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de Tradução Técnica
Luís Cavaco-Cruz
Capa: Victor Costa / Artbit, Lda (www.artbit.pt)
Cavaco-Cruz, Luís
Manual Prático e Fundamental de Tradução Técnica / Luís
Cavaco-Cruz. Independence: Arkonte. 2012.
276 Páginas. 17 Ilustrações.
ISBN: 978-989-98046-0-9
Excetuam-se a esta interdição as livres utilizações autorizadas por lei, nomeadamente o direito
de citação, desde que claramente identificada a sua origem.
Índice
Índice de siglas e abreviaturas...................................................................... v
Índice de Ilustrações ................................................................................... vi
Nota Prévia ...............................................................................................vii
Como utilizar o sítio Web de apoio? ........................................................... ix
Prefácio...................................................................................................... xi
Introdução ................................................................................................... 1
1. O texto técnico ................................................................................... 3
1.1. O significado de “técnico”........................................................... 3
1.2. O texto técnico e a tradução técnica ............................................. 4
1.3. Estilo e comunicação técnica ..................................................... 17
1.4. Texto técnico, comunicação sem estilo: mito ou realidade? ........ 31
1.5. Tradução técnica: áreas de especialização.................................. 33
1.6. Tradução técnica / tradução literária .......................................... 35
2. Texto técnico e terminologia ............................................................. 40
2.1. O que é a terminologia? ............................................................ 40
2.2. A prática da terminologia .......................................................... 45
2.3. O trabalho do terminólogo......................................................... 54
2.3.1. Procedimentos metodológicos ........................................... 55
2.3.2. Extração e pesquisa terminológica .................................... 57
2.3.3. Controlo de qualidade dos resultados ................................ 60
2.4. Neologia e terminocriatividade.................................................. 61
2.5. Exemplos de criação neonímica................................................. 68
2.5.1. Neologismos denominativos formais derivados por
prefixação ........................................................................................ 70
2.5.2. Neologismos denominativos por extensão semântica ......... 72
2.5.3. Neologismos denominativos de compostos sintagmáticos por
extensão semântica ........................................................................... 73
2.5.4. Neologismos denominativos por decalque semântico......... 75
ii | Luis Cavaco-Cruz
G ........................................................................................................ 197
H ........................................................................................................ 199
I.......................................................................................................... 200
J ......................................................................................................... 201
L......................................................................................................... 201
M........................................................................................................ 205
N ........................................................................................................ 206
O ........................................................................................................ 208
P ......................................................................................................... 209
Q ........................................................................................................ 211
R ........................................................................................................ 212
S ......................................................................................................... 214
T......................................................................................................... 218
U ........................................................................................................ 224
V ........................................................................................................ 224
W ....................................................................................................... 226
X ........................................................................................................ 226
Bibliografia ............................................................................................. 229
Índice remissivo ...................................................................................... 236
Notas ...................................................................................................... 245
Manual Prático e Fundamental de Tradução Técnica v
Índice de Ilustrações
A relação signo—conceito—objeto, segundo Pierre Lerat e Contente (G. do
A.)............................................................................................................. 18
CIES — “Resultados globais da distribuição da população adulta (15-64
anos) por níveis de literacia – 1994”........................................................... 20
População residente com 15 e mais anos: por nível de escolaridade completo
mais elevado – 1998. G. do A. ................................................................... 21
População residente com 15 e mais anos: por nível de escolaridade completo
mais elevado – 2010. G. do A. ................................................................... 22
Imagem esquemática da definição de termo, de Rondeau. G. do A. ............ 43
Exemplo de um diagrama conceptual. G. do A. .......................................... 58
Aspetos da globalização. G. do A. .............................................................. 84
O processo de globalização. G. do A. ......................................................... 85
A globalização de sítios Web. G. do A. ...................................................... 89
A gestão de projetos de tradução. G. do A. ................................................. 98
O processo de adjudicação de um projeto de tradução. G. do A. ............... 100
O processo de preparação de um projeto de tradução. G. do A. ................. 101
O processo de tradução de um projeto de tradução. G. do A...................... 102
O processo de edição e revisão de um projeto de tradução. G. do A. ........ 104
O processo de conclusão de um projeto de tradução. G. do A. .................. 105
Correspondência contextual. G. do A. ...................................................... 125
Elementos de colocação (placeables). G. do A. ........................................ 127
Manual Prático e Fundamental de Tradução Técnica xi
Prefácio
A presente obra sobre Tradução Técnica, que emerge, em larga medida, de
um relatório de estágio no ISCPSI (Instituto Superior de Ciências Policiais e
Segurança Interna) sobre a Tradução de Sistemas de Segurança, sob
orientação da minha pessoa, no contexto do Mestrado em Tradução da
Faculdade de Letras de Lisboa, vem preencher uma carência generalizada de
obras neste segmento da tradução em língua portuguesa.
Introdução
A tradução técnica, como qualquer outra profissão de profunda
independência, intelectualidade, rigor e seriedade, é uma atividade altamente
especializada e como tal deve ser encarada por todos os intervenientes neste
processo.
Com efeito, a muitos aproveitaria uma obra que orientasse de uma forma
prática, direta, e bem fundamentada, o caminho a seguir no avanço
qualitativo da atividade da tradução técnica:
É isto que procurarei também demonstrar aqui, neste manual: que a profissão
do linguista especializado em tradução técnica ombreia, em predicados e
mestria, com os melhores ofícios de qualquer área de especialização.
Felizmente, não estou sozinho nesta demanda. Nas duas últimas décadas
2 | Luis Cavaco-Cruz
É por tudo isto que fazia já falta um manual, em língua portuguesa, que desse
conta da panóplia de competências que constituem a tradução técnica nesta
segunda década do Século XXI.
Luís Cavaco-Cruz
Setembro de 2012
Manual Prático e Fundamental de Tradução Técnica 3
1. O texto técnico
O tradutor técnico lida quotidianamente com textos de inúmeras tipologias e
géneros1: manuais formativos, guias de instalação, sítios Web e documentos
comerciais, entre outros. Até que ponto podemos chamar-lhes “textos
técnicos”? Quais são as características de um texto técnico? São estas as
perguntas às quais tentarei responder seguidamente de forma simples e
sucinta.
Começamos então por verificar que o termo se aplica a uma ampla variedade
de situações, teóricas e práticas, o que nos deixa uma vasta latitude de
interpretação, sendo que, para que possamos considerar o termo
desambiguadamente, necessitamos de ir muito mais a fundo nesta
investigação.