Você está na página 1de 53

Universidade Federal de Uberlândia

Faculdade de Engenharia Civil

REDE DE
DISTRIBUIÇÃO
Traçado em grelha
Traçado em espinha de peixe
N° do subdistrito
caixa de controle de distrito
caixa de controle de subdistrito
válvula de fechamento do subdistrito
válvula de fechamento para manobra
caixa de controle de bloco

rede primária
rede secundária

bloco
número do distrito
número do subdistrito
número do bloco
Reservatório

Rede malhada Rede ramificada


Materiais de plástico
PVC, PE, PB (Polibutileno) etc

Certificado  NSF (National Sanitation Foundation Internacional Standard)


ou norma equivalente do país de utilização.

: 20mm a 1600mm
: 50mm, 75m e 100mm;
classes 12(PS_60m.c.a), L=6m; : 100mm a 500mm,
15(75) e 20(100); L=6m. PS = 100m.c.a.

Materiais de polietileno (PE) PVC PBA (NBR 5647) PVC DEFOFO(NBR 7665)
Setor de manobra

** Extensão da rede (m) 7000 a 35000

** Número de economias 600 a 3000

** Área (m2) 40000 a 200000

Setor de medição

** A extensão máxima da rede  25 km.


hidrante
medidor
medidor

registro junta rede de distribuição


de manobra

booster
Válvula de manobra

Detalhes da instalação de uma válvula de manobra

** Lrede : 7000 a 35000m


** 600 a 3000 economias
** 40000 a 200000 m².
Caixa de acesso à válvula de parada (solução indesejável)
Léo Heller
Válvula de descarga

mín 100mm  (tub)≥100mm; mín=50mm  (tub)< 100mm

Detalhes da instalação da válvula de descarga


Ventosas

condutos principais
Válvula redutora de pressão (VRP)
Efeito da VRP para o sistema sem consumo Efeito da VRP para o sistema com consumo
de água de água

Uso da VRP para abastecer duas zonas de


pressão
Válvula sustentadora de pressão (VSP)
Hidrante

Detalhes da instalação do hidrante de coluna utilizado no Brasil. Fonte: Tsutiya


** Critério para implantação de
hidrantes:

NBR 12218/1994 da ABNT

** Q < 50l/s:
- Dispensa de hidrantes
- Ponto de tomada junto ao reservatório

** Q > 50l/s:
- Localizar hidrantes em áreas de maior risco
** Distância máxima de hidrantes: 600m

** min(tub) =150mm  tipo coluna ou subterrâneo –


(com orifício de entrada de 100mm), ou subterrâneo (com orifício
de entrada de 75mm)

** Capacidade dos hidrantes (10 L/s , 20 L/s)

** Baixo risco  Lentre_hidrantes = 600m (Qmin=31,5l/s)

** Médio risco  2 hidrantes. (Q >es e L <es)

** Alto risco  Lmin = 100 a 150m e Qmin =126 L/s.


Blocos de ancoragens

Pontaletes de peroba (PVC  


de 50 a 100mm)
Alimentação da rede através de reservatório elevado.
Alimentação da rede através de reservatório apoiado, semienterrado ou
enterrado.
Alimentação da rede através do
reservatório de montante e reservatório
de sobra à jusante .

Alimentação direta na rede com


reservatório de sobra.

Alimentação através de estação


elevatória, em alguns casos 
necessidade de um reservatório de sobra
ou de compensação.

Alimentação direta na rede com


reservatório de compensação.
Alimentação direta na rede através de
vários pontos.

Abastecimento de água de redes localizadas em


diferentes setores.
Setorização

Distribuição escalonada
** Tubulações principais

** Tubulações secundárias (Lmáx = 600m)


a) Distância máxima de atendimento por uma única
tubulação tronco

Distância máxima de atendimento por uma única tubulação tronco


Qmáxima que pode ser veiculada pela tubulação 2ª (L/s);

QS  d máx .L p .qa vazão específica da área a ser abastecida (L/s.ha).

dimensão do quarteirão // à tubulação tronco (hm - (1hm=100m));


distância máxima à tubulação tronco (hm);

QS
d máx 
L p .qa
b) Distância máxima entre tubulações tronco formando
grelha

Distância máxima entre 2 tubulações tronco formando grelha


 d máx 
QS   .L p .qa (*)

 2 
d máx  n.Lt (**)

Substituindo (**) em (*):

 n.Lt 
QS   .L p .qa (***)

 2 
Substituindo (***) em (**):

2QS
d máx 
L p .qa
c) Distância máxima entre tubulações tronco formando
anel
L1 e L2 = quarteirões

Distância máxima entre 2 tubulações tronco formando anel


¨ n° de derivações em cada lado: d  d 
 1  1 (*)

 L1   L2 

¨ total de derivações voltadas para o interior do anel:

d d  d d 
2  1   1  2   2  (**)

 L1 L2   L1 L2 
¨ Q total máxima que pode alimentar a área interna do anel:

d d 
2   2 .QS (***)

 L1 L2 
2
¨ Q demandada pela área interna do anel: d .qa (****)
Sendo (***) = (****), obtêm-se:

d d 
d .qa  2   2 .QS
2

 L1 L2 

qa 2 L1  L2
d  d 20
2QS L1.L2
Comprimento máximo de tubulações 2ªs com  mínimo
de 50mm

¨ Cálculo:

** 1 derivação de tubulação principal:

Comprimento máximo da tubulação 2ª (m)

QS Vazão máxima relativa ao  da tubulação 2ª (L/s)

Lmáx  Vazão específica de dstb por metro de tubulação, relativa à área em


qm estudo (L/s.m)

** 2 derivações de tubulações principais :

2QS
Lmáx 
qm
Comprimento máximo de tubulações 2ªs com  < a 50mm

Comprimentos máximos de tubulações 2ªs com  < 50mm

Atendimento máximo de economias por tubulações com  < 50mm


** Delimitação da área a ser atendida

** Estudo demográfico da área a ser atendida

** Concepção do sistema de distribuição:

- Estudos das zonas de pressão

- Estudos da setorização

- Traçado da rede de distribuição


rede principal  Lentre_condutos_// de 300 a 600m
** Seleção dos pontos de [] de vazões (ao longo das redes principais)
 vazões em marcha.

** Extensão dos trechos

** Áreas de influência dos nós

k1k 2 dq
** Vazões específicas q
86400

** Vazões concentradas nos nós

** Vazões nos trechos


2
Q2
Reservatório Q4

1 3 4
[] Q1 Q3

Trecho 3-4  Q4
Trecho 1-3  Q3 + Q4
Distribuição de vazões na rede ramificada Trecho 1-2  Q2
Trecho R-1  Q1 + Q2 + Q3 + Q4

NBR 12.218/1994 da ABNT (dispensa, para efeito do dimensionamento


básico da rede combate a incêndios)
hab

k1k 2 Pq L/hab.dia
Dimensionamento da rede: QD 
L/s
86400
k1k 2 Pq QD comprimento das tubulações de distribuição na área a
qm   que a vazão de distribuição se aplica (m)
86400 L L
vazão específica de distribuição por metro de tubulação ou em marcha (L/s.m)

k1k 2 Pq QD
qa   superfície da área a que a vazão de distribuição se aplica
(ha)
86400 A A
vazão específica de distribuição por área (L/s.ha)
** Análise hidráulica

Q  U .A - Capacidade máxima da rede


(Q nos trechos e CP nos nós) e,
dimensionamento.

 H  r .Q n

** Pressões mínimas e máximas na rede (NBR


12218/1994 da ABNT)

PNB 594/1977 da ABNT:

- Pressão dinâmica mínima de 8m.c.a (em até 5% da área da zona


de pressão)
- Pressão dinâmica mínima de 6m.c.a (P < 5000 hab).
Esquema de
abastecimento de água
para atender as diversas
zonas de pressão.

Esquema de
abastecimento de água
para atender os limites
de pressão na rede.
** Velocidades mínimas e máximas

NBR 12218/1994 da ABNT:

- Vmin : 0,6m/s
- Vmáx : 3,5m/s

Vmáx  0,60  1,5 D e Vmáx  2,0m / s (Porto, 1998)

PNB 594/1977 : limites máximos de vazão (tubulações


secundárias)  f( e material  hf 0,008m/m). Vmáx = 2,0m/s
(tub. principais  > 400mm).
** Diâmetro mínimo (f(hf e Q )

NBR 12218/1994 da ABNT:

- 50mm (tubulações secundárias)

- Sem recomendação (tubulações primárias)

Redes malhadas (tub. principais) (antiga PNB 594/1977 da ABNT):

-150mm  zonas comerciais ou zonas residenciais com


densidade ≥ 150hab/ha

- 100mm  demais zonas de núcleos urbanos, cuja


população de projeto > 5000hab

- 75mm  núcleos urbanos cuja população de projeto ≤


5000 hab.
Velocidades máximas em função do diâmetro
** Redes ramificadas (método tradicional)

Q hf
D +L
 p

se não ok!

Alterar cota do N.A


p Novos s
Traçado
Roteiro de cálculo:
Qmáx
** Qtotal ** Ltotal ** q m  L

** Pontas secas e de jusante  montante:

- Qjusante = 0 (se ponta seca); se não Q j   Qm

- Qtrecho = qm .L

- Qmontante = Qjusante + Qtrecho

Qm
Qf  Qj  0
- Qficticia : 3
Qm  Q j Q  0
Qf  j
2
** Redes malhadas

- Método de cálculo iterativo

 H i , j  0
H i , j  ri , j Q m
i, j

 Qi , j  Ei  0
vazão concentrada
Exemplo de circuito hidráulico em malha

Nó Equação Circuito Equação


1 140+Q12+Q14=0 1 ∆H12+∆H25+∆H54+∆H41=0
2 -22+Q12+Q23+Q25=0 2 ∆H23+∆H36+∆H65+∆H52=0
3 -30+Q23+Q36=0
4 -45+Q14+Q45=0
5 -25+Q45+Q25+Q56=0
6 -18+Q56+Q36=0
Método de Hardy-Cross (por compensação de vazões)

Condutos secundários  min ; Lmáx_condutos_principais = 300 a


500m.
Fundamentos hidráulicos

Localização dos nós em redes malhadas

Vazão de distribuição

 Q Q1  Q2  Q3  Q4  Qd  0

Vazões afluentes e efluentes ao nó P


Anel I:

 H H1  H 2  H 3  H 4  0

Anel II:

 H   H 2  H 5  H 6  H 7  0

Convenções utilizadas para as equações de perda de carga

8 fL 10,643Q1,85 L
H trecho  2 5 Q2 H 
 gD C 1,85 D 4,87
Fórmula Universal Fórmula de Hazen-Williams
Roteiro de cálculo:

** Traçado dos anéis e pontos de carregamento das vazões 


obter os comprimentos dos trechos e suas respectivas cotas

** Pontos de entrada e saída de água e as respectivas vazões

** Primeira distribuição de vazão

** Adotar um  diâmetro para cada trecho do anel

** hftrecho

** Se  H  0  rede equilibrada
** Se  H 0  corrigir a vazão:

n
 rQ  H
Q   H  rQ n  Q  
Qn H
n r n
Q Q

** Recalcular hf

**  e Q  V. Se excessiva  modificar o  e recalcular as Q

** CPpontos_de_alimentação  CP e p/ nos demais. Se não ok!

- Alterar as Cppontos_de_alimentação
- Alterar os trechos  recalcular a rede.

Você também pode gostar