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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do

Ceará - Campus Fortaleza

Caracterização de Amostras

Amanda Maria Caetano de Gois, 20201015050335


Bruna de Sousa Pires, 20201015050394
Bruna Vitória Nascimento Santana, 20201015050262
Calebe Espinosa dos Santos, 20201015050106
Gleisson Martins Ferreira, 20192015050103
Najla Nayane Alves Couto Freitas, 20201015050300
Disciplina: Geotecnia 1
S5 - Engenharia Civil

ABRIL
2022
ÍNDICE DE FIGURAS
FIGURA 1-DESAGREGAMENTO DOS TORRÕES. FONTE: ARQUIVO PESSOAL............................................................8
FIGURA 2-REPARTIDOR DE AMOSTRAS. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.......................................................................8
FIGURA 3-PENEIRAS DE 2,0 MM E 0,42 MM. FONTE: ARQUIVO PESSOAL...............................................................9
FIGURA 4-AMOSTRAS PESADAS. FONTE: ARQUIVO PESSOAL................................................................................10
FIGURA 5-QUEIMA DA AMOSTRA. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.............................................................................11
FIGURA 6-PESANDO O PICNÔMETRO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.......................................................................11
FIGURA 7-TRÊS AMOSTRAS NO PICNÔMETRO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.........................................................12
FIGURA 8-ÁGUA DESTILADA NO PICNÔMETRO ATÉ COBRIR EM EXCESSO A AMOSTRA. FONTE: ARQUIVO
PESSOAL.........................................................................................................................................................12
FIGURA 9-ÁGUA DESTILADA NO PICNÔMETRO COMPLETANDO O PICNÔMETRO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL. .13
FIGURA 10-APARELHO DE DISPERSÃO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL......................................................................14
FIGURA 11-TRANSFERENCIA DO MATERIAL DISPERSO PARA A PROVETA. FONTE: ARQUIVO PESSOAL................14
FIGURA 12-COMPLEMENTO DA PROVETA ATÉ 1000 ML. FONTE: ARQUIVO PESSOAL..........................................15
FIGURA 13-EXECUÇÃO DOS MOVIMENTOS DE ROTAÇÃO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL........................................15
FIGURA 14-DENSÍMETRO SENDO MERGULHADO NA SUSPENSÃO, DENTRO DA PROVETA NO BANHO. FONTE:
ARQUIVO PESSOAL........................................................................................................................................16
FIGURA 15-MEDIÇÃO DA TEMPERATURA DA SUSPENSÃO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.......................................16
FIGURA 16-APARELHO CASAGRANDE CALIBRADO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL...................................................17
FIGURA 17-70 G DA AMOSTRA DE SOLO NA CÁPSULA DE PORCELANA. FONTE: ARQUIVO PESSOAL...................17
FIGURA 18-INSERÇÃO DE 14ML DE ÁGUA DESTILADA NA CÁPSULA DE PORCELANA. FONTE: ARQUIVO PESSOAL
.......................................................................................................................................................................18
FIGURA 19-MOLDAGEM DA MASSA NA CONCHA DO APARELHO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL............................18
FIGURA 20-DIVISÃO DO SOLO COM O AUXÍLIO DO CINZEL. FONTE: ARQUIVO PESSOAL......................................19
FIGURA 21-GOLPEAMENTO PARA O ENCONTRO DAS BORDAS INFERIORES DO SOLO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL
.......................................................................................................................................................................19
FIGURA 22-PREPARO DA MISTURA DE ÁGUA DESTILADA E AMOSTRA DE SOLO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL.....20
FIGURA 23-FORMAÇÃO DA PEQUENA BOLA ANTES DA FORMAÇÃO DO CILINDRO. FONTE: ARQUIVO PESSOAL 20
FIGURA 24-PROCESSO DE FORMAÇÃO DO CILINDRO ATÉ QUE ELE SE FRAGMENTE. FONTE: ARQUIVO PESSOAL
.......................................................................................................................................................................21
FIGURA 25-AMOSTRAS FRAGMENTADAS QUE SERÃO TRANSFERIDAS À ESTUFA. FONTE: ARQUIVO PESSOAL. . .21
FIGURA 26-CURVA GRANULOMÉTRICA..................................................................................................................26
FIGURA 27- LIMITE DE LIQUIDEZ............................................................................................................................28
FIGURA 28-COMPARAÇÃO DE TEORES DE UMIDADE.............................................................................................29
ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1- PESO DA AMOSTRA EM FUNÇÃO DA UMIDADE ADMITIDA. FONTE:DNER-ME 052/94.......................10
TABELA 2-TEOR DE UMIDADE PELO MÉTODO DA ESTUFA.....................................................................................22
TABELA 3-TEOR DE UMIDADE PELO MÉTODO DO ÁLCOOL....................................................................................22
TABELA 4-RAZÃO ENTRE A DENSIDADE RELATIVA DA ÁGUA À TEMPERATURA (T) E A DENSIDADE RELATIVA DA
ÁGUA A 20°C..................................................................................................................................................23
TABELA 5-VALORES OBTIDOS PELO ENSAIO DE DENSIDADE REAL.........................................................................24
TABELA 6-UMIDADE HIGROSCÓPICA......................................................................................................................24
TABELA 7-VALORES OBTIDOS PELO ENSAIO DE GRANULOMETRIA POR SEDIMENTAÇÃO....................................25
TABELA 8- RESULTADOS GRANULOMETRIA............................................................................................................25
TABELA 9- CÁLCULOS DAS MASSAS ÚMIDA, ACUMULADA NA PENEIRA #10, SECA PASSANTE E TOTAL..............26
TABELA 10- RESULTADO..........................................................................................................................................27
TABELA 11- VALORES DO TEOR DE UMIDADE PELA ESTUFA PARA LIMITE DE LIQUIDEZ.......................................27
TABELA 12- VALORES DO TEOR DE UMIDADE PELA ESTUFA PARA LIMITE DE PLASTICIDADE...............................28
TABELA 13-VALORES DO LL, LP E DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE PLASTICIDADE.................................................29
Sumário
1. INTRODUÇÃO 5
2. OBJETIVO 6
3. APARELHAGEM 6
3.1 Preparação de amostras 6
3.2 Ensaio de Teor de umidade 6
3.3 Ensaio de densidade real 6
3.4 Análise granulométrica por peneiramento 7
3.5 Análise granulométrica por sedimentação 7
3.6 Limite de Liquidez 7
3.7 Limite de Plasticidade 7
4. METODOLOGIA 8
4.1 Preparação de amostras 8
4.2 Ensaio de Teor de umidade 10
4.3 Ensaio de densidade real 11
4.4 Análise granulométrica por peneiramento 13
4.5 Análise granulométrica por sedimentação 13
4.6 Limite de Liquidez 16
4.7 Limite de Plasticidade 19
5. CÁLCULOS E RESULTADOS 21
5.1 Ensaio de Teor de umidade 21
5.2 Ensaio de densidade real 22
5.3 Análise granulométrica por peneiramento e por sedimentação 24
5.4 Limite de Liquidez 27
5.5 Limite de Plasticidade 28
6. DISCUSSÃO 29
6.1 Ensaio de Teor de umidade 29
6.2 Ensaio de densidade real 29
6.3 Análise granulométrica por peneiramento e sedimentação 30
6.4 Limite de Liquidez 30
6.5 Limite de Plasticidade 30
7. CONCLUSÃO 30
8. REFERÊNCIAS 31

1.
1. INTRODUÇÃO

O solo pode ser definido como todo material resultante da decomposição das
rochas. Sendo assim, analisaremos nesse relatório de Caracterização de Amostras
um conjunto de ensaios laboratoriais que proporcionam a obtenção de parâmetros
de índices que identificam não só a natureza do solo, bem como podem ser
correlacionados com as suas propriedades físicas e mecânicas. Os ensaios a serem
realizados e analisados são: Preparação de Amostras, Teor de Umidade, Densidade
Real, Granulometria, LL (Limite de Liquidez) e LP (Limite de Plasticidade).
Tais ensaios, quando analisados em conjunto, nos proporcionam detalhes
específicos do solo, que nos auxiliam no processo de escolha do tipo de solo a ser
utilizado em obras geotécnicas, por exemplo, ou, que tipo de intervenções deve se
fazer para implementar fundações assertivas para a carga da obra e o solo da
região.
São exemplos práticos de decisões a serem tomadas a partir dos resultados
obtidos nesses ensaios, por exemplo, definir a granulometria do solo para poder se
identificar qual a granulometria encontrada na jazida da extração analisada, e assim,
poder se definir seu uso como agregado na construção civil. Ou por exemplo,
ensaios mais simples, como o de preparação de amostras, que possuem por
objetivo padronizar o processo de preparação das amostras parciais a serem
analisadas em laboratório daquelas totais coletadas in loco.
2. OBJETIVO

Tem-se como objetivo desse relatório a determinação da caracterização de


amostras a partir dos ensaios de Preparação de Amostras, Teor de Umidade
(métodos da estufa, do speed e do álcool), Densidade real, Granulometria, Limite de
liquidez, Limite de plasticidade a fim de identificar propriedades físicas e mecânicas
do solo analisado.

3. APARELHAGEM
3.1 Preparação de amostras
A aparelhagem utilizada para esse ensaio foi:
a) Peneiras de 2,0 mm e de 0,42 mm;
b) Repartidores de amostras de 1,3 e 2,5 cm de abertura;
c) Balança com capacidade de 5 kg;
d) Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;
e) Balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,1 g;
f) Almofariz e mão de gral;
g) Pá de mão de forma arredondada;
h) Estufa para secagem de amostras de solos.
3.2 Ensaio de Teor de umidade
● Teor de umidade pelo Método da Estufa
a) Estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105°C – 115
°C;
b) Balanças com resolução de 0,1% da massa da amostra do solo;
c) Recipientes de material resistente à corrosão dispondo de tampas.
● Teor de umidade pelo Método do Speedy
a) Conjunto Speedy;
b) Ampolas com cerca de 6,5 g de Carbeto de Cálcio (CaC2).
● Teor de umidade pelo Método do Álcool
a) Balança com capacidade 200 g, sensível a 0,01 g;
b) Cápsula metálica de fundo perfurado e suporte;
c) Espátula de aço com ponta arredondada;
d) Pinça metálica;
e) Álcool etílico;
f) Luva.
3.3 Ensaio de densidade real
a) Repartidor de amostras de 1,3 cm de abertura;
b) Peneiras de 2,0 mm;
c) Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;
d) Estufa elétrica capaz de manter a temperatura entre 105°C –
110°C;
e) Picnômetro com capacidade de 50 ml;
f) Termômetro graduado em 0,5 °C, de 0°C a 60°C;
g) Banho-maria como fonte de calor;
h) Dessecador;
i) Funil de 5 cm de diâmetro;
j) Espátula com cabo de madeira;
k) Pinça metálica.
3.4 Análise granulométrica por peneiramento
a) Peneiras de 50 - 38 - 25 - 19 - 9,5 - 4,8 - 2,0 - 1,2 - 0,6 - 0,42 -0,30
- 0,15 e 0,075mm, inclusive tampa e fundo;
b) Agitador para peneiras, com dispositivo de fixação desde uma
peneira até seis, inclusive tampa e fundo;
c) Cápsula de porcelana com capacidade de 500 ml;
d) Balança com capacidade de 5 kg;
e) Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;
f) Balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,1 g;
g) Almofariz e mão de gral;
h) Recipiente cilíndrico;
i) Pá de mão de forma arredondada;
j) Estufa para secagem de amostras de solos.

3.5 Análise granulométrica por sedimentação


a) Aparelho de dispersão;
b) Peneiras de 50 - 38 - 25 - 19 - 9,5 - 4,8 - 2,0 - 1,2 - 0,6 - 0,42 -0,30
- 0,15 e 0,075mm, inclusive tampa e fundo;
c) Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;
d) Balança com capacidade de 1 kg, sensível a 0,1 g;
e) Proveta de vidro, de cerca de 45 cm de altura e 6,5 cm de
diâmetro, com traço indicando 1000 ml;
f) Densímetro de mercúrio;
g) Termômetro;
h) Cronômetro;
i) Relógio de Alarme;
j) Banho para colocar as provetas de modo a conservar as
dispersões e temperatura aproximadamente constate durante o
período de sedimentação;
k) Bécher de vidro com capacidade de 250 ml.

3.6 Limite de Liquidez


a) Peneira de 0,425 mm (Nº 40);
b) Cinzel;
c) Aparelho de Casagrande;
d) Balança sensível a 0,01g;
e) Estufa capaz de manter a temperatura de 105 ºC a 110 ºC;
f) Cápsulas de porcelana e alumínio;
g) Espátula de aço;

3.7 Limite de Plasticidade


a) Peneira de 0,425 mm (Nº 40);
b) Estufa capaz de manter a temperatura de 105 ºC a 110 ºC;
c) Balança com sensibilidade de 0,01g;
d) Placa de vidro esmerilhado;
e) Cápsulas de porcelana e alumínio;
f) Cilindro de comparação (gabarito);
g) Espátula de aço;
4. METODOLOGIA

4.1 Preparação de amostras

- Antes de o ensaio ser iniciado, a amostra de solo foi seca ao ar. Após isso,
desagregou-se completamente os torrões no almofariz com a mão de gral recoberta
de borracha de maneira a evitar reduzir o tamanho natural das partículas do solo.

Figura 1-Desagregamento dos torrões. Fonte: arquivo pessoal

- Reduziu-se o material preparado com o auxílio do repartidor de amostras até


se obter uma amostra representativa para os ensaios. Pesa-se 1500 g para solos
argilosos ou siltosos e 2000 g para solos arenosos e pedregulhosos.
No caso foi utilizado 1500 g, pois o solo era predominantemente siltoso.

Figura 2-Repartidor de amostras. Fonte: arquivo pessoal

- O peso da amostra representativa obtida é anotado como peso total da


amostra seca ao ar.
- Passou-se a amostra seca ao ar na peneira de 2,0 mm, tomando a
precaução de desagregar todos os torrões que ainda podiam existir, assegurando a
retenção na peneira somente os grãos maiores que a abertura da malha.
● Para análise granulométrica com sedimentação, umidade higroscópica
e densidade real de solos:
- A fração de amostra seca ao ar retida na peneira de 2 mm foi lavada nessa
peneira, eliminando todo o material fino aderente às partículas e foi seca em estufa a
105 °C – 110 °C até a constância de peso. Esse material servirá para a análise
granulométrica das frações da amostra maiores que 2,0 mm.
- Da fração da amostra seca ao ar que passou na peneira de 2,0 mm,
separou-se com o auxílio do repartidor de amostras uma quantidade de cerca de
250 g. 50 g serão utilizadas para o ensaio de determinação de umidade
higroscópica, 70 ou 120 g (para solos siltosos ou argilosos e arenosos e
pedregulhosos, respectivamente) para a análise granulométrica das frações de
amostras menores que 2,0 mm, (no caso, foi usado 70 g pois o solo era siltoso) e
por fim 10 g para o ensaio de densidade real.
● Para determinação dos limites de liquidez, de plasticidade e fatores de
contração:
- Passou-se a fração restante de amostra que passou na peneira de 2,0 mm
na peneira de 0,42 mm, desagregando os torrões eventualmente existentes.
- Da fração que passou na peneira de 0,42 mm, retirou-se com o auxílio do
repartidor de amostras uma quantidade de 200 g. 70 g serão utilizadas para o ensaio
de determinação do limite de liquidez e 50 g para o ensaio de determinação do limite
de plasticidade.

Figura 3-Peneiras de 2,0 mm e 0,42 mm. Fonte: arquivo pessoal


Figura 4-Amostras pesadas. Fonte: Arquivo pessoal

4.2 Ensaio de Teor de umidade


4.2.1 Teor de umidade pelo Método da Estufa
- Pesou-se duas amostras de 50g;
- Pesou-se o recipiente limpo e seco, anotando o valor obtido como massa do
recipiente;
- Colocou-se no recipiente a amostra úmida, pesando o conjunto em seguida
e anotou-se o valor como massa bruta úmida;
- Colocou-se na estufa elétrica à temperatura de 105°C – 115 °C, mantendo o
conjunto na estufa até sua massa ficar constante, Assim que o conjunto for
retirado da estufa e for resfriado à temperatura ambiente com tampa, pesa-se
e anota como massa bruta seca.
4.2.2 Teor de umidade pelo Método do Speedy
O peso da amostra utilizada é estimado pela umidade admitida da amostra de
acordo com a Tabela 1.

Tabela 1- Peso da amostra em função da umidade admitida. Fonte:DNER-ME 052/94

- Pesou-se a amostra e coloca-se na câmara do Speedy;


- Introduziu-se na câmara duas esferas de aço, em seguida a ampola de
carbureto de cálcio;
- Fechou-se o aparelho e o agitou até quebrar a ampola;
- Se leu a pressão manométrica após ela se apresentar constante.
- Consultou-se a tabela de aferição do aparelho de acordo com a leitura
manométrica encontrada e o peso utilizado, obtendo-se a porcentagem de umidade
da amostra de solo.
4.2.3 Teor de umidade pelo Método do Álcool
- Pesou-se a cápsula e o suporte.
- Depositou-se 50 g de solo na cápsula e se determinou a massa bruta úmida.
- Despejou-se o álcool etílico na amostra, revolvendo-a com a espátula e
inflamando o álcool a seguir. ( A operação foi repetida duas vezes)
- Pesou-se a cápsula com o solo seco, determinando a massa bruta seca.

Figura 5-Queima da amostra. Fonte: arquivo pessoal

4.3 Ensaio de densidade real


- Pesou-se três amostras de 10 g de solo seco;
- Pesou-se o picnômetro vazio, limpo e seco (P1);

Figura 6-Pesando o picnômetro. Fonte: arquivo pessoal

- Colocou-se a amostra no picnômetro e pesa-se (P2);


Figura 7-Três amostras no picnômetro. Fonte: arquivo pessoal

- Colocou-se água destilada no picnômetro até cobrir em excesso a amostra,


até um pouco mais da metade do volume do picnômetro;

Figura 8-Água destilada no picnômetro até cobrir em excesso a amostra. Fonte: arquivo pessoal

- Aqueceu-se o picnômetro no banho-maria, deixando ferver por 15 minutos,


para expulsar o ar existente entre as partículas de solo;
- Deixou-se o picnômetro esfriar ao ambiente;
- Após esfriar, completou-se o picnômetro com água destilada, e o picnômetro
foi colocado em um banho de água em temperatura ambiente por 15
minutos, anotando a temperatura do banho;
Figura 9-Água destilada no picnômetro completando o picnômetro. Fonte: arquivo pessoal

- Retirou-se o picnômetro do banho e enxugou-o com pano limpo e seco;


- Pesou-se o picnômetro com a amostra e água que completa o picnômetro
(P3);
- Retirou-se todo o material de dentro do picnômetro, foi lavado e enchido
completamente com água destilada. Colocar em banho de água em
temperatura ambiente por 15 minutos anotando a temperatura do banho;
- Retirou-se o picnômetro do banho e enxugo-o com pano limpo e seco, e
pesa-o (P4).

4.4 Análise granulométrica por peneiramento

- Colocou se amostra no recipiente , com água esfregando-a com as mãos para


desagregar os torrões de solo;
- Verteu-se amostra com água de lavagem através das peneiras de 2,0 mm e de
0,075 mm, colocadas uma sobre a outra;
- Transferiu-se novamente as frações da amostra retidas nas peneiras
mencionadas, com o auxílio do jato de água, para o recipiente;
- Repetiu-se as operações de lavagem até que a água se apresentasse limpa;
- Transferiu-se as frações retidas nas peneiras 2,0 mm e de 0,075 mm, após
lavadas, com auxílio de jato de água, para a cápsula levou-se para secar em
estufa;
- Passou-se esse material nas peneiras, anotando-se os pesos acumulados
em cada peneira.
4.5 Análise granulométrica por sedimentação
- Pesou-se duas amostras de 70g do material (visto que o solo era siltoso)
que passava na peneira 2,0 mm;
- Uma das amostras, passou-se nas peneiras 1,2 - 0,6 - 0,42 - 0,3 - 0,15 e
0,075mm, anotando-se os pesos acumulados em cada peneira;
- Pesou-se o material retido na peneira de 2,0 mm e passou-se este material
nas peneiras de 50 - 38 - 25 - 19 - 9,5 - 4,8 - 2,0 mm, anotando-se os pesos
retidos em cada peneira.
- Colocou-se a segunda amostra em um bécher. Em seguida, juntaram-se 125
ml de solução de hexametafosfato de sódio e deixou-se em repouso pelo
tempo mínimo de 12 horas;
- Colocou-se a amostra + solução no copo do dispersor, removeu-se com
água destilada todo o material aderido ao bécher;
- Acoplou-se o copo no aparelho e ligou-se pelo tempo de 15 minutos;

Figura 10-Aparelho de dispersão. Fonte: arquivo pessoal

- Transferiu-se a dispersão para a proveta, removendo-se com água destilada


o material aderido no copo;

Figura 11-Transferencia do material disperso para a proveta. Fonte: arquivo pessoal

- Completou-se a proveta até 1000 ml com água destilada;


Figura 12-Complemento da proveta até 1000 ml. Fonte: arquivo pessoal

- Tampado a proveta com uma das mãos, executou-se movimentos de


rotação durante 1 minuto;

Figura 13-Execução dos movimentos de rotação. Fonte: arquivo pessoal

- Colocou-se a proveta no banho, anotou-se a hora inicial da sedimentação e


mergulhou-se o densímetro na suspensão;
Figura 14-Densímetro sendo mergulhado na suspensão, dentro da proveta no banho. Fonte: arquivo
pessoal

- Fizeram-se as leituras do densímetro nos tempos de sedimentação de 30


seg, 1 min e 2 min, conservando o densímetro na suspensão;
- Fizeram-se as leituras do densímetro nos tempos de sedimentação de 4 min,
8 min, 15 min, 30 min, 1 hr, 2 hrs, 4 hrs, 8 hrs, 16 hrs e 24 hrs do inicio da
sedimentação, retirando-se o densímetro e fazendo-se a sua leitura em cada
tempo;
- Em cada leitura do densímetro, anotou-se a temperatura da suspensão.

Figura 15-Medição da temperatura da suspensão. Fonte: arquivo pessoal

4.6 Limite de Liquidez


- Antes do início do procedimento, foi feita a calibragem do aparelho
casagrande de modo que seja feito a suspensão da concha tendo uma altura
de queda constante e igual a 1 cm.

Figura 16-Aparelho casagrande calibrado. Fonte: arquivo pessoal

- Utilizou-se 70g de solo passado na peneira nº 40 (0,425 mm) e preparado de


acordo com o ensaio de preparação de amostras.

Figura 17-70 g da amostra de solo na cápsula de porcelana. Fonte: arquivo pessoal

- Acrescentou-se 14 mL de água destilada, misturando com a espátula até


formar uma massa plástica.
Figura 18-Inserção de 14mL de água destilada na cápsula de porcelana. Fonte: arquivo pessoal

- Transferiu-se a massa para a concha do aparelho casagrande e foi nivelada de


forma que a parte central da concha forme uma espessura de aproximadamente 1
cm.

Figura 19-Moldagem da massa na concha do aparelho. Fonte: arquivo pessoal

- Com o auxílio do cinzel, dividiu-se o solo em duas partes, abrindo um


espaço no centro, perpendicularmente à articulação da concha.
Figura 20-Divisão do solo com o auxílio do cinzel. Fonte: arquivo pessoal

- Girou-se a manivela e o golpe foi realizado contra a base do aparelho até


que as bordas inferiores do espaço aberto se encontraram. Com isso,
registrou-se o número de golpes.

Figura 21-Golpeamento para o encontro das bordas inferiores do solo. Fonte: arquivo pessoal

- Retirou-se um pouco da amostra da concha do trecho em que ela se uniu.


Colocou-se em uma cápsula de alumínio, a qual foi para a estufa, sendo
possível, em seguida, a determinação da umidade.
- As operações foram repetidas, colocando acréscimos de 1 mL de água no
solo, até obtermos 5 pontos.

4.7 Limite de Plasticidade


- Foram colocadas 50g de amostra do solo na cápsula de porcelana e
misturadas, aos poucos, com água destilada até obter uma massa plástica e
homogênea.

Figura 22-Preparo da mistura de água destilada e amostra de solo. Fonte: arquivo pessoal

- A partir da massa, formou-se uma bola, que, em seguida, foi rolada na placa de
vidro com pressão suficiente para formar um cilindro com 3 mm de diâmetro e 10 cm
de comprimento de acordo com o modelo dado (gabarito).

Figura 23-Formação da pequena bola antes da formação do cilindro. Fonte: arquivo pessoal

- Amassou-se o solo e repetiu-se a operação anterior até que, com a perda de


umidade, o cilindro se fragmentou.
Figura 24-Processo de formação do cilindro até que ele se fragmente. Fonte: arquivo pessoal

- Assim que o cilindro se quebrou, 4 pedaços de cada cilindro são transferidos


para cápsulas de alumínio para determinação de umidade em estufa.

Figura 25-Amostras fragmentadas que serão transferidas à estufa. Fonte: arquivo pessoal

- A operação foi repetida até conseguir-se 4 amostras nas cápsulas.

5. CÁLCULOS E RESULTADOS

5.1 Ensaio de Teor de umidade


5.1.1 Teor de Umidade pelo Método da Estufa e Álcool
O Teor de umidade será dado de acordo com a Equação 1:
Mbu−Mbs
h= x 100 (1)
Mbs−m

Onde:
h- Teor de umidade (%)
Mbu- Massa bruta úmida (massa do recipiente mais amostra úmida)
Mbs- Massa bruta seca (massa do recipiente mais amostra seca)
m- Massa do recipiente

Método da Estufa
Cápsula
s Massa Cápsula (g) Massa Bruta úmida (g) Massa Bruta Seca (g) Teor Umidade (%)
57 15,8 65,84 65,1 1,50%
66 13,41 63,46 62,7 1,54%
Teor de Umidade Média 1,52%
Tabela 2-Teor de umidade pelo método da estufa.

Método do Álcool
Cápsul
a Massa Cápsula (g) Massa Bruta úmida (g) Massa Bruta Seca (g) Teor Umidade (%)
7 61,53 111,58 110,47 2,27%
Tabela 3-Teor de Umidade pelo método do álcool

5.1.2 Teor de Umidade pelo Método do Speedy

Foi utilizada uma massa de 20g de amostra de acordo com a umidade


admitida. Após a pressão manométrica se mostrar constante e de acordo com a
tabela de aferição do aparelho, a umidade da amostra foi cerca de 2,30%.

5.2 Ensaio de densidade real


A densidade real do solo a temperatura (t) é dada por:
P2−P1
Dt= ¿ (2)
( P 4−P 1)−P 3−P 2 ¿
Onde:
Dt - Densidade real do solo à temperatura t;
P1 - Peso do picnômetro vazio, limpo e seco, em g;
P2 - Peso do picnômetro mais amostra, em g;
P3 - Peso do picnômetro mais amostra, mais água, em g;
P4 - Peso do picnômetro mais água, em g.

O valor da densidade real deve ser referido à temperatura de 20°C, calculado


do valor referido à água à temperatura (t). O resultado será considerado quando
obtido pela média de duas determinações, no mínimo, e quando não diferem de
0,009.
Utiliza-se a seguinte relação:
D20 = 𝐾20*Dt (3)

Onde:
D20 - densidade real do solo a 20°C;
K20 - razão entre a densidade relativa da água à temperatura (t) e a densidade
relativa da água a 20°C;
Dt - Densidade real do solo à temperatura t.

Tabela 4-Razão entre a densidade relativa da água à temperatura (t) e a densidade relativa da água a
20°C

Ensaio de densidade real

Informações Dados Unidades

Nº Picnômetro 2 3 4 -

Massa Picnômetro (P1) 25,16 25,22 26,02 g

Massa Picnômetro + Solo Seco (P2) 35,16 35,22 35,97 g

Massa Solo Seco (P2 - P1) 10 10 9,95 g

Massa Picnômetro + Solo Seco + Água (P3) 84,25 84,32 84,74 g

Massa Água Complementar (P3 - P2) 49,09 49,1 48,77 g

Massa Picnômetro + Água (P4) 78,32 78,29 78,74 g

Massa Água (P4 - P1) 53,16 53,07 52,72 g

Massa Água Deslocada [(P4 - P1) - (P3 - P2)] 4,07 3,97 3,95 g

Temperatura da Água (t) 28 28 28 °C

Densidade Real do Solo a 28°C 2,4570025 2,518891688 2,51898734 -


Densidade Real do Solo a 20°C 2,4520885 2,513853904 2,51394937 -

Densidade Real do Solo Média 2,5139016 -

Fator de Correção K20 para 28°C 0,998 -


Tabela 5-Valores obtidos pelo ensaio de densidade real.

5.3 Análise granulométrica por peneiramento e por sedimentação


A umidade do solo foi calculada com base no procedimento descrito no item
4.2, obtendo-se valores presentes na Tabela 6.

Tabela 6-Umidade higroscópica

Através dos resultados obtidos no ensaio de granulometria por sedimentação,


calculou-se a percentagem do material em suspensão e o diâmetro das partículas.
A percentagem do material em suspensão é dada por:

δ 1000 (Lc−1)
Q=N × × (4)
δ −1 Ps

Onde:
Q - percentagem de material em suspensão no instante de leitura do
densímetro;
N - percentagem da amostra total que passa na peneira 2,0 mm;
Ps - peso do material seco usado na suspensão, em g;
δ - massa específica real do solo, em g/cm^3;
Lc - leitura corrigida do densímetro.

O diâmetro das partículas de solo em suspensão é dado por:

Onde:
d=
√ 1800 n a
× (5)
δ −δa t

d - diâmetro máximo das partículas, em mm;


δ - massa específica real do solo, em g/cm³;
a - altura de queda das partículas, correspondentes à leitura do densímetro,
em centímetro, obtida na curva de calibração do densímetro
t - tempo de sedimentação, em segundos;
n - coeficiente de viscosidade do meio dispersor (água), em g/cm³;
δa - densidade absoluta do meio dispersor, em g/cm³.
Granulometria por Sedimentação
Tempo Leitura do Temperatura Correção devido a Altura de queda
Hora Decorrido Densímetro °C Temperatura (R) Leitura Corrigida (Lc) Diâmetro das partículas (d) (a) % das partículas % da amostra total
10:43 0,5min 17,5 28 6,253 11,247 0,072 15,261 25,340 34,346
10:43 1min 17 28 6,253 10,747 0,051 15,261 24,213 32,819
10:45 2min 17 28 6,253 10,747 0,036 15,261 24,213 32,819
10:47 4min 17 28 6,253 10,747 0,024 14,069 24,213 32,819
10:51 8min 16 28 6,253 9,747 0,017 14,243 21,960 29,766
10:59 15min 15,5 28 6,253 9,247 0,013 14,418 20,834 28,239
11:14 30min 15 28 6,253 8,747 0,009 14,418 19,707 26,712
11:43 60min 14,5 27 6,407 8,093 0,006 14,592 18,234 24,715
12:43 2h 14 27 6,407 7,593 0,005 14,592 17,107 23,188
14:43 4h 14 27 6,407 7,593 0,003 14,592 17,107 23,188
18:43 8h 13 27 6,407 6,593 0,002 14,767 14,854 20,134
10:43 24h 12 28 6,253 5,747 0,001 14,941 12,948 17,550

Tabela 7-Valores obtidos pelo ensaio de granulometria por sedimentação


Seguindo o padrão de ensaio estabelecido pela norma DNER ME 080/94
temos por resultado da análise da granulometria do solo, os seguintes dados:

Tabela 8- Resultados granulometria.

AMOSTRA TOTAL PARCIAL

MASSA DO SOLO ÚMIDA (g) 1500,00 70,00

MASSA ACUMULADA RETIDA (g) #10 97,50 = ΣCol1 |

MASSA ÚMIDA PASSANTE (Mh) 1402,50 |


MASSA SECA PASSANTE (Ms) 1377,57 |

MASSA TOTAL DA AMOSTRA SECA (MT) 1475,07 68,76 = Mp


Tabela 9- Cálculos das massas úmida, acumulada na peneira #10, seca passante e total

E com isso, obteve-se a seguinte curva granulométrica:

Figura 26-Curva Granulométrica.

Pela Figura 26, o Diâmetro efetivo (D10) do solo corresponde a 0,001 mm.
O Coeficiente de uniformidade é dado por:

D 60
C u= (6)
D 10

Onde:
D 60 – diâmetro através do qual 60% do total do solo que passa;
D 10 – diâmetro correspondente a 10% do total do solo menor que ele.

O Coeficiente de uniformidade do solo corresponde a 170.

Coeficiente de curvatura é dado por:

2
( D¿¿ 30)
C c= (7) ¿
D 60 × D 10

Onde:
D 60 – diâmetro através do qual 60% do total do solo que passa;
D 30 – diâmetro através do qual 30% do total do solo que passa;
D 10 – diâmetro correspondente a 10% do total do solo menor que ele.

Coeficiente de curvatura do solo corresponde a 23.


A Tabela 10 apresenta os resultados da escala granulométrica do solo
segundo a DNIT.

Tabela 10- Resultado

5.4 Limite de Liquidez


Seguindo o padrão de ensaio estabelecido pela norma NBR 6459 para o
cálculo de Limite de Liquidez foi utilizado a fórmula de teor de umidade.
A partir do experimento realizado, foram obtidos os seguintes valores:

Limite de Liquidez
Nº de golpes 54 38 18 20 16
U Nº da cápsula 18 25 19 10 136
M Mc (g) 14,92 14,40 12,71 13,63 14,43
I Mc+su (g) 22,83 22,21 20,79 17,68 20,58
D
Mc+ss (g) 21,39 20,76 19,21 16,86 19,25
A
Mágua (g) 1,44 1,45 1,58 0,82 1,33
D
E Mss (g) 6,47 6,36 6,5 3,23 4,82
h( %) 22,256 22,798 24,307 25,386 27,593
Tabela 11- Valores do teor de umidade pela estufa para Limite de Liquidez

Onde:
Mc: Massa da cápsula.
Mc+su: Massa bruta úmida.
Mc+ss: Massa bruta seca.
Mágua: Massa de água, calculada pela (Mc+su) - (Mc+ss).
Mss: Massa de solo seco.
M á gua
h(%): umidade, calculada pela x 100
Mss
Figura 27- Limite de Liquidez.

O gráfico presente na Figura 27 foi construído a partir dos 3 primeiros golpes


no aparelho de casagrande.

5.5 Limite de Plasticidade


A NBR 7180 estabelece as fórmulas de teor de umidade como padronização
para o cálculo do LP, assim como o do LL mencionado anteriormente. Com os
cálculos, foram obtidos os valores da Tabela 11.

Limite de Plasticidade
U Nº da cápsula 56 16 100 65
M Mc (g) 14,13 14,01 13,08 13,29
I Mc+su (g) 16,39 16,84 15,74 14,91
D
Mc+ss (g) 16,08 16,45 15,38 14,68
A
Mágua (g) 0,31 0,39 0,36 0,23
D
E Mss (g) 1,95 2,44 2,3 1,39
h(%) 15,897 15,983 15,652 16,546
Tabela 12- Valores do teor de umidade pela estufa para Limite de Plasticidade..

O cálculo para determinação do LP foi feito através da média aritmética dos


teores de umidades, considerando os valores que não diferem mais do que 0,05 do
valor da média.

Resultados

LL 23,70%

LP 16,02%
Índice de Plasticidade
IP = LL - LP 7,68%
Tabela 13-Valores do LL, LP e determinação do Índice de Plasticidade.
*Os valores de LL e LP foram arredondados para esse cálculo.

6. DISCUSSÃO

6.1 Ensaio de Teor de umidade

2.50%

2.00%

1.50%

1.00%

0.50%

0.00%
Estufa Speedy Álcool
Figura 28-Comparação de teores de umidade.

Como é possível verificar na Figura 28, as variações dos valores dos teores
de umidade obtidos estão dentro de um limite aceitável. Apesar de os valores
encontrados do teor de umidade do solo pelo método de secagem em estufa e pelo
método do speedy serem geralmente muito próximos, essa diferença no resultado
obtido nesse ensaio provavelmente se deu pela falta de manual do instrumento do
speedy, por serem equipamentos novos no laboratório.

6.2 Ensaio de densidade real

A densidade real reflete as características do solo em relação ao seu peso e


volume. Dado que o resultado será obtido pela média de duas determinações, no
mínimo, e quando não diferem de 0,009. Observando os resultados encontrados
pelas cápsulas 3 e 4, podemos concluir que o ensaio foi bem executado pois
encontramos uma aproximação de 0,00009565411, dentro da diferença de 0,009,
onde foi feito a média e a correção para o K20 para 28°C, que teve como resultado
final da média da densidade real por 2,5139016 g/cm 3.

6.3 Análise granulométrica por peneiramento e sedimentação


Ao analisarmos a curva granulométrica do solo em estudo, obtido através do
ensaios de análise granulométrica por por peneiramento e sedimentação, temos
como coeficiente de uniformidade Cu, um valor igual a 170, além disso, temos como
coeficiente de curvatura um valor igual a 23.
Desta forma, pode-se afirmar que o solo em questão apresenta
características de um solo desuniforme e mal graduado. Além disso, apresenta
tipologia predominantemente arenosa (31,18% areia fina) e porcentagens
consideráveis de silte (24,97%) e argila (24,71%), segundo a escala granulométrica
adotada pelo DNIT.
6.4 Limite de Liquidez
Pode-se observar que os valores das cápsulas 10 e 136 deram dispersos em
relação às outras amostras, e seus valores de umidade não se correlacionam aos
demais, sendo assim, o principal motivo analisado para essa incoerência foi a
demora na mistura da amostra com mais 1 mL de água e, consequentemente, sua
evaporação antes do experimento ser realizado.
Entretanto, sabendo que, por convenção, o teor de umidade correspondente a
25 golpes, necessários para fechar o espaço da divisão do solo no aparelho
casagrande, é o limite de liquidez.
Foram utilizados na construção do gráfico os 3 primeiros golpeamento, os
quais apresentam uma linha de coerência entre seus valores. Para isso, traçou-se
uma reta horizontal a partir do número de batidas igual a 25 no gráfico, e onde ele
tocar a reta que desenhamos anteriormente, traçamos uma reta vertical que indicará
o teor de umidade do solo, sendo possível concluir que o LL do solo estudado é de,
aproximadamente, 23,70%. Ou seja, a partir de teores abaixo desse LL, o solo
passa a ser plástico e a ter resistência ao cisalhamento.

6.5 Limite de Plasticidade


Pode-se concluir que o resultado foi satisfatório, tendo em vista que o valor de
LP foi 16,02%, e as amostras não apresentaram diferenças maiores do que 5% em
relação a essa média.
Além disso, os valores obtidos no Ensaio de Limites de Liquidez e
Plasticidade foram necessários para obtermos o Índice de Plasticidade, o qual
caracteriza a amostra de solo. Sendo assim, chegamos a um valor de 7,68%.
É importante ressaltar que, quanto maior o IP, mais plástico ele será, ou seja,
será mais compressível. E, de acordo com a classificação do IP:
1 < IP < 7: solos fracamente plásticos;
7 < IP <15: solos medianamente plásticos;
IP > 15: solos altamente plásticos.
Portanto, o solo trabalhado apresenta caráter medianamente plástico.

7. CONCLUSÃO
No geral, os resultados obtidos nos ensaios foram plausíveis, apresentando-
se dentro dos limites aceitáveis. A densidade real do solo se apresenta entre a
média estimada (2,3 g/cm³ a 2,9g/cm³). O solo trabalhado apresenta um carater
mediamente plástico, visto que ele é predominantemente arenoso.
Além disso, o solo em questão, além de ter sua granulometria distribuída de
forma desuniforme, possui uma quantidade considerável de argila em sua
composição. Nesse caso, é muito provável que ao receber edificações, os testes de
sondagem indicarão a necessidade de fundações mais profundas, a fim de se
encontrar camadas mais estáveis do solo ou até mesmo rochas primárias
Sendo assim, pode-se concluir que, para se construir com a máxima
segurança possível qualquer edificação, é necessário que se estude o solo a fim de
garantir uma escolha correta da estrutura que permite a distribuição de
carregamentos (como o peso de prédios, casas, viadutos) para o solo, evitando
sobrecarga da fundação e, consequentemente, desabamentos.
8. REFERÊNCIAS
Norma DNIT - ME041-94 - Preparação de amostras para ensaios de
caracterização;
Norma DNIT - ME213-94 - Umidade - Método da estufa;
Norma DNIT - ME052-94- Umidade - Método do Speedy;
Norma DNIT - ME088-94 - Umidade-Método do álcool;
Norma DNIT - ME088-94 - Umidade-Método do álcool;
Norma DNER-ME 080/94- Análise granulométrica por peneiramento;
Norma DNER-ME 051/94- Análise granulométrica por sedimentação;
Norma DNER-ME 122/94- Determinação do Limite de Liquidez;
Norma DNER-ME 082/94- Determinação do Limite de Plasticidade.
https://www.suportesolos.com.br/blog/analise-granulometrica-do-solo-ensaios-
geotecnicos-a-curva-e-os-tipos-de-analise/72/#:~:text=A%20curva%20de
%20distribui%C3%A7%C3%A3o%20granulom%C3%A9trica,de%20part
%C3%ADcula%2C%20numa%20escala%20logar%C3%ADtmica. (acessado em:
09/04/2022 às 21:43);

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