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Minicontos e microcontos

EEFMT Dagmar Ribas Trindade


Ana Carolina N°1
Giovana Kraus N°14

Miguel Zonta N°24 9°A


Sabrina Thabta N°29
Manuella Veroni N°32

Barueri – 2022
Minha mais velha amiga

Tantos rostos conhecidos, e por que eu ainda estou sozinha?


Parece uma peça onde a amizade é o que está escrito no roteiro, mas ela sempre está aqui,
minha grande e companheira amiga “a solidão”.

A mulher maravilha

Depois de uma longa e cansativa noite de trabalho, ela se levanta com um sorriso no rosto
mesmo com todas as preocupações da vida, mas mesmo que seus sorrisos não iluminem a cidade,
eles iluminam a vida daquela sementinha que agora é só dela.

Presa em mim mesma

Na minha cabeça eu sou meu próprio carrasco, meus pensamentos são castigos, eu sou a minha
prisão, em minha vida as pessoas amam julgar e derrubar.
Será que isso é apenas coisa da minha cabeça?
Não é assim que as coisas funcionam

Isso é muita injustiça porque eu trabalho do mesmo jeito, da mesma forma que ele e as vezes
faço até mais e ganho menos. Minha amiga diz “ele é homem considerado o gênero “superior”” mais
as coisas não deveriam funcionar assim ele podia ser um papagaio se fazemos as mesmas coisas
deveríamos ganhar o mesmo salário, mais no final do mês sabemos que não funciona assim. Até que
hoje fui ao escritório do meu chefe e falei tudo que eu pensava e ele falou que não podia fazer nada
por mim e que era assim que as coisas funcionavam e se não estava bom o suficiente pra mim podia
pegar minhas coisas e ir embora, dito e feito assinei minha demissão e fui, tudo aquilo era um absurdo
me cansei dessa injustiça.
Numa ligação com a minha irmã ela me deu uma ideia de processar a empresa porque aquilo
era errado nos exercíamos o mesmo cargo e tínhamos salários diferentes. Fui atras de um advogado
e todos me diziam que era um caso perdido e novamente me falavam q era assim que as coisas
funcionavam. Já estava farta de toda essa baboseira já estava na hora de mudar as coisas para não
funcionarem mais assim, mais como eu ia fazer isso?
Conversando novamente com a minha irmã ela me disse que deu uma pesquisada e existe
uma lei para isso chamada de lei de equiparação salarial. Fui atras de outros advogados sabendo que
provavelmente ia ouvir um “é assim que as coisas funcionam”, mas o primeiro advogado foi mais
atencioso que os outros me falou dessa lei e disse poderia até conseguir meu emprego de volta mais
caso perdesse ficaria com uma “marca” e quase nenhuma empresa iria querer me contratar por isso
pensei bastante e decidi arriscar, então entramos com o processo. os dias passaram e teve o dia da
decisão final do juiz, eu ganhei o processo uma indenização por danos morais e ainda meu emprego
de volta mais não quis voltar para ele. Com o dinheiro que ganhei abri minha própria empresa para
mulheres que tinha essa “marca” porque por mais que a justiça havia sido justa comigo nem sempre
é com todas.
Eu confiei, até demais

Quando aconteceu pela primeira vez eu fiquei devastada totalmente destruída, imagine o amor
da sua vida te traindo. Eu gritei chorei e até quebrei algumas coisas, porque além de triste eu estava
furiosa, a pessoa que eu mais confiava traiu minha confiança.
Mas o amor é forte e supera qualquer obstáculo, continuei com ele apesar de tudo, apesar dos
julgamentos.
Um tempo passou e apareceu mais uma, e não foi como da primeira vez, um turbilhão de
sentimentos, eu lidei com aquilo tranquilamente como uma adulta, conversamos e ficou tudo bem. O
tempo foi passando e cada vez mais traições apareciam, e cada eu me importava menos, eu o amo
muito e sei que ele me ama independente destas desavenças, ele é o amor da minha vida e vice-versa.
Quando aconteceu a 16ª eu me cansei, cansei de me basear que o que mantém um relacionamento é
um amor recíproco. Cheguei para ele e disse que era a última, eu não aguentava mais, caso
acontecesse de novo eu iria embora. Um ano se passou e nada, acho que aquela conversa adiant ou de
alguma coisa, e estamos felizes, mas tudo que é bom dura pouco apareceu a 17ª. Mais o resto eu deixo
para depois.

Além das aparências

Em um dia qualquer, de uma semana qualquer, não importa quando foi, ninguém acreditaria
se eu contasse, eu estava lá, vivendo minha vida como uma pessoa normal, porque é isso que sou.
meu pai é operário de obra pública, não é um chefe, é um como todos os outros ratos por aqui, minha
mãe secretaria, sim uma secretária, tão igual quanto todas as outras, e nada mais que isso, eu sou
estudante, um mediano por sinal como muitos de meus colegas. Viu sou uma pessoa normal, como
tantas as outras que existem, posso ser até como você?
Mas a uma coisa, uma única coisa que me difere das outras pessoas, aquilo que vai definir onde
vou estudar, como vou viver, como vou ser tratado.
Você acha que é o que? Minha inteligência? Não meu caro, o detalhe, o apse, o gatilho, é que
eu sou negro, uma cor “diferente”, foi o que me disseram, como se existisse cor normal. Bom voltando
a minha história inicial, eu estava lá, andando normalmente, quando alguém, que não importa agora,
disse que eu estava fazendo algo errado, e do nada minha cabeça foi empurrada frente a uma parede,
o meu corpo foi imobilizado e tudo que via eram os fleches dos celulares, por que aquilo estava
acontecendo? O que eu fiz? até agora não sei, mas sei o porquê justo eu estava lá, e sei que você
também sabe.

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