Você está na página 1de 4

AUTARQUIA DO ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS - AESGA

FACULDADES INTEGRADAS DE GARANHUNS - FACIGA CURSO DE


BACHARELADO EM DIREITO

O mundo de Maquiavel

Garanhuns
2023
AQUILES ZACARIAS DE MELO COSTA

O mundo de Maquiavel

Resenha crítica sobre o livro: O príncipe


de Nicolau Maquiavel referente ao primeiro trimestre

Professor: José Emerson

GARANHUNS
2023
Nicolau Maquiavel viveu em um períod turbulento da história da Itália,
conhecido como Renascimento, que se estendeu do século XIV ao XVI. Durante
esse período, a Itália era dividida em várias cidades-estados independentes,
como Florença, Veneza e Milão, que copetiam entre si por poder e influência.
Maquiavel trabalhou como funcionário público e diplomata da cidade de
Florença, durante um período em que a cidade passou por instabilidades
políticas e militares.

Maquiavel foi demitido do seu cargo político e preso pelo governo da


cidade, so acusação de conspiração. Ele passou alguns anos exilado, durante
os quais escreveu várias obras, incluindo O Príncipe. O livro foi dedicado a
Lourenço de Médici, da família que governava a cidade de Florensa, e é
amplamente visto como uma tentativa de Maquiavel de recuperar o favor do
governo e retornar ao poder.

O contexto histórico do Renascimento influenciou muito as ideias de


Maquiavel, especialmente em relação ao poder e à política. A Itália era um lugar
de intensa atividade política e militar, onde a astúcia, a habilidade e a violência
eram vistas como qualidades essenciais para qualquer líder que quisesse
manter-se no poder. Além disso, o Renascimento foi um período de grande
mudança cultural e intelectual, que viu o surgimento de novas ideias sobre a
natureza humana e a sociedade, que Maquiavel incorporou em suas obras. Em
resumo, o contexto histórico em que Maquiavel viveu teve uma grande influência
em suas ideias e na maneira como ele via a política e o poder.

O Príncipe, escrito por Nicolau Maquiavel no início do século XVI, é um


tratado político que aborda a questão do poder e do governo. O autor explica
como um governante pode manter o poder e garantir a estabilidade do Estado,
mesmo através de meios considerados imorais pela sociedade. Maquiavel i
argumenta que o governante deve ser astuto, pragmático e não deve hesitar em
usar a violência para alcançar seus objetivos. Além disso, ele enfatiza a
importância da força militar e da propaganda na manutenção do poder. A obra
tem sido objeto de muitas interpretações ao longo dos séculos, algumas o vêem
como um manual de crueldade e despotismo, enquanto outras o consideram
como uma análise realista da natureza humana e do poder político.
O livro também destaca a importância de saber que tipo de estado o
príncipe está governando da propaganda na manutenção do poder. O livro é
dividido em 26 capítulos, que discutem questões como a conquista de novos
territórios, a escolha de conselheiros, a relação entre o governante e seus
súditos, e a importância da virtù e da fortuna.
A principal crítica em relação à obra O Príncipe de Maquiavel é a defesa
do uso da violência e da imoralidade em nome do poder. Muitas pessoas
consideram as ideias do autor como sendo cruéis e desumanas, uma vez que
ele argumenta que o governante deve usar táticas de manipulação e opressão
para manter o poder. Além disso, algumas interpretações da obra sugerem que
Maquiavel defendia a ideia de que "os fins justificam os meios", o que pode ser
perigoso e levar a comportamentos desonestos e desonestos. Outra crítica é a
falta de consideração do autor pelos valores e princípios éticos, colocando a
política acima da moralidade. Em resumo, embora O Príncipe tenha sido
considerado um livro fundamental para a teoria política, suas ideias sobre o
poder e a governança são frequentemente criticadas por sua amoralidade e falta
de consideração pelos valores éticos.
Outras crítica importante em relação à escrita de O Príncipe de Maquiavel.
Uma delas é que a obra é escrita de forma muito obscura e ambígua, com uma
linguagem repleta de metáforas e referências históricas que podem tornar a
leitura difícil para os leitores menos familiarizados com o contexto político e
cultural da época. Além disso, algumas interpretações da obra sugerem que
Maquiavel estava mais interessado em impressionar seus leitores com seu
conhecimento histórico e erudição do que em fornecer conselhos práticos sobre
como governar.
Outra crítica é que o livro não leva em consideração a diversidade de
contextos políticos e culturais, tratando a política como um fenômeno universal
e aplicável a todos os lugares e épocas. Isso pode levar a uma aplicação
simplista e equivocada das ideias de Maquiavel em contextos políticos
diferentes, sem levar em conta as especificidades locais.
O livro O Príncipe de Nicolau Maquiavel é indicado a diferentes tipos de
leitores, incluindo estudantes de história, ciência política, filosofia e literatura,
bem como pessoas interessadas em entender a natureza do poder e da
liderança política.
A obra pode ser de interesse para aqueles que buscam uma compreensão
mais profunda da história política da Europa no Renascimento e da Itália em
particular, assim como para aqueles que desejam entender a evolução das ideias
políticas ao longo do tempo.

Você também pode gostar