Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GUNNAR MYRDAL
ASPECTOS POLÍTICOS DA
TEORIA ECONÔMICA*
Fundador
VICTOR CIVITA
(1907 - 1990)
Título original:
Impressão e acabamento:
ISBN 85-3511-0920-X
APRESENTAÇÃO
Gunnar Myrdal nasceu no século 19, e sua obra certamente
se projetará no século 21. Viveu quase 90 invernos. Proeza
superlativa, pois a maioria deles foi passada na Suécia, onde,
quando se tem sorte, o verão cai num domingo. Apesar da
origem nórdica, Myrdal voltou sua reflexão para países de
latitudes bem menores, alguns próximos do equador.
1. Causação Circular
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
veis econômicas num contexto de um círculo vicioso da
pobreza: por serem discriminados, os negros têm um baixo
nível de desempenho e são pobres; sendo pobres, não
conseguem salários mais elevados, muitos permanecem
desempregados e são levados à delinqüência; seu nível de
educação e de saúde são precários, o que acentua a
discriminação, a falta de oportunidades, a pobreza e assim por
diante. Se os negros obtivessem melhor nutrição, melhor
educação, melhor atendimento à saúde e melhores condições
de moradia, receberiam certamente salários menos aviltantes,
o que permitiria melhorar a alimentação, a saúde e a moradia,
obtendo maior produtividade no trabalho, maiores salários, o
que contribuiria para reduzir a discriminação e assim por
diante.
OS ECONOMISTAS
3. Soft States
MYRDAL
4. Estagflação
OS ECONOMISTAS
5. Trajetória de Vida
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
Paulo Sandroni
12
NOTAS
BIBLIOGRAFIA
SUECA — 19721
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
em várias áreas de pesquisa. A situação é de certo modo
paradoxal.
Gunnar Myrdal
Universidade de Estocolmo
24
CAPÍTULO I
OS ECONOMISTAS
26
MYRDAL
8
Op. cit., p. 32.
27
OS ECONOMISTAS
(p. 27).
10
Principles of Political Economy. 1883.
11
28
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
13
1821, p. 1 et seqs.
30
MYRDAL
Além disso, sua análise era muito mais abstrata. Como ele
trabalhava com uma série de premissas abstratas claramente
definidas, tornou-se necessário para os seus sucessores
distinguir entre os dois ramos da Economia, isto é, a “ciência”
e a “arte”, termos que mais ou menos correspondem às
concepções alemãs de ciência “teórica” e “prática”.
31
OS ECONOMISTAS
16
17
32
MYRDAL
33
OS ECONOMISTAS
34
MYRDAL
23
Uma vez que, por exemplo, tenha sido provado que uma
restrição à liberdade de comércio é prejudicial à riqueza,
acrescenta pouco ao valor da prova concluir com uma
advertência ao legislador no sentido de que, se ele deseja
salvaguardar interesses materiais, deve adotar princípios do
livre-câmbio”. Op. cit., p. 5.
35
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
37
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
iniciar com uma crítica das opiniões de seu pai sobre essa
mesma questão.25 Apesar disso, continuou reputando a noção
de uma economia administrada socialmente no antigo sentido,
válida para uma melhor compreensão da Economia prática.
25
26
41
OS ECONOMISTAS
42
MYRDAL
“do que é”, outra no campo “do que devia ser”. O termo
“princípio”, por exemplo, significa por um lado “teoria” ou
“hipótese ativa dentro de uma teoria”. “Teoria” significa
compreensão sistemática de certas regras objetivas. Cassel, por
exemplo, afirma que a teoria da formação dos preços se baseia
no “princípio da escassez”, ou, ainda, ele completa seu sistema
de equações simultâneas com uma série de equações que 28
43
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
com vidas bidimensionais na superfície de uma esfera —
para citar o famoso exemplo de Einstein —, suspeitar da
existência de uma terceira dimensão.
46
CAPÍTULO II
48
MYRDAL
49
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
pensamento pré-platônico que contêm alusões a leis
objetivas, tidas tanto necessárias e racionais quanto naturais e
divinas.
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
no pensamento econômico. No âmbito da ordem natural,
os fatos eram considerados ligados causalmente. Os interesses
de indivíduos forneceram direção e coesão à vida econômica,
exatamente como a força de gravitação sustenta em conjunto o
sistema planetário, uma analogia que se tornou popular na
época. Possivelmente inspirados no conceito do contrato
social, os fisiocratas representaram o “fluxo circular” da vida
econômica como uma série de trocas entre indivíduos e
classes.
55
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
31
32
33
MYRDAL
61
OS ECONOMISTAS
62
MYRDAL
63
OS ECONOMISTAS
64
MYRDAL
37
65
OS ECONOMISTAS
O cálculo das experiências individuais em somas de
felicidade individual, e, depois, numa soma total para a
sociedade, é executado primeiro pela soma das quantidades
nas várias dimensões individuais para cada indivíduo (com a
devida atenção pelos sinais) e depois so-mando os resultados.
Percebeu-se que esse método não podia ser diretamente
aplicado a todo problema prático. Mas isso se devia à falta de
elementos empíricos. O objetivo era coletar o maior número
possível de elementos para chegar o mais próximo que se
pudesse do cálculo ideal. Os utilitaristas não tinham dúvidas
de que estavam lidando com quantidades psicológicas
comensuráveis que podiam, ao menos em princípio, ser
observadas, apesar de algumas dificuldades práticas. Qualquer
dúvida a respeito disso teria prejudicado todo o seu sistema.
66
MYRDAL
A dificuldade lógica de calcular quantidades individuais de
felicidade em uma soma social é a chave da compreensão do
argumento utilitarista da harmonia de interesses. Esse
argumento foi exposto com maior clareza pelos primeiros
autores, mas os modernos economistas também o usam, apesar
de tacitamente, na maioria das vezes. Se fosse verdade que os
interesses de indivíduos são sempre e em toda parte
harmoniosos, na medida em que cada um, ao promover os seus
próprios interesses, promove automaticamente os interesses de
todos, não haveria necessidade de uma soma social. Não seria
necessária a determinação da utilidade social. A doutrina da
harmonia de interesses é uma evasão tanto da necessidade de
computar a utilidade social como, em conseqüência, da nossa
crítica. Contudo, o cálculo é realizado, e o máximo bem-estar
social seria obtido simplesmente por uma plena realização do
laissez-faire. Depois da nossa discussão na primeira parte
deste capítulo, não é de admirar que essa discussão tenha
ligações com as idéias da filosofia da lei natural. E precisamos
gravar isso na mente quando tentarmos medir a extraordinária
vitalidade da doutrina liberal em Economia.38
67
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
70
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
39
41
42
43
44
OS ECONOMISTAS
45
74
MYRDAL
Methods, p. 412.
47
48
49
50
75
OS ECONOMISTAS
“O princípio de utilidade”, considerado da forma como
Bentham o compreendeu, … caiu exatamente em seu lugar
como a pedra angular que sustentou juntas as partes
componentes separadas ou fragmentárias de meu
conhecimento e convicções.“51
76
MYRDAL
77
OS ECONOMISTAS
CAPÍTULO III
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
52
53
54
55
Cf., por exemplo, a resenha de F. Knight, no Quarterly
Journal of Economics, 1921, do livro Theoretisch
Sozialökonomie, de Cassel. Knight, que é com certeza o último
a defender a tradicional teoria da utilidade marginal, replica a
Cassel (p. 146): “Mas não deveria ser lembrado que o objetivo
definitivo da teorização econômica é uma crítica em termos
humanos e éticos dos mecanismos da máquina econômica, e
que uma teoria do valor assim como uma dos preços é
indispensável?”
81
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
84
MYRDAL
57
85
OS ECONOMISTAS
59
86
MYRDAL
61
87
OS ECONOMISTAS
88
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
63
64
“Quando o sr. Ricardo nos diz que um bem produzido
sempre pelo mesmo trabalho é de valor invariável, defende
implicitamente tudo o que venho tentando provar em
contrário.
66
90
MYRDAL
67
91
OS ECONOMISTAS
92
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
71
72
94
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
74
96
MYRDAL
97
OS ECONOMISTAS
77
78
80
98
MYRDAL
99
OS ECONOMISTAS
82
100
MYRDAL
84
101
OS ECONOMISTAS
102
CAPÍTULO IV
103
OS ECONOMISTAS
85
104
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
87
106
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
89
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
110
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
92
112
MYRDAL
94
113
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
117
OS ECONOMISTAS
118
MYRDAL
119
OS ECONOMISTAS
120
MYRDAL
121
OS ECONOMISTAS
claras (por exemplo, elasticidades de procura etc.). Devem,
porém, ser realizadas com um objetivo em vista. A
compreensiva análise moderna do valor não-hedonista parece
ter sido erigida para substituir a teoria da utilidade marginal. A
mais recente pretendia dar uma explicação psicológica da
formação dos preços. Quando o hedonismo caiu em
descrédito, a explicação psicológica sofreu, de modo geral,
uma perda de reputação. Entretanto, a falha na teoria da
utilidade marginal não residia em esforçar-se por explicar os
fenômenos econômicos do ponto de vista psicológico, mas sim
no fato de que o hedonismo não podia explicá-los. A nova
escola tenta resgatar o modelo hedonista, despindo-o de seu
conteúdo psicológico. Seus conceitos são formais e
“puramente econômicos”. Apesar disso, seu modelo teórico
não tem probabilidade de fornecer uma formulação muito feliz
dos problemas especificamente psicológicos da Economia,
pois, até onde ela os formula, o faz de algum modo
hedonistamente.
MYRDAL
123
OS ECONOMISTAS
124
MYRDAL
125
OS ECONOMISTAS
126
CAPÍTULO V
O Liberalismo Econômico
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
130
MYRDAL
duas “leis” em sua teoria da distribuição. Desse modo, a
especulação econômica enveredou por um rumo pessimista.
Os conflitos de interesses entre as três classes agora se
ressaltavam. A renda é um provento que os donos da terra
arrecadam sem trabalho ou mérito. De acordo com Ricardo, os
interesses dos proprietários de terra são diametralmente
opostos aos interesses das outras classes. Com o crescimento
da população a renda automaticamente sobe, os meios de
subsistência encarecem e a parte das outras classes no produto
social diminui. E
131
OS ECONOMISTAS
132
MYRDAL
133
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
135
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
137
OS ECONOMISTAS
120 Op. cit., p. 82; no capítulo sobre salários ele diz, por
exemplo: “São estas, em conseqüência, as leis pelas quais os
salários são regulados e a felicidade da grande maioria de toda
comunidade é governada. Como todos os demais contratos, os
salários deviam ser deixados à livre e leal concorrência do
mercado, e jamais deveriam ser controlados pela interferência
da legislatura”.
138
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
140
MYRDAL
141
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
indícios de que Ricardo julgava a sina dos trabalhadores
lamentável, porém inevitável. Acreditava-se que a utilidade
social — ou, de qualquer modo, uma boa parte dela — estava
representada por valores concernentes às classes possuidoras.
A curto prazo, podia-se aumentar a utilidade social tirando dos
ricos e dando aos pobres. Todavia, a longo prazo, os pobres
voltariam a submergir em seu padrão de vida mais baixo, e a
situação, no todo, ficaria pior; os ricos então seriam, de algum
modo, mais pobres.
OS ECONOMISTAS
144
MYRDAL
145
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
especulações cautelosas sobre a política social que ele
procurou basear no liberalismo econômico. O grande mérito
de seus Principles é a inserção de pontos de vista históricos e
sociológicos na discussão de Economia. Por conseqüência, sua
análise repousa em uma base bem mais ampla, e a Economia é
discutida em termos de longe mais humanos do que em
qualquer trabalho anterior de tipo semelhante, cujo ponto fraco
é a falta de consistência lógica. As premissas de Mill vão de
encontro a suas conclusões, e suas duas premissas e
conclusões se contradizem em si mesmas. Esse é o resultado
inevitável da tentativa de forçar a crítica institucionalista na
doutrina liberal sem aceitar inteiramente suas implicações.
Destituído de preparo para abandonar seus princípios básicos,
ele ainda assim quer todas as modificações justificadas.
147
OS ECONOMISTAS
148
MYRDAL
149
OS ECONOMISTAS
150
MYRDAL
152
MYRDAL
poderia melhorar a distribuição da renda. Sidgwick, Carver
e outros aplicaram o argumento particularmente ao comércio
exterior.
OS ECONOMISTAS
p. 6 et pas.
154
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
siadamente óbvia; por conseguinte, eles são omitidos.
Como já havíamos notado, tal assimetria associa-se também
com a oposição dos primeiros marginalistas à teoria do valor-
custo dos clássicos. Os utilitaristas pensam em termos de
meios e fins; mas não se esquecem da desutilidade dos meios
(= custos) em seu cálculo. Isso, claro, não é totalmente
satisfatório, mas o argumento se torna ainda mais irreal se as
desutilidades forem de todo excluídas.
MYRDAL
159
OS ECONOMISTAS
160
CAPÍTULO VI
OS ECONOMISTAS
162
MYRDAL
163
OS ECONOMISTAS
164
MYRDAL
165
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
como julgamos as condições existentes, o conceito de
“economia social”
OS ECONOMISTAS
168
MYRDAL
169
OS ECONOMISTAS
170
MYRDAL
171
OS ECONOMISTAS
“elemento formativo” no mercado de valores. Como quer
que isso aconteça, vamos presumir que seja possível.
172
MYRDAL
173
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
175
OS ECONOMISTAS
176
CAPÍTULO VII
A Teoria da Finança Pública
OS ECONOMISTAS
OS ECONOMISTAS
180
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
182
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
186
MYRDAL
187
OS ECONOMISTAS
188
MYRDAL
189
OS ECONOMISTAS
190
MYRDAL
tamente explícita. Trata-se de uma dessas muitas
suposições tácitas, apenas semiconscientes. Do mesmo modo
que o restante da doutrina liberal, passou por notável
transformação, que foi levada a suas conclusões lógicas por J.
S. Mill. Uma “lei econômica” normativa se converte em um
argumento hipotético. A doutrina liberal foi, de início, uma
defesa da distribuição reinante da renda e da propriedade, que
ela aceitou como “natural”. O liberalismo clássico, portanto,
era um laissez-faire ou uma teoria da harmonia. Conforme
visto no capítulo V, sob a pressão da crítica institucionalista
dos primeiros socialistas, a doutrina liberal sofreu
gradativamente uma modificação. A convicção de que tudo
converge para o melhor dos mundos tornou-se uma simples
hipótese: os preceitos liberais são válidos se aceitarmos a
hipótese provisória de que a distribuição é correta. O problema
de produção e da troca foi isolado do problema da distribuição.
Essa “ficção comunista”, como a chamamos, levou finalmente
à teoria do valor natural de Von Wieser.
191
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
193
OS ECONOMISTAS
Cambridge. 1915.
194
MYRDAL
Não importa a que taxa ela baixe, pois, desde que baixe,
obtemos o mesmo resultado.
195
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
197
OS ECONOMISTAS
198
MYRDAL
199
OS ECONOMISTAS
200
MYRDAL
201
OS ECONOMISTAS
202
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
206
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
208
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
210
CAPÍTULO VIII
211
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
ficação inglesa, o utilitarismo — provêm de uma crença na
harmonia social, e suas recomendações práticas pressupõem
essa harmonia. Como vimos, isso é o resultado lógico de sua
maneira singular de construir uma filosofia moral: graças à
idéia de harmonia, a conduta real e moral igualmente pode ser
deduzida da “natureza humana” ou, na terminologia
utilitarista, de prazer e dor. Em Economia, o conceito de
harmonia é expresso pela idéia de que a atividade econômica
pode ser visualizada como o processo da economia doméstica
por um único sujeito social. Isso conduz à crença de que os
problemas econômicos podem ser tratados “de um ponto de
vista econômico”. Toda a teoria do valor tem pretensão de ser
não só uma explicação da atividade econômica mas também a
base para uma Economia do bem-estar, para uma teoria de
valor social. A teoria do liberalismo econômico é erigida sobre
essa ficção comunista. A teoria da finança pública consiste em
uma tentativa semelhante para extrair máximas políticas das
mesmas premissas filosóficas. Ainda que a terminologia mude,
a idéia da harmonia permeia todas as ramificações e a
estrutura conceitual da Economia.
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
217
OS ECONOMISTAS
crevem fatos reais e suas relações causais. E enquanto
examinam os efeitos de certas “intervenções” nitidamente
definidas, sob condições específicas. Para que a Economia se
transforme em técnica prática ou tecnologia, precisaríamos
analisar detalhadamente o campo dos interesses econômicos.
O principal obstáculo a essa análise reside no fato de o
ambiente institucional não ser determinado, mas mutável em
várias direções e graus. Além disso, devemos conhecer a
distribuição de poder entre os grupos sociais, a fim de estimar
quais alterações institucionais são exeqüíveis.
MYRDAL
219
OS ECONOMISTAS
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
222
MYRDAL
OS ECONOMISTAS
225
APÊNDICE
Controvérsias Recentes
Paul Streeten
227
OS ECONOMISTAS
228
MYRDAL
O princípio da compensação
229
OS ECONOMISTAS
230
MYRDAL
231
OS ECONOMISTAS
A compensação real
A defesa institucional
232
MYRDAL
O “aspecto econômico”
233
OS ECONOMISTAS
234
MYRDAL
235
OS ECONOMISTAS
236
MYRDAL
237
ÍNDICE
ASPECTOS POLÍTICOS DA TEORIA ECONÔMICA
Apresentação … … … … … … … … … … … … … . .
Notas … … … … … … … … … … … … … … … …
13
Bibliografia … … … … … … … … … … … … … … .
15
17
25
47
O princípio da compensação … … … … … … … … … .
229
A compensação real … … … … … … … … … … … . .
232
A defesa institucional … … … … … … … … … … … .
232
O “aspecto econômico” … … … … … … … … … … …
233
OS ECONOMISTAS
GUNNAR MYRDAL - ASPECTOS POL�TICOS DA
TEORIA ECON�MICA
APRESENTA��O
NOTAS
BIBLIOGRAFIA
PREF�CIO � NOVA EDI��O SUECA � 1972
CAP�TULO I - Pol�tica e Economia Pol�tica
CAP�TULO II - O Pano de Fundo Ideol�gico
CAP�TULO III - A Teoria Cl�ssica do Valor
CAP�TULO IV - A Teoria Neocl�ssica do Valor
CAP�TULO V - O Liberalismo Econ�mico
CAP�TULO VI - A �Economia Dom�stica Social�
e o Valor Social
CAP�TULO VII - A Teoria da Finan�a P�blica
CAP�TULO VIII - O Papel da Economia na Pol�tica
AP�NDICE - Controv�rsias Recentes
�NDICE