O documento discute o dimensionamento de barriletes em sistemas prediais de distribuição de água, abordando tópicos como a determinação dos diâmetros considerando vazões, verificação da pressão dinâmica nos pontos mais desfavoráveis, e exemplos de cálculos para edifícios residenciais.
O documento discute o dimensionamento de barriletes em sistemas prediais de distribuição de água, abordando tópicos como a determinação dos diâmetros considerando vazões, verificação da pressão dinâmica nos pontos mais desfavoráveis, e exemplos de cálculos para edifícios residenciais.
O documento discute o dimensionamento de barriletes em sistemas prediais de distribuição de água, abordando tópicos como a determinação dos diâmetros considerando vazões, verificação da pressão dinâmica nos pontos mais desfavoráveis, e exemplos de cálculos para edifícios residenciais.
Profº. Msc. Veronil Fernandes de Souza dos Santos AULA 6 Dimensionamento do barrilete 1. DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE
Os diâmetros devem ser escolhidos em decorrência dos valores
de velocidade e vazões consideradas nos trechos.
O método adotado para a determinação das vazões de projeto
deve ser convenientemente justificado nos elementos descritivos integrantes no projeto.
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2. VERIFICÃÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA
Após a estimativa dos diâmetros do barrilete é
necessário verificar a pressão no início da coluna mais desfavorável, ou seja, aquela que se encontra mais distante do reservatório.
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2. VERIFICÃÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA
A pressão disponível é calculada a partir da altura
geométrica do reservatório no projeto arquitetônico. A pressão a jusante em um trecho qualquer é obtida por meio da seguinte expressão:
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2. VERIFICÃÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA
Diferença de cotas geométricas dos pontos
que definem o trecho
Pressão dinâmica disponível a montante do trecho considerado
Pressão dinâmica disponível a jusante do trecho considerado
Profº. Msc. Veronil Fernandes de Souza dos Santos 2. VERIFICÃÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA
Comprimento real do Comprimento equivalente
trecho da tubulação Tabela (Figura 2) – Depende considerada do tipo da peça do trecho e do diâmetro
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2. VERIFICÃÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA
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2. VERIFICÃÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA
Perda de carga (m/m) Perda de carga no trecho
Ábaco de Fair-Whipple-Hsiao considerado (Figura 4) – Diâmetro Nomial e Q, busca J.
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Profº. Msc. Veronil Fernandes de Souza dos Santos 2. VERIFICÃÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA
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2. VERIFICÃÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA
Se a pressão for insuficiente, ou seja,
abaixo da mínima admissível pela NBR 5626:2020, ocasionará o mau funcionamento das peças de utilização como o chuveiro, que não propiciará o conforto esperado, pois não apresentará a vazão mínima. Profº. Msc. Veronil Fernandes de Souza dos Santos 2. VERIFICÃÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA
No caso de pressão acima da permitida,
ocasionará perdas e desperdício de água no sistema hidráulico, chegando até mesmo a comprometer o funcionamento de equipamentos específicos.
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2. VERIFICÃÇÃO DA PRESSÃO DINÂMICA
Com relação à verificação da pressão nos
pontos mais desfavoráveis existem, basicamente, dois tipos de grupos de projetos e de situações distintas: as residências e os edifícios com múltiplos pavimentos.
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3. PONTOS CRÍTICOS EM RESIDÊNCIAS
No caso de residências e edificações de
pequeno porte , a pressão estática não gera problemas, pois as pressões nos pontos de utilização não atingem os valores máximos estabelecidos pela norma, ou seja, 40 m.c.a.
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3. PONTOS CRÍTICOS EM RESIDÊNCIAS
Portanto a preocupação maior é com relação à
pressão dinâmica no ponto mais desfavorável geometricamente, particularmente o chuveiro. A altura do reservatório sempre é definida no projeto arquitetônico e depois compatibilizada coma altura definida no projeto hidráulico para atendimento da pressão no ponto mais desfavorável.
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4. PONTOS CRÍTICOS EM EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS
No caso de edifícios com vários pavimentos além
dos pontos de pressão mínima, existem pontos em que ocorrerá pressão máxima, particularmente, no caso de edifícios altos, exatamente no pavimento mais baixo.
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4. PONTOS CRÍTICOS EM EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS
Caso a pressão estática seja maior que 40 m.c.a.,
deve-se prever válvulas redutoras de pressão.
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4. PONTOS CRÍTICOS EM EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS
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4. PONTOS CRÍTICOS EM EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS
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4. PONTOS CRÍTICOS EM EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS
Como visto, em qualquer ponto do sistema de
distribuição a pressão da água em regime de escoamento não deve ser inferior a 0,50 m.c.a. Uma pressão acima desse valor visa impedir que o ponto crítico da rede de distribuição (geralmente o ponto de encontro entre o barrilete e a coluna de distribuição mais desfavorável) obtenha pressão negativa.
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4. PONTOS CRÍTICOS EM EDIFÍCIOS DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS
A NBR 5626:2020 recomenda
que a pressão dinâmica mínima no ponto que alimenta o chuveiro, tenha o valor mínimo de 1 m.c.a.
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EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO A figura mostra a planta e o esquema isométrico do barrilete de um edifício residencial de 10 pavimentos.
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Profº. Msc. Veronil Fernandes de Souza dos Santos Profº. Msc. Veronil Fernandes de Souza dos Santos EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO As colunas AF-1, AF-4, AF-5 e AF-7 alimentam: 01 bacia sanitária com caixa de descarga, 01 ducha higiênica, 01 lavatório e 01 chuveiro com ducha, por pavimento.
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EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO
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EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO As colunas AF-2 e AF-6 abastecem: 01 torneira de pia de cozinha e 01 lavadora de louças, por pavimento.
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EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO
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EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO As colunas AF-3 e AF-8 abastecem: 01 tanque e 01 lavadora de roupas, por pavimento.
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EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO
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EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO Com base nos dados apresentados, determinar: a) os diâmetros, vazão e velocidade de todos trechos do barrilete; b) a pressão no início da coluna (AF-3), considerando o trecho R-X’-A;
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b) a pressão no início da coluna (AF-3), considerando o trecho R-X’-A;
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REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626/98 – instalação predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998. ______. NBR 6118: 2003: Projeto de estruturas de concreto - procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ______. NBR 9575: 2010: Impermeabilização - seleção e projeto. Rio de Janeiro: ABNT, 2010. ______. NBR 5626: 1998: Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro: ABNT, 1998. CARVALHO Jr, Roberto. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. São Paulo: Blucher, 2013. CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. Rio de Janeiro: LTC, 2006