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As 20 principais Súmulas e Julgados de

Processo Civil para Concursos Jurídicos


Professor: Rodrigo Vaslin
Programação
Professor: Rodrigo Vaslin
Dia Horário Tema Professores
Igor Maciel, Nelma
17/10/22 19h Como estudar Súmulas e Jurisprudência para Concursos Jurídicos
Fontana e Jean Vilbert
As 20 principais Súmulas e Julgados de Direito Administrativo para Concursos
17/10/22 21h Rodolfo Pena
Jurídicos
As 20 principais Súmulas e Julgados de Direito Constitucional para Concursos
18/10/22 19h Nelma Fontana
Jurídicos
As 20 principais Súmulas e Julgados de Direito Tributário para Concursos
19/10/22 19h Rogério Cunha
Jurídicos
20/10/22 19h As 20 principais Súmulas e Julgados de Direito Civil para Concursos Jurídicos Paulo Sousa

21/10/22 19h As 20 principais Súmulas e Julgados de Processo Civil para Concursos Jurídicos Rodrigo Vaslin
As 20 principais Súmulas e Julgados de Direito do Trabalho para Concursos
24/10/22 19h Lucas Pessoa
Jurídicos
24/10/22 21h As 20 principais Súmulas e Julgados de Direito Penal para Concursos Jurídicos Michael Procópio
Importância das Súmulas

Prof. Rodrigo Vaslin


@rodrigovaslin
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará
liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de
recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de
competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

Art. 496, § 4º Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em: I -
súmula de tribunal superior; II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal
de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; III - entendimento firmado em incidente de resolução de
demandas repetitivas ou de assunção de competência; IV - entendimento coincidente com orientação
vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação,
parecer ou súmula administrativa.
Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:
I - as decisões do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de
constitucionalidade;
II - os enunciados de súmula vinculante;
III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de
demandas repetitivas e em julgamento de recursos extraordinário e especial
repetitivos;
IV - os enunciados das súmulas do Supremo Tribunal Federal em matéria
constitucional e do Superior Tribunal de Justiça em matéria infraconstitucional;
V - a orientação do plenário ou do órgão especial aos quais estiverem vinculados.
Art. 966, §5º, V – violar manifestamente norma jurídica;
§ 5º Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V do caput deste artigo, contra
decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento de
casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a
questão discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento.
(Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016)
Súmulas Importantes

Prof. Rodrigo Vaslin


@rodrigovaslin
SV 3, STF: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla
defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o
interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma
e pensão.
O ato necessita de manifestação de vontade de dois órgãos (ato complexo).
A SV 3 diz é que, para análise do Tribunal de Contas sobre a legalidade da concessão inicial, não é
necessário o contraditório e ampla defesa. Entretanto, seria necessário garantir o contraditório e ampla
defesa se tiverem se passados mais de 5 anos desde a concessão inicial e o Tribunal de Contas ainda não
examinou a legalidade do ato.
Cuidado! Tal entendimento valia até o RE 636553, julgado em 19/2/20 (info 967):
Em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais de Contas estão
sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de
aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas. STF.
Plenário. RE 636553/RS, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 19/2/2020 (rep. geral – Tema 445) (Info 967).
STJ, 2ª Turma, REsp 1.506.932/PR, Rel. Min. Auro Campbell Marques, d.j. 02/03/2021, info 687.
SV 5, STF: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo
disciplinar não ofende a Constituição.

No informativo 849 do STF, a Corte rejeitou proposta de cancelamento da SV 5


requerido pelo Conselho Federal da OAB. A referida súmula não eliminou o direito de
defesa por advogado no âmbito administrativo disciplinar, na medida em que apenas
tornou facultativa a presença desse profissional (PSV 58/DF, julgamento em
30.11.16).

Súmula 106, STJ: Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na
citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não justifica o acolhimento
da arguição de prescrição ou decadência.
Súmula 33, STJ: A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.

MPF/05 - Assinale a alternativa correta: a) somente o réu pode arguir exceção de


incompetência. A está correta. O autor não pode alegar incompetência relativa em
razão da preclusão lógica, nem o juiz reconhecer de ofício.

Súmula 206, STJ: A existência de vara privativa, instituída por lei estadual, não altera
a competência territorial resultante das leis de processo.
MPF/08 - Assinale a alternativa correta: b) A existência de vara privativa instituída
por lei estadual não altera a competência territorial resultante das leis de processo.
Correta. Súmula 206, STJ.
Súmula 137, STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e
julgar ação de servidor público municipal, pleiteando direitos
relativos ao vínculo estatutário.

Súmula 218, STJ: Compete à Justiça dos Estados processar e julgar


ação de servidor estadual decorrente de direitos e vantagens
estatutárias no exercício de cargo em comissão.
SV 23, STF: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em
decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.

Conforme ADI 3395, tal súmula restringiu a competência da JT apenas à iniciativa privada, donde se
conclui que as ações decorrentes do exercício de greve dos servidores públicos da Administração
Pública Direta, autarquias e fundações públicas (pj de direito público) são de competência da Justiça
Comum.
VUNESP/PGE-SP/18 - De acordo com o STF, compete, à Justiça do Trabalho, julgar a abusividade de
greve de empregados da Administração Pública direta, autarquias e fundações públicas. Incorreta.

Compete à justiça comum (estadual ou federal) julgar causa relacionada ao direito de greve de
servidor público, pouco importando se se trata de celetista ou estatutário. STF. Plenário. RE 846854/SP,
rel. orig. Min. Luiz Fux, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/5/2017 (repercussão
geral) (Info 871).
Súmula 15, STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar os litígios decorrentes
de acidente do trabalho.

CESPE/Delegado da PF/2021 - No curso de processo de ação de acidente de trabalho


que tramite na justiça estadual, se a União intervier como interessada, o juiz deverá
efetuar a remessa dos autos para a justiça federal.

Súmula 501, STF: Compete à Justiça Ordinária Estadual o processo e o julgamento,


em ambas as instâncias, das causas de acidente do trabalho, AINDA QUE
PROMOVIDAS CONTRA A UNIÃO, suas autarquias, empresas públicas ou sociedades
de economia mista.
Súmula Vinculante 22: A justiça do trabalho é competente para processar e julgar as ações de
indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas
por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de
mérito em primeiro grau quando da promulgação da emenda constitucional nº. 45/04.

TJPB/Juiz – prova discursiva/15 - O que o juiz estadual deve fazer com as demandas de
indenização contra o empregador que estavam tramitando em seu juízo na data da
promulgação da EC45/2004?
Súmula 556, STF: É competente a Justiça Comum (Estadual) para julgar as causas em que é parte
sociedade de economia mista.

Súmula 150, STJ: Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de interesse jurídico que
justifique a presença, no processo, da União, suas autarquias ou empresas públicas.
Súmula 224, STJ: Excluído do feito o ente federal, cuja presença levara o Juiz Estadual a declinar da
competência, deve o Juiz Federal restituir os autos e não suscitar conflito.
Súmula 254, STJ: A decisão do Juízo Federal que exclui da relação processual ente federal não
pode ser reexaminada no Juízo Estadual.

CESPE/TRF 2 – Juiz Federal/17 - a) A intervenção de ente federal, a título de amicus curiae, não
desloca a competência para a Justiça Federal. A alternativa A está correta.
Súmula 161, STJ: É da competência da Justiça Estadual autorizar o levantamento dos valores
relativos ao PIS/PASEP e FGTS, em decorrência do falecimento do titular da conta.
VUNESP/PGM de São Bernardo do Campo-SP/18: a) É de competência da Justiça Federal autorizar
o levantamento de valores relativos a PIS/PASEP e FGTS em decorrência de falecimento do titular
da conta.
Só será competência federal no caso de existir litígio com a CEF, isto é, havendo conflito entre o
beneficiário e a CEF afasta-se a aplicação da súmula, já que a CEF passa a ser parte.
Súmula 82, STJ: Compete à Justiça Federal, excluídas as reclamações trabalhistas, processar e
julgar os feitos relativos a movimentação do FGTS.

Súmula 489, STJ: Reconhecida a continência, devem ser reunidas na Justiça Federal as ações civis
públicas propostas nesta e na Justiça estadual.
FCC/SEFAZ-SC – Auditor Fiscal /18 – d) Proposta a execução fiscal, a posterior
mudança de domicílio do executado não desloca a competência já fixada. D está
correta.

Súmula 58 do STJ. Proposta a execução fiscal, a posterior mudança de domicílio do


executado não desloca a competência já fixada.
Súmula 1, STJ - O foro do domicílio ou da residência do alimentando e o competente
para a ação de investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos.

FCC/DPE-ES – Defensor/16 - a) a ação em que se pleiteia somente o reconhecimento


da paternidade, deve ser proposta no foro do domicílio do autor. A está incorreta.
Apenas quando cumulada com a de alimentos que poderá ser ajuizada no foro do
domicílio do autor (alimentando). Se for só ação de paternidade, deverá seguir a
regra geral (art. 46).
Súmula 428, STJ: Compete ao Tribunal Regional Federal decidir os conflitos de
competência entre juizado especial federal e juízo federal da mesma seção judiciária.

VUNESP/UNICAMP – Procurador de Universidade Assistente/2018 - Assinale a


correta.
a) Compete ao Tribunal Regional Federal decidir os conflitos de competência entre
juizado especial federal e juízo federal da mesma seção judiciária.
Súmula 525, STJ: A Câmara de vereadores não possui personalidade jurídica, apenas
personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos
institucionais.

Súmula 178, STJ: O INSS não goza de isenção do pagamento de custas e emolumentos, nas ações
acidentárias e de benefícios, propostas na Justiça Estadual.

Súmula 232, STJ: A Fazenda Pública, quando parte no processo, fica sujeita à exigência do
depósito prévio dos honorários do perito.

Súmula 481, STJ: Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins
lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais.
CESPE/MPAP – Promotor/2021 - II Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica
requerente, com ou sem fins lucrativos, que demonstrar sua impossibilidade de arcar com as
custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios.
Súmula 326, STJ: Na ação de indenização por dano moral, a condenação em
montante inferior ao postulado na inicial não implica sucumbência recíproca.

Súmula nº 421, STJ: Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública
quando ela atua contra a pessoa jurídica de direito público à qual pertença.
CESPE/DPE-AC/17: b) A DP não poderá receber honorários advocatícios caso ajuíze e
vença ação contra o mesmo ente estatal ao qual esteja vinculada.
B está incorreta. Embora a súmula 421 do STJ diga isso, o STF entendeu pela
possibilidade de recebimento de honorários pela defensoria, após a EC80/94 (AR
1937 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, d.j. 08/08/17)
Súmula 517-STJ: São devidos honorários advocatícios no cumprimento de sentença,
haja ou não impugnação, depois de escoado o prazo para pagamento voluntário, que
se inicia após a intimação do advogado da parte executada.

Súmula 519-STJ: Na hipótese de rejeição da impugnação ao cumprimento de


sentença, não são cabíveis honorários advocatícios.

Resumindo...
a) Se a impugnação é rejeitada: não cabem novos honorários advocatícios.
b) Se a impugnação é acolhida (ainda que parcialmente): serão arbitrados
honorários em benefício do executado, com base no art. 85, §1º, do CPC.
Súmula 601, segundo a qual o MP tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos
difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da
prestação de serviço público.

CESPE/TJDFT/15 - O MP detém legitimidade para postular, em juízo, direitos individuais


homogêneos quando estes se enquadrem como subespécie de direitos coletivos
indisponíveis e desde que haja relevância social. Correta. O MP tem legitimidade para
defender direito individual homogêneo desde que seja indisponível OU, em sendo
disponível, que haja relevância social.
Súmula 641 do STF: não se conta em dobro o prazo para recorrer, quando só um dos
litisconsortes haja sucumbido.

Art. 248, § 2o Sendo o citando pessoa jurídica, será válida a entrega do mandado a
pessoa com poderes de gerência geral ou de administração ou, ainda, a funcionário
responsável pelo recebimento de correspondências.
FCC/PGM Campinas-SP/16 - d) Sendo o citando pessoa jurídica, somente será válida
a entrega do mandado citatório a pessoa com poderes de gerência geral ou de
administração; e) Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de
acesso, será válida a entrega do mandado a funcionário da portaria responsável pelo
recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se
declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está
ausente. D está incorreta. Art. 248. § 2º. E está correta. Art. 248. §4º.
Súmula 558, STJ: Em ações de execução fiscal, a petição inicial não pode ser
indeferida sob o argumento da falta de indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte
executada.

Súmula 559, STJ: Em ações de execução fiscal, é desnecessária a instrução da petição


inicial com o demonstrativo de cálculo do débito, por tratar-se de requisito não
previsto no art. 6º da Lei n. 6.830/1980.
Súmula 618, STJ: A inversão do ônus da prova aplica-se às ações de degradação
ambiental.

Súmula 372, STJ: Na ação de exibição de documentos, não cabe a aplicação de multa
cominatória. (editada em 11/03/2009).

Súmula 490, STJ: A dispensa de reexame necessário, quando o valor da condenação ou do


direito controvertido for inferior a sessenta salários-mínimos, não se aplica a sentenças
ilíquidas.
Súmula 344, STJ: a liquidação de forma diversa da sentença não ofende a coisa julgada.

Súmula 401, STJ: O prazo decadencial da ação rescisória só se inicia quando não for
cabível qualquer recurso do último pronunciamento judicial.
Art. 975. O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em
julgado da última decisão proferida no processo.
Súmula 410/STJ: A prévia intimação pessoal do devedor constitui condição
necessária para a cobrança de multa pelo descumprimento de obrigação de fazer ou
não fazer.
O STJ confirmou a sua aplicabilidade ainda para o CPC/15. STJ, Corte Especial, EREsp.
1360577/MG, Rel. Min. Humberto Martins, d.j. 19/12/18.

Súmula 134, STJ: Embora intimado da penhora em imóvel do casal, o cônjuge do


executado pode opor embargos de terceiro para defesa de sua meação.

Súmula n. 196, STJ: Ao executado que, citado por edital ou por hora certa,
permanecer revel, será nomeado curador especial, com legitimidade para
apresentação de embargos.
Súmula 84, STJ: é admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse
advinda do compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do registro.
Súmula 195 STJ: Em embargos de terceiro não se anula ato jurídico, por fraude contra credores.
Isso porque a ação própria para tal anulação é a pauliana ou revocatória.
Esse mesmo entendimento estava vigorando para o reconhecimento negócio jurídico simulado.
Todavia, o STJ modificou sua posição em 04/21, passando a entender que, havendo simulação no
negócio jurídico, há nulidade, cuja decretação pode ocorrer de ofício, até mesmo incidentalmente
em qualquer processo, inclusive nos embargos de terceiro. STJ, REsp. 1.927.496/SP, Rel. Min.
Moura Ribeiro, d.j. 27/04/21, info 694.
CONSULPLAN/TRE-RJ- Analista/17 - Sobre o ajuizamento dos embargos, assinale a INCORRETA. c)
É admissível a oposição de Embargos de Terceiros fundados em alegação de posse advinda do
compromisso de compra e venda de imóveis, ainda que desprovido do registro. d) Além da
sentença que promova a anulação da penhora sobre o bem, é possível ainda em sede de
Embargos de Terceiros a declaração de nulidade do ato jurídico que verse sobre fraude contra
credores.
Súmula 299, STJ: É admissível a ação monitória fundada em cheque prescrito.
Súmula 503, STJ: O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente
de cheque sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte à data de
emissão estampada na cártula.
Súmula 531, STJ: Em ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o
emitente, é dispensável a menção ao negócio jurídico subjacente à emissão da
cártula.

Súmula 504, STJ: O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente
de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao
vencimento do título.

Súmula 339, STJ: É cabível ação monitória contra a Fazenda Pública.


Súmula 233, STJ: O contrato de abertura de crédito, ainda que acompanhado de
extrato da conta corrente, não é título executivo.
Súmula 247, STJ: O contrato de abertura de crédito em conta-corrente,
acompanhado do demonstrativo de débito, constitui documento hábil para o
ajuizamento da ação monitória.
Súmula 258, STJ: A nota promissória vinculada a contrato de abertura de crédito não
goza de autonomia em razão da iliquidez do título que a originou.
Súmula 300, STJ: O instrumento de confissão de dívida, ainda que originário de
contrato de abertura de crédito, constitui título executivo extrajudicial.
Súmula 150, STF: Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação.

Súmula 375 do STJ: O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da


penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente.

Súmula 406, STJ: A Fazenda Pública pode recusar a substituição do bem penhorado
por precatório.
Súmula 309, segundo a qual o débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o
que compreende as três prestações anteriores à citação e as que vencerem no curso do
processo.
O art. 528, §7º consagrou a posição. Isso significa que a prisão civil não serve para a cobrança
de débitos pretérito
Enunciado 147, II JDPC do CJF: Basta o inadimplemento de uma parcela, no todo ou em
parte, para decretação da prisão civil prevista no art. 528, § 7º, do CPC.

FCC/DPE-SP/2019 - I. A prisão civil do devedor de alimentos somente se justifica pelos débitos


alimentares atuais. II. o Código de Processo Civil exige o inadimplemento cumulativo das três
parcelas imediatamente anteriores à propositura da execução para justificar a prisão civil do
alimentante inadimplente.
Atividade do presidente do Tribunal quanto aos precatórios é meramente administrativa e
não jurisdicional (súmula 311, STJ). Não sendo jurisdicional, não são cabíveis os recursos
extraordinários (Rext e REsp), porquanto não houve julgamento da causa (súmula 733,
STF).

FCC/DPE-SP – Defensor/19 - Em relação ao mandado de segurança, considere as


assertivas abaixo. V. Os atos do presidente do tribunal que disponham sobre
processamento e pagamento de precatório não têm caráter jurisdicional e, por isso,
podem ser combatidos pela via mandamental.
Súmula 393, STJ: A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal
relativamente às matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória.

FCC/PGE-MT/16 - a) a exceção de pré-executividade, embora não prevista expressamente


no novo Código de Processo Civil, é aceita pela doutrina e pela jurisprudência para que o
executado se defenda mediante a alegação de matérias de ordem pública, cognoscíveis
de ofício, de modo que é possível que, em uma execução fiscal, o executado alegue
prescrição por meio de exceção de pré-executividade.
Súmula 364, STJ. O conceito de impenhorabilidade de bem de família abrange também o
imóvel pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas.
Súmula 486, STJ. É impenhorável o único imóvel residencial do devedor que esteja locado
a terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja revertida para a subsistência ou
a moradia da sua família.
Atenção: Tal súmula não é aplicável, porém, à hipótese de mera separação de fato entre
cônjuges, com a migração de cada um deles para um dos imóveis pertencentes ao casal,
por três motivos: (i) primeiro, porque a sociedade conjugal, do ponto de vista jurídico, só
se dissolve pela separação judicial; (ii) segundo, porque antes de realizada a partilha não
é possível atribuir a cada cônjuge a propriedade integral do imóvel que reside; eles são
co-proprietários de todos os bens do casal, em frações-ideais; (iii) terceiro, porque
admitir que se estenda a proteção a dois bens de família em decorrência da mera
separação de fato dos cônjuges-devedores facilitaria a fraude aos objetivos da Lei. Nesse
sentido, REsp 518.711/RO, Rel. Ministro Ari Pargendler, Rel. p/ ac. Min. Nancy Andrighi, 3ª
T, d.j. 19/08/08.
Súmula 449: não haverá a proteção legal do bem de família se vaga tiver matrícula
diferente daquela vinculada ao imóvel.

Súmula 320, STJ: A questão federal somente ventilada no voto vencido não atende ao
requisito do prequestionamento.
Art. 941. Proferidos os votos, o presidente anunciará o resultado do julgamento,
designando para redigir o acórdão o relator ou, se vencido este, o autor do primeiro voto
vencedor.
§3º O voto vencido será necessariamente declarado e considerado parte integrante do
acórdão para todos os fins legais, inclusive de pré-questionamento.
FMP Concursos/PGE-AC – Procurador/17 - e) O voto vencido será necessariamente
declarado e considerado parte integrante do acórdão para todos os fins legais, exceto
para a finalidade de prequestionamento. E está incorreta. Art. 941, § 3o (...) inclusive de
pré-questionamento.
Súmula Vinculante n. 10, STF: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a
decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a
inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, afasta sua incidência, no
todo ou em parte.

Súmula 269, STF: O mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança.


Súmula 271, STF: Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais
em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou
pela via judicial própria.
LMS, Art. 14, § 4o O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em
sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta
ou autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às
prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial.
Súmula 343, STF: Não cabe ação rescisória por ofensa a literal disposição de lei, quando a
decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos
tribunais.
VUNESP/PGM São José dos Campos-SP/2017 - c) É cabível quando a decisão violar
disposição literal de lei que possui mais de uma interpretação. Incorreta. Súmula 343,
STF.
Atenção: o STF dizia que a súmula 343 não se aplicava quando o pedido de rescisão
invocasse ofensa a preceito constitucional. Violar a CF é muito mais grave que ofender
uma lei infraconstitucional. Assim, se a sentença transitada em julgado está em confronto
com a interpretação atual da CF, ela deve ser rescindida, mesmo que, na época em que
prolatada, aquele fosse o entendimento majoritário.
Contudo, no RE 590.809/RS, o STF mudou seu entendimento e decidiu aplicar a súmula
343 também em casos que envolvam rescisória versando sobre matéria constitucional.
1ª hipótese: divergência na interpretação do Direito entre tribunais, sem que existisse, ao tempo
da prolação da decisão, precedente vinculante do STF ou STJ (art. 927) sobre o tema.
Conclusão: não há direito à rescisão, pois não se configura a manifesta violação de norma jurídica,
aplicando-se a súmula 343, STF.
2ª hipótese: divergência na interpretação do Direito entre tribunais, sem que existisse, ao tempo
da prolação da decisão, precedente vinculante do STF ou STJ (art. 927) sobre o tema. Após o
trânsito em julgado, sobrevém precedente obrigatório de tribunal superior.
Conclusão: Há uma flexibilização da súmula 343, STF, pois a matéria era controvertida na data da
prolação da decisão, mas, depois do trânsito em julgado, veio um precedente obrigatório que
pacificou a questão.
3ª hipótese: divergência na interpretação do Direito entre tribunais, havendo, ao tempo da
prolação da decisão, precedente vinculante do STF ou STJ (art. 927) sobre o tema.
Conclusão: há direito à rescisão, pois se configura a manifesta violação de norma jurídica do
precedente e a norma decorrente do art. 927.
4ª hipótese: divergência na interpretação do Direito entre tribunais, havendo, ao tempo da
prolação da decisão, precedente vinculante do STF ou STJ (art. 927) sobre o tema. Após o trânsito
em julgado, sobrevém novo precedente modificando o entendimento.

O STF entendeu que não há direito à rescisão.


Se a sentença foi proferida com base na jurisprudência do STF vigente à época e, posteriormente,
esse entendimento foi alterado, não se pode dizer que essa decisão impugnada tenha violado
literal disposição de lei. Desse modo, não cabe ação rescisória em face de acórdão que, à época
de sua prolação, estava em conformidade com a jurisprudência predominante do STF. STF. AR
2199/SC, Rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, d.j. 23/4/15 (Info 782). STF.
RE 590809/RS, Rel. Min. Marco Aurélio, d.j. 22/10/14 (rep. geral) (Info 764).
Súmula 734, STF: Não cabe reclamação quando já houver transitado em julgado o ato judicial
que se alega tenha desrespeitado decisão do Supremo Tribunal Federal.

CPC, Art. 988, § 5º É inadmissível a reclamação: I – proposta após o trânsito em julgado da


decisão reclamada; (Lei nº 13.256, de 2016)

CESPE/TJ-CE – Juiz/18 - A reclamação é um instrumento jurídico que b) pode ser proposta em


até dois anos após o trânsito em julgado da decisão reclamada. A alternativa B está incorreta.
Súmula 734, STF.
Sumula 283, STF. É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida
assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não abrange todos eles.
Súmula 126, STJ: É inadmissível recurso especial, quando o acordão recorrido assenta em
fundamentos constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente, por si só,
para mantê-lo, e a parte vencida não manifesta recurso extraordinário.

Súmula 636, STF: não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio
constitucional da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação
dada a normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.
Súmula 634: Não compete ao Supremo Tribunal Federal conceder medida cautelar para
dar efeito suspensivo a recurso extraordinário que ainda não foi objeto de juízo de
admissibilidade na origem.

Súmula 635: Cabe ao Presidente do Tribunal de origem decidir o pedido de medida


cautelar em recurso extraordinário ainda pendente do seu juízo de admissibilidade.

Súmula 99, STJ: O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo em que
oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte.
Súmula 418, STJ: É inadmissível o recurso especial interposto antes da publicação do acórdão
dos embargos de declaração, sem posterior ratificação.
O CPC/15, felizmente, mudou a posição.
Art. 1.024, § 5º Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão
do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do
julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado independentemente de
ratificação.
Art. 218, §4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.
Com isso, o STJ cancelou a súmula 418 e aprovou um novo enunciado.
Súmula 579, STJ: Não é necessário ratificar o recurso especial interposto na pendência do
julgamento dos embargos de declaração quando inalterado o julgamento anterior.
FCC/PGE-TO/2018: a) Será considerado intempestivo o ato praticado antes do termo inicial do
prazo. A está incorreta. Art. 218, §4º.
Súmula 484, STJ: Admite-se que o preparo seja efetuado no primeiro dia útil subsequente,
quando a interposição do recurso ocorrer após o encerramento do expediente bancário.

Súmula 98, STJ: Embargos de declaração manifestados com notório propósito de


prequestionamento não têm caráter protelatório.
Súmula 211, STJ: Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da oposição
de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal a quo.
Súmula 356, STF: O ponto omisso da decisão, sobre o qual não foram opostos embargos
declaratórios, não pode ser objeto de recurso extraordinário, por faltar o requisito do
prequestionamento.
Art. 1.025. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou,
para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou
rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou
obscuridade.
Súmula 640, STF: É cabível recurso extraordinário contra decisão proferida por juiz de
primeiro grau nas causas de alçada, ou por turma recursal de juizado especial cível e
criminal.

Súmula 203, STJ: Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgão de
segundo grau dos Juizados Especiais.
OBRIGADO!
Professor: Rodrigo Vaslin
Professor: Rodrigo Vaslin

@rodrigovaslin

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