Você está na página 1de 93

www.numea.com.

br

@numea.ufpa
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

One-way shear

a) Viga faixa b) Tabuleiro de ponte c) Galeria subterrânea


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Two-way shear or Punching Shear


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Tensões em Vigas
• Uma viga sob carga transversal desenvolve tensões normais e
tangenciais, provocadas pela flexão e pelo esforço cortante.

σx τxy
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Tensões em Vigas
My
Flexural stress: 
I

V Q
Shear stress: 
I b

2 
Principal angle: tan 2 


 
2
Principal stresses: 1       2
2 2
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Fissuração de Vigas
• Inclined cracks can develop in the webs of RC beams, either as
extensions of flexural cracks or occasionally as independent cracks.

• Flexural shear crack initiate from top of flexural crack.


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Fissuração de Vigas
• For flexural shear cracks to occur, moment must be larger than the
cracking moment and shear must be relatively large.

• Flexural shear cracks oriented at angle of approximately 45 degrees to


the longitudinal beam axis.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Correlação entre Tensões e Fissuração

Tensões Principais em uma Viga


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Correlação entre Tensões e Fissuração


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Armaduras de Cisalhamento

Fissuração e Armaduras de Costura


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Armaduras de Cisalhamento

Arranjo Usual de Armaduras em Vigas


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Analogia de Treliça
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Analogia de Treliça

Analogia de Treliça (RITTER, 1899)

Modelo de Treliça e Forças nos Estribos (MORSCH, 1902)


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Analogia de Treliça
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Analogia de Treliça
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Treliça de Mörsch
Hipóteses fundamentais assumidas:
• Banzo superior e Banzo inferior
paralelos;

• Montantes formados por


estribos com 45º < α < 90º;

• Bielas são delimitadas pelas


fissuras (θ = 45º).
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Treliça de Mörsch

Analogia de Treliça: Estribos Verticais

Analogia de Treliça: Estribos Inclinados


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Treliça Generalizada de Mörsch


• Ensaios de Leonhardt e Mönnig (1977) mostraram que o uso da analogia
clássica de Mörsch conduz a uma quantidade exagerada de armadura de
cisalhamento;

• Na prática, as deformações medidas experimentalmente nas armaduras


mostraram-se menores que as estimadas;

• Nas regiões mais solicitadas pela força cortante, a inclinação das fissuras,
e, portanto, das diagonais de concreto, é menor que os 45o admitidos por
Mörsch.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Treliça Generalizada de Mörsch


• Parte do esforço cortante é absorvido na zona de concreto comprimido,
pois na prática o banzo comprimido é inclinado;

• O cisalhamento não é resistido unicamente pelas armaduras. Existem


outros mecanismos, que foram ignorados por Mörsch.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Modos de Ruptura

Ruptura por Flexão

Ruptura por Cisalhamento


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Modos de Ruptura
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Modos de Ruptura
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Modos de Ruptura
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Modos de Ruptura
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Shear failure: U.S. Air Force warehouse, Ohio, USA, 1955. Note the small size and large spacing of the vertical web reinforcement
that has fractured. (Photograph courtesy of C. P. Siess.)
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Shear failure: U.S. Air Force warehouse. Note the small size and large spacing of the vertical web reinforcement that has
fractured. (Photograph courtesy of C. P. Siess.)
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Modos de Ruptura
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Modos de Ruptura
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Mecanismos de Resistência (Asw = 0)


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Parâmetros que Afetam Vc


Tensile Strength of Concrete. The inclined cracking load is a function of the tensile strength
of the concrete. The stress state in the web of the beam involves biaxial principal tension and
compression stresses, as shown in Fig. 6-3. A similar biaxial state of stress exists in a split-
cylinder tension test (Fig. 3-9), and the inclined cracking load is frequently related to the
strength from such a test. As discussed earlier, the flexural cracking that precedes the inclined
cracking disrupts the elastic-stress field to such an extent that inclined cracking occurs at a
principal tensile stress roughly half of for the uncracked section.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Parâmetros que Afetam Vc


Longitudinal Reinforcement Ratio, Figure 6-14 presents the shear capacities (psi units) of
simply supported beams without stirrups as a function of the longitudinal steel reinforcement
ratio. The practical range of (ρ = As/bw⸱d ) for beams developing shear failures is about 0.0075
to 0.025.

Conservative

U.S. Units
ou
S.I. Units

Unsafe
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Parâmetros que Afetam Vc


Shear Span-to-Depth Ratio, a/d.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Parâmetros que Afetam Vc


Size of the beam.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Parâmetros que Afetam Vc


Coarse Aggregate Size. As the size (diameter) of the coarse aggregate increases, the
roughness of the crack surfaces increases, allowing higher shear stresses to be transferred
across the cracks. As shown in Fig. 6-15, a beam with 1-in. coarse aggregate and 40-in.
effective depth failed at about 150 percent of the failure load of a beam with d=40 in and 0.1-
in. maximum aggregate size. In high-strength concrete beams and some lightweight concrete
beams, the cracks penetrate pieces of the aggregate rather than going around them, resulting
in a smoother crack surface. This decrease in the shear transferred by aggregate interlock
along the cracks reduces [6-8].
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Mecanismos de Resistência (Asw ≠ 0)


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Mecanismos de Resistência (Asw ≠ 0)


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Mecanismos de Resistência (Asw ≠ 0)


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318 (2014): One-way shear


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318 (2014) ): One-way shear


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318 (2014) ): One-way shear


Design for Shear:

• Stirrups crossing a crack are assumed to have yielded.

• ACI assumes that shear crack forms at a 45º angle.

• Nominal one-way shear strength at a section, Vn, shall be calculated by:

Vu    Vn    Vc    Vs

  0, 75 for shear design


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318 (2014) ): One-way shear


Design for Shear:

• Cross-sectional dimensions shall be selected to satisfy Equation below:


Vu    Vc 

2
3

f b d   f c'  8,3 MPa
'
c w

 
Vu   Vc  8 f c' bw d  f c'  100 psi

2 Vs  8 f c' bw d
Vs  f c' bw d
3

• Values of √fc′ greater than 8,3 MPa (100 psi) shall be permitted in
calculating Vc for reinforced concrete beams and joist construction having
minimum web reinforcement in accordance with Table 9.6.3.3.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318 (2014) ): One-way shear


Design for Shear:

• For non-prestressed members without axial force, Vc can be calculated by:

1 Vc  2    f c'  bw  d
Vc     f  bw  d
c
'

6
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318 (2014) ): One-way shear


Design for Shear:

• At each section where Vu > ϕVc, transverse reinforcement shall be


provided such that Equation below is satisfied:

Vu
Vs   Vc

• In nonprestressed and prestressed members, shear reinforcement


satisfying (a), (b), or (c) shall be permitted: (a) Stirrups, ties, or hoops
perpendicular to longitudinal axis of member; (b) Welded wire
reinforcement with wires located perpendicular to longitudinal axis of
member; (c) Spiral reinforcement.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318 (2014) ): One-way shear


Design for Shear:

• Vs for vertical stirrups shall be calculated by:

d
Vs  Av  f yt  n  n 
s

d
Vs  Av  f yt 
s

Where: s is the spiral pitch or the longitudinal


spacing of the shear reinforcement, and Av is the
effective area of all bar legs or wires within
spacing s.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318 (2014) ): One-way shear


Design for Shear:

• Vs for inclined stirrups shall be calculated by:

d
Vs  Av  f yt   sin   cos   
s

Where: α is the angle between the inclined


stirrups and the longitudinal axis of the member, s
is measured parallel to the longitudinal
reinforcement and Av is the effective area of all
bar legs or wires within spacing s.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318 (2014) ): One-way shear


Design for Shear:
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318: Tipos de Estribos


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318: Tipos de Estribos


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318 (2014) ): One-way shear


Design for Shear:
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318 (2014) ): One-way shear


Design for Shear:
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Cargas Próximas aos Apoios


• Cargas próximas aos apoios podem influenciar na determinação da armadura de
cisalhamento em vigas de concreto armado, conforme ilustrado abaixo:

• A parcela da carga distribuída à es-


querda do plano α não afeta o nó B
(onde calcula-se Vsw) pois são trans-
mitidas ao apoio (nó A) via efeito arco;

• Porém, afetam o equilíbrio vertical e


influenciam na determinação da força
VRd2 relativa à ruína da biela;

• A parcela da carga distribuída compreendida entre os planos α e β interferem no


nó B, influenciando na determinação de Vsw.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318: Maximum Shear for Beams

d d d d
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318: Shear Design of Beams


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Exercício 1: Determine the minimum cross section required for a


rectangular beam so that only minimum shear reinforcement is required.
Follow ACI Code requirements and assume:

• Concrete strength of 4,000 psi;


• Vu = 38 kip;
• Concrete cover = 1,5 in;
• Breadth of the beam of 24 in.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Exercício 2: The beam shown in the figure was designed using a concrete
strength of 3,000 psi and fyt = 60 ksi. Determine the theoretical spacing for
No. 3 “U-shaped” stirrups for the following values of shear force:

(a) Vu = 12,000 lb

(b) Vu = 40,000 lb

(c) Vu = 60,000 lb

(d) Vu = 150,000 lb
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Exercício 3: Select No. 3 “U-shaped” stirrups for the beam shown. The
beam carries loads of wD = 4 k/ft and wL= 6 k/ft. Use normal weight concrete
with a strength of 4,000 psi and Grade 60 steel.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Two-way Shear (Punching Shear)

Sistema Estrutural de Lajes


com vigas

Sistema Estrutural com lajes


lisas

Sistema Estrutural com lajes lisas


nervuradas
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Two-way Shear (Punching Shear)


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Two-way Shear (Punching Shear)


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Two-way Shear (Punching Shear)


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Two-way Shear (Punching Shear)


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Two-way Shear (Punching Shear)


• Economia com formas e mão de obra;

• Velocidade de execução.

Forma de Estrutura Forma de Lajes Lisas


Convencional
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
• Sistema de lajes “cogumelo” (C.A.P. Turner – 1906)
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
• Sistema de pavimento sem vigas (Mailart – 1909)
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear

Colapso parcial do edifício Pipers Row Car Park, Wolverhampton (1997)


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear

Colapso de uma ligação laje-pilar sem e com armadura de pós-puncionamento


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear

a) Partial collapse of Rio Poty Shopping Center, Terezina, Brazil, 2013


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear

b) Collapse of the recreation area of Grand Parc Condominium, Vitória, Brazil, 2016
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
Parâmetros que Influenciam na Resistência à Punção:

 Resistência à compressão do concreto (fc);

 Taxa de Armadura de Flexão Tracionada (ρ);

 Geometria e Dimensão do Pilar;

 Size Effect (Efeito de tamanho);

 Uso de Armaduras de Cisalhamento.


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
 Graf (1933) concluiu não havia
relação linear entre resistência à
compressão do concreto e resistência
à punção da ligação laje-pilar;
 Moe (1961) propôs que a tensão
resistente ao cisalhamento da ligação
laje-pilar poderia ser considerada
como uma função proporcional à raiz
quadrada de fc (ACI);
 Pesquisas posteriores indicaram que
é mais adequado considerar uma
função proporcional à raiz cúbica de
fc (MC90, EC2).
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
 Regan (1981) afirma que (1) o
aumento de ρ implica no aumento
da zona comprimida, aumentando
a área de concreto não fissurado
(mais concreto para resistir ao
cisalhamento); (2) reduz a
fissuração de flexão, facilitando a
transferência de forças através do
engrenamento de agregados,
aumentando ainda efeito pino.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
 Vanderbuilt (1972) monitorou a região ao
redor do pilar e verificou concentração de
tensões nos cantos dos pilares quadrados;
Lajes apoiadas em pilares quadrados
apresentaram menor resistência que as lajes
apoiadas em pilares circulares;

 Oliveira et al. (2004) observou que nos


casos de pilares retangulares a polarização das
tensões de cisalhamento é crescente, reduzindo
a resistência final da ligação laje-pilar.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
 Critérios normativos para punção são baseados em ensaios em lajes

100 mm < h < 200 mm;

 Recomendações também são usados para o dimensionamento de

lajes maiores (sapatas e radiers com h > 400 mm);

 Poucos ensaios disponíveis indicam um size effect significativo;

 Quando formulação ACI foi desenvolvida (60’s) ensaios disponíveis

eram em lajes delgadas (size effect ignorado);


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
Guandalini e Muttoni
(2004)

 PG 10 (3,0 x 3,0 x 0,25 m)


 Pu = 540 kN
 vu = 0,256 MPa

 PG 3 (6,0 x 6,0 x 0,50 m)


 Pu = 2.153 kN
 vu = 0,212 MPa

Redução de 17 %
barras barras de shearheads barras de de
barras
dobradas flexão trac. flexãocomp.
flexão trac.
Concreto Armado I – Pós-graduação
shearheads barras de
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485
flexão trac.
barras de barras de

Punching Shear
shearheads
flexão comp.

barras de estribos
flexão comp.

barras debarras de
flexão trac. fechados flexãoflexão
comp.trac.

barras barras de estribos barras de


dobradas flexão trac. fechados flexão trac.
barras de barras de
flexão comp. flexão comp.

estribos barras
barrasdede estribos barrasbarras
de de
fechados flexão comp.
flexão trac. abertos flexão trac.
flexão comp.

shearheads barras de estribos barras de


Barras dobradasflexão trac. abertos Estribos fechados flexão trac.
barras de barras de
flexão comp. flexão comp.

estribos barras de barras de estribo barras de


barras de
abertos flexão comp.
flexão trac. "pente" flexão trac.
flexão comp.

estribos barras de estribo barras de


fechados flexão trac. "pente" flexão trac.
barras de barras de
flexão comp. flexão comp.

estribo barras de
barras de estribo barras barras
de de
"pente" Estribos abertos flexão comp.
flexão trac. inclinado Estribos “pente”flexão comp.
flexão trac.

estribos barras de estribo barras de


abertos flexão trac. inclinado flexão trac.
estribos barrasbarras
de de barras de
abertos flexão flexão
comp. trac. flexão comp.
Concreto Armado I – Pós-graduação
estribo barras de double barras de
"pente"
Professor Maurício de Pina Ferreira
flexão trac.
- http://lattes.cnpq.br/4242041552985485
headed studs flexão trac.
barras de

Punching Shear
flexão comp.

estribo barras barras


de de barras de
"pente" flexão trac.
flexão comp. flexão comp.

estribo barras de stud barras de


inclinado flexão trac. rails flexão trac.
barras de
flexão comp.

estribo barrasbarras
de de barras barras de
barras de
inclinado flexão
flexão comp. trac. dobradas flexão trac.
flexão comp.

double barras de
headed studs Barras dobradas flexão trac. Estribos fechados
barras de barras de
flexão comp. flexão comp.

double barras
barras de de shearheads barras de
headed studs flexão
flexão comp.trac. flexão trac.

stud barras de
rails flexão trac.
barras de barras de
flexão comp. flexão comp.

stud estribos barras de


barrasbarras
de de
rails Estribos abertosflexão comp.
flexão trac. fechados Estribos “pente” flexão trac.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
 Ruptura por compressão diagonal
(esmagamento da biela comprimida)

 Ruptura por tração diagonal (dentro da


região das armaduras de cisalhamento)

 Ruptura por tração diagonal (fora da


região das armaduras de cisalhamento)
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Punching Shear
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Kinnunen e Nylander (1960)


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Critical Shear Crack Theory


Desenvolvido na década de
1980 por Aurélio Muttoni, foi
publicado em 1991.

1. MUTTONI e SCHWARTZ,
Behavior of Beams and
Punching in Slabs without
Shear Reinforcement, IABSE
Colloquium, V. 62, Zurich,
Switzerland, 1991, pp. 703-708.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Critical Shear Crack Theory


Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Critical Shear Crack Theory


• Resistência da laje diminui com o
aumento da rotação.

• Baseia-se na idéia da formação


de uma fissura crítica de
32
cisalhamento cortando a biela rs f ys  VE 
  1,5    
comprimida. d Es  V flex 

• A abertura dessa fissura pode 3 u1  d  f c


VR ,c  
conduzir ao colapso por punção. 4 1  15    d
dg0  dg
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Critical Shear Crack Theory


• Apresenta equações para estimar a
rotação teórica da laje em função do
nível de carregamento.

• Estabelece a resistência da laje à


punção considerando a contribuição
do concreto e/ou do aço em função
da rotação da laje.
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

ACI 318: Two-way shear


• Lajes sem armadura de cisalhamento

1
VR ,c   f c'  u1  d
3
• Lajes com armadura de cisalhamento
1  d 
VR ,cs    f c'  u1  d     Asw  f yw 
4   sr 
1
VR ,out   f c'  uout  d
6
2
3  f c  u1  d se sr  0,5  d
'


VR ,max 
1
 2  f c  u1  d se 0,5  d  sr  0, 75  d
'
Concreto Armado I – Pós-graduação
Professor Maurício de Pina Ferreira - http://lattes.cnpq.br/4242041552985485

Exercício 4: Taking ACI 318 (2014) as reference, calculate the punching


shear resistance of slabs LC01 to LC08 and also slabs LS01, LS02, LS05
and LS07 tested by Ferreira (2010). Compare the theoretical values
calculated following recommendations presented by ACI with those
experimentally measured in this PhD research.

Você também pode gostar