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A obra “O Som e a Fúria”, do renomado autor William Faulkner, trata de

diversos conflitos sociais ocorridos em um período de mudanças na


aristocracia do sul dos Estados Unidos, e retrata a história da família Compson,
que por sua vez não se adaptava à sua decadência econômica e social,
fazendo com que o cotidiano fosse permeado por tribulações no seio familiar.
Este momento literário, em que havia um despertar do romance, as obras
apresentavam vivencias diferentes do que era comum de aparecer nos livros
da época, pois o realismo retratava a vida como era ela, ao contrário do
romantismo que idealizava tudo, tratava-se do subjetivo. Assim, “O som e a
Fúria” aborda algumas verdades incômodas, ao apresentar de forma nua e
crua as realidades de uma pessoa com limitações cognitivas, de um
universitário melancólico, de um racista que é extremamente conservador e de
uma empregada negra que por muitas vezes é tratada com menosprezo.
Pode-se exemplificar, que entre os pontos sombrios supracitados, a
personagem Jason se caracteriza por ser não só racista, misógino e
preconceituoso em suas ações e falas, mas também por ser maquiavélico,
pois além de chantagear a própria irmã, também furta o dinheiro que esta
encaminha para a filha.

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