Treinamento de Lubrificação e Lubrificantes Versao Cliente

TREINAMENTO: LUBRIFICAÇÃO E
LUBRIFICANTES
Treinamento Lubrificação e Lubrificantes
PETRÓLEO - DEFINIÇÃO
Trata-se de uma combinação complexa de hidrocarbonetos, composta na sua maioria de hidrocarbonetos

alifáticos, alicíciclicos e aromáticos, podendo conter também quantidades pequenas de nitrogênio,
oxigênio, compostos de enxofre e íons metálicos, principalmente de níquel e vanádio. Esta categoria
inclui petróleos leves, médios e pesados.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO PETRÓLEO
O Petróleo consiste fundamentalmente de Carbono (C) e

Hidrogênio (H) sob a forma de Hidrocarbonetos.
Composição aproximada em percentual:

Carbono: 81 a 88%.
Hidrogênio: 10 a 14%.
Oxigênio: 0,01 a 1,2%.
Nitrogênio: 0,002 a 1,7%.
Enxofre: 0,01 a 5%.
Parafínicos
Naftênicos
CH4 = Metâno
Misto
C2H2 = Acetileno
C6H6 = Benzeno

CARACTERÍSTICAS NAFTÊNICOS PARAFÍNICOS
Ponto de Fluidez. Baixo Alto

Índice de Viscosidade. Baixo Alto
Resistência a Oxidação. Pequeno Grande
Oleosidade. Grande Pequena
Resíduos de Carbono. Pequeno Grande
Emulsibilidade. Grande Pequeno
Cor (Tendência). Azul Verde
Ponto de anilina. Baixo Alto
Densidade. Maior Menor
* Ponto de Anilina: Temperatura na qual iguais volumes de uma amostra

de hidrocarboneto e anilina são completamente miscíveis.
Quanto maior o ponto de anilina, maior o teor de hidrocarbonetos
parafínicos na amostra.

ORIGEM DO PETRÓLEO
TEORIA INORGÂNICA: O Petróleo teria sido produzido no interior da terra pela ação de elevada
temperatura e pressão sobre minerais, o carbono e o hidrogênio teriam, então, se combinado formando os
hidrocarbonetos constituintes do petróleo. Hoje esta teoria já é superada.
TEORIA VEGETAL: Matérias vegetais teriam sido cobertas por uma camada de material impermeável. O ar
sendo excluído, a fermentação sobreveio e a lenta deterioração durante centenas de milhares de anos
transformou a matéria vegetal em petróleo. Teoria defendida por vários geólogos.
TEORIA ANIMAIS MARINHOS: Segundo esta teoria o petróleo teve origem de pequenos animais marinhos que
na ausência de ar transformaram-se lentamente em petróleo. Teoria defendida pela maioria dos geólogos.

ORIGEM DO PETRÓLEO
PETRÓLEO => Origem do Latim: “petra” Pedra e “oleum” Óleo

REFINO DO PETRÓLEO

TEORIA BÁSICA DA LUBRIFICAÇÃO
LUBRIFICAÇÃO É A MANEIRA PELA QUAL SE OBTEM UMA ATENUAÇÃO DO ATRITO ENTRE AS SUPERFÍCIES QUE
ESTÃO EM MOVIMENTO RELATIVO ENTRE SI, TAIS COMO MANCAIS, ENGRENAGENS, CILINDROS, ETC.
O LUBRIFICANTE PODE SER: GASOSO, LÍQUIDO, PASTOSO OU SÓLIDO. ESTA SUBSTÂNCIA INTRODUZIDA
ENTRE DUAS SUPERFÍCIES FPRMA UMA PELÍCULA QUE IMPEDE O CONTATO DIRETO ENTRE AS PARTES,
REDUZINDO ATRITO, CALOR E DESGASTE.
COM O DECORRER DO TEMPO , O LUBRIFICANTE TENDE A SE DETERIORAR, PERDENDO CONSEQUENTEMENTE

AS SUAS CARACTERÍSTICAS ORIGINAIS, BEM COMO A FINALIDADE A QUE SE DESPUNHA. PORTANTO,
PERIODICAMENTE DEVE HAVER UMA RELUBRIFICAÇÃO.

TEORIA BÁSICA DA LUBRIFICAÇÃO - ATRITO
ATRITO:
O ATRITO É PROVENIENTE DA OPOSIÇÃO A MUDANÇA DE POSIÇÃO DOS CORPOS. GERAM ONDAS DE

CALOR E DESGASTE EM VARIADOS GRAUS DE INTENSIDADE.
AO ESTUDO DO ATRITO SE DÁ O NOME DE “TRIBOLOGIA” E TEM COMO PRINCIPAIS OBJETOS O DESGASTE,

OS MATERIAIS E AS PELICULAS LUBRIFICANTES.

TIPOS DE ATRITO:
ROLAMENTO: QUANDO UMA SUPERFICIE CIRCULAR GIRA SOBRE OUTRA SUPERFICIE QUALQUER.
DESLIZAMENTO: ACONTECE QUANDO UMA SUPERFICIE DESLIZA SOBRE OUTRA PROVOCANDO ARRASTO.
FLUIDO: PROVOCADO PELO ATRITO DAS MOLÉCULAS DE UM FLUÍDO EM MOVIMENTO.

MECANISMOS DE ATRITO:
NO CISALHAMENTO EXISTE UMA QUEBRA DE PICOS DE RUGOSIDADE DAS SUPERFÍCIES, ENQUANTO QUE NA
ADESÃO AS SUPERFÍCIES TENDEM A SE SOLDAREM, CASO NÃO HAJA UMA PELÍCULA LUBRIFICANTE ENTRE
ESTAS SUPERFÍCIES.
CISALHAMENTO ADESÃO

COEFICIENTES DE ATRITO:
O COEFICIENTE DE ATRITO ESTÁTICO É MAIOR QUE O CINEMÁTICO E INDEPENDE DA ÁREA DE CONTATO, DA

VELOCIDADE RELATIVA OU DA FORÇA EXERCIDA ENTRE OS CORPOS.
ASSIM:
1) O ATRITO ESTÁTICO É NORMALMENTE MAIOR QUE O ATRITO CINEMÁTICO.

2) O ATRITO EM SUPERFÍCIES LUBRIFICADAS É MENOR DO QUE EM SUPERFÍCIES SECAS.

COEFICIENTES DE ATRITO: F = Fat (Força = Força de Atrito)
F = Força N = massa * gravidade

Fat = Força de Atrito
P = Carga (m*g) Fat = Me (coeficiente de atrito) * N
N = Força Normal

COEFICIENTES DE ATRITO:
MADEIRA / MADEIRA 0,50 A 0,80
FERRO / AÇO 0,18 A 0,56
AÇO / AÇO 0,20 A 0,50
FERRO / PEDRA 1,27 A 5,00
PNEU / ASFALTO 0,50 A 0,55

TEORIA BÁSICA DA LUBRIFICAÇÃO - DESGASTE
DESGASTE:
CADA COMPONENTE DE UM EQUIPAMENTO TEM UM TEMPO DE VIDA, NO QUAL DESENVOLVE SUA FUNÇÃO
DENTRO DOS PADRÕES DE EFICIÊNCIA PREFIXADOS. CONTUDO, O DESGASTE ACELERA O TÉRMINO DE VIDA
DESTES COMPONENTES E CONSEQUENTEMENTE DO EQUIPAMENTO.
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE DESGASTES:
POR ABRASÃO: PROVOCADO POR PARTÍCULAS ABRASIVAS NO LUBRIFICANTE.

POR FRICÇÃO: PROVOCADO POR VIBRAÇÕES.
POR CAVITAÇÃO: OCASIONADO POR BOLHAS DE AR NO FLUÍDO.
POR CORROSÃO: OCASIONADO POR CONTAMINAÇÃO ÁCIDA.
POR ESFOLIAÇÃO: PROVOCADO POR FADIGA DE SOBRECARGA.
POR ENDENTAÇÃO: DECORRENTE DA PENETRAÇÃO DE CORPOS ESTRANHOS.
POR DESLOJAMENTO: OCASIONADO POR DESLOCAMENTO DE MATERIAL.

TEORIA BÁSICA DA LUBRIFICAÇÃO - DESGASTE
ESCALA DE DUREZA – MOHS
Determina se a partícula irá

arranhar as superfícies em contato.

TEORIA BÁSICA DA LUBRIFICAÇÃO – TIPOS DE LUBRIFICAÇÕES
1) LUBRIFICAÇÃO HIDRODINÂMICA: QUANDO O FILME DE FLUIDO SE DESENVOLVE ENTRE AS SUPERFÍCIES

EM VIRTUDE DO PRÓPRIO MOVIMENTO RELATIVO ENTRE AS SUPERFÍCIES. NÃO HÁ, TEORICAMENTE,
DESGASTE UMA VEZ QUE AS SUPERFÍCIES LUBRIFICADAS NUNCA ENTRAM EM CONTATO. ENTRETANTO, NA
PRÁTICA NUNCA TEMOS LUBRIFICAÇÃO TOTALMENTE HIDRODINÂMICA.

2) LUBRIFICAÇÃO HIDROSTÁTICA: A LUBRIFICAÇÃO HIDROSTÁTICA É ESSENCIALMENTE UMA FORMA DE

LUBRIFICAÇÃO HIDRODINÂMICA EM QUE AS SUPERFÍCIES METÁLICAS SÃO SEPARADAS POR UMA PELICULA
COMPLETA DE ÓLEO, MAS EM VEZ DE SEREM AUTOGERADAS, A PRESSÃO DE SEPARAÇÃO É FORNECIDA
POR UMA BOMBA DE ÓLEO. A LUBRIFICAÇÃO HIDROSTÁTICA DEPENDE DA PRESSÃO DE ENTRADA DE ÓLEO
LUBRIFICANTE E DA FOLGA ENTRE AS SUPERFÍCIES METÁLICAS, ENQUANTO QUE NA LUBRIFICAÇÃO
HIDRODINÂMICA DEPENDE DA VELOCIDADE RELATIVA ENTRE AS SUPERFÍCIES, DA VISCOSIDADE DO ÓLEO,
DA CARGA NAS SUPERFÍCIES E DA FOLGA ENTRE AS SUPERFÍCIES EM MOVIMENTO.

3) LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE: É AQUELA NA QUAL A PELÍCULA DE ÓLEO É TÊNUE. DE ACORDO H.BLOCK

PODEMOS CLASSIFICAR OS CASOS DE LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE EM QUATRO TIPOS:
TIPO 1: LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE SUAVE OU DE BAIXA PRESSÃO E BAIXA TEMPERATURA. (Exemplo mancais
de buchas sob velocidades pequenas).
TIPO 2: LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE DE TEMPERATURA ELEVADA.(Exemplo cilindros de máquinas a vapor

superaquecido, motores de combustão interna para aviões).
TIPO 3: LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE DE ALTA PRESSÃO. (Exemplo mancais de rolamentos).
TIPO 4: LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE EXTREMA OU DE ELEVADA TEMPERATURA E ALTA PRESSÃO, COMUMENTE

DESIGNADOS POR EP (Extrema Pressão).


TEORIA BÁSICA DA LUBRIFICAÇÃO – CUNHA DE ÓLEO
CUNHA DE ÓLEO : O DESENVOLVIMENTO DO FILME FLUIDO EXIGE QUE AS SUPERFÍCIES NÃO SEJAM
PARALELAS E A SEPARAÇÃO DESTAS SUPERFÍCIES É FUNÇÃO DA VISCOSIDADE. O FATOR VISCOSIDADE É
CRÍTICO. QUANTO MAIS VISCOSO FOR O LUBRIFICANTE, MAIOR A ESPESSURA DA CAMADA FORMADA
ENTRE AS SUPERFÍCIES, OU FILME FLUIDO.

TEORIA BÁSICA DA LUBRIFICAÇÃO – SUBSTÂNCIAS LUBRIFICANTES
ESTADO SÓLIDO: OS LUBRIFICANTES SÓLIDOS TEM A SUA NATUREZA EM MENOR GRAU QUE O DAS
SUPERFICIES METÁLICAS E A SUA FORÇA DE ADESÃO É CONSIDERADA PEQUENA, O QUE LEVA A UM BAIXO
ÍNDICE DE CISALHAMENTO. A SUA UTILIZAÇÃO ESTÁ SITUADA ENTRE TEMPERATURAS DE 200 a 400 oC,
POIS ACIMA DE 400oC SÃO BASTANTE OXIDÁVEIS.
NO ESTADO LÍQUIDO: OS ÓLEOS SÃO AS SUBSTÂNCIAS MAIS UTILIZADAS. CONTUDO, EMULSÕES QUE
TEM ÓLEO EM SUA COMPOSIÇÃO APARECEM TAMBÉM COMO LUBRIFICANTES. EXEMPLOS: ÓLEOS
MINERAIS, GRAXOS,COMPOSTOS SINTÉTICOS.
NO ESTADO PASTOSO: TEMOS NAS GRAXAS A MAIOR CONTRIBUIÇÃO COMO LUBRIFICANTES PASTOSOS,
ENTRETANTO COMPOSIÇÕES BETUMINOSAS ESPECIAIS TEM TAMBÉM UM LUGAR EM DESTAQUE. EXEMPLOS:
GRAXAS,CÊRAS E PASTAS.
NO ESTADO GASOSO: INTERPOSTOS ENTRE AS PEÇAS MÓVEIS, OS GASES TEM CARACTERÍSTICAS QUE
PROPORCIONAM REDUÇÃO DO ATRITO, RESFRIAMENTO E PROTEÇÃO DAS SUPERFÍCIES. EXEMPLOS:
NITROGÊNIO,GASES HALOGENADOS E O AR.

VISCOSIDADE – DEFINIÇÃO
VISCOSIDADE É A RESISTÊNCIA INTERMOLECULAR DE UM LUBRIFICANTE AO SEU ESCOAMENTO, OU SEJA, A

RESISTÊNCIA AO PRÓPRIO CISALHAMENTO. O INVERSO DA VISCOSIDADE É A FLUIDEZ.
A VISCOSIDADE É A CARACTERÍSTICA MAIS IMPORTANTE DE UM ÓLEO LUBRIFICANTE.
VISCOSIDADE DINÂMICA: A VISCOSIDADE DINÂMICA (μ) (TAMBEM CONHECIDA COMO VISCOSIDADE

ABSOLUTA) É DADA EM TERMOS DE FORÇA REQUERIDA PARA MOVER UMA UNIDADE DE ÁREA A UMA
UNIDADE DE DISTÂNCIA.
POISE, CENTIPOISE

VISCOSIDADE – DEFINIÇÃO
VISCOSIDADE CINEMÁTICA: É A RELAÇÃO ENTRE A VISCOSIDADE DINÂMICA PELA DENSIDADE DO FLUIDO.
DENSIDADE
STOKE, CENTISTOKE

VISCOSIDADE – ESCALAS
VISCOSÍMETRO SÍMBOLO VOLUME DE ÓLEO TEMPERATURA
SAYBOLT UNIVERSAL SSU ou SUS 60 ML 70º F; 100º F; 210º F

REDWOOD STAND RED I 50 ML 70º F; 100º F; 210º F
ENGLER E 200 ML 20º C; 50º C; 100º F
CINEMÁTICO CST xxx 37,8º C; 98,9º C.

CLASSIFICAÇÃO ISO-VG – VISCOSIDADE É FATOR

PREPONDERANTE (LUB. INDUSTRIAL)

CLASSIFICAÇÃO AGMA – PARA

LUBRIFICANTES UTILIZADOS EM
ENGRENAGENS – EP EXTREMA PRESSÃO

CLASSIFICAÇÃO GRAU ALIMENTICIO – NSF

- FDA


DENSIDADE - CONCEITO
DENSIDADE: A DENSIDADE DE UM CORPO DEFINI-SE COMO O QUOCIENTE ENTRE A MASSA E O VOLUME

DESSE CORPO. DESTA FORMA PODE-SE DIZER QUE A DENSIDADE MEDE O GRAU DE CONCENTRAÇÃO DE
MASSA EM DETERMINADO VOLUME.
D= M/V
API = American Petroleun Institute
API DENSIDADE
10 1,0 (Agua)
20 0,934 (Naftênicos)
30 0,876 (Parafinicos)

ÍNDICE DE VISCOSIDADE - CONCEITO
O ÍNDICE DE VISCOSIDADE É UM FATOR DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA EM UM ÓLEO LUBRIFICANTE.

TRATA-SE DA RELAÇÃO ENTRE A VARIAÇÃO DE VISCOSIDADE COM A MODIFICAÇÃO DE TEMPERATURA. A
VISCOSIDADE É INVERSAMENTE PROPORCIONAL A TEMPERATURA.

PONTO DE FLUIDEZ E FULGOR - CONCEITO
PONTO DE FLUIDEZ OU CONGELAMENTO: É A MENOR TEMPERATURA NA QUAL O ÓLEO É CAPAZ DE FLUIR.

TRATA-SE DE UMA CARACTERISTICA DE VITAL IMPORTÂNCIA PARA OS ÓLEOS QUE ESTEJAM EM OPERAÇÕES
A BAIXAS TEMPERATURAS.
PONTO DE FULGOR: É A MENOR TEMPERATURA DO ÓLEO NA QUAL O VAPOR DESPRENDIDO PELO MESMO,
NA PRESENÇA DO AR E DE UMA CHAMA, INFLAMA-SE, PROVOCANDO UMA CENTELHA POR UM INSTANTE.
QUANDO CONSTATAMOS UMA DIMINUIÇÃO DO PONTO DE FULGOR É UM INDICIO DE QUE EXISTE EM
SOLUÇÃO MATERIAIS MAIS VOLÁTEIS, EM GERAL CONTAMINANTES.
PRODUTOS COM PONTO DE FULGOR ABAIXO DE 70º C SÃO PERICULOSOS E DEVEM TER ESTOCAGEM E
MANUSEIO RESERVADAS.

COR - CONCEITO
COR: A COR DE UM ÓLEO É ANALISADA POR APARELHOS DENOMINADOS COLORÍMETROS.

OS ÓLEOS BRANCOS OU INCOLORES SÃO PRODUTOS QUE RECEBEM TRATAMENTOS COM ÁCIDO
SULFÚRICO E TEM EMPREGO EM INDUSTRIAS FARMACÊUTICAS E DE COSMÉTICOS, EM EXAMES
METALOGRÁFICOS NÃO DESTRUTIVOS E EM LUBRIFICAÇÃO TÊXTIL.
PADRÃO ASTM CLASSIFICA A COR DE 1 A 8, DE BRANCO A VERMELHO ESCURO, RESPECTIVAMENTE. OS ÓLEIS

PARAFÍNICOS TENDEM AO VERDE E OS NAFTÊNICOS AO AZUL.

PONTO DE COMBUSTÃO OU INFLAMAÇÃO - CONCEITO
PONTO DE COMBUSTÃO: É A TEMPERATURA MÍNIMA NA QUAL O VAPOR DESPRENDIDO PELO ÓLEO ENTRA
EM COMBUSTÃO ESPONTÂNEA COM O AR EM CONDIÇÕES DE FULGOR E PERDURA PELO PERÍODO DE 5 S,
NO MINÍMO.
GERALMENTE A TEMPERATURA DE COBUSTÃO SE SITUA ENTRE 3oC e 5oC ACIMA DA TEMPERATURA DE
FULGOR.

RESÍDUO DE CARBONO - CONCEITO
RESÍDUO DE CARBONO OU CARVÃO RESIDUAL: SÃO RESÍDUOS DE CARVÃO DEIXADOS PELO ÓLEO,
CAUSADOS POR EVAPORAÇÃO EM CONDIÇÕES DE TEMPERATURAS ELEVADAS, EM MOTORES DE
COMBUSTÃO INTERNA OU COMPRESSORES.
OS ÓLEOS NAFTÊNICOS DEIXAM MENOS RESÍDUOS DE CARVÃO QUE OS PARAFÍNICOS.
QUANTO MENOR O TEOR DE RESÍDUOS DE CARVÃO MAIOR É O GRAU DE REFINAÇÃO DO ÓLEO.

OUTRAS CARACTERISTICAS DOS LUBRIFICANTES - CONCEITO
CINZAS: É A QUANTIDADE DE MATÉRIA INORGÂNICA RESULTANTE DA QUEIMA COMPLETA DE UMA AMOSTRA

DE ÓLEO (ADITIVOS E CONTAMINANTES). UM ÓLEO MINERAL PURO TEM NO MÁXIMO 0,01% DE CINZAS.
COM A PERCENTAGEM DE CINZAS, DETECTAMOS O GRAU DE DETERGÊNCIA E A PARTE MINERAL DE ADITIVOS
PRESENTES NO ÓLEO, ALÉM DE PARTÍCULAS CONTAMINANTES.
ÍNDICE OU NÚMERO DE PRECIPITAÇÕES: INDICA O TEOR DE MATÉRIAS ESTRANHAS (PARTICULAS SÓLIDAS

EM SUSPENSÃO), EXISTENTES NO ÓLEO LUBRIFICANTE USADOE, EM ÓLEO NOVO, O GRAU DE REFINAÇÃO.
NÚMERO DE NEUTRALIZAÇÃO: DETERMINA O GRAU DE ACIDEZ OU ALCALINIDADE DE UM ÓLEO, E É

EXPRESSO EM MILIGRAMAS DE KOH (HIDROXIDO DE POTASSIO) NECESSÁRIO PARA NEUTRALIZAR OS ACIDOS
(TAN) OU BÁSICOS (TBN) CONTIDOS EM UMA GRAMA DE ÓLEO. QUANDO O ÓLEO É BÁSICO UTILIZA-SE
ÁCIDO CLORÍDRICO OU ÁCIDO SULFURICO.
OS ÓLEOS EM USO TENDEM A FORMAR PRODUTOS ÁCIDOS RESULTANTES DA COMBUSTÃO. PARA DETECTAR
DETERIORAÇÃO DEVE-SE COMPARAR OS VALORES COM O ÓLEO NOVO. OS ADITIVOS TENDEM A TORNAR O
ÓLEO BÁSICO, AUMENTANDO O TBN.

NÚMERO DE SAPONIFICAÇÃO: DETERMINA O TEOR DE GORDURA OU DE ÓLEO GRAXO CONTIDO EM UM

LUBRIFICANTE MINERAL COMPOSTO.
A ANÁLISE CONSISTE EM DETERMINAR QUANTOS MILIGRAMAS DE HIDRÓXIDO DE POTÁSSIO SÃO
NECESSÁRIOS PARA SAPONIFICAR UM GRAMA DE ÓLEO.
HOJE EM DIA OS ÓLEOS COMPOSTOS SÓ SÃO USADOS EM MÁQUINAS A VAPOR.
NÚMERO DE EMULSÃO OU DEMULSIBILIDADE: É O TEMPO, EM SEGUNDOS, QUE A AMOSTRA DO ÓLEO

GASTA PARA SEPARAR-SE DA AGUA CONDENSADA.
UM ÓLEO OXIDADO TEM MAIOR EMULSIBILIDADE, OU SEJA, GASTA MAIS TEMPO PARA SEPARAR-SE, O QUE
EM TURBINAS E ÓLEOS HIDRÁULICOS IMPLICA EM REDUÇÃO NA CAPACIDADE DE LUBRIFICAÇÃO.

PONTO DE ANILINA: É A TEMPERATURA MAIS BAIXA NA QUAL, VOLUMES IGUAIS DO ÓLEO EM ENSAIO E DE
ANILINA PERMANECEM EM SOLUÇÃO EQUILIBRADA (MISCÍVEIS).
UM BAIXO PONTO DE ANILINA INDICA MAIOR QUANTIDADE DE COMPONENTES AROMÁTICOS (SOLVENTES).
QUANTO MAIS BAIXO O PONTO DE ANILINA MAIOR O ATAQUE Á BORRACHA (ELASTÔMEROS).
PONTO DE NÉVOA: É A TEMPERATURA NA QUAL A PARAFINA DISSOLVIDA NO ÓLEO COMEÇA A SE SEPARAR,

TOMANDO A FORMA CRISTALINA E TURVANDO O ÓLEO.
RESISTÊNCIA A FORMAÇÃO DE ESPUMA: QUANTIDADE VARIÁVEL DE ESPUMA SE FORMA NA SUPERFÍCIE DO

ÓLEO OU PRÓXIMO DELA, QUANDO O AGITAMOS. ESTA ESPUMA É POR DEMAIS DANOSA AOS SISTEMAS
CIRCULATÓRIOS.

PERDAS POR EVAPORAÇÃO: EM ALTA TEMPERATURA OS ÓLEOS TENDEM A SE EVAPORAR, O QUE PROVOCA
UMA PERDA DE MATERIAL MAIS LEVE E UM ACRÉSCIMO DE VISCOSIDADE.
RESISTÊNCIA A OXIDAÇÃO: OS ÓLEOS COM O DECORRER DO TEMPO E DA SUA UTILIZAÇÃO TENDEM A SE

OXIDAR, SENDO O ACELERADOR DE OXIDAÇÃO MAIS COMUM O AUMENTO DE TEMPERATURA E O CONTATO
COM O AR ÚMIDO. ESTA ESTABILIDADE PODE SER MENSURADA ATRAVÉS DA DETERMINAÇÃO DO INDICE DE
NEUTRALIZAÇÃO, EM VISTA A TOLERÂNCIA A ACIDEZ DOS ÓLEOS OXIDADOS.
RESISTÊNCIA A CORROSÃO: O FATOR CORROSÃO É DIRETAMENTE PROPORCIONAL AO INDICE DE

OXIDAÇÃO DO ÓLEO.
TESTE SIMPLES É FEITO COM UMA LÂMINA DE COBRE COLOCADA EM UM RECIPIENTE CONTENDO ÓLEO A
100oC E DEPOIS DE UM CERTO TEMPO COLOCAMOS A MESMA EM ACETONA PARA OBSERVARMOS A SUA
MUDANÇA DE COLORAÇÃO, QUE VAI DE 1 (MENOR CORROSÃO) A 4 (MAIOR CORROSÃO).

CARACTERÍSTICAS DE EXTREMA PRESSÃO: É UMA CARACTERISTICA QUE O LUBRIFICANTE TEM DE EVITAR O

CONTATO DAS SUPERFÍCIES EM MOVIMENTOS INTER-RELACIONADAS, PELA FORMAÇÃO DE UMA PELÍCULA DE
ALTA RESISTÊNCIA, QUANDO DA OCASIÃO DE PICOS DE PRESSÃO.
O FILME DO ÓLEO RESISTE A UMA PRESSÃO DE APROXIMADAMENTE 280 KG/CM2 E COM ADITIVOS EP
CHEGA A 700 KG/CM2.

GRAXAS

GRAXA - ORIGEM
HÁ CERCA DE 1400 AC OS EGÍPCIOS JÁ UTILIZAVAM MATERIAIS PASTOSOS PARA A LUBRIFICAÇÃO DOS

CARROS DE COMBATE. A PALAVRA GRAXA SE ORIGINA DO LATIN “GRASSUS” QUE SIGNIFICA GORDURA, E
ERA ASSIM NO PASSADO, UM COMPONENTE PASTOSO ONDE A GORDURA PREDOMINAVA. ENTRETANTO,
SOMENTE COM A DESCOBERTA DO PETRÓLEO É QUE COMEÇARAM A SER FABRICADAS GRAXAS DE BOA
QUALIDADE.
DEFINIÇÃO DE GRAXA: COM A EVOLUÇÃO, HOJE EM DIA A GRAXA É UMA COMPOSIÇÃO DE LÍQUIDO
LUBRIFICANTE, ENGROSSADOR E ADITIVOS QUE, COMBINADOS ENTRE SI, FORMAM UM MATERIAL DE
CARACTERISTICAS LUBRIFICANTES COM CORPO QUE VARIA DE SEMIFLUIDO A SÓLIDO.
AS GRAXAS APRESENTAM PROPRIEDADES TIXOTRÓPICAS, OU SEJA, A VISCOSIDADE DIMINUI COM A
DURAÇÃO DA TENSÃO APLICADA, VOLTANDO AO NORMAL APÓS CESSAR A TENSÃO.

GRAXA - PROPRIEDADES
PROPRIEDADES DAS GRAXAS:
1) EVITAR CONTAMINAÇÃO DAS PEÇAS MÓVEIS COM IMPUREZAS DO AMBIENTE.

2) RETER O LUBRIFICANTE, AUMENTANDO INTERVALOS DE RELUBRIFICAÇÃO.
3) PROPORCIONAR RESISTÊNCIA AOS CHOQUES E PRESSÕES DE CARGA.

GRAXA - TIPO
TIPOS DE GRAXA:
GRAXA DE CÁLCIO (Ca).
RESISTENTE A ÁGUA.
TEXTURA AMANTEIGADA.
BOA BOMBEABILIDADE.
PONTO DE GOTA: 70 A 110 oC
FABRICAÇÃO: CAL VIRGEM + ÁCIDO GRAXO + ADITIVOS

GRAXA - TIPO
TIPOS DE GRAXA:
GRAXA DE SÓDIO (Na).
RESISTENTE AO CALOR.
TEXTURA FIBROSA.
NÃO RESISTE A AGUA.
FABRICAÇÃO: SODA CÁUSTICA + ÁCIDO GRAXO + ADITIVOS + ÓLEO

GRAXA - TIPO
TIPOS DE GRAXA:
GRAXA DE LÍTIO (Li).
RESISTENTE AO CALOR E AGUA.

TEXTURA ELASTICA
BOA BOMBEABILIDADE.
FABRICAÇÃO: ALUMINIO + ÁCIDO GRAXO + ADITIVOS + ÓLEO

GRAXA - TIPO
TIPOS DE GRAXA:
GRAXA DE ALUMÍNIO (Al).
RESISTENTE A AGUA.
TEXTURA AMANTEIGADA OU ELASTICA
MÁ BOMBEABILIDADE.
FABRICAÇÃO: ALUMINIO + ÁCIDO GRAXO + ADITIVOS + ÓLEO

GRAXA - TIPO
TIPOS DE GRAXA:
GRAXAS GRAFITADAS.
QUALIDADES ESPECIAIS.

GRAXA - TIPO
TIPOS DE GRAXA:
GRAXAS DE CÁLCIO E CHUMBO.
PROPRIEDADE EP.
RESISTENTE A AGUA E CALOR.
PONTO DE GOTA: 180 A 300 Oc
GRAXAS SEM SABÃO
SÃO POUCO RESISTENTES A AGUA E NÃO SE FUNDEM.

BASE: SILICA-GEL E ARGILA ESPECIAIS (BENTONITA)
ÓLEOS: MINERAL OU SINTÉTICO (ESTERES E SILICONES)
ALTO CUSTO E BAIXA BOMBEABILIDADE
PONTO DE GOTA MAIOR QUE 260oC.

GRAXA - TIPO
TIPOS DE GRAXA: GRAU ALIMENTÍCIO:
H1: AQUELAS EM QUE O CONTATO INCIDENTAL COM OS ALIMENTOS PODE OCORRER, EM PEQUENAS
QUANTIDADES, EM FUNÇÃO DE VAZAMENTOS DO EQUIPAMENTO.
H2: NÃO PODEM TER CONTATO ALGUM COM ALIMENTOS
3H: APLICADO EM PARTES QUE ENTRAM EM CONTATO COM PRODUTO ACABADO
HT1: PODEM PROMOVER CONTATO INCIDENTAL COM O PRODUTO FINAL, POIS SÃO FLUIDOS DE TROCA DE
CALOR.

GRAXA - CARACTERISTICAS
CONSISTÊNCIA:
A CONSISTÊNCIA É A CAPACIDADE DE ESCOAMENTO DA GRAXA, SENDO MEDIDA COM UM PENETRÔMETRO.

ASSIM COMO A VISCOSIDADE NOS ÓLEOS, A CONSISTÊNCIA É A CARACTERISTICA MAIS IMPORTANTE DAS
GRAXAS.

PONTO DE GOTA:
É A TEMPERATURA NA QUAL A GRAXA TORNA-SE FLUIDA E TEM SUAS CARACTERISTICAS LUBRIFICANTES

MODIFICADAS. CASO O ÓLEO SEPARE DO ESPESSANTE, ESTE PONTO CHAMA-SE PONTO DE SANGRIA.
UMA PEQUENA SANGRIA ASSEGURA UMA LUBRIFICAÇÃO IMEDIATA APÓS O ACIONAMENTO, NA
LUBRIFICAÇÃO LIMITROFE, POIS O ÓLEO TEM FACILIDADE DE PENETRAR NAS RUGOSIDADES DAS SUPERFÍCIES
EM CONTATO, REDUZINDO O ATRITO.

RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO: É A VARIAÇÃO DA PENETRAÇÃO TRABALHADA DE UMA GRAXA APÓS O

BATIMENTO.
BOMBEABILIDADE: É A CAPACIDADE DE FLUIR DE UMA GRAXA PELA AÇÃO DE BOMBEAMENTO. SÃO

PARÂMETROS BÁSICOS A CONSISTÊNCIA, A VISCOSIDADE DO ÓLEO E O ENGROSSADOR.
ESTABILIDADE Á OXIDAÇÃO: É A MEDIDA DA CAPACIDADE DE OXIDAÇÃO DE UMA GRAXA, QUE CRESCE

COM O AUMENTO DE TEMPERATURA. A ESTOCAGEM FEITA DE FORMA IRREGULAR, COM ESPOSIÇÃO AO AR,
TAMBÉM PROVOCA OXIDAÇÃO.
CAPACIDADE DE CARGA: É A CARACTERIZAÇÃO PARA EXAMES E EXTREMA PRESSÃO. O VALOR OK

CORRESPONDE A MAIOR PRESSÃO QUE AS PEÇAS PODEM SUPORTAR. PARA AUMENTAR A CAPACIDADE DE
CARGA, ADICIONA-SE ADITIVOS EXTREMA-PRESSÃO - EP

SEPARAÇÃO DO ÓLEO NA ARMAZENAGEM: É A CARACTERISTICA QUE TEM AS GRAXAS DE SE SEPARAREM

DO ÓLEO APÓS PERÍODOS DE ARMAZENAGEM.
AÇÃO DE LAVAGEM PELA ÁGUA: VISA SABER A POSSIBILIDADE DE CONTAMINAÇÃO PELA ÁGUA.
DETERMINA A RESISTÊNCIA DE UMA GRAXA PELA AÇÃO DE LAVAGEM PELA ÁGUA.
TEXTURA: AMANTEIGADA, FILAMENTOSA, FIBROSA, ELASTICA, ADESIVA

ADITIVOS

ADITIVOS - DEFINIÇÃO
LUBRIFICANTES E SEUS ADITIVOS: PARA CONFERIR, RETIRAR OU MELHORAR CERTAS PROPRIEDADES

ESPECIAIS DOS LUBRIFICANTES, QUE NÃO CONDIZEM COM O DESEJADO, ESPECIALMENTE QUANDO O
LUBRIFICANTE É SUBMETIDO A CONDIÇÕES SEVERAS DE TRABALHO, SÃO ADICIONADOS PRODUTOS
QUÍMICOS AOS ÓLEOS LUBRIFICANTES, QUE SÃO CHAMADOS ADITIVOS.
ADITIVOS: SÃO COMPOSTOS QUÍMICOS, MINERAIS OU ORGÂNICOS, SOLÚVEIS NO ÓLEO, CAPAZES

DE MELHORAR OU ACRESCENTAR ALGUMAS PROPRIEDADES AO LUBRIFICANTE, OU SEJA, SÃO CERTAS
SUBSTÂNCIAS QUE ENTRAM NA FORMULAÇÃO DE ÓLEOS E GRAXAS PARA CONFERIR-LHE CERTAS
PROPRIEDADES.
EXISTEM ADITIVOS QUE ATUAM EM MAIS DE UMA PROPRIEDADE REQUERIDA PELO LUBRIFICANTE, ASSIM,
PARA MELHORAR CERTAS PROPRIEDADES SÃO NECESSÁRIAS MAIS DE UM ADITIVO. O CONJUNTO DE
ADITIVOS ADICIONADOS AO ÓLEO DEVE SER COMPÁTIVEL QUIMICAMENTE E APRESENTAR
SINERGISMO, ONDE:

ADITIVOS - OBJETIVOS
1. MELHORAR AS CARACTERÍSTICAS DE PROTEÇÃO CONTRA O DESGASTE E DE ATUAÇÃO EM

TRABALHOS SOB CONDIÇÃO DE PRESSÕES SEVERAS;
2. AUMENTAR A RESISTÊNCIA À OXIDAÇÃO E CORROSÃO;
3. AUMENTAR A ATIVIDADE DISPERSANTE E DETERGENTE DOS LUBRIFICANTES;
4. AUMENTAR A ADESIVIDADE;
5. AUMENTAR O ÍNDICE DE VISCOSIDADE.

ADITIVOS - TIPOS
OS PRINCIPAIS ADITIVOS ESTÃO DIVIDIDOS EM:
DETERGENTES/DISPERSANTES: SÃO UTILIZADOS PARA MANTER A LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS,

MANTENDO OS MATERIAIS INSOLÚVEIS EM SUSPENSÃO NO ÓLEO. ESSES ADITIVOS SÃO ATRAÍDOS
PARA OS MATERIAIS INSOLÚVEIS POR FORÇAS POLARES (PROCESSO FÍSICO), E A SUA SOLUBILIDADE
NO ÓLEO MANTÉM ESSES MATERIAIS EM SUSPENSÃO.
ANTIOXIDANTES: SÃO UTILIZADOS PARA RETARDAR A DECOMPOSIÇÃO POR OXIDAÇÃO DO

LUBRIFICANTE, RETARDANDO O ESPESSAMENTO DO ÓLEO E A FORMAÇÃO DE COMPOSTOS ÁCIDOS,
BORRAS, LODOS E VERNIZES. O MECANISMO DE FUNCIONAMENTO DOS ADITIVOS ANTIOXIDANTES
ACONTECE COM A DECOMPOSIÇÃO DOS PERÓXIDOS E INIBIÇÃO DOS RADICAIS LIVRES.

ADITIVOS - TIPOS
ANTICORROSIVOS: SÃO UTILIZADOS PARA PREVENIR O ATAQUE DOS CONTAMINANTES CORROSIVOS

DO LUBRIFICANTE ÀS SUPERFÍCIES METÁLICAS DO EQUIPAMENTO, PRINCIPALMENTE EM MANCAIS. SEU
MECANISMO DE FUNCIONAMENTO É A NEUTRALIZAÇÃO DOS MATERIAIS ÁCIDOS E FORMAÇÃO DE
UMA PELÍCULA QUÍMICA SOBRE AS SUPERFÍCIES METÁLICAS.
ANTIESPUMANTE: SÃO UTILIZADOS PARA PREVENIR E REDUZIR A FORMAÇÃO DE ESPUMA ESTÁVEL.

ATUA NA REDUÇÃO DA TENSÃO INTERFACIAL AR-ÓLEO, DIFICULTANDO A FORMAÇÃO DE BOLHAS
(TENDÊNCIA A ESPUMAR E ENFRAQUECENDO A PELÍCULA QUE SERÁ AS BOLHAS DE AR DO AR
AMBIENTE (ESTABILIDADE DA ESPUMA).

ADITIVOS - TIPOS
AGENTES DE EXTREMA PRESSÃO: SÃO UTILIZADOS PARA REDUZIR O DESGASTE DAS PARTES METÁLICAS.
FUNCIONA COM A AÇÃO REATIVA DOS REAGENTES DE EXTREMA PRESSÃO SOBRE AS SUPERFÍCIES SOB
CONDIÇÕES DE ALTA TEMPERATURA, GERANDO COMPOSTOS DE BAIXO COEFICIENTES DE FRICÇÃO E ALTA
TEMPERATURA DE FUSÃO.
AUMENTADORES DO ÍNDICE DE VISCOSIDADE: SÃO UTILIZADOS PARA DIMINUIR A VARIAÇÃO DE

VISCOSIDADE DO LUBRIFICANTE COM A TEMPERATURA, ELEVANDO DESTA FORMA, O ÍNDICE DE
VISCOSIDADE DO ÓLEO ACABADO.
SÃO POLÍMEROS, ISTO É, COMPOSTOS DE ALTO PESO MOLECULAR QUE FORMAM ESTRUTURAS TIPO
“NOVELO DE LÃ” NO LUBRIFICANTE E Á MEDIDA QUE A TEMPERATURA SE ELEVA, A SOLUBILIDADE DO ÓLEO
AUMENTA INCHANDO ESSES NOVELOS, QUE POR SUA VEZ, DIFICULTAM O ESCOAMENTO DO FLUÍDO,
ELEVANDO A VISCOSIDADE DO ÓLEO ACABADO NAS TEMPERATURAS MAIS ALTAS.

ADITIVOS - TIPOS
BIOCIDAS: OS BIOCIDAS SÃO CONSERVANTES E ATUAM DE DIVERSAS FORMAS, MATANDO OS MICRO-

ORGÂNISMOS E INIBINDO O CRESCIMENTO MICROBIANO.
EMULSIFICANTE: PERMITEM A FORMAÇÃO ESTÁVEL ENTRE ÁGUA E ÓLEO NAS QUAIS OS ÓLEOS MANTEM
AS SUAS PROPRIEDADES E A ÁGUA ATUA COMO MEIO DE REFRIGERAÇÃO.
AGENTES DE ADESIVIDADE: DIFICULTA O DESLIZAMENTO DAS CAMADAS DO FLUIDO LUBRIFICANTE,

REDUZINDO O ESCOAMENTO DO ÓLEO E MANTENDO O LUBRIFICANTE COM UMA ADERÊNCIA ADEQUADA.
MODIFICADORES DE FRICÇÃO: DIMINUI O COEFICIENTE DE ATRITO ENTRE AS PEÇAS EM MOVIMENTO,

REDUZINDO O DESGASTE, O CONSUMO DE ENERGIA, A GERAÇÃO DE CALOR, E A OCORRÊNCIA DE
RUÍDOS DURANTE O FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO.
AGENTES DE ÓLEOSIDADE: ELEVA A RESISTÊNCIA DO FILME DOS ÓLEOS, EVITANDO ASSIM O CONTATO
METAL COM METAL, COM ISSO REDUZINDO O DESGASTE.

ADITIVOS - TIPOS
ANTIFERRUGEM: PREVINE A FORMAÇÃO DE FERRUGEM NAS PARTES FERROSAS DO EQUIPAMENTO,

PRINCIPALMENTE QUANDO EXISTE O CONTATO COM ÁGUA OU PELA PRESENÇA DE UMIDADE ÁCIDA OU
SALINA.
DEMULSIFICANTE: EVITA A FORMAÇÃO DE EMULSÕES (MISTURA LÍQUIDA HETEROGÊNEA DE DUAS OU

MAIS FASES) OU AGE COMO UM SEPARADOR DESSAS EMULSÕES DE FORMA RÁPIDO.
ABAIXADOR DO PONTO DE FLUIDEZ: ABAIXA O PONTO DE FLUIDEZ (TEMPERATURA NA QUAL O ÓLEO

DEIXA DE FLUIR), GARANTINDO A FLUIDEZ DO LUBRIFICANTE EM BAIXAS TEMPERATURAS.
CORANTES: ALTERA A COR VISUAL DO LUBRIFICANTE, COM ISSO POSSIBILITA A IDENTIFICAÇÃO VISUAL
DO MESMO.

ADITIVOS - TIPOS
AROMATIZANTES: DEVIDO AOS ODORES MUITAS VEZES DESAGRADÁVEIS NOS LUBRIFICANTES, É USADO
OS AROMATIZANTES PARA MELHORAR A ACEITAÇÃO DAS PESSOAS QUE TEM CONTATO COM O
PRODUTO.
ANTIMANCHAS: EVITA COLORAÇÃO ANORMAL NAS SUERFÍCIES METÁLICAS

ADITIVOS - QUANTIDADES
NÍVEIS DE ADITIVOS NOS LUBRIFICANTES: NOS LUBRIFICANTES INDUSTRIAIS TEMOS UMA FAIXA DE 2% A
10% DE ADITIVOS ENQUANTO NAS GRAXAS TEMOS UMA FAIXA DE 5% A 20% DE ADITIVOS.
OBSERVAÇÃO: O FABRICANTE DE LUBRIFICANTES JÁ FORNECE O ÓLEO OU GRAXAS COM OS NÍVEIS DE

ADITIVOS CORRETOS E BALANCEADOS.

LUBRIFICAÇÃO DE ROLAMENTOS

LUBRIFICAÇÃO - ROLAMENTOS
SE OS ROLAMENTOS DEVEM OPERAR DE MANEIRA CONFIÁVEL, ELES DEVERÃO ESTAR ADEQUADAMENTE
LUBRIFICADOS PARA EVITAR O CONTATO DE METAL COM METAL ENTRE OS CORPOS ROLANTES, PISTAS E
GAIOLAS. O LUBRIFICANTE TAMBEM INIBE O DESGASTE E PROTEGE AS SUPERFÍCIES DO ROLAMENTO
CONTRA CORROSÃO. A ESCOLHA DE UM LUBRIFICANTE ADEQUADO E DO MÉTODO DE LUBRIFICAÇÃO
PARA CADA APLICAÇÃO DE ROLAMENTOS É, PORTANTO, IMPORTANTE COMO A MANUTENÇÃO CORRETA.
PARA A ESCOLHA DE UM LUBRIFICANTE ADEQUADO É NECESSÁRIO DEFINIR A FAIXA DE TEMPERATURA E

DAS VELOCIDADES, BEM COMO DA INFLUÊNCIA DO AMBIENTE AO REDOR, BEM COMO O TIPO DO
ROLAMENTO UTILIZADO.
O LUBRIFICANTE DE UM ARRANJO DE ROLAMENTOS PERDE GRADUALMENTE SUAS PROPRIEDADES DE

LUBRIFICAÇÃO COMO RESULTADO DE TRABALHO MECÂNICO, ENVELHECIMENTO E ACUMULO DE
CONTAMINAÇÃO. PORTANTO, É NECESSÁRIO QUE A GRAXA SEJA RECARREGADA OU RENOVADA E QUE O
ÓLEO SEJA FILTRADO E TROCADO EM INTERVALOS REGULARES.

QUANTIDADE DE GRAXA EM ROLAMENTOS:
Gr = 0,005 x D x B
Onde:
Gr = Quantidade de Graxa
D = Diâmetro externo do rolamento em mm.
B = Largura total do rolamento em mm.

FATOR DE ROTAÇÃO:
GERALMENTE MANCAIS DE ROLAMENTOS SÃO PREENCHIDOS DE MANEIRA QUE TODAS AS SUPERFÍCIES

SEJAM COBERTA COM GRAXA O SUFICIENTE.
DN = Dm.N (mm/min)
Onde:
Dm = (Da + Dj)/2 em mm (diâmetro médio do rolamento)
Da em mm (diâmetro externo do rolamento).
Dj em mm (diâmetro interno do rolamento).
N = Rotações por minuto (em funcionamento).
As seguintes quantidades são recomendadas em dependência com o valor característico de rotação DN:
Até 50.000 mm/min = 90% a 100%

Até 800.000 mm/min = 30% a 50%
Até 1.500.000 mm/min = 30% da área livre do rolamento.
RELUBRIFICAÇÃO COM GRAXA:
OS ROLAMENTOS TEM DE SER LUBRIFICADOS NOVAMENTE SE A VIDA ÚTIL FOR MENOR DO QUE A VIDA
ÚTIL ESPERADA DO ROLAMENTO. A RELUBRIFICAÇÃO DEVE SER FEITA SEMPRE NO MOMENTO EM QUE A
CONDIÇÃO DO LUBRIFICANTE EXISTENTE AINDA ESTEJA SATISFATÓRIA.
O MOMENTO EM QUE A RELUBRIFICAÇÃO DEVE SER FEITA DEPENDE DE MUITOS FATORES RELACIONADOS.
ISSO INCLUI O TAMANHO E O TIPO DE ROLAMENTO, VELOCIDADE, TEMPERATURA DE FUNCIONAMENTO,
TIPO DE GRAXA, ESPAÇO AO REDOR DO ROLAMENTO E O AMBIENTE DO ROLAMENTO.
RECOMENDA-SE UTILIZAR A EXPERIÊNCIA COM BASE EM DADOS DE APLICAÇÕES E TESTES REAIS,

JUNTAMENTE COM OS INTERVALOS DE RELUBRIFICAÇÃO ESTIMADOS A SEGUIR:

INTERVALOS DE RELUBRIFICAÇÃO:

DEFINIÇÃO DO LUBRIFICANTE ADEQUADO:
- TEMPERATURA DE FUNCIONAMENTO.
- TIPO DE EIXO (VERTICAL OU HORIZONTAL).
- VIBRAÇÃO.
- ROTAÇÃO.
- CONTAMINAÇÃO.
- VELOCIDADES
- CARGAS APLICADAS AO ROLAMENTO.
- DESALINHAMENTOS.
- TIPO DO ROLAMENTO.

LUBRIFICAÇÃO DE ENGRENAGENS

LUBRIFICAÇÃO - ENGRENAGENS
ENGRENAGENS SÃO CONJUNTOS, UM PAR, NO MÍNIMO, DE RODAS DENTADAS, DESTINADAS Á
TRANSMISSÃO DE MOVIMENTO E POTÊNCIA. NO PAR DE RODAS DENTADAS, A DE MENOR NÚMERO DE
DENTES É CHAMADA DE PINHÃO, E A MAIOR, COROA. NA LINGUAGEM CORRENTE, AS PRÓPRIAS RODAS
DENTADAS SÃO DENOMINADAS ENGRENAGENS.

LUBRIFICAÇÃO – ENGRENAGENS FECHADAS
LUBRIFICAÇÃO DE ENGRENAGENS FECHADAS
A COMPLETA SEPARAÇÃO DAS SUPERFÍCIES DOS DENTES DAS ENGRENAGENS DURANTE O

ENGRENAMENTO, IMPLICA NA PRESENÇA DE UMA PELÍCULA DE ÓLEO DE ESPESSURA SUFICIENTE PARA QUE
AS SALIÊNCIAS MICROSCÓPICAS DESTAS SUPERFÍCIES NÃO SE TOQUEM.
O ÓLEO É APLICADO ÀS ENGRENAGENS FECHADAS POR MEIO DE SALPICO OU DE CIRCULAÇÃO.

LUBRIFICAÇÃO POR SALPICO: A ENGRENAGEM MAIOR MERGULHA NO ÓLEO, TRANSPORTA-O E O

SALPICA NO PONTO DE ENGRENAMENTO E NOS MANCAIS. O NÍVEL CORRETO É IMPORTANTE, POIS SE
FOR BAIXO RESULTARÁ EM DISTRIBUIÇÃO DEFICIENTE E FALTA DE LUBRIFICAÇÃO, E SE ESTIVER ALTO
PROVOCARÁ AGITAÇÃO EXCESSIVA CONSUMINDO FORÇA E GERANDO CALOR COM O CONSEQUENTE
AUMENTO DA TEMPERATURA QUE INFLUIRÁ NA VISCOSIDADE DO ÓLEO.

LUBRIFICAÇÃO POR CIRCULAÇÃO: SÃO EMPREGADOS DOIS SISTEMAS: O SISTEMA CENTRALIZADO E O

SISTEMA INDIVIDUAL. EM QUALQUER DELES O JATO DE ÓLEO FORNECIDO POR UMA BOMBA É
ATOMIZADO SOBRE OS DENTES NO PONTO DE ENGRENAMENTO. A BOMBA TAMBÉM FORNECE ÓLEO AOS
MANCAIS. MUITAS VEZES, OS SISTEMAS SÃO PROVIDOS DE FILTROS A FIM DE MANTER LIMPO O ÓLEO E
REMOVER AS IMPUREZAS QUE PODERIAM CAUSAR O DESGASTE DAS SUPERFÍCIES DOS DENTES E DOS
MANCAIS.

FORMAÇÃO DA PELÍCULA: NA ENGRENAGEM DE DENTES RETOS-OU QUALQUER OUTRA ENGRENAGEM

HÁ MAXIMO DESLIZAMENTO QUANDO OS DENTES ENTRAM EM CONTATO. Á MEDIDA QUE O
ENGRENAMENTO PROSSEGUE, A RAPIDEZ DO DESLIZAMENTO DIMINUI GRADUALMENTE ATÉ QUE, NA
LINHA DO CIRCULO PRIMITIVO, CAI A ZERO. CONTINUANDO O ENGRENAMENTO O DESLIZAMENTO
AUMENTA NOVAMENTE E ATINGE O MÁXIMO QUANDO OS DENTES SE SEPARAM.

FATORES QUE INFLUENCIAM A LUBRIFICAÇÃO: AS CARACTERISTICAS DO ÓLEO EMPREGADO TEM

GRANDE INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO E MANUTENÇÃO DA CUNHA DE ÓLEO. AO SELECIONAR O ÓLEO
PARA ENGRENAGENS FECHADAS, DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO OS SEGUINTES FATORES:
• TIPO DE ENGRENAGEM
• ROTAÇÃO DO PINHÃO
• GRAU DE REDUÇÃO
• TEMPERATURA DE SERVIÇO
• POTÊNCIA
• NATUREZA DA CARGA
• TIPO DE ACIONAMENTO
• MÉTODO DE APLICAÇÃO
• CONTAMINAÇÃO

LUBRIFICAÇÃO – ENGRENAGENS ABERTAS
LUBRIFICAÇÃO DE ENGRENAGENS ABERTAS: EXISTEM ENGRENAGENS EM QUE NÃO É PRÁTICO NEM

ECONÔMICO ENCERRÁ-LAS NUMA CAIXA. ESTAS SÃO CHAMADAS ENGRENAGENS ABERTAS. A MAIORIA
DAS ENGRENAGENS ABERTAS NÃO POSSUI COBERTURA, AO PASSO QUE OUTRAS SÃO PARCIALMENTE
COBERTAS, A FIM DE PROTEGÊ-LAS CONTRA O PÓ E AS IMPUREZAS. AS ENGRENAGENS ABERTAS, DESTE
TIPO, SÓ PODEM SER LUBRIFICADAS INTERMITENTEMENTE E, MUITAS VEZES, SÓ A INTERVALOS REGULARES,
PROPORCIONANDO PELÍCULAS LUBRIFICANTES DE ESPESSURAS MÍNIMAS ENTRE OS DENTES,
PREVALECENDO AS CONDIÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE. UMA PELÍCULA ADERENTE É NECESSÁRIA
PARA QUE NÃO SEJA DESALOJADA PELO ENGRENAMENTO DOS DENTES E NEM PELA FORÇA CENTRÍFUGA.

FORMAÇÃO DA PELÍCULA: EMBORA POSSAM EXISTIR PELÍCULAS ESPESSAS ASSIM QUE O ÓLEO É
APLICADO ÀS ENGRENAGENS ABERTAS, ESSAS PELÍCULAS RAPIDAMENTE SE ADELGAÇAM À MEDIDA QUE O
LUBRIFICANTE É DESALOJADO PARA OS LADOS, ATÉ QUE, DENTRO DE MUITO POUCO TEMPO, SOMENTE
UMA PELÍCULA DE ESPESSURA MÍNIMA PERMANECE SOBRE AS SUPERFÍCIES METÁLICAS.

FATORES QUE INFLUENCIAM A LUBRIFICAÇÃO:
• TEMPERATURA
• CONDIÇÕES AMBIENTAIS
• MATERIAL DA ENGRENAGEM

SISTEMAS HIDRÁULICOS

HIDRÁULICA: É A CIÊNCIA QUE ESTUDA AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS LÍQUIDOS EM REPOUSO OU EM

MOVIMENTO.
COMPONENTES BÁSICOS DE UM SISTEMA HIDRÁULICO:
• BOMBAS HIDRÁULICAS
• VÁLVULAS
• MOTORES HIDRÁULICOS
• TUBOS E CONEXÕES HIDRÁULICAS
• OUTROS ACESSÓRIOS: FILTROS, ACUMULADORES, RESERVATÓRIO, ETC.

ÓLEO HIDRÁULICO: AS CARACTERISTICAS DE UM ÓLEO REQUERIDAS PARA SISTEMA HIDRÁULICOS SÃO:
• VISCOSIDADE ADEQUADA: CARACTERISTICA FÍSICA MAIS CRITICA DE UM ÓLEO HIDRÁULICO.

• EXCELENTE RESISTÊNCIA A OXIDAÇÃO
• BOA PROPRIEDADE ANTIFERRUGEM
• BOA DEMULSIBILIDADE
• BOA RESISTÊNCIA A FORMAÇÃO DE ESPUMA
PRINCIPAIS FLUIDOS HIDRÁULICOS:
• ÓLEOS MINERAIS, SÃO OS MAIS USADOS.

• FLUIDOS SINTÉTICOS: COMPOSTOS QUIMICOS, TAIS COMO ÉSTERES, SILICONES E AROMÁTICOS DE
ELEVADO PESO MOLECULAR.
• FLUIDOS NÃO INFLAMÁVEIS: EMULSÕES DE ÓLEO EM AGUA E DE GLICOL EM ÁGUA E OS FLUIDOS NÃO
AQUOSOS.

CORRENTES E CABOS DE AÇO

CORRENTES
TIPOS BÁSICOS DE CORRENTES:
• CORRENTES DE ROLOS: SÃO COMPOSTAS DE RODETES DE MESMO TAMANHO MONTADOS EM

SEQUENCIA POR MEIO DE CONEXÕES E PINOS. EXEMPLO: CORRENTE DE TRANSMISSÃO DE BICICLETAS.
• CORRENTES SILENCIOSAS: SÃO COMPOSTAS DE UMA SÉRIE DE CONEXÕES COM UM PERFIL DE DENTE
DE ENGRENAGEM USINADO EM UM DOS SEUS LADOS. AS CONEXÕES SÃO GRUPADAS E INTERLIGADAS
POR MEIO DE PINOS FORMANDO UMA CEDEIA CONTÍNUA E FLEXÍVEL.

CORRENTES
LUBRIFICAÇÃO DE CORRENTES ABERTAS:
ESTE TIPO DE EQUIPAMENTO É O QUE OFERECE DIFICULDADES, POR ESTAR EXPOSTO À PENETRATAÇÃO DE
PARTÍCULAS ABRASIVAS QUE ADEREM AO FILME LUBRIFICANTE.
UM ÓLEO ECONÔMICO É O MAIS RECOMENDÁVEL EM FUNÇÃO DO PROCESSO DE PERDA TOTAL.
EM CONDIÇÕES EXTREMAS DE IMPUREZAS OU DE AREIA, TALVEZ HAJA CONVENIÊNCIA EM OPERAR O

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO. NESTE CASO A CORRENTE DEVE SER REMOVIDA PERIODICAMENTE, NO
MÁXIMO CADA 60 DIAS, E TOTALMENTE LIMPA. ANTES DE REINSTALÁ-LA, DEVERÁ SER POSTA EM BANHO
POR 24 HORAS EM ÓLEO FINO. APÓS O BANHO, DEIXAR ESCORRER O EXCESSO E LIMPAR A PARTE
EXTERNA DA CORRENTE.

CABOS DE AÇO
FUNDAMENTOS DOS CABOS DE AÇO:
OS CABOS E AÇO SÃO UTILIZADOS PARA FINALIDADES DIVERSAS, TAIS COMO: PARA ELEVAR CARGAS,
COMO APOIO DE ESTRUTURAS, PARA PUXAR CARGAS, ETC.
A OPERAÇÃO A QUE É SUBMETIDO FAZ COM QUE ALTERAÇÕES SEJAM INTRODUZIDAS EM SUA ESTRUTURA
ORIGINAL. TAIS ALTERAÇÕES SÃO:
• CORROSÃO
• FADIGA
• DESGASTE

CABOS DE AÇO
MÉTODOS DE APLICAÇÃO:
• POR PINCÉL.
• POR IMERSÃO
• CONTA GOTAS
FATORES PARA ESCOLHA DO LUBRIFICANTE:
• TEMPERATURA
• UMIDADE
• CORROSÃO
• LIMPEZA
• FREQUENCIA DE APLICAÇÃO
• CONTAMINAÇÃO

MOTORES ELÉTRICOS

MOTORES ELÉTRICOS
MANCAIS DOS MOTORES ELÉTRICOS:
• MANCAIS PLANOS: PRATICAMENTE TODOS OS MOTORES ELÉTRICOS COM MANCAIS PLANOS SÃO
LUBRIFICADOS A ÓLEO AO INVÉS DE GRAXA. A GRANDE MAIORIA É DO TIPO DE LUBRIFICAÇÃO POR
ANEL. OS SISTEMAS DE CIRCULAÇÃO DE ÓLEO É USADO NOS MANCAIS PLANOS DE MOTORES DE
GRANDE PORTE. EM ALGUNS DESSES SISTEMAS EXISTE TAMBEM UM ANEL DE LUBRIFICAÇÃO COMO
SEGURANÇA NO CASO DE FALHA DA BOMBA DE ÓLEO.
• MANCAIS DE ROLAMENTOS: OS MANCAIS DE ROLAMENTO, TANTO DE ESFERAS COMO DE ROLOS, SÃO

USADOS EM MOTORES INDUSTRIAIS. AS CAIXAS DE MANCAIS PODEM SER PROJETADAS TANTO PARA
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO COMO PARA GRAXA, EMBORA ESTA ÚLTIMA SEJA A MAIS EMPREGADA PELAS
SEGUINTES RAZÕES:
A) A GRAXA FICA RETIDA COM MAIS FACILIDADE.
B) A BOA PROPRIEDADE SELADORA DE GRAXA.
C) REQUER MENOS ATENÇÃO QUANDO CORRETAMENTE LUBRIFICADO.

MOTORES ELÉTRICOS
PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS LUBRIFICANTES:
• EVITAR OU REDUZIR O CONTAO METAL COM METAL, MINIMIZANDO O ATRITO.

• PROTEGER AS SUPERFÍCIES DOS MANCAIS E OUTRAS SUPERFÍCIES INTERNAS CONTRA CORROSÃO.
• AJUDAR NA SELAGEM DOS MANCAIS CONTRA VAZAMENTOS OU PENETRAÇÃO DE CONTAMINANTES.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA ESCOLHA DO LUBRIFICANTE:
• TEMPERATURA
• ROTAÇÃO
• CARGA DO MANCAL

MOTORES ELÉTRICOS
LUBRIFICAÇÃO A GRAXA:
O USO DE UMA GRAXA DE CONSISTÊNCIA ADEQUADA OFERECE O MÍNIMO DE RESISTÊNCIA AO

MOVIMENTO. EM ALTAS ROTAÇÕES É NECESSÁRIO LIMITAR A QUANTIDADE DE LUBRIFICANTE QUE FICA NA
TRILHA DE ROLAMENTO, PORQUE O ATRITO INTERNO RESULTANTE CAUSARÁ TEMPERATURAS ELEVADAS.
NA PRESENÇA DA ÁGUA É PRECISO QUE A GRAXA POSSUA A CAPACIDADE DE PROTEGER AS SUPERFÍCIES
DO ROLAMENTO CONTRA FERRUGEM.

MOTORES ELÉTRICOS
LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO:
OS MANCAIS DE ROLAMENTOS A ÓLEO ESTÃO EXPOSTOS ÁS MESMAS CONDIÇÕES DE OXIDAÇÃO QUE

AS ENCONTRADAS NOS MANCAIS PLANOS A ÓLEO. O ÓLEO DEVE RESISTIR A TAL OXIDAÇÃO E À
FORMAÇÃO DE DEPÓSITOS QUE PODEM INTERFERIR NA CIRCULAÇÃO DO ÓLEO.


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TREINAMENTO: LUBRIFICAÇÃO E

Trata-se de uma combinação complexa de hidrocarbonetos, composta na sua maioria de hidrocarbonetos

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O Petróleo consiste fundamentalmente de Carbono (C) e

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COM O DECORRER DO TEMPO , O LUBRIFICANTE TENDE A SE DETERIORAR, PERDENDO CONSEQUENTEMENTE

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O ATRITO É PROVENIENTE DA OPOSIÇÃO A MUDANÇA DE POSIÇÃO DOS CORPOS. GERAM ONDAS DE

AO ESTUDO DO ATRITO SE DÁ O NOME DE “TRIBOLOGIA” E TEM COMO PRINCIPAIS OBJETOS O DESGASTE,

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FLUIDO: PROVOCADO PELO ATRITO DAS MOLÉCULAS DE UM FLUÍDO EM MOVIMENTO.

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O COEFICIENTE DE ATRITO ESTÁTICO É MAIOR QUE O CINEMÁTICO E INDEPENDE DA ÁREA DE CONTATO, DA

1) O ATRITO ESTÁTICO É NORMALMENTE MAIOR QUE O ATRITO CINEMÁTICO.

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COEFICIENTES DE ATRITO: F = Fat (Força = Força de Atrito)

F = Força N = massa * gravidade

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MADEIRA / MADEIRA 0,50 A 0,80

FERRO / AÇO 0,18 A 0,56

AÇO / AÇO 0,20 A 0,50

FERRO / PEDRA 1,27 A 5,00

PNEU / ASFALTO 0,50 A 0,55

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CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE DESGASTES:

POR ABRASÃO: PROVOCADO POR PARTÍCULAS ABRASIVAS NO LUBRIFICANTE.

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ESCALA DE DUREZA – MOHS

Determina se a partícula irá

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1) LUBRIFICAÇÃO HIDRODINÂMICA: QUANDO O FILME DE FLUIDO SE DESENVOLVE ENTRE AS SUPERFÍCIES

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2) LUBRIFICAÇÃO HIDROSTÁTICA: A LUBRIFICAÇÃO HIDROSTÁTICA É ESSENCIALMENTE UMA FORMA DE

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3) LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE: É AQUELA NA QUAL A PELÍCULA DE ÓLEO É TÊNUE. DE ACORDO H.BLOCK

TIPO 2: LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE DE TEMPERATURA ELEVADA.(Exemplo cilindros de máquinas a vapor

TIPO 3: LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE DE ALTA PRESSÃO. (Exemplo mancais de rolamentos).

TIPO 4: LUBRIFICAÇÃO LIMÍTROFE EXTREMA OU DE ELEVADA TEMPERATURA E ALTA PRESSÃO, COMUMENTE

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VISCOSIDADE É A RESISTÊNCIA INTERMOLECULAR DE UM LUBRIFICANTE AO SEU ESCOAMENTO, OU SEJA, A

A VISCOSIDADE É A CARACTERÍSTICA MAIS IMPORTANTE DE UM ÓLEO LUBRIFICANTE.

VISCOSIDADE DINÂMICA: A VISCOSIDADE DINÂMICA (μ) (TAMBEM CONHECIDA COMO VISCOSIDADE

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VISCOSIDADE CINEMÁTICA: É A RELAÇÃO ENTRE A VISCOSIDADE DINÂMICA PELA DENSIDADE DO FLUIDO.

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VISCOSÍMETRO SÍMBOLO VOLUME DE ÓLEO TEMPERATURA

SAYBOLT UNIVERSAL SSU ou SUS 60 ML 70º F; 100º F; 210º F

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CLASSIFICAÇÃO ISO-VG – VISCOSIDADE É FATOR

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