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MÉTODO EXPERIMENTAL: GALILEU GALILEI

Artigo apresentando à disciplina de Seminário II do


Curso de Licenciatura em Física, como pré-
requisito para a obtenção de nota, sob a
orientação do professor Ricardo Borges da costa.
E-mail: <prof.ricardo.costa@acad.ifma.edu.br>

Henrique Amaral Dos Santos


Acadêmico do Curso de Licenciatura em
Física do Instituto Federal do Maranhão–
IFMA. E-mail:
<amaral.henrique@acad.ifma.edu.br >

Jarmesson Gabriel Silva Pereira


Acadêmico do Curso de Licenciatura em
Física do Instituto Federal do Maranhão–
IFMA. E-mail:
<jarmesson.g@acad.ifma.edu.br>

Marcelo de Oliveira
Acadêmico do Curso de Licenciatura em
Física do Instituto Federal do Maranhão-
IFMA. E-mail:
<marcelooliveira@acad.ifma.edu.br>

Maria Amanda Pires


Acadêmico do Curso de Licenciatura em
Física do Instituto Federal do Maranhão–
IFMA. E-mail: pires.maria@acad.ifma.edu.br

Ynadiene Pereira Dos Santos


Acadêmico do Curso de Licenciatura em
Física do Instituto Federal do Maranhão–
IFMA. E-mail:
<ynadiene.pereira@acad.ifma.edu.br>
RESUMO

Este artigo buscou apresentar

1. INTRODUÇÃO
2. GALILEU GALILEI
Nascido na cidade de Pisa, na Itália, Galileu Galileia teve sua vida acadêmica
iniciada, aos 11 anos, em um mosteiro jesuíta, no qual aos seus 17 anos surgiu
o desejo de ser jesuíta também. Entretanto, não sendo desejo de sua família
que o retirou da escola.
Galileu iniciou curso de medicina em 1583, cursando em torno de dois anos e
logo em seguir abandonou. Contudo, mesmo após sua saída, continuou com
seus estudos, especialmente nas áreas de Matemática e Física
(TANCREDI,2008).
Entre período 1500 e 1700 teve a alternância entre a crença religiosa e a razão
cientifica, tendo o Galileu Galilei como o "pai da ciência moderna ou do
Renascimento Científico". Segundo a autora Ana Aparecida, a ciência foi
concebida na modernidade devido a demanda do modo capitalista de produção
e tendo como alguns aspectos significativos da teoria de Francis Bacon e
Galileu Galilei . Enquanto o autor Mariconda visualiza a mudança como uma
atitude fundamental do espirito humano, uma relação do homem com a
natureza.

3. EVIDÊNCIAS DE UMA RELAÇÃO CIENTIFICA

A ciência é uma forma de se explicar acontecimentos, fenômenos,


obedecendo a leis que foram analisadas por métodos experimentais. Galileu
Galilei é considerado por muitos autores e estudiosos como sendo o pai do
método científico, porém muitos historiadores da ciência e estudiosos
acreditam que Galileu foi um estudioso que colocou suas teorias a priori sem
se importar muito com os experimentos, com os testes e análises de suas
hipóteses. Niccolò Gherardihi, um dos contemporâneos dele, nos revela: “os
estudos dele dependiam da observação contínua, enquanto deduzindo de
todas as coisas que ele via ou ouvia ou tocava, um objeto para sua filosofia.
Ele costumava dizer que o livro do qual se deveria aprender é o da natureza
que é aberto a todos” Um exemplo desse ponto de vista é descrito pelo filósofo
francês Alexandre koyré em seu livro “Galileu e Platão e Do Mundo do «mais
ou menos)} ao Universo da Precisão”. Alexandre koyré, nesse livro, apresenta
o Galileu como um estudioso Platônico. Esse filósofo acredita que Galileu
construiu todas suas teorias a partir de raciocínios, meditações filosóficas e
matemáticas, e que só depois da teoria pronta ele levou ao laboratório.
Para Galileu, sabemo-Io bem, era em curvas, círculos e triângulos,
em linguagem matemática, ou, mais precisamente, em linguagem
geométrica - não a do senso comum ou de puros símbolos-, que
deveríamos falar a natureza e receber as suas respostas. A escolha
da linguagem e a decisão de a empregar não podiam evidentemente
ser determinadas pela experiência que o próprio usa desta linguagem
devia tomar possível. Era-lhes necessário vir de outras fontes.
(KOYRÉ,1986, p.16)
Sabe-se que o período vivido por Galileu Galilei não foi um período de
muitas variedades de recursos para análises científicas. Porém, existiam sim,
apesar da escassez de recursos, análises muito bem elaboradas dentro daquilo
que eles, naquele tempo, se propunham a analisar. Observando por esse
ponto, se destaca um exemplo em que Galileu relata, em seu livro de título
“discurso sobre duas novas ciências”, se experimentalmente a queda livre
corroboraria com os dados da lei matemática que ele obteve. No livro o diálogo
entre Simplício (personagem que representa a visão aristotélica da física) e
Salviati (representa a visão de Galileu) nos expõe como Galileu usou da
experiência para corroborar a sua lei de queda livre.
[Simplício]:”Muito bem, isso decorre de sua definição de movimento
uniformemente acelerado. Mas será que natureza utiliza de fato esse
movimento na queda livre? Você pode nos dizer se as suas
experiências dão resultados coerentes com as suas conclusões
teóricas?” [...]
[Salviati]:”Em uma reguá, ou mais exatamente uma viga de madeira
medindo cerca de seis metros de comprimento e com a espessura de
três dedos cavamos um pequeno canal com pouco mais de um dedo
perfeitamente retilíneo; em seguida o guarnecemos uma folha de
pergaminho bem lustrosa, para torna-lo o mais escorregadio possível,
e deixamos correr sobre ele uma bola de bronze bem dura,
perfeitamente redonda e polida. Colocando então o aparelho numa
posição inclinada e elevando uma das suas extremidades a 50 cm ou
a 1 metro acima do horizonte, nós deixamos, como já disse, a bola
rolar sobre o canal anotando o tempo necessário para uma descida
completa; a experiência foi repetida várias vezes, a fim de determinar
exatamente a duração do tempo, mas sem que nunca
descobríssemos uma diferença superior à décima fração de um
batimento de pulso. Depois de colocar a bola no lugar e tomar essa
primeira medida, fazíamos com que ela descesse somente a quarta
parte do canal: o tempo medido era sempre e rigorosamente igual à
metade do tempo precedente. Em seguida, variamos a experiência,
comparando o tempo necessário para percorrer a metade e os dois
terços, ou três quartos, ou uma outra fração; repetindo essas
experiências mais de cem vezes, verificamos sempre que os espaços
percorridos estavam entre si como os quadrados dos tempos, fosse
qual fosse a inclinação do plano, ou seja, do canal pelo qual se fazia
descer a bola”. (GALILEU GALILEI, 1638)
De fato, a descrição da experiência é bastante convincente. A ideia de analisar
a queda livre ao longo de um plano inclinado é bastante perspicaz, pois dá
mais precisão a visão do movimento descrito pelo objeto, a queda fica
“fracionada” ao longo do processo obtendo um rigor e precisão maior na coleta
dos dados. Esse pequeno trecho é um dos fatos que traçam uma grande
relação de Galileu Galilei com a ciência. Galileu Galilei, de fato, é o pai do
método científico. Essa imagem de Galileu Galilei é até hoje divulgada em
livros textos de física e de ciência popular e ainda em livros autorizados sobre
história da ciência. Relatados nesses livros contam história como a de Galileu
atirando pesos da Torre de Pisa, para refutar a teoria de Aristóteles de que
velocidade de queda livre dos corpos é proporcional ao peso deles. A
metodologia de Galileu, de acordo com o ponto de vista tradicional seguiu por
observação, dedução e experimentação.

4. O MÉTODO EXPERIMENTAL

Referencias

KOYRÉ, ALEXANDRE. Discurso sobre duas novas ciências, Galileu Galilei,


1638, 1° Edição. Vita Scritta da Niccolò Gherardini, Opere, XIX, 1986.
TANCREDI, Silvia. "Galileu Galilei"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biografia/galileu-galilei.htm. Acesso em 24 de
dezembro de 2022

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