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A
Urbanização
Pré-‐Capitalista
Já
durante
o
paleolítico
o
homem
embora
não
tivesse
moradia
fixa
passou
a
se
relacionar
com
o
lugar
através
de
encontros
e
cerimônias.
No
mesolítico
ele
já
se
sedentarizou
cultivando
plantas
e
domesticando
animais
na
chamada
revolução
agrícola.
No
neolítico
foi
marcado
pela
vida
mais
estável
nas
aldeias.
Então
cabe
ressaltar
que
no
neolítico
já
havia
realizado
a
primeira
condição
para
o
surgimento
das
cidades
faltando
a
segunda
que
é
a
organização
social
mais
complexa
com
a
divisão
do
trabalho.
O
excedente
de
alimentos
é
a
condição
necessária
para
a
divisão
do
trabalho
desligando
parte
da
população
da
produção
agrícola
e
se
dedicando
desta
forma
a
outras
atividades
originando
as
cidades
além
de
uma
segunda
condição
que
é
a
criação
de
instituições
sociais,
uma
relação
de
dominação
e
exploração
além
de
uma
sociedade
de
classes,
revelando
a
participação
diferenciada
dos
homens
no
processo
de
produção,
distribuição
e
apropriação
de
riquezas.
As
cidades
na
antiguidade
já
demonstravam
um
caráter
urbano
e
sua
explicação
está
no
social
e
no
político,
pois
além
de
sediar
a
estrutura
administrativa,
possuíam
uma
divisão
do
trabalho,
que
se
traduzia
na
constituição
de
uma
estrutura
de
classes.
Os
Impérios
tiveram
papel
importante
na
urbanização
da
Europa
porque
aumentaram
o
número
de
cidades
para
manterem
a
supremacia
militar,
através
de
sua
ampliação
estenderam
o
urbano
pela
Europa
provocando
transformações
econômicas,
sociais
e
políticas,
além
de
acentuarem
a
divisão
social
do
trabalho
e
a
complexidade
da
organização
política
necessária
a
sustentação
do
Império
provocando
a
ampliação
dos
papéis
urbanos
e
o
aumento
do
relacionamento
entre
as
cidades.
Com
a
queda
do
Império
Romano
houve
um
declínio
no
processo
de
urbanização
ocorrendo
uma
desestruturação
da
rede
urbana
que
havia
se
desenvolvido
sob
a
hegemonia
do
poder
político
centralizado.
Os
pontos
que
marcaram
a
organização
social
e
a
urbanização
na
Antiguidade
foram:
a
divisão
social
do
trabalho
e
a
formação
da
sociedade
de
classes,
as
cidades
cumpriam
o
papel
de
espaço
de
dominação
política
e
sede
de
instituições,
aumento
das
cidades
pela
capacidade
de
produção
devido
ao
desenvolvimento
técnico
alcançado,
o
desenvolvimento
da
escrita
importante
na
dominação
política
e
social.
A
Idade
Média
foi
marcada
por
uma
nova
organização
econômica,
social
e
política
com
o
enfraquecimento
do
papel
das
cidades
e
o
esfacelamento
do
poder
central
com
o
fim
do
comércio
de
longa
distância
devido
ao
controle
dos
árabes
sobre
o
Mediterrâneo,
imprimindo
de
vez
o
caráter
agrário
a
Europa
Ocidental.
No
feudalismo
a
terra
passa
a
ser
a
única
fonte
de
subsistência
e
de
condição
de
riqueza,
a
economia
exclusivamente
agrícola
e
intrafeudo
esvaziou
definitivamente
o
urbano
de
seu
papel
econômico
e
político.