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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA (CCT)

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

CURSO: ENGENHARIA CIVIL

JOSÉ KAIO GONÇALVES DA SILVA (2022031006)

JULIO CESAR LOPES DE LIRA (2022006022)

ESTEQUIOMETRIA

JUAZEIRO DO NORTE – CE

2022
JOSÉ KAIO GONÇALVES DA SILVA (2022031006)

JULIO CESAR LOPES DE LIRA (2022006022)

ESTEQUIOMETRIA

APRESENTAMOS O EXPERIMENTO
REALIZADO NO DIA 11/NOV NO
LABORATÓRIO DE QUMICA DA UFCA
COM O FITO DE APRIMORAR OS
CONHECIMENTOS EM ESTEQUIOMETRIA.

TUTOR: MESTRE MARCOS ANTÔNIO


PEREIRA MORAIS.

JUAZEIRO DO NORTE – CE

2022
Sumário
INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
OBJETIVOS..........................................................................................................................5
MATERIAIS E METADOS....................................................................................................5
RESULTADOS E DISCURSÕES........................................................................................5
CONCLUSÃO........................................................................................................................6
REFERÊNCIAS.....................................................................................................................7
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INTRODUÇÃO
O estudo estequiométrico é de suma importância para um
bom entendimento sobre as reações químicas e experimentos no
laboratório, o termo estequiometria vem do grego stoikheion =
elemento e metron = medida ou medição, ou seja, medir algum
elemento. Vale ressaltar que sem o químico Lavoisier sobre os
estudos das leis ponderais esse estudo sobre estequiometria seria
bem mais complicado, se não ao menos existisse, pois segundo
Lavoisier, em um sistema fechado, nada se perde nas reações
químicas, ou seja, tudo que esta no reagente vira produto em uma
reação devidamente balanceada estequiometricamente. Nessa
mesma toada, a partir do conhecimento de estequiometria é
possível determinar, dependendo da questão analisada, a
quantidade de reagente em uma reação ou também a quantidade
de produtos formados, além disso, é possível determinar o
rendimento, com estudos mais aprofundados pode-se determinar o
reagente limitante e com isso determinar quanto da reação será
formada.

Nossa perspectiva, o reagente limitante é o responsável por


determinar até aonde a reação ira, quanto de algum composto irá
ser consumido até não existir mais nada e quanto do composto irá
ser formado através desse composto consumido que será o
reagente limitante, ou seja, o limitante irá limitar a reação, já o
reagente em excesso ira ser o composto, em muitas vezes em
excesso propositalmente, responsável por da um rendimento
melhor para a reação, pois é de suma importância que algo esteja
em excesso para que tudo que for limitante reaja 100% com o
excesso para que não sobre nada do limitante, um exemplo clássico
é o CO2, qualquer composto em reação com o CO2 irá ser o
limitante - dependendo das condições – pois o CO2 está presente
em todo o planeta terra tornando ele em excesso para qualquer
reação que o envolva.
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OBJETIVOS
Determinar a estequiometria entre dois compostos através da
precipitação de algum deles.

MATERIAIS E METADOS
Os compostos utilizados para verificar a relação
estequiométrica serão o Nitrato de chumbo com concentração de
0,1 mol/L e também o Iodeto de potássio de concentração igual ao
do Nitrato de chumbo, ou seja 1 mol/L, a reação desses dois
elementos ira forma o Nitrato de potássio e o Iodeto de chumbo,
dessa forma:

Pb(NO3)2 + KI ↔ KNO3 + PbI2 (NÃO BALANCEADA)

Através dessa reação usando os tubos de ensaio iremos


colocar as seguintes quantidades de Pb(NO3)2: 5 – 4,5 – 4 – 3,5 –
3 – 2,5 – 2 – 1,5 – 1, respectivamente, com isso é preciso adicionar
uma quantidade de KI diferente para estudar o precipitado da
reação, que nesse caso o precipitado é o PbI2 ( Iodeto de chumbo)
usando 1 – 1,5 – 2 – 2,5 – 3 – 3,5 – 4 – 4,5 – 5, respectivamente,
para a quantidade de KI. Após esse procedimento, com a régua é
preciso medir a altura do precipitado e calcular o quanto ele
precipitou, com isso podemos realizar os cálculos estequiométricos
para comparar todas as amostras analisadas. Assim, irá encontrar
uma relação entre todas as amostras e essa razão iremos comparar
umas com as outras.

RESULTADOS E DISCURSÕES

Inicialmente é necessário fazer o balanceamento da equação:

Pb(NO3)2 + 2KI ↔ 2KNO3 + Pb2, notamos que a proporção


é de 1 mol de nitrato de chumbo para 2 mols de iodeto de potássio.

TUBO 1:
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No primeiro tubo foi utilizado 1 ml de KI e 5 ml de Pb(NO3)2 em


que era pra ser utilizado metade do valor de KI pois na equação o
valor é o dobro. Com isso, percebe-se que KI é o limitante

0,1 mol - 1000ml

X - 1ml X = 1* 10^-4 mols de KI

2 mols KI – 1 mol PbI2

1* 10^-4 mols de KI - x X = 0,5* 10^-4 mols de PbI2

A massa molar do PbI2 é 461g/mol, assim:

1 mol PbI2 – 461g

0,5* 10^-4 mols - x X = 0,02305g que é a massa teórica

Verificando as razões entre os volumes de KI e Pb(NO3)2 utilizados


em todos os tubos de ensaio encontra-se que o tubo 7 é o que
possui a proporção perfeita descrita na equação química, onde não
existe reagente limitante nem excesso, assim:

TUBO 7:

0,1 mol – 1000 ml

X - 4 ml X= 4 * 10^-4 mols KI

2 mols KI – 1 mol PbI2

4 * 10^-4 mols KI - x X = 2 * 10^-4 mols PbI2

1 mol PbI2 – 461g


7

2 * 10^-4 mols PbI2 - x X= 0,0922 g que é a massa


teórica

A partir desse teste a quantidade de precipitada diminui pois o


excesso que era o Pb(NO3)2 passa a ser o limitante e começa a
diminuir, assim, a quantidade de produtos formada também diminui.
Assim, percebemos a diminuição na altura medida no precipitado.

Com os resultados apresentados podemos calcular o rendimento da


reação a partir da massa teórica e a massa obtida em laboratório:

0,0922g – 100%

0,07136g - x X é aproximadamente 77,4%

Pb(NO3)
Tubo KI Razão Altura
2

1 5,0 1,0 5 0,4


2 4,5 1,5 3 0,4
3 4,0 2,0 2 0,5
4 3,5 2,5 1,5 0,6
5 3,0 3,0 1 0,7
6 2,5 3,5 0,7 0,8
7 2,0 4,0 0,5 0,9
8 1,5 4,5 0,3 0,6
9 1,0 5,0 0,2 0,5

e
8
9

CONCLUSÃO
Por conseguinte, ao observar as razões e as determinadas
alturas do precipitado infere-se que a medida que o limitante é
aumentado nas reações a altura, e assim seu volume também
aumentam. Ao chegar no teste em que a proporção é exata como
na equação química temos o ponto de maior rendimento no qual
não possui excesso e assim temos o máximo de precipitado
formado.
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REFERÊNCIAS

CAZZARO, Flavio. Um experimento envolvendo estequiometria.


São Paulo: QUIMICA NOVA NA ESCOLA, 10 NOV. 1999.
Disponível em: https://scholar.coogle.com.br/scholar?hl=pt-
BR&as_sdt=05&q=estequiometria#d=gs. Acesso em: 10 nov. 2022.

Theodore L. Brown. QUIMICA. A CIÊNCIA CENTRAL. O. ED. São


Paulo: Pearson Education do Brasil, 10/02/2005 p. v. 1.

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