Greyrat Shifithorn “Corvo”

Em sua infância Greyrat foi deixado para trás… um ataque fulminante destruiu tudo que
conhecia em apenas algumas horas. Soterrado por destroços de sua própria casa ele teve a
sorte de passar despercebido pelo bando de Drows que saqueava e verificava que não
havia sobreviventes em nenhuma casa.

Após tal acontecimento ele viu apenas uma forma de sobreviver: fazer da estrada seu lar.
A rua foi seu tutor na sobrevivência lhe ensinando como se esconder entre as multidões,
como identificar o que é valioso, como caminhar entre as sombras e tudo que sabe hoje em
dia. Caçar pessoas e roubar coisas que brilho viraram seu ofício.

Mas agora ele tem um propósito maior além do ouro… vingança.

Tempos atrás em Damascus o monarca Magnus abusava da população de todas formas

possíveis coisas como impostos exorbitantes, violência e estupros se tornaram cotidianas
naquela cidade e isso incomodou nosso amigo ladrão que achava tudo aquilo intragável
pois a guarda da cidade era quem cometia a maioria das ofensas, então… ele decidiu
colocar em prática tudo que sabia contra o regime porque queria ajudar os plebeus e
porque morria de rir imaginando a cara de Magnus depois de seus feitos. Começou a
saquear comboios da realeza, abrir a fechadura das cercas onde o gado confiscado era
mantido… isso criou a lenda local do Corvo, aquele que vinha nas sombras para machucar
os malfeitores.

Isso foi divertido por um tempo mas mesmo com a população tendo a moral levantada
Magnus forçou mais ainda e os abusos pioraram… Greyrat decidiu que o único jeito seria
assassinar o monarca, nada muito difícil na verdade.
Chegada a noite decidiu fazê-lo ele chegou ao quarto do rei sem muito problema, passar
despercebido pelos guardas e destrancar a janela do monarca foram coisas rotineiras,
quando adentrou o quarto foi em direção a garganta de Magnus mas parou ao lado da cama
porque percebeu algo estranho vindo de uma das frestas de um armário um feixe de luz que
o atraiu imediatamente era uma passagem secreta pela qual ele desceu imediatamente, no
final da escadaria encontrou algo que o pôs de joelhos imediatamente uma Halfling
acorrentada coberta em sangue e “outras coisas” com tira pele faltando e com um olho
perfurado. Ele começa a falar consigo mesmo porque não consegue controlar a raiva
borbulhando dentro de si então ele se aproxima dela para libertá-la mas é interrompido por
sua voz debilitada:
- Esqueça isso, está tudo bem… A Senhora da Sorte não nos abandonou… isso não
é mais sobre justiça… de a eles punição pegue isso (olha com dificuldade ao seu
colar).
Ela respira pela última vez, sua alma já não está mais naquela sala, ele pega o colar que é
um simples cordão de fibra marrom que segura uma moeda com Tymora em um dos lados
e Hoar no outro, após observar a peça ele a coloca em seu pescoço e sente como se aquilo
estivesse grudado em seu corpo e o guiando para algum lugar.
Não há nada mais o que fazer por ela então ela examina aquele cômodo repleto de livros e
pergaminhos a após ler vários deles compreende a real situação da cidade na qual Magnus
é apenas um fantoche manipulado por uma casa Drow que usa os recursos da cidade para
manter suas tropas naqueles manuscritos ele também encontrou o relato do ataque a seu
vilarejo em um pergaminho dividido em duas colunas em que uma delas havia uma
linguagem que não entendia e na outra coluna havia uma que compreendia ali estavam
reportados os bens adquiridos e a nota pessoal de um Capitão Douke que lia: “Não
encontramos ali o que o senhor busca.”
Greyrat perturbado decide que é hora de sair daquele lugar, quando vira para ir em direção
a escada se depara com um rosto escuro e em um milésimo de segundo lembra que viu
aquele rosto dando ordens no dia do massacre de seu vilarejo sem ter oportunidade de
alcançar sua bainha ele é golpeado na têmpora e cai ao chão logo em seguida é marcado
com fogo mágico no pescoço e nocauteado.
O pequeno ladrão abre os olhos mas não enxerga nada apenas um roxo escuro em sua
frente e sente uma pressão ao redor de seu pescoço ele é muito familiarizado com aquilo
para não saber que é uma corda e ouve a voz familiar de Magnus gritando palavras de
terror… “Hahaha vão me matar” pensa ele em seguida ele ouve um barulho de alçapão
abrindo debaixo de si.
Os moradores da cidade prendem a respiração quando o corpo do ladrão desce dentro da
estrutura montada para a execução, o sentimento de tristeza toma conta de algumas
pessoas presentes em seguida o carrasco desce da grande estrutura de madeira para
recolher o corpo mas não encontra nada não vai dessa vez que acabaram com aquele
pequenino.
Então o ladrão seguiu para onde o colar o chamava e após meses de viagem retornou ao
local onde um dia foi o vilarejo onde nasceu e ali o colar o atraiu até um grande bloco de
uma rocha escura quando se aproximou o rochedo começou a se partir e dentro havia duas
espadas de punhais escuros e lâminas serrilhadas. Ele paga a primeira e ouve em C

Hoje em dia Greyrat segue a estrada usando seu capuz de execução como máscara
quando precisa “trabalhar”, em cada parada aumenta seu conhecimento sobre tudo a sua
volta e principalmente sobre a vingança que há de entregar mas isso nunca o atrapalhou a
fazer piada e ser uma pedra no sapato dos outros para que ele possa rir depois.