AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTO ANDRÉ

ESCOLA SECUNDÁRIA DE SANTO ANDRÉ

- 120340 –

ANO LETIVO: 2022/2023

Curso de EFA – Nível Secundário
Início em Setembro 2022

Área – Cultura, Língua e Comunicação [CLC2]

Núcleo gerador 5: TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Domínio de Referência: DR1 – Contexto privado
Tema: Comunicações Rádio (Os telemóveis)
Competências: Operar com as comunicações rádio em contexto doméstico, adequando-as às necessidades da
organização do quotidiano e compreendendo de que modo incorporam e suscitam diferentes utilizações da língua.

Critérios de evidência:
• Atuar perante as novas tecnologias de comunicação reconhecendo as suas múltiplas funcionalidades e
compreendendo as suas aplicações na organização do quotidiano.
• Atuar no contexto privado compreendendo e distinguindo as diferentes formas de utilização da língua e
respetivos símbolos e códigos face às tecnologias de informação e comunicação emergentes.
• Atuar comunicando através dos meios tecnológicos disponíveis em contexto privado.

Domínio de Referência: DR2 – Contexto profissional

Tema: Micro e MacroEletrónica (O computador)
Competências: Lidar com a micro e macroelectrónica em contextos socioprofissionais, identificando as suas mais -
valias na sistematização da informação decorrentes também da especificidade de linguagens de programação
empregues.

Critérios de evidência:
• Atuar perante as TIC, tendo em conta as suas virtualidades nos processos de comunicação, sistematização e
tratamento da informação e sendo capaz de relacionar a micro e a macro eletrónica com novas tendências na
organização do trabalho.
• Atuar face aos dispositivos tecnológicos informáticos reconhecendo os recursos linguísticos na utilização de
linguagens específicas de programação (binária, visual basic, ASCII, etc.).
• Atuar face aos diferentes meios de comunicação social, compreendendo o seu desenvolvimento e relacionando-o
com a evolução tecnológica.

Recursos / materiais: computadores com acesso à internet, folhas policopiadas e material de escrita.

Duração: 15 SESSÕES+15 SESSÕES

Formadora: Sandra Marques
Formando: Júlio Coelho | 22A1
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Curso de EFA – Nível Secundário
Início em Setembro 2022
(DR1 – 15 sessões)

Proposta de trabalho:

1.O que é a Comunicação-rádio?

A comunicação-rádio é o processo utilizado para comunicações por meio de sinais eletromagnéticos,
entre o ponto A e o ponto B (emissor e recetor).

1.1-Enuncie as diferentes formas de comunicação - rádio que utiliza diariamente.

Utilizo diariamente o telefone, internet e a televisão. Pontualmente também utilizo a rádio.

1.2- Qual a CR que mais utiliza e porquê? Redija um pequeno texto de 8 Linhas.
A CR que mais utilizo é a internet, a nível profissional e pessoal. O meu trabalho em comércio eletrónico
tem como base comunicações entre pessoas, plataformas e diferentes aplicações/sistemas. As
comunicações interpessoais, com áudio e vídeo, estão cada vez mais integradas no dia-a-dia das
pessoas e empresas, especialmente empresas de base tecnológica. A título de exemplo, temos os
processos de pagamentos, comunicação com os clientes seja e-mail, chat e voz, que estão integrados
com CRM (Customer Relationship Management). Também ao nível da nossa Logística e Transportes
dependemos da internet e integração de dados em tempo real. Diariamente promovemos reuniões de
trabalho entre diferentes áreas e pessoas, em diferentes localizações e países, por meio de Teams ou
Skype. Também ao nível da formação, são frequentemente desenvolvidas ações remotamente entre
formador e formandos. A nível pessoal, utilizo igualmente mais a internet, nas comunicações com
família e amigos através das diferentes plataformas como WhatsApp e outras.

1.3- Vantagens e desvantagens do uso do telemóvel.

As vantagens do uso do telemóvel são, a capacidade de comunicações móveis – contactamos ou
somos contactáveis a qualquer momento e em qualquer local, desde que exista rede disponível, seja
por voz, vídeo ou mensagens. A capacidade crescente de utilização de diferentes aplicações, de acordo
com as necessidades pessoais de cada pessoa, por exemplo, a aplicação do SNS (Serviço Nacional de
Saúde) para consultar prescrições médicas e exames, ou a APP do nosso banco onde podemos
executar pagamentos ou consultar operações, ou utilização do correio eletrónico para receber e enviar
mensagens. A utilização numa multiplicidade de finalidades no nosso dia-a-dia tornou-se rotina, através
da máquina que temos e nos acompanha sempre – o telemóvel, utilizamos desde o despertador no
início do dia, o relógio e tempo (meteorologia), comunicações por voz ou através das aplicações
preferidas para interação social, fazemos compras de bens e serviços, planeamos datas e eventos,
desfrutamos de música e vídeo, ou pesquisamos a informação nos motores de busca, sempre
disponíveis com uma infinidade de informação sobre qualquer tema ou dúvida que pesquisemos. A
utilização de GPS é outra grande vantagem, disponível no nosso telemóvel.
São poucas as desvantagens de utilização do telemóvel, face às inúmeras coisas que conseguimos
fazer com um telemóvel nos dias de hoje. A maioria das pessoas poderá não encontrar desvantagens,
mas na minha opinião, um dos maiores riscos é permitir que este pequeno dispositivo domine o aspeto
social e inerente ao ser humano, no contacto direto com as pessoas. O uso excessivo do telemóvel
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pode criar dependência e degradar a componente humana em cada um de nós, no relacionamento com
os outros. Conhecemos e falamos de exemplos extremos de dependência em alguns jovens, mas de
facto todos nós dependemos mais ou menos dos dispositivos, nos dias de hoje. E são poucos os que
conscientemente diminuem a sua utilização, ou o fazem de forma equilibrada, por opção. Associado à
utilização excessiva do telemóvel, existem ainda, problemas de saúde, que direta ou indiretamente
impactam na nossa qualidade de vida. Problemas de audição, dores de cabeça e a falta de exercício
físico são apenas alguns exemplos. Outra desvantagem é o custo de utilização, mas que já faz parte
das nossas despesas fixas, como a água, eletricidade ou alimentação. A forte componente comercial e
marketing implacável do mercado global, tornaram esta evolução tecnológica, numa necessidade
absoluta, nos dias de hoje. Existe ainda a desvantagem de uso abusivo e fora de horas, por alguns, em
contexto profissional. Outra desvantagem, é o risco associado à vulnerabilidade dos nossos dados
pessoais, que podem ser utilizados por terceiros. A segurança, ou insegurança digital, é uma tendência
crescente.

(DR2 - 15 sessões)

Proposta de trabalho:

1.As diferentes tecnologias de informação e comunicação no contexto socioprofissional,

discutindo e argumentando as vantagens, desvantagens das mesmas.

As tecnologias de informação e comunicação são hoje uma realidade indiscutível no nosso modo de
vida. São mais do que uma tendência, fazem parte da nossa rotina diária, nas empresas e negócios.
Esta é a evolução do nosso mundo globalizado, a digitalização de processos, a rapidez das
comunicações. As empresas para se manterem competitivas têm de estar presentes online porque
simplesmente é aí que estão os clientes, na internet. A mudança é rápida e embora os modelos
tradicionais sejam necessários, são apenas uma parte do todo, na generalidade dos negócios. Esta
realidade acelerou durante o período pandémico que vivemos durante 2 anos, com o Covid-19. As
pessoas e empresas adaptaram-se para dar resposta às necessidades dos clientes, que não podiam
sair de casa, na fase inicial em 2020. Existem aspetos muito positivos na transição que ainda está em
curso, como a perceção de oportunidades de negócio, a redução de custos, os nichos de mercado, a
flexibilidade na gestão de recursos humanos, e mesmo a produtividade. Para as empresas que já
estavam presentes na internet foi mais fácil adaptarem-se à crescente procura dos clientes enquanto
para outras empresas ficou clarificada a necessidade da evolução tecnológica. Por exemplo, alguns
bancos e seguradoras já implementavam um plano de redução dos balcões de atendimento, numa ótica
de redução dos custos operacionais – centralizar funcionários nos balcões que continuaram abertos ou
mesmo a redução de pessoas com acordos de pré-reforma. Tiveram de acelerar o seu modelo de
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negócio e paralelamente, investiram mais no canal online para dar resposta às gerações mais jovens
que adotaram o digital sem esforço. Nesta fase transitória, os balcões físicos são necessários para
algumas operações e clientes tradicionais. Os idosos continuam a utilizar o balcão preferencialmente,
mas daqui a uma ou duas décadas, a esmagadora maioria dos clientes utilizarão o canal online
preferencialmente ao físico. Esta realidade é incontornável e aplica-se a restantes negócios e empresas
que fazem a transição digital, de forma mais ou menos acelerada. No mundo globalizado trata-se da
própria existência da empresa ou marca a médio e longo-prazo pois a competitividade de concorrentes
à escala global é enorme. Existem ainda outros aspetos positivos, como por exemplo, a criatividade e
capacidade de reinvenção do negócio ou marca, para dar resposta a nichos de mercado ou novas
formas e estratégias de vendas. A redução de custos não é uma necessidade, mas sim uma exigência
nos dias de hoje. Desta forma são otimizados recursos na contribuição líquida de contas de exploração
mais saudáveis e canalização de investimento em rúbricas mais exigentes de componente tecnológica,
com vista à manutenção e desenvolvimento evolutivo e consistente. A inovação é chave para mercados
em mudança permanente. As desvantagens, bem vistas as coisas, as desvantagens são residuais,
salvo, a dificuldade de adaptação das pessoas mais idosas. Esta e outras potenciais desvantagens só
existem porque a mudança é lenta, e porque alguns países como Portugal não foram capazes de adotar
a estratégia e políticas assertivas nos últimos vinte anos. Ao nível da Educação, por exemplo, já
devíamos ter iniciado a implementação há pelo menos uma década, na promoção e planeamento dos
cursos académicos e profissionais de futuro, na área de competência das TIC. Existe falta de mão-de-
obra especializada na área das TIC, porque faltou visão no planeamento e gestão. Assim como noutras
áreas, a forma de pensamento dos governos em Portugal tem que mudar, pois só com estratégias a
médio e longo-prazo e decisões estruturantes, poderemos evoluir de forma eficaz, com empresas em
crescimento e inovadoras, numa sociedade em evolução permanente. Poderíamos dizer que existem
outras desvantagens na vida acelerada dos nossos dias, a rapidez com que as coisas mudam, mas
cabe-nos a nós, pessoas e empresas, imprimir equilíbrio na vida pessoal e profissional, em atualização
permanente, para um futuro cheio de oportunidades.
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2.Apresente vantagens e desvantagens acerca das tecnologias da informação.

Vantagens:
- facilidade de comunicação entre os povos;
A comunicação entre os povos, entre pessoas no contexto pessoal e profissional, deu um salto
gigantesco com a massificação das Tecnologias de Informação e Comunicação. A crescente
adoção da internet e dispositivos móveis pela população mundial imprimiu uma nova realidade
nas comunicações e partilha de conteúdos. Hoje, comunicar individualmente ou em grupo, está
ao alcance de um toque, numa, entre milhares de aplicações e diferentes plataformas.

Vivemos uma nova era de globalização, rapidez na partilha da informação e conhecimento,

mudanças e adaptações constantes. As empresas comunicam com os clientes, fornecedores,
colaboradores, bancos, e as pessoas com amigos, colegas, família, ou grupos de influência,
instituições, bancos e lojas. Tudo é mais rápido e simples. Só temos de nos adaptar.
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Fontes:
https://datareportal.com/reports/digital-2023-global-overview-reporthttps://www.economist.com/
leaders/2015/02/26/planet-of-the-phones

- facilidade de comercialização entre os povos.(…)

O comércio entre povos e mercados transformou-se com as Tecnologias de Informação e
Comunicação. O comércio eletrónico tem crescido consistentemente nos últimos anos com as
novas gerações e verificou-se grande adesão desde o recente evento pandémico Covid-19, com
a adaptação forçada em função das limitações de mobilidade impostas. O modo de vida alterou-
se e tendencialmente as pessoas utilizam como forma de simplificar o seu modo de vida, mas
também pelo acesso a muito maior oferta e comparação de preços. O acesso simplificado a
diferentes plataformas de comércio e diferentes mercados proporciona mais opções de escolha
e tem vindo a alterar os hábitos de consumo, cada vez mais suportados pelas novas tecnologias.

Desvantagens:
- perda da identidade cultural entre os povos;
Com a adoção massiva das tecnologias de informação e comunicação à escala global, cada vez
mais, o conhecimento e as experiências são partilhadas em tempo real, entre pessoas e a partir
de qualquer localização no mundo. A utilização das redes sociais entre os jovens tem um papel
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relevante e com naturalidade crescente o conhecimento e hábitos começam a ser
homogeneizados entre povos. Mesmo que subconscientemente, as pessoas passam a assimilar
ideias e tendências que poderiam à partida estar desfasadas com a sua realidade em
determinada sociedade ou região no mundo. Com a globalização, a rapidez e amplitude na
partilha de informação é avassaladora e abre-se um mundo de oportunidades e conhecimento, o
que leva à perda da identidade cultural entre os povos, contribuindo para uma tendência
crescente e unificadora de hábitos e tendências, tornada multiculturalidade e partilhada entre as
pessoas no mundo. Embora pareça desvantajosa à partida, a perda de identidade cultural entre
os povos, parece-me que existem oportunidades para minimizar e até alicerçar a identidade
cultural, desde que sejam adotadas políticas efetivas para receber positivamente e até
incorporar novas influências, que podem enriquecer a nossa identidade cultural muito própria.

- quebra dos conceitos de nacionalidade e patriotismo entre os povos

Em virtude da globalização da economia, o modelo capitalista e consumista proporciona às
pessoas a adoção de novos hábitos e costumes. Existe liberdade de ideias e partilha de
informação num fluxo constante. Hoje como nunca, as pessoas revêm-se em novas ideias e
modos de vida, anteriormente desconhecidos. As pessoas procuram a melhoria na qualidade de
vida e identificam-se com as sociedades que lhes parece proporcionar mais oportunidades de
prosperar. Os modelos anteriores são considerados gastos e ultrapassados. Apenas em países
mais fechados, autocráticos, em que o estado manipula e controla a informação que chega aos
cidadãos, ainda tarda a mudança. A adesão das pessoas a novas ideias e novas formas de
viver, com liberdade e segurança, trabalho e cuidados de saúde, viver com mais qualidade e
mais recursos, concorre com as ideias do passado e com as noções de nacionalismo e
patriotismo, impostas, onde ao individuo era apenas reservado o direito de pertencer a algo
único e indivisível, sempre maior que o seu ‘eu’. A nova realidade, face a modelos gastos e
falidos, assim como alguns estados-nação, esbatem-se tempo e na urgência da procura pela
felicidade e bem-estar. As pessoas conhecem agora outras realidades, com liberdade e sem
imposições, possivelmente com outras novas dificuldades, mas pelo menos significam a
oportunidade de escolha. Se procurarmos exercer a nacionalidade e patriotismo de forma
equilibrada e sã, sem radicalismos, com novo sentido de responsabilidade
Após o término das propostas de trabalho, estas deverão ser enviadas para a formadora, a fim de
obterem feedback e tomarem conhecimento da validação das mesmas ou da necessidade de
reformulação, perante notas e comentários deixados por ela.

(Criação de uma apresentação no Genially com os trabalhos.

https://genial.ly/ para abrir o URL e criar conta com gmail)