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LUANDA
2022
EDGAR LUÍS PAULINO DELGADO - 10814
LUANDA
2022
AUTORIZO A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR
QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E
PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Orientador: Prof. Msc. José Inácio.
Universidade Metodista de Angola (UMA)
_________________________________________
Arguente: Lucas Lima
Universidade Metodista de Angola (UMA)
_________________________________________
2º Vogal
Universidade Metodista de Angola (UMA)
__________________________________________
3º Vogal
Universidade Metodista de Angola (UMA)
AGRADECIMENTOS
Os meus agradecimentos são dirigidos primeiramente a mim, pois é com muita força de
vontade e dedicação que consegui chegar até este momento, quero agradecer a também a minha
família por ter me dado a oportunidade de estudar de acordo com o que sempre acreditei ser o
meu sonho. Agradeço também a UMA por ter disponobilizado conhecimentos que têm sido
muito úteis na minha vida profissonal e dizer que ter escolhido a UMA com instituição para a
minha graduação foi uma escolha acertada.
“Não consegue-se controlar aquilo que não
consegue-se medir – Tom DeMarco”
RESUMO
O presente projecto foca-se na protecção contra vibração de motores eléctricos de indução, com
objectivo de identificar os parámetros que influenciam a vibração de um motor eléctrico de
indução, simular a protecҫão contra vibraҫão através de um protótipo de relê digital usando um
microcontrolador e um sensor de vibraҫão de maneira a se obter um solução compacta capaz
de garantir protecção contra a vibração e também reduzir o tempo de diagnóstico das avarias,
principalmente as causadas pela vibração tendo como referência as normas internacionais e
também as recomendaҫões dos fabricantes. Para proteger é necessário sabermos as causas do
excesso de vibração em uma máquina eléctrica, neste projecto foi possível idnetificar que as vibrações
têm origens mecânicas e eléctricas. Para a protecção identificou-se também que a protecção contra
vibração começa na instalação do motor, desde a fixação até ao alinhamento da carga accionada, notar
também que um bom dimensionamento do motor com relação a carga a accionar reduz os esforços do
motor e consequenemente permite que a máquina trabalhe dentro dos padrões definidos pelo fabricante
e as normas internacionais. Como toda máquina contém peças mecânicas e que sofrem desgastes com o
tempo, a pesquisa identificou os níveis de vibração associados a operação segura dos motores através
das normas ISO e CEI como também os sensores usados para monitoramento e protecção contra
vibração e a sua aplicação tendo em conta ao tamanho e a capacidade do motor eléctrico de indução.
Apesar de existir tecnologia para protecção contra a vibração, decidiu-se criar um relê de vibração
integrando o microcontrolador arduino e o sensor de vibração SW-420 do pacote arduino. A simulação
efectuada com o protótipo desenvolvido foi bem sucedida pois as variáveis relevantes para o operação
tais como a paragem automática do motor, a sinalização sonora e a sinalização luminosa, como também
o reset que permite o reinício após a condições de operação voltarem a normalidade foram testadas com
sucesso e assim permitiu identificar a possibilidade de se desenvolver uma solução compacta e moderna,
com a capacidade para extender para IIOT e assim poder se criar uma solução parte da evolução
industrial.
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................13
PROBLEMÁTICA ............................................................................................................ 14
JUSTIFICATIVA... ........................................................................................................... 14
DELIMITAÇÃO................................................................................................................ 14
OBJECTIVO GERAL ...................................................................................................... 15
OJECTIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................... 15
Capítulo 1. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................... 16
1.1. O MOTOR DE INDUÇÃO .................................................................................. 17
1.2. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO ................................................................. 18
1.3. ANÁLISE DA VIBRAÇÃO ................................................................................. 18
1.4. EXCENTRICIDADE DO ROTOR ...................................................................... 19
1.5. EXCENTRICIDADE ESTÁTICA ....................................................................... 19
1.6. EXCENTRICIDADE DINÂMICA ...................................................................... 20
1.7. FALHA NO ROTOR ............................................................................................ 20
1.8. FALHA NO ESTATOR ....................................................................................... 21
1.9. DESBALANCEAMENTO DE MASSA .............................................................. 21
1.10. DESALINHAMENTO E EMPENAMENTO DE EIXOS ................................... 22
1.11. COMPONENTES FROUXOS ............................................................................. 23
1.12. ENGRENAGENS ................................................................................................. 23
1.13. MEDIÇÃO DE VIBRAÇÕES – CARACTERIZAÇÃO DE UMA VIBRAÇÃO
PERIÓDICA .................................................................................................................... 24
1.14. PARÂMETROS DE MEDIDA ............................................................................ 26
1.15. MEDIÇÃO DE VIBRAÇÕES – SENSORES DE VIBRAÇÕES ........................ 26
a) Os sensores de deslocamento para medição de vibrações ............................... 26
b) Os sensores de velocidade para medição de vibrações .................................... 27
c) Os sensores de aceleração para medição de vibrações .................................... 28
1.16. PADRÕES E MEDIÇÃO DA VIBRAÇÃO ........................................................ 29
1.17. ESCOLHA DO TIPO DE SENSOR PARA MEDIÇÃO DE VIBRAÇÕES ....... 31
1.18. ESCOLHA DO PONTO DE MEDIDA PARA MEDIÇÃO DE VIBRAÇÕES .. 32
1.19. PROTECÇÃO CONTR A VIBRAÇÃO NA INSTALAÇÃO ............................. 33
1.19.1. Alinhamento/nivelamento ........................................................................... 34
1.19.2. Acoplamentos ............................................................................................... 35
1.19.2.1. Acoplamento directo ................................................................................... 35
1.19.2.2. Acoplamento por meio de polias e correias ............................................... 35
Capítulo 2. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO .................................... 37
2.1.ASPECTOS METODOLÓGICOS ........................................................................... 37
2.2.REQUISITOS DO SISTEMA .................................................................................. 37
2.2.1.Microcontrolador ................................................................................................. 37
2.2.2.Sensor de Vibração SW-420................................................................................ 38
2.2.2.1.LM393 IC........................................................................................................... 38
2.2.2.2.Potenciómetro.................................................................................................... 39
2.2.3.Servo Motor SG90 ............................................................................................... 39
2.2.4.LCD 16x2....... ....................................................................................................... 39
2.2.5.Buzina............ ....................................................................................................... 40
2.2.6.Botões............. ....................................................................................................... 41
2.3.DIAGRAMA DE BLOCO DO SISTEMA ............................................................... 42
2.3.1.Descrição do funcionamento ............................................................................... 42
2.4.DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA .................................................................. 42
2.5.FLUXOGRAMA ...................................................................................................... 43
2.5.1.Descrição do Funcionamento .............................................................................. 43
2.6.CIRCUITO ELÉCTRICO......................................................................................... 44
2.6.1.Descrição do funcionamento ............................................................................... 44
Capítulo 3. RESULTADOS E ANÁLISES ........................................................ 46
3.1. ENSAIOS.............................................................................................................. 46
3.2. VIABILIDADE TÉCNICA .................................................................................. 47
3.3. VIABILIDADE ECONÓMICA ........................................................................... 47
3.4. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 50
APÊNDICE............... ......................................................................................................... 51
ANEXOS................. ........................................................................................................... 54
INTRODUÇÃO
Com o presente projecto pretende-se trazer a discussão os efeitos das vibrações nos
motores eléctricos e também apresentar as mais variadas soluções disponíveis para a protecção
de motores eléctricos de indução contra a vibração excessiva da máquina.
Por definição a vibração é a oscilação de um objecto com relação a sua posição de
repouso e pode ser vertical, horizontal ou de trás para frente (axial).
Um dos principais problemas das empresas são as paragens não programadas, pois
acarretam vários custos e pode levar a empresa a fazer o mau uso dos recursos disponíveis, por
isto a necessidade de monitorar as máquinas e manter um agendamento correcto das
manutenções para se evitar paragens inesperadas.
Existem vários tipos de manutenção definidos ao longo dos anos de experiência no
regime industrial e foram classificados em:
Manutenção Correctiva: A manutenção correctiva é aquela que é executada quando
há um defeito já identificado e assim permite a equipa técnica tomar a acção correctiva.
Manutenção Preventiva: é a manutenção que tem como objectivo eliminar e/ou
prevenir a manutenção correctiva não programada e paragens não programadas através
de um plano de inspecção em máquinas relevantes para indentificar defeitos e corrigir
aqueles possíveis e programar correcções para aqueles que necessitam da paragem do
equipamento.
Manutençao Preditiva: é o tipo de manutenção que foca-se em traçar um perfíl de
funcionamento da máquina de modos a se detectar desvio do funcionamento normal
antes de haver defeitos por corrigir, o que não pode ser identificado nas manutenções
anteriores.
A protecção de motores eléctricos contra vibrações cai sobre a alçada da manutenção
preditiva, a protecção contra vibrações em motores electricos normalmente é providenciada por
sistemas de monitoramento de vibraçoes disponíveis no mercado tal como o Bently Nevada
3500 da General Eléctric.
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PROBLEMÁTICA
JUSTIFICATIVA
Os motores que não têm no seu sistema de protecção a componente de protecção contra
a vibração abrem espaço para diagnósticos incorrectos, pois as consequências das vibrações
manifestam-se como fenómenos eléctricos, térmicos e mecânicos. Tendo em conta este factor
as avarias que têm como fonte a vibração passam por despercebido, pois muitas vezes foca-se
na consequência e não na causa o que pode levar a aumentar a quantidade de manutenções
correctivas e muitas vezes causa quebra de stock, ou seja, torna-se difícil fazer uma estimativa
fiável para stock de peças de reposição.
DELIMITAÇÃO
Esta pesquisa estará limitada a análise das fontes de vibração de um motor eléctrico de
indução, a influencia da instalação do motor na vibração do motor eléctrico de indução, os
níveis de vibração e recomendaçães das normas CEI e ISO. Tipos de sensores, pontos de
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medição de vibração em um motor eléctrico de indução e a orientação da instalação dos
sensores. E também a simulação de protecção contra a vibração usando Arduino IDE e sensores
de vibração SW-420 do kit Arduino.
OBJECTIVO GERAL
O presente trabalho tem como objectivo a identificação dos parámetros que influenciam a
vibração de um motor eléctrico de indução, simular a protecҫão contra vibraҫão através de um
protótipo de rele digital usando um microcontrolador e um sensor de vibraҫão de maneira a se
obter um solução compacta capaz de garantir protecção contra a vibração e também reduzir o
tempo de diagnóstico da avarias, principalmente as causadas pela vibração tendo como
referência as normas internacionais e também as recomendaҫões dos fabricantes.
OJECTIVOS ESPECÍFICOS
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Capítulo 1. REFERENCIAL TEÓRICO
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1.2. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
𝑛𝑠 = 60 ∗ 𝑓/ 𝑝 [𝑟𝑝𝑚] (1)
onde ns representa a velocidade de sincronismo, f a frequência de alimentação e p o número de
pares de pólos da máquina.
Este campo induz nos enrolamentos do rotor uma força eletromotriz que vai originar a
circulação de uma corrente no rotor. Assim, o rotor tenderá a rodar no mesmo sentido e à mesma
velocidade que o campo girante do estator, por forma a anular essas correntes. No entanto,
devido a perdas existentes na máquina, a velocidade de rotação será inferior à velocidade de
sincronismo, ou seja, existe um escorregamento do rotor em relação ao campo girante do estator
dado por:
𝑠 = (𝑛𝑠 − 𝑛𝑟 /𝑛𝑠) ∗ 100 [%] (2)
onde s representa o escorregamento, ns a velocidade de sincronismo e nr a velocidade de
rotação da máquina.
Quando o rotor roda a uma velocidade diferente da velocidade de sincronismo, as correntes
rotóricas criam um campo girante rotórico. As correntes do rotor têm uma frequência dada por
onde fr representa a frequência das correntes rotóricas, s é o escorregamento e f a frequência
de alimentação.
𝑓𝑟 = 𝑠 ∗ 𝑓 [𝐻𝑧] (3)
O campo girante rotórico roda em sincronismo com o campo girante estatórico, mas
atrasado de um ângulo (ângulo do binário). O binário produzido pela máquina depende das
forças magnetomotrizes do estator e do rotor e do ângulo que formam entre si. A junção dos
dois campos origina um campo magnético resultante que também é um campo girante e roda à
velocidade de sincronismo. Este campo resultante é o responsável pela força eletromotriz
estatórica e rotórica.
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Tal como as partes construtivas do motor é tambem importante saber as principais causas de
vibraçao dos motores antes de desenvolvermos sobre as protecções.
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Figura 5 – Excentricidade estática
A consequência directa desta falhas é a quebra das barras do rotor, que tem como defeito
as vibrações e a elevação de demperatura.
21
Tabela 1.1 - Desbalanceamento de massa
Desbalanceamento
Frequência de Característica do
Fonte de vibração Plano de Acção Amplitude
Excitação Espectro
Estático 1X Radial Estável Faixa estreita
Geralmente,
Dinámico 1X Radial - Harmónicas na
ordem 1X
No acoplamento 1X Radia e Axial -
Motor em balanço 1X Radia e Axial -
Fonte: Filho, Luis Felipe Salomao (2013, p.32)
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Tabela 1.2 – Desalinhamento e empenamento de eixos
Desbalanceamento
Frequência de Característica do
Fonte de vibração Plano de Acção Amplitude
Excitação Espectro
Angular 1X, 2X Axial Estável Faixa estreita
Paralelo 1X, 2X Radial Estável Faixa estreita
Combinado 1X, 2X Radia e Axial Estável Faixa estreita
Radia, Axial e
Chumaceiras 2X Alta, Estável Faixa estreita
Tangencial
Fonte: Filho, Luis Felipe Salomao (2013, p.32)
1.12. ENGRENAGENS
São originados pela necessidade de interação entre os eixos que compõe as prórprias
engrenagens. Os principais problemas em engrenagens estão associados:
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Operação com baixa carga: Geralmente detectada em grandes caixas de engrenagem
operando com a carga abaixo do que foi definido no projecto, sobrecarregando as
chumaceiras. Isso deve-se ao facto de que o equilíbrio entre o torque transmitido e peso
dos eixos, existir apenas durante ou próximo da carga nominal.
Defeitos de Fabricação ou fadiga dos dentes: Além de observar os níveis absolutos
de vibração, é de grande importância acompanhar a evolução das componentes no
espectro de vibração. Harmônicos e bandas laterais da frequência de engrenamento em
níveis significativos indicam forte tendência do problema, outro bom indicativo para
detecção de folga elevada entre os dentes é o aparecimento de picos acompanhados de
bandas laterais.
• Aleatórias
• Transientes
• Periódicas
As vibrações aleatórias raramente ocorrem em máquinas. Os fenómenos nas máquinas
que podem dar origem a vibrações quase aleatórias são por exemplo a cavitação em bombas ou
fenómenos aerodinâmicos em ventiladores.
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Figura 10 – Vibração periódica
Fonte: Carlos, Aroeira: Mediçao de Vibração (16 de Julho 2019) disponível em: Análise de vibrações em
motores elétricos - DMC
Nas máquinas, o que é mais comum, são as vibrações que ocorrerem em muitas
frequências ao mesmo tempo de modo que olhando para um osciloscópio não se consegue
distinguir a amplitude de vibrações a cada frequência.
Isto pode-se saber num equipamento que apresente a amplitude das vibrações às
diversas frequências. Por isto utiliza-se a Análise em Frequência é uma ferramenta muito
importante para o diagnóstico das avarias nas máquinas. Quando se faz uma Análise em
Frequência normalmente encontram-se picos predominantes, que estão directamente
relacionados com os movimentos das diversas partes das máquinas. Assim, com este tipo de
análise pode-se determinar quais as componentes das máquinas que dão origem às vibrações.
A amplitude da vibração, que é a característica que descreve a sua severidade, pode ser
medida de diversas maneiras. Na figura a seguir apresentada, pode-se ver a relação entre a
Amplitude Pico-Pico, o Pico, a Média e o Nível Eficaz (RMS).
Fonte: Carlos, Aroeira: Mediçao de Vibração (16 de Julho 2019) disponível em: Análise de vibrações em
motores elétricos - DMC
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O valor Pico-Pico é importante na medida em que indica a máxima amplitude da
vibração, o que é um parâmetro importante quando se trata de saber por exemplo,
deslocamentos máximos em máquinas ferramentas ou em medidas efectuadas com transdutores
de deslocamento.
• Deslocamento (mícron)
• Velocidade (mm/s)
• Aceleração (mm/s²)
a) Os sensores de deslocamento para medição de vibrações
Vantagens
Medem as vibrações directamente nos veios.
Em máquinas com chumaceiras de película de óleo, tem lugar um grande amortecimento
das vibrações. Assim as vibrações medidas no veio são frequentemente muito maiores
que as vibrações medidas nas chumaceiras. Neste tipo de máquinas têm por vezes lugar
fenómenos que só se detectam medindo as vibrações directamente nos veios.
Medem vibrações até DC ( 0 RPM).
Devido ao facto de funcionarem como comparadores sem contacto medem vibrações
praticamente até 0 RPM.
Quando instaladas aos pares, por chumaceira, permitem determinar a posição do centro
do veio.
Desvantagens
As medidas são influenciadas pelo acabamento dos veios.
As irregularidades e ovalizações são medidas como vibrações.
Só medem vibrações até 1 KHz.
A frequências superiores a 1 KHz a amplitude dos deslocamentos provocados pelos
fenómenos físicos nos materiais é tão pequeno que se confundem com as irregularidades
nas superfícies dos veios.
São sensores instalados em permanência.
Por este facto tornam-se num investimento mais vultuoso que só se justifica nas
máquinas maiores.
b) Os sensores de velocidade para medição de vibrações
Os sensores de Velocidade são constituídos por uma bobine e um íman. A tensão
gerada na bobine é proporcional à velocidade relativa dos dois.
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Figura 13 – Sensor de velocidade
Vantagens
São auto geradores.
Não precisam de condicionamneto de sinal
Desvantagens
Frequência de limite inferior elevada 10 kHz
Frequência de limite superior reduzida 1000 kHz.
Contém partes móveis.
Sensibilidade lateral elevada
c) Os sensores de aceleração para medição de vibrações
Os acelerómetros mais frequentes são do tipo piezoeléctrico. Neles a carga eléctrica
gerada é proporcional à aceleração a que estão sujeitos.
Figura 14 – Sensor de Aceleração
Vantagens
Medem altas frequências.
Normalmente a frequência limite superior de medida é imposta pela montagem do
acelerómetro e pode ir até algumas dezenas de KHz
Medem baixas frequências.
A frequência limite inferior é imposta pelo amplificador onde está no acelerómetro, e
pode ir até centésimos de Hertz
Medem grandes e pequenos níveis de vibrações.
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São muito robustos.
São insensíveis a vibrações laterais.
Desvantagens
Necessita condicionamento do sinal
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É importante ter em conta as normas internacionais como a IEC 60034-14, que nos garante os
limites operacionais de vibração tendo em conta o tamanho da carcaça do motor, como mostra
a figura a baixo e assim nos permite operar a máquina dentro dos limites seguros de operação.
Figura 16 – Níveis devibração tendo em conta a carcaça
Com esta informação podemos assim definir os níveis de alarme para o sistema de
controlo, tendo em conta os códigos de cores e os valores padronizados, podemos interpretar
que os motores devem trabalhar na faixa cinzenta e verde, quando este chegar a faixa amarela
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um alarme deve indicar que o máquinas está com vibração alta, a partir daí as pode-se programar
uma manutenção correctiva para se aferir a origem da vibração e solucionar sem que tenhamos
paragem bruscas de produção e perca de lucros não estimados. Se a vibração estiver na faixa
vermelha então a máquina deve parar logo para evitar danos posteriores.
Os motores estão definidos em classes tendo em conta a potências dos mesmos como
sugere a figura abaixo:
Figura 19 – Legenda da classe dos motores
Como referiu-se acima existe classes de motores que influenciam naquilo que é a
assinatura da máquina e passa a requerer mais sensibilidade para alguns casos e associado a
relação custo/benefício da protecção contra vibração existem factores que ajudam a selecionar
a melhor opção para determinda aplicação, pois sabe-se que com a monitoração dos níveis de
vibração de uma máquina é possível detectar avarias interprentando os dados disponíveis, tal
que, para selecionar o melhor sensor deve-se:
Ter em conta a rotação da máquina (RPM) ou ciclos
A potência da máquina em Watts ou HP
O tipo de chumaceiras do motor
E ter em conta a recomendação do fabricante
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1.18. ESCOLHA DO PONTO DE MEDIDA PARA MEDIÇÃO DE
VIBRAÇÕES
O ponto de medida de vibração deve ser o caminho mais curto entre a fonte das
vibrações (normalmente o rotor) e um ponto onde se possa efectuar as medidas. Normalmente
isto resulta que se efectuam as medidas nas caixas das chumaceiras ou em qualquer estrutura
rígida a elas ligada. Outra questão que se coloca com frequência é a direcção em que se deve
medir. É impossível dar uma regra geral, mas é frequente, medir nas três direcções; vertical,
horizontal e axial.
Fonte: Ferreira, Ivaldo: Monitoramento e Análise de Vibrações via Zigbee (10 de Março de 2013)
O comportamento vibratório das máquinas, especialmente nas altas frequências, é
bastante complexo. Daí que mesmo em pontos muito juntos os níveis de vibração sejam
diferentes.
A orientação dos sensores é uma questão relevante para detectar as vibrações e em
sistemas sensíveis deve-se ter em conta a redundância, pois além da protecção também
queremos a máquina disponível, os padrões IEC 61508 e IEC 61511 para os Níveis de
Intergidade e Segurança (SIL) recomendam a redundâcia como boas práticas industriais daí
que, ao medir a vibração é importamente ter mais de um sensor nos pontos de medida para que
tenhamos a confirmação de que a vibração é verdadeira e assim diminuir o impacto de leituras
erradas por falha do equipamento. Assim a orientção dos sensores são importantes para
aumentar a exactidão da medida e assim disponibilizar dados credíveis para o sistema, a figura
representa a um exemplo correcto de como deve-se orientar os sensores.
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Figura 21 – Orientação dos sensores na instalação
Máquinas elétricas devem ser instaladas em locais que permitam fácil acesso para
inspeção e manutenção, principalmente no que se refere as chumaceiras (relubrificação) e
inspecção das escovas. A orientaçao da instalaçao do motor deve seguir a recomendação do
fabricante quanto aos códigos de instalação segundo as normas na figura abaixo:
Figura 22 – Orientação da instalação do motor
33
ressaltar que todos os equipamentos da estrutura deverão ser adequados para transmitir as forças
e torques que ocorrem durante a operação.
Figura 23 – Fixação do motor
1.19.1. Alinhamento/nivelamento
Fonte: Weg: Motores Eléctricos, Guia de Especificação Fonte: Weg: Motores Eléctricos, Guia de Especificação
Figura 26 – Folga axial (Manual Weg)
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Durante alinhamento/nivelamento dever-se-à considerar o efeito da temperatura sobre
o motor e a máquina acionada. As diferentes dilatações das máquinas acopladas podem
significar uma alteração no alinhamento/nivelamento durante o funcionamento da máquina.
Após o alinhamento do conjunto e verificação do perfeito alinhamento (tanto a frio como a
quente) deve-se fazer a pinagem do motor. Existem instrumentos que realizam o alinhamento
utilizando raio laser visível e computador próprio com programas específicos que conferem alta
confiabilidade e precisão no alinhamento de máquinas.
1.19.2. Acoplamentos
1.19.2.1. Acoplamento directo
Deve-se preferir sempre o acoplamento directo, devido ao menor custo, reduzido espaço
ocupado, ausência de deslizamento (correias) e maior segurança contra acidentes. No caso de
transmissão com relação de velocidade, é usual também o acoplamento directo através de
redutores. Recomenda-se alinhar cuidadosamente as pontas de eixos, usando acoplamento
flexível, sempre que possível.
Fonte: Weg: Motores Eléctricos, Guia de Especificação Fonte: Weg: Motores Eléctricos, Guia de Especificação
35
Correia com excesso de tensão aumenta o esforço na ponta de eixo, causando vibração e
fadiga, podendo chegar até a fratura do eixo. Deve ser evitado o uso de polias
demasiadamente pequenas; estas provocam flexões no motor devido ao fato que a tracção na
correia aumenta à medida que diminui o diâmetro da polia.
Sempre utilizar rolamentos e polias com base na recomendaçao do fabricante com furos
concêntricos e equidistantes. Evitar em todos os casos, sobras de chavetas pois estas
representam um aumento da massa de desbalanceamento. Caso estas observações não forem
seguidas, ocorrerá um aumento nos índices de vibração.
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Capítulo 2. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
2.1. ASPECTOS METODOLÓGICOS
A metodolgia aplicada no presente projecto do ponto de vista da finalidade classificou-
se como Básica Estratégica visto que as investigações permitiram desenvolver um protótipo
que pode ser melhorado para aplicação real.
Quanto a abordagem o presente projecto classifica-se como Qualitativa pois crusou-se
referências sobre as normas ISO, IEC e ABNT relativas a protecção contra a vibração e também
crusou-se referências de livros e artigos relacionados as técnicas de diagnóniticos que serviu
como base para interpretar os limites de vibração para uma operação segura da máquina e
também para reduzir os erros de diagnósticos.
Com as bases estabelecida pela investigação não foi necssário estabelecer cáculos de
dimensionamento por ser um protótipo de integração e também por ter uma tensão de operação
de 5V e que é disponibilizada pela placa do microcontrolador, foi escolhido o microcontrolador
Arduino que foi usado para controlar o funcionamento do relê, foi o usado o sensor SW-420
que é um sensor que facilmente pode ser integrado com o microcontrolador e finalmente o usou-
se os Softwares Proteus para elaboração do circuito eléctrico de simulação e o Software Arduino
IDE 1.8 para desenvolver o programa de controlo o que classifica o método utilizado como
Hipotético Dedutivo.
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Figura 30 – Descrição Arduino UNO
Fonte: www.pinterest.com/pin/30117829389389604/
2.2.2. Sensor de Vibração SW-420
O interruptor de vibração reconhece a amplitude da vibração à qual está exposto. A
resposta da chave pode ser fechamento de contacto eléctrico ou abertura de contacto. Este
módulo do sensor de vibração consiste em um sensor de vibração SW-420, resistores, capacitor,
potenciômetro, comparador LM393 IC, alimentação e LED de status em um circuito integrado
LM393 IC.
Figura 31 – Sensor de Vibração SW- 420
Fonte: www.filipeflop.com/produto/sensor-de-vibraçao-sw-420/
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2.2.2.2. Potenciómetro
Permite ajustar a sensibilidade do sensor de modo a se definir o nível de vibração desejado
para o funcionamento do sistema.
2.2.3. Servo Motor SG90
O Servo Motor SG90 é um módulo que apresenta movimentos proporcionais aos
comandos indicados, controlando o girar e a posição, diferente da maioria dos motores. Possui
um ângulo de rotação de 180 graus e acompanha um cabo de 3 pinos referente à
alimentação/controlo e diversos acessórios (3 tipos de braços + parafusos). Usou-se para
simular o motor eléctrico de indução no protótipo.
Fonte: www.filipeflop.com/produto/display-lcd-16x2-backlight-azul
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pino 1 – VSS – Pino de alimentação (zero volts – GND)
pino 2 – VDD – Pino de alimentação de +5V
pino 3 – VO – Pino de ajuste do contraste do LCD – depende da tensão aplicada
(ajustável)
pino 4 – RS – Seleção de Comandos (nível 0) ou Dados (nível 1)
pino 5 – R/W – Read(leitura – nível 1) / Write (escrita – nível 0)
pino 6 – E – Enable (Ativa o display com nível 1 ou Desativa com nível 0)
pino 7 – D0 – data bit 0 (usado na interface de 8 bits)
pino 8 – D1 – data bit 1 (usado na interface de 8 bits)
pino 9 – D2 – data bit 2 (usado na interface de 8 bits)
pino 10 – D3 – data bit 3 (usado na interface de 8 bits)
pino 11 – D4 – data bit 4 (usado na interface de 4 e 8 bits)
pino 12 – D5 – data bit 5 (usado na interface de 4 e 8 bits)
pino 13 – D6 – data bit 6 (usado na interface de 4 e 8 bits)
pino 14 – D7 – data bit 7 (usado na interface de 4 e 8 bits)
pino 15 – A – Anodo do LED de iluminação (+5V CC)
pino 16 – K – Catodo do LED de iluminação (GND)
A iluminação do LCD é feita por LED. O pino 15 (Anodo do LED) foi conectado
directamente a +5 V e o pino 16 (catodo do LED) foi conectado no terra (GND). Dessa forma
o LED consome aproximadamente 22 mA. O consumo total de corrente (LCD + LED) do LCD
16×2 Azul é de aproximadamente 23 mA. Usou-se um resistor de 220 ohms em série com o
Ánodo para reduzir o consumo do LCD.
Para ajuste do contraste do LCD, a tensão no pino 3 (VO) deve ser ajustada. Usou-se
um potenciômetro de 10K ohms. Nas extremidades do POT conectou-se o +5V e o GND. O
pino central conectou-se no pino 3 do LCD.
2.2.5. Buzina
40
elétrico são usadas sendo-lhe aplicada uma tensão eléctrica e gera som. Ao selecionar uma onda
de tensão na faixa de frequência audível, o transdutor vibrará na mesma frequência, emitindo
som.
Figura 34 – Buzina
Fonte: https://sriparnaiot.wordpress.com/nodemcu-piezo-buzzer-on-arduino-ide/
2.2.6. Botões
A chave push-button funciona como um contacto que abre e fecha, sabendo que uma
chave possui dois valores, 0 ou 1, aberto ou fechado. Conectando a chave a uma porta do Arduino
podemos ler o valor 0 ou 1 da chave e assim executar uma ação.
Para o projecto o botão terá a função de fazer o reset do programa. Utilizou-se uma das
portas digitais da placa.
Figura 35 - Botão
Fonte: www.filipeflop.com/universidade/kit-maker-arduino/projetp-5-interruptor-de-luz/
O botão, quando pressionado, faz contacto entre um lado e outro dele. Quando esse
contacto é fechado, essa corrente eléctrica “entra” na placa e ela percebe que o botão foi
pressionado.
Figura 36a– Operação do botão Figura 36b – Operação do botão
Fonte: www.filipeflop.com/universidade/kit-maker-arduino/projetp-5-interruptor-de-luz/
41
2.3. DIAGRAMA DE BLOCO DO SISTEMA
Figura 37 - Diagrama de Bloco
43
2.6. CIRCUITO ELÉCTRICO
44
saída é a indicação sonora da pragem do motor, isto quer dizer que sempre que o motor parar a
buzina é activada a fim de indicar a paragem. O Servo motor connectado a porta digital d10 que
através da configuraçao PWM (Pulse Width Modulation) é configurada o seu funcionamento
de 30º à 270º rodando no sentido horário e anti horário. O LCD conectado a as portas d13, d12,
d4, d5, d6, d7 respectivamente está configurada para fazer o display informando o estado de
funcionamento do motor.
45
Capítulo 3. RESULTADOS E ANÁLISES
3.1. ENSAIOS
No entanto os testes feitos com o protótipo actual foram satisfatórios para fins de
observação da operação do protótipo, as figuras abaixo mostram o funcionamento do relê, a
figura nº40 mostra o momento em que o rele está funcionar sem ter detectado alto nível de
vibração e pode-se ver no display LCD a informação a descrever o estado da vibração e a led
verde acesa. A figura nº41 apresenta a anormalidade, que é a detecção da avaria por parte do
sensor e consequentemente o comando para a paragem da máquina e pode-se notar no display
LCD as informações “ Maq Parada” e “Alta vibraçao”, esta preocupação de realçar a causa
surge a fim de ajudar no diagnóstico de modos a reduzir o tempo de diagnóstico e os erros de
diagnósticos, de ressaltar o facto de ser testado no ensaio a sinalização sonora da paragem
através da buzina e também o botão reset em cor vermelha nas duas figuras, a importância deste
botão reside no facto de não permitir o arranque do motor de forma remota sem que se tenha
feito primeiro uma observação dos estado da máquina no local a fim de se evitar danos
materiais e/ou ambientais.
Figura 40 – Funcionamento normal
O presente projecto representa um custo viável tendo em conta que a solução escolhida
para a elaboração do protótipo que é o kit arduino o que representa uma tecnologia muito
eficiente para projectos electrónicos, esta marca possui uma vasta gama de produtos a preços
47
acessíveis o que torna fácil a sua obtenção como também a aplicação, de realçar também que o
software de programação para microcontroladores arduino está disponível gratuitamente na
internet.
Para a sua aplicação real também representa uma solução económicamente viável pois
os pricipais elementos necessário para a sua produção são de baixo custo, pois basear-ia em um
microcontrolador e sensores de vibração que apesar de não se fazer uma estimativa de preços,
estes materiais são classificados como materias de baixo custo em regimes industriais e a sua
aplicação ajudaria a melhorar o controlo de stock de peças de reposição, também melhorar o
agendamento das manutenções, a redução do tempo de diagnóstico e a redução de paragens
inesperadas, logo os custos de manutenção das máquinas seriam definitivamente menores
durante o tempo de operação das máquinas o que permite a indústria focar os seu investimentos
noutros pontos importantes.
Assim pode-se assegurar que este solução é atractiva e economicamente viável.
Tabela 3.1 Orçamento do protótipo
Produtos Preços
Kit Arduino UNO 37800 AOA
SW-420 6500 AOA
Bateria 9V 1500 AOA
Total 46400 AOA
Fonte: Autoria própria
3.4. CONCLUSÃO
49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Acesso em: 30 de Ago de 2021
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disponível em: Análise de vibrações em motores elétricos - DMC. Acesso em: 20 de Set 2021
British Standards Institution. BS ISO 10816-3:2009: Mechanical Vibration: Evaluation of
Machine Vibration by measurement on non-rotating Parts. Switzerland: 2009.
Cornelius S, Girdhar P: Pratical Machinary Vibration Analysis and Predictive Maintenance.
[S.I]: Newnes; 2004.
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[Internet] 10 de Mar de 2013 disponível em:
https://drillingclub.wordpress.com/2013/3/10/monitoramento-e-analise-de-vibracoes-sav-via-
zigbee/amp/ Acesso em: 20 de Set 2021
FilepeFlop componentes electrónicos [Internet] Florianópolis/SC; [actualizado 2021; citado
2021 Set 20 ] disponível em: https://www.filipeflop.com.
General Electric: 3500 System Product Datasheet [S.I]: [s.n.]: 2017
Grupo WEG. Unidade Motores Jaragua do Sul - SC – Brasil: Motores Eléctricos, Guia de
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Salomão Filho LF. Manutenção por Análise de Vibrações: uma valiosa ferramenta para gestão
de ativos. 2013. 57 f. Projecto de Graduação (Graduação em Engenharia Naval e Oceânica).
Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013.
Slideshare [Internet]. [S.I]: Análise de vibração da empresa Abreu e Oliveira [s.d] disponível
em: https://pt.slideshare.net/evaldoniki/1-analise-de-vibrao-definies-tcnicas .
Randall, RB: Vibration-based Condition Monitoring: Industrial, aerospace and automotive ap-
plications. United Kingdom: John Wiley and Sons Ltd; 2011
Welkon Limited. Vibration-Electrical Motors [Internet], disponível em: vibration.cdr (wel-
kon.net). Acesso em: 19 de Set de 2021
50
APÊNDICE
Código fonte do projecto
#include <Servo.h>
#include <LiquidCrystal.h>
int LED_Red = 8;
int LED_Green = 9;
int Reset = 6;
int Buzzer_Pin = 7;
int Estado_Reset = 0;
int vibr_Pin = A0;
int servoPin=10;
const int rs = 13, en = 12, d4 = 2, d5 = 3, d6 = 4, d7 = 5;
LiquidCrystal lcd(rs, en, d4, d5, d6, d7);
Servo Servo1;
void setup(){
lcd.begin(16, 2);
lcd.setCursor(4, 0);
lcd.print("Vibracao");
delay (1000);
pinMode(LED_Green, OUTPUT);
pinMode(LED_Red, OUTPUT);
pinMode(Reset, INPUT_PULLUP);
pinMode(Buzzer_Pin, OUTPUT);
pinMode(vibr_Pin, INPUT); //set vibr_Pin input for measurment
Serial.begin(9600); //init serial 9600
Serial.println("----------------------Vibration demo------------------------");
Servo1.attach(servoPin);
}
void loop(){
long measurement =TP_init();
delay(50);
Serial.println(measurement); // Serial.print("measurment = ");
if (measurement > 1000 ){
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digitalWrite(LED_Red, HIGH);
digitalWrite(Buzzer_Pin, HIGH);
digitalWrite(LED_Green, LOW);
Servo1.write (0);
lcd.setCursor(0, 0);
lcd.print("---Maq parada---");
lcd.setCursor(1, 1);
lcd.print("-Alta Vibracao-");
Estado_Reset= 1;
}
else if (digitalRead(Reset) == LOW) // Se o botão for pressionado
{
Estado_Reset=0 ; // troca o estado
}
if ( Estado_Reset == 0 && measurement <1000 ){
lcd.setCursor(0, 0);
lcd.print("Em Funcionamento");
lcd.setCursor(1, 1);
lcd.print("Vibracao Normal");
digitalWrite(LED_Red, LOW);
digitalWrite(Buzzer_Pin, LOW);
digitalWrite(LED_Green, HIGH);
Servo1.write (30);
delay(150);
Servo1.write (270);
delay(150);
}
}
long TP_init(){
delay(10);
long measurement=pulseIn (vibr_Pin, HIGH);
return measurement;
}
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Protótipo
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ANEXOS
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