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assistência social
3- Quais conhecimentos são necessários para a projeção e definição das ações e de seus objetivos no
âmbito do SUAS/ Média Complexidade?
• (desfamiliarizada)
– Relações das famílias e de seus membros com as outras esferas da sociedade (Trabalho,
Mercado, Estado)- através de suas instituições e serviços.
– Relações que se estabelecem na família a partir da: diversidade de sua composição
(gênero e gerações); diversidade de condições e consequentemente da diversidade de
necessidades, desejos e interesses.
– Relações que se estabelecem entre a família e seus membros individualmente com a rede
social primária.
• 1-Caracterização da família:
– Configuração familiar (composição)
– ciclo vital (idades...)
– nível de escolaridade dos membros da família
– profissão e/ou ocupação dos membros
• 2- Condições de vida:
• Trajetória de vida: Momento atual:
• 2.1- Acesso à renda, a serviços e a cidade
• Acesso e Composição da Renda e cobertura de despesas/gastos: trabalho formal ou informal,
programas de transferência de renda, outras fontes de renda. Relação entre renda e despesa.
• Acesso e relações com a rede de Serviços: educação, saúde, justiça, assistência social (OG e ONGS).
• Acesso a Moradia e a Cidade: condições de moradia, transporte, ofertas de serviços, lazer e cultura no
território.
Curso de capacitação em trabalho social com famílias
para gestores e técnicos das políticas de saúde e assistência social
Núcleo de Pesquisa Interdisciplinar Sociedade, Família e Políticas Sociais (NISFAPS)
www.nisfaps.ufsc.br - nisfaps@contato.ufsc.br
ESTUDOS SOCIOFAMILIARES - Informações Sistematizadas
• 2- Condições de vida
• 2.1- Acesso à renda, a serviços e a cidade
• 2.2- Organização do Cotidiano e do Trabalho Familiar
• Trabalho doméstico
• Trabalho de cuidado
– Crianças e Adolescentes
– Membros com necessidades de cuidado especiais (doentes crônicos, pessoas
com deficiência, portadores de sofrimento psíquico, idosos dependentes)
• Trabalho requisitado para acessar e usufruir dos serviços
• 3- Relações Familiares:
• Relações de conjugalidade, de parentalidade e intergeracionais
• Relações de autoridade e poder
• Relações de cuidado com os dependentes (crianças, adolescentes, idosos, doentes e deficientes)
• Acontecimentos que estão marcando a vida familiar.
• 4- Relações com a rede social primária:
• Relações com parentes, vizinhos, amigos, colegas.
• Dependência da família em relação a rede social primária
– Financeira
– Cuidados
– Outras
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Núcleo de Pesquisa Interdisciplinar Sociedade, Família e Políticas Sociais (NISFAPS)
www.nisfaps.ufsc.br - nisfaps@contato.ufsc.br
ESTUDOS SOCIOFAMILIARES - Informações Sistematizadas
Informações sistematizadas
Análise:
múltiplas relações estabelecidas na família e com outras esferas da
sociedade com vistas a:
Identificação das necessidades da família X identificação da estrutura de
“proteção/cuidado” (material e imaterial) para atendimento das
necessidades.
O entrecruzamento entre necessidades e estrutura de proteção
fornecem indicadores para a eleição dos campos de intervenção para os
quais devem ser orientadas as ações profissionais.
Ações socioassistenciais
• Correspondem ao conjunto de ações profissionais desenvolvidas no âmbito do
atendimento direto às famílias, no contexto dos serviços socioassistenciais, a partir de
suas demandas singulares. São direcionadas a responder às necessidades das famílias,
num processo de construção de sua autonomia no âmbito das relações institucionais
e sociais. Isso significa abrir o horizonte para remetê-las à participação política em
diferentes espaços, dentre os quais se incluem: os serviços, as instituições e também
os conselhos de direitos, os movimentos de base sócio-comunitária e os movimentos
sociais na sua diversidade.
Ações socioassistenciais
No campo do atendimento direto às famílias, as ações de natureza socioassistencial têm sido identificadas
como acompanhamento familiar. No entanto, chama-se atenção que essa nomenclatura, embora consagrada
tanto na literatura como nas orientações técnicas sobre o TSF, invisibiliza as diferentes ações que se
desenvolvem nesse contexto com diferentes objetivos. Essa indistinção torna a consecução dos objetivos e a
avaliação do processo muito mais difícil e complexa. Além disso, tal distinção é importante à medida que é
somente através dela é que se torna possível o aprofundamento dos marcos teóricos e operacionais que
estruturam as ações e consequentemente as qualificam.
Ações socioassistencias
De forma geral espera-se que as ações promovam mudanças no campo das relações
familiares e das relações das famílias com outras esferas da sociedade, buscando tornar
transparentes as estruturas dos serviços, o alcance dos direitos, às políticas sociais, os meios
e as condições de acesso sem perder com vistas a efetiva participação em instâncias
políticas.
De forma geral implicam em socialização de informações e no desenvolvimento de um
processo reflexivo através da relação estabelecida entre profissionais e usuários
No entanto, essas ações podem ser diferenciadas considerando a realidade das famílias e
suas necessidades.
Ações socioassistenciais
Acompanhamento / Sócio-educativas
Ações Sócio-Emergenciais
Fazem parte do escopo dessas ações: criar protocolos entre serviços, programas e instituições no
conjunto das políticas sociais que servem de base para o trabalho das equipes profissionais;
consolidar bases de dados e informações, alimentadas pela documentação do processo de trabalho.
Esse processo dá visibilidade as ações desenvolvidas e que muitas vezes são tomadas como mera
burocracia institucional.
As ações contribuem e efetivam a qualidade dos serviços, construindo subsídios para os sujeitos de
modo a influenciar nas instâncias decisórias e de gestão e planejamento das políticas públicas e das
instituições. Influenciam também nas formas de realizar a ação profissional, buscando a melhor
maneira de executá-las frente às demandas/necessidades da população atendida.
Ações Político-Organizativas
Estas ações têm como objetivo central incrementar discussões e efetivar encaminhamentos
que redundem em atendimento às necessidades demandadas pelas famílias aos serviços e
identificadas no território. Portanto, busca-se interferir no campo da esfera pública
ancorando-se na perspectiva da garantia e ampliação de direitos. São ações que são
desenvolvidas tanto por profissionais situados no nível da execução direta do trabalho com
famílias como por profissionais que estão nas coordenações da proteção básica e especial.