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STJ aceita recurso de Flávio Bolsonaro e anula decisões e provas da

investigação das 'rachadinhas'


Quinta Turma da Corte entendeu que juiz Flávio Itabaiana não poderia ter
atuado no caso
BRASÍLIA - Por quatro votos a um, a Quinta Turma do Superior Tribunal de
Justiça (STJ) aceitou pedido feito pela defesa do senador Flávio Bolsonaro
(Patriota-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, para anular todas as
decisões tomadas pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio de
Janeiro, no caso das "rachadinhas". Na prática, isso pode significar derrubar
a investigação desde o início.

Flávio é investigado por suspeitas de que funcionários de seu gabinete na


época em que era deputado estadual no Rio de Janeiro tinham que
devolver parte de seus salários.
O primeiro a votar a favor de Flávio Bolsonaro foi o ministro João Otávio de
Noronha. Ele foi acompanhado por Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro
Dantas e Joel Ilan Paciornik. Apenas o relator, Jesuíno Rissato, que já havia
votado na sessão de 21 de setembro, foi contra o pedido da defesa.
Em fevereiro deste ano, por quatro votos a um, a Quinta Turma já tinha
anulado a quebra de sigilo fiscal e bancário de Flávio Bolsonaro no caso
das “rachadinhas”, determinada por Itabaiana. Em março, porém, por três
votos a dois, rejeitou pedido para anular outras decisões tomadas pelo juiz.
Agora, dois ministros que haviam se posicionado contra Flávio mudaram de
ideia: Reynaldo Soares da Fonseca e Ribeiro Dantas.

Eleito senador com mais de 4 milhões de votos, Flávio Bolsonaro é


investigado pelo Ministério Público pela prática de “rachadinha”, ato de
embolsar parte do salário de assessores. O ex-asessor dele Fabrício
Queiroz é acusado de ser o operador do esquema. Flávio nega as
acusações Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo 18/09/2018Flávio
Bolsonaro (à direita) é o primogênito dos irmãos Bolsonaro e foi criado com
Eduardo (à esquerda) e Carlos (centro). Ele também tem mais dois irmãos
por parte do pai: Jair Renan, de 20 anos, e Laura, de 8 Foto:
ReproduçãoEm 2002, aos 21 anos, foi o deputado estadual mais novo eleito
da história do Rio, com 31.293 votos. Na ocasião, ele era filiado ao PP e
declarou apenas um carro Gol 1.0 como patrimônio à Justiça Eleitoral. Foi o
segundo filho do presidente a entrar para a política. Carlos foi eleito
vereador do Rio dois anos antes Foto: Sérgio Borges / Infoglobo
18/06/2003Reeleito em 2006, declarou um Peugeot 307 ano 2003, no valor
de R$ 35 mil, e um apartamento em Botafogo avaliado em R$ 350 mil. Na
eleição de 2010, Flávio declarou escritórios, um veículo mais caro e ações,
além do mesmo apartamento em Botafogo. Na de 2014, o apartamento em
Laranjeiras, além de um carro no valor de R$ 105 mil Foto: Marco Antônio
Teixeira / Agência O Globo 01/02/2007Em 2010, recebeu 58.322 votos, e
em 2014, 160.359. Nos 16 anos de mandato na Alerj, Flávio aprovou 12
projetos de lei. Nos quatros mandatos, passou pelo PP, PTB, PFL (atual
DEM), PSC e PSL Foto:

O deputado Flávio Bolsonaro se casou com a dentista Fernanda Bolsonaro


em 2010, com quem teve duas filhas Foto: ReproduçãoEle é dono de uma
franquia da Kopenhagen no shopping Via Parque, na Barra da Tijuca. Ao
justificar seu padrão de vida e seus bens, Flávio diz que ganha na empresa
"muito mais do que como deputado". Na inauguração da loja, em 2015,
compareceram Bolsonaro e o deputado Wagner Montes (falecido) Foto:
ReproduçãoEm 2016, Flávio trocou tiros com bandidos para impedir um
assalto na Barra da Tijuca. O parlamentar estava em um Honda Civic com
segurança e viu quando ladrões abordaram um carro à frente, de dentro do
carro, Flávio atirou. Após o confronto, os criminosos, que pilotavam
motocicletas, fugiram Foto: Divulgação 13/04/2016No mesmo ano, se
candidatou à Prefeitura do Rio pelo PSC. Durante debate na TV, passou
mal. Ele acabou socorrido pelos rivais Jandira Feghali (PCdoB), que é
médica, e Carlos Osório (PSDB). Flávio ficou em 4º lugar com 424.307
votos Foto: Reprodução 25/08/2016Como toda a família, Flávio sempre teve
grande atuação nas redes sociais. Em uma transmissão ao vivo após o pai
sofrer ataque com faca em Juiz de Fora, em setembro, ele chegou a chorar
e enxugar as lágrimas em uma bandeira do Brasil Foto: Reprodução
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Flávio acompanhou de perto a campanha do pai, principalmente após o
ataque com faca. Ele ficou frequentemente ao lado de Bolsonaro durante as
transmissões ao vivo do pai na internet Foto: Pablo Jacob / Agência O
Globo 07/10/2018Na carona da popularidade do pai, Flávio foi eleito
senador pelo PSL com 4.380.418 votos. Ele fez campanha acompanhado
do então assessor Fabrício Queiroz (de preto, sentado na caçamba da
picape) como na foto em Campo Grande, na Zona Oeste Foto: Pedro
Teixeira / Agência O Globo 15/09/2018O senador está na berlinda desde
que o Coaf identificou movimentações financeiras suspeitas de R$ 1,2
milhão na conta bancária de Queiroz, exonerado do gabinete de Flávio em
outubro de 2018. Em três anos, o ex-assessor teria movimentado R$ 7
milhões segundo o Coaf Foto: Reprodução / InfogloboNa cerimônia de
diplomação como senador, Bolsonaro não compareceu. Uma das
transações do ex-assessor listadas pelo Coaf diz respeito a cheques no
total de R$ 24 mil destinados à primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Segundo o presidente, trata-se do pagamento de parte de uma dívida de R$
40 mil Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo 18/12/2018A situação do
senador eleito se agravou após o Coaf encontrar 48 depósitos em dinheiro
vivo no valor de R$ 2 mil cada entre junho e julho de 2017 nas contas
bancárias de Flávio. Um dia após a informação ser divulgada pelo Jornal
Nacional, Flávio foi à Brasília conversar com o pai Foto: Ernesto Rodrigues /
Estadão Conteúdo
O STJ já tinha adiado o julgamento do recurso algumas vezes. Nesta terça-
feira, o ministro João Otávio de Noronha destacou que há uma decisão do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) dizendo que o senador deve
ser julgado lá, e não por um juiz de primeira instância, caso de Flávio
Itabaiana.
Noronha, Fonseca e Ribeiro Dantas também citaram decisão tomada em
maio deste ano pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve o foro
privilegiado para deputados e senadores nos casos em que ocorre o
chamado "mandato cruzado". O STF decidiu pela manutenção do foro
privilegiado a Marcio Bittar (MDB-AC), acusado de participar de um
esquema de corrupção quando ainda era deputado federal. Esse caso é
diferente do de Flávio, porque o filho do presidente era deputado estadual, e
não federal. Senadores e deputados federais têm foro na mesma Corte: o
Supremo Tribunal Federal. Deputados estaduais não são julgados pelo
STF, mas pelo TJ. Mas Fonseca ponderou:
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Infográfico:Em 28 anos, clã Bolsonaro nomeou 102 pessoas com laços
familiares
— A Constituição dispensa aos deputados estaduais o mesmo tratamento
dado aos deputados federais. Dessa forma, tem-se que a escolha do juiz de
primeiro grau não guarda aparência de legalidade.
Noronha avaliou:
— O paciente [Flávio Bolsonaro] é detentor de mandatos cruzados, sem
solução de continuidade. Manteve-se no exercício do mandato legislativo
diverso. A conclusão que se impõe é de que não se justifica a descensão,
tampouco a ascensão do foro competente. O tão combatido elevador
processual deve ser abandonado em abas as direções, mantendo-se a
competência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para o
processamento da investigação criminal. Nessa linha de entendimento, a
condução de medidas cautelares preparatórias por juiz de primeira instância
revelou-se temerária.
Leia: Flávio Bolsonaro articula por eleição de advogado para
desembargador no TJ-Rio
Último a votar, Joel Ilan Paciornik acompanhou o voto de Noronha,
sacramentando o placar.
O advogado Rodrigo Roca, que defende Flávio, disse que a decisão do STJ
esvazia o caso das rachadinhas. Ele destacou que a decisão da Corte anula
todas as provas resultantes de decisões judiciais, como por exemplo busca
e apreensão. Se o Ministério Público quiser continuar a investigação, terá
que refazê-la "dentro da lei", ou seja, com autorização do TJRJ.
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— Uma vara criminal não pode e nunca pôde julgar um deputado estadual e
muito menos um senador da República por fatos relativos a seus mandatos,
ainda que se tratem de mandatos cruzados. Portanto, essa decisão do
Superior Tribunal de Justiça, além de acompanhar a mais recente posição
da Suprem Corte [STF] sobre  o tema, ela reiterou a própria jurisprudência
para anular todas as decisões proferidas pela primeira instância nesse
acaso. Com isso, eu tenho o chamado caso das rachadinhas como vazio,
resolvido, e com justiça — disse o advogado.
STJ anula todas as decisões de juiz sobre Flávio Bolsonaro no caso das
rachadinhas
Por 4 votos a 1, a 5ª Turma do STJ aceitou pedido da defesa, reconheceu o
foro privilegiado do senador e anulou todas as decisões tomadas pelo juiz
Flávio Itabaiana por entender que o magistrado não poderia ter atuado no
processo porque é da primeira instância.
Por Jornal Nacional
09/11/2021 22h16  Atualizado há 2 dias

00:00/04:27
STJ anula todas as decisões de juiz sobre Flávio Bolsonaro no caso das
rachadinhas
Por quatro votos a um, o Superior Tribunal de Justiça aceitou um pedido da
defesa do senador Flávio Bolsonaro e anulou todas as decisões do juiz
Flávio Itabaiana, do Rio, no caso das rachadinhas.
Flávio Bolsonaro tenta escapar da investigação da rachadinha desde as
primeiras notícias de que o Ministério Público do Rio recolhia provas sobre
o esquema de corrupção. A suspeita é que Flávio se apropriava de parte
dos salários dos funcionários do gabinete dele na época em que era
deputado estadual no Rio de Janeiro.
'Rachadinhas': entenda suspeitas do MP sobre Flávio Bolsonaro
Flávio Bolsonaro nega 'rachadinhas' e lavagem de dinheiro
O senador chegou a alegar que os investigadores usaram dados sigilosos,
apontou supostos vazamentos em órgãos do governo e depois passou a
invocar um recurso comum entre políticos investigados, o foro privilegiado.
Em fevereiro deste ano, a pedido da defesa do filho mais velho do
presidente Jair Bolsonaro, o Superior Tribunal de Justiça, o STJ, já tinha
anulado parte das provas contra o senador. Os ministros entenderam que
houve falta de fundamentação na decisão do juiz Flávio Itabaiana, que
cuidava do caso, e impediram o uso de informações obtidas nas quebras
dos sigilos bancário e fiscal do senador.
Agora, por 4 votos a 1, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça aceitou
um novo pedido da defesa: reconheceu o foro privilegiado do senador e
anulou todas as decisões tomadas pelo juiz Flavio Itabaiana por entender
que o magistrado não poderia ter atuado no processo porque é da primeira
instância.
O primeiro a votar a favor de Flávio Bolsonaro foi o ministro João Otávio de
Noronha: "Não há como se sustentar que um magistrado de primeira
instância era aparentemente competente para investigar um senador da
república que tinha acabado de deixar o cargo de deputado estadual".
Ele foi acompanhado por Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e
Joel Ilan Paciornik. Apenas o relator, Jesuíno Rissato, que já havia votado
em uma sessão anterior, ficou contra o pedido da defesa.
Na prática, a decisão do STJ leva a investigação à estaca zero. Tudo o que
foi apurado até agora não poderá ser usado porque os ministros
entenderam que o senador deveria ter sido investigado em outra instância
da Justiça.
Foi com base nessa investigação que Flávio Bolsonaro e outras 16 pessoas
foram denunciadas no ano passado por peculato, lavagem de dinheiro e
organização criminosa. Entre elas, o ex-assessor Fabricio Queiroz, acusado
de ser o operador financeiro do esquema. O Coaf apontou uma
movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão em um ano na conta dele.
Caso Fabrício Queiroz: o que é, cronologia dos fatos, personagens
Em áudios, Queiroz se mostra preocupado com as investigações e diz
sentir falta de apoio
Com base nas quebras dos sigilos bancário e fiscal do senador, o Ministério
Público do Rio afirma que Flávio Bolsonaro desviou mais de R$ 6 milhões
dos cofres da Assembleia Legislativa quando era deputado estadual e
que lavou o dinheiro na loja de chocolates que ele tinha e também na
compra e venda de imóveis.
Os promotores demostraram que as contas bancárias de Flávio e da mulher
dele foram abastecidas com dinheiro vivo em períodos anteriores aos
pagamentos das transações dos imóveis.
Outras provas apontadas pelo MP que ficam anuladas são as mensagens
de texto entre Queiroz e Danielle Mendonça da Nóbrega, ex-mulher do
miliciano Adriano da Nóbrega, morto no ano passado. Segundo os
promotores, as mensagens mostram que o ex-policial recebeu dinheiro da
rachadinha por meio da mãe e da mulher, que foram funcionárias de Flávio.
Também fica invalidado o depoimento de uma ex-funcionária de Flávio, que
confirmou a devolução de parte do salário no esquema da rachadinha.
O Ministério Público do Rio disse que espera a publicação da decisão do
STJ desta terça para definir se vai recorrer ou não e quais medidas poderá
tomar. Mas desde junho do ano passado, os promotores aguardam o
Supremo Tribunal Federal analisar se Flávio Bolsonaro tem ou não foro
privilegiado para ser investigado no caso das rachadinhas. E é o STF que
dá a palavra final.
Aras se manifesta contra pedido da defesa de Flávio Bolsonaro para
arquivar caso das rachadinhas
O que dizem os citados:
A defesa de Flávio Bolsonaro chamou a investigação de quase três anos de
ilegal e disse que, mesmo com arbitrariedades, vazamentos e covardias,
considerou que nada foi encontrado contra ele e que finalmente a justiça foi
feita.

STJ anula decisões contra Flávio Bolsonaro no caso das “rachadinhas”


Provas obtidas ao longo dos dois anos de investigação pelo Ministério
Público do Rio de Janeiro foram consideradas anuladas
A maioria da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu
anular as decisões tomadas no âmbito da investigação do caso das
“rachadinhas” do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).
Com isso, provas obtidas ao longo dos dois anos de investigação pelo
Ministério Público do Rio de Janeiro, como celulares apreendidos em
operação de busca e apreensão e dados obtidos a partir de quebras de
sigilo, foram consideradas anuladas. Na prática, o caso volta para a estaca
zero.
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Por 4 votos a 1, os ministros acolheram recurso apresentado pela defesa
do senador contra decisão tomada pela mesma turma do STJ no mês de
março. Há oito meses, o entendimento dos ministros era de que as
decisões tomadas pelo juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso entre
2018 e 2020, eram todas válidas.

No entanto, ao analisar os chamados “embargos de declaração”, nesta


terça-feira (9), o entendimento da maioria dos ministros foi diferente:
prevaleceu a tese da defesa de que a investigação deveria ter sido
conduzida pela segunda instância da Justiça do Rio de Janeiro, o Órgão
Especial do TJ-RJ.
“Não há como sustentar que o magistrado de 1ª instância era
aparentemente competente para investigar o senador da República que
acabara de deixar o cargo de deputado estadual”, disse o ministro João
Otávio de Noronha em seu voto. Foi ele quem pediu vista do caso em
setembro.
Provas anuladas

Na prática, a decisão do STJ anula provas como a quebra dos sigilos


bancário, fiscal e telefônico dos investigados – dados que embasaram a
denúncia apresentada pelo MP em novembro do ano passado. Em outras
palavras, é como se o caso tivesse voltado ao ponto que estava no
começo de 2019, nos primeiros meses da investigação.
A primeira decisão de Flávio Itabaiana no processo foi em maio de 2019 e
quebrou sigilos bancários de empresas, ex-assessores e de Flávio
Bolsonaro. Depois, em dezembro do mesmo ano, o juiz determinou
operação de busca e apreensão do ex-assessor Fabrício Queiroz,
considerado operador financeiro do esquema, de sua esposa, Márcia
Oliveira de Aguiar, e de vários outros assessores que foram nomeados por
Flávio Bolsonaro.

Está anulada também a decisão que determinou a prisão de Fabrício


Queiroz no âmbito da chamada “Operação Anjo”, deflagrada pelo MP em
junho de 2020. Queiroz foi preso no sítio de Frederick Wasseff, advogado
que presta serviços para a família Bolsonaro.

Outras decisões
O MP precisará decidir se apresenta, ou não, novos pedidos de quebras
de sigilo bancário e fiscal contra os investigados, recomeçando a
investigação. A CNN apurou que os investigadores aguardam, ainda, duas
outras decisões para decidir o que fazer com o caso.
Há pendente um julgamento no STJ de uma liminar, concedida pelo
ministro João Otávio de Noronha, que suspendeu a tramitação da
denúncia contra Flávio Bolsonaro, em agosto deste ano.
E também há, no Supremo Tribunal Federal (STF), um julgamento
pendente de uma reclamação do MP contra a decisão da Justiça do Rio de
Janeiro que mudou o foro de Flávio Bolsonaro, da primeira para a segunda
instância.
Flávio alega “perseguição”

Após a decisão, Flávio Bolsonaro se manifestou através de um


comunicado oficial; confira:
“Após quase três anos de investigação ilegal e que, mesmo ante as
inúmeras arbitrariedades, vazamentos e covardias, nada foi encontrado
contra mim, a justiça finalmente foi feita.
A perseguição promovida por alguns poucos membros do honrado
Ministério Público do Rio de Janeiro, para tentar atingir o Presidente Jair
Bolsonaro, chega ao fim.
Agradeço a Deus e a todos que confiaram em mim, sem me prejulgar, e
estiveram ao meu lado na fase mais difícil da minha vida, que tanto
sofrimento causou à minha família.
‘E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.'”

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