o- filt ração;
3 - densidade a 15º C ( quinze graus cent ígrados) e t em perat ura;

o
em
4 - acidez;
5 - m at éria gorda;

D
6 - ext rat o seco;
7 - prova de redut ase.

er
Parágrafo único. Quando o leit e for considerado alt erado, adult erado ou
ov
fraudado, o servidor responsável pela I nspeção Federal fornecerá ao indust rial o
result ado do exam e e respect ivas conclusões, para conhecim ent o dos fornecedores.
em

Art . 699 - Em cum prim ent o ao dispost o no it em 7 do parágrafo 2º do art igo


R

697, serão feit as as m esm as provas det erm inadas no art igo ant erior, acrescidas das de
k

peroxidase e fosfat ase.


ar
m

Art . 700 - Nas fábricas de lat icínios será int egralm ent e obedecido o m esm o
er

crit ério de inspeção adot ada nas usinas de beneficiam ent o e ent repost o- usina,
at

realizando- se para o crem e, no m ínim o os seguint es exam es:


1 - caract eres organolépt icos;
W

2 - acidez;
F

3 - m at éria gorda.
PD

§ 1º - Nos exam es de leit e serão feit as ainda as seguint es provas:


1 - de redut ase e lact o- ferm ent ação, quando houver fabricação de queij os;
e
W

2 - de redut ase, lact o- ferm ent ação e bact eriologia quando houver fabricação de
leit e condensado, em pó ou produt os diet ét icos.

§ 2º - O exam e dos queij os será feit o t am bém durant e a cura, visando


especialm ent e os caract eres organolépt icos e o t ipo fabricado.

§ 3º - O exam e de m ant eiga será precedido de verificação sobre o leit e e o


crem e, realizando- se para o produt o final as seguint es provas m ínim as:
1 - caract eres organolépt icos;
2 - acidez;
3 - um idade, sal e insolúveis;
4 - m at éria gorda.

Art . 701 - Nas provas de laborat ório são adot ados os m ét odos e t écnicas
aprovadas pelo D.I .P.O.A.
Art . 702 - O servidor do D.I .P.O.A. realizará obrigat oriam ent e nos
est abelecim ent os sob sua inspeção os exam es previst os nos art igos ant eriores.

Art . 703 - Quando houver dúvidas sobre as condições indust riais e sanit árias de
qualquer produt o, ficará a part ida seqüest rada, sob a guarda e conservação do
int eressado, at é esclarecim ent o final pelos exam es t ecnológicos, quím icos e
bact eriológicos que forem realizados.

Art . 704 - Os exam es exigidos na I nspeção do leit e e seus derivados,


consignados nos art igos ant eriores, devem ser realizados diariam ent e por servidores
das próprias em presas nos est abelecim ent os suj eit os à inspeção periódica e const arão
de bolet ins que serão exibidos ao funcionário responsável pela I nspeção Federal.

Art . 705 - Os indust riais ou seus prepost os podem assist ir aos exam es de
rot ina, com o obj et ivo de aprendizagem , devendo o servidor do D.I .P.O.A. prest ar o
esclarecim ent o que for solicit ado.

o
em
D
TI TULO I X
I N SPEÇÃO I N D USTRI AL E SAN I TÁRI A D OS OVOS E D ERI V AD OS.

er
CAPÍ TULO I
ov
OV OS EM N ATUREZA
em

Art . 706 - Só podem ser expost os ao consum o público ovos frescos ou


R

conservados, quando previam ent e subm et idos à exam e e classificação previst os nest e
k

Regulam ent o.
ar
m

Art . 707 - Consideram - se ovos frescos os que não forem conservados por
er

qualquer processo e se enquadrem na classificação est abelecida nest e Regulam ent o.


at

Art . 708 - Trat ando- se de granj as sob cont role sanit ário oficial, filiadas a
W

Cooperat ivas ou Associações de classe, o D.I .P.O.A. poderá perm it ir a inspeção e


F

classificação dos ovos na própria granj a, desde que exist am locais apropriados.
PD

§ 1º - Est as granj as ficam suj eit as a inspeções periódicas e serão relacionadas


no D.I .P.O.A., recebendo o núm ero correspondent e ao relacionam ent o.
§ 2º - Quando as Cooperat ivas ou as Associações de classe disponham de
e
W

ent repost o próprio, o carim bo a usar pode ser o m esm o, fazendo- se const ar dele, na
part e ext erna, à esquerda, em sent ido horizont al, o núm ero correspondent e ao
relacionam ent o.
§ 3º - A classificação e carim bagem realizadas nas granj as não isent am os ovos
de reinspeção, quando o D.I .P.O. A j ulgar convenient e.

Art . 709 - Pela sim ples designação " ovos" ent endem - se os ovos de galinha.
Parágrafo único - os dem ais serão acom panhados de designação da espécie de
que procedam .

Art . 710 - os ovos para consum o int erno ou para com ércio int ernacional devem
ser inspecionados e classificados em est abelecim ent os oficiais ou part iculares,
designados " Ent repost os" .
Parágrafo único - Est es ent repost os devem ser de preferência inst alados j unt o
aos est abelecim ent os produt ores, ás est radas de ferro ou de quaisquer out ros pont os
de desem barque de ovos.
Art . 711 - Nas localidades onde haj a sido inst alada a inspeção de ovos,
nenhum a em presa de t ransport e ferroviário, rodoviário, m arít im o, fluvial ou aéreo,
pode desem barcar esse produt o sem que o dest inat ário exiba docum ent os fornecidos
por servidor do D.I .P.O.A., no qual est ará indicado o ent repost o para onde se dest ina,
a fim de serem exam inados e classificados.
Parágrafo único - As pequenas part idas de ovos, não excedendo de 40,
( quarent a) dúzias, dest inadas exclusivam ent e a consum o part icular, podem ser
desem barcadas independent em ent e das exigências fixadas nest e art igo e da passagem
por ent repost o.

Art . 712 - A I nspeção Federal adot ará o sist em a de ident ificação das part idas,
agrupando- as em lot es convenient em ent e num erados, de m odo a ser possível o
reconhecim ent o da procedência, logo após a conclusão dos t rabalhos de classificação.

Art . 713 - A I nspeção dos ovos incidirá sobre as seguint es caract eríst icas:

o
em
1 - verificação das condições de em balagem , t endo em vist a sua lim peza, m au
cheiro por ovos ant eriorm ent e quebrados ou por qualquer out ra causa;

D
2 - apreciação geral do est ado de lim peza em int egridade da casa, da part ida
em conj unt o;

er
3 - o exam e pela ovoscopia. ov
Art . 714 - Todos os recipient es dest inados à em balagem de ovos, j ulgados em
em

m al est ado ou im próprio, devem ser apreendidos e inut ilizados.


R

Art . 715 - A ovoscopia deve ser realizada em câm ara dest inada exclusivam ent e
k

a essa finalidade.
ar
m

Art . 716 - Os ovos dest inados aos com ércios int erno e int ernacional serão
er

classificados em :
at

a) ext ra;
b) especial;
W

c) prim eira qualidade;


F

d) segunda qualidade;
PD

e) t erceira qualidade;
f) fabrico.
e
W

Art . 717 - São caract eríst icas do ovo "Ext ra" :


1 - t er peso superior a 61 g ( sessent a e um gram as) ;
2 - apresent ar câm ara de ar fixa, no m áxim o com 6 m m ( seis m ilím et ros) de
alt ura.
3 - os ovos devem ser uniform es, ínt egros, lim pos e de casca lisa;
4 - apresent ar gem as t ranslúcidas, firm es, consist ent es, ocupando a part e
cent ral do ovo e sem germ e desenvolvido;
5 - apresent ar claras t ransparent es, consist ent es, lím pidas, sem m anchas ou
t urvação e com as chalazas int act as.

Art . 718 - São caract eríst icas do ovo "especial" :


1 - t er ent re 55 g ( cinqüent a e cinco gram as) a 60 gram as ( sessent a gram as)
de peso;
2 - apresent ar câm ara de ar fixa, no m áxim o com 6m m ( seis m ilím et ros) de
alt ura;
3 - devem ser uniform es, ínt egros, lim pos e de casca lisa
4 - apresent ar gem as t ranslúcidas, firm es, consist ent es ocupando a part e
cent ral do ovo sem germ e desenvolvido;
5 - apresent ar claras t ransparent es, consist ent es, lím pidas, sem m anchas ou
t urvação e com as chalazas int act as.

Art . 719 - São caract eríst icas de ovo de prim eira qualidade:
1 - t er ent re 49g ( quarent a e nove gram as) e 54g ( cinqüent a e quat ro gram as)
de peso;
2 - apresent ar câm ara de ar fixa, no m áxim o com 6 m m ( seis m ilím et ros) de
alt ura;
3 - devem ser uniform es, ínt egros, lim pos e de casca lisa;
4 - apresent ar gem as t ranslúcidas, firm es, consist ent es ocupando a part e
cent ral do ovo e sem germ e desenvolvido;
5 - apresent ar clara t ransparent e, consist ent e, lím pida, sem m anchas ou
t urvação e com as chalazas int act as.

o
em
Art . 719 - A - São caract eríst icas do ovo de segunda qualidade:
1 - t er ent re 43 g ( quarent a e t rês gram as) a 48 g ( quarent a e oit o gram as) de

D
peso;
2 - apresent ar câm ara de ar fixa, no m ínim o com 10 m m ( dez m ilím et ros) de

er
alt ura; ov
3 - devem ser uniform es, ínt egros, lim pos e de casca lisa;
4 - apresent ar gem a t ranslúcida, firm e, consist ent e ocupando a part e cent ral do
em

ovo e sem germ e desenvolvido;


5 - apresent ar claras t ransparent es, consist ent es, lím pidas, sem m anchas ou
R

t urvação e com as chalazas int act as.


k
ar

Art . 719 - B - São caract eríst icas do ovo de t erceira qualidade:


m

1 - t er ent re 35g ( t rint a e cinco gram as) e 42g, ( quarent a e duas gram as) de
er

peso;
at

2 - apresent ar câm ara de ar fixa, no m áxim o de 10m m ( dez m ilím et ros) de


alt ura;
W

3 - devem ser uniform es, ínt egros, lim pos e de casca lisa;
F

4 - apresent ar gem as t ranslúcidas, firm es, consist ent es ocupando a part e


PD

cent ral do ovo e sem germ e desenvolvido;


5 - apresent ar claras t ransparent es, consist ent es, lím pidas, sem m anchas ou
t urvação e com as chalazas int act as.
e
W

Art . 719 - C - Só os ovos de galinha podem ser classificados " ext ra" , especial,
1ª qualidade, 2ª qualidade e 3ª qualidade.

Art . 720 - São considerados "fabrico" os ovos que não se enquadrarem nas
caract eríst icas fixadas nos art igos ant eriores, m as forem considerados em boas
condições, podendo ser dest inados ao em prego em confeit arias, padarias e sim ilares
ou à indust rialização.
§ 1º - Os ovos que apresent am pequenas e pouco num erosas m anchas
sanguíneas na clara e na gem a devem ser t am bém classificados " fabrico" .
§ 2º - Os ovos assim classificados só podem sair dos ent repost os
acom panhados de docum ent o oficial, em 2 ( duas) vias, m encionando sua quant idade,
nom e e endereço do est abelecim ent o a que se dest inam e o prazo para seu
aproveit am ent o.
§ 3º - A 2ª ( segunda) via desse docum ent o será devolvida à I nspeção Federal
para arquivam ent o no dia im ediat o à rem essa dos ovos ao dest inat ário, devidam ent e
assinada e carim bada.
§ 4º - Os ovos classificados " fabrico" não podem ser obj et o de com ércio
int ernacional.

Art . 721 - A adm inist ração dos ent repost os com unicará obrigat oriam ent e aos
fornecedores ou propriet ários de ovos, a classificação obt ida pelas part idas que
rem et erem ou fizerem exam inar no est abelecim ent o, com unicação est a devidam ent e
aut ent icada pela I nspeção Federal.

Art . 722 - Os ovos part idos ou t rincados, quando considerados em boas


condições, podem t am bém ser dest inados a confeit arias, padarias e est abelecim ent os
sim ilares, ou t ransform ados em conserva, desde que o est abelecim ent o disponha de
inst alações e equipam ent o adequados para t ant o.
Parágrafo único - Quando o est abelecim ent o não se dedicar ao preparo dessas
conservas, os ovos part idos ou t rincados podem ser encam inhados a out ros, sat isfeit as
exigências previst as para os classificados " Fabrico".

o
em
Art . 723 - Os ovos enquadrados em um a classificação não podem ser vendidos

D
de m ist ura com os de out ra.

er
Art . 724 - É perm it ido conservar ovos pelo frio indust rial ou por out ros
ov
processos aprovados pelo D.I .P.O.A.
em

Art . 725 - A conservação pelo frio deve ser feit a por circulação de ar frio
im pelido por vent iladores, à t em perat ura não inferior a - 1º C ( m enos um grau
R

cent ígrado) e em am bient e com grau higrom ét rico convenient e ou, de preferência, em
k

at m osfera de gás inert e, em t em perat ura ent re 0º e 1º C ( zero e um grau cent ígrado) .
ar

Parágrafo único - As câm aras dest inadas à conservação de ovos serão ut ilizadas
m

unicam ent e com essa finalidade; cont udo; será t olerada a est ocagem de produt os, a
er

j uízo da I nspeção Federal.


at

Art . 726 - As câm aras, depósit os ou porões de quaisquer veículos, t errest res,
W

fluviais ou m arít im os que recebem ovos e derivados para export ação, devem est ar
F

com plet am ent e lim pos, livres de carnes, frut as, legum es ou quaisquer produt os que,
PD

por sua nat ureza, possam t ransm it ir- lhes odor ou sabor est ranhos.

Art . 727 - À saída das câm aras frias para export ação, os ovos devem ser
e
W

reinspecionados.

Art . 728 - O ovo a conservar pelo frio recebe um carim bo com a palavra
" Frigorificado"; quando for adot ado out ro processo de conservação, o D.I .P.O.A.
det erm inará o sist em a de sua ident ificação.

Art . 729 - As ent radas e saídas de ovos nas câm aras frigoríficas dependem de
aut orização da I nspeção Federal.

Art . 730 - A reinspeção dos ovos que foram conservados pelo frio, incidirá, no
m ínim o, sobre 10% ( dez por cent o) da part ida ou lot e. Baseada nos result ados poderá
ser est endida a reinspeção a t oda a part ida ou lot e.

Ar t . 7 3 1 – Supr im ido pe loD e cr e t o 1 2 5 5 de 2 5 / 0 6 / 1 9 6 2

Art . 732 - Os ovos serão reinspecionados t ant as vezes quant as a I nspet oria
Federal j ulgar necessário.

Art . 733 - São considerados im próprios para consum o os ovos que apresent em :
1 - alt erações da gem a e da clara ( gem a aderent e à casca, gem a arrebent ada,
com m anchas escuras, presença de sangue alcançando t am bém a clara, presença de
em brião com m ancha orbit ária ou em adiant ado est ado de desenvolvim ent o) ;
2 - m um ificação ( ovo seco) ;
3 - podridão ( verm elha, negra ou branca) ;
4 - presença de fungos, ext erna ou int ernam ent e) ;
5 - cor, odor ou sabor anorm ais;
6 - ovos suj os ext ernam ent e por m at eriais est ercorais ou que t enham est ado
em cont at o com subst âncias capazes de t ransm it ir odores ou sabores est ranhos, que
possam infect á- los ou infest á- los;
7 - rom pim ent o da casca e da m em brana t est ácea, desde que seu cont eúdo
t enha ent rado em cont at o com m at erial de em balagem ;
8 - quando cont enham subst âncias t óxicas;

o
em
9 - por out ras razões a j uízo da I nspeção Federal.

D
Art . 734 - Sem pre que a I nspeção Federal j ulgar necessário, rem et erá am ost ras
de ovos e conservas de ovos à Seção de Tecnologia do D.I .P.O.A., para exam e

er
bact eriológicos e quím icos. ov
Parágrafo único - O ovo em pó ou qualquer produt o em que o ovo sej a a
principal m at éria prim a, só poderá ser dado ao consum o após exam e bact eriológico da
em

part ida.
R

Art . 735 - Os aviários, granj as e out ras propriedades onde se faça avicult ura e
k

nos quais est ej am grassando zoonoses que possam ser veiculadas pelas ovos e sej am
ar

prej udiciais à saúde hum ana, não poderão dest inar ao consum o sua produção; ficam
m

int erdit ados at é que provem com docum ent ação fornecida por aut oridades de defesa
er

sanit ária anim al, de que cessou e est á livre de zoonose que grassava.
at

Parágrafo único - Se forem m uit os os est abelecim ent os que se encont rem
nessas condições, t oda a região ficará int erdit ada, cabendo às aut oridades sanit árias
W

dar conhecim ent o aos ent repost os e fábricas de conservas de ovos da int erdição
F

det erm inada; os ent repost os e fábricas ficam proibidos de receber ovos dessa região
PD

enquant o não houver liberação definit iva.

Art . 736 - Os ovos considerados im próprios para o consum o serão condenados,


e
W

podendo ser aproveit ados para uso não com est ível, desde que a indust rialização sej a
realizada em inst alações adequadas a j uízo do D.I .P.O.A.

Ar t . 7 3 7 - Su pr im ido pe lo D e cr e t o 1 2 5 5 de 2 5 / 0 6 / 1 9 6 2 .

Ar t . 7 3 8 - Su pr im ido pe lo D e cr e t o 1 2 5 5 de 2 5 / 0 6 / 1 9 6 2 .

Art . 739 - Os ovos devem ser acondicionados em caixas padrões, indicando nas
t est eiras os t ipos cont idos.

Art . 740 - Os ovos devem ser em balados em lâm inas de papelão fort e, branco,
inodoro, seco e refrat ário à um idade, em caixilhos ou divisões celulares para 36 ( t rint a
e seis) unidades, em cam adas perfeit am ent e isoladas um a das out ras, ou nout ra
em balagem perm it ida pelo D.I .P.O.A.
§ 1º - Os ovos devem ser acondicionados com o pólo m ais arredondado para
cim a, evit ando- se colocar ovos grandes em células pequenas ou pouco profundas.
§ 2º - O fundo e a part e superior da caixa devem cont er prot eção do m esm o
papelão, palha ou fit as de m adeira branca, não resinosa, sem cheiro, bem lim pas e
perfeit am ent e secas.

Art . 741 - A caixa padrão para export ação t erá dois com part im ent os separados
por um a divisão de m adeira com capacidade para receber 5 ( cinco) cam adas de 36
( t rint a e seis) unidades em cada com part im ento ou sej am 30 ( t rint a) dúzias por caixa.
§ 1º - As dim ensões int ernas da caixa serão as seguint es: com prim ent o -
0,61m ( sessent a e um cent ím et ros) , largura - 0,30 ( t rint a cent ím et ros) e alt ura -
0,31m ( t rint a e um cent ím et ros) .
A separação int erna dos dois com part im ent os será const it uída por um a t ábua
de 0,01 ( um cent ím et ro) de espessura. Essas dim ensões poderão ser m odificadas
segundo as exigências do país im port ador.
§ 2º - O D.I .P.O.A. perm it irá out ros t ipos de caixa desde que obedeçam aos
padrões det erm inados pelo país im port ador.
§ 3º - Em qualquer caso a caixa só pode ser confeccionada com m adeira

o
em
branca, perfeit am ent e seca, que não t ransm it a aos ovos qualquer cheiro ou sabor.

D
Art . 742 - Na em balagem de ovos, com ou sem casca, é proibido acondicionar
em um m esm o envase, caixa ou volum e;

er
1 - ovos oriundos de espécies diferent es; ov
2 - ovos frescos e conservados;
3 - ovos de classe ou cat egoria diferent es;
em

Parágrafo único - É perm it ido o com ércio int ernacional de ovos sem casca em
em balagem adot ada pelo país im port ador.
R
k
ar

CAPI TULO I I
m

CON SERVA D E OVOS.


er
at

Art . 743 - Ent ende- se por " conserva de ovos" o produt o result ant e do
t rat am ent o de ovos sem casca ou de part es de ovos que t enham sido congelados,
W

salgados ou desidrat ados.


F
PD

Art . 744 - Os ovos dest inados à fabricação de past a ou à desidrat ação devem se
previam ent e lavados em água corrent e.
e
W

Art . 745 - Consideram - se conservas de ovos:


1 - ovo desidrat ado;
2 - past a de ovo;

Art . 746 - Ent ende- se por " ovo desidrat ado" o produt o result ant e da
desidrat ação parcial ou t ot al do ovo, em condições adequadas. Com preende:
1 - clara de ovo desidrat ada;
2 - gem a de ovo desidrat ada;
3 - ovo int egral desidrat ado ( clara e gem a) .
Parágrafo único - Designam - se " clara desidrat ada" , " gem a desidrat ada" ou " ovo
int egral desidrat ado" , sem qualquer out ro qualificat ivo, a clara, a gem a ou o ovo de
galinha subm et ido à desidrat ação.

Art . 747 - Para a clara de ovo desidrat ada adm it em - se 3 ( t rês) t ipos:
a) t ipo 1 - crist ais claros, lím pidos, sem defeit o, com 20% ( vint e por cent o) de
part ículas não peneiradas, sem cheiro desagradável, dando bat ida de suspiro na
proporção m ínim a de 80% ( oit ent a por cent o) com boa consist ência e ót im o
crescim ent o. Esse produt o deve ser preparado com claras irrepreensíveis;
b) t ipo 2 - crist ais claros, bons, com 20% ( vint e por cent o) de part ículas não
peneiradas, de cheiro não desagradável, dando bat ida de suspiro na proporção m ínim a
de 70% ( set ent a por cent o) com boa consist ência e bom crescim ent o. Esse produt o
deve ser preparado com boas claras de ovo ( ovos especiais) ;
c) t ipo 3 - crist ais de qualquer aparência, com 20% ( vint e por cent o) de
part ículas não peneiradas, de cheiro aceit ável, dando bat ida de suspiro na proporção
m ínim a de 50% ( cinqüent a por cent o) com consist ência e crescim ent o regulares. Esse
produt o pode ser preparado com claras velhas, defeit uosas, m as organolept icam ent e
aceit áveis.
Parágrafo único - Claras que não dêem bat ida de suspiro, com 20% ( vint e por
cent o) de part ículas não peneiradas devem ser consideradas “ REFUGO” .

Art . 748 - As claras de ovos de out ras aves devem obedecer às m esm as
especificações.

o
em
Art . 749 - A prova de bat ida para suspiro será realizada segundo a t écnica

D
adot ada oficialm ent e.

er
Art . 750 - Para a " gem a desidrat ada" adm it em - se 3 ( t rês) t ipos, a saber:
ov
a) t ipo 1 - provenient e de gem as perfeit as, obt ido por nebulização de cor
uniform e, am arelo claro ou am arelo m eio carregado, m acio e aveludado ao t at o, de
em

sabor agradável e adocicado, e boa solubilidade.


b) t ipo 2 - granulado ou pulverizado, de cor am arelo- claro com t onalidade m ais
R

carregada, uniform e, de sabor agradável e adocicado, com relat iva solubilidade;


k

c) t ipo 3 - granulado, de qualquer t onalidade am arela, irregular, de sabor


ar

agradável e adocicado, sem garant ia de solubilidade.


m
er

Art . 751 - Para o " ovo int egral desidrat ado" , em pó adm it em - se 2 ( dois) t ipos a
at

saber:
a) t ipo 1 - obt ido por nebulização, de boa coloração de sabor adocicado,
W

agradável, de t ext ura aveludada e m acia, cont endo cerca de 33% ( t rint a e t rês por
F

cent o) de clara de ovo calculados sobre a subst ância seca;


PD

b) t ipo 2 - obt ido por nebulização de qualquer t onalidade de cor am arela de


sabor agradável e adocicado, de t ext ura m acia e aveludada, cont endo cerca de 33%
( t rint a e t rês por cent o) de clara de ovo calculados sobre a subst ância seca.
e
W

Art . 752 - A prova de solubilidade dos produt os referidos no art igo ant erior será
realizada segundo a t écnica adot ada oficialm ent e.

Art . 753 - Os ovos desidrat ados devem sat isfazer às seguint es condições:
1 - não cont er m ais de 300.000 ( t rezent os m il) germ es por gram a, não cont er
germ es pat ogênicos, leveduras ou out ros que indiquem det erioração ou m anipulação
defeit uosa;
2 - não cont er m ais de 6% ( seis por cent o) de um idade;
3 - revelar resíduo seco t endo aproxim adam ent e a m esm a com posição que o
deixado pelos ovos int eiros, ou pela clara ou pela gem a;
4 - não cont er conservadores, exceção feit a para sal ( cloret o de sódio) ou
açúcar na proporção m áxim a de 10 % ( dez por cent o) , isoladam ent e ou quando
associados, calculados sobre resíduo seco;
5 - sat isfazer out ras exigências dest e Regulam ent o, na part e que lhes for
aplicável.
Art . 754 - É proibido corar ovos m ediant e inj eção de soluções corant es na
gem a.

Art . 755 - Denom ina- se " past a de ovo" o produt o sem i- sólido que t enha ovo na
sua com posição, adicionado de farináceos que lhe dêem consist ência.
Parágrafo único - A past a de ovo pode ser fabricada com ovo int egral,
apresent ando a m esm a proporção da clara e gem a exist ent e.

Art . 756 - A " past a de ovo" deve sat isfazer às seguint es condições:
1 - não cont er m ais de 2% ( dois por cent o) de sal ( cloret o de sódio) ;
2 - não ser adicionada de gorduras est ranhas;
3 - apresent ar t eor de água não superior a 13% ( t reze por cent o) ;
4 - apresent ar acidez não superior a 10m l ( dez m ililit ros) de solução alcalina
norm al por 100g ( sem gram as) ;
5 - ser vendida em em balagem original;

o
em
6 - at ender a out ras exigências dest e Regulam ent o, na part e que lhe for
aplicável.

D
er
TÍ TULO X ov
I N SPEÇÃO I N D USTRI AL E SAN I TÁRI A D O M EL E CERA D E ABELH AS
CAPÍ TULO I
em

Mel
R

Art . 757 - Ent ende- se por Mel o produt o alim ent ício produzido pelas abelhas
k

m elíferas a part ir do néct ar das flores ou das secreções procedent es de part es vivas
ar

das plant as ou de excreções de inset os sugadores de plant as, que ficam sobre part es
m

vivas de plant as, que as abelhas recolhem , t ransform am , com binam com subst âncias
er

específicas próprias e deixam m at urar nos favos da colm éia.


at

Parágrafo Único - Deverá ser at endido o Regulam et o Técnico de I dent idade e


Qualidade Específico, oficialm ent e adot ado.
W
F

Ar t . 7 5 8 - Re voga do.
PD

Ar t . 7 5 9 - Re voga do.
e
W

Ar t . 7 6 0 - Re voga do.

Ar t . 7 6 1 - Re voga do.

Ar t . 7 6 2 - Re voga do.

Ar t .7 6 3 - Re voga do.

Ar t . 7 6 4 - Re voga do.

Ar t . 7 6 5 - Re voga do.

Ar t . 7 6 6 - Re voga do.

Ar t .7 6 7 - Re voga do.
Ar t . 7 6 8 - Re voga do.

CAPÍ TULO I I
CERA D E ABELH A

Art . 769 - Ent ende- se por " Cera de abelha" o produt o de consist ência plást ica,
de cor am arelada, m uit o fusível, segregado pelas abelhas para form ação dos favos nas
colm éias.

Art . 770 - A cera de abelhas será classificada em :


1 - cera brut a - quando não t iver sofrido qualquer processo de purificação, apresent ar
cor desde o am arelo, at é o pardo, unt uosa ao t at o, m ole e plást ica ao calor da m ão,
frat ura granulosa, cheiro especial lem brando o do m el, sabor levem ent e balsâm ico e
ainda com t raços de m el;
2 - cera branca - quando t iver sido descolorada pela ação da luz, do ar ou por

o
em
processos quím icos, isent a de rest os de m el, apresent ando- se de cor branca, ou
crem e, frágil, pouco unt uosa e de odor acent uado.

D
Art . 771 - A cera de abelha, sej a qual for sua qualidade, deve ser quase

er
insolúvel no álcool frio, parcialm ent e solúvel no álcool fervent e, solúvel no ét er
ov
fervent e pouco solúvel no ét er frio, solúvel no clorofórm io e no benzol, apresent ando
os seguint es caract eres físico- quím icos:
em

1 - peso específico de 0,963 a 0,966 a 15º C ( novecent os e sessent a e t rês


m ilésim os a novecent os e sessent a e seis m ilésim os, a quinze graus cent ígrados) ;
R

2 - pont o de fusão - 62 a 63,5º C ( sessent a e dois a sessent a e t rês e cinco


k

décim os de graus cent ígrados) ;


ar

3 - índice de acidez - 18 a 21 ( dezoit o a vint e e um ) :


m

4 - índice de ést eres - 73 a 77 ( set ent a e t rês a set ent a e set e) ;


er

5 - índice de relação ést eres e acidez - 3,6 a 3,8 ( t rês e seis décim os a t rês e
at

oit o décim os) ;


6 - índice de iodo - 8 a 11 ( oit o a onze) .
W
F

Art . 772 - È considerada fraudada a cera na qual haj a sido verificada presença
PD

de est earina, resinas, parafina, cera de carnaúba, cera do Japão, sebo ou out ras
gorduras anim ais ou veget ais e corant es art ificiais veget ais ou m inerais.
e
W

TÍ TULO XI
COAGULAN TES, CON SERVAD ORES, AGEN TES D E CURA E OUTROS.

Art . 773 - Ent ende- se por coagulant es, conservadores, agent es de cura e
out ros, subst âncias em pregadas na indust ria de produt os de origem anim al, t endo em
vist a sua t ecnologia e valor brom at ológico, conservação e apresent ação.

CAPÍ TULO I
COAGULAN TES

Art . 774 - Ent ende- se por "coalho" o ext rat o aquoso, concent rado a baixa
t em perat ura, dessecado ou não, preparado com o est ôm ago de bezerros. Dist inguem -
se os coalhos: líquidos, em pó, em past ilhas, e nat ural seco.
Art . 775 - São caract eríst icas do coalho:
a ) coa lho líquido
1 - lim pidez ou ligeira opalescência;
2 - ausência de depósit os;
3 - cheiro caract eríst ico que não denuncie ferm ent ação;
4 - poder coagulant e m ínim o de 1: 10.000 ( um por dez m il) à t em perat ura de
35º C ( t rint a e cinco graus cent ígrados) e em t em po inferior a 40 ( quarent a) m inut os.

b) coa lho e m pó:


1 - aspéct o hom ogêneo;
2 - cor branca, ligeiram ent e am arelada;
3 - odor caract eríst ico que não denuncie ferm ent ação;
4 - poder coagulant e m ínim o de 1: 80.000 ( um por oit ent a m il) à t em perat ura
de 35º C ( t rint a e cinco graus cent ígrados) e em t em po inferior a 40 ( quarent a)
m inut os.

o
em
c) coa lh o e m pa st ilh a s:
1 - aspect o hom ogêneo;

D
2 - desagregação fácil na água;
3 - cor branca, ligeiram ent e am arelada;

er
4 - ausência de conservadores; ov
5 - poder coagulant e nunca inferior a 1: 50.000 ( um por cinqüent a m il) à
t em perat ura de 35º C ( t rint a e cinco graus cent ígrados) em t em po inferior a 40
em

( quarent a) m inut os.


R

Art . 776 - Ent ende- se por " coalho nat ural seco" o produt o obt ido por
k

desidrat ação do coagulador de nonat o, de bezerro, de cabrit o ou de cordeiro


ar

alim ent ados exclusivam ent e com leit e.


m

Parágrafo único - O " coalho nat ural seco" só pode ser usado após m at uração
er

em soro láct eo ou por cult uras puras de ferm ent os láct icos, 12 a 24 ( doze a vint e e
at

quat ro) horas ant es de seu em prego com o coagulant e, coando- o previam ent e para
separar os sólidos não ut ilizáveis.
W
F

Art . 777 - É perm it ido adicionar aos coalhos líquidos sal ( cloret o de sódio) ,
PD

álcool et ílico e glicerina e aos coalhos em pó ou em past ilhas, sal ( cloret o de sódio) e
lact ose.
Parágrafo único - É perm it ido t am bém a adição de ácido bórico em quant idade
e
W

t al que não sej a revelável nos queij os.

Art . 778 - Só é perm it ido o uso de coalhos aprovados pelo D.I .P.O.A. e os
laborat órios que os fabricam ficam suj eit os à sua fiscalização, abrangendo a inst alação,
o equipam ent o, a elaboração, o acondicionam ent o e a rot ulagem dos coalhos.

CAPÍ TULO I I
CON SERVAD ORES, CORAN TES, CON D I M EN TOS E OUTROS.

Art . 779 - Ent ende- se por " sal" , para uso na indúst ria anim al, o cloret o de sódio
obt ido de j azidas, font es nat urais ou de água do m ar.

Art . 780 - Para em prego geral em produt os de origem anim al, o sal deve
preencher as seguint es especificações:
1 - t eor em cloret o de sódio: m ínim o 96,5% ( novent a e seis e m eio por cent o) ;
2 - ausência de subst âncias orgânicas e m inerais est ranhas à com posição
norm al do sal;
3 - insolúveis t ot ais na água: no m áxim o 0,3% ( t rês décim os por cent o) ;
4 - graus de t urbidez: m áxim o de 50 ( cinqüent a) .

Art . 781 - Para o em prego na indúst ria de lat icínios e nas algas finas, o sal deve
ser refinado e est erilizado, devendo preencher as seguint es especificações:
1 - t er no m ínim o em cloret o de sódio - 98,5% ( novent a e oit o e m eio por
cent o) :
2 - ausência de subst âncias orgânicas e m inerais est ranhas à com posição
norm al do sal;
3 - insolúveis t ot ais na água: no m áxim o 0,2% ( dois décim os por cent o) ,
4 - grau de t urbidez: no m áxim o de 25 ( vint e e cinco) .

Art . 782 - Nos est abelecim ent os de produt os de origem anim al, deve exist ir
depósit o apropriado para guarda e conservação do sal.

o
em
Art . 783 - É proibido o em prego de salm ouras t urvas, suj as, alcalinas, com

D
cheiro am oniacal, ferm ent adas ou inadequadas por qualquer out ra razão.
Parágrafo único - É perm it ida a recuperação dessas salm ouras, após fervura e

er
filt ração, a j uízo da I nspeção Federal. ov
Art . 784 - A I nspeção Federal deve verificar a espaços regulares, a qualidade do
em

sal ( cloret o de sódio) , em pregado na fabricação dos produt os.


R

Art . 785 - Ent ende- se por " condim ent o" o produt o cont endo subst âncias
k

arom át icas, sápidas, com ou sem v alor alim ent ício, em pregado com o fim de t em perar
ar

alim ent os, dando- lhe m elhor arom a e sabor.


m
er

Art . 786 - Ent ende- se por " corant e" subst ância que confere um m elhor e m ais
at

sugest ivo aspect o aos produt os alim ent ícios, dando- lhes t onalidades de cor m ais
at raent e.
W
F

Art . 787 - É perm it ido o em prego dos seguint es corant es e condim ent os:
PD

1 - açafrão ( Croccus sat ivus, L) ;


2 - aipo ( Apium graveolens e Celeri graveolens) ;
3 - alho ( Allium sat ivum ) ;
e
W

4 - anet o ( Anet hum graveolens) ;


5 - aniz ( Pim pinela anizum , L) ;
6 - baunilha ( Vanilia planifolia, Andrews) ;
7 - canela ( Cinnam onun ceylanicum , Breure) ;
8 - cardam om o ( Ellet eria cardam om um ) ;
9 - cebola ( Allium cepa) ;
10 - cenoura ( Dancus carot a) ;
11 - coent ro ( Coriandrum sat ivum , L) ;
12 - com inho ( Cum inum cym inum ) ;
13 - cravo da índia ( Caryophylus arom at icus, L.) ;
14 - curcum a ( Curcum a longa, L.) ;
15 - gengibre ( Zinziber officinalis, Roscoe) ;
16 - louro ( Laurus nobilis, L.) ;
17 - m acis ( envolt ório da Myrist ica Fragans, Maut e) ;
18 - m aiorana ( Anet hum graveolens) ;
19 - m anj erona ( Origanum m aj orana, L.) ;
20 - m ent o ( M. viridis, M. rot undifolia e M. piperit a L.) ,
21 - m ost arda:
negra ( Brassiva nigra, Koen) ;
parda ( Brassiva j uncea, Hocker) ;
branca ( Sinapis Alba, L.) e m ist uras;
22 - noz- m oscada ( Myrist ica fragans, Maut e) desprovida com plet am ent e de
envolt ório;
23 - pim ent a:
negra ( Piper nigrum , L.) ;
branca ( m esm o frut o, porém descort icado) ;
verm elha ou pim ent a de Caiena ( Capsicum baccat um . L.) ;
m alaguet a ( capsicum pendulum , velloso) ;
24 - pim ent ão ( Paprika) Capsicum anuum L.) ;
25 - pim ent o ou pim ent a da Jam aica ou pim ent a inglesa ( Pim ent a officinalis,
Linds) ;
26 - salvia ( Salvia officinalis, L.) ;

o
em
27 - t om ilho ( Thym is vulgaris, L.) ;
28 - Urucum ( Bixa orellana) .

D
Parágrafo único - Além desses corant es e condim ent os pode ser perm it ido o
em prego de out ros, desde que aprovados pelo D.I .P.O.A.

er
ov
Art . 788 - É proibido o uso ou em prego de subst âncias quím icas conservadoras,
nocivas à saúde do hom em , nos produt os de origem anim al.
em

Art . 789 - Os nit rat os e nit rit os, de sódio e de pot ássio, usados na elaboração
R

de produt os de origem anim al não devem cont er m et ais pesados, nem subst âncias
k

t óxicas ou não perm it idas nest e Regulam ent o.


ar
m
er

TÍ TULO XI I
at

EM BALAGEM E ROTULAGEM .
W

CAPÍ TULO I
F

EM BALAGEM
PD

Art . 790 - Os produt os de origem anim al dest inados à alim ent ação hum ana só
podem ser acondicionados ou em balados em recipient es ou cont inent es previst os nest e
e
W

Regulam ent o ou que venham a ser aprovados pelo D.I .P.O.A.


Parágrafo único - Quando houver int eresse com ercial, indust rial ou sanit ário, de
acordo com a nat ureza do produt o, poderá ser exigida em balagem ou
acondicionam ent o est andart izado em form at o, dim ensão e peso.

Art . 791 - Trat ando- se de com ércio int ernacional é perm it ida a em balagem
exigida pelo país im port ador, desde que devidam ent e com provado pelos int eressados.

Art . 792 - Recipient es ant eriorm ent e usados só podem ser aproveit ados para o
envasam ent o de produt os e m at érias- prim as ut ilizadas na alim ent ação hum ana,
quando absolut am ent e ínt egros, perfeit os e rigorosam ent e higienizados.
Parágrafo único - Em hipót ese algum a podem ser ut ilizados, se ant eriorm ent e
t enham sido em pregados no acondicionam ent o de produt os e m at érias prim as de uso
não com est ível.

Ar t .7 9 3 - Re voga do.
CAPÍ TULO I I
ROTULAGEM

SEÇÃO I
Rot ula ge m e m Ge r a l

Art . 794 - Todos os produt os de origem anim al ent regues ao com ércio devem
est ar ident ificados por m eio de rót ulos regist rados, aplicados sobre as m at érias-
prim as, produt os, vasilham es ou cont inent es, quer quando diret am ent e dest inados ao
consum o público, quer quando se dest inem a out ros est abelecim ent os que os vão
beneficiar.
Parágrafo único - Os produt os de origem anim al que devem ser fracionados
devem conservar a rot ulagem sem pre que possível ou m ant er ident ificação do
est abelecim ent o de origem .

o
em
Art . 795 - Ent ende- se por rót ulo t oda inscrição, legenda, im agem ou t oda

D
m at éria descrit iva ou gráfica que est ej a escrit a, im pressa, est am pada, gravada,
gravada em relevo ou lit ografada ou colada sobre a em balagem do alim ent o.

er
ov
Art . 796 - Além de out ras exigências previst as nest e Regulam ent o e em
legislação ordinária, os rót ulos devem obrigat oriam ent e cont er as seguint es
em

indicações:
1- nom e verdadeiro do produt o em caract eres dest acados, uniform es em corpo
R

e cor, sem int ercalação de desenhos e out ros dizeres, obedecendo às discrim inações
k

est abelecidas nest e Regulam ent o, ou nom e aceit o por ocasião da aprovação das
ar

fórm ulas;
m

2- nom e da firm a responsável;


er

3- nom e da firm a que t enha com plet ado operações de acondicionam ent o,
at

quando for o caso;


4- carim bo oficial da I nspeção Federal;
W

5- nat ureza do est abelecim ent o, de acordo com a classificação oficial previst a
F

nest e Regulam ent o;


PD

6- localização do est abelecim ent o, especificando o Município e Est ado,


facult ando- se declaração de rua e núm ero;
7- m arca com ercial do produt o;
e
W

8- algarism os correspondent es à dat a da fabricação dispost os em sent ido


horizont al ou vert ical;
9- pesos: líquido e brut o;
10- fórm ula de com posição ou out ros dizeres, quando previst o nest e
Regulam ent o;
11- a especificação " I ndúst ria Brasileira" .

Art . 797 - A dat a de fabricação, conform e a nat ureza do cont inent e ou


envolt ório, será im pressa, gravada, declarada por m eio de carim bo ou out ro processo,
a j uízo do D.I .P.O.A., det alhando dia, m ês e ano, podendo est e ser represent ado pelos
dois últ im os algarism os.
Parágrafo Único - Facult a- se o em prego de código, em que o ano será
represent ado por seus dois últ im os algarism os, t endo a direit a aquele que
corresponder o m ês e a esquerda o referent e ao dia da fabricação.

Ar t . 7 9 8 Re voga do.
Art . 799 - Nos rót ulos podem figurar referências a prêm ios obt idos em
exposições oficiais, desde que devidam ent e confirm ada sua concessão, bem com o
prêm ios de est ím ulo e m enções honrosas conferidas pelo D.I .P.O.A.

Art . 800 - Na com posição de m arcas é perm it ido o em prego de desenhos a elas
alusivas.
§ 1º - No caso de m arcas com nom e de pessoas, vivas ou m ort as, de relevo no
País, será exigida a aut orização do hom enageado ou do herdeiro que t enha aut oridade
legal para conceder a perm issão, caso o int eressado não faça prova de ant erior
regist ro no Depart am ent o Nacional de Propriedade I ndust rial.
§ 2º - É proibido o uso de m arcas, dizeres ou desenhos alusivos à Bandeira
Nacional, sím bolos ou quaisquer indicações referent es a at os, fat os, est abelecim ent os,
et c. da União, dos Est ados, dos Territ órios, dos Municípios e do Dist rit o Federal a
m enos que haj a aut orização expressa da aut oridade com pet ent e.

o
em
Art . 801 - É proibida qualquer denom inação, declaração, palavra, desenho ou
inscrição que t ransm it a falsa im pressão, forneça indicação errônea de origem e de

D
qualidade dos produt os, podendo essa proibição est ender- se, a j uízo do D.I .P.O.A., às
denom inações im próprias.

er
§ 1º - As m arcas que infringirem o present e art igo, em bora regist radas no
ov
Depart am ent o Nacional de Propriedade I ndust rial, não poderão, a j uízo do D.I .P.O.A.
serem usadas.
em

§ 2º - O Depart am ent o Nacional de Propriedade I ndust rial, ant es de regist rar


qualquer m arca a ser usada na rot ulagem de produt os de origem anim al, solicit ará
R

parecer do D.I .P.O.A., a fim de ser at endido o dispost o no present e art igo.
k

§ 3º - A designação de Países, Est ados, Territ órios e localidades est rangeiras


ar

que indiquem origem , processos de preparação, apresent ação com ercial ou


m

classificação de cert os produt os fabricados no ext erior, só pode ser usada quando
er

precedida do esclarecim ent o " Tipo" , " Est ilo" , " Marca" , " Cort e" ou equivalent es,
at

isent ando- se dessa designação produt os de denom inação originária em t errit ório
nacional.
W
F

Art . 802 - Um m esm o rót ulo pode ser usado para produt os idênt icos, fabricados
PD

em vários est abelecim ent os da m esm a firm a, desde que sej a da m esm a qualidade,
denom inação e m arca.
Parágrafo único - Tais rót ulos devem declarar obrigat oriam ent e a classificação e
e
W

localização de t odos os est abelecim ent os da firm a, seguida dos núm eros de regist ro
fazendo- se a ident ificação de origem pelo carim bo da I nspeção Federal gravado ou
im presso sobre o cont inent e ou rót ulo.

Art . 803 - Os rót ulos serão im pressos, lit ografados, gravados ou pint ados
respeit ando obrigat oriam ent e a ort ografia oficial e o sist em a legal de unidades e
m edidas.
Parágrafo único - É perm it ido usar em produt os dest inados ao consum o em
t errit ório nacional rot ulagem im pressa, gravada, lit ografada ou pint ada em língua
est rangeira, com t radução em vernáculo, desde que sej am at endidos disposit ivos
const ant es em t rat ados int ernacionais de m út uo com ércio.

Art . 804 - A rot ulagem aplicada em produt os dest inados ao com ércio
int ernacional pode ser im pressa em um a ou m ais línguas est rangeiras, porém em um a
das faces do cont inent e ou envolt ório deve haver o m esm o rót ulo, exat am ent e
reproduzido em t odos os seus det alhes com a t radução em vernáculo.
Parágrafo único - Excepcionalm ent e, a j uízo do D.I .P.O.A., pode ser perm it ido o
uso de rot ulagem im pressa exclusivam ent e em língua est rangeira, desde que cont enha
o carim bo da I nspeção Federal, além da indicação de que se t rat a de produt o de
procedência brasileira, im pressa em caract eres dest acados e uniform es em t ipo de
let ra.

Art . 805 - Os rót ulos ou carim bos de I nspeção Federal devem sem pre se referir
ao est abelecim ent o produt or m esm o quando excepcionalm ent e, a j uízo do D.I .P.O.A.,
sej am aplicados nos ent repost os ou out ros est abelecim ent os fiscalizados.

Art . 806 - No caso de cassação de regist ro ou relacionam ent o ou ainda de


fecham ent o do est abelecim ent o, fica a firm a responsável obrigada a inut ilizar a
rot ulagem exist ent e em est oque, sob as vist as da I nspeção Federal, à qual ent regará
t odos os carim bos e m at rizes que t enha em seu poder.

Art . 807 - Produt os com denom inação est rangeira reconhecidam ent e

o
em
generalizada no t errit ório nacional, quando dest inados ao m ercado int erno, podem
m ant er a m esm a denom inação no rót ulo e logo abaixo, ent re parênt esis, a designação

D
em vernáculo.

er
Art . 808 - As et iquet as usadas com o rót ulos devem cont er de um lado os
ov
esclarecim ent os det erm inados nest e Regulam ent o e do out ro exclusivam ent e o
carim bo da I nspeção Federal.
em

Art . 809 - No caso de cert os produt os norm alm ent e expost os ao consum o sem
R

qualquer prot eção, além de seu envolt ório próprio ou casca, a rot ulagem será feit a por
k

m eio de rót ulo e im presso em papel ou chapa lit ografada, que possa se m ant er presa
ar

ao produt o.
m

Parágrafo único - Em se t rat ando de queij os ou produt os sem elhant es, além do
er

rót ulo regulam ent ar o carim bo da I nspeção Federal deve ser aplicado a fogo, t int a ou
at

sim plesm ent e decalcado sobre o produt o, se ficar bem nít ido.
W

Art . 810 - Os produt os perecíveis, principalm ent e produt os gordurosos


F

em barcados em est radas de ferro ou com panhias de navegação devem t razer nos
PD

cont inent es, em caract eres bem visíveis, a expressão " Tem e o Calor" .

SEÇÃO I I
e
W

Rot ula ge m e m pa r t icula r

Art . 811 - O uso de m at érias corant es art ificiais, em conservas de carne obriga
a declaração expressa no rót ulo " art ificialm ent e colorido" .

Art . 812 - No caso de presunt o, " bacon" , queij os m at urados e out ros, conform e
o caso, cada unidade recebe obrigat ória e diret am ent e o carim bo da I nspeção Federal,
além do rót ulo aplicado ext ernam ent e sobre o envolt ório, quando a rot ulagem não for
feit a na fábrica.
Parágrafo único - Quando a obrigat oriedade assinalada nest e art igo não caiba,
dada a nat ureza do produt o, t ais com o queij os não m at urados, crem e, gorduras
em pacot adas e out ros, o carim bo de I nspeção Federal, deve const ar do papel em
diret o cont at o com o produt o, independent e da rot ulagem de acordo com o present e
Regulam ent o.

Art . 813 - Os produt os dest inados ao com ércio int ernacional que cont enham
corant es, conservadores ou out ras subst âncias perm it idas pelo país im port ador, m as
em desacordo com o que det erm ina est e Regulam ent o, farão const ar expressam ent e
nos rót ulos às subst âncias cont idas e respect ivas percent agens.

Art . 814 - Os rót ulos dos cont inent es de produt os não dest inados à alim ent ação
hum ana devem cont er, além do carim bo da I nspeção Federal com pet ent e, a
declaração " não com est ível" obrigat ória t am bém nos cont inent es, a fogo ou por
gravação, e em qualquer dos casos, em caract eres bem dest acados.

Art . 815 - Os rót ulos dest inados a cont inent es de produt os próprios à
alim ent ação dos anim ais cont erão, além do carim bo de I nspeção Federal próprio, a
declaração " alim ent o para anim ais" .

Art . 816 - Os cont inent es em pregados no t ransport e de m at érias- prim as e


produt os dest inados à alim ent ação hum ana, que não são acondicionados ou
t ransform ados em out ros est abelecim ent os, receberão um rót ulo de acordo com o

o
em
present e Regulam ent o e o com pet ent e carim bo da I nspeção Federal.

D
Art . 817 - Carcaças ou part es de carcaças dest inadas ao com ércio em nat ureza
recebem obrigat oriam ent e o carim bo da I nspeção Federal.

er
Parágrafo único - Para a carim bagem referida nest e art igo devem ser usadas
ov
subst âncias inócuas de fórm ula devidam ent e aprovada pelo D.I .P.O.A.
em

Art . 818 - Na rot ulagem de produt os gordurosos será observado m ais o


seguint e:
R

1- os rót ulos de banha, com post o, m argarina e out ras gorduras com est íveis de
k

origem anim al, sim ples ou m ist uradas e das gorduras veget ais, são obrigat oriam ent e
ar

em fundo verde, proibindo- se nesse m esm o fundo, dizeres, desenhos, im pressos ou


m

lit ografados nas cores am arelo ou verm elho que possam m ascará- lo ou encobri- lo.
er

Quando essas gorduras forem em baladas, em papel im perm eável, sim ilar ou caixas de
at

papelão o fundo poderá ser da t onalidade do m at erial envolvent e, m as t odos os


dizeres e desenhos serão em cor verde, exceção feit a, sej a qual for a em balagem , do
W

em blem a que caract eriza a m arca;


F

2- os rót ulos dos " com post os" devem indicar sua com posição qualit at iva e
PD

quant it at iva;
3 - Re voga do.
e
W

Art . 819 - Na rot ulagem de carnes e derivados deve- se observar m ais o


seguint e:
1 - Subst âncias que acent uam o sabor obrigam a declaração nos rót ulos:
" cont ém subst âncias que est im ulam o sabor” ;
- Subst âncias que acent uam o sabor obrigam a declaração nos rót ulos: " cont ém
subst âncias que est im ulam o sabor” ;
2 - As conservas que cont enham carne e produt os veget ais t rarão nos rót ulos a
indicação das respect ivas percent agens.

Art . 820 - Na rot ulagem do leit e em nat ureza será observado m ais o seguint e:
1 - I ndicar o t ipo de leit e nos fechos, cápsulas ou t am pas de recipient es e dia
da sem ana da saída ao consum o e o nom e do est abelecim ent o de origem , com a
respect iva localidade.
2 - Respeit ar nos fechos, cápsulas ou t am pas as cores fixadas para os diversos
t ipos de leit e;
3 - I ndicar, em caract eres bem visíveis e uniform es, e designação da espécie
anim al quando não for bovina, t ais com o: " leit e de cabra", " leit e de ovelha" e out ros.

Art . 821 - A rot ulagem de subprodut os indust riais em pregados na alim ent ação
anim al ou com o fert ilizant es orgânicos, indicará a percent agem do com ponent e básico
segundo a finalidade indicada.

Art . 821- A - Na rot ulagem o crem e de m esa poderá ser designado t am bém
" Crem e de Leit e" ou "Crem e" , seguindo- se as especificações que couberem : ácido,
past eurizado, est erilizado ou U.H.T ( Ult ra Alt a Tem perat ura) , além da indicação da
porcent agem de m at éria gorda.
Parágrafo único - Na rot ulagem do " Crem e de Leit e" deverá const ar a list a de
ingredient es.

Art . 822 - Na rot ulagem de m ant eiga, além de sua classificação, devem const ar
às especificações " com sal" ou " sem sal" , além dos dem ais dizeres legais exigidos.
Parágrafo único. A m ant eiga fabricada com leit e que não sej a o de vaca t rará a

o
em
designação da espécie que lhe deu origem , em caract eres de igual t am anho e de cor
aos usados para a palavra " m ant eiga" .

D
Art . 823 - Na rot ulagem de leit es desidrat ados e leit es diversos devem ainda ser

er
observadas as seguint es exigências: ov
1- Especificar a variedade a que pert ençam , de acordo com o t eor de gordura, a
com posição base do produt o, e quando for o caso, a quant idade de água a ser
em

adicionada para reconst it uição;


2 - I ndicar, no " leit e condensado" , a base da reconst it uição e a nat ureza do
R

açúcar em pregado;
k

3 - I ndicar, na denom inação de " doce de leit e" , as m ist uras que forem feit as;
ar

4 - I ndicar o m odo de preparo e uso;


m

5 - I ndicar no leit e em pó m odificado e no leit e em pó m odificado acidificado,


er

preparados especialm ent e para a alim ent ação infant il, a m odificação efet ivada no leit e,
at

bem com o seu uso, t al com o: " leit e em pó m odificado acidificado e adicionado de
açúcares" , " leit e em pó para lact ent e" , " parcialm ent e desnat ado e adicionado de
W

açúcares" e out ros que couberem ;


F

6 - I ndicar nos leit es em pó m odificado e no leit e em pó acidificado a adição de


PD

am ido dext rinizado, quando t iver sido feit a;


7 - I ndicar nas " farinhas láct eas" , as m ist uras que forem feit as;
8 – Re voga do
e
W

9 - I ndicar, nos " refrescos de leit e" , o nom e de fant asia que houver sido
aprovado.

Art . 824 - A rot ulagem de subprodut os de lat icínios indicará ainda:


1 - na " caseína" , a subst ância coagulant e em pregada;
2 - na " lact ose" , a percent agem dest e açúcar;
3 - no " soro de leit e em pó" , e na " lact ose- album ina" que se t rat a de " alim ent os
para anim ais" ;
4 - na " lact o- album ina" sua com posição básica;
5 - na " caseína para uso indust rial", em pont o bem visível em caract eres
dest acados: " produt o im próprio para alim ent ação hum ana" .

Ar t . 8 2 5 – Re voga do.

Art . 826 - Na rot ulagem de ovos e derivados deve ser observado o seguint e:
a ) ovos de st ina do a o m e r ca do int e r no:
1 - no pólo m ais arredondado, onde est á a câm ara de ar, aposição do carim bo
da I nspeção Federal;
2 - quando conservados pelo frio, devem ser assinalados com a palavra
" Frigorificado";
3 - quando procedent es de est abelecim ent os avícolas, regist rados no Serviço de
Est at íst icas da Produção do Minist ério da Agricult ura, é facult ado t razerem
lat eralm ent e, em verde, um carim bo exclusivam ent e com o nom e do est abelecim ent o.
§ 1º - o carim bo a que se refere o núm ero 1 pode ser dispensado, desde que as
caixas ou out ros cont inent es t ragam , além do carim bo da I nspeção Federal, um a
et iquet a m odelo 8, de acordo com o art igo 833.
§ 2º - Quando não carim bados individualm ent e, os ovos só podem ser expost os
à venda t endo, em local bem visível, a et iquet a a que se refere o parágrafo ant erior,
consignando sua classificação com ercial.

b) - ovos de st ina do a o com é r cio int e r na ciona l:

o
em
1 - individualm ent e os ovos devem ser m arcados de acordo com as exigências
do país im port ador; na t est eira da caixa cont erão ainda:

D
2 - a palavra " Brasil" em caract eres dest acados, carim bos da I nspeção Federal,
qualidade e classe dos ovos;

er
3 - a let ra correspondent e à coloração da casca;
ov
4 - o processo de conservação a que t enham sido subm et idos;
5 - a espécie de que provém quando se t rat ar de ovos de pat o, peru, galinha da
em

Angola ou out ra;


6 - im pressão obrigat ória do peso brut o e líquido, perm it indo- se a t radução
R

para o idiom a do país im port ador.


k
ar

c) Conse r va de ovos:
m

1 - quando desidrat ado t ot al ou parcialm ent e, o rót ulo deve indicar a


er

quant idade de água a em pregar para ser reconst it uído o produt o original, bem com o o
at

processo e t em pos norm ais para essa reconst it uição;


2 - as past as de ovos devem declarar os elem ent os que ent ram em suas
W

com posições;
F

3 - às claras de ovos desidrat adas de out ras espécies t erão na rot ulagem a
PD

indicação da espécie de que procedem .

Art . 827 - Trat ando- se de pescado e seus derivados deve ser observado m ais o
e
W

seguint e:
1 - as caixas ou out ros cont inent es para pescado levam obrigat oriam ent e o
carim bo da I nspeção Federal gravado a fogo, o nom e da firm a e as condições de
conservação do produt o;
2 - os subprodut os não dest inados a alim ent ação hum ana deve consignar a
expressão " Não com est ível" .

Art . 828 - Na rot ulagem do m el de abelha e seus derivados será observado


m ais o seguint e:
1 - " m el cent rifugado" ou " m el prensado" , conform e o produt o t enha sido
subm et ido a qualquer dessas operações;
2 - "m el am argo" , quando procedent e de flora que lhe t ransm it e esse sabor;
3 - " m el de cozinha" , quando for aquecido à t em perat ura superior a 60º C
( sessent a graus cent ígrados) ;
4 - "m el de abelhas indígenas" , quando for dessa procedência;
5 - a classificação segundo a t onalidade.
Parágrafo único - É perm it ido figurar no rót ulo o nom e do apicult or quando se
t rat ar de m el procedent e exclusivam ent e do apiário por ele explorado, m esm o que se
t rat e de produt o vendido por ent repost o.

Art . 829 - Os coalhos devem indicar na rot ulagem seu poder coagulant e, a
quant idade de ácido bórico quando t iver sido j unt ada e a dat a de validade.

SEÇÃO I I I
Ca r im bo de I nspe çã o e se u uso

Art . 830 - O núm ero de regist ro do est abelecim ent o as iniciais " S.I .F." e,
conform e o caso, as palavras " I nspecionado" ou "Reinspecionado" , t endo na part e
superior a palavra " Brasil" , represent am os elem ent os básicos do carim bo oficial da
I nspeção Federal, cuj os form at os, dim ensões e em prego são fixados nest e
Regulam ent o.

o
em
§ 1º - As iniciais " S.I .F." t raduzem " Serviço de I nspeção Federal" .
§ 2º - O carim bo de I nspeção Federal represent a a m arca oficial usada

D
unicam ent e em est abelecim ent o suj eit os à fiscalização do D.I .P.O.A., e const it ui o sinal
de garant ia de que o produt o foi inspecionado pela aut oridade com pet ent e.

er
ov
Art . 831 - Os est abelecim ent os suj eit os a relacionam ent o usarão quando for o
caso, um carim bo com a designação abreviada " E.R." , significando " Est abelecim ent o
em

Relacionado" seguida do núm ero que lhe couber no D.I . P.O.A.


R

Art . 832 - Os carim bos de I nspeção Federal devem obedecer exat am ent e á
k

descrição e os m odelos anexos, respeit adas as dim ensões, form a, dizeres, t ipo e corpo
ar

de let ra; devem ser colocados em dest aque nas t est eiras das caixas e out ros
m

cont inent es, nos rót ulos ou produt os, num a cor única, preferent em ent e pret o, quando
er

im pressos, gravados ou lit ografados.


at

Art . 833 - Os diferent es m odelos de carim bos de I nspeção Federal, a serem


W

usados nos est abelecim ent os fiscalizados pelo D.I .P.O.A., obedecerão às seguint es
F

especificações:
PD

a ) M ode lo 1 :
1 - dim ensões: 0.07m x 0,05m ( set e por cinco cent ím et ros) ;
e
W

2 - form a: elípt ica no sent ido horizont al;


3 - dizeres: núm ero de regist ro do est abelecim ent o, isolado e encim ado da
palavra " I nspecionado" , colocada horizont alm ent e, e " Brasil" que acom panha a curva
superior da elipse; logo abaixo do núm ero as iniciais " S.I .F." , acom panhando a curva
inferior;
4 - uso: para carcaça ou quart os de bovino em condições de consum o em
nat ureza, aplicado ext ernam ent e sobre as m assas m usculares de cada quart o;

b) M ode lo 2 :
1 - dim ensões: 0,05m x 0,03 ( cinco por t rês cent ím et ros) para suínos, ovinos,
caprinos e aves;
2 - form a e dizeres: idênt icos ao m odelo 1;
3 - uso: para carcaças de suínos, ovinos e caprinos em condições de consum o
em nat ureza, aplicado ext ernam ent e em cada quart o; de cada lado da carcaça de
aves; sobre cort es de carnes frescas ou frigorificadas de qualquer espécie de açougue;
c) M ode lo 3 :
1 - dim ensões: 0,04m ( quat ro cent ím et ros) de diâm et ro quando aplicado em
recipient e de peso superior a um quilogram a; 0,02 m ou 0,03m ( dois ou t rês
cent ím et ros) , nos recipient es de peso at é um quilogram a, em geral, nos rót ulos
im pressos em papel;
2 - form a: circular;
3 - dizeres: núm ero de regist ro do est abelecim ent o, isolado e encim ado das
palavras " I nspecionado" , colocada horizont alm ent e, e " Brasil" , que acom panha a curva
superior do círculo; logo abaixo dos núm eros as iniciais " S.I .F" , que acom panham a
curva inferior do círculo;
4 - uso: para rót ulos de produt os ut ilizados na alim ent ação hum ana,
acondicionados em recipient es m et álicos, de m adeira ou vidro e encapados ou
produt os envolvidos em papel, facult ando- se nest e caso, sua reprodução no corpo do
rót ulo;
a) em alt o relevo ou pelo processo de im pressão aut om át ico à t int a, resist ent e
a álcool ou, subst ância sim ilar na t am pa ou fundo das lat as ou t am pa m et álica dos

o
em
vidros. Quando im presso no corpo do rót ulo de papel, será perm it ido que na t am pa ou
fundo da lat a e/ ou vidro const em o núm ero de regist ro do est abelecim ent o fabricant e

D
precedido da sigla SI F, e out ras indicações necessárias à ident ificação da origem e t ipo
de produt o cont ido na em balagem ;

er
b) a fogo ou gravado sob pressão nos recipient es de m adeira;
ov
c) im presso no corpo do rót ulo quando lit ografado ou gravado em alt o relevo no
t am po das lat as;
em

d) im pressos em t odos os rót ulos de papel quando os produt os não est ão


acondicionados nos recipient es indicados nas alíneas ant eriores.
R
k

d) M ode lo 4 :
ar

1 - Dim ensões: 0,06m ( seis cent ím et ros) de lado quando em recipient es


m

m adeira; 0,15m ( quinze cent ím et ros) de lado nos produt os ensacados e 0,03m ( t rês
er

cent ím et ros) de lado em recipient es m et álicos ou em rót ulos de papel;


at

2 - Form a: quadrada, perm it indo- se ângulos arredondados quando gravados


em recipient es m et álicos;
W

3 - Dizeres: idênt icos e nas m esm a ordem que aqueles adot ados nos carim bos
F

precedent es e dispost os t odos no sent ido horizont al;


PD

4 - Uso: para produt os não com est íveis ou dest inados à alim ent ação de
anim ais, nas condições que se seguem :
a) a fogo, gravado ou por m eio de chapa devidam ent e afixada por solda,
e
W

quando se t rat e de recipient es de m adeira ou m et álicos;


b) pint ado, por m eio de chapa, em encapados, sacos, ou sim ilares;
c) pint ado ou gravado em caixas, caixot es e out ros cont inent es que
acondicionem produt os a granel.

e ) M ode lo 5 :
1 - Dim ensões: 0,07m x 0,06 m ( set e por seis cent ím et ros) ;
2 - Form a: elípt ica, no sent ido vert ical;
3 - Dizeres: núm ero de regist ro do est abelecim ent o, isolado e encim ado das
iniciais " S.I .F." e da palavra " Brasil" colocadas em sent ido horizont al; logo abaixo a
palavra " Condenado", que acom panha a curva inferior da elipse;
4 - Uso: para car caças ou part es condenadas de carcaças aplicado com t int a de
cor verde.

f) M ode lo 6 :
1 - dim ensões: com o no m odelo 3:
2 - form a: circular;
3 - dizeres: núm ero de regist ro do est abelecim ent o, isolado e encim ado das
iniciais "S.I .F." , colocadas horizont alm ent e, e da palavra " Brasil" acom panhando a
curva superior do círculo; logo abaixo do núm ero a palavra " Reinspecionado" ,
acom panhando a curva inferior do círculo.
4 - uso: dest inado a produt os com est íveis e a ser em pregado pelos
ent repost os, observadas as m esm as condições est abelecidas para o m odelo 3 e que
lhe digam respeit o, podendo ser aplicado, conform e o caso, sob a form a de selo
adesivo.

g) M ode lo 7 :
1 - Dim ensões: 0,5 m ( cinco cent ím et ros) de diâm et ro;
2 - Form a: circular;
3 - Dizeres: núm ero de regist ro do est abelecim ent o, isolado e encim ado das
palavras " I nspecionado" , colocada horizont alm ent e, e "Brasil" que acom panha a part e
superior do círculo; logo abaixo do núm ero as iniciais " S.I .F.", acom panhando a curva

o
em
inferior do círculo;
4 - Uso: para caixas, caixot es, engradados e out ros que t ransport em produt os

D
com est íveis inspecionados inclusive ovos, pescado, m el e cera de abelhas.

er
h) M ode lo 8 : ov
1 - Dim ensões: 0,07 x 0,04 m ( set e por quat ro cent ím et ros) ;
2 - Form a: ret angular no sent ido horizont al;
em

3 - Dizeres: núm ero de regist ro do est abelecim ent o, isolado e encim ado da
palavra " Brasil" colocado horizont alm ent e e na m esm a direção, seguida das iniciais
R

" S.I .F." ; logo abaixo do núm ero a palavra " I nspecionado" , t am bém no sent ido
k

horizont al;
ar

4 - Uso: para produt os em que o rót ulo é subst it uído por um a et iquet a e a ser
m

aplicada isoladam ent e sobre um a de suas faces. Para ovos, a referida et iquet a deve
er

m encionar, na part e superior, a classificação do produt o e na inferior a dat a


at

respect iva, indicando dia, m ês e ano.


W

i) M ode lo 9 :
F

1 - Dim ensões: 0,065m x 0,045m ( sessent a e cinco por quarent a e cinco


PD

m ilím et ros) , quando aplicado a volum es pequenos ou 0,15m x0,13m ( quinze por t reze
cent ím et ros) nos fardos de charque;
2 - Form a: ret angular no sent ido horizont al;
e
W

3 - Dizeres: núm ero de regist ro do est abelecim ent o, isolado e encim ado das
palavras " I nspecionado" e " Brasil" , am bas colocadas horizont alm ent e; logo abaixo do
núm ero as iniciais " S.I .F." no m esm o sent ido;
4 - Uso: para produt os com est íveis acondionados em fardos, sacos ou sim ilares
expost os ao consum o em peças ou a granel, pint ado ou im presso no próprio
envolt ório.

j ) M ode lo 1 0 :
1 - Dim ensões: 0,07 m x 0,05m ( set e por cinco cent ím et ros) ,
2 - Form a: ret angular no sent ido horizont al;
3 - Dizeres: núm ero de regist ro do est abelecim ent o isoladam ent e e encim ado
da palavra " Brasil" , colocada horizont alm ent e, e na m esm a direção as iniciais " S.I .F.";
logo abaixo do núm ero a designação " Conserva" , t am bém em sent ido horizont al;
4 - Uso: para carcaças ou part es de carcaças dest inadas ao preparo de charque
ou carnes enlat adas no próprio est abelecim ent o de origem ou em out ro.
k ) M ode lo 1 1 :
1 - Dim ensões, form as e dizeres: idênt icos ao m odelo 10, subst it uída a palavra
" Conserva" por "Salga" .
2 - Uso: para carcaças ou part es de carcaças dest inadas ao preparo de charque ou
carnes salgadas, no próprio est abelecim ent o ou em out ro;

l) M ode lo 1 2 :
1 - Dim ensões, form as e dizeres: idênt icos ao m odelo 10, subst it uída a palavra
" Conserva" por "Salsicharia" ;
2 - Uso: para carcaças ou part es de carcaças dest inadas ao preparo de produt os de
salsicharia, no próprio est abelecim ent o de origem ou em out ro;

m ) M ode lo 1 3 :
1 - Dim ensões: 0,016 m ( dezesseis m ilím et ros) de diâm et ro;
2 - Form a: circular;
3 - Dizeres: núm ero de regist ro do est abelecim ent o, isolado e o encim ado das

o
em
iniciais " S.I .F." , colocada horizont alm ent e e da palavra " Brasil" acom panhando a part e
superior do círculo; logo abaixo do núm ero a palavra " I nspecionado" , seguindo a part e

D
inferior do círculo;
4 - Uso: para ident ificação de recipient es que t ransport em m at érias- prim as ou

er
produt os com est íveis a serem m anipulados, beneficiados, rebeneficiados ou
ov
acondionados em out ros est abelecim ent os.
a) no fecham ent o de lat ões, digest ores, vagões, carros- t anque e out ro
em

equipam ent o e veículos;


b) est e carim bo será aplicado por m eio de pinça sobre selo de chum bo;
R
k

n) M ode lo 1 3 - A
ar

I dênt ico ao m odelo 13, com a palavra " Reinspecionado" para ut ilização nos
m

ent repost os e ent repost os- usina.


er
at

o) M ode lo 1 4
1 - Dim ensões: 0,015m ( quinze m ilím et ros) de diâm et ro;
W

2 - Form a: circular;
F

3 - Dizeres: int ernam ent e, no cent ro, a dat a da inspeção consignado dia e m ês
PD

no sent ido vert ical e usando um a linha para cada um desses esclarecim ent os;
ext ernam ent e, sobre a part e superior do círculo, as iniciais " S.I .F." , seguidas do
núm ero de regist ro do est abelecim ent o que t am bém acom panha o círculo;
e
W

inferiorm ent e, acom panhando a part e ext erna do círculo a palavra " Especial" ;
4 - Uso: para ident ificação de ovos t ipo especial a ser aplicado no pólo m ais
arredondado com t int a de cor verde.

p) M ode lo 1 4 - A:
1 - Dim ensões, form a e dizeres: idênt ico ao m odelo 14, subst it uída a palavra
" especial" por " fabrico" ;
2 - Uso: para ident ificação de ovos t ipo " com um " , a ser aplicado no pólo m ais
arredondado com t int a de cor roxa;

q) M ode lo 1 4 - B:
1 - Dim ensões, form a e dizeres: idênt ico ao m odelo 14, subst it uída a palavra
" especial" por " fabrico" ;
2 - Uso: para ident ificação de ovos t ipo " fabrico" a ser aplicado no pólo m ais
arredondado com t int a de cor pret a;
r ) M ode lo 1 5 :
1 - Dim ensões: 0,015 m ( quinze m ilím et ros) de diâm et ro;
2 - Form a: circular;
3 - Dizeres: a palavra "Brasil" em sent ido horizont al no cent ro do carim bo;
4 - Uso: para ident ificação de ovos dest inados ao m ercado int ernacional, a ser
aplicado no pólo m ais arredondado com t int a de cor verde;
Parágrafo único - O núm ero de regist ro do est abelecim ent o const ant e do
carim bo de inspeção, não será precedido da designação " núm ero" ou de sua
abreviat ura ( nº ) e será aplicado no lugar correspondent e, eqüidist ant e dos dizeres ou
let ras e das linhas que represent am a form a.

SEÇÃO I V
Re gist r o do r ót ulo

Art . 834 - Os est abelecim ent os só podem ut ilizar rót ulos em m at érias- prim as e

o
em
produt os de origem anim al, quando devidam ent e aprovados e regist rados pelo
D.I .P.O.A.

D
§ 1º - Para efeit o de regist ro o D.I .P.O.A. m ant erá livro próprio, especialm ent e
dest inado a est e fim .

er
§ 2º - Quando os rót ulos im pressos exclusivam ent e em língua est rangeira não
ov
devem ser regist rados; sua ut ilização, ent ret ant o, só pode ser feit a após aut orização
do D.I .P.O.A., m ediant e plena sat isfação de t odas as exigências para regist ro.
em

Art . 835 - A aprovação e regist ro de rót ulo devem ser requeridos pelo
R

int eressado que inst ruirá a pet ição com os seguint es docum ent os:
k

§ 1º - Exem plares, em 4 vias, dos rót ulos a regist rar ou usar, em seus
ar

diferent es t am anhos;
m

§ 2º - Mem orial descrit ivo do processo de fabricação do produt o, em 4 vias,


er

det alhando sua com posição e respect ivas percent agens;


at

Parágrafo único - Quando o peso e dat a de fabricação só possam ser colocados


após acondicionam ent o e rot ulagem do produt o, a pet ição deve consignar essa
W

ocorrência.
F
PD

Art . 836 - Para efeit o de regist ro os rót ulos devem ser sem pre apresent ados em
papel; m esm o de que devam ser lit ografados, pint ados ou gravados, será feit a est a
reprodução em papel.
e
W

Art . 837 - É aconselhável, para evit ar despesas e sim plificar o regist ro, que os
int eressados, ant es de solicit arem o regist ro, peçam exam e e verificação de croquis
dos rót ulos que pret endem ut ilizar, fazendo- os acom panhar de clara indicação das
cores a em pregar.

Art . 838 - Ao encam inhar o processo de regist ro à I nspeção Federal, j unt o ao


est abelecim ent o inform ará sobre a exat idão dos esclarecim ent os prest ados,
especialm ent e quant o ao m em orial descrit ivo do processo de fabricação, j ust ificando
convenient em ent e qualquer divergência.

Art . 839 - Regist rado o rót ulo, o D.I .P.O.A. devolverá à I nspet oria Regional
respect iva as 2ª .s ( segundas) , 3ª .s ( t erceiras) e 4ª .s ( quart as) vias do processo,
devidam ent e aut ent icadas, devendo a 4ª ( quart a) via ser arquivada na I .F., j unt o ao
est abelecim ent o, a 3ª ( t erceira) na I .R. e a 2ª ( segunda) rest it uída à firm a
int eressada. A prim eira será part e int egrant e do processo de regist ro arquivado na
Diret oria.

Art . 840 - Os rót ulos regist rados t rarão im pressa a declaração de seu regist ro
no D.I .P.O.A., seguida do núm ero respect ivo.

Art . 841 - Os rót ulos só podem ser usados para os produt os a que t enham sido
dest inados e nenhum a m odificação em seus dizeres, cores ou desenhos pode ser feit a
sem prévia aprovação do D.I .P.O.A.

Art . 842 - Nenhum rót ulo, et iquet a ou selo pode ser aplicado escondendo ou
encobrindo, t ot al ou parcialm ent e, dizeres de rot ulagem ou o carim bo da I nspeção
Federal.

Art . 843 - Nenhum est abelecim ent o de produt os de origem anim al pode t er
ult im ado o seu regist ro, sem que os rót ulos dos principais produt os e subprodut os a
serem fabricados est ej am previam ent e aprovados e regist rados no D.I .P.O.A.

o
em
Art . 844 - Os carim bos oficiais em qualquer est abelecim ent o devem reproduzir

D
fiel e exat am ent e os m odelos det erm inados pelo art . 833, sob pena de
responsabilidade da I nspeção Federal e da I nspet oria Regional sob j urisdição das quais

er
est ej a o est abelecim ent o falt oso. ov
em

TI TULO XI I I
REI N SPEÇÃO I N D USTRI AL E SAN I TÁRI A D OS PROD UTOS
R
k

Art . 845 - Os produt os de origem anim al devem ser reinspecionados t ant as


ar

vezes quant as necessárias, ant es de serem expedidos pela fábrica para consum o,
m

com ércio int erest adual ou int ernacional.


er

§ 1º - Os produt os que nessa reinspeção forem j ulgados im próprios para consum o


at

devem ser dest inados ao aproveit am ent o com o subprodut os indust riais, depois de
ret iradas as m arcas oficiais e subm et idas à desnat uração, se for o caso.
W

§ 2º - Quando ainda perm it am aproveit am ent o condicional ou rebeneficiam ent o, a


F

I nspeção Federal deve aut orizar sej am subm et idos aos processos apropriados,
PD

reinspecionando- os ant es da liberação.

Art . 846 - Nenhum produt o de origem anim al pode t er ent rada em fábrica sob
e
W

I nspeção Federal, sem que sej a claram ent e ident ificado com o oriundo de out ro
est abelecim ent o t am bém regist rado no D.I .P.O.A.
Parágrafo único - É proibido o ret orno ao est abelecim ent o de origem de
produt os que, na reinspeção, sej am considerados im próprios para o consum o,
devendo- se prom over sua t ransform ação ou aproveit am ent o condicional.

Art . 847 - Na reinspeção da carne em nat ureza ou conservada pelo frio, deve
ser condenada a que apresent ar qualquer alt eração que faça suspeit ar de processo de
put refação.
§ 1º - Sem pre que necessário a I nspeção Federal verificará o pH sobre o
ext rat o aquoso da carne.
§ 2º - Sem prej uízo da apreciação dos caract eres organolépt icos e de out ras
provas, a I nspeção adot ará o pH ent re 6,0 e 6,4 ( seis e seis e quat ro décim os) para
considerar a carne ainda em condições de consum o.

Art . 848 - Nos ent repost os, arm azéns ou casas com erciais, onde se encont rem
deposit ados produt os de origem anim al, procedent es de est abelecim ent os sob
I nspeção Federal, bem com o nos port os e post os de front eira, a reinspeção deve
especialm ent e visar:
1 - Sem pre que possível, conferir o cert ificado de sanidade que acom panha o
produt o;
2 - I dent ificar os rót ulos e m arcas oficiais dos produt os, bem com o a dat a de
fabricação;
3 - Verificar as condições de int egridade dos envolt órios e recipient es;
4 - Verificar os caract eres organolépt icos sobre um a ou m ais am ost ras,
conform e o caso;
5 - Colet ar am ost ras para exam e quím ico e m icrobiológico;
§ 1º - A am ost ra deve receber um a cint a envolt ória aprovada pelo D.I .P.O.A.,
claram ent e preenchida pelo int eressado e pelo funcionário que colet a a am ost ra.
§ 2º - Sem pre que o int eressado desej ar, a am ost ra pode ser colet ada em
t riplicat a, com os m esm os cuidados de ident ificação assinalados no parágrafo ant erior,
represent ando um a delas a cont ra- prova que perm anecerá em poder do int eressado,

o
em
lavrando- se um t erm o de colet a em duas vias, um a das quais será ent regue ao
int eressado.

D
§ 3º - Tant o a am ost ra com o a cont ra- prova devem ser colocadas em envelopes
apropriados pelo D.I .P.O.A., a seguir fechados, lacrados e rubricados pelo int eressado

er
e pelo funcionário. ov
§ 4º - Em t odos os casos de reinspeção as am ost ras t erão preferência para
exam e.
em

§ 5º - Quando o int eressado divergir do result ado do exam e pode requerer,


dent ro do prazo de 48 ( quarent a e oit o) horas, a análise de cont ra- prova.
R

§ 6º - O requerim ent o será dirigido ao I nspet or Chefe que superint ender a


k

região onde est á localizado o est abelecim ent o em que foi colet ada a am ost ra.
ar

§ 7º - O exam e da cont ra- prova pode ser realizado em qualquer laborat ório
m

oficial com a presença de um represent ant e da respect iva I nspet oria Regional.
er

§ 8º - Além de escolher o laborat ório oficial para exam e da cont ra- prova o
at

int eressado pode fazer- se represent ar por um t écnico de sua preferência e confiança.
§ 9º - Confirm ada a condenação do produt o ou part ida a I nspeção Federal
W

det erm inará o aproveit am ent o condicional ou a t ransform ação em produt o não
F

com est ível.


PD

§ 10º - As am ost ra para prova ou cont ra- prova colet adas pelo D.I .P.O.A., para
exam es de rot ina ou análises periciais serão int eiram ent e grat uit as.
e
W

Art . 849 - A I nspeção deve fiscalizar o em barque de quaisquer produt os de


origem anim al, bem com o as condições higiênicas e inst alações dos carros, vagões e
de t odos os m eios de t ransport e ut ilizados.

Art . 850 - A j uízo do D.I .P.O.A., pode ser det erm inado o ret orno ao
est abelecim ent o de origem de produt os apreendidos nos m ercados de consum o ou em
t rânsit o pelos port os m arít im os ou fluviais e post os de front eira, para efeit o de
rebeneficiam ent o ou aproveit am ent o para fins não com est íveis.
§ 1º - No caso do responsável pela fabricação ou despacho do produt o recusar
a devolução, será a m ercadoria após inut ilização pela I nspeção Federal, aproveit ada
para fins não com est íveis em est abelecim ent os dot ados de inst alações apropriadas.
§ 2º - A firm a propriet ária ou arrendat ário do est abelecim ent o de origem deve
ser responsabilizada e punida no caso de não com unicar a chegada do produt o
devolvido ao servidor do D.I .P.O.A.
TI TULO X I V
TRÂN SI TO D E PROD UTOS D E ORI GEM AN I M AL.

Art . 851 - Os produt os e m at érias- prim as de origem anim al procedent es de


est abelecim ent os sob I nspeção Federal, sat isfeit as as exigências do present e
Regulam ent o, t em livre curso no País, podem ser expost os ao consum o em qualquer
part e do t errit ório nacional e const it uir obj et o de com ércio int ernacional.

Art . 852 - As aut oridades de Saúde Pública, em sua função de policiam ent o da
alim ent ação nos cent ros de consum o, devem com unicar a qualquer dependência do
D.I .P.O.A., os result ados das análises fiscais que realizarem , se das m esm as result ar
apreensão ou condenação dos produt os, subprodut os e m at érias- prim as.

Art . 853 - Os produt os de origem anim al procedent es de est abelecim ent os do


país, em t rânsit o por port os m arít im os e fluviais ou post os de front eira, m esm o que se
dest inem ao com ércio int erest adual, devem ser reinspecionados t ant o na ent rada

o
em
com o na saída dos post os alfandegários.
§ 1º - Em se t rat ando de produt os oriundos do est rangeiro, obrigat ória e

D
privat ivam ent e devem ser reinspecionados pelo D.I .P.O. A do pont o de vist a indust rial
e sanit ário, ant es de serem liberados pelas aut oridades aduaneiras.

er
§ 2º - Nos port os e post os de front eira onde não haj a dependência do
ov
D.I .P.O.A., a inspeção a que se refere est e art igo será feit a por colaboração da
D.D.S.A. ou de servidores de out ros órgãos do D.N.P.A., designados pelo Diret or Geral.
em

Art . 854 - A im port ação de produt os de origem anim al ou suas m at érias- prim as
R

só será aut orizada quando:


k

1- Procederem de Países cuj os Regulam ent os sanit ários t enham sido aprovados
ar

pelo Minist ério da Agricult ura do Brasil;


m

2- Vierem acom panhados de cert ificado sanit ário expedido por aut oridade
er

com pet ent e do país de origem e devidam ent e visado por aut oridade consular do Brasil;
at

2 - vierem acom panhados de cert ificado sanit ário expedido por aut oridade
com pet ent e do país de origem ; ( NR)
W

3- Est iverem ident ificados com rót ulos ou m arcas oficiais.


F

Parágrafo único - Se os Regulam ent os a que se referem o it em 1 ( um ) dest e


PD

art igo não det alharem os m odelos dos cert ificados sanit ários e carim bos de inspeção
será solicit ada sua aprovação em separado, ficando est abelecidas desde logo as
seguint es exigências:
e
W

1- O carim bo oficial deve t razer o nom e do país, a inscrição da palavra


" I nspecionado" , o núm ero do est abelecim ent o e as iniciais do serviço com pet ent e ou
out ras que indiquem a quem cabe a responsabilidade da I nspeção Sanit ária;
2- Os cert ificados sanit ários devem cont er os elem ent os const ant es dos
m odelos oficiais adot ados no Brasil para seu com ércio int erno e m ais a declaração
expressa de que no país de origem do produt o não grassa qualquer doença infect o-
cont agiosa, de acordo com as exigências est abelecidas no Regulam ent o de Defesa
Sanit ária Anim al.

Art . 855 - É proibida a im port ação de produt os de origem anim al quando


procedent es de países onde grassem doenças consideradas perigosas à segurança
sanit ária anim al do Brasil, de acordo com o que det erm ina a legislação brasileira
específica.

Art . 856 - Os cert ificados sanit ários procedent es do est rangeiro, depois de
visado pelo servidor do D.I .P.O.A. ou de out ro órgão do D.N.P.A. nos casos perm it idos
nest e Regulam ent o, serão arquivados na I nspeção Federal ou na I .R.P.O.A. a que
est iver subordinada.
Parágrafo único - A circulação de t ais produt os no t errit ório nacional far- se- á após
reinspeção, fornecendo- se cert ificado sanit ário próprio, à vist a dos elem ent os
const ant es do docum ent o expedido no país de origem .

Art . 857 - O D.I .P.O.A. conform e o caso, pode det erm inar o ret orno, ao país de
procedência, de quaisquer produt os de origem anim al, quando houver infração ao que
dispõe est e Regulam ent o.

Art . 858 - Os produt os de origem anim al saídos dos est abelecim ent os e em
t rânsit o por port os ou post os de front eira, só t erão livre curso quando est iverem
devidam ent e rot ulados e, conform e o caso, acom panhados de cert ificado sanit ário
expedido em m odelo próprio, firm ado por servidor aut orizado.

Art . 859 - A j uízo do D.I .P.O.A., pode ser perm it ido o com ércio int erest adual de

o
em
produt os de origem anim al sem apresent ação do cert ificado sanit ário, quando
convenient em ent e ident ificados por m eio de rót ulo regist rado no D.I .P.O.A.

D
Parágrafo único - Não est á suj eit o à apresent ação de cert ificado sanit ário o leit e
despachado com o m at éria- prim a e acondicionado em lat ões, desde que dest inado a

er
est abelecim ent os sit uados em out ros Est ados ou Territ órios para beneficiam ent o ou
ov
indust rialização.
em

Art . 860 - Trat ando- se de com ércio int ernacional, os cert ificados sanit ários
podem ser redigidos em língua est rangeira, se houver exigência dos países
R

im port adores, m as sem pre com a t radução em vernáculo.


k
ar

Art . 861 - Quaisquer aut oridades federais, est aduais ou m unicipais que
m

exercerem funções de nat ureza fiscal em port os ou post os de front eira e em post os ou
er

barreiras int erest aduais, são obrigadas a exigir a apresent ação do cert ificado sanit ário
at

para produt os de origem anim al, dest inados ao com ércio int erest adual e int ernacional,
salvo quando se t rat ar de leit e ou crem e para fins de beneficiam ent o e consignados a
W

est abelecim ent os indust riais ou nos casos perm it idos pelo D.I .P.O. A, quando se t rat ar
F

de m ercadorias com rót ulos regist rados.


PD

Art . 862 - No caso de vir a ser dispensada a exigência do cert ificado sanit ário
para produt os ident ificados por m eio de rót ulos e regist rados, o D.I .P.O. A,
e
W

providenciará para que a resolução expedida sej a levada ao conhecim ent o das
aut oridades federais e m unicipais, com exercício em port os m arít im os e fluviais, aos
post os de front eiras e nos post os fiscais sit uados em barreiras int erest aduais.

Art . 863 - Os cert ificados sanit ários para produt os de origem anim al dest inados
ao com ércio int ernacional são obrigat oriam ent e assinados pelo t écnico do D.I .P.O.A.,
diplom ado em vet erinária, responsável pela I nspeção Federal.

Art . 864 - Os cert ificados sanit ários que acom panharem produt os de origem
anim al procedent es do país, depois de visados pelo servidor do D.I .P.O.A., ou
conform e o caso, da D.D.S.A., serão ent regues aos int eressados para que os exibam
às aut oridades com pet ent es de Saúde Pública, quando solicit ados.

Art . 865 - Os produt os não dest inados à alim ent ação hum ana, com o couros,
lãs, chifres, subprodut os indust riais e out ros, procedent es de est abelecim ent os não
inspecionados pelo D.I .P.O.A., só podem t er livre t rânsit o se procedent es de zonas
onde não grassem doenças cont agiosas at endidas t am bém out ras m edidas
det erm inadas pelas aut oridades oficiais de Defesa Sanit ária Anim al.
Parágrafo único - Quando t ais produt os se dest inem ao com ércio int ernacional é
obrigat ória, conform e o caso a desinfecção por processo aprovado pelo D.I .P.O.A., ou
exigido pelo país im port ador.

Art . 866 - O D.I .P.O.A. sem pre que necessário poderá solicit ar colaboração das
aut oridades federais, est aduais ou m unicipais, inclusive policiais, que desem penharem
funções de fiscalização nos port os m arít im os e fluviais, barreiras ou quaisquer post os
de front eiras, no sent ido de exigirem dos t ransport adores de produt os de origem
anim al para o com ércio int ernacional ou int erest adual, o cert ificado sanit ário, expedido
ou visado de acordo com o present e Regulam ent o.
Parágrafo único - Verificada a ausência do docum ent o a que se refere est e
art igo, a m ercadoria será apreendida e post a à disposição da aut oridade do D.I .P.O.A.
ou da D.D.S.A., para que lhe dê o dest ino convenient e, devendo ser lavrado o
respect ivo aut o de infração cont ra o t ransport ador.

o
em
Art . 867 - Os produt os de origem anim al dest inados à alim ent ação hum ana,

D
sendo gêneros de prim eira necessidade e perecíveis, devem t er prioridade de
em barque ( t ransport e m arít im o, fluvial, lacust re, ferroviário, rodoviário ou aéreo) .

er
Parágrafo único - Nos depósit os e arm azéns de em presas de t ransport e e de
ov
quaisquer port os, bem com o nos próprios veículos e navios, os produt os de origem
anim al devem ser arrum ados em am bient es apropriados e longe de locais com
em

t em perat ura elevada, a fim de não sofrerem alt erações em suas caract eríst icas físico-
quím icas.
R
k

Art . 868 - O D.I .P.O.A. adot ará m odelos oficiais de cert ificado sanit ário, t ant o
ar

para o m ercado int erno com o para o com ércio int ernacional.
m

Parágrafo único - O cert ificado sanit ário para com ércio int erest adual de
er

produt os de lat icínios será válido por 30 ( t rint a) dias, prorrogáveis at é 60 ( sessent a)
at

dias, a j uízo do I nspet or Chefe.


W

Art . 869 - O fornecim ent o de produt os de origem anim al a navios m ercant es


F

surt os nos port os nacionais, que façam linha int ernacional, depende em t odos os casos
PD

de prévia inspeção pelo D.I .P.O. A e subseqüent e expedição do com pet ent e cert ificado
sanit ário.
e
W

TÍ TULO XV
EXAM ES D E LABORATÓRI O.

Art . 870 - Os produt os de origem anim al pront os para consum o, bem com o
t oda e qualquer subst ância que ent re em sua elaboração, est ão suj eit os a exam es
t ecnológicos, quím icos e m icrobiológicos.

Art . 871 - As t écnicas de exam e e a orient ação analít ica serão padronizadas
pela Seção de Tecnologia e aprovada pelo Diret or do D.I .P.O.A.
Parágrafo único - Essas t écnicas est arão sem pre at ualizadas pela Seção de
Tecnologia, aceit ando o D.I .P.O.A. sugest ões de laborat órios oficiais ou part iculares
para alt erá- las desde que a Seção de Tecnologia verifique e confirm e as vant agens e a
nova t écnica.

Art . 872 - Os exam es de carát er t ecnológico visarão à t écnica de elaboração dos


produt os de origem anim al, em qualquer de suas fases.
Parágrafo único - Sem pre que houver necessidade, o laborat ório pedirá
inform ações à I nspeção Federal j unt o ao est abelecim ent o produt or.

Art . 873 - O exam e quím ico com preende:


1 - Os caract eres organolépt icos;
2 - Princípios básicos ou com posição cent esim al;
3 - Í ndices físicos e quím icos;
4 - Corant es, conservadores ou out ros adit ivos;
5 - Provas especiais de caract erização e verificação de qualidade;
6 - Exam e quím ico da água que abast ece os est abelecim ent os sob I nspeção
Federal.
§ 1º - Os caract eres organolépt icos, a com posição cent esinal e os índices físico-
quím icos serão enquadrados nos padrões norm ais, aprovados ou que venham a ser
aprovados pelo D.I .P.O.A.

o
em
§ 2º A orient ação analít ica obedecerá à seguint e seriação:
1- caract eres organolépt icos;

D
2- Pesquisa de corant es e conservadores;
3- Det erm inação de fraudes, falsificações e alt erações;

er
4- Verificação dos m ínim os e m áxim os const ant es dest e Regulam ent o,
ov
louvando- se no conj unt o de provas e nos elem ent os que const am das t écnicas
analít icas que acom panham est e Regulam ent o.
em

§ 3º - A variação anorm al de qualquer índice ( iodo, refração, saponificação e


out ros) , será convenient em ent e pesquisada, para apuração das causas.
R
k

Art . 874 - O exam e m icrobiologico deve verificar:


ar

1- Presença de germ es, quando se t rat e de conservas subm et idas à


m

est erilização;
er

2- Presença de produt os do m et abolism o bact eriano, quando necessário;


at

3- Cont agem global de germ es sobre produt os de origem anim al;


4- Pesquisa e cont agem da flora de cont am inação,
W

5- Pesquisa de flora pat ogênica;


F

6- Exam e bact eriológico de água que abast ece os est abelecim ent os sob
PD

I nspeção Federal;
7- Exam e bact eriológico de m at érias- prim as e produt os afins em pregados na
elaboração de produt os de origem anim al.
e
W

Art . 875 - Quando necessário, os laborat órios podem recorrer a out ras t écnicas
de exam e, além das adot adas oficialm ent e pelo D.I .P.O.A., m encionando- as
obrigat oriam ent e nos respect ivos laudos.

TÍ TULO XVI
I N FRAÇÕES E PEN ALI D AD ES

Art . 876 - As infrações ao present e Regulam ent o, serão punidas


adm inist rat ivam ent e e, quando for o caso, m ediant e responsabilidade crim inal.
Parágrafo único - I ncluem - se ent re as infrações previst as nest e Regulam ent o,
at os que procurem em baraçar a ação dos servidores do D.I .P.O.A. ou de out ros órgãos
no exercício de suas funções, visando im pedir, dificult ar ou burlar os t rabalhos de
fiscalização; desacat o, suborno, ou sim ples t ent at iva; inform ações inexat as sobre
dados est at íst icos referent e à quant idade, qualidade e procedência dos produt os e, de
m odo geral, qualquer sonegação que sej a feit a sobre assunt o que diret a ou
indiret am ent e int eresse à I nspeção I ndust rial e Sanit ária de Produt os de Origem
Anim al.

Art . 877 - As penas adm inist rat ivas a serem aplicadas por servidores do
D.I .P.O.A., da D.D.S.A., ou de out ros órgãos do D.N.P.A., quando houver delegação de
com pet ência para realizar as inspeções previst as nest e Regulam ent o, const arão de
apreensão ou condenação das m at érias prim as e produt os, m ult as, suspensão
t em porária da I nspeção Federal e cassação do regist ro ou relacionam ent o do
est abelecim ent o.

Art . 878 - Para efeit o de apreensão ou condenação, além dos casos específicos
previst os nest e Regulam ent o, consideram - se im próprios para o consum o, no t odo ou
em part e, os produt os de origem anim al:
1- Que se apresent em danificados por um idade ou ferm ent ação, rançosos,
m ofados ou bolorent os, de caract eres físicos ou organolépt icos anorm ais, cont endo
quaisquer suj idades ou que dem onst rem pouco cuidado na m anipulação, elaboração,

o
em
preparo, conservação ou acondicionam ent o;
2- Que forem adult erados, fraudados ou falsificados;

D
3- Que cont iverem subst âncias t óxicas ou nocivas à saúde;
4- Que forem prej udiciais ou im prest áveis à alim ent ação por qualquer m ot ivo;

er
5- Que não est iverem de acordo com o previst o no present e Regulam ent o.
ov
Parágrafo único - Nos casos do present e art igo, independent em ent e de
quaisquer out ras penalidades que couberem t ais com o m ult as, suspensão da I nspeção
em

Federal ou cassação de regist ro ou relacionam ent o, será adot ado o seguint e crit ério:
1- Nos casos de apreensão, após reinspeção com plet a será aut orizado o
R

aproveit am ent o condicional que couber para alim ent ação hum ana, após o
k

rebeneficiam ent o det erm inado pela I nspeção Federal;


ar

2- Nos casos de condenação, perm it e- se sem pre o aproveit am ent o das m at érias
m

prim as e produt os para fins não com est íveis ou alim ent ação de anim ais, em am bos os
er

casos m ediant e assist ência da I nspeção Federal.


at

Art . 879 - Além dos casos específicos previst os nest e Regulam ent o, são
W

considerados adult erações, fraudes ou falsificações com o regra geral:


F
PD

a ) Adult e r a çõe s:
1- Quando os produt os t enham sido elaborados em condições, que cont rariem
as especificações e det erm inações fixadas;
e
W

2- Quando no preparo dos produt os haj a sido em pregada m at éria- prim a


alt erada ou im pura;
3- Quando t enham sido em pregadas subst âncias de qualquer qualidade, t ipo e
espécies diferent es das da com posição norm al do produt o sem prévia aut orização do
D.I .P.O.A.
4- Quando os produt os t enham sido coloridos ou arom at izados sem prévia
aut orização e não const e declaração nos rót ulos;
5- I nt enção dolosa em m ascarar a dat a de fabricação.

b) Fr a u de s
1- Alt eração ou m odificação t ot al ou parcial de um ou m ais elem ent os norm ais
do produt o, de acordo com os padrões est abelecidos ou fórm ulas aprovadas pelo
D.I .P.O.A.;
2- Quando as operações de m anipulação e elaboração forem execut adas com a
int enção deliberada de est abelecer falsa im pressão aos produt os fabricados;
3- Supressão de um ou m ais elem ent os e subst it uição por out ros visando
aum ent o de volum e ou de peso, em det rim ent o da sua com posição norm al ou do valor
nut rit ivo int rínseco;
4- Conservação com subst âncias proibidas;
5- Especificação t ot al, ou parcial na rot ulagem de um det erm inado produt o que
não sej a o cont ido na em balagem ou recipient e.

c) Fa lsifica çõe s:
1- Quando os produt os forem elaborados, preparados, e expost os ao consum o
com form a, caract eres e rot ulagem que const it uem processos especiais de privilégio ou
exclusividade de out rem , sem que seus legít im os propriet ários t enham dado
aut orização;
2- Quando forem usadas denom inações diferent es das previst as nest e
Regulam ent o ou em fórm ulas aprovadas.

Art . 880 - Aos infrat ores de disposit ivos do present e Regulam ent o e de at os
com plem ent ares e inst ruções que forem expedidas podem ser aplicadas as seguint es

o
em
penalidades:
a) - Mult a de Cr$ 2.000,00 ( dois m il cruzeiros) a Cr$ 5.000,00 ( cinco m il

D
cruzeiros) ;
1- Aos que desobedecerem a quaisquer das exigências sanit árias em relação ao

er
funcionam ent o do est abelecim ent o, e a higiene do equipam ent o e dependências, bem
ov
com o dos t rabalhos de m anipulação e preparo de m at érias prim as e produt os, inclusive
aos que fornecerem leit e adult erado, fraudado ou falsificado;
em

2- Aos responsáveis pela perm anência em t rabalho, de pessoas que não


possuam cart eira de saúde ou docum ent o equivalent e expedido pela aut oridade
R

com pet ent e de Saúde Pública;


k

3- Aos que acondicionarem ou em balarem produt os em cont inent es ou


ar

recipient es não perm it idos;


m

4- Aos responsáveis por est abelecim ent os que não coloquem em dest aque o
er

carim bo da I nspeção federal nas t est eiras dos cont inent es, nos rót ulos ou em
at

produt os;
5- Aos responsáveis pelos produt os que não cont enham dat a de fabricação;
W

6 - Aos que forneçam produt os de origem anim al a navios m ercant es que façam
F

linhas int ernacionais, sem prévia obt enção do cert ificado sanit ário expedido por
PD

servidor do D.I .P.O.A.;


7- Aos que infringirem quaisquer out ras exigências sobre rot ulagem para as
quais não t enham sido especificadas out ras penalidades.
e
W

b) Mult as de Cr$ 5.000,00 ( cinco m il cruzeiros) a Cr$ 10.000,00 ( dez m il


cruzeiros) :
1 - Às pessoas que despacharem ou conduzirem produt os de origem anim al
para consum o privado, nos casos previst os nest e Regulam ent o, e os dest inarem a fins
com erciais;
2 - Aos que lançarem m ão de rót ulos e carim bos oficiais da I nspeção Federal,
para facilit ar a saída de produt os e subprodut os indust riais de est abelecim ent os que
não est ej am regist rados ou relacionados no D.I .P.O.A.;
3- Aos que receberem e m ant iverem guardados em est abelecim ent os
regist rados ou relacionados, ingredient es, ou m at érias- prim as proibidas que possam
ser ut ilizadas na fabricação de produt os;
4 - Aos responsáveis por m ist uras de m at érias- prim as em porcent agens
divergent es das previst as nest e Regulam ent o;
5 - Aos que adquirirem , m anipularem , expuserem à venda ou dist ribuição de
produt os de origem anim al oriundos de out ros Est ados, procedent es de
est abelecim ent os não regist rados ou relacionados no D.I .P.O.A.;
6- Ás pessoas físicas ou j urídicas que expuserem à venda produt os a granel,
que de acordo com o present e Regulam ent o devem ser ent regues ao consum o em
em balagens originais;
7- Às pessoas físicas ou j urídicas que em baraçarem ou burlarem a ação dos
servidores do D.I .P.O.A. no exercício das suas funções;
8- Aos responsáveis por est abelecim ent os de leit e e derivados que não
realizarem a lavagem e higienização do vasilham e, de frascos, de carros- t anque e
veículos em geral;
9 - Aos responsáveis por est abelecim ent os que após o t érm ino dos t rabalhos
indust riais e durant e as fases de m anipulação e preparo, quando for o caso, não
procederem à lim peza e higienização rigorosa das dependências e equipam ent os
diversos dest inados à alim ent ação hum ana;
10 - Aos responsáveis por est abelecim ent os que ult rapassem a capacidade
m áxim a de abat e, indust rialização ou beneficiam ent o;
11 - Aos que deixarem de apresent ar os docum ent os expedidos por servidor do

o
em
D.I .P.O.A., j unt o às em presas de t ransport es, para classificação de ovos nos
ent repost os;

D
12 - Aos que venderem , em m ist ura, ovos de diversos t ipos;
13 - Aos que infringirem os disposit ivos dest e Regulam ent o, quant o a

er
docum ent os de classificação de ovos nos ent repost os, referent es ao aproveit am ent o
ov
condicional;
14 - Aos responsáveis por est abelecim ent os regist rados ou relacionados que
em

não prom overem no D.I .P.O.A., as t ransferências de responsabilidade, previst as nest e


Regulam ent o, ou deixarem de fazer a not ificação necessária ao com prador ou locat ário
R

sobre essa exigência legal, por ocasião do processam ent o da venda ou locação;
k

15- Aos que lançarem no m ercado produt os cuj os rót ulos não t enham sido
ar

aprovados pelo D.I .P.O.A.;


m

16 - Aos responsáveis pela confecção, im pressão, lit ografia ou gravação de


er

carim bos de I nspeção Federal a serem usados, isoladam ent e ou em rót ulos por
at

est abelecim ent os que não est ej am regist rados ou em processo de regist ro no
D.I .P.O.A.
W

17 - Aos que lançarem no consum o produt os de origem anim al sem a passagem


F

pelo ent repost o respect ivo, nos casos exigidos, para serem subm et idos à I nspeção
PD

Sanit ária;
18- Aos responsáveis pela expedição de produt os de origem anim al para o
com ércio int erest adual ou int ernacional, sem apresent ação do cert ificado sanit ário, nos
e
W

casos exigidos pelo present e Regulam ent o;


19 - Às firm as responsáveis por est abelecim ent os que preparem , com finalidade
com ercial, produt os de origem anim al novos e não padronizados, cuj as fórm ulas não
t enham sido previam ent e aprovadas pelo D.I .P.O.A.;

c) Mult a de Cr$ 10.000,00 ( dez m il cruzeiros) a Cr$ 20.000,00 ( vint e m il


cruzeiros) :
1 - Aos que lançarem m ão de cert ificados sanit ários, rot ulagens e carim bos de
inspeção, para facilit ar ao escoam ent o de produt os de origem anim al, que não t enham
sido inspecionados pelo D.I .P.O.A.
2 - Aos responsáveis por est abelecim ent os de produt os de origem anim al que
realizarem const ruções novas, rem odelações ou am plificações, sem que os proj et os
t enham sido previam ent e aprovados pelo D.I .P.O.A.;
3 - Aos que expuserem à venda produt os oriundos de um est abelecim ent o
com o se fosse de out ro;
4 - Aos que usarem indevidam ent e os carim bos de I nspeção Federal;
5 - Aos que despacharem ou t ransport arem produt os de origem anim al em
desacordo com as det erm inações da I nspeção Federal;
6 - Aos responsáveis por est abelecim ent os sob I nspeção Federal que enviarem
para o consum o produt os sem rot ulagem ;
7 - Aos responsáveis por est abelecim ent os não regist rados que enviarem para o
com ércio int erest adual produt os não inspecionados pelo D.I .P.O.A.

d) m ult a de Cr$ 20.000,00 ( vint e m il cruzeiros) a Cr$ 50.000,00 ( cincoent a m il


cruzeiros) :
1- aos responsáveis por quaisquer alt erações, fraudes ou falsificações de
produt os de origem anim al;
2- aos que aproveit arem m at érias prim as e produt os condenados ou
procedent es de anim ais não inspecionados no preparo de produt os usados na
alim ent ação hum ana;
3 - aos que, em bora not ificados, m ant iverem na produção de leit e, vacas em
est ado de m agreza ext rem a, at acadas de t uberculose, brucelose, afecções da úbere,

o
em
diarréias e corrim ent os vaginais que t enham sido afast adas do rebanho pelo D.I .P.0.A .
ou D.D.S.A;

D
4- às pessoas físicas ou j urídicas que m ant iverem , para fins especulat ivos,
produt os que, a crit ério D.I .P.0.A., possam ficam prej udicados em suas condições de

er
consum o; ov
5- aos que subornarem , t ent arem subornar ou usarem de violência cont ra
servidores do D.I .P.O A ou de out ros órgãos do D.N.P.A no exercício de suas
em

at ribuições;
6- aos que burlarem a det erm inação quant o ao ret orno de produt os dest inados
R

ao aproveit am ent o condicional no est abelecim ent o de origem ;


k

7- aos que derem aproveit am ent o condicional diferent e do que for det erm inado
ar

pela I nspeção Federal;


m

8 - aos responsáveis por est abelecim ent os que fabriquem produt os de origem
er

anim al, em desacordo com os padrões fixados nest e Regulam ent o ou nas fórm ulas
at

aprovadas ou, ainda, sonegarem elem ent os inform at ivos sobre com posição cent esim al
e t ecnologia do processo de fabricação;
W

9 - aos responsáveis por est abelecim ent os que fizerem com ércio int erest adual
F

sem que os seus est abelecim ent os t enham sido previam ent e regist rados no D.I .P.O A;
PD

10 - ás pessoas físicas ou j urídicas que ut ilizarem rót ulos de produt os


elaborados em est abelecim ent os regist rados ou relacionados no D.I .P.0.A, em
produt os oriundos de est abelecim ent os que não est ej am sob I nspeção Federal;
e
W

11 - aos responsáveis por est abelecim ent o que abat erem anim ais em desacordo
com a legislação vigorant e, principalm ent e vacas, t endo- se em m ira a defesa da
produção anim al do País;
12 - aos que venderem ou t ent arem vender gorduras para past elaria com o
m argarina, aos que venderem ou t ent arem vender m argarina indust rial com o
m argarina de m esa, aos que venderem ou t ent arem vender m argarina por m ant eiga e
ao que infringirem o dispost o no § 3º do art . 354.

e) m ult a de Cr$ 5.000,00 ( cinco m il cruzeiros) à Cr$ 50.000,00 ( cinqüent a m il


cruzeiros) , fixada de acordo com a gravidade da falt a, a crit ério do D.I .P.0.A aos que
com et erem out ras infrações ao present e Regulam ent o.

Art . 881 - Quando as infrações forem const at adas nos m ercados consum idores
em produt os procedent es de est abelecim ent os que devem est ar suj eit os à I nspeção
Federal, nos t erm os do present e Regulam ent o, as m ult as a que se refere o art igo
ant erior, poderão ser aplicadas por servidores do D.I .P.0.A aos propriet ários e
responsáveis por casas at acadist as ou com erciais, que os t iverem adquirido,
arm azenado ou expost o à venda, t ant o no at acado com o no varej o.
Parágrafo único - Serão aplicadas ainda a quaisquer firm as propriet árias ou
responsáveis por casas com erciais que receberem , arm azenarem ou expuserem à
venda produt os oriundos de out ros Est ados que não procedem de est abelecim ent os
suj eit os à I nspeção Federal, cabendo aos servidores do D.I .P.0.A que const at arem as
infrações, lavrar os com pet ent es aut os.

Art . 882 - Todo produt o de origem anim al expost o à venda em det erm inado
Est ado, Territ ório ou no Dist rit o Federal, sem qualquer ident ificação que perm it a
verificar sua verdadeira procedência quant o ao est abelecim ent o de origem , localização
e firm a responsável, será considerado procedent e de out ro Est ado e com o t al suj eit o
às penalidades previst as nest e Regulam ent o.

Art . 883 - As penalidades a que se refere o present e Regulam ent o serão


aplicada sem prej uízo de out ras que, por lei, possam ser im post as por aut oridades de

o
em
saúde pública ou policiais.

D
Art . 884 - As m ult as a que ser refere o present e Regulam ent o serão dobradas
na reincidência, e, em caso algum , isent am o infrat or da inut ilização do produt o,

er
quando essa m edida couber, nem t am pouco de ação crim inal.
ov
1º - A ação crim inal cabe, não só pela nat ureza da infração, m as em t odos os
casos que se seguirem á reincidência.
em

2º - A ação crim inal não exim e o infrat or de out ras penalidades a serem
aplicadas, a j uízo do D.I .P.0.A, que poderá det erm inar a suspensão da I nspeção
R

Federal, cassação do regist ro ou do relacionam ent o, ficando o est abelecim ent o


k

im pedido de realizar com ércio int erest adual ou int ernacional.


ar

3º - A suspensão da I nspeção Federal e a cassação do relacionam ent o são


m

aplicadas pelo I nspet or Chefe da I .R.P.0.A, à qual est á subordinado o est abelecim ent o;
er

a cassação do regist ro é de alçada do Diret or do D.I .P.0.A.


at

Art . 885 - Não pode ser aplicada m ult a, sem que previam ent e sej a lavrado o
W

aut o de infração, det alhando a falt a com et ida, o art igo infringido, a nat ureza do
F

est abelecim ent o com a respect iva localização e a firm a responsável.


PD

Art . 886 - O aut o de infração deve ser assinado pelo servidor que const at ar
infração pelo propriet ário do est abelecim ent o ou represent ant es da firm a e por duas
e
W

t est em unhas.
Parágrafo único - Sem pre que o infrat or ou as t est em unhas se neguem a
assinar o aut o, será feit a declaração a respeit o no próprio aut o, rem et endo- se um a das
vias do aut o de infração ao propriet ário da firm a responsável pelo est abelecim ent o, por
correspondência regist rada e m ediant e recibo.

Art . 887 - A aut oridade que lavrar o aut o de infração deve ext raí- lo em 3 ( t rês)
vias: a prim eira será ent regue ao infrat or, a segunda rem et ida ao I nspet or Chefe da
I .R.P.0.A e a t erceira const it uirá o próprio t alão de infrações.

Art . 888 - O aut o de m ult a será lavrado na I .R.P.0.A., assinado pelo I nspet or
Chefe e cont erá os elem ent os que deram lugar à infração.

Art . 889 - Nos casos em que fique evidenciado não haver ou não t er havido dolo
ou m á- fé, e t rat ando- se de prim eira infração, o I nspet or Chefe da I .R.P.0.A, deixará de
aplicar a m ult a, cabendo ao servidor que lavrou o aut o de infração advert ir o infrat or e
orient á- lo convenient em ent e.

Art . 890 - O infrat or um vez m ult ado t erá 72 ( set ent a e duas) horas para
efet uar o pagam ent o da m ult a e exibir ao servidor do D.I .P.0.A o com pet ent e
com provant e de recolhim ent o á repart ição arrecadadora federal.
§1º - Quando a repart ição federal arrecadadora est iver afast ada da localidade onde se
verificou a infração, de m aneira a não ser possível o recolhim ent o da m ult a dent ro do
prazo previst o nest e art igo, deverá ser concedido novo prazo, a j uízo do servidor que
lavrou o aut o de infração.
§ 2º - O prazo de 72 ( set ent a e duas) horas a que se refere o present e art igo é
cont ado a part ir do dia e hora em que o infrat or t enha sido not ificado da lavrat ura do
aut o de m ult a.

Art . 891 - O não recolhim ent o da m ult a no prazo legal, im plica na cobrança
execut iva, prom ovida pela I .R.P.0.A, m ediant e a docum ent ação exist ent e.
Parágrafo único - Nest e caso pode ser suspensa a I nspeção Federal j unt o ao

o
em
est abelecim ent o.

D
Art . 892 - Depois de aplicada a m ult a, som ent e o Diret or do D.I .P.0.A pode
relevá- la, m ediant e pedido fundam ent ado da firm a responsável.

er
Parágrafo único - O pedido de reconsideração da m ult a deve ser sem pre acom panhado
ov
do com provant e de seu recolhim ent o á repart ição arrecadadora federal com pet ent e.
em

Art . 893 - A responsabilidade dos servidores do D.I .P.0.A, no que diz respeit o á
falt a de punição das infrações do present e Regulam ent o, será apurada pelos
R

I nspet ores Chefes da I .R.P.0.A.


k
ar

Art . 894 - A convivência de servidores do D.I .P.0.A ou de out ro órgão do


m

D.N.P.A, em irregularidades passíveis de punição, é regulada pelo que dispõe o


er

Est at ut o dos Funcionários Civis da União.


at

Art . 895 - O D.I .P.0.A pode divulgar pela im prensa as penalidades aplicadas,
W

declarando nom e do infrat or, nat ureza e sede do est abelecim ent o.
F
PD

Art . 896 - São responsáveis pela infração às disposições do present e


Regulam ent o, para efeit o de aplicação das penalidades nele previst as, as pessoas
físicas ou j urídicas:
e
W

1- produt ores de m at éria- prim a de qualquer nat ureza, aplicável à indúst ria
anim al desde a font e de origem , at é o recebim ent o nos est abelecim ent os regist rados
ou relacionados no D.I .P.O.A;
2- propriet ários ou arrendat ários de est abelecim ent os regist rados ou
relacionados onde forem recebidos, m anipulados, t ransform ados, elaborados,
preparados, conservados, acondicionados, dist ribuídos ou despachados produt os de
origem anim al;
3- propriet ários ou arrendat ários ou responsáveis por casas com erciais
at acadist as, export adoras ou varej ist as que receberem , arm azenarem , venderem ou
despacharem produt os de origem anim al;
4- que expuserem á venda, em qualquer part e, produt os de origem anim al;
5- que despacharem ou t ransport arem produt os de origem anim al.
Parágrafo único - A responsabilidade a que se refere o present e art igo abrange
as infrações com et idas por quaisquer em pregados ou prepost os das pessoas físicas ou
j urídicas que explorar a indúst ria dos produt os de origem anim al.
Art . 897 - A aplicação da m ult a não isent a o infrat or do cum prim ent o das
exigências que a t enham m ot ivado, m arcando- se- lhe, quando for o caso, novo prazo
para o cum prim ent o, findo o qual poderá, de acordo com a gravidade da falt a e a j uízo
do D.I .P.0.A., ser novam ent e m ult ado no dobro da m ult a ant erior, suspensa a
I nspeção Federal ou cassado o regist ro ou relacionam ent o do est abelecim ent o.

Art . 898 - Os servidores do D.I .P.0.A, ou de out ros órgãos do D.N.P.A com
delegação de com pet ência, quando em serviço de fiscalização ou de inspeção indust rial
e sanit ária, t êm livre ent rada, em qualquer dia ou hora, em qualquer est abelecim ent o
que m anipule, arm azene ou t ransacione por qualquer form a com produt os de origem
anim al.

TÍ TULO XVI I
D I SPOSI ÇÕES GERAI S E TRAN SI TÓRI AS

o
em
Art . 899 - É proibido conceder I nspeção Federal, m esm o a t ít ulo precário, a
qualquer est abelecim ent o que não t enha sido previam ent e regist rado ou relacionado

D
na D.I .P.O.A.
§ 1º - Excet uam - se dest a proibição os est abelecim ent os que est ej am com obras

er
concluídas, que podem funcionar enquant o se processa a ult im ação do regist ro, desde
ov
que aut orizados pela I nspet oria Regional " ad- referendum " do D.I .P.0.A.
§ 2º - Execut am - se ainda, os ent repost os de carne e derivados e ent repost os-
em

usina que est ej am sob fiscalização est adual ou m unicipal e em virt ude dest e
Regulam ent o t enham de passar à j urisdição da I nspeção Federal. Em t ais casos cabe
R

ao D.I .P.0.A fixar o prazo para adapt ação e regist ro.


k
ar

Art . 900 - Os est abelecim ent os que à dat a da expedição do present e


m

Regulam ent o, est ej am funcionando com inspeção a t ít ulo precário, devem efet ivar o
er

regist ro ou relacionam ent o no D.I .P.O. A., no prazo m áxim o de 1 ( um ) ano.


at

§ 1º - Findo o prazo a que se refere est e art igo, os est abelecim ent os que não
t iverem sido regist rados ou relacionados t erão suspensa a I nspeção Federal, que só
W

será rest abelecida depois de legalizada a sit uação.


F

§ 2º - Suspensa a I nspeção Federal, deve ser feit a im ediat a com unicação á


PD

aut oridade est adual ou m unicipal com pet ent e, ficando o est abelecim ent o
im possibilit ado de realizar com ércio int erest adual ou int ernacional.
§ 3º - A t ransgressão do dispost o no parágrafo ant erior im plicará na apreensão
e
W

de t odos os produt os onde que se encont rem , desde que t enham sido despachados
após a suspensão da I nspeção Federal, sem prej uízo de out ras penalidades que
couberem .
§ 4º - Durant e o funcionam ent o do est abelecim ent o com I nspeção Federal a
t ít ulo precário, seus propriet ários ou arrendat ários ficam suj eit os às disposições do
present e Regulam ent o.
§ 5º - Nos casos de cancelam ent o de regist ro ou de relacionam ent o a pedido
dos int eressados, bem com o nos de cassação com o penalidade, devem ser inut ilizados
os carim bos oficiais nos rót ulos e as m at rizes ent regues à I nspeção Federal m ediant e
recibo.

Art . 901 - Nos est abelecim ent os sob I nspeção Federal a fabricação de produt os
não padronizados só será perm it ida depois de previam ent e aprovada a respect iva
fórm ula pelo D.I .P.O.A.
§ 1º - A aprovação de fórm ulas e processos de fabricação de quaisquer
produt os de origem anim al, inclui os que est iverem sendo fabricados ant es de ent rar
em vigor o present e Regulam ent o.

§ 2º - Ent ende- se por padrão e por fórm ula, para fins dest e Regulam ent o:
1- m at érias- prim as, condim ent os, corant es e quaisquer out ras subst âncias que
ent rem na fabricação;
2- princípios básicos ou com posição cent esim al;
3- t ecnologia do produt o.

Art . 902 - O D.I .P.0.A publicará t odas as resoluções que expedir, para
conhecim ent o das aut oridades est aduais e m unicipais e, conform e os casos, fará um a
com unicação diret a aos órgãos com pet ent es federais, est aduais ou m unicipais.

Art . 903 - A I nspeção Federal perm anent e organizará com ant ecedência,
escalas de serviço com a dist ribuição dos servidores, inclusive para os plant ões, a fim
de at ender ao exam e dos anim ais, das m at érias- prim as e dos produt os ent rados.

o
em
Art . 904 - O t ransport e de produt os de origem anim al deve ser feit o em vagões,
carros ou out ros veículos apropriados, const ruídos expressam ent e para esse fim e

D
dot ados de inst alações frigoríficas.
§ 1º - As em presas de t ransport es ficam obrigadas a dar preferência aos

er
em barques de anim ais e produt os de origem anim al dest inados à alim ent ação hum ana.
ov
§ 2º - Trat ando- se de leit e e carne para consum o em nat ureza, e quando o
volum e desses produt os com port ar, as em presas ferroviárias devem organizar t rens
em

especiais, com horário preferencial sobre qualquer com boio, de m aneira que ent re a
conclusão dos t rabalhos de preparo da carne ou do beneficiam ent o do leit e e a ent rega
R

na localidade de consum o, não se verifiquem int ervalos superiores aos perm it idos
k

nest e Regulam ent o ou em at os com plem ent ares que venham a ser baixados.
ar

§ 3º - As em presas de t ransport e t om arão as necessárias providências para


m

que, logo após o desem barque dos produt os a que se refere o parágrafo ant erior,
er

sej am os veículos convenient em ent e higienizados, ant es de receberem carga de


at

ret orno.
§4º - Nenhum a em presa de t ransport e pode receber vasilham e para
W

acondicionam ent o de leit e se não est iver convenient em ent e higienizado.


F

§5º - Nenhum a em presa de t ransport e pode perm it ir o em barque de anim ais


PD

vivos dest inados ao abat e, em núm ero superior à capacidade norm al do veículo.

Art . 905 - Os Governos Federal, Est aduais e dos Territ órios, por int erm édio do
e
W

Minist ério dos Transport es ou correspondent es Secret arias dos Est ados prom overão o
m elhoram ent o do m at erial rodant e das est radas de ferro, dest inado ao t ransport e de
anim ais e de produt os de origem anim al de consum o im ediat o e facilm ent e perecíveis.

Art . 906 - As est radas de ferro oficiais ou part iculares, podem exigir a
const rução de vagões apropriados, às expensas dos int eressados e para seu uso
exclusivo.

Art . 907 - Em inst ruções especiais aprovadas pelo D.I .P.O. A, serão fixados e
uniform izados os processos de análises para j ulgam ent o de produt os de origem
anim al, e as t écnicas de laborat ório.
Parágrafo único - At é que sej a possível fazer- se um est udo e adoção de aparelham ent o
para t rat am ent o de água para as pequenas indúst rias, poderá ser t olerado m aior t eor
m icrobiana cont agem global a que se refere a alínea " a" do art . 62.

Art . 908 - Será inst it uída, no Minist ério da Agricult ura, um a com issão com post a
de 10 ( dez) m em bros dos quais 5 ( cinco) represent ant es do D.I .P.0.A, 1 ( um )
represent ant e da D.D.S.A, 3 ( t rês) represent ant es de Secret arias de Agricult ura dos
Est ados e 1 ( um ) do Depart am ent o Nacional de Saúde Pública, os quais, sob a
presidência do Diret or do D.I .P.0.A, que será m em bro nat o, se reunirão na sede do
D.I .P.0.A, no m ínim o de quat ro em quat ro anos, no m ês de out ubro, para exam inar a
execução do present e Regulam ent o e indicar as m odificações que couberem , t endo em
vist a as dificuldades surgidas em sua aplicação prát ica.
§ 1º - A Com issão a que se refere o present e art igo será designado pelo
Minist ro da Agricult ura e se incum birá, t am bém , de recom endar prát icas de ordem
t ecnológica, sanit ária, econôm ica, bem com o t écnicas de laborat ório, de int eresse na
inspeção indust rial e sanit ária dos produt os de origem anim al.
§ 2º - O Diret or do D.I .P.0.A convidará, sem pre que necessário, out ros
t écnicos, bem com o represent ant es das indúst rias de produt os de origem anim al, para
prest arem colaboração e esclarecim ent os à Com issão inst it uída nest e art igo.

Art . 909 - Os servidores da D.D.S.A, especialm ent e os t écnicos em suas visit as

o
em
às propriedades rurais, indicadas nest e Regulam ent o, devem realizar o exam e do gado
leit eiro, fornecendo ao D.I .P.0.A. bolet ins sobre o est ado sanit ário.

D
Parágrafo único - Além dessas verificações devem ser feit as observações sobre
a ordenha, acondicionam ent o, conservação e t ransport e de leit e, inst ruindo os

er
produt os sobre higiene da produção leit eira. ov
Art . 910 - Nas exposições de anim ais prom ovidas ou subvencionadas pelo
em

Minist ério da Agricult ura, sem pre que possível, deve- se inst it uir concursos de
ordenhadores conferindo- se prêm ios aos que obt iverem leit e nas m elhores condições
R

higiênicas.
k
ar

Art . 911 - Os serviços est aduais e m unicipais deverão apresent ar ao D.I .P.0.A
m

sugest ões sobre am pliações ou alt erações a serem int roduzidas no present e
er

Regulam ent o, result ant es de observações ou exigências t écnicas, j unt ando sem pre
at

det alhada j ust ificat iva de ordem t ecnológica, sanit ária ou econôm ica, a fim de serem
subm et idas à Com issão inst it uída pelo art . 908.
W
F

Art . 912 - Mediant e acordo celebrado ent re o Minist ério da Agricult ura e os
PD

Est ados, os Territ órios e o Dist rit o Federal, o D.I .P.0.A., pode incum bir- se da I nspeção
I ndust rial e Sanit ária dos est abelecim ent os cuj a produção se dest ine unicam ent e ao
com ércio m unicipal ou int erm unicipal.
e
W

Art . 913 - Sem pre que possível o D.I .P.0.A deve facilit ar a seus t écnicos a
realização de est ágios e cursos em laborat órios, est abelecim ent os ou escolas nacionais
ou est rangeiras.
Parágrafo único - Anualm ent e as I nspet orias Regionais organizarão, na época
m ais oport una, cursos rápidos ou est ágios de revisão para seus servidores, com
program as previam ent e aprovados pelo D.I .P.O.A.

Art . 914 - Em inst ruções aprovadas pelo Minist ério da Agricult ura serão fixadas
as at ribuições dos servidores do D.I .P.0.A j unt o aos est abelecim ent os indust riais, bem
com o seus deveres e responsabilidades nos serviços que lhes forem confiados.

Art . 915 - O D.I .P.0.A prom overá a m ais est reit a cooperação com os órgãos
congêneres est aduais e m unicipais, com unicando- se com os respect ivos Diret ores ou
Chefes de Serviço no sent ido de conseguir o m áxim o de eficiência nos t rabalhos de
inspeção indust rial e sanit ária dos produt os de origem anim al, a fim de que dest a
colaboração recíproca sej am beneficiadas a indúst ria, a saúde pública e a econom ia
nacional.

Art . 916 - Os Poderes Execut ivos dos Est ados, dos Territ órios e do Dist rit o
Federal expedirão o Regulam ent o e dem ais at os com plem ent ares para a inspeção e
reinspeção sanit ária dos est abelecim ent os que façam apenas com ércio m unicipal e
int erm unicipal, bem com o das propriedades rurais fornecedoras de m at érias- prim as
para os m esm os est abelecim ent os, os quais, ent ret ant o, não poderão colidir com a
present e regulam ent ação.

Art . 917 - Na expedição do Regulam ent o a que se refere o art igo ant erior será
previam ent e cum prido, onde for o caso, o dispost o na alínea " b" do art igo 4º da Lei nº
1.283 de 18 de dezem bro de 1950, que dispõe sobre inspeção indust rial e sanit ária
dos produt os de origem anim al.

Art . 918 - Os países que se int eressem pela export ação de produt os de origem

o
em
anim al para o Brasil deverão subm et er seus regulam ent os sanit ários, inclusive
carim bos de inspeção e m odelos de cert ificados oficiais, à aprovação do Minist ério da

D
Agricult ura brasileiro.
§ 1º - Enquant o não for t om ada essa providência, qualquer produt o de origem

er
anim al im port ado só pode ser desem barcado pelas repart ições aduaneiras, quando
ov
acom panhado de cert ificado sanit ário expedido por aut oridade com pet ent e do país de
origem , visado pelo consulado brasileiro, e após rigorosa reinspeção por funcionários
em

do D.I .P.0.A.
§ 1 o - Enquant o não for t om ada essa providência, qualquer produt o de origem
R

anim al im port ado só pode ser desem baraçado pelas repart ições aduaneiras, quando
k

acom panhado de cert ificado sanit ário expedido por aut oridade com pet ent e do país de
ar

origem e após reinspeção por funcionário aut orizado do Minist ério da Agricult ura,
m

Pecuária e Abast ecim ent o.


er

§ 2 o - Caso o país de origem requeira o procedim ent o de legalização consular


at

nos cert ificados sanit ários expedidos pelo Brasil, idênt ico procedim ent o ser- lhe- á
W

exigido.
F

§ 3º - Para os produt os em barcados ant es da vigência do present e


PD

Regulam ent o e caso v enham desacom panhados de cert ificado sanit ário, o D.I .P.0.A,
após rigorosa reinspeção, poderá aut orizar a liberação m ediant e t erm o de
responsabilidade, assinado pelo im port ador ou represent ant e legal, para ent rega do
e
W

cert ificado sanit ário dent ro de prazo m arcado, sob pena de lhe ser aplicada a
penalidade que couber de acordo com o present e Regulam ent o.

Art . 919 - Aos est abelecim ent os regist rados ou com inspeção federal a t ít ulo
precário que est ej am em desacordo com as prescrições do present e Regulam ent o, o
D.I .P.0.A. fará as exigências de adapt ação concedendo- lhes um prazo razoável para
cum prim ent o dessas exigências.
Parágrafo único - Esgot ado o prazo sem que t enham sido realizados os
m elhoram ent os exigidos, será cassado o regist ro ou ret irada a I nspeção Federal,
ficando o est abelecim ent o im pedido de fazer com ércio int erest adual ou int ernacional.

Art . 920 - O dispost o no art igo ant erior aplica- se igualm ent e aos
est abelecim ent os sob inspeção est adual, ou m unicipal que, por efeit o da Lei nº 1.283
de 18 de dezem bro de 1950, passarem à alçada da I nspeção Federal.

Art . 921 - Nas pequenas fábricas de conservas de pescado, cuj o volum e de


resíduos indust rializáveis não j ust ifique a inst alação de aparelhagem para a sua
t ransform ação, fica, a j uízo do D.I .P.0.A., perm it ido o encam inham ent o dessa m at éria-
prim a à est abelecim ent os dot ados de m aquinário próprio à finalidade.

Art . 922 - Enquant o se m ant iver anorm al o abast ecim ent o de gênero de
prim eira necessidade aos grandes cent ros populosos do país, a D.I .P.0.A adot ará o
seguint e crit ério:
1- não perm it ir a inst alação de novas charqueadas ou out ros est abelecim ent os
que não façam aproveit am ent o int egral da m at éria- prim a em t oda a região geo-
econôm ica que abast ece de carne verde os grandes cent ros populosos do Brasil
Cent ral;
2- perm it ir pelo prazo de 2 ( dois) anos que os ent repost os de pescado e
fábricas de conservas de pescado, recebam pescado salgado e cam arão salgado seco
result ant e das at ividades dos pescadores da região, m ediant e rigorosa inspeção no at o
do recebim ent o nos est abelecim ent os, não podendo esses produt os const it uir obj et o
de com ércio int ernacional.

o
em
Art . 923 - O at ual equipam ent o de past eurização de usinas de beneficiam ent o

D
de leit e localizadas no int erior do país, a crit ério do D.I .P.0.A pode ser aceit o com o
pré- aquecedor, desde que funcione com eficiência e est ej a provido de disposit ivo de

er
regist ro da t em perat ura do pré- aquecim ent o. ov
Art . 924 - Enquant o perdurarem as dificuldades de t ransport e ora exist ent es em
em

cert as regiões, o D.I .P.0.A poderá perm it ir:


1- past eurização do leit e t ipo " C" em usinas do int erior e sua rem essa a granel
R

para os cent ros de consum o;


k

2- pré- aquecim ent o e congelação desse t ipo de leit e e do t ipo " m agro" ;
ar

3- dist ribuição ao consum o com t em perat ura at é 15º C ( quinze graus


m

cent ígrados) .
er
at

Art . 925 - Para cum prim ent o do que det erm ina o it em 5 da let ra " c" do art igo
510, fica det erm inado o prazo m áxim o de 1 ( um ) ano.
W
F

Art . 926 - A vist a da at ual sit uação da indúst ria m ant eigueira, pelo prazo de 2
PD

( dois) anos pode ser t olerada a fabricação de m ant eiga de prim eira qualidade sem
past eurização do crem e.
e
W

Art . 927 - Em est abelecim ent o sob I nspeção Federal, a crit ério do D.I .P.0.A,
pode ser perm it ida a m ist ura de qualidades diferent es de m ant eiga, desde que
prevaleça, para classificação e rot ulagem a do t ipo inferior ent rado na m ist ura.

Art . 928 - Enquant o perdurar o est ado incipient e da indúst ria de queij o " Minas"
t oleram - se as seguint es variedades dest e produt o;

a ) va r ie da de s fr e sca is:
1 - queij o Minas com um ;
2 - queij o Minas past eurizado ( de leit e past eurizado) ;

b) que ij os cur a dos


1 - queij o Minas sem iduro ( t ipo Serro) ;
2 - queij o Minas duro ( t ipo Araxá) ;
3 - queij o de coalho ( t ipo Nordest e brasileiro)
§ 1º - Todos esses queij os podem ser rot ulados " Queij o Minas" , sem
necessidade de especificação da variedade.
§ 2º - Podem ser fabricados com leit e int egral ou desnat ado, cru ou
past eurizado; m assa crua, prensada ou não, suficient em ent e dessorada, salgada e
m at urada, conform e o caso. Tais queij os devem apresent ar as seguint es
caract eríst icas:
1- form at o: idênt ico ao do queij o Minas ( padrão) , perm it indo- se, para queij o de
coalho, form at o quadrangular;
2- peso: idênt ico ao do padrão, podendo at ingir at é 1.500g ( um quilo e
quinhent os gram as) no past eurizado;
3- crost a idênt ica á do padrão, podendo ser fina, rugosa ou não form ada nos
frescais; espessa ou resist ent e nos curados;
4- consist ência: idênt ica à do padrão, podendo ser m acia, não esfarelant e nas
variedades frescais; firm e, própria para ralar, nas variedades duras;
5- t ext ura: idênt ica à do padrão;
6 - cor: idênt ica à do padrão, perm it indo- se o branco claro nas variedades

o
em
frescais e branco- am arelado nas variedades curadas;
7- odor e sabor: caract eríst icos, ácido agradável e salgado, nas variedades

D
frescais e sem icuradas; t endent e ao picant e nas curadas.

er
§ 3º - Est es queij os devem ser expost os ao consum o devidam ent e dessorados,
ov
quando se t rat e das variedades frescais, as quais não podem obt er m ais de 84 ( oit ent a
e quat ro) pont os no j ulgam ent o.
em

§ 4º - Nas font es de produção, t odos devem ser ident ificados, com indicação de
origem ( iniciais de propriet ários da queij aria ou seu núm ero de relacionam ent o) , em
R

rót ulo, placa m et álica ou declaração.


k

§ 5º - No t ransport e, devem ser em balados de m aneira apropriada, e prot egido


ar

o produt o de cont am inações e deform ações.


m

§ 6º - O queij o Minas frescal, de leit e past eurizado, só pode ser enviado aos
er

at acadist as a part ir do t erceiro dia de fabricação, desde que em em balagem especial;


at

as dem ais variedades só podem ser expedidas após 10 ( dez) dias de fabricadas.
W

Art . 929 - Os rót ulos e carim bos que não sat isfaçam as exigências do present e
F

Regulam ent o, só podem ser ut ilizados dent ro do período fixado pelo D.I .P.O. A para
PD

cada caso.

Art . 930 - Em colaboração com a D.F.P.A., o D.I .P.0.A deve realizar inquérit os
e
W

econôm icos sobre a produção leit eira, est udar m inuciosam ent e as conseqüências
econôm icas da padronização do leit e t ipo " C" , a fim de orient ar a m elhor form a de
pagam ent o do leit e aos produt ores e fornecedores, fornecendo cont ribuição efet iva ao
órgão encarregado da fixação de preços.

Art . 931 - É perm it ida a inoculação de vírus aft oso, em bovinos dest inados à
m at ança, para obt enção do apit élio para a produção de vacina cont ra febre aft osa.

Art . 932 - As inoculações só podem ser realizadas em est abelecim ent os que não
façam com ércio int ernacional, ut ilizando- se de preferência os est abelecim ent os
classificados com o m at adouros e charqueados.

Art . 933 - Para que sej am perm it idas as inoculações é indispensável que o
est abelecim ent o possua pelo m enos as seguint es inst alações:
1- t ronco apropriado para cont ensão de bovinos;
2- curral exclusivam ent e dest inado ao isolam ent o e perm anência dos anim ais
inoculados, convenient em ent e pavim ent ado e de fácil lim peza;
3- dependência para colet a e m anipulação do m at erial virulent o, além de
rouparia, vest iário, pias, banheiros, lavanderia e inst alações sanit árias para uso do
pessoal encarregado de t ais t rabalhos.

Art . 934 - É proibida a ent rada de pessoas est ranhas aos t rabalhos no curral
onde se encont ram bovinos inoculados, a m enos que se t rat e de quem vai t angê- los
para a m at ança.

Art . 935 - Ao pessoal que t rabalha na m anipulação de vírus ou lim peza do curral
de isolam ent o é proibida a ent rada ou m esm o a aproxim ação dos depósit os onde se
encont rem anim ais vivos.

Art . 936 - Todas as precauções aconselháveis devem ser t om adas visando


evit ar a dissem inação da virose ent re os anim ais em est oque no est abelecim ent o ou
em propriedade vizinhas.

o
em
Art . 937 - O curral de inoculação será desinfet ado, t ant as vezes quant as a

D
aut oridade sanit ária j ulgar necessário, pelo em prego de hidróxido de sódio a 2% ( dois
por cent o) m ist urado ao leit e de cal a 5% ( cinco por cent o) .

er
ov
Art . 938 - Os anim ais inoculados serão abat idos em lot es separados, no fim da
m at ança do dia.
em

Art . 939 - As línguas dos anim ais que reagirem à inoculação podem t er
R

aproveit am ent o condicional em enlat ados, salsicharia ou preparo de past as, após
k

cozim ent o ou est erilização e ret irada da cam ada epit elial, não podendo ser obj et o de
ar

com ércio int ernacional.


m

1º - Nos est abelecim ent os ou onde haj a aproveit am ent o condicional para essas
er

línguas, serão elas condenadas.


at

§ 2º - Nos anim ais não reagent es, as línguas que não apresent arem reação
visível, poderão ser dadas ao consum o, excet o ao com ércio int ernacional.
W
F

Art . 940 - O sangue e os dem ais resíduos devem ser dest inados ao preparo de
PD

subprodut os indust riais.

Art . 941 - Os couros e fâneros serão subm et idos à desinfecção, por processo
e
W

adequado, a j uízo da aut oridade sanit ária.

Art . 942 - O pessoal encarregado das inoculações t rabalhará com roupa e


calçado só ut ilizados nos recint os considerados cont am inados, devendo m udá- los
quando deles se ret irar.
Parágrafo único - Tant o à roupa com o o calçado deve ser convenient em ent e
desinfet ado, à j uízo da aut oridade sanit ária.

Art . 943 - Os ent endim ent os ent re as part es int eressadas, firm as ou
propriet ários de anim ais e os laborat órios produt ores de vacina, dependem de
aprovação da I nspeção Federal.

Art . 944 - O aspect o com ercial das inoculações e da exclusiva alçada das part es
int eressadas.

Art . 945 - Os servidores do D.I .P.0.A. ficam proibidos de desviar sua at enção
das obrigações de inspeção propriam ent e dit a, para at ender a t rabalhos de inoculação,
colet a de m at erial ou qualquer out ro ligado ao assunt o.
Parágrafo único - Na m edida do possível, m as sem prej uízo para seus serviços
próprios, devem cooperar nesses t rabalhos, desde que se t rat e de epit élio dest inado a
laborat órios oficiais.

Art . 946 - Os laborat órios part iculares que se dediquem à produção de vacina
cont ra febre aft osa só podem fazer inoculações e out ras m anipulações sobre epit élio,
quando realizadas pessoalm ent e por vet erinário responsável.
Parágrafo único - A I nspeção Federal não perm it irá que esses t rabalhos sej am
realizados por quaisquer out ras pessoas e sim apenas por profissional em vet erinária
credenciado pelo laborat ório int eressado.

Art . 947 - As inoculações podem ser suspensas a qualquer m om ent o, a j uízo do


D.I .P.0.A, sem pre pert urbem ou t ragam prej uízo ao rendim ent o econôm icos dos
anim ais abat idos.

o
em
Art . 948 - A desinfecção dos m eios de t ransport es nos casos previst os nest e

D
Regulam ent o será realizada de acordo com inst ruções expedidas pela D.D.S.A.

er
Art . 949 - A inspeção sanit ária e classificação dos ovos em ent repost os será
ov
inst alada inicialm ent e no Dist rit o Federal, est endendo- se aos dem ais m ercados
consum idores dos Est ados t ão rapidam ent e quant o possível, a j uízo do D.I .P.0.A.
em

Art . 950 - Ficam revogados t odos os at os oficiais sobre inspeção indust rial e
R

sanit ária federal de quaisquer produt os de origem anim al, a qual passará a reger- se
k

pelo present e Regulam ent o em t odo o t errit ório nacional.


ar
m

Art . 951 - Os casos om issos ou de dúvida que se suscit arem na execução do


er

present e Regulam ent o serão resolvidos por decisão do Diret or do D.I .P.0.A.
at

Parágrafo único - As resoluções a que se refere o present e art igo t erão validade
a part ir da dat a de sua publicação.
W
F

Art . 952 - Est e Regulam ent o ent rará em vigor em t odo o t errit ório nacional a
PD

part ir da dat a da sua publicação, com as rest rições nele cont idas.

Parágrafo único - Dent ro de 180 ( cent o e oit ent a) dias serão baixadas as
e
W

inst ruções nele previst as.

Rio de Janeiro, 29 de m arço de 1952.

JOÃO CLEOFAS.

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