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CINEMA

Neste momento temos o “start” do nosso projeto.


Pré-produção
■ Nesta etapa teremos todas as nossas diretrizes que nos pautaram para as próximas
etapas até o fim do projeto.
■ Levantamento das informações inicias: Qual o projeto / ideia ? Que informações
preciso para conseguir fazer a projeção das próximas etapas ?
■ O que precisamos para produzir ? Atores ? Locações ? Computação gráfica ?
■ Definição da nossa produção: Será própria ? É um serviço de cliente ? Iremos
terceirizar ? O que iremos terceirizar ? O que será produzido ?
■ Com essa informações começamos a montar nosso escopo, planejamento e custos.
Pré-produção
■ Roteiro, storyboard e referências visuais.
■ Cronograma de produção.
■ Locação, contratação e autorizações.
■ Planejamento para dar início a próxima etapa.
Roteiro

■ Ele será o nosso “script” e vai pautar toda a nossa produção, desde a definição das
locações de gravação, elenco, equipe, equipamento, custo e etc...
■ Com o roteiro começamos a definir de forma mais consistente a estética e linguagem
visual da nossa produção.
■ Existem roteiros específicos para cada tipo de produção, mas todos seguem uma
mesma linha de “execução”.
Calma lá....

■ Antes de desenvolver o roteiro propriamente dito, temos o pré-roteiro, onde


podemos dividi-lo nas seguintes etapas:
● Premissa
● Storyline
● Sinopse
● Perfil de Personagens
● Backstory
● Argumento
Story Board

■ O storyboard é uma versão ilustrada do roteiro que será produzido. Pode ser utilizado
em diversos segmentos como filme, animação, publicidade entre outras produções
audiovisuais e animações.
■ Entre a elaboração do roteiro e a “filmagem” em si, temos o storyboard. Cada um é
ligado ao outro, ou seja não adianta pular etapas ou suprir alguma delas.
Story Board
Story Board
Direitos autorais

■ “Artigo 13” – União Europeia


■ Sempre, sempre tenha todas as autorizações necessárias para execução de um
projeto, como por exemplo: Direito de imagem, som e grafismo.
■ Contrato de serviço (incluir os prazos e responsabilidades de cada parte).
■ Contratos de trabalho e locação.
■ É preciso de autorização especial para “gravar” em determinados locais, incluindo
os espaços públicos.
Ferramentas de
planejamento

■ Existem muitas ferramentas para auxiliar


o planejamento e controle dos projetos, Gráfico de Gantt
como por exemplo o MS Project da
Microsoft.
■ Mas existem uma infinidade de programas
e plataformas que auxiliam no
planejamento, acompanhamento e
execução.
■ Algumas funções interessantes são:
Gráfico de Gantt e o “Tarefas”.

Tarefas
“NÃO EXISTE
PROJETO DIFÍCIL,
EXISTE PROJETO
MAU PLANEJADO.”
Produção
■ Preparação do set de filmagem:
– Cenário
– Iluminação
– Som
– Câmeras.

■ Captação das cenas.


■ Logger (Media Management).
Desmontagem e atualização do próxima “captação”.
Set de filmagem

■ Aqui a organização será fundamental para o sucesso ou fracasso.


■ Antes de apertar o “REC” temos um check list enorme que deve ser respeitado:
– Cenário: tudo está no devido lugar ? Como estão os preparativos para a
próxima cena ? Alias qual é próximas cena ....
– Iluminação: já foi “marcada” e testada ?
– Áudio: Teremos captação direitas com boom ou lapela? O operador e técnico
de áudio cabe no set de filmagem ?
– Câmera: Estão posicionadas ? Preciso de algum equipamento específico para
essa tomada ?
Set de filmagem

■ O que eu faço com essa imagens que foram captadas ? Vou apagar porque estou
sem espaço no cartão, ok ?.
■ Agora é só desmontar e filmar em outro lugar .... Depois montamos tudo aqui
novamente e captamos a cena 3.

“PARA QUE ISSO NÃO ACONTEÇA É IMPORTANTE QUE ÀS FUNÇÕES

EM UMA PRODUÇÃO SEJAM RESPEITDAS”.


Pós-Produção

■ Decupagem.
■ Edição de imagens.
■ Grafismo.
■ Efeitos.
■ Edição som.
■ Cor e Color Grading.
■ Finalização.
Decupagem

■ Todo o material captado precisa passar por uma triagem, e assim ele começa a ter
um aspecto de “produto final”.
■ São feitos separamos qual material será utilizado na edição.
■ Aí você percebe que às etapas anteriores vão influenciar no seu humor, nos prazos
e orçamento...
■ E principalmente você fica feliz por ter “batido claquete” e ter em mãos um roteiro ...
ou não, né ?
Edição

■ Edição de imagens: Montamos a narrativa em forma sequencial, o primeiro corte


“secos” e aprovações são feitas nesta etapa.
■ Grafismo e Efeitos: São inseridos as artes, como tarjas, gráficos, bugs, etc ....
■ Edição de áudio: Finalizamos e equalizamos a parte sonora, como diálogos, efeitos
e trilha.
■ Cor e Color Grading: Cores e tons são ajustados nesta etapa, criando assim um
visual “profissional” ao nosso projeto.
Color Grading

https://www.youtube.com/watch?v=PqbWHr_LpRU
Isso resume bem....

https://www.youtube.com/watch?v=SITIFVzSXG8
Pré-roteiro

● Premissa
● Storyline
● Sinopse
● Perfil de Personagens
● Backstory
● Argumento
Premissa

Segundo o autor , Lady Betwix em seu livro Como escrever um roteiro de


cinema: Guia prático, define como: sendo geralmente a questão central do filme. A
premissa é o "o quê", "o quando", "o onde" e "o e se?"
Temos que conseguir resumir a nossa em poucas palavras, que não
ultrapassem uma linha.
Exemplo: Melhor pingar do que faltas .... Antes um na mão que dois voando.
Ela tem que ser concisa , clara e objetiva e não necessariamente todos
precisam concordar com ela, mas precisam entender a mensagem.
Storyline

Quando você já tem a sua premissa, o tema e oque pretende contar chegou a
horas de desenvolver seu storyline que é um sintase do que deseja conta, a mensagem
a ser transmitidas, neste momento nomes, locais e datas não importam.
Imagine que você está dentro de um elevador e precisa responder para alguém
como é seu projeto, isso antes de chegar seu andar.
Elabore um resumo de 4 ou 5 linhas com começo, meio e fim.
Com o feedback você terá um termômetro sobre sua ideia, e poderá ajustar ela
nesta etapa de pré-roteiro.
Dicas de Lady Betwix para elaborar um
story line:
■ Use mais verbos e menos adjetivos
■ A storyline não é a moral da história
■ A storyline não é só uma questão ou uma declaração sobre a vida.
■ A storyline é ação pura.
■ A storyline é muitas vezes a única chance que você tem de contar a sua história pra
um diretor, produtor ou alguém que possa comprar a sua ideia.
Exemplo de story line:

“Quando terroristas nigerianos sequestram sua filha, uma pobre expatriada americana
sem ninguém para recorrer se disfarça de extremista para se infiltrar no grupo e
encontrar sua filha.”

Chidi Ezeibieli, vencedora do concurso Loglines LA Screenwriter.


LINGUAGEM
CINEMATOGRÁFICA
conceitos
Claquete
■ Auxilia na organização das
gravações e pós produção.

■ Uma CENA pode ter vários


TAKES.
Linguagem cinematográfica

■ É o processo onde desenvolvemos uma sequência narrativa com o objetivo


de expressar um fato, história, mensagem, etc.
■ Deve conduz de forma assertiva, e levar o telespectador pelas trilhas do seu
roteiro.
■ Para isso é utilizado os recursos de planos, movimentos, câmeras, lentes,
enquadramento, etc.
resumindo

■ TOMADA – é tudo registrado desde o “luz, câmera e AÇÃO” até o famosos


“CORTA” do diretor.
■ PLANO – o “material” que está entre dois cortes. Ganhará “vida” na
montagem final.
■ CORTE – é a passagem entre dois planos (corte ou transição).
■ CENA – conjunto de planos onde temos o mesmo local, ao trocar de “cenário”
trocamos de cena.
■ SEQUÊNCIA – conjunto de planos (ou cenas) que estão “ligados” a narrativa.
Exemplo

Jorge sai da sua casa para buscar sua filha na escola, enquanto isso na escola a
pequena Jessica arruma a mala e espera ele sentada no banco em frente ao
portão principal.

 Cena >> Casa de Jorge e escola da Jessica.


 Sequência >> Jorge saindo de casa e chegando na escola.
 Plano >> Quando Jorge esta em casa e muda para a Jessica saindo da escola.
 Corte >> Momento do transição (neste caso corte seco)da casa do Jorge para escola
Jessica.
Enquadramento

■ O que iremos “capturar” pode ter diferentes conotações pelo simples fato de
posicionar a câmera em diferentes distâncias em uma mesma cena.
■ Podemos dividir esses “planos” em 3 grandes grupos: Planos abertos, Planos médio
e planos fechados.
■ Planos geral: Buscar demostrar o ambiente, transmitindo e/o situando o fato ou
acontecimento.
■ Plano médio: Ênfase no personagem ou sensação do ponto de vista mais pessoal
que o “diretor deseja transmitir”.
■ Planos fechado: Mostrar algum detalhe ou transmitir de forma mais focada uma
emoção.
Plano Geral

■ Tem por objetivo descrever,


localizar , demostrar o
ambiente ou situação.
Plano Conjunto.

■ Conseguimos identificar os
vários atores, ou algum tipo
de detalhamento do
ambiente.
Plano
americano
■ Enquadramento do joelho
para cima do nosso
personagem, conseguimos
ver claramente os seu
movimentos e reações.
Plano médio

■ É feito da cintura para cima,


aqui praticamente em nosso
quadro temos o
personagem, com pouco
espaço imagético para o
fundo.
Plano próximo

■ Como ele é feito do tórax


para cima, funciona bem em
entrevistas, depoimento e
diálogos.
Plano Close-Up

■ É feito o enquadramento do
ombro e rosto do
personagem, aqui temos o
“background” quase
eliminado em sua
totalidade.
Plano superclose

■ Somente a cabeça está em


enquadramento, busca
demostrar as características
com maior ênfase.
Plano detalhe

■ Demostrar de forma
acentuado algo especifico,
com por exemplo a cor do
olho, ou somente o ponteiro
do relógio, normalmente ele
é inserido no contexto entre
dois cortes.
PLANO SEQUÊNCIA

■ Quando se filma uma


sequências da narrativa
sem usar corte, para ser um
plano sequência é preciso
que a “câmera” acompanhe
o acontecimento.
Plongée

■ O ângulo da câmera é
posicionado de cima para
baixo, dando um estigma
quase sempre de
superioridade.
Contra-plongée

■ Ela funciona ao contrário do


plongée ou seja com a
câmera posicionada de
baixo para cima.
Movimentos de
câmera
Movimento de câmera.
■ PANORÂMICA: Movimento horizontal da câmera.
■ TILT: Movimento vertical da câmera.
■ TRAVEL: Acompanha a ação seguindo o acontecimento, como o andar de um
personagem.
■ DOLLY IN: Se aproxima do objeto, sem mudar o “ tamanho do
enquadramento”.
■ DOLLY OUT: Se afasta do objeto, sem mudar o “tamanho do enquadramento”.
■ FOCO: Podemos definir se toda a cena estará com foco ou somente uma
parte, as vezes é utilizado a passagem de foco de um objeto para outro.
■ CÂMERA NA MÃO: Literalmente a cena é gravada com a câmera na mão ou
no ombro captando inclusive até as trepidação ao se movimentar.
Câmera
Subjetiva
■ Quando a visão da câmera
coloca o espectador como
se ele estivesse inserido
naquele momento, o
enquadramento transmite o
“olhar” de quem está
“vivendo a cena”.
■ Visão de primeira pessoa.
Câmera
Objetiva
■ Inserimos o telespectador
dentro da cena, com se ele
estivesse assistindo em
uma plateia.

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