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Resumo sobre: “Trajetória Histórica do Jornal Empresa das Origens aos

Conglomerados de Mídia”
A longa extensão da história da comunicação humana iniciada de forma primitiva e caracterizada por
entalhes, pinturas rupestres e compartilhamento de informações básicas de sobrevivência através
da oralidade, houve uma necessidade de permanência das informações ao passo que os
conhecimentos também se desenvolviam. Os hieróglifos egípcios seguiam complexos sistemas de
caracteres simbólicos livres para interpretação, diferente dos sumérios que revolucionaram a forma
de transmissão de informações com a escrita cuneiforme que baseava em um esquema triangular de
representações sonoras similares com os sistemas atuais. Após aproximadamente 1300 anos de
desenvolvimento, a escrita alfabética, consolidado pelo mundo antigo e viabilizada pelos gregos,
desencadearam a ascensão das artes, ciência e religião, porém apenas para uma minoria letrada. A
difusão da alfabetização no mundo foi apenas proporcionada após o aprimoramento tecnológico da
fabricação do papel.

A técnicas de impressão inventadas pelos chineses e aprimoradas nas Alemanha por Gutenberg com
letras metálicas possibilitou a vasta extensão quantitativa de combinações. Como primeiro projeto,
Gutenberg imprime uma bíblia que permitiu uma intensificação no ritmo de comunicação e
interpretações sobre informações desde então incontestáveis.

Com o desenvolvimento de tecnologias de comunicação em massa como o rádio, a televisão e


posteriormente a internet tornaram-se um dos principais meios de entretenimento e comunicação
de massa. A fácil comunicabilidade que transparece nos diferentes meios estabeleceu com o passar
do tempo um modelo do menor esforço psicológico, caracterizando uma audiência cada vez mais
mentalmente sedentária. Com a larga escala de espectadores que a impressa conquistava, a forma
de tratamento que os grandes conglomerados de mídia viram nos meios de comunicação uma opção
de negócios lucrativa. Nessa concepção, as seções opinativas deram espaços para a neutralidade. Os
jornais começaram a se estruturar como organizações econômicas, produtoras de bens de consumo.
O caráter não-revolucionário provém de certa forma ao pensamento de priorização do capital nele
investido com divulgações relativamente estáveis.

Em suma, o papel que o jornal empresa desempenha atualmente é transmitir de forma simbólica e
didática a informação para uma vasta gama de consumidores de diferentes formas de pensamentos
com objetivo de retorno financeiro. A mercantilização das informações abdicou da defesa de ideais
para uma transmissão mais concisa, essencial. A implementação de pontos de vista sobre as
informações contraria a lógica de expansão comercial que esse modelo de negócio visa e resguarda.

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