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MANUAL DE AFERIÇÃO

MAGNA FLUX MS0007


PE0321
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Diagrama dos Campos Magnéticos da Magna Flux H3-25K

 Campo Circular
-O Campo circular é Responsável pelas linhas Horizontais na Barra Padrão.
Seu Comando é Feito Pelas Placas A1 e A3.
- A placa A1 dispara o Tiristor ligando um transformador que gera um campo de 3000
Amp/Esp.
-A placa A3 monitora a corrente de saída através de um TC 3000/5 A, e realimenta a
placa A1.
 Campo Longitudinal
-O Campo longitudinal é responsável pelas linhas verticais na Barra Padrão.
Seu Comando é Feito Pelas Placas A2 e A4.
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-A placa A2 dispara o Tiristor ligando uma bobina que gera um campo de


25000Amp/Esp.
-A placa A4 monitora a corrente de saída (que equivale a 140A, para um campo de
25000Amp/Esp) e realimenta a placa A2.

Procedimento de Aferição dos


Campos Magnéticos da Magna Flux

Durante o procedimento de aferição, será necessária a remoção dos fusíveis NH que


alimenta os circuitos dos campos, então segue procedimento:
Procedimento para retirar e recolocar os fusíveis NH:
- Desligar Chave geral, localizado na lateral do painel. (Ver Fig.1).
- Retirar os fusíveis NH do painel. (Ver Fig.2).
- Religar chave geral.

Chave Geral Fig.1 Fusíveis Fig.2.


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Para recolocar os fusíveis seguir a mesma ordem


- Desligar Chave geral, localizado na lateral do painel. (Ver Fig.1).
- Recolocar os fusíveis NH no painel. (Ver Fig.2).
- Religar chave geral.
Também será necessária a alteração dos valores de corrente do campo circular e
longitudinal, então segue procedimento:
Procedimento para Alteração de Parâmetros na IHM:
- Na IHM acessar “Configuração de Receita” Senha 12215 Selecionar a receita “5”,
encontrar o parâmetro desejado (Corrente do Campo Longitudinal ou Corrente do
Campo Circular) e digitar o valor desejado. Voltar ao menu principal acessar seleção de
receita e selecionar a receita “5”.

Fig.3 – IHM
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 AFERIÇÃO DO CAMPO CIRCULAR

-Aferir off-set da placa A3.


- Retirar os fusíveis NH (ver procedimento página 3).
- Com um multímetro conferir a Off-set da placa A3 nos bornes 18 e 21.
Com o multímetro em mV deve apresentar uma tensão de 0 mV (caso precise ajustar
usar potenciômetro RV2 da placa). (Ver Fig.4).

RV2

Fig.4 Placa A3.


RV1
18 21
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- Aferir Tensão de Rampa da Placa A1


- Retirar os fusíveis NH (ver procedimento página 3).
- Usando o picoscópio fixe a ponteira positiva no ponto de medição TP2 da placa A1 e a
outra ponteira no ponto TPG da placa A1 (ou no borne 18 Caso a Placa Não Possua o
Ponto TPG). (Ver Fig.5 e Fig.6).
TP6

RV4
RV3

TPG

RV2
RV1

TP2 R9 Fig.5 – Placa A1.

Fig.6 – Picoscópio.
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No picoscópio utilizar escala 10V, 10ms/div,1x Então obtemos:

Observando um gráfico em forma de dente de serra com pico de 8V. Caso o valor de
pico não seja 8V ajustar no potenciômetro RV1 (Ramp) girar em sentido anti-horário
para aumentar valor . (Ver Fig.5).
Obs: para uma checagem rápida desta aferição, pode-se usar o multímetro na função
mV, deve-se obter uma tensão de 4,65 V.

-Aferir disparo do  min.

- Retirar os fusíveis NH (ver procedimento página 3).


- Colocar ZERO para o valor de corrente do campo Longitudinal (ver proced. Pág. 3).
- Colocar ZERO para o valor de corrente do campo Circular (ver proced. Pág. 3).
Com o picoscópio posicionar as ponteiras no resistor R9 (resistor maior) e no TPG. (Ver
Fig.5)
Neste Momento deve-se observar uma tensão fixa de 12 V no osciloscópio.
Com a maquina em automático, ao pisar no pedal deve haver uma pequena oscilação
na tensão mostrada no osciloscópio, caso ocorra uma oscilação excessiva ou não haja
oscilação fazer a regulagem do potenciômetro RV2 (min) da placa A1 até que se
alcance o nível de oscilação como no gráfico a seguir.
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Logo após na IHM deve-se colocar o valor de 1500 para “Corrente Campo Circular”
(equivale a 5V na saída analógica do CLP). Com a maquina em automático, ao pisar no
pedal deve haver uma oscilação um pouco maior que a anterior, caso a oscilação
continuar igual a anterior, ou ocorra uma oscilação excessiva, ajustar o potenciômetro
RV3 (LIM AC) da Placa A1 até que se alcance o nível de oscilação como no gráfico a
seguir.

Este ajuste é importante para não queimar os fusíveis quando começar a aferição da
corrente.
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- Aferir a tensão de saída da placa A1. (corrente no Trafo)


- Recolocar os fusíveis NH (ver procedimento página 3).
- Colocar ZERO para o valor de corrente do campo Longitudinal (ver proced. Pág. 3).
- Colocar 1500 para o valor de corrente do campo Circular (ver proced. Pág. 3).
-Posicionar um amperímetro no TC (Ver Fig.7).

Fig.7

-Posicionar a ponteira em TP-6 e TPG (Ver Fig.5).


No picoscópio utilizar escala 20V, 10ms/div, x1, Então obtemos:
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A tensão de pico neste caso não tem muita importância somente deve-se observar no
gráfico que na onda não haja saturação como na figura a seguir:

Caso isto aconteça ajustar no potenciômetro RV1 da placa A3 (Ver Fig.4) diminuindo a
amplitude da onda, tomando cuidado, pois diminuindo a amplitude da onda a corrente
de saída aumenta. A regulagem da corrente de Saída é feita no potenciômetro RV3 (LIM
AC) da Placa A1 (Ver Fig.5). Deve-se ir regulando estes dois potenciômetros para que
se consiga uma corrente de 2,5 A no TC (1500 Amp/Esp = 2,5 A ) e uma onda sem
saturação no gráfico.
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Logo após estas regulagens deve-se colocar o valor máximo no campo circular na IHM
3000 Amp/Esp (equivale a 10V na saída analógica do CLP) e verificar se ocorre
saturação na onda, caso ocorra ir aos poucos diminuindo RV1 da placa A3 (Ver Fig.4)
para diminuir a amplitude da onda, e também diminuir potenciômetro RV3 (Lim AC) da
Placa A1 (Ver Fig.5) para manter a corrente em 5 A.
Feitos estes ajustes a aferição do campo circular está completa.

 Aferição do Campo Longitudinal

-Aferir Off-set placa A4


- Retirar os fusíveis NH (ver procedimento página 3).
- Com um multímetro conferir a Off-set da placa A4 nos bornes 18 e 24.
Com o multímetro em mV deve apresentar uma tensão de 0mV (caso precise ajustar
usar potenciômetro RV2 da placa). (Ver Fig.8)

RV2

RV1

Fig.8 Placa A4.

18 24
12

- Aferir Tensão de Rampa da Placa A2


- Retirar os fusíveis NH (ver procedimento página 3).
- Usando um osciloscópio fixe a ponteira positiva no ponto de medição TP2 da placa e a
outra ponteira no ponto TPG da placa (ou no borne 18 Caso a Placa Não Possua o
Ponto TPG). (Ver Fig.9).

TP6

RV4
RV3

TPG

RV2
RV1

TP2 R9 Fig.9 – Placa A2.


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No picoscópio utilizar escala 10V, 10ms/div, x1, Então obtemos:

Observando um gráfico em forma de dente de serra com pico de 8V. Caso o valor de
pico não seja 8V ajustar no potenciômetro RV1 (Ramp) girar em sentido anti-horário
para aumentar valor. (Ver Fig.9)
Obs. : para uma checagem rápida desta aferição colocar, pode-se usar o multímetro na
função mV, deve-se obter uma tensão de 4,65 V.

-Aferir disparo do  min.


- Retirar os fusíveis NH (ver procedimento página 3).
- Colocar ZERO para o valor de corrente do campo Circular (ver proced. Pág. 3).
- Colocar ZERO para o valor de corrente do campo Longitudinal (ver proced. Pág. 3).
- Com o picoscópio posicionar as ponteiras no resistor R9 (resistor maior) e no TPG.
(Ver Fig.5)
Neste Momento deve-se observar uma tensão fixa de 12 V no osciloscópio.
Com a maquina em automático, ao pisar no pedal deve haver uma pequena oscilação
na tensão mostrada no osciloscópio, caso ocorra uma oscilação excessiva ou não haja
oscilação fazer a regulagem do potenciômetro RV2 (min) da placa A1 até que se
alcance o nível de oscilação como no gráfico a seguir.
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Logo após na IHM deve-se colocar o valor de 15000 para “Corrente Campo
Longitudinal” (equivale a 6V na saída analógica do CLP). Com a maquina em
automático, ao pisar no pedal deve haver uma oscilação um pouco maior que a anterior,
caso a oscilação continuar igual a anterior, ou ocorra uma oscilação excessiva, ajustar o
potenciômetro RV3 (LIM AC) da Placa A2 até que se alcance o nível de oscilação como
no gráfico a seguir.

Este ajuste é importante para não queimar os fusíveis quando começar a aferição da
corrente.
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- Aferir a tensão de saída da placa A1. (corrente nas bobinas)


- Recolocar os fusíveis NH (ver procedimento página 3).
- Colocar ZERO para o valor de corrente do campo Circular (ver proced. Pág. 3).
- Colocar 15000 para o valor de corrente do campo Longitudinal (ver proced. Pág. 3)
-Posicionar um amperímetro em um dos cabos da bobina. (Ver Fig.10).

Fig.10
Posicionar a ponteira em TP-6 e TPG, (Ver Fig.9).
No picoscópio utilizar escala 20V, 10ms/div, x1, Então obtemos:
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A tensão de pico neste caso não tem muita importância somente deve-se observar no
gráfico que na onda não haja saturação como na figura a seguir:

Caso isto aconteça ajustar no potenciômetro RV1 da placa A4 (Ver Fig.8).diminuindo a


amplitude da onda, tomando cuidado, pois diminuindo a amplitude da onda a corrente
de saída aumenta. A regulagem da corrente de Saída é feita no potenciômetro RV3 (LIM
AC) da Placa A2 (Ver Fig.9). Deve-se ir regulando estes dois potenciômetros para que
se consiga uma corrente de 84 A na bobina e uma onda perfeita no gráfico.
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Logo após estas regulagens deve-se colocar o valor máximo no campo longitudinal na
IHM 25000 Amp/Esp (equivale a 10V na saída analógica do CLP) e verificar se ocorre
saturação na onda, caso ocorra ir aos poucos diminuindo RV1 da placa A4 (Ver Fig.8)
para diminuir a amplitude da onda, e também diminuir potenciômetro RV3 (Lim AC) da
Placa A2 (Ver Fig.9) para manter a corrente em 140 A.

Para finalizar, retorne os valores na IHM do Campo Circular para (1500) e do Campo
Longitudinal para (15.000), na IHM. Todavia, estes valores poderão ter ajustes
diferentes dependendo da necessidade da produção.

Feitos estes ajustes do campo longitudinal e do campo circular, fazer o teste da máquina
com a “Barra Padrão”, e estando ok, está finalizada a aferição.

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