!IRONIACOMOESTRAT£GIA
DISCURSIVADAREVISTA6EJA

-ARCIA"ENETTI
$OUTORAEM#OMUNICA½áO05# 30
0ROFESSORADO0ROGRAMADE0˜S GRADUA½áOEM#OMUNICA½áO
E)NFORMA½áODA5&2'3
% MAILMARCIAMA UOLCOMBR

*ORNALISMOCOMOCAMPODESENTIDOS

/ JORNALISMO £ UM LUGAR DE CIRCULA½áO E
2ESUMO%STEARTIGOABORDAAIRONIACOMOESTRAT£GIADISCURSIVADA PRODU½áO DE SENTIDOS #ONV£M PORTANTO
REVISTA6EJA$ElNEOJORNALISMOCOMOCAMPODEPRODU½áOECIR AlRMAR SUAS PRINCIPAIS CARACTER¤STICAS £ UM
CULA½áODESENTIDOSESTRUTURADONARELA½áOENTRESUJEITOSDEUMA
COMUNIDADE DISCURSIVA #OMPREENDE A LINGUAGEM COMO EIXO DE DISCURSO DIAL˜GICO POLIF¯NICO OPACO EFEI
PRODU½áO DE AUTORIDADE E LEGITIMIDADE AVALIANDO A IRONIA COMO TO E PRODUTOR DE SENTIDOS ELABORADO SEGUN
lGURADELINGUAGEMQUECONSTR˜ISABERES)LUSTRAOSMODOSDEEX
PRESSáODAIRONIAENCONTRADOSEM6EJAESPECIALMENTEOSARCASMO
DO REGRAS E ROTINAS PARTICULARES › DIAL˜GICO
AANT¤FRASEEOEUFEMISMODEBATENDOCOMOAREVISTAFORMAOPINIáO POIS EXISTE APENAS NA RELA½áO ENTRE SUJEITOS
PELOJULGAMENTODEPRÕTICASSOCIAISECULTURAIS "AKHTIN EDEVESERPENSADOEMFUN½áO
0ALAVRAS CHAVEJORNALISMODISCURSOIRONIAREVISTA6EJA
DOSSUJEITOSQUEENVOLVE›PORNATUREZAPOLI
,AIRON¤ACOMOESTRATEGIADISCURSIVADELAREVISTA6EJA F¯NICOPOISSUPµEPLURALIDADEDEVOZESEDEVE
2ESUMEN%STE ART¤CULO ABORDA LA IRON¤A COMO ESTRATEGIA DIS SERAVALIADOSEGUNDOACONlGURA½áODESSAPO
CURSIVADE6EJALAMÕSIMPORTANTEREVISTASEMANALDENOTICIAS
DE "RASIL $ElNE EL PERIODISMO COMO CAMPO DE PRODUCCI˜N LIFONIAELA£REALOUMERAAPARãNCIA%MBORA
Y CIRCULACI˜N DE SENTIDOS ESTRUCTURADO EN LA RELACI˜N ENTRE SEAPRESENTECOMOUMDISCURSOTRANSPARENTE
SUJETOSDEUNACOMUNIDADDISCURSIVA#OMPRENDEELLENGUAJE
COMOEJEDEPRODUCCI˜NDEAUTORIDADYLEGITIMIDADEVALUANDO £ NA VERDADE OPACO POIS CONT£M DIVERSAS
LAIRON¤ACOMOlGURADELENGUAJEQUECONSTRUYESABERES)LUSTRA POSSIBILIDADESDEINTERPRETA½áOENEMSEMPRE
LOSMODOSDEEXPRESI˜NDELAIRON¤AENCONTRADOSEN6EJAESPE DEIXAVERSEUENUNCIADORAL£MDENáOPERMITIR
CIALMENTEELSARCASMOLAANT¤FRASISYELEUFEMISMODEBATIENDO
COMOLAREVISTAFORMAOPINI˜NPORELJUZGAMIENTODEPRÕCTICAS QUESEVISUALIZEMSUASCONDI½µESDEPRODU½áO
SOCIALESYCULTURALES EOSINTERESSESDEQUEMENUNCIA›EFEITOEPRO
0ALABRASCLAVESPERIODISMODISCURSOIRON¤AREVISTA6EJA
DUTORDESENTIDOSPOISSEPORUMLADODERIVA
)RONYASADISCURSIVESTRATEGYOF6EJA DAFALADEINDIV¤DUOSINSERIDOSHISTORICAMENTE
!BSTRACT4HISARTICLEAPPROACHESIRONYASADISCURSIVESTRATEGY EMSEUTEMPOSENDOEFEITODOSSENTIDOSDO
OF6EJATHEMOSTIMPORTANT"RAZILIANWEEKLYNEWSMAGAZINE)T
DElNESJOURNALISMASAlELDOFPRODUCTIONANDCIRCULATIONOF MINANTES NESSES CONTEXTOS POR OUTRO TEM O
MEANINGSAlELDSTRUCTUREDINTHERELATIONSHIPBETWEENSUB PODERDENOMEARCONSAGRANDOOUOCULTANDO
JECTSOFADISCURSIVECOMMUNITY)TCOMPREHENDSLANGUAGEAS
ANAXLEOFPRODUCTIONOFAUTHORITYANDLEGITIMACYSEEINGIRONY
SUJEITOSPOL¤TICASINSTITUI½µESPRÕTICASEIDE
ASAlGUREOFSPEECHTHATCONSTRUCTSKNOWLEDGE)TSHOWSTHE OLOGIAS/JORNALISMO£TAMB£MELABORADOSE
WAYSIRONYISEXPRESSEDIN6EJAESPECIALLYSARCASMANTIPHRASIS GUNDOREGRASEROTINASPARTICULARESQUEESTABE
ANDEUPHEMISMDISCUSSINGHOWTHISMAGAZINEFORMSOPINION
THROUGHTHEJUDGMENTOFSOCIALANDCULTURALPRACTICES LECEMUMAAUTONOMIARELATIVAELHECONFEREM
+EYWORDSJOURNALISMDISCOURSEIRONY"RAZILIANNEWSMAGAZINE FEI½µES PR˜PRIAS "REED  'IEBER 

-ARCIA"ENETTI !IRONIACOMOESTRAT£GIADISCURSIVADAREVISTA6EJA


4UCHMAN %SSASCARACTER¤STICASDIGA SE OUTRASNO½µESNáOMENOSIMPORTANTESQUE

IMPEDEMQUESEPESQUISEOJORNALISMOAPENAS AOlNALTRA½AMAIMAGEMDEUMCAMPOCUJO
COMOINSTRUMENTALDEOUTRASCIãNCIASnSEM CAPITAL ESSENCIAL £ A CREDIBILIDADE "ERGER
PREQUEUMESTUDODEDISCURSOSOBREOCAMPO   / DISCURSO JORNAL¤STICO AMPARA SE
JORNAL¤STICO£FEITOSEMCONSIDERARFORTEMENTE ASSIM EM ALGUMAS ILUSµES A O JORNALISMO
SUASREGRASCOMOCAMPOESUASCARACTER¤STICAS RETRATAAREALIDADECOMOELA£B TUDOQUE£
COMOGãNEROOSRESULTADOSSáOEQUIVOCADOS DEINTERESSEP¢BLICOASSIM£TRATADOPELOJOR
DISTORCIDOSOUMESMOTOTALMENTEINVÕLIDOS NALISMO C O COMPROMISSO COM A VERDADE
5M GãNERO £ UMA MOLDURA ONDE SE PO NáOSESUBORDINAANENHUMOUTROINTERESSE
DEMENQUADRARDETERMINADOSTEXTOS.áO£ D OJORNALISMOOUVEAMELHORESFONTESEAS
UMA IMPOSI½áO EXTERNA E SIM UMA ESP£CIE FONTESOlCIAISCOSTUMAMSERASMAISCONlÕ
DE ACORDO QUE VAI SE lRMANDO ENTRE QUEM VEISE OSMELHORESESPECIALISTASSáOAQUELES
FALAEQUEMLãUMACORDOQUECUMPREFUN QUE FALAM NA M¤DIA F TODOS QUE TãM ALGO
½µESERESPEITAEXPECTATIVAS/GãNEROSEDE RELEVANTE A DIZER TãM ESPA½O NO JORNALISMO
lNE NO EIXO DE UM CONTRATO DE LEITURA OU DITO S£RIO OU DE REFERãNCIA G JORNALISMO E
DECOMUNICA½áO6ER˜N#HARAUDEAU PROPAGANDANáOSECONFUNDEM
 UMACORDOTÕCITOENTREQUEMESCRE !INDAQUEOLEITORCOMMAIORFORMA½áO
VEEQUEMLãSOBREASREGRASDAQUELETEXTO lLOS˜lCAESTEJAPREPARADOPARACOMPREENDER
SEGUNDOOSDISPOSITIVOSDEENUNCIA½áODEl QUECOMOQUALQUEROUTROOTEXTOJORNAL¤STICO
NIDOSTAMB£MPELOSUPORTEEMQUEESSETEX £UMACONSTRU½áOSOCIALEQUEAOBJETIVIDADE
TO PRODUZ SENTIDOS .O CASO DO JORNALISMO £APENASOGUIAQUENORTEIAA£TICAPROlSSIO
FALAMOSDEUMACORDOENTREOJORNALISTAEO NALnEVITANDOQUEOJORNALISTAINVENTEFATOS
LEITORSOBREOQUE£OJORNALISMOOQUEPODE DECLARA½µES E PERSONAGENS n AINDA ASSIM O
SERDITOEOQUENáOPODESERDITO OLUGAR LEITORESTÕINSERIDOEMUMCONTRATOIMPL¤CITO
RESERVADO AO LEITOR O PAPEL QUE O JORNALIS COMOJORNALISTAQUEVAIAL£MDAQUIMERADA
TA DEVE EXERCER E O TIPO DE INFORMA½áO QUE OBJETIVIDADEALCAN½ANDOOSIDEAISDEEQUIL¤
DEVEENTREGAR%STENáO£UMACORDORECENTE BRIOPLURALIDADEABRANGãNCIATEMÕTICAERES
ESTABELECIDO POR UM VE¤CULO OU UM JORNA PONSABILIDADENOTRATODAINFORMA½áO.áO£
LISTAEMPARTICULAR›UMCONTRATODELEITURA EXATAMENTEhUMA ESCOLHAv DO LEITOR CRER OU
QUEDElNEUMGãNERODISCURSIVOOGãNERODO NáOCRERQUEOJORNALISMONARREAREALIDADE
DISCURSOJORNAL¤STICOCONSTRU¤DOAOLONGODE POIS ABRIR MáO DESSA CREN½A SIGNIlCA ABRIR
PELOMENOSQUATROS£CULOS#OMPREENDERAS MáODEUMAVOZESTRUTURADORADOREAL0OR
PRINCIPAISCLÕUSULASDESSECONTRATONáO DITO MEIODESSAVOZ£POSS¤VELSABERNáOAPENASO
£ESSENCIALPARAAVAN½ARNAANÕLISEDALINGUA QUEANDAACONTECENDONOMUNDOMASTAM
GEMDESSECAMPO/BSERVE SEQUEOCONTRATO B£M E ESPECIALMENTE O QUE IMPORTA SABER
DE LEITURA NáO DISPµE SOBRE OS SIGNIlCADOS SOBREOQUEANDAACONTECENDONOMUNDO/
DO TEXTO E SIM SOBRE O RECONHECIMENTO DA JORNALISMOESCOLHEOQUEhVALEAPENAvRELA
INSCRI½áODOTEXTOEMUMGãNERODISCURSIVO TAR QUEM TEM MAIS CONlABILIDADE OU MAIS
DENTREUMAGAMADEGãNEROSPOSS¤VEIS APELOPARASECONSTITUIRCOMOFONTEEENTáO
!BASEDOCONTRATODELEITURAENTREJORNA CONSTR˜IOSRELATOSESTABELECENDOOSCRIT£RIOS
LISTASELEITORES£ANO½áODEQUEOJORNALISMO DERELEVºNCIAEOSPARºMETROSDENORMALIDA
£UMDISCURSOCOMPROMETIDOCOMAVERDA DE DA SOCIEDADE 2ODRIGUES   #OMO
DE!SSOCIADASAESSANO½áOPRINCIPALEXISTEM BEMLEMBRAM(ALLETALII SEHA
BITUALMENTEOJORNALISMOESCOLHENOTICIAROS
hACONTECIMENTOS INVULGARES INESPERADOS E

%MTERMOSDISCURSIVOSCHAMAMOSTODOINTERLOCUTOROUIN IMPREVIS¤VEISv £ PORQUE PARTE DE UM PARº
TERAGENTEOUDESTINATÕRIODOTEXTO DELEITORNáOIMPORTANDO
SE ESTE INDIV¤DUO £ UM OUVINTE UM TELESPECTADOR UM INTER
METRO SOCIALMENTE CONSTRU¤DO DO QUE SEJA
NAUTAOUUMLEITORNOSENTIDOORIGINALDOTERMO BANALVULGARCOMUMEACEITÕVEL

Cà9<IF !NO8 NŽ $EZ

 

/JORNALISMOAOSEAPRESENTARCOMOOB MOSQUENOCAMPODAPRODU½áODODISCURSO

JETIVO E NEUTRO POSICIONA SE COMO UMA INS OLEITORMAISIMPORTANTE£OVIRTUALnOQUE
TITUI½áO QUE ESTARIA AUTORIZADA A RETRATAR A 6IZEU  CHAMA DE AUDIãNCIA PRESU
REALIDADE!LINGUAGEMPOR£MNADATEMDE MIDA n POIS £ COM ESSE LEITOR VIRTUAL QUE
INGãNUA/RLANDI ENáO£COMO O AUTOR LIDA DE FORMA IMAGINÕRIA AO CRIAR
QUERFAZERCREROPR˜PRIOJORNALISMOUMMERO O TEXTO .ESTE ARTIGO VAMOS TRATAR DE DOIS
OPERADOR INSTRUMENTAL ! LINGUAGEM £ SIM SUJEITOS DISCURSIVOS O AUTOR JORNALISTA E
UM PODEROSO EIXO DE LEGITIMA½áO DE AUTORI O LEITOR VIRTUAL DAQUI PARA A FRENTE DENO
DADE3EOJORNALISMOCOMPREENDEASIMESMO MINADO APENAS LEITOR .áO LIDAMOS COM O
COMOUMAVOZCAPACITADAPARANARRAROCOTI LEITOR REAL PORQUE NáO O CONHECEMOS AO
DIANOEINSCREVEESSAAUTORIDADENOCONTRATO PASSO QUE O LEITOR VIRTUAL IMAGINADO PARA
QUEASSINACOMOLEITORTEMOSUMCAMPOF£R OTEXTOESTÕINSCRITONESSETEXTOONDEPODE
TILÍUSURPA½áODEPODEREMUMARELA½áOQUE SERLOCALIZADOECOMPREENDIDO
£ASSIM£TRICADESDEARAIZ
!RELA½áOEUTU£CONDI½áOPARAAEXISTãN
CIADODISCURSO£NESSAREVERSIBILIDADEQUE /JORNALISMO
ODIZERSEESTABELECE›OQUEFAZOJORNALISTA
AOSEAPRESENTARCOMO
ACREDITARQUEhCONHECEvSEUP¢BLICOJÕQUE
h;= SE PODE FALAR DE OUTROS PARA FALAR DE OBJETIVOENEUTRO
SIPODE SEFALARDESIPARAFALARDEOUTROSE POSICIONA SECOMO
PODE SEFALARDESIPARAFALARDESIv/RLANDI UMAINSTITUI½áOQUE
  %M TERMOS DISCURSIVOS EXISTEM ESTARIAAUTORIZADA
TRãSSUJEITOSENVOLVIDOSNOTEXTOJORNAL¤STI ARETRATARAREALIDADE
COOJORNALISTAAUTOR OLEITORVIRTUALEO
LEITOR REAL / LEITOR VIRTUAL £ O SUJEITO PARA
QUEM O AUTOR ENUNCIA £ O SUJEITO QUE ELE
IMAGINA PARA SEU DISCURSO £ COM O LEITOR !PRODU½áODOTEXTOJORNAL¤STICOENTáOEXI
VIRTUAL QUE OJORNALISTA DE FATOINTERAGE AO GEOPOSICIONAMENTODEDOISPARCEIROSAPARTIR
PENSARAPAUTABUSCARAFONTEEPRODUZIRO DOCONTRATODELEITURAOJORNALISTAQUEESTARIA
TEXTO / LEITOR REAL ENTRA EM CENA EM DOIS hAUTORIZADOvARETRATARAREALIDADEEOLEITORQUE
MOMENTOSQUANDOEFETIVAMENTELãOTEXTO ESTARIAhCAPACITADOvACOMPREENDERESSERELATO
EMUMLUGARDISTANTEDOJORNALISTAEQUAN %SSASIDENTIDADESNáOSáONATURAISOU˜BVIASE
DOSEMANIFESTAÍREDA½áOPORE MAILCARTA SIMFORAMCONSTRU¤DASHISTORICAMENTE3áOTO
TELEFONE OU PESSOALMENTE )NDEPENDENTE TALMENTEIDEOL˜GICASECOMOTODAIDEOLOGIASáO
MENTEDAFORMACOMOOJORNALISTARECEBEAS SIMPLIlCADORAS ESQUEMÕTICAS CONSERVADORAS E
INFORMA½µESARESPEITODOLEITORREALSABE MOTIVADORASDEUMAPRÕTICA2ICOUER QUE
SEREPETESEMSERQUESTIONADAAT£ADQUIRIRAFALSA
APARãNCIADEALGONATURALEEVIDENTE

%STAMOSNOSREFERINDOAOJORNALISMOINFORMATIVOJÕQUEEVI ›FUNDAMENTALCOMPREENDERQUEESSESSáO
DENTEMENTEhSERNEUTROvNáOFAZPARTEDASPRETENSµESDOJOR MOVIMENTOShDEPOSICIONAMENTOvPOIS£AS
NALISMOOPINATIVO

/JORNALISTAPODEPERCEBERASINFORMA½µESSOBREOGOSTOEA SIMQUESEGERAMASIDENTIlCA½µESENTREUM
OPINIáODOLEITORREALCOMOTRA½OSASEREMINCORPORADOSÍIMA LEITOREUMJORNALISTAUMLEITOREUMVE¤CULO
GEMDOLEITORVIRTUALAJUDANDO OACOMPREENDERMELHORSEU
P¢BLICOREALECOMISSOADEQUARPAUTASTERMOSEFONTES%M UM GRUPO DE LEITORES E UM VE¤CULO › ASSIM
OUTRADIRE½áOPODEPERCEBERESSASMESMASINFORMA½µESCOMO QUESECRIAOQUECOSTUMAMOSCHAMARDECO
ELEMENTOSQUEVãMDESESTABILIZARAIMAGEMQUEELEEQUIVO
CADAMENTE POSSU¤ADOLEITORVIRTUALDECIDINDOSIMPLESMEN
TE DESCONSIDERÕ LAS ! FORMA COMO O JORNALISTA PERCEBE ESTAS
INFORMA½µESDEPENDEDADISPOSI½áOQUEELETEMDEVERDADEI 
4ODAANÕLISESOBREOLEITORREALEXIGEQUESEFA½ARIGOROSAEME
RAMENTECONHECERSEUP¢BLICOREALETOMARCONTATOCOMSUAS T˜DICAPESQUISADERECEP½áOSOBPENADETERGIVERSARNOCAMPO
DEMANDASECARACTER¤STICASCONCRETAS DASSUPOSI½µES

-ARCIA"ENETTI !IRONIACOMOESTRAT£GIADISCURSIVADAREVISTA6EJA


0ARAQUEAIRONIA MO CONlGURA SE COMO UMA IRONIA DESQUA

SEFA½ALEG¤VEL LIlCADORA OFENSIVA OU AT£ MESMO INJURIOSA
.OTE SEQUEAANT¤FRASENáO£NECESSARIAMENTE
£NECESSÕRIOQUE
DESQUALIlCADORAEPODE SERECORRERAELAPARA
OSDOISSUJEITOS CONSTRUIRUMSENTIDOPOSITIVOnQUANDOPOR
DOMINEMOMESMO EXEMPLO ALGU£M DIZ h&ULANO £ HORROROSOv
ESCOPODEINFORMA½µES QUERENDODIZERQUE&ULANO£NAVERDADETáO
OUMAPASCULTURAIS BONITOQUESUABELEZA£˜BVIA*ÕOSARCASMO
QUE SE CONSTR˜I DE MODO MAIS EXPL¤CITO £
SEMPREUMDEBOCHEALTAMENTECR¤TICO
MUNIDADEDISCURSIVAnUMGRUPOPARAOQUAL !PARãMIAOUTROMODODEEXPRESSáODES
CERTAS REGRAS FAZEM SENTIDO E NO QUAL CERTOS SAlGURADELINGUAGEM£ORECURSODEREPETIR
SUJEITOS SE RECONHECEM COMO IGUAIS PORQUE DEMODODEBOCHADOUMDITADOPOPULARQUE
COMPARTILHAMSENSA½µESDESEJOSPENSAMEN ENCERREEMSIMESMOOCARÕTERIR¯NICOnCOMO
TOS E VALORES › UM ERRO DESPREZAR O VALOR NAEXPRESSáOhENSINAROPADREAREZARMISSAv
POL¤TICO DAS COMUNIDADES DISCURSIVAS POIS £ POREXEMPLO%OEUFEMISMO£AMODALIDADE
POR MEIO DA INSER½áO MOMENTºNEA EM UMA PELAQUALSEABRANDAUMSENTIDOQUEORIGINAL
COMUNIDADE QUE O INDIV¤DUO SE RECONHECE MENTEPODERIASERTOMADOCOMOGROSSEIROOU
COMOSUJEITOE£APARTIRDOSVALORESDESSACO CHOCANTE%VIDENTEMENTEIDENTIlCARAIRONIA
MUNIDADEQUEELEPODEAGIRSOCIALMENTE!RE EMESPECIALAEUFEM¤STICAEXIGEDEPARTEDO
VISTA6EJAPUBLICA½áOSEMANALDEINFORMA½áO ANALISTA UMA AVALIA½áO CRITERIOSA DO SENTIDO
COMMAIORTIRAGEMDOPA¤SNáODESCONHECE GERALDOTEXTO
O VALOR SIMB˜LICO DA INSTAURA½áO DAS COMU !IRONIAPRODUZ SENATENSáOENTREDOISP˜
NIDADESDISCURSIVASEUTILIZAAlGURADAIRONIA LOSODOSENTIDOhLITERALvEODOSENTIDOlGU
COMOUMDOSRECURSOSDEINSCRI½áODOLEITOR RADO#ABEAQUIUMARESSALVASOBREAID£IADE
NESSEPROCESSODERECONHECIMENTOECOMPAR LITERALIDADE3ABEMOSNAlLIA½áOAOSCONCEITOS
TILHAMENTODESABERES BASILARESDA!NÕLISEDO$ISCURSOFRANCESAQUE
NáOEXISTESENTIDOLITERAL/SENTIDONáORESIDE
)RONIACOMOSABER hNAPALAVRAvESIM£CONSTRU¤DONAA½áODOS
SUJEITOS QUE PARTICIPAM DA PRÕXIS DISCURSIVA
!IRONIA£BASICAMENTEUMAlGURADELIN !FORMA½áODOSSENTIDOSDEPENDEPORTANTO
GUAGEMhPELAQUALSEDIZOCONTRÕRIODOQUESE DOQUECONSTITUIESSESSUJEITOSEMTERMOSDE
PENSA COM INTEN½áO SARCÕSTICAv #HERUBIM IMAGINÕRIOIDEOLOGIAPOSICIONAMENTOEINS
  4RABALHA DE MANEIRA DIAL˜GICA OU CRI½áOHIST˜RICACULTURALESOCIAL/SENTIDODE
INTERSUBJETIVA"RAIT(UTCHEON  UMAPALAVRAOUEXPRESSáOQUEACABAMOSPOR
OQUESIGNIlCAQUEELAEXIGEQUEOINTERLOCUTOR TOMAR COMO LITERAL £ APENAS AQUELE QUE EM
SE POSICIONE DE UM DETERMINADO MODO SOB UMA CONSTRU½áO HIST˜RICA FOI CONQUISTANDO
PENA DE O EFEITO SIMPLESMENTE NáO SE CON UMLUGARHEGEM¯NICONACULTURAENOGRUPO
CRETIZAR$IZEMOSQUEEXISTENAPRODU½áODO EMQUEVIVEMOSAPAGANDOnDEFORMAMAIS
DISCURSO UMA ATITUDE POTENCIALMENTE IR¯NICA CONTUNDENTE OU MENOS CONTUNDENTE n OS
0EXMANE/LINECK JÕQUEACONSTRU½áO OUTROS SENTIDOS POSS¤VEIS %STAMOS IMERSOS
DOSENTIDOIR¯NICODEPENDEAL£MDOIRONISTA EMUMAILUSáODELITERALIDADEEOJORNALISMO
TAMB£MDOINTERLOCUTOROULEITOR £UMDOSCAMPOSEMQUEALINGUAGEMMAIS
%XISTEMBASICAMENTEQUATROMODOS#HE EXERCEESSAILUSáO
RUBIM DEEXPRESSARAIRONIASENDOAAN &EITA A RESSALVA DE QUE O SENTIDOhLITERALv
T¤FRASEEOSARCASMOOSMODOSMAISCOMUNS! NáOPASSADEUMEFEITODELITERALIDADE£IM
ANT¤FRASE EXPRIME ID£IAS ANTIT£TICAS POR MEIO PORTANTECOMPREENDERQUEAIRONIASEINSTAU
DE PALAVRAS DE SENTIDO CONTRÕRIO E O SARCAS RANATENSáOENTREOLITERALEOlGURADO3EA

Cà9<IF !NO8 NŽ $EZ

 

IRONIAQUERSIGNIlCAROCONTRÕRIODOQUEDIZ MECOMPREENDERNEMTODOSSERIAMCAPAZES
LITERAL OU EXPLICITAMENTE ENTáO PRECISA INDI DEMECOMPREENDERMASVOCã£MEUPARCEI
CARAOLEITORQUEALIEXISTEUMAESP£CIEDEFARSA RO%ULEITORTENHOASMESMASREFERãNCIASDE
OUSIMULA½áOnPRECISAINDICAROQUESECOS MUNDO QUE VOCã JORNALISTA NEM TODOS UTI
TUMA DENOMINAR CONTEXTO DE INCONGRUãNCIA LIZAMOSMESMOSMAPASDESIGNIlCADO(ALL
ENTREUMSENTIDOPOSITIVOEUMNEGATIVOPOR ETALII MASN˜SUTILIZAMOSOSMESMOS
ASSIMDIZER OUDITODEOUTROMODOPRECISA MAPASEPORISSOSOMOSPARCEIROS
CONSTRUIR AS MARCAS DE UMA LITERALIDADE QUE › UMA L˜GICA BASTANTE COMPLEXA INSCRITA
DEVESERRECUSADAPELOINTERLOCUTOR!IRONIA£ NOQUE0ãCHEUX DENOMINAFORMA½µES
UMTIPOMUITOESPEC¤lCODEDISCURSODAAM IMAGINÕRIASCOMOEUQUEENUNCIOIMAGINO
BIGÓIDADEENTENDENDO SEAQUIAAMBIGÓIDA MEU INTERLOCUTOR E COMO PENSO QUE ELE ME
DE COMO UMA ESTRAT£GIAh,ONGE DE SER APE IMAGINA QUANDO ME Lã COMO EU QUE LEIO
NAS UM PROCEDIMENTO ESTIL¤STICO INEFÕVEL ELA IMAGINOMEUINTERLOCUTORECOMOPENSOQUE
AAMBIGÓIDADE SETORNAFONTEDEESTRAT£GIA ELEMEIMAGINAQUANDOENUNCIAPARAMIM/
DISCURSIVAEELEMENTOCONSTITUTIVODEPODERv DISCURSO£UMJOGODEIMAGENSQUENEMSEM
&ERREIRA  PRESáOCONCORDANTESCARREGANDOAPOSSIBILI
%SSECONTEXTODEINCONGRUãNCIA£CRIADONO DADEDEEQU¤VOCOSEMAL ENTENDIDOS.AIRO
INTERIORDOTEXTOEVIDENTEMENTEREMETENDOA NIAESSESEQU¤VOCOSSáOAINDAMAISPOTENCIAIS
CONHECIMENTOS QUE O IRONISTA SUPµE SEREM DEVIDOÍEXIGãNCIADEUMCONTEXTODEINCON
DEDOM¤NIODOINTERLOCUTORnUMAESP£CIEDE GRUãNCIACLARAMENTEIDENTIlCÕVELNOTEXTO
COMPARTILHAMENTODESABERESQUEhDEVEMES 0ARA QUE A IRONIA SE FA½A LEG¤VEL £ NECES
TARvDISPON¤VEISNAMEM˜RIADESSESDOISSUJEI SÕRIOQUEOSDOISSUJEITOSDOMINEMOMESMO
TOSDEUMAMESMACOMUNIDADEDISCURSIVAO ESCOPODEINFORMA½µESOUOSMESMOSMAPAS
JORNALISTAEOLEITOR!BOAIRONIAACIONANOIN CULTURAIS5MSENTIDOPOR£MNáOESTÕCRISTA
TERLOCUTORAPRESEN½ADEUMSENTIDO PRIMEIRO LIZADONOTEMPOMAS£CONSTANTEMENTEATUA
QUE£ENTáORAPIDAMENTEPORCONTRAPONTOA LIZADOATRAV£SDENOVASINFORMA½µES4RATA SE
ALGUMOUTROINDICADORDODISCURSODESCARTA DEUMMOVIMENTOPERMANENTEENTREPRESEN
DO COMO ABSURDO OUhSEM SENTIDOv %M UM ½A E AUSãNCIA DE SENTIDOS ENTRE DITO E NáO
TEXTOORALASMARCASDEQUEOSENTIDO PRIMEI DITOh/QUEESTÕATUALIZADOEMPRESEN½ANáO
RODEVESERRECUSADOPODEMESTARFORTEMENTE PODESERCOMPREENDIDOANáOSERQUESELEVE
AMPARADAS NO NáO VERBAL EXPRESSµES GESTOS EMCONTAUMAAUSãNCIAQUEDEALGUMAFORMA
OUTOMDAFALA%MUMTEXTOESCRITO£PRECISO ALI RESSOA POR VIAS DE UMA CONTEXTUALIZA½áO
QUEOIRONISTARECRIEOhTOMDAFALAvFORNECEN QUESINALIZAACONmUãNCIAPRESEN½A AUSãNCIAv
DOAQUIEALIINDICADORESDEQUEESTÕINTERES "RAIT 
SADOEMCONSTRUIRUMSENTIDO SEGUNDONáO %M SUMA PARA QUE IRONIA SURTA EFEITO £
LITERAL3EOSIND¤CIOSNáOESTáOCLAROSPARAO ABSOLUTAMENTE INDISPENSÕVEL QUE OS SUJEITOS
INTERLOCUTORAIRONIANáOSECONCRETIZA#OMO DO DISCURSO TENHAM AS MESMAS REFERãNCIAS
SEDIZHABITUALMENTEUMAIRONIAQUEPRECISE .UNCA EXISTE UMA SINALIZA½áO DO TIPOhAQUI
SEREXPLICADAPERDETODOOSENTIDO VAI UMA IRONIAv POIS ESTÕ SUBENTENDIDO QUE
!FOR½ADAIRONIAESTÕSEMPRENACONSTRU
½áO DE UM CAMPO DE CUMPLICIDADE ENTRE OS
SUJEITOS.OCASODOJORNALISMOENTREJORNA 
#OMO DIZ 0ãCHEUX O SUJEITO QUE FALA TEM DOIS HORIZONTES
LISTAELEITOR!L˜GICAINTERSUBJETIVAQUESEES IMAGINÕRIOSAOLONGODOSQUAISSEDESLOCANAENUNCIA½áODI
TABELECE COLOCA ESSES DOIS SUJEITOS EM ESTADO RIGIDA A UM INTERLOCUTOR REmETINDO SOBRE SI E SOBRE O OUTRO
0RIMEIROPERGUNTA SEhQUEMSOUEUPARALHEFALARASSIMvSE
DE M¢TUO RECONHECIMENTO $E FORMA AQUI GUNDOPERGUNTA SEhQUEM£ELEPARAQUEEULHEFALEASSIMv
BASTANTEREDUTORASERIAALGOCOMOhSOMOSSE %MCONTRAPARTIDAOPR˜PRIOINTERLOCUTORLIDACOMOUTROSDOIS
HORIZONTESSOBRESIMESMOESOBREQUEMLHEFALAPERGUNTAN
MELHANTESv%UJORNALISTAMEEXPRESSODEUM DO SEhQUEMSOUEUPARAQUEELEMEFALEASSIMvEhQUEM£ELE
MODODETERMINADOEVOCãLEITOR£CAPAZDE PARAQUEMEFALEASSIMv0ãCHEUX 

-ARCIA"ENETTI !IRONIACOMOESTRAT£GIADISCURSIVADAREVISTA6EJA


OS INTERLOCUTORES SE RECONHECEM COMO SERES MOINFORMATIVOEOPINATIVO%MBORACAR

INTELIGENTES E CAPAZES DE LOCALIZÕ LA .O MO REGADO DE INFORMA½áO SEU TEXTO £ FORTE
VIMENTOEMQUEOSENTIDO PRIMEIROLITERAL£ MENTEPERMEADOPELAOPINIáOCONSTRU¤DA
RECUSADOESUBSTITU¤DOPORUMSENTIDO SEGUN PRINCIPALMENTEPORMEIODEADJETIVOSAD
DOAT£ENTáOAUSENTECONSTR˜I SEUMCAMPO V£RBIOSEFIGURASDELINGUAGEM6EJACONS
DE IMPL¤CITOS QUE FUNCIONA COMO UM JOGO TRUIUDESIMESMAUMAFORTEIMAGEMDE
!QUI S˜ JOGA QUEM POSSUI AL£M DE TODAS AS LEGITIMIDADEPARAPROFERIRSABERnFRENTEA
OUTRAS INFORMA½µES CONCRETAS DISPOSTAS PELO UMSUPOSTONáO SABERDOSLEITORESDAPO
DISCURSOESSACAPACIDADEINCOMUMDECOM PULA½áOEMGERALEEMCERTOSMOMENTOS
PREENDERPELOAVESSO DASPR˜PRIASFONTES
!IRONIA£UMPODEROSORECURSODEFOR
/CASODAREVISTA6EJA MA½áO DE OPINIáO !L£M DE LUTAR PARA DE
lNIR UMA AGENDA P¢BLICA E OS CRIT£RIOS DE
6EJA PRODUZIDA PELA %DITORA !BRIL £ A RELEVºNCIADOCONHECIMENTOnOQUEVALEA
REVISTA SEMANAL DE INFORMA½áO COM MAIOR PENASABERn6EJAAOUSARAIRONIAEXERCITA
TIRAGEM DO PA¤S SUPERANDO  MILHáO DE OPODERDEDIZERhISTO£IMORALGROTESCOOU
EXEMPLARES3EGUNDOOSDADOSMAISRECENTES SIMPLESMENTE RID¤CULO E VOCã LEITOR EVI
DISPON¤VEISACIRCULA½áOM£DIAEMSETEMBRO DENTEMENTENáOPENSANáOPODEPENSAR DI
DEFOIDEEXEMPLARESPOREDI FERENTEDEN˜SPOISPENSARDIFERENTEDEN˜S
½áOSENDOPORASSINATURAS(ÕEQUIL¤ TORNARIAVOCãIMORALGROTESCOOURID¤CULOv
BRIONOSEXODOSLEITORESSáOHOMENS / IRONISTA AO RIDICULARIZAR ALGO IMEDIATA
 SáO MULHERES 1UANTO AO PERlL SOCIO MENTE INSTITUI UM PARºMETRO DE NORMALI
ECON¯MICO  DOS LEITORES PERTENCEM ÍS DADEINDICANDOOQUESERIAACEITÕVELOURA
CLASSES! E" 4ODOSESSESDADOS ZOÕVEL!IRONIASEMOVIMENTASEMPRESOBRE
SáOOlCIAISDA%DITORA!BRIL UMEIXODEMORALIDADE
,AN½ADA EM  6EJA ATINGIU CERTA
/ IRONISTA NáO £ IMORAL AO CONTRÕRIO ELE
ESTABILIDADE APENAS EM MEADOS DOS ANOS OBRIGA A IMORALIDADE A SAIR DO ESCONDERI
 6ILLALTA   3ENDO A PRINCIPAL JOIMITANDOSEUSDEFEITOSPROVOCANDO OS
REVISTADEINFORMA½áODO"RASILTEMME PARODIANDO SUA HIPOCRISIA DE FORMA QUE
RECIDO NOS ¢LTIMOS TEMPOS A ATEN½áO DE NINGU£MMAISPOSSAACREDITARNELA/RISO
PESQUISADORESCOMO!UGUSTI (ER DOIRONISTA£SEMPRECALCULADOINTELECTUA
NANDES   .ASCIMENTO   0RA LIZADOREmETIDO-INOIS 
DO E3OUZA ENTREOUTROS/ %M 6EJA A IRONIA £ UTILIZADA GERALMEN
QUE MAIS TEM INTRIGADO OS PESQUISADORES TE COMO UM RECURSO DE DESQUALIlCA½áO DE
£ACAPACIDADEDEPRODU½áODESENTIDOSDA ALGODEUMAPESSOADEUMLUGAROUDEUMA
REVISTA INSERIDA EM UM CONTEXTO DE FOR PRÕTICAQUALQUER/SEXEMPLOSSáOVARIADOS
MA½áO DE OPINIáO QUE DEMANDA ESTUDOS E NESTE ARTIGO VAMOS TRAZER APENAS ALGUNS
APROFUNDADOS 6EJA NáO SE ENQUADRA NOS TRECHOSQUEILUSTRAMOSMODOSDEEXPRESSAR
GãNEROSTRADICIONAISDETEXTOJORNAL¤STICO UMAOPINIáODESABONADORASOBREAQUILOQUE
NOTADAMENTE NA DISTIN½áO ENTRE JORNALIS OJORNALISTAQUERJULGAR
/SARCASMO£OMODOMAISRECORRENTEDO

!CIRCULA½áOEOPERlLDELEITORESSEREmETEMNOVALORDOES TEXTOIR¯NICODE6EJAPOISLAN½AMáODODE
PA½O PUBLICITÕRIO 5M AN¢NCIO DE PÕGINA INTEIRA INDETERMI BOCHEEXPL¤CITOPARAIMPUTARCARACTER¤STICAS
NADAEM6EJACUSTA23UACONCORRENTEDIRETAA
REVISTA›POCADA%DITORA'LOBOVENDEOMESMOESPA½OPOR2
DESPREZ¤VEIS A ALGO OU ALGU£M › ASSIM QUE
6EJA£OESPA½OPUBLICITÕRIOMAISCAROENTREASRE AREVISTATRATAOGOVERNO,ULAEMNOTASOBRE
VISTASDA!BRIL%XAMECOBRA2#LAUDIACOBRA2 UMALICITA½áOFEITAPELA0RESIDãNCIADA2EP¢
E0LAYBOY2/SVALORESSáODEJANEIRODE
/SITEDE)STO›NáOTRAZATABELADEPUBLICIDADE BLICAh;= SERáO COMPRADOS  CHUVEIROS

$ISPON¤VELEMHTTPPUBLICIDADEABRILCOMBR EL£TRICOS SENDO  DELES@TIPO MAXIDUCHA

Cà9<IF !NO8 NŽ $EZ

 

$EVESERSUlCIENTEPARATIRARTODAALAMAACU PELAREVISTACOMOUMAP£SSIMAMáEECOMO
MULADAvGRIFONOSSO  UMlLHOMIMADOEDEPENDENTE
›TAMB£MPELOSARCASMOQUEAREVISTACRI
$OCASALDEGãMEOSPARAQUEMCOMOMáE
TICAOSARTISTASQUEASSINARAMUMMANIFESTO
FOI ˜TIMA POL¤TICA A EX PRIMEIRA MINISTRA
EMAPOIOAOEX MINISTROPETISTA*OS£$IRCEU DA)NGLATERRA-ARGARET4HATCHERNUNCAES
h;= ELES TENTAM CRIAR NA OPINIáO P¢BLICA CONDEU TEM ESCANCARADA PREFERãNCIA POR
UMAAURADESIMPATIAEMTORNODAlGURADO -ARKOlLHOQUEENRIQUECEUCOMNEG˜CIOS
EX MINISTRO!TAREFA£DIF¤CILCAMARADASMAS OBSCUROS JÕ ESTEVE PRESO E HOJE SEPARADO
CONTINUEMTENTANDOvGRIFONOSSO  DA MULHER MORA COM MAMáE EM ,ONDRES
GRIFONOSSO 
/ GOVERNO DO PETISTA ,UIZ )NÕCIO ,ULA
DA3ILVA£UMDOSOBJETOSPREFERIDOSDAIRO
NIASARCÕSTICADAREVISTA5MTRECHOQUERE
PRESENTABEMOESP¤RITODEBOCHADO£OQUE !DESPEITODETODOS
SEGUE QUE ANALISA AS EXIGãNCIAS FEITAS PELA OSSEUSRISCOS
0RESIDãNCIAPARAOSMOTORISTASQUESERVEMO
AIRONIA£UMMODO
GOVERNOh%XIGE SETAMB£MQUEOSMOTORIS
TAS SE APRESENTEM COM OS@SAPATOS ENGRAXA
DEEXERCERPODER
DOSCABELOSPENTEADOSEABARBAFEITA"ARBA DEDIZERQUALIlCAR
DONOCARROOlCIALS˜OPRESIDENTEEMINISTROSv DESQUALIlCARJULGAR
GRIFONOSSO  AFALADEQUEMDIZ
/PRESIDENTEDA6ENEZUELA(UGO#HÕVEZ
TAMB£M£ALVODASBRINCADEIRASRET˜RICASDE
6EJA QUE NáO PERDE OPORTUNIDADE PARA SU !ANT¤FRASETAMB£MTEMLUGARNACONSTRU
BLINHAROQUECONSIDERACARACTER¤STICASAUTO ½áODOTEXTOIR¯NICODE6EJA.ESSAMODALIDA
RITÕRIASRETR˜GRADASOUAPENASRID¤CULAS DEAMARCA½áODOCONTEXTODEINCONGRUãNCIA
(ÕANOSELEVIVEDEFALARASNEIRASEAINDA £IMPRESCIND¤VELCOMONOSEXEMPLOSABAIXO
ASSIMNINGU£MCONSEGUEDERRUBÕ LODOSEU
h%NTáOVOSSAEXCELãNCIA;&ERNANDO'ABEI
POSTO .áO NáO SE TRATA DO PRESIDENTE DA
RA= TEM A PALAVRA 6OSSA EXCELãNCIA FALOU
6ENEZUELA(UGO#HÕVEZMASDOSEUXARÕ
MUITOBAIXOOUMUITOlNOv3EVERINO#A
O #HAVES DO SERIADO INFANTIL ;= GRIFO
VALCANTIRESPONDENDOCOMSUAT¤PICAEDU
NOSSO 
CA½áOGRIFONOSSO 
h%MDOSCARROSVOCãS˜VãUMAPES
$IANTE DA FALTA DE NOT¤CIAS DO TREPIDANTE
SOAAQUEESTÕDIRIGINDO4ODOMUNDOQUER
#ANADÕ;=GRIFONOSSO 
TERUM CARRO E DIRIGIR PELASRUAS FEITO UM
IDIOTA QUEIMANDO LITROS E LITROS DE COM
BUST¤VELv (UGO #HÕVEZ PRESIDENTE VENE .OPRIMEIROCASOOCONTEXTODEINCONGRUãN
ZUELANOEDEFENSORDODIREITODEIREVIRAP£ CIA£EXPOSTOAOLEITORPELAPR˜PRIAFALADESCORTãS
GRIFONOSSO  DOENTáOPRESIDENTEDA#ºMARADOS$EPUTADOS
3EVERINO #AVALCANTI INDICADOR DE SUA FALTA DE
/SARCASMOSERVECOMORECURSODECR¤TICA EDUCA½áO .O SEGUNDO O CONTEXTO DE INCON
TANTOÍEX PRIMEIRA MINISTRABRITºNICA-AR GRUãNCIA£FORNECIDOPELAINFORMA½áODEQUEO
GARET4HATCHERQUANTOASEUlLHORETRATADOS TRANQÓILO#ANADÕNáOGERANOT¤CIASPORTANTOO
hTREPIDANTEvTORNA SEUMSENTIDO PRIMEIROLITE
RALASERRECUSADOPELOLEITORNOJOGODAIRONIA

%DI½áODEP

%DI½áODEP

%DI½áODEP 
%DI½áODEP

%DI½áODEP 
%DI½áODEP

%DI½áODEP 
%DI½áODEP

-ARCIA"ENETTI !IRONIACOMOESTRAT£GIADISCURSIVADAREVISTA6EJA


/EUFEMISMOQUEPODESECONSTITUIRELE
MESMOCOMOUMAlGURADELINGUAGEM£UTI
LIZADOCOMOMODODEIRONIAQUANDOAREVISTA
PRETENDE DESQUALIlCAR ALGO OU ALGU£M MAS
OPTAPORUTILIZARTERMOSQUECONSIDERAMENOS
GROSSEIROS›AOEUFEMISMOQUE6EJARECORRE
PARA FALAR DE UMA CAFETINA E DAS QUALIDADES
EST£TICASDOMINISTRODAS2ELA½µES%XTERIORES
#ELSO!MORIM
/QUESESABE£QUEACASAFOIPALCODEUMA
INTENSATROCADEAMABILIDADESENTREOSPE
TISTASSEUSAMIGOSEUMGRUPODEPROlSSIO
NAIS COMANDADAS POR *EANY -ARY #ORNER
EMPRESÕRIADORAMODEENTRETENIMENTOMAS
CULINOGRIFONOSSO 

;=DIANTEDE0ETER-AC+AY;MINISTRODAS
2ELA½µES %XTERIORES DO #ANADÕ= UMA ES
P£CIEDEANTI #ELSO!MORIMn£ALTOLOIROE
BONITOGRIFONOSSO 

/QUEAREFERãNCIAA#ELSO!MORIMESTÕFA
ZENDOEMUMANOTASOBREUMSUPOSTOROMAN
CEENTREOMINISTROCANADENSEEASECRETÕRIADE &IGURAn#APADE
%STADO NORTE AMERICANA #ONDOLEEZZA 2ICE
S˜MESMO6EJAPODERIAEXPLICAR!L£MDISSO
£EVIDENTEQUEAEST£TICADEUMMINISTRONáO
TEMQUALQUERIMPORTºNCIAPARAAAVALIA½áODE
SEUDESEMPENHONAVIDAP¢BLICA!INDAQUEA
MAT£RIATRATASSEDE!MORIMESSETIPODECR¤TI
CANáOSERIARELEVANTE
6EJA EXPµE SUA VISáO DEBOCHADA EM DI
VERSOS MOMENTOS COMO NA ESCOLHA DAS FO
TOGRAlAS QUE ILUSTRAM AS REPORTAGENS n EM
GRANDE PARTE SALIENTANDO POSES RID¤CULAS DE
lGURASP¢BLICASnENAARTEDESUASCAPAS.A
S£RIEQUEAPRESENTAMOSASEGUIROPRESIDENTE
,ULA£QUALIlCADOCOMOCORRUPTO&IGURA 
INAPTOOUMENTIROSO&IGURA EINCOMPE
TENTE OU DESPREPARADO &IGURA   3EU PAR
TIDOO04£APRESENTADOCOMOIGNORANTEE
NOCIVO&IGURA SEMPREPORMEIODEIMA
GENSQUECONTãMSIGNIlCA½µESCONTUNDENTES
EUTILIZAMORECURSODOSARCASMO


%MNOSSAPESQUISAQUEINCLUIASEDI½µESDEENáO
LOCALIZAMOSCASOSDEPARãMIAEM6EJA

%DI½áODEP

%DI½áODEP
&IGURAn#APADE

Cà9<IF !NO8 NŽ $EZ

 

#ONSIDERA½µESlNAIS
/ ESTILO IR¯NICO DE 6EJA FAZ UM DUPLO E
IMPORTANTE MOVIMENTO NESSE JOGO DE LIN
GUAGEM 0OR UM LADO A IRONIA FORTALECE A
OPINIáODAREVISTAEDITORIALIZADAENADAFOR
TUITASOBRECERTASPRÕTICASPESSOASOULUGA
RES 0OR OUTRO LADO ESTABELECE COM O LEITOR
UMARELA½áODECUMPLICIDADEINTERPRETATIVA
#OMOJÕFRISAMOSNESTEARTIGOOSENTIDOGE
RALQUEAREVISTAESTABELECE£ALGOCOMOhEU
DIGOOQUEPENSOEOQUEPENSO£QUEISTO£
TáOIMORALOURID¤CULOQUEOBVIAMENTEVOCã
LEITORNáOPODEDISCORDARDEMIMPOISVOCã
NáO £ IMORAL OU RID¤CULO OU £ v / LEITOR
AINDA QUE NáO SAIBAMOS COMO PROCESSA DE
FATOESSEPOSICIONAMENTODOVE¤CULO£INSTA
DOAPERTENCERAUMACOMUNIDADEDISCURSI
VANAQUALDETERMINADASID£IASSáOTOMADAS
COMOhNATURAISEVIDENTESEVERDADEIRASv
6ALE LEMBRAR POR£M QUE ESSA £ A UMA
&IGURAn#APADE ESTRAT£GIA DISCURSIVA E CARREGA SEUS PR˜PRIOS
RISCOS%XIGEQUEJORNALISTAELEITORPARTILHEM
CONHECIMENTOSENEMSEMPREESSESCONHECI
MENTOSESTáOASSEGURADOSPELOPR˜PRIOTEXTO
nNESSECASOELAPODESIMPLESMENTENáOFUN
CIONAR / JORNALISMO £ UM CAMPO ESPECIAL
MENTEMOVEDI½OPARAOUSODAIRONIAPORQUE
CRIAAOREDORDEQUEMFALAUMAAURADEARRO
GºNCIAEPREPOTãNCIAPRINCIPALMENTEQUANDO
AOPINIáODEQUEMFALANáOSECOADUNACOMA
OPINIáODEQUEMLãnELEITORESPODEMTERSUA
PR˜PRIAOPINIáOARESPEITODOQUEESTÕSENDO
hJULGADOv3EISSOACONTECEOLEITORPODEIDEN
TIlCARAIRONIACOMOUMALINGUAGEMNáOAU
TORIZADAAOJORNALISTAPOISNáOAMPARADANOS
IDEAIS AINDA QUE ILUS˜RIOS DE OBJETIVIDADE E
ISEN½áODOJORNALISMOTRADICIONAL
! IRONIA £ UM RECURSO OUSADO QUE NO
LIMITE PODE COLOCAR EM QUESTáO A CREDIBI
LIDADEDEUMVE¤CULO3EOLEITOR£SUlCIEN
TEMENTE INTELIGENTE PARA PERCEBER QUE SE
TRATADEUMSENTIDO SEGUNDOENáODEUM
SENTIDO PRIMEIRO LITERAL £ RAZOÕVEL PENSAR
QUE SEJA SUlCIENTEMENTE INTELIGENTE PARA
PERCEBER AS INTEN½µES EDITORIAIS DA REVISTA
&IGURAn#APADE EMUMPLANOMAISGERAL/QUEPERCEBEMOS

-ARCIA"ENETTI !IRONIACOMOESTRAT£GIADISCURSIVADAREVISTA6EJA


£QUE6EJAESTABELECECOMSEULEITORIMAGI ! DESPEITO DE TODOS OS SEUS RISCOS A IRO

NADOUMARELA½áOPARADOXALPORUMLADO NIA£UMMODODEEXERCERPODERnOPODERDE
IMAGINA OCOMOUMLEITORARTICULADOCOM DIZERQUALIlCARDESQUALIlCARJULGARETORNAR
BOMN¤VELDECOMPREENSáODOMUNDOEDA hPROCEDENTEEAUTORIZADAvAFALADEQUEMDIZ
PR˜PRIA LINGUAGEM POR OUTRO IMAGINA O ›ESSEPODERQUEDEVESERANALISADOCOMRIGOR
COMOUMLEITORINGãNUOCUJAOPINIáODEVE PELOSPESQUISADORESPARAQUEPOSSAMOSCOM
SERCONSTRU¤DAPELOSJORNALISTAS PREENDERAFOR½ADESSAESTRAT£GIADISCURSIVA

2EFERãNCIAS

!5'534)!LEXANDRE*ORNALISMOECOMPORTAMENTOOSVALORES SILUMESTUDODASCONSTRU½µESDISCURSIVASEM6EJAE-ANCHETE

PRESENTESNODISCURSODAREVISTA6EJA$ISSERTA½áODE-ESTRADO 3áO0AULO!NNABLUME
0ROGRAMADE0˜S 'RADUA½áOEM#OMUNICA½áOE)NFORMA½áO /2,!.$)%NIh!INCOMPLETUDEDOSUJEITOEQUANDOOOU
0ORTO !LEGRE 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 2IO 'RANDE DO 3UL TROSOMOSN˜Sv)N/2,!.$)%NIORG 3UJEITOETEXTO3áO
 $ISPON¤VEL EM HTTPWWWBIBLIOTECAUFRGSBR BIBLIO 0AULO%$5#
TECADIGITAL ??????????!NÕLISEDEDISCURSOPRINC¤PIOSEPROCEDIMENTOS
"!+(4). -IKHAIL -ARXISMO E lLOSOlA DA LINGUAGEM 3áO ED#AMPINAS0ONTES
0AULO(UCITEC ??????????)NTERPRETA½áOAUTORIALEITURAEEFEITOSDOTRABALHO
"%2'%2#HRISTA#AMPOSEMCONFRONTOATERRAEOTEXTO0ORTO SIMB˜LICOED#AMPINAS0ONTES
!LEGRE%DITORADA5&2'3 0Ÿ#(%58-ICHELh!NÕLISEAUTOMÕTICADODISCURSOv)N'!
"2!)4"ETH)RONIAEMPERSPECTIVAPOLIF¯NICA#AMPINAS5NI $%4&RAN½OISE(!+4ONYORGS 0ORUMAANÕLISEAUTOMÕ
CAMP TICADODISCURSOUMAINTRODU½áOÍOBRADE-ICHEL0ãCHEUX
"2%%$ 7ARREN h#ONTROLE SOCIAL NA REDAC½áO UMA ANÕLISE #AMPINAS5NICAMP
FUNCIONALv )N 42!15).! .ELSON ORG  *ORNALISMO QUES 0%8-!.0ENNY/,).%#++ARA5NDERSTANDINGIRONYJOUR
TµESTEORIASEEST˜RIASED,ISBOA6EJA NALOFLANGUAGEANDSOCIALPSYCHOLOGYVOLN
#(!2!5$%!50ATRICK$ISCURSODASM¤DIAS3áO0AULO#ON 02!$/ *OS£ ,UIZ !IDARh/ PERlL DOS VENCEDORES EM 6EJAv
TEXTO 2EVISTA&RONTEIRASESTUDOSMIDIÕTICOSVOLN3áO,EOPOLDO
#(%25")-3EBASTIáO$ICIONÕRIODElGURASDELINGUAGEM3áO 5NISINOS
0AULO%NIO-ATHEUS'UAZZELLI 2)#/5%20AUL)NTERPRETA½áOEIDEOLOGIAS2IODE*ANEI
&%22%)2!-ARIA#RISTINA,EANDRO$AAMBIGÓIDADEAOEQU¤ RO&RANCISCO!LVES
VOCONOSLIMITESDASINTAXEEDODISCURSO0ORTO!LEGRE%DITORA 2/$2)'5%3!DRIANO $UARTEh/ ACONTECIMENTOv )N 42!
DA5&2'3 15).! .ELSON *ORNALISMO QUESTµES TEORIAS E EST˜RIAS ED
')%"%27ALTER!CROSSTHEDESKASTUDYOFh4ELEGRAPH%DI ,ISBOA6EJA
TORSv*OURNALISM1UARTERLYVOLN 3/5:!%DUARDO&ERREIRADE$OSILãNCIOÍSATANIZA½áOODIS
(!,,3TUARTETALIIh!PRODU½áOSOCIALDASNOT¤CIASO@MUG CURSODE6EJAEO-343áO0AULO!NNABLUME
GINGNOSMEDIAv)N42!15).!.ELSONORG *ORNALISMO 4/0,!+-4+!4:!.h/NTHEUSESOFSARCASTICIRONYv
QUESTµESTEORIASEEST˜RIASED,ISBOA6EJA *OURNALOFPRAGMATICSN
(%2.!.$%3.ILTON!REVISTA6EJAEODISCURSODOEMPREGONA 45#(-!. 'AYEh-AKING NEWS BY DOING WORK ROUTINI
GLOBALIZA½áO UMA ANÕLISE SEMI˜TICA 3ALVADOR %$5&"! -A ZINGTHEUNEXPECTEDv!MERICAN*OURNALOF3OCIOLOGYVOL
CEI˜%$5&!, N
(54#(%/.,INDA4EORIAEPOL¤TICADAIRONIA"ELO(ORIZON 6%2Ê.%LISEO!ANÕLISEDOh#ONTRATODE,EITURAvUMNOVO
TE5&-' M£TODO PARA OS ESTUDOS DE POSICIONAMENTO DE SUPORTES IM
+2%5:2*',5#+3"%2'3h(OWTOBESARCASTICv*OURNAL PRESSOS 4RADU½áO DE 'IOVANDRO -ARCUS &ERREIRA E !UGUSTO
OFEXPERIMENTALPSYCHOLOGYN $RUMOND-ORAES6IT˜RIA5NIVERSIDADE&EDERALDO%SP¤RITO
+2%5:2*,/.'$*#(52(-"/NBEINGIRONYME 3ANTO
TAPHORANDSYMBOLICACTIVITYN 6),,!,4! $ANIELA h/ SURGIMENTO DA REVISTA 6EJA NO
-!'!,(Ä%3,AERTE6EJA)STO›,EIAPRODU½áOEDISPUTASDE CONTEXTODAMODERNIZA½áOBRASILEIRAv!NAISDO886#ON
SENTIDONAM¤DIA4ERESINA%$5&0) GRESSO"RASILEIRODE#IãNCIASDA#OMUNICA½áO#$ 2/-
-)./)3'EORGES(IST˜RIADORISOEDOESCÕRNIO3áO0AULO 3ALVADOR
5.%30 6):%5!LFREDO/LADOOCULTODOTELEJORNALISMO&LORIAN˜POLIS
.!3#)-%.4/0ATR¤CIA#EOLIN*ORNALISMOEMREVISTASNO"RA #ALANDRA

Cà9<IF !NO8 NŽ $EZ