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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Ceará - Campus Fortaleza

Compactação de Solos

Disciplina: Geotecnia 1
S5 - Engenharia Civil

JUNHO

2022
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 - QUINTA CAMADA DA AMOSTRA SENDO COLOCADA NO MOLDE. FONTE: ARQUIVO PESSOAL. .......... 8
FIGURA 2 - SEQUÊNCIA DE GOLPES SENDO APLICADA NA AMOSTRA COLOCADA NO MOLDE. FONTE: ARQUIVO
PESSOAL........................................................................................................................................................... 8
FIGURA 4 - DETRERMINAÇÃO DO PESO DO MOLDE COM MATERIAL ÚMIDO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL. .......... 9
FIGURA 5 - RETIRADA DA AMOSTRA CENTRAL DO MATERIAL ÚMIDO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL. ..................... 9
FIGURA 6 - DESMANCHE E ADIÇÃO DE ÁGUA AO MATERIAL DO CORPO DE PROVA. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.
.......................................................................................................................................................................10
FIGURA 7-CONFERÊNCIA DAS MEDIDAS DO CILÍNDRO DE CRAVAÇÃO ..................................................................10
FIGURA 8-PESAGEM DO CILÍNDRO DE CRAVAÇÃO .................................................................................................11
FIGURA 9- SEQUÊNCIA DE CAIMENTO DO SOQUETE PARA CRAVAÇÃO DO CILÍNDRO 1/3 ...................................11
FIGURA 10-SEQUÊNCIA DE CAIMENTO DO SOQUETE PARA CRAVAÇÃO DO CILÍNDRO 3/3 ..................................11
FIGURA 11-SEQUÊNCIA DE CAIMENTO DO SOQUETE PARA CRAVAÇÃO DO CILÍNDRO 2/3 ..................................11
FIGURA 12-CILÍNDRO JÁ EXTRAÍDO COM O SOLO PREENCHENDO SUA CAVIDADE...............................................11
FIGURA 13-PROCESSO DE EXTRAÇÃO DO CILÍNDRO CRAVADO NO SOLO .............................................................11
FIGURA 14- VALOR OBTIDO NO MÉTODO SPEEDY .................................................................................................12
FIGURA 15-NIVELAMENTO DO CILINDRO COM A MOSTRA DE SOLO EXTRAÍDA EM CAMPO ...............................12
FIGURA 16 - PESAGEM DO FRASCO COM AREIA INICIAL ........................................................................................13
FIGURA 17-LIBERAÇÃO DO REGISTRO DO FUNIL PARA ESCOAMENTO DA AREIA .................................................13
FIGURA 18-AREIA ESCOADA QUE PREENCHEU O FUNIL.........................................................................................13
FIGURA 19-PREENCHIMENTO DO CILÍNDRO E FUNIL COM AREIA .........................................................................13
FIGURA 20-AREIA ESCOADA....................................................................................................................................13
FIGURA 21-VERIFICAÇÃO DAS MEDIDAS DO CILÍNDRO ..........................................................................................13
FIGURA 22-FUNIL DE AREIA PREENCHENDO A CAVIDADE GERADA PELA A EXTRAÇÃO DO SOLO ........................14
FIGURA 23-BURACO REALIZADO EM CAMPO .........................................................................................................14
FIGURA 24-LOCAL ONDE VAI SER EXTRAÍDO SOLO ................................................................................................14
FIGURA 25- PENEIRAMENTO E PESAGEM DA AMOSTRA .......................................................................................15
FIGURA 26- HOMOGENEIZAÇÃO.............................................................................................................................15
FIGURA 27- APLICAÇÃO DAS CAMADAS E COMPATAÇÃO DA AMOSTRA ..............................................................16
FIGURA 28- PESAGEM APÓS NIVELAMENTO DA SUPERFÍCIE .................................................................................16
FIGURA 29- INSERÇÃO DAS SOBRECARGAS ............................................................................................................17
FIGURA 30- MONTAGEM DO EXTENSÔMETRO ......................................................................................................17
FIGURA 31- IMERSÃO DA AMOSTRA E REGULAGEM DO EXTENSÔMETRO............................................................17
FIGURA 32- RESULTADO FINAL DA EXPANSÃO, APÓS 4 DIAS SUBMERSO .............................................................18
FIGURA 33- PENETRAÇÃO NA AMOSTRA................................................................................................................18
FIGURA 34- CURVA PENETRAÇÃO X PRESSÃO ........................................................................................................25
FIGURA 35- CURVAS DE SATURAÇÃO E COMPACTAÇÃO. ......................................................................................26

ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1- RESUMO................................................................................................................................................... 4
TABELA 2 - DETERMINAÇÃO DA UMIDADE E DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DO SOLO ÚMIDO E SECO. ........19
TABELA 3 - DADOS DO MOLDE, SOQUETE E GRÁFICO DE COMPACTAÇÃO. ..........................................................20
TABELA 4-DADOS CURVA DE SATURAÇÃO .............................................................................................................21
TABELA 5- RESULTADOS MÉTODO CILINDRO DE CRAVAÇÃO.................................................................................21
TABELA 6- RESULTADOS MÉTODO DO FRASCO DE AREIA. .....................................................................................22
TABELA 7-CÁLCULO DE ÁGUA A ACRESCENTAR .....................................................................................................23
TABELA 8- DADOS UMIDADE ..................................................................................................................................23
TABELA 9- DADOS CILINDRO, SOQUETE, DISCO ESPAÇADOR ................................................................................24
TABELA 10- TABELA RESUMO DE DADOS OBTIDOS NO ENSAIO DE COMPATAÇÃO PARA USO NO ENSAIO CBR..24
TABELA 11- VERIFICAÇÃO MOLDAGEM ..................................................................................................................24
TABELA 12- LEITURAS NO EXTENSÔMETRO ...........................................................................................................24
TABELA 13- RESULTADOS ISC ..................................................................................................................................25

Sumário
1. INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVO 5
3. APARELHAGEM 5
3.1 Compactação de Solos 5
3.2 Determinação da Massa Específica Aparente In Situ 5
3.2.1 Método do Cilíndro de Cravação 5
3.2.2 Método do Frasco de Areia 6
3.3 Índice de Suporte Califórnia 7
4.0 METODOLOGIA 7
4.1 Compactação de solos 7
4.2 Determinação da Massa Específica Aparente In Situ 10
4.2.1 Método do Cilindro de Cravação 10
4.2.2 Método do Frasco de Areia 12
4.3 Índice de Suporte Califórnia 15
5. CÁLCULOS E RESULTADOS 18
5.1 Ensaio de Compactação de solos 19
5.2 Determinação da Massa Específica Aparente In Situ 21
5.2.1 Método do Cilindro de Cravação 21
5.2.2 Método do Frasco de Areia 21
5.3 Índice de Suporte Califórnia 22
6. DISCUSSÃO 26
6. 1 Ensaio de compactação 26
6.2 Determinação da Massa Específica Aparente In Situ 26
6.3 Índice de Suporte Califórnia 27
7. CONCLUSÃO 27
8. REFERÊNCIAS 27
De acordo com os dados obtidos nos ensaios anteriores, segue abaixo uma
tabela resumo com os resultados que serão utilizados no presente relatório, bem como
a classificação do solo pelo Sistema Unificado de Classificação dos solos (SUCS). A
classificação pelo sistema Transportation Research Board (TRB) não é possível de
ser realizada, pois os solos adotados para a determinação da granulometria do solo e
os Limites de Atterberg foram diferentes, podendo apresentar inconsistência nos
resultados. Os resultados neste relatório podem apresentar diferenças devido à
grande mistura de solos no laboratório.

Granulometria
Peneira # Percentual Passante (%)
4 97,89
10 93,19
40 80,86
100 58,62
200 49,68
LL 23,70
LP 16,02
IP 7,68
Densidade Real
Método do Pic. (g/cm³) 2,514
Classificação
SUCS SC - Arenoso Argiloso
TRB -
Tabela 1- Resumo

1. INTRODUÇÃO

O solo pode ser definido como todo material resultante da decomposição das
rochas. Sendo assim, analisaremos nesse relatório de Compactação dos Solos um
conjunto de ensaios laboratoriais que proporcionam a obtenção de parâmetros de
índices que identificam não só a natureza do solo, bem como podem ser
correlacionados com as suas propriedades físicas e mecânicas. Os ensaios a serem
realizados e analisados são: Compactação do Solo, Frasco de Areia e Cilindro de
Cravação e Índice de Suporte Califórnia.
A partir disso, são exemplos práticos de decisões a serem tomadas a partir dos
resultados obtidos nesses ensaios: o Índice de Suporte Califórnia, responsável por
avaliar a resistência superficial do solo, caso fora do padrão estabelecido para o ISC,
será necessário medidas para evitar o recalque e as fissuras no solo em obras de
pavimentação, além da compactação de solo, que tem por objetivo reduzir possíveis
variações volumétricas (pela ação de cargas ou pela ação da água), o que torna o
solo mais estável, garantindo baixos índices de erosão. Se realizada de forma
incorreta, o solo pode se apresentar “borrachudo”, nomenclatura característica de um
solo compactado com a umidade que está acima da ótima, atingindo a saturação
máxima rapidamente. Consequentemente, as pressões neutras se elevam e o solo é
cisalhado ao longo de planos horizontais. Para evitar esse problema, é essencial
dimensionar adequadamente o equipamento compactador, as espessuras das
camadas, o número de passadas, a velocidade da máquina e a umidade do solo.
Sendo assim, a grande necessidade do solo para a realização de obras
(barragens, estradas, fundações) tem feito com que engenheiros se atentem mais
para a qualidade, o custo-benefício e o desempenho desse solo. Com isso, é
primordial o exercício correto e seguro dos ensaios laboratoriais atendendo aos
requisitos de qualidade e de procedimentos normativos para realização de tais
ensaios geotécnicos.

2. OBJETIVO

Tem-se como objetivo desse relatório a determinação de parâmetros físicos a


partir dos ensaios Compactação do Solo, Frasco de Areia e Cilindro de Cravação,
Índice de Suporte Califórnia a fim de identificar propriedades físicas e mecânicas e
garantir uma análise da qualidade e aplicabilidade do solo.

3. APARELHAGEM
3.1 Compactação de Solos
A aparelhagem utilizada para esse ensaio foi:
a) Molde cilíndrico metálico de 15,2 cm de diâmetro interno e 17,8 cm
de altura, com entalhe superior externo em meia espessura; cilindro
complementar com 6,08 cm de altura e com o mesmo diâmetro do
molde (17,8 cm), com entalhe inferior interno em meia espessura e
na altura de 1 cm; base metálica com dispositivo de fixação ao molde
cilíndrico e ao cilindro complementar;
b) Disco espaçador metálico de 15,00 +/- 0,05 cm de diâmetro e de
altura igual a 6,35 +/- 0,02 cm;
c) Soquete metálico cilíndrico, de diâmetro igual a 5,08 +/- 0,01 cm,
pesando 4,5kg e com a altura de queda igual a 45,72 +/- 0,15 cm;
d) Extrator de amostra do molde cilíndrico, funcionando por meio de
macaco hidráulico, com movimento alternado de uma alavanca;
e) Balança com capacidade de 20 kg, sensível a 1 g;
f) Almofariz e mão de gral recoberta de borracha;
g) Pá de mão de forma arredondada;
h) Repartidor de amostras;
i) Régua de aço biselada, de cerca de 3 cm de comprimento;
j) Cápsula de alumínio;
k) Peneira de 19 mm;
l) Proveta graduada;
m) Papel de filtro circular com 15,2 de diâmetro;
n) Bandeja, espátula, colher de pedreiro;
o) Estufa para secagem de amostras de solos.

3.2 Determinação da Massa Específica Aparente In Situ

3.2.1 Método do Cilíndro de Cravação


a) Cilindro de cravação;
b) Molde Complementar;
c) Óleo para lubrificação;
d) Haste para soquete de cravação;
e) Soquete de cravação;
f) Colher de pedreiro;
g) Talhadeira;
h) Martelo;
i) Régua;
j) Balança;
k) Aparelhagem do método speedy para determinação de umidade.

3.2.2 Método do Frasco de Areia

a) Frasco de areia;
b) Areia;
c) Funil (com registro/chave reguladora da passagem);
d) Bandeja;
e) Cilindro metálico;
f) Talhadeira
g) Martelo;
h) Concha de mão;
i) Balança;
j) Aparelhagem do método speedy para determinação de umidade.
3.3 Índice de Suporte Califórnia

a) Balança de precisão;
b) Soquete cilíndrico;
c) Peneiras de 19 e 4,8 mm;
d)Estufa;
e) Bandejas metálicas
f) Régua de aço biselada de 30 cm;
g) Proveta de vidro graduada;
h) Papel Filtro;
i) Molde cilíndrico, colarinho e disco espaçador;
j) Cápsulas metálicas;
k) Almofariz e mão de gral;
l) Cilindro e prato da base;
m) Prato perfurado;
n) Tripé porta-extensômetro;
o) Extensômetro;
p) Prensa para determinação do CBR;
q) Extrator de amostras;
r) Tanque de imersão

4.0 METODOLOGIA

Todos os ensaios realizados seguiram os procedimentos para preparação de


amostra, tais como secagem ao ar, destorroamento, quarteamento e peneiramento.

4.1 Compactação de solos

a) O molde complementar foi fixado à base metálica, e o cilindro complementar


foi ajustado e apoiado em uma base plana. O material foi compactado no
molde com o disco espaçador, com um papel de filtro circular de 15,2 cm
de diâmetro, com fundo falso, em cinco camadas iguais, de forma que se
obteve a altura total do corpo de prova em cerca de 12,5 cm após a
compactação (figura 1);
Figura 1 - Quinta camada da amostra sendo colocada no molde. Fonte: arquivo pessoal.

b) Em cada camada foi aplicada 12 golpes com o soquete caindo de 45,72 cm,
distribuindo os golpes sobre a superfície da camada (figura 2);

Figura 2 - Sequência de golpes sendo aplicada na amostra colocada no molde. Fonte: arquivo pessoal.

c) O cilindro complementar foi removido e colocado na bandeja, e com a régua


de aço biselada foi removido o excesso do material na altura exata do
molde, e determinou-se o peso do material úmido compactado mais o
molde, e pesou-se o molde, descobrindo o peso do material úmido
compactado (figura 3);
Figura 3 - Detrerminação do peso do molde com material úmido. Fonte: arquivo pessoal.

d) O corpo de prova foi removido do molde cilíndrico com o extrator de


amostra, e foi retirado uma parte central da amostra de cerca de 50 g para
a determinação da umidade (figura 4). Esta amostra foi pesada e colocada
para secar na estufa numa temperatura de 105°C – 115 °C e, após seca,
foi feita a pesagem;

Figura 4 - Retirada da amostra central do material úmido. Fonte: arquivo pessoal.

e) Desmanchou-se inteiramente o material do corpo de prova, foi adicionado


água na percentagem de 2% do peso da amostra total e foi homogeneizada
(figura 5). O material foi compactado de acordo com o item a) e b) e em
seguida foram feitos os procedimentos do item c) e d);
Figura 5 - Desmanche e adição de água ao material do corpo de prova. Fonte: arquivo pessoal.

f) As operações foram repetidas cinco vezes para caracterizar a curva de


compactação com teores crescentes de umidade.

4.2 Determinação da Massa Específica Aparente In Situ

4.2.1 Método do Cilindro de Cravação

- Inicialmente, determinou-se os índices específicos do cilindro de cravação


a ser utilizadono ensaio, sendo estes: Massa do Cilíndro (Mc), e Volume
Interno do Cilíndro (Vc), definido a partir da altura interna do Cilindro (Hc) e
Diâmetro Interno do Cilíndro (Dc):

Figura 6-Conferência das Medidas do Cilíndro de Cravação


Figura 7-Pesagem do Cilíndro de Cravação

- Em seguida, nivelou-se o terreno a ser penetrado pelo o cilíndro e o limpou,


para podermos prosseguir com o procedimento. Posteriormente, montou-se o
cilindo com seu molde complementa, a haste que guiaria o soquete de
cravação e o próprio soquete de cravação, para que o cilindro começasse a
receber os golpes e assim ser pentrado à uma profundidade que seu topo
ficasse a um nível de pelo menos 1cm abaixo da superfície do terreno:

Figura 8- Figura 10- Figura 9-


Sequência de caimento Sequência de caimento Sequência de caimento
do soquete para do soquete para do soquete para
cravação do cilíndro 1/3 cravação do cilíndro 2/3 cravação do cilíndro 3/3

- Com o clíndro inteiramente cravado no chão, realizou-se seu processo de


extração, com a retirada do solo ao redor deste, com cuidado para não
desestabilizar o solo. Quando atingida uma profundidade de 5cm abaixo da
base do cilindro, o mesmo foi retirado com cuidado para não se perder a massa
de solo que havia internamente do mesmo;

Figura 11-Cilíndro já
Figura 12-Processo de extraído com o solo preenchendo
extração do cilíndro cravado no solo sua cavidade
- De volta ao laboratório, nivelou-se o solo com a basa do cilindro, e realizou-
se a sua pesagem, para assim definirmos o quanto de massa havia sido
extraída de forma a estar contida internamente no volume do cilíndro que
definimos anteriormente. Por fim, pesou o cilíndro com o solo contido
internamente, e através de diferença definiu-se a massa da amostra (Mam), com
uma amostra de 20g desta, definiu-se a sua umidade com o auxílio do método
speedy.

Figura 14- Figura 13- Valor


Nivelamento do cilindro com a obtido no método speedy
mostra de solo extraída em
campo

4.2.2 Método do Frasco de Areia

a) Determinação da massa da areia que preenche o funil e o orifício no


rebaixo da bandeja:

- Inicialmente, monta-se o conjunto frasco, areia e funil, que no total deverá ter
um peso equivalente à 6kg (M1);
- Em seguida, coloca-se a bandeja em uma base nivelada, e vira-se o frasco
de areia com o funil em cima, de tal modo que o frasco fique encaixado na
região indicada. Em seguida, libera-se o registro do funil, fazendo com que a
areia escoe e preencha toda a cavidade do funil;
- Ao finalizar o escoamento, logo, ter-se a cavidade do funil preenchida por
areia, fecha-se o registro e pesa-se o conjunto frasco, funil e areia restante
(M2), para que assim, possamos fazer através da diferença de pesos, o quão
é necssário para se preencher o funil com areia (M3);

M3 = M1 – M2
Figura 15 - Pesagem do Frasco com Figura 16-Liberação Figura 17-Areia
Areia Inicial do Registro do Funil para escoada que Preencheu o Funil
escoamento da Areia

b) Determinação da massa específica aparente da areia

- Preenche-se novamente o conjunto frasco e funil com areia, fazendo o mesmo


retornar ao seu peso original de 6kg (M4), faz se as medições do diâmetro
interno e altura do cilíndro a ser utilizado para obter conhecimento do seu
volume interno (Vc);
- Em seguida, coloca-se a bandeja com o orificio de encontro ao cilíndro de
volume conhecido, e, vira-se o conjunto frasco, areia e funil de tal modo a se
encaixar na bandeja, para assim poder liberar oescoamento da areia até que a
cavidade do cilindro e funil estejam totalmente preenchidas;
- Ao finalizar o escoamento, logo, ter-se a cavidade do funil e cilindro
preenchidas por areia, fecha-se o registro e pesa-se o conjunto frasco, funil e
areia restante (M5), para que assim, possamos fazer através da diferença de
pesos, o quão é necessário para se preencher o cilindro com areia (M6);

Figura 20-Verificação das Figura 18- Figura 19-Areia


Medidas do Cilíndro Preenchimento do Escoada
Cilíndro e Funil com
Areia

M6 = M4 – M5 – M3
- Dessa forma, podemos determinar a massa específica aparente da areia
através da seguinte fórmula:

yareia = M6 / Vc

Onde: yareia = Massa específica aparente da areia (g/cm³);


M6 = Massa da areia necessária para se preencher o cilíndro (g);
Vc = Volume do cilíndro;

c) Determinação da massa específica do solo “in situ”

- Preenche-se novamente o conjunto frasco e funil com areia, fazendo o mesmo


retornar ao seu peso original de 6kg (M7);
- Limpa-se e nivela-se a superfície do terreno no qual iremos realizar o ensaio
em questão;
- Realiza-se a extração e coleta de material do solo em questão em um orifício
que deve ser delimitado de acordo com o orifício presente na bandeja a ser
utilizada e que deverá ter uma profundidade média de 15cm;
- Ao atingir os 15cm de profundidade, nivela-se toda a cavidade interna do
buraco realizada, a fim de deixar suas bases e paredes o mais regulares
possível;.
- Em seguida, vira-se o conjunto frasco, areia e funil em cima da bandeja que
encontra-se de acordo com o buraco feito no solo, e libera o registro para que
ocorra o escoamento da areia e haja o preenchimento completo do buraco
realizado e o funil em questão;
- Em seguida, realiza-se as pesagens do funil, frasco e areia restante (M8), da
quantidade de solo que foi retirada no local de extração para a realização do
buraco (Mh) e seu teor de umidade in loco com o auxílio do speedy (h%).

Figura 23-Local Onde Vai Ser Figura 22-Buraco Figura 21-


Extraído Solo realizado em Campo Funil de Areia
Preenchendo a
Cavidade Gerada
Pela a Extração do
Solo

- Desta forma, através de relações de fórmulas, podemos encontrar a areia


deslocada que preencheu a cavidade realizada no terreno:
M9 = M7 – M8 – M3

4.3 Índice de Suporte Califórnia

- Depois do processo de preparação da amostra, passou-se o material nas


peneiras de 4,8 mm e 19 mm (6 kg para solos argilosos), calculou-se a massa
passante na peneira e massa de pedregulho, para que o material seja moldado na
umidade ótima, depois homogeneizado e procede-se a compactação do solo dentro
do molde. Na compactação do corpo de prova, fixou-se o molde à sua base metálica,
ajustou-se o cilindro, em seguida, a amostra foi compactada com o disco espaçador e
o papel filtro em cinco camadas iguais, cada camada recebendo 12 golpes do soquete.
Ao final desse processo, retirou-se o cilindro complementar, usando uma espátula
para tirá-lo. Em seguida, com a régua biselada, rasa o topo da altura do molde, depois
pesa esse conjunto para determinar o peso da amostra úmida, além de retirar
aproximadamente 100g de amostra para determinação do teor de umidade.

Figura 24- Peneiramento e pesagem da amostra

Figura 25- Homogeneização


Figura 26- Aplicação das camadas e compatação da amostra

Figura 27- Pesagem após nivelamento da superfície

Após a compactação, sobre o corpo de prova dentro do molde cilíndrico, no


espaço deixado pelo disco espaçador, é colocado o prato com haste perfurado e sobre
este o disco anelar de aço. Sobre a haste do prato perfurado, é apoiada a haste do
relógio comparador fixado no porta-extensômetro, anotando-se a leitura inicial o corpo
de prova. Coloca-se o corpo de prova imerso por 4 dias, medindo-se a expansão, que
é definida como a relação entre o aumento de altura do corpo de prova (expansão) e
a sua altura inicial, expresso em porcentagem. Decorrido esse tempo, os corpos de
prova foram retirados da água e mantidos em repouso para escoar por 15 minutos.
Terminado esse tempo, o corpo de prova está apto para a penetração. Procede-se o
cálculo da expansão.
Figura 28- Inserção das sobrecargas

Figura 29- Montagem do extensômetro

Figura 30- Imersão da amostra e regulagem do extensômetro


Figura 31- Resultado final da expansão, após 4 dias submerso

Por fim, é feito o ensaio de penetração em uma prensa. Depois de 15 minutos,


coloca-se no molde as sobrecargas, leva o conjunto (molde, amostra, sobrecarga)
para a prensa, a e executa-se o ensaio de penetração do pistão no solo com
velocidade constante. Faz-se leituras da carga de penetração no extensômetro do
anel dinamométrico, anota-se as leituras do relógio comparador acoplado ao mesmo,
em mm, que medem encurtamentos diametrais provenientes da atuação das cargas
e multiplicando-se este valor lido pela “constante do anel”, que é obtida quando da
sua calibração (curva da carga aplicada ao anel versus a leitura do relógio
comparador), obtém-se o valor da carga, que dividida pela seção transversal do pistão
resulta no valor da pressão aplicada.

Figura 32- Penetração na amostra

5. CÁLCULOS E RESULTADOS
5.1 Ensaio de Compactação de solos
I. A massa especifica aparente do solo úmido compactado será dado de
acordo com a Equação 1:
𝛲ʹℎ
𝛾ℎ = (1)
𝑉

Onde:
𝛾ℎ - massa especifica aparente do solo úmido, em g/𝑐𝑚3 ;
𝛲ʹℎ - peso do solo umido compactado, em g;
𝑉 - volume do solo compactado, em 𝑐𝑚3 .

II. A massa especifica aparente do solo seco após cada compactação será
dado de acordo com a Equação 2:
100
𝛾𝑠 = 𝛾ℎ 𝑥 (2)
100+ℎ

Onde:
𝛾ℎ - massa especifica aparente do solo úmido, em g/𝑐𝑚3 ;
𝛾𝑠 - massa especifica aparente do solo seco, em g/𝑐𝑚3 ;
ℎ - teor de umidade do solo compactado.

III. O Teor de umidade será dado de acordo com a Equação 3:

𝑀𝑏𝑢−𝑀𝑏𝑠
ℎ= 𝑥 100 (3)
𝑀𝑏𝑠−𝑚

Onde:
h - teor de umidade (%);
Mbu - massa bruta úmida (massa da cápsula mais amostra úmida);
Mbs - massa bruta seca (massa da cápsula mais amostra seca);
m - massa da cápsula.

Massa Massa
Determinação da Umidade
Massa do Esp. esp.
Massa do
Ponto Cilindro + Aparente Massa Massa Massa Massa Aparente
Corpo de Massa da
N° Corpo de do Solo N° Bruta Bruta da do Solo Umidade do Solo
Prova (g)
Prova (g) Úmido Cápsula Cápsula Úmida Seca Água Seco (%) Seco
(g/cm³) (g) (g/cm³)
(g) (g) (g) (g)
1 8014,6 3500,6 1,663 10 13,63 40,2 38,20 2,00 24,57 8,14 1,538
2 8469,2 3955,2 1,879 35 13,76 58,14 54,27 3,87 40,51 9,55 1,715
3 8830,7 4316,7 2,051 81 13,35 55,99 51,57 4,42 38,22 11,33 1,842
4 8884,0 4370,0 2,076 110 14,86 60,99 55,76 5,23 40,90 12,79 1,840
5 8796,4 4282,4 2,034 150 9,06 52,02 46,53 5,49 37,47 14,65 1,774
Tabela 2 - Determinação da umidade e da massa específica aparente do solo úmido e seco.
IV. A energia de compactação do solo é dada pela Equação 4:

𝑃∗ℎ∗𝑁∗𝑛
𝐸= (4)
𝑉

Onde:
E - energia específica de compactação, por unidade de volume;
P - peso do soquete (kg);
h - altura de queda do soquete (cm);
N - número de golpes por camada
n - número de camadas;
𝑉 - volume do solo compactado, em 𝑐𝑚3 .

Molde N° 14
Diâmetro do Molde (cm) 15,2
Altura do Molde (cm) 16,8
Espessura do Disco Espaçador (cm) 6,2
Massa do Molde (g) 4514
Volume do Molde (cm³) 2104,92
Massa do Soquete (g) 4500
Altura do Soquete (cm) 45,72
Golpes/Camada 12
N° de Camadas 5
Energia de Compactação (Kgf.cm/cm³) 5,8645
Densidade Máxima (g/𝑐𝑚3 ) 1,86
Umidade Ótima (%) 11,8
Tabela 3 - Dados do molde, soquete e gráfico de compactação.

V. As curvas de saturação são dadas pela a equação 5:

𝑆
𝛾𝑠 = ℎ 𝑆 (5)
+
𝛾𝑎 𝛾𝑔

Onde:
𝛾𝑠 - massa especifica aparente do solo seco, em g/𝑐𝑚3 ;
𝛾𝑎 - massa especifica da água, em g/𝑐𝑚3 ;
𝛾𝑔 - massa especifica do grão de solo, em g/𝑐𝑚3 ;
𝑆 - grau de saturação;
ℎ - teor de umidade do solo compactado.
Curvas de Saturação
Massa Específica Saturação 100% Saturação 90% Saturação 80% Saturação 70% Umidade (%)
do Grão (g/cm³) 2,0842 2,0456 1,9994 1,9429 8,14%
2,51 2,0247 1,9821 1,9313 1,8697 9,55%
Massa Específica 1,9542 1,9073 1,8517 1,7849 11,33%
da Água (g/cm³) 1,9000 1,8501 1,7912 1,7208 12,79%
1 1,8352 1,7819 1,7196 1,6456 14,65%
Tabela 4-Dados curva de saturação

5.2 Determinação da Massa Específica Aparente In Situ

5.2.1 Método do Cilindro de Cravação

De acordo com os dados coletados pode se definir a massa específica aparente


do solo seco através da equação 6:

ys = Mam/Vc* 100/ (100 + h) (6)

Onde:
ys: Massa específica aparente do solo seco;
Mam: Massa da amostra úmida;
Vc: Volume do Cilíndro;
h: Teor de umidade do solo (%)

Volume do cilindro (cm3) 916,025


Massa de solo que enche o cilindro (g) 1572,0
Massa específica aparente do solo úmido (g/cm3) 1,716
Teor de umidade – Speedy (%) 6,9%
Massa específica aparente do solo seco (g/cm3) 1,605
Tabela 5- Resultados Método Cilindro de Cravação

5.2.2 Método do Frasco de Areia

Com os resultados obtidos anteriormente, pode-se determinar a Massa


específica aparente do solo úmido (yh) pela equação 7:

yh = yareia * Mh/M9 (7)


Onde:
yareia: massa específica aparente da areia
Mh: quantidade de solo que foi retirada no local de extração
M9: areia deslocada que preencheu a cavidade realizada no terreno
E por fim, a massa específica aparente do solo seco (ys) pela equação 8:

ys = yareia * Mh/M9 * 100/ (100 + h) (8)

Determinação da massa de areia que preenche o funil


M1 = Frasco + Areia + Funil (g) 6000
M2 = Frasco + Areia Restante+ Funil (g) 5120
M3 = M1 – M2 880
Determinação da Massa Epecifica Aparente da Areia
M4 = Frasco + Areia + Funil (g) 6000
M5 = Frasco + Areia Restante+ Funil (g) 1016
M6 = M4 – M5 – M3 (g) 4104
Vc = Volume do Cilindro (cm³) 3207,118
yareia (g/cm³) 1,28
Massa Especifica do Solo in Situ
Mh = Material Retirado do Solo (g) 5067
M7= Frasco + Areia + Funil (g) 6000
M8 = Frasco + Areia Restante+ Funil (g) 1365
M9 = M7 – M8 – M3 (g) 3755
yh (g/cm³) 1,727
ys (g/cm³) 1,616
Tabela 6- Resultados método do frasco de areia.

5.3 Índice de Suporte Califórnia

Determinou-se, inicialmente, a água para ser adicionada no corpo de prova,


pela equação 9:
𝑃𝑎 = 𝑃𝑎1 + 𝑃𝑎2 (9)

Onde:
𝑃𝑎= peso da água a adicionar;
𝑃𝑎1= 2% do peso do pedregulho;
𝑃𝑠 =Peso dos sólidos;
𝑃𝑎2 é obtido através da equação 10:
Onde:
(𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 ó𝑡𝑖𝑚𝑎−𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 ℎ𝑖𝑑𝑟𝑜𝑠𝑐ó𝑝𝑖𝑐𝑎)
𝑃𝑎2 = 𝑥 𝑃𝑠 (10)
100

Onde:
(100)
𝑃𝑠 = 𝑥 𝑃 (11)
100 + ℎ ℎ

Onde:
𝑃ℎ = Peso passante na peneira de #4,8;

Cálculo da Água a Acrescentar


Massa Úmido(g) 5067,33 Massa de
de Solo água a
passando na Seco(g) 5017,16 acrescentar(g)
peneira N° 4 544,36
Peso
Massa de
de
água a
pedregulho 932,67
acrescentar(g)
retido na
peneira N°4 18,65
Massa
de Água a
563,01
acrescentar
(g)
Tabela 7-Cálculo de água a acrescentar

Determina- se, em segundo plano, a massa específica aparente úmida do corpo


de prova pela equação 12:
𝑃′ ℎ
𝑌ℎ = (12)
𝑉

Onde:
𝛾ℎ = massa específica aparente úmida (g/cm³);
𝑃′ℎ = massa do solo úmido compactado (g);
V= volume do solo úmido compactado (cm³).
Para determinar o teor de umidade da amostra:

Em seguida se obtêm a massa específica aparente do solo seco compactado


pela equação 13:

100
𝑌𝑠 = 𝑌ℎ 𝑥( )(13)
100 + ℎ
Onde:
𝛾𝑠 = massa específica aparente do solo seco (g/cm³).
Umidade Higroscópica De Moldagem
N° da Cápsula 89 25 48 22
Massa da Cápsula (g) 28,42 14,4 14,87 14,22
Massa Bruta Úmida (g) 85,31 62,65 37,18 34,8
Massa Bruta Seca (g) 84,51 62,05 34,89 32,79
Massa da Água (g) 0,8 0,6 2,29 2
Massa do Solo Seco (g) 56,09 47,65 20,02 18,57
Umidade (%) 1,43 1,26 11,44 10,82
Umidade Média (%) 1,38 11,13
Tabela 8- Dados umidade

Registro Altura do Disco Altura do


Cilindr

Número 0,9 espaçador Cilindro


o

Massa(g) 4241,3 6 17,7


Volume(cm³) 2123,06
N° de Camadas 5 Altura do
Constante da
Corpo de
prensa
Golpes por camada 12 prova (mm)
Massa do Soquete
(g) 4500 0,1373 117

Tabela 9- Dados cilindro, soquete, disco espaçador

Dados da Compactação
Massa 1,86
Específica Máxima g/cm³
Umidade Ótima 11,85%
Umidade
Higroscópica 1%
Diferença de
Umidade 10,85%
Tabela 10- Tabela resumo de dados obtidos no ensaio de compatação para uso no ensaio CBR

Moldagem - Verificação
Massa do Cilindro + Corpo de Prova (g) 8431,2
Massa do Corpo de Prova (g) 4139,9
Massa Específica aparente do Solo Úmido
1,949
(g/cm³)
Massa Específica aparente do Solo Seco (g/cm³) 1,743

Tabela 11- Verificação moldagem

Determinação da expansão

Para o cálculo da expansão utiliza-se a equação 14:


𝐿𝑒𝑖𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝐿𝑒𝑖𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑒𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜
𝐸= 𝑥 100 (14)
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎

Onde:
E = expansão (%).
Datas Leitura do
Defleto. Expansão(%)
Dia Hora (mm)
27/mai 10:57 0 0
30/mai 10:00 0,09 0,0769

Tabela 12- Leituras no extensômetro

Por fim, para determinar o Índice de Suporte Califórnia é obtido pela equação
15;
𝑃𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑜𝑢 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎
𝐼𝑆𝐶 = 𝑥 100 (15)
𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜

Ensaio de Penetração
Penetração Leitura do Pressão
Tempo
Pol. mm Extensom. Determ. Corrigida Padrão %
30 s 0,025 0,63 10 1,373
1 min 0,05 1,27 22 3,0206
2 min 0,1 2,54 42 5,7666 0,792 70 1,13
4 min 0,2 5,06 51 7,0023 0,961 100 0,96
6 min 0,3 7,62 55 7,5515
8 min 0,4 10,16 62 8,5126
10 min 0,5 12,7 68 9,3364
Tabela 13- Resultados ISC

O gráfico de penetração x pressão é apresentado na Figura 33:

10
9 9.3364
8.5126
8
7.5515
7 7.0023
6 5.7666
5
4
3 3.0206
2
1.373
1
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Penetração (mm)
Figura 33- Curva penetração x pressão
6. DISCUSSÃO

6. 1 Ensaio de compactação

Figura 34- Curvas de Saturação e Compactação.

A partir dos dados obtidos pelas amostras coletadas no procedimento de


compactação realizados cinco vezes na energia normal, a umidade e massa
especifica seca, foi feito gráfico da curva de compactação, onde foi estipulado os
valores da umidade ótima e densidade ótima, de 11,8% e 1,86g/cm³ respectivamente.
A partir da massa especifica da água e do grão de solo, os graus de saturação
de 100% (situação limite que corresponde a total expulsão do ar), 90%, 80% e 70% e
o teor de umidade do solo compactado foi possível obter as curvas de saturação
juntamente com a curva de compactação, onde foi possível perceber que a densidade
ótima e a umidade ótima se encontram entre as curvas de saturação 80% e 90%.
Pela Figura 35, percebe-se que o ensaio realizado foi bem sucedido, já que os
valores obtidos e observados na curva de compactação e de saturação foram de
acordo com as características do solo estudado, o solo arenoso argiloso.

6.2 Determinação da Massa Específica Aparente In Situ

De acordo com os dados obtidos, obtivemos os valores de 1,605 g/cm³ no


método de cravação, e de 1,616 g/cm³ nométodo do frasco de areia. Devido à baixa
diferença entre os dois métodos (0,11 g/cm³), pode se afirmar que os ensaios foram
realizados de forma adequada, obtendo resultados satisfatórios.
6.3 Índice de Suporte Califórnia

De acordo com os resultados obtidos no ensaio de expansão, segundo o DNIT,


o solo poderia ser usado nas camadas de sub-base (menor ou igual a 1%) ou camadas
inferiores , entretanto, como o valor de ISC deu 1,13% o solo poderá ser somente
aplicado em camadas de reforço, visto que o resultado de ISC da amostra analisada
é inferior a 20%.

7. CONCLUSÃO

De modo geral, os resultados dos ensaios foram bem sucedidos, apresentando


valores condizentes com as normas técnicas utilizadas. O solo trabalhado
caracterizava-se como um solo arenoso argiloso e possui massa específica aparente
de aproximadamente 1,6 g/cm^3.
Ademais, o solo estudado apresenta umidade ótima de 11,8% e densidade
ótima de 1,86 g/cm^3 provando-se coerente à classificação feita anteriormente pelo
SUCS e com o estado do solo, que encontra-se propício a muitos reusos. Por se tratar
de um solo predominante arenoso, possui uma boa aplicação para aterros e
terraplanagem, ganhando maior resistência ao ser compactado.
Como citado anteriormente, o solo analisado seria uma ótima opção, também,
como camada de subleito dado os seus resultados de ISC e expansão.
Portanto, ao analisar o solo e realizar a sua correta aplicação, há um claro
aumento na qualidade e no desempenho do solo, reforçando, mais uma vez, a
importância do exercício correto e seguro dos ensaios laboratoriais atendendo aos
requisitos de qualidade e dos procedimentos prescritos por normas técnicas para
realização dos ensaios.

8. REFERÊNCIAS

DNIT - ME162-94 - Compactção - Amostras trabalhadas;

DNIT - ME213-94 - Umidade - Método da estufa;

NBR 7185-1986 –Determinação da massa específica aparente, “in Situ”, com


emprego do frasco de areia;

DNER-ME-O49-94-ISC- Amostras não trabalhadas;

https://blog.belgobekaert.com.br/engenharia/construcao-civil/indice-de-
suporte-california/, acesso em 09 maio 2022, às 20:43);

https://blog.apl.eng.br/descubra-a-importancia-da-compactacao-do-solo-para-
obras-de-terra/ , acesso em 13 jun. 2022, às 15:15);

https://edificacoesjt.files.wordpress.com/2014/09/aula-5-c3adndices-
fc3adsicos-alunos.pdf.

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