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PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
Livro Eletrônico
DIREITO ADMINISTRATIVO
Poderes da Administração
Lisiane Brito
Apresentação..............................................................................................3
Poderes da Administração.............................................................................4
Vinculação e Discricionariedade Administrativa................................................4
Vinculação..................................................................................................6
Discricionariedade.......................................................................................6
Poder Regulamentar.................................................................................. 10
Previsão Legal do Poder Regulamentar......................................................... 12
Decreto Regulamentar e Decreto Autônomo.................................................. 12
Poder Hierárquico...................................................................................... 15
Poder Disciplinar....................................................................................... 16
Poder de Polícia......................................................................................... 17
Conceito................................................................................................... 17
Polícia Administrativa e Polícia Judiciária....................................................... 18
Atributos do Poder de Polícia....................................................................... 20
Limitações ao Poder de Polícia..................................................................... 23
Abuso de Poder......................................................................................... 24
Questões de Concurso................................................................................ 25
Gabarito................................................................................................... 37
Gabarito Comentado.................................................................................. 38
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Poderes da Administração
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Apresentação
Caro(a) aluno(a),
nistração Pública.
Veremos todos esses pontos na aula de hoje, com todos os detalhes necessários
Boa aula!
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PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
O termo PODER nos transmite, em regra, uma ideia de faculdade, liberdade
de ação.
Vejamos o que Hely Lopes Meirelles1 lecionou sobre isso: “...se para o particular
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célebre autora:
“Quanto aos chamados “poderes discricionário e vinculado”, não existem como poderes
autônomos; a discricionariedade e a vinculação são, quando muito, atributos de outros
poderes ou competências da Administração.
O chamado “poder vinculado”, na realidade, não encerra “prerrogativa” do poder públi-
co, mas, ao contrário, dá ideia de restrição, pois, quando se diz que determinada atri-
buição da Administração é vinculada, quer-se significar que está sujeita à lei em pratica-
mente todos os aspectos; o legislador, nessa hipótese, preestabelece todos os requisitos
do ato, de tal forma que, estando eles presentes, não cabe à autoridade administrativa
senão editá-lo, sem apreciação de aspectos concernentes à oportunidade, conveniência,
int Quanto aos chamados poderes discricionário e vinculado, não existem como poderes
autônomos; a discricionariedade e a vinculação são, quando muito, atributos de outros
poderes ou competências da Administração.
0 chamado “poder vinculado”, na realidade, não encerra “prerrogativa” do poder público,
mas, ao contrário, dá ideia de restrição, pois, quando se diz que determinada atribuição
da Administração é vinculada, quer-se significar que está sujeita à lei em praticamente
todos os aspectos; o legislador, nessa hipótese, preestabelece todos os requisitos do ato,
de tal forma que, estando eles presentes, não cabe à autoridade administrativa senão
editá-lo, sem apreciação de aspectos concernentes à oportunidade, conveniência, inte-
resse público, equidade. Esses aspectos foram previamente valorados pelo legislador
A discricionariedade, sim, tem inserida em seu bojo a ideia de prerrogativa, uma vez
que a lei, ao atribuir determinada competência, deixa alguns aspectos do ato para se-
rem apreciados pela Administração diante do caso concreto; ela implica liberdade a ser
exercida nos limites fixados na lei. No entanto, não se pode dizer que exista como poder
autônomo; o que ocorre é que as várias competências exercidas pela Administração com
base nos poderes regulamentar, disciplinar, de polícia, serão vinculadas ou discricionárias,
dependendo da liberdade, deixada ou não, pelo legislador à Administração Pública”.
2
Op. Cit.
3
Op. Cit.
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Vinculação
Nestes casos teremos um ato vinculado ou regrado, onde todos os seus ele-
Discricionariedade
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ocorre quando a lei expressamente autoriza. Somente nos limites da lei o adminis-
sência de lei proibitiva. Pelo contrário, é a própria lei que, quando atribui compe-
“No exercício das várias competências, ora a Administração atua de forma vinculada,
ora de forma discricionária, dependendo de haver ou não margem para a escolha do
mais conveniente ou oportuno na prática do ato”.
Administração Pública.
Existe, por parte da doutrina, algumas discussões sobre onde se encontra jus-
tificativa para a discricionariedade. Nesse ponto, vale a pena verificar o que diz
5
MELLO, Celso Antônio Bandeira de Curso de direito administrativo. São Paulo: Malheiros
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“Assim, por exemplo, quando a lei afirma que a Administração deve proibir o uso de
“trajes indecentes” em certos ambientes, a indeterminação inerente ao conceito de traje
indecente abre margem de liberdade para o agente público avaliar em quais casos a
proibição deve ser aplicada”.
• “bons costumes”;
• “boa-fé”;
• “solução adequada”;
cricionárias.
parte do administrador.
que é possível o controle judicial dos atos discricionários. Para que você
possa compreender bem isso, é preciso que saiba a diferença entre mérito e
discricionariedade.
6
Op. Cit.
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Vamos lá:
tado pelo administrador, quando pratica o ato. A discricionariedade, por sua vez, é
Então, o Poder judiciário nunca irá penetrar no mérito, seja para para verificar,
Então, mesmo que o Judiciário exerça controle sobre atos discricionários, as de-
trativos. Mas isso não significa que o juiz pode fazer um controle específico do mé-
Com isso, concluímos essas noções introdutórias, tão importantes, sobre vincu-
lação e discricionariedade.
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Poder Regulamentar
Embora a função legislativa seja exercida de forma típica pelo Poder Legis-
lativo, o Poder Executivo às vezes a exerce, de forma atípica. Isso ocorre quan-
normativos.
Quando isso ocorre, a administração pública está no exercício do seu poder re-
pode ser exercido por órgãos e entidades administrativas, enquanto esse é privati-
vo do Chefe do Executivo.
Por exemplo: Agências Reguladoras podem expedir resoluções, tratando de temas re-
lacionados a suas competências. Nesse caso temos o poder normativo das agências.
Obs.: Existem atos normativos que, editados por outras autoridades, estão
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também trazem normas gerais e abstratas, com vistas a aplicação das leis.
der hierárquico, pois trata-se de atribuição que não pode ser exercida por qual-
“Insere-se, portanto, o poder regulamentar como uma das formas pelas quais se ex-
pressa a função normativa do Poder Executivo. Pode ser definido como o que cabe ao
Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas
complementares à lei, para sua fiel execução”.
Veja mais essa observação da professora Di Pietro, sobre o tema que estamos
estudando:
7
Op. Cit.
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“O poder regulamentar é privativo do Chefe do Poder (art. 84, IV, da Constituição) e se ex-
terioriza por meio de decretos. Ele somente se exerce quando a lei deixa alguns aspectos
de sua aplicação para serem desenvolvidos pela Administração, ou seja, quando confere
certa margem de discricionariedade para a Administração decidir a melhor forma de dar
execução à lei. Se o legislador esgotou a matéria, não há necessidade de regulamento.
Além do decreto regulamentar, o poder normativo da Administração ainda se expressa
por meio de resoluções, portarias, deliberações, instruções, editadas por autoridades
que não o Chefe do Executivo; estabelecem normas que têm alcance limitado ao âmbito
de atuação do órgão expedidor.
Há, ainda, os regimentos, pelos quais os órgãos estabelecem normas sobre o seu fun-
cionamento interno.
Em todas essas hipóteses, o ato normativo não pode contrariar a lei, nem criar direitos,
impor obrigações, proibições, penalidades que nela não estejam previstos, sob pena de
ofensa ao princípio da legalidade (arts. 52, H, e 37, caput, da Constituição). Note-se que
o Congresso Nacional dispõe agora de poder de controle sobre os atos normativos do
Poder Executivo, podendo sustar os que exorbitem do poder regulamentar (art. 49, V).”
seguintes competências:
to Executivo.
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Esse regulamento não pode ser delegado pelo Presidente da República, pois
não se inclui no rol das competências delegáveis, previsto no parágrafo único do
artigo 84.
desde que isso não leva ao aumento de despesas, nem à criação ou extinção de
órgãos públicos.
e instruções.
No entanto, nunca será admitido que um ato normativo venha a contrariar a lei
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“os atos legislativos não diferem dos regulamentos ou de certas sentenças por sua na-
tureza normativa, mas sim pela originalidade com que instauram situações jurídicas no-
vas, pondo o direito e, ao mesmo tempo, os limites de sua vigência e eficácia, ao passo
que os demais atos normativos explicitam ou complementam as leis, sem ultrapassar
os horizontes da legalidade”.
Então, podemos dizer que o poder normativo é a competência dada pela Lei ao
Poder Executivo, para que esse exerça, de forma atípica, a função legislativa. É um
Mas digamos que o agente público incorra em omissão e não cumpra essa com-
norma constitucional. O STF é competente para julgar e dar ciência ao Poder com-
8
REALE, Miguel, Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense
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de vício.
exerce, através do seu poder regulamentar, como uma função atípica. Logo, se o
Poder Hierárquico
Dirigir, ordenar, coordenar, dar ordens e impor limites, bem como distribuir tare-
fas, escalonar funções, rever a atuação de seus agentes, ou ainda delegar e avocar
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oportunidade;
9784/1999.
Poder Disciplinar
É o poder que a Administração Pública possui para apurar faltas cometidas pelos
O poder disciplinar também alcança pessoas que, embora não sejam agentes públi-
cos, estão vinculadas à disciplina administrativa. É o caso dos que contratam com
o Poder Público.
Por outro lado, se for imposta sanção a um particular, não sujeito à disciplina interna da
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porque existem situações em que o legislador não tem como preestabelecer todas
A Administração não tem liberdade de escolha entre punir e não punir, pois ao
Por fim, cumpre ressaltar que poder hierárquico e poder disciplinar não se con-
Poder de Polícia
Trata-se de uma atividade da administração Pública que, ao limitar ou disciplinar
Conceito
nal, e isso se deve ao fato de ser o exercício deste poder um dos fatos geradores
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O poder de polícia pode incidir em duas áreas de atuação: Polícia Judiciária e Po-
lícia Administrativa. A distinção entre elas se faz em função do caráter que predomina
Mas, tenha em mente que essa distinção não é taxativa. Trata-se apenas de
Feitos esses esclarecimentos, vamos agora passar a uma análise mais apurada
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Polícia Administrativa
tivo, no intuito de evitar que o dano aconteça. Entretanto, algumas vezes atua de
– Polícia de trânsito
– Polícia sanitária
– Polícia de costumes
– Polícia de edificações
– Polícia de comunicações
Polícia Judiciária
Rege-se pelo direito penal, incidindo sobre pessoas. Tem natureza eminente-
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1. Discricionariedade
Consiste na opção de escolha, por parte da administração, dos meios mais ade-
quados ao exercício do poder de polícia. A discricionariedade está presente em gran-
de número de medidas, autorizando um juízo acerca da conveniência e oportunidade
da atividade. Um bom exemplo de ato discricionário, no exercício de poder de polícia,
é a autorização de uso de bem público.
2. Executoriedade
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Por essa razão, alguns atos que manifestam o poder de polícia, como as multas de
3. Exigibilidade
que ocorre quando são utilizados meios indiretos de coerção (ex.: multas diá-
rias por mora no cumprimento das obrigações) para dar executoriedade aos atos.
Maria Sylvia Di Pietro traz uma lição, baseada no direito francês, que esclare-
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4. Coercibilidade
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outro atributo: atividade negativa. Esses autores alegam que, devido ao fato de
o poder de polícia praticamente nunca buscar uma ação por parte dos administra-
Daí se tratar de uma atividade negativa, ou seja, aquela que impõe uma
obrigação de não fazer. Fica mencionado, embora não seja comum essa aborda-
Muito bem, com isso concluímos o tema “atributos do poder de polícia”. Va-
O exercício do poder de polícia deverá ser feito dentro de limites, para que se-
dividual não for a medida adequada a evitar o prejuízo, esta não deve ser adotada.
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regular exercício do poder de polícia, como sendo o exercício por autoridade com-
abuso de poder.
Art. 78.
...
Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempe-
nhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo
legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou
desvio de poder.
Abuso de Poder
Trata-se de uma expressão genérica, que inclui duas modalidades:
Ocorre quando o agente pratica um ato que não se inclui entre suas atribui-
ções legais.
te, embora competente, pratica o ato visando fim diverso do interesse público
Caro(a) aluno(a),
Com isso concluímos nossa segunda aula. Teste seus conhecimentos, através da
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FGV/2018/AL/RO) Caio, agente de polícia, recebeu ordens para es-
coltar determinado preso, que iria prestar depoimento no Tribunal. Sabe-se que a
d) Caio deve obedecer à ordem, já que não terá responsabilidade no caso de lesão
a interesse público.
a) lícito, eis que o Presidente da Assembleia agiu no regular exercício de seu poder
b) lícito, eis que o Presidente da Assembleia agiu no regular exercício de seu poder
hierárquico.
c) lícito, eis que o Presidente da Assembleia agiu no regular exercício de seu poder
atribuições.
d) nulo, eis que causará vício de competência, por excesso de poder para o 1º
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Questão 4 (FGV/2018/TJ/SC) Poder de Polícia pode ser conceituado como ativi-
dade da Administração Pública que se expressa por meio de seus atos normativos
ou concretos, com fundamento na supremacia geral do interesse público, para,
na forma da lei, condicionar a liberdade e a propriedade dos indivíduos mediante
ações fiscalizadoras, preventivas e repressivas.
Nesse contexto, de acordo com modernas doutrina e jurisprudência, o poder de
polícia é:
a) delegável na fase de fiscalização de polícia, pois está ligado ao poder de gestão
do Estado;
b) delegável na fase de sanção de polícia, pois está ligado ao poder de império
do Estado;
c) delegável em qualquer fase, pois decorre do poder hierárquico do Estado;
d) indelegável em qualquer fase, pois decorre da autoexecutoriedade administrativa;
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catarinense.
malmente:
ticular, por não atender aos requisitos legais; e atua como segurança patrimonial
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c) edita decreto contendo normas gerais que complementam lei ordinária munici-
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Questão 9 (FGV/2018/TJ/SC) Poder de polícia pode ser conceituado como uma
atividade da Administração Pública que se expressa por meio de seus atos normati-
vos ou concretos, com fundamento na supremacia geral do interesse público para,
na forma da lei, condicionar a liberdade e a propriedade individual, mediante ações
fiscalizadoras preventivas e repressivas.
De acordo com ensinamentos da doutrina de Direito Administrativo, são caracterís-
ticas ou atributos do poder de polícia:
a) a hierarquia, a disciplina e a legalidade;
b) a imperatividade, a delegabilidade e a imprescritibilidade;
c) a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade;
d) a indelegabilidade, a hierarquia e o respeito às forças de segurança pública;
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grupos, a saber: (I) legislação; (II) consentimento; (III) fiscalização; e (IV) sanção.
poder discricionário da Administração Pública, mas não pode ocorrer delegação dos
sanção, diante da autonomia dos entes federativos, que ostentam o poder discri-
ligados ao poder de gestão do Estado, mas não pode ocorrer delegação dos atos de
prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes adminis-
poder:
no vertical dos órgãos e agentes da Administração, que tem por objetivo a organi-
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administrativo com esse objetivo, isso após o devido processo licitatório. À so-
rosa observância dos limites legais, sendo o serviço prestado remunerado com
cionalidade.
legalidade.
d) irregular, pois o poder de polícia não poderia ser delegado à iniciativa priva-
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Bahia”.
cionado ato é o:
d) regulamentar, eis que a norma editada tem caráter geral e abstrato, com efeitos
mento alimentar “Força Power Mega Ultra”, que, segundo a autarquia, não apre-
do produto.
judicial prévia.
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suplemento.
cante do produto que não apresenta as garantias de eficácia e segurança, mas não
d) Para permitir atuação eficaz em todo o país, é lícita a delegação, por parte da
do CNJ e CNMP, que autoriza o porte de arma de fogo para os servidores que efeti-
metros internos para reger o porte de arma e demais questões afetas à segurança
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normas gerais, abstratas e com efeitos erga omnes, para, no caso concreto, com-
aplicação;
trativa do Tribunal por seu Presidente, que possui a competência legal para regula-
a) errada, eis que a sanção de multa decorre do poder normativo do órgão superior
c) correta, eis que a sanção de multa decorre do poder de polícia do órgão que in-
d) correta, eis que a sanção de multa decorre do poder hierárquico do órgão que
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afirmativas a seguir.
III – O poder de polícia sempre será exercido em caráter vinculado, nos estritos
a) I, apenas,
b) II, apenas,
c) III, apenas,
d) IV, apenas.
Assinale a opção que apresenta as duas formas de abuso de poder combatidas pelo
Princípio da Moralidade.
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Poderes da Administração
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GABARITO
1. c 8. b 15. d
2. d 9. c 16. a
3. d 10. c 17. c
4. a 11. a 18. c
5. a 12. b 19. a
6. c 13. c 20. a
7. a 14. d
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FGV/2018/AL/RO) Caio, agente de polícia, recebeu ordens para es-
coltar determinado preso, que iria prestar depoimento no Tribunal. Sabe-se que a
d) Caio deve obedecer à ordem, já que não terá responsabilidade no caso de lesão
a interesse público.
Letra c.
deria ter sido exercida por Caio, que é agente de polícia. Competências exclusivas
são indelegáveis.
a) lícito, eis que o Presidente da Assembleia agiu no regular exercício de seu poder
b) lícito, eis que o Presidente da Assembleia agiu no regular exercício de seu poder
hierárquico.
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c) lícito, eis que o Presidente da Assembleia agiu no regular exercício de seu poder
atribuições.
d) nulo, eis que causará vício de competência, por excesso de poder para o 1º Vi-
Letra d.
A Lei n. 9.7834/1999, em seu art. 13, proíbe a delegação de competência para de-
cisão de recursos administrativos. Logo, o agente que praticar esse ato, por dele-
de vício de competência.
a) A empresa não impugnou o auto de infração lavrado e não pagou a multa apli-
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Letra d.
res. A multa é um ato administrativo punitivo que, nesse caso, manifesta o poder
de polícia.
Questão 4 (FGV/2018/TJ/SC) Poder de Polícia pode ser conceituado como ativi-
dade da Administração Pública que se expressa por meio de seus atos normativos
polícia é:
do Estado;
Estado;
Letra a.
Para melhor memorização desse ponto, grave o seguinte: O poder de polícia, como
como por exemplo a fiscalização. No que diz respeito a atividades limitadoras de di-
indelegáveis a privados.
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mente:
Letra a.
qual o chefe do Executivo estabelece normas gerais e abstratas, com força obriga-
tória.
ticular, por não atender aos requisitos legais; e atua como segurança patrimonial
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c) edita decreto contendo normas gerais que complementam lei ordinária munici-
Letra c.
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Letra a.
O poder de polícia é a atividade administrativa que, incidindo sobre os privados,
restringe a prática de atividades e o exercício de direitos, bem como impõe normas
de conduta, com a finalidade de alcançar a satisfação do interesse público. Essa ati-
vidade pode ser dotada de coercibilidade (uso da força pública), ou autoexecutorie-
dade (possibilidade de a própria administração fazer com que suas determinações
sejam cumpridas, sem necessidade de ordem judicial.
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b) hierárquico, que foi usado de modo regular, pois autoriza tanto a anulação como
a revogação dos atos praticados pelo Subsecretário.
c) hierárquico, mas foi usado de modo irregular, pois só autoriza a anulação de atos
ilegais praticados pelo Subsecretário, não a sua revogação.
d) disciplinar, mas foi usado de modo irregular, pois só autoriza a anulação de atos
ilegais praticados pelo Subsecretário, não a sua revogação.
Letra b.
A Súmula 473, do STF, bem como o art. 53, da Lei n. 9.784/1999, autorizam a ad-
ministração a anular seus próprios atos, quando eivados de vício de ilegalidade, ou
revogar seus atos inconvenientes ou inoportunos.
Questão 9 (FGV/2018/TJ/SC) Poder de polícia pode ser conceituado como uma
atividade da Administração Pública que se expressa por meio de seus atos normati-
vos ou concretos, com fundamento na supremacia geral do interesse público para,
na forma da lei, condicionar a liberdade e a propriedade individual, mediante ações
fiscalizadoras preventivas e repressivas.
De acordo com ensinamentos da doutrina de Direito Administrativo, são caracterís-
ticas ou atributos do poder de polícia:
a) a hierarquia, a disciplina e a legalidade;
b) a imperatividade, a delegabilidade e a imprescritibilidade;
c) a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade;
d) a indelegabilidade, a hierarquia e o respeito às forças de segurança pública;
Letra c.
São atributos do poder de polícia: discricionariedade, coercibilidade e autoexecuto-
riedade, que pode se desdobrar em exigibilidade.
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Letra c.
Os ciclos de polícia são: sanção, ordem, consentimento e fiscalização. Ordem
e fiscalização, sempre existirão.
O STF não admite a delegação do poder de polícia a privados, sejam eles pessoas
físicas ou jurídicas.
A doutrina majoritária acompanha o STF, pois esse entendimento tem funda-
mento no poder de império do Estado, que não pode ser delegado a pessoas privadas.
Para o STJ, só é possível a delegação da fiscalização e do consentimento de
polícia.
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prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes adminis-
poder:
no vertical dos órgãos e agentes da Administração, que tem por objetivo a organi-
d) disciplinar, que está ligado à ideia de hierarquia entre os agentes públicos, viabi-
de permissivo legal;
Letra a.
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Letra b.
O poder de polícia é a atividade do Estado que consiste em limitar ou condicionar
o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, por exemplo, com a
finalidade de assegurar o bem comum e o interesse público.
A autoexecutoriedade é a possiblidade de a própria Administração Pública executar
suas decisões, sem necessidade de prévia autorização do Poder Judiciário.
d) disciplinar, que é ostentado pelo administrador público para impor os atos admi-
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Letra c.
Quando a lei preestabelece toda a conduta do agente, determinando todos os ele-
mentos do ato, sem deixar margem para que o agente público atue de forma diver-
sa, temos um ato vinculado.
Letra d.
O poder de polícia não pode ser delegado a privados, de acordo com o entendimento
do STF e da doutrina majoritária. No caso apresentado, o governador delegou, por
contrato, atividades que são exclusivas do Estado, quais sejam, fiscalizar e punir.
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Letra d.
A formalização do Poder Regulamentar se processa, principalmente, por meio de
decretos. Nesse sentido é que o art. 84, IV, da Constituição dispõe que ao
Presidente da República compete expedir decretos e regulamentos, para a
fiel execução das leis.
Isso, naturalmente, se aplica a decretos do Poder executivo.
No âmbito dos demais Poderes, o Chefe do Poder, pelo princípio da simetria consti-
tucional, também poderá expedir atos normativos, inseridos no Poder Regulamentar.
Existem atos normativos que, editados por outras autoridades, estão inseridos
no Poder Regulamentar. Exemplos são as instruções normativas, regimentos
internos etc. Esses atos, geralmente, possuem um âmbito de aplicação mais restrito.
Mas também trazem normas gerais e abstratas, com vistas a aplicação das leis.
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to alimentar “Força Power Mega Ultra”, que, segundo a autarquia, não apresentaria
judicial prévia.
b) A autarquia que não integra a administração direta da União, dos Estados ou do Mu-
nicípio não pode exercer o poder de polícia, como a apreensão do referido suplemento.
cante do produto que não apresenta as garantias de eficácia e segurança, mas não
d) Para permitir atuação eficaz em todo o país, é lícita a delegação, por parte da
Letra a.
polícia, que é a possibilidade de fazer com que certos atos administrativos ensejem
de ordem judicial.
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do CNJ e CNMP, que autoriza o porte de arma de fogo para os servidores que efeti-
metros internos para reger o porte de arma e demais questões afetas à segurança
Letra c.
A questão apresenta uma situação na qual um ato administrativo (resolução ad-
ministrativa) regulamenta outro ato (resolução conjunta), editado com base em
matéria prevista em lei. Nesse caso, trata-se do exercício do poder regulamentar,
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Letra c.
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Letra a.
blica, não pode ser delegado a pessoas privadas, tem como um de seus atributos a
nantemente preventivo.
abuso de poder.
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Assinale a opção que apresenta as duas formas de abuso de poder combatidas pelo
Princípio da Moralidade.
Letra a.
Lisiane Brito
Professora de Direito Administrativo, especialista em preparação para concursos públicos. Pós-graduada
em Políticas Públicas e Gestão Governamental pela UNIP. Advogada inscrita na OAB/MG desde 1997.
Graduada em direito pela Faculdade de Direito da PUC/MG. Larga experiência como docente, tendo
ministrado aulas de Direito Administrativo nos principais cursos preparatórios do país. Já participou
de bancas examinadoras e elaboração de questões para processos seletivos. Atua como advogada e
consultora de empresas na área de Licitações e Contratos.
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