Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
A contaminação da água por metais pesados vem despertando muita preocupação dos
governantes e de toda população devido ao seu alto potencial de toxicidade a todos os seres
vivos e ao ambiente. As macrófitas aquáticas têm sido estudadas para serem utilizadas como
alternativas de recuperação desse ambiente, uma vez que possuem características favoráveis a
esse processo. As diferentes espécies existentes podem responder de formas diversas ao
ambiente contaminado por metais pesados, podendo ser sensíveis, exibindo sintomas de
toxicidade e não tolerando elevadas concentrações de contaminação; ou tolerantes, utilizando
mecanismos extra ou intracelulares que possibilitem seu crescimento na presença desses
contaminantes. Nesta revisão nós apresentamos os principais mecanismos utilizados pelas
plantas como resposta à contaminação por metais pesados.
Palavras-chave: Fitorremediação; poluição; tolerância.
* Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Química,
Campus Seropédica, CEP 23897-000, Seropédica-RJ, Brasil.
amarques@ufrrj.br; amarques.ufrrj@gmail.com
DOI: 10.5935/1984-6835.20160017
1. Introdução
2. Respostas das plantas à contaminação por metais pesados
2.1. Sensibilidade e sintomas de toxicidade de metais pesados nas plantas
2.2. Tolerância das plantas a metais pesados
3. Respostas de algumas macrófitas a contaminação por Cádmio
3.1. Aguapé (Eichhornia crassipes)
3.2. Orelha de onça (Salvínia minimos)
3.3. Musgo d’água (Azolla caroliniana)
3.4. Alface d’água (Pistia stratiotes)
4. Conclusões
controle e/ou descontaminação, uma vez que tolerância de algumas espécies aquáticas a
essa contaminação pode prejudicar a saúde e metais pesados, com altas taxas de acúmulo
desenvolvimento dos seres vivos e o em relação a sua biomassa,3,7 dentre elas
equilíbrio do ecossistema como um todo.1 A destacam-se o Aguapé (Eichhornia crassipes)
contaminação da água é uma das mais e Orelha de onça (Salvinia auriculata).1
preocupantes por ser um insumo
indispensável não só aos organismos vivos,
mas também à produção e ao 2. Respostas das plantas à
desenvolvimento social e econômico.2 Com o contaminação por metais pesados
crescente avanço tecnológico, esse recurso
vem sendo alvo constante de efluentes das
diversas atividades antrópicas, o que
As plantas desenvolvidas em um ambiente
desperta a busca por métodos de prevenção
contaminado por metais pesados podem
e descontaminação.1
responder de diferentes formas a essa
A fitorremediação é uma técnica que vem contaminação. Elas podem ser sensíveis,
sendo utilizada em projetos de exibindo sintomas de toxicidade, ou
biorremediação de ambientes aquáticos tolerantes, desenvolvendo mecanismos que
contaminados por metais pesados. Nessa evitam os efeitos deletérios desses
técnica podem ser utilizadas plantas elementos e consequentemente permitindo
aquáticas, as macrófitas, aproveitando suas o melhor desenvolvimento das plantas.8
características fisiológicas para retirar,
inertizar ou conter os poluentes dispersos no
ambiente.3 A forma de fitorremediação mais 2.1. Sensibilidade e sintomas de
estudada é a fitoextração, onde as plantas toxicidade de metais pesados nas plantas
extraem os metais pesados (ou outros
poluentes) e os acumulam nos tecidos. A
remoção desses contaminantes do meio se Alguns metais são essenciais ao
dá com a colheita das plantas, podendo as crescimento dos vegetais, pois fazem parte
mesmas serem utilizadas posteriormente da constituição de enzimas e proteínas (zinco
para fins não alimentares, como produção de e cobre, por exemplo), e podem se tornar
energia.4 As plantas que se destacam nesse tóxicos as plantas quando em elevadas
processo são chamadas de concentrações. Outros metais não possuem
hiperacumuladoras de metais pesados. Elas função conhecida no metabolismo vegetal,
são capazes de concentrar níveis elevados de induzindo sintomas de toxicidade em
metais em sua biomassa, que seriam tóxicos concentrações mínimas. Esses sintomas
a outras espécies cultivadas sob condições observados podem ser devido a uma
idênticas.5 variedade de interações a nível
9
celular/molecular.
A rizofiltração é a técnica de
fitorremediação que utiliza plantas aquáticas As plantas sensíveis à contaminação por
para remediação de água contaminada, metais pesados podem ser utilizadas como
principalmente com metais pesados. Difere indicadoras desse tipo de contaminação, uma
da fitoextração, porque o acúmulo de vez que exibem sintomas de toxicidade,
contaminantes tende a ser denunciando a presença desses elementos
preferencialmente nas raízes das plantas no ambiente.
aquáticas. As características das macrófitas, A membrana plasmática é a primeira
como fácil cultivo e elevada taxa de estrutura viva que pode ter sua função
crescimento, possibilitam sua utilização em afetada pelos metais pesados, uma vez que é
estratégias de fitorremediação devido ao a primeira a estabelecer uma relação com
elevado potencial fitoextrator de metais esses contaminantes. Diversos estudos
pesados.3,6 Alguns estudos já confirmaram a demonstraram aumento nos
Figura 1. Resumo dos mecanismos celulares com potencial para a detoxificação de metais
pesados conferindo tolerância à essa contaminação em plantas superiores
os metais pesados são similares aos utilizados prevenir o aparecimento de seus efeitos
pelos vegetais e incluem ligação a materiais tóxicos, principalmente no aparato
extracelulares (como exsudados fúngicos) e fotossintético na parte aérea das plantas.21
compartimentalizacão no vacúolo.9
Os exsudatos radiculares podem assumir
A parede celular das células das raízes uma variedade de papéis, uma vez que
mantém um contato direto com os metais possuem uma gama de compostos em sua
pesados e sua ligação com eles tem sido constituição, sendo os ácidos orgânicos os
estudada como uma das formas de tolerância mais relatados para tolerância a metais. Eles
a esse contaminante pelas plantas.9 Essa podem complexar os cátions metálicos e
ligação é explicada pela presença de diminuir a atividade extracelular desses
microporos em sua estrutura, que são elementos, reduzindo sua disponibilidade e
carregados negativamente devido à presença aumentando a resistência das plantas a esses
de grupos carboxílicos, e funcionam como contaminantes.9,18
locais de ligação e troca de cátions di e
A membrana plasmática pode ter suas
polivalentes (forma de muitos metais
funções rapidamente comprometidas pelos
pesados).4 Um aumento na espessura da
efeitos tóxicos dos metais pesados (explicado
parede das células dos tecidos radiculares foi
anteriormente). No entanto, membranas de
observado como resposta à contaminação.
plantas tolerantes são capazes de prevenir e
Nesse caso, a planta aumenta sua capacidade
reduzir sua entrada na célula ou excluir os
de filtro, pois aumenta suas cargas negativas
metais que já foram absorvidos.8-9 A entrada
e protege os tecidos internos dos efeitos
dos íons metálicos nas células é mediada por
danosos dos metais pesados. Várias
proteínas de membranas (transportadores) e
pesquisas apontam a endoderme e exoderme
a tolerância aos metais é explicada pela
como as principais barreiras e locais de
supressão do sistema de transporte,
retenção dos metais pesados nas raízes das
reduzindo a absorção.9
plantas, minimizando a translocação desses
íons e favorecendo a tolerância a esse O efluxo ativo de metais pesados das
estresse.21 células é a base da tolerância a esses
contaminantes em bactérias. Muitos autores
sugerem a existência desse mecanismo
Mecanismos de exclusão de metais também nas plantas, devido às várias classes
(prevenção) de transportadores de metais existentes, os
quais podem estar envolvidos na homeostase
em geral e consequentemente na tolerância
Nas plantas exclusoras, a absorção dos aos metais pesados.9,22,23 Mais evidências
metais pesados é restringida devido a sobre o funcionamento desse mecanismo em
retenção pelas raízes, o que pode evitar a plantas ainda devem ser avaliadas.
dispersão da contaminação no meio e
quelantes inibindo seus efeitos tóxicos, são sugerindo que o tonoplasto exerce um papel
transportados para estruturas subcelulares importante nessa tolerância, com a
como o vacúolo, para sua acumulação e superexpressão de transportadores nas
consequente redução desses contaminantes membranas de plantas tolerantes.9 Outros
no citossol.18 Por esses motivos a autores,14 também relataram estudos que
compartimentalização de metais pesados no identificaram os transportadores associados
vacúolo tem sido apontada por diversos a esse mecanismo de tolerância em algumas
autores como um dos mecanismos mais plantas, assim como seus genes
importantes para tolerância a esses codificadores, e explica que o transporte pelo
elementos9,31 tonoplasto não está somente associado a
presença dos quelantes, mas também do íon
Vários relatos já comprovaram o acúmulo
isolado.
de Cd unido a PCs no vacúolo celular, através
do sistema de transporte do tonoplasto,
Figura 5. Aguapé, Eichhornia crassipes. (Fonte: Pott, V. J.; Pott, A. Potencial de uso de plantas
aquáticas na despoluição da água. In. Documentos 133, Embrapa Gado de Corte, 2002. 25 p.
Foto: Arnildo Pott)
relacionou esse fato com o aumento da pelas folhas, uma vez que elas naturalmente
atividade das enzimas do metabolismo mantém sua face adaxial em contato com a
antioxidativo nas folhas, induzidas pelo solução.1 Mesmo com essa absorção foliar, os
aumento desse elemento na solução. A teores de Cd são superiores nas raízes, que
atuação das enzimas pode ter protegido as estão submergidas na solução, indicando a
estruturas dos cloroplastos, evitando a ligação desse elemento às cargas negativas
peroxidação da membrana, o que permitiu a da parede celular desse órgão, ao invés da
manutenção da fotossíntese. Concentrações transferência para parte aérea. Alguns
muito elevadas dessa contaminação autores apontam que o Cd absorvido em
reduziram a atuação das enzimas e Salvinia é complexado com fitoquelatinas e
consequentemente as taxas fotossintéticas.29 compartimentalizado nos vacúolos das
células das raízes.1,31
Mudanças na anatomia, como aumento
na densidade estomática, da espessura do
mesófilo foliar e parênquima esponjoso,
3.3. Musgo d’água (Azolla caroliniana)
também foram observadas em aguapé
cultivado na presença de Cd, o que favorece
a fotossíntese pela maior capacidade de A Azolla (Figura 7) apresentou um
entrada e retenção de CO2 e acúmulo de Cd semelhante em suas raízes e
consequentemente o desenvolvimento da parte aérea, sendo que na parte aérea esse
planta e tolerância à contaminação.29 acúmulo levou ao desenvolvimento de
Elevadas taxas de fotossíntese podem pequenos grãos escuros, principalmente na
incrementar a reprodução vegetativa, devido parede celular do feixe do xilema, contendo
à produção de energia e esqueletos de elevados teores de Cd e também de fósforo e
carbono, elevar o crescimento populacional e cálcio.32 Essas estruturas favorecem a
assim aumentar os agentes de tolerância a esse metal e inibição de seus
descontaminação. efeitos tóxicos no citossol. O mesmo
mecanismo foi relatado para outras plantas.33
3.2. Orelha de onça (Salvinia minimos) Foi observada alta mobilidade de Cd em
Azolla, evidenciando localização intracelular
desse metal, com sua translocação da raiz
A Salvinia (Figura 6) possui uma para parte aérea.
significativa assimilação de água e nutrientes
Figura 6. Orelha-de-onça, Salvinia minimus. (Fonte: Pott, V. J.; Pott, A; Potencial de uso de
plantas aquáticas na despoluição da água. Documentos 133, Embrapa Gado de Corte, 2002.
Foto: Arnildo Pott)
3.4. Alface d’água (Pistia stratiotes) desses elementos em seus tecidos foi
confirmado recentemente.29 A tolerância
dessa planta quando cultivada em ambiente
Pouco se sabe sobre o potencial estressante foi devido ao aumento da sua
fitorremediador de metais pesados da Pistia biomassa, mesmo sendo cultivada na
stratiotes. Porém, de acordo com algumas de presença de contaminantes.34 A Alface-
suas características pode-se supor a sua pré- d’água foi citada como uma das macrófitas
disposição. eficientes na despoluição de reservatórios
A Pistia stratiotes L. (Araceae) é uma aquáticos contaminados.35
planta aquática, pantropical, flutuante, Estudos mais detalhados sobre essa
conhecida vulgarmente como: macrófita são requeridos, a fim de confirmar
alface-de-água, erva-de-Santa Luzia, golfo, o potencial indicado por suas características,
lentilha-da-água, mururé-pajé entre outros conhecer as respostas dessa planta a
(Figura 8). Seu potencial para fitoextração de contaminação por metais pesados, para
Cd e outros metais pesados, com subsidiar sua indicação ou não em projetos
armazenamento de concentrações elevadas de fitorremediação desses contaminantes.
Figura 8. Alface d’água (Pistia stratiotes). (Fonte: Pott, V. J.; Pott, A; Potencial de uso de plantas
aquáticas na despoluição da água. Documentos 133, Embrapa Gado de Corte, 2002. Foto:
Arnildo Pott)
1
Oliveira, J. A.; Cambraia, J.; Cano, M. A.
As macrófitas aquáticas têm sido
Absorção e acúmulo de cádmio e seus efeitos
associadas em todo mundo com seu
sobre o crescimento relativo de plantas de
potencial para fitorremediação de corpos
aguapé e salvínia. Revista Brasileira de
hídricos contaminados, principalmente, por
Fisiologia Vegetal 2001, 13, 329. [CrossRef]
metais pesados. Isso se deve ao seu rápido 2
de Freitas, V. P. Águas: aspectos jurídicos e
crescimento, alta absorção dos elementos
ambientais, 3. ed. Curitiba: Juruá, 2008. 306
disponíveis e elevada produção de biomassa.
p. [Link]
3
Para tolerar e sobreviver ao ambiente Pio, M.; Souza, K.; Santana, G. Ability of
estressante essas plantas apresentam Lemna aequinoctialis for removing heavy
diferentes mecanismos fisiológicos, intra e metals from wastewater. Acta Amazon 2013,
extracelulares, que permitem o seu bom 43, 203. [CrossRef]
4
desenvolvimento mesmo em condições Mirza, N.; Mahmood, Q.; Maroof, S.M.,
hostis. Muitos estudados têm demonstrado Pervez, A.; Sultan, S. Plants as Useful Vectors
a possibilidade de uso dessas macrófitas, to Reduce Environmental Toxic Arsenic
principalmente Aguapé (Eichhornia Content. The Scientific World Journal 2014,
crassipes), Orelha de onça (Savínia minimos) 2014, 1. [CrossRef] [PubMed]
5
e Musgo d’água (Azolla caroliniana), em Romeiro, S.; Lagoa, A. M. M. A.; Furlani, P.
estratégias de descontaminação de corpos R.; Abreu, C. A; Pereira, B. F. F. Absorção de
hídricos contaminados com metais pesados, chumbo e potencial de fitorremediação de
pois acumulam concentrações elevadas de Canavalia ensiformes L. Bragantia 2007, 66,
metais pesados em seus tecidos. Por outro 327. [CrossRef]
6
lado, macrófitas como a Alface-d’água (Pistia Hadad, H. R.; Maine, M.; Bonetto, C. A.
stratiotes) ainda necessitam ser melhor Macrophyte growth in a pilot-scale
estudadas, podendo ser também promissora constructed wetland for industrial
na descontaminação de reservatórios wastewater treatment. Chemosphere 2006,
aquáticos contaminados por esses 63, 1744. [CrossRef]
7
elementos. Rai, P. K. Hevay metal phytoremediation
from aquatic ecosystems with special
reference to macrophytes. Critical Reviews in
Agradecimentos Environmental Science and Technology 2009,
39, 697. [CrossRef]
8
Lasat, M. Phytoextraction of toxic metals: a
Os autores agradecem à FAPERJ pelo review of biological mechanisms. Journal of
apoio financeiro às pesquisas e também a Environmental Quality 2002, 31, 109.
Ana Carolina Moura (Designer, Setor de [CrossRef]
9
Comunicação e Marketing do Centro Hall, J. L. Cellular mechanisms for heavy
Universitário de Volta Redonda – UniFOA) metal detoxification and tolerance. Journal of
pela confecção das figuras utilizadas neste Experimental Botany 2002, 53, 1. [CrossRef]
10
artigo. Quartacci M. F.; Cosi, E.; Navari-Izzo, F.
Lipids and NADPH-dependent superoxide
production in plasma membrane vesicles
from roots of wheat grown under copper
deficiency or excess. Journal of Experimental
Botany 2001, 52, 77. [CrossRef] [PubMed]
11 19
Romero-Puertas, M. C.; Corpas, F. J.; Cabral, L.; Siqueira, J. O.; Soares, C. R.F. S.;
Sandalio, L. M.; Leterrier, M.; Rodrígues- Pinto, J. E. B. P. Retenção de metais pesados
Serrano, M.; Del Río, L. A.; Palma, J. M. em micélio de fungos micorrízicos
Glutathione reductase from pea leaves: arbusculares. Química Nova 2010, 33, 25.
response to abiotic stress and [CrossRef]
20
characterization of the peroxisomal isozyme. Alexandre, J. R.; Oliveira, M. L.; Santos, T.;
New Phytologist 2006, 170, 43. [PubMed] Canton, G. C.; Conceição, J.; Eutrópio, F. J.;
12
Guimarães, M. D. A.; Santana, T. A.; Silva, Ramos, A. C. Zinco e ferro: de
E. V.; Zenzen, I. L.; Loureiro, M. E. Toxicidade micronutrientes a contaminantes do solo.
e tolerância ao cádmio em plantas. Revista Natureza on line 2012, 10, 23. [Link]
21
Trópica-Ciências Agrárias e Biológicas 2008, Gomes, M. P.; Marques, T. C. L. L. D.;
2, 58. [Link] Nogueira, M. D. O. G.; Silva, G. H.; Castro, E.
13
de Souza, L. A.; de Andrade, S. A. L.; de M. D.; Soares, Â. M. Effects of tailings from
Souza, S. C. R.; Schiavinato, M. A. Tolerância e zinc industry in the anatomy and growth of
potencial fitorremediador de Stizolobium young plants of Salix humboldtiana
aterrimum associada ao fungo micorrízico Willd:(willow). Hoehnea 2011, 38, 135.
arbuscular Glomus etunicatum em solo [CrossRef]
22
contaminado por chumbo. Revista Brasileira Schenberg, A. C. G. Biotecnologia e
de Ciência do Solo 2011, 35, 1441. [CrossRef] desenvolvimento sustentável. Estudos
14
dos Santos, F. S.; do Amaral Sobrinho, N. Avançados 2010, 24, 07. [CrossRef]
23
M. B.; Mazur, N.; Garbisu, C.; Barrutia, O.; Williams, L. E.; Pittman, J. K.; Hall, J. L.
Becerril, J. M. Resposta antioxidante, Emerging mechanisms for heavy metal
formação de fitoquelatinas e composição de transport in plants. Biochimica et Biophysica
pigmentos fotoprotetores em Brachiaria Acta 2000, 1465, 104. [CrossRef]
24
decumbens Stapf submetida à contaminação Castro, S. V.; Lobo, C. H.; Figueiredo, J.R.;
com Cd e Zn. Química Nova 2011, 34, 16. Rodrigues, A. P. R. Proteínas de choque
[CrossRef] termico hsp 70: Estrutura e atuação em
15
Souza, V.L.; Silva, D.D.C.; Santana, K.B.; resposta ao estresse celular. Acta Veterinaria
Mielke, M.S.; Almeida, A.F.; Mangabeira, Brasilica 2014, 7, 261. [Link]
25
P.A.O.; Rocha, E.A. Efeitos do cádmio na Marques, M.; Aguiar, C. R. C.; da Silva, J. J.
anatomia e na fotossíntese de duas L. S. Desafios técnicos e barreiras sociais,
macrófitas aquáticas. Acta Botanica Brasilica econômicas e regulatórias na
2009, 23, 343. [CrossRef] fitorremediação de solos
16
Küpper, H.; Parameswaran, A.; contaminados. Revista Brasileira de Ciência
Leitenmaier, B.; Trtílek, M.; Setlík, I. do Solo 2011, 35, 1. [CrossRef]
26
Cadmium-induced inhibition of Neumann, D.; Lichtenberger, O.; Günther,
photosynthesis and long-term acclimation to D.; Tschiersch, K.; Nover, L. Heat-shock
cadmium stress in the hyperaccumulator proteins induce heavy-metal tolerance in
Thlaspi caerulescens. New Phytologist 2007, higher plants. Planta 1994, 194, 360.
175, 1. [CrossRef] [PubMed] [CrossRef]
17 27
Sá, T. C. L. L.; Marques, M.; Soares, A. M.; Andreazza, R.; Camargo, F. A. D. O.;
Gomes, M. P.; Martins, G. Respostas Antoniolli, Z.I.; Quadro, M.S.; Barcelos, A.A.
Fisiológicas e Anatômicas de Plantas Jovens Biorremediação de áreas contaminadas com
de Eucalipto Expostas ao Cádmio. Revista cobre. Revista de Ciências Agrárias 2013, 36,
Árvore 2011, 35, 997. [CrossRef] 127. [Link]
18 28
Souza, E. P. D.; Silva, I. D. F. D.; Ferreira, L. Folli-Pereira, M. S.; Meira-Haddad, L. S.;
E. Mecanismos de tolerância a estresses por Bazzolli, D. M. S.; Kasuya, M. C. M. Micorriza
metais pesados em plantas. Current arbuscular e a tolerância das plantas ao
Agricultural Science and Technology 2013, 17, estresse. Revista Brasileira de Ciência do Solo
167. [Link] 2012, 36, 1663. [CrossRef]
29 32
Pereira, F. J. (2014). Características Gaur, J. P.; Noraho, N.; Chauhan, Y. S.
anatômicas e fisiológicas de aguapé e índice Relationship between heavy metal
de fitorremediação de alface d´água accumulation and toxicity in Spirodela
cultivados na presença de arsênio, cádmio e polyrhiza (L.) Schleid. and Azolla pinnata R.
chumbo. [Link] Br. Aquatic Botany 1994, 49, 183. [CrossRef]
30 33
Gonçalves Júnior, A. C.; Lindino, C. A.; da Sela, M.; Tel-Or, E.; Fritz, E.; Huttermann,
Rosa, M.F.; Bariccatti, R.; Gomes, G.D. A. Localization and toxic effects of cadmium,
Remoção de metais pesados tóxicos cádmio, copper, and uranium in Azolla. Plant
chumbo e cromo em biofertilizante suíno Physiology 1988, 88, 30. [CrossRef]
34
utilizando macrófita aquática (Eichornia Kurscheidt, E. C. D. S. (2013). Avaliação da
crassipes) como bioindicador. Acta fitorremediação como alternativa de pós-
Scientiarum Technology 2008, 30, 9. tratamento de lixiviado de aterro sanitário
[CrossRef] utilizando macrófitas. [Link]
31 35
Zenk, M. H. Heavy metal detoxification in Pott, V. J.; Pott, A. (2002). Potencial de uso
higher plants - a review. Gene 1996, 179, 21. de plantas aquáticas na despoluição da água.
[CrossRef] Embrapa Gado de corte. [Link]