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TEMA

Aplicabilidade de uma plataforma móvel de ensino a distância na Universidade


Nilton Lins.

DELIMITAÇÃO DO TEMA

Aplicabilidade dos estudos de pesquisas em aplicativos móveis para plataformas de


Ensino a Distância (EAD) para um aplicativo móvel para Universidade Nilton Lins, como
ferramenta facilitadora da vida acadêmica e complementar de aprendizagem.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Demonstrar a aplicabilidade dos estudos de pesquisas em aplicativos móveis para


plataformas de Ensino a Distância (EAD), como ferramenta facilitadora da vida
acadêmica e complementar de aprendizagem, seu impacto sobre os estudantes da
Universidade Nilton Lins e como a mesma pode alavancar o desempenho dos
estudantes.

Objetivos Específicos

• Conhecer plataformas de ensino a distância;


• Demonstrar a viabilidade de implementação de um aplicativo móvel de ensino
a distância (EAD) na Universidade Nilton Lins;
• Apresentação de ideias inteligentes para o aplicativo como forma de melhoria
na vida acadêmica e performance do aluno.
INTRODUÇÃO

Atualmente vivemos em uma sociedade cercada e dependente de ferramentas


de comunicação, seja para meios pessoais, tais como se comunicar com a esposa,
filhos, amigos e dentre outros, assim como utilizado para meios profissionais. Dentre
as muitas ferramentas modernas de comunicação, a mais utilizada nos dias atuais
são os smartphones, seguido de computadores e “tablets”.
Os mesmos não são necessariamente um objeto de desejo e luxo pessoal,
mas que basicamente tornaram-se obrigatórios como meio de facilitação do
cotidiano devido ao processo de modernização apresentado em nossa sociedade
atual. Seja para se comunicar com amigos, seja para ter informações e fazer
transações bancárias, trocas de e-mails, acesso às redes sociais e acesso à internet
em geral. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2015),
revela-se que, cerca 103,2 milhões de brasileiros com mais de dez anos de idade,
possuem telefones celulares. Isso equivale a 75,2% de toda a população brasileira
que é de 137,2 milhões até o momento.
Outros dados da Revista Exame, de uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio
Vargas, nos mostram que o Brasil possui 306 milhões de dispositivos conectados à
rede de computadores (Internet), sendo que a maioria, ou seja, 154 milhões são de
dispositivos móveis inteligentes (Smart Phones, Tables etc). Um detalhe
interessante, segundo a TOMAZELLI (2015),

Na região Norte, porém, o uso do celular para acessar a rede ocorre em


75,4% dos domicílios com internet, enquanto os microcomputadores são
empregados por 64,8%. No caso do telefone móvel, o porcentual de
utilização é o maior entre todas as cinco regiões. O segundo colocado
nesse ranking é o Nordeste (56,0%).

Em 1994, a empresa IBM lançou um telefone que fazia muitas das funções de
um Smartphone, mas que ainda não era conhecido como tal. O telefone era muito
avançado e já trazia características muito comuns aos celulares atuais, porém
disponibilizava de uma tela sensível ao toque (touchscreen), calendário, conta de e-
mail e bloco de notas.
Em meados de 1997, a Nokia foi passa à perceber que os celulares poderiam
fazer muito mais do que chamadas. Além de introduzir o conceito de SMS
(mensagens ou torpedos), ela inovou ao lançar jogos simples que fizeram muito
sucesso na época, tendo isso em mente, criaram-se ideias que poderiam abranger
várias situações ao mesmo tempo, como estender esses aplicativos para modo de
uso administrativo, office, programação, troca de mensagens e etc.
Dez anos depois (2007), a empresa Apple une os conceitos de ambas as
tecnologias das empresas rivais quando foi lançado o primeiro iPhone. Quase meio
milhão de novos empregos foram gerados desde que os aplicativos de celular
começaram a se popularizar. Sendo utilizadas por meios públicos e particulares, as
instituições financeiras, também aderiram ao âmbito tecnológico e adotaram esse
método para facilitar a vida de seus clientes e funcionários em relação à sua própria
vida financeira, autorizando o uso para resolverem simples transações como
transferências, consulta de saldos e extratos e também para recargas de telefonia
celular. Não esquecendo as famosas redes sociais que a cada minuto se atualiza
para que atendam às necessidades dos seus usuários internautas, que só pensam
em divulgar suas “selfies” de viagens, trabalhos e até em casa mesmo.
Graças à expansão da telefonia celular móvel, que com a sua demanda global,
abriu caminhos para a proliferação deste nicho de mercado chamado de aplicativos,
onde hoje em dia, pessoas que dominam os conhecimentos necessários, criam não
somente jogos, mas já reconhecidamente, itens de grande utilidade pública, como
aplicativos de busca, de mercados de compra e vendas, esportivos e educacionais,
todos acessados e gerenciados através de um aparelho de telefone celular
inteligente (SmartPhone).
Tendo isso em destaque, a tecnologia vem avançando desenfreadamente a
ponto de não ter mais limites para o tal fenômeno, visando sempre à facilidade do
uso, seja ele pessoal, familiar ou profissional importando-se somente se vai suprir as
reais necessidades dos usuários de smartphones que possuem suas vidas
interligadas a essa tecnologia de avanço.
Afinal, o que são aplicativos ou app? Segundo o Artigo Aplicativo Móvel
(APLICATIVO..., 2015):

Um aplicativo móvel (português brasileiro) ou aplicação móvel


(português europeu), conhecido normalmente por seu nome abreviado app,
é um software desenvolvido para ser instalado em um dispositivo eletrônico
móvel, como um PDA, um telefone celular, um smartphone ou um leitor de
MP3. Este aplicativo pode ser instalado no dispositivo, logo que os
respectivos modelos ou, se o aparelho permite que ele, baixado pelo
usuário através de uma loja on-line, tais como Google Play, App Store ou
Windows Phone Store.

Logo, aplicativos ou “Apps” como são mais conhecidos, é uma abreviação da


palavra inglesa “Applications” (Aplicativos, na tradução literal), são linguagem de
programação desenvolvida para interagirem com o nosso cotidiano no formato
computacional, ou seja, com o objetivo de facilitar atividades práticas do usuário,
seja no smartphone, no tablete, ou no computador, conforme descrito no artigo
Aplicativo Móvel (APLICATIVO..., 2015), “As Apps tem o propósito de facilitar o dia-
a-dia ao seu utilizador, fornecendo-lhe as mais diversas funcionalidades com
infinitas possibilidades”.
Sendo mais atrativos quando estão sendo utilizados no smartphone, servindo
tanto para facilitar a vida como também para puro divertimento, quando se trata de
jogos e utilitários de passa tempo. Não esquecendo as demais categorias, como por
exemplo: interação social, música, vídeo, entretenimento, bancos, calculadora,
galeria de fotos e vídeos.
Em tese principal, já existem aplicativos fixos em smartphones como a própria
calculadora, agenda, câmera e dentre outros, mas existe a questão da
customização, ou seja, o quanto você quer mudar ou alterar o seu desempenho,
podendo fazer um simples “download” no “play store” (loja virtual de aplicativos), do
próprio aparelho e deixar seu smartphone com seu layout de preferência.
Pode-se afirmar que já somos dependentes de tal tecnologia a ponto de
buscarmos novos aplicativos para nos adaptarmos mais e mais nessa modalidade
tão inovadora que se seguem. Com tudo resolvemos interagir com esse mercado
online, que abrange com todas as realidades da juventude de aprendizado e criamos
algo 100% utilizável a ponto de somar com suas notas da formação profissional.
Tal qual é a facilidade e interatividade relacionados aos aplicativos, que uma
expansão fenomenal, vem atingindo todas as camadas sociais do planeta, onde uma
maciça base de informações vem se aperfeiçoando e por conta disto, vem deixando
cada vez mais ágil e fácil a utilização, o reconhecimento das linguagens de
programação, bem como a customização dos aplicativos.
Por outro lado, observando o lado da educação superior no Brasil, percebemos
que devido aos avanços tecnológicos, mercado consumidor, exigências do mercado
de trabalho e objetivos pessoais, o brasileiro vem cada vez mais buscando formação
de nível superior. Porém, devido a razões diversas, tais como disponibilidade de
tempo, trânsito, orçamento e outros, a busca por Ensino a Distância (EAD), está
cada vez maior. Segundo os dados do site EAD (EXPANSÃO..., 2015), “O EAD
cresce de forma acelerada no país, impulsionado por programas do governo para
facilitar o acesso de alunos ao ensino superior.  O ensino a distância (EAD) é a
modalidade de ensino que mais cresce no Brasil.”.
Mantendo-se ainda nessa linha de raciocínio, o EAD nos trás muitos
benefícios, de acordo com o site EAD (EXPANSÃO..., 2015):

Vantagens para o aluno: comodidade, flexibilidade de horários, economia de


tempo e mensalidades mais baratas são alguns dos atrativos da modalidade
EAD responsáveis pelo número cada vez maior de estudantes que optam
por esta modalidade. Reconhecimento do MEC: para oferecer cursos
superiores EAD, as instituições devem obter o credenciamento junto ao
Ministério da Educação (MEC) e, uma vez criados, os cursos a distância
passam pela mesma avaliação aplicada em cursos presenciais. O diploma
obtido em curso superior a distância reconhecido pelo MEC vale tanto
quanto o presencial. Programas do Governo: o Programa Universidade para
Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudos em faculdades particulares
inclui a modalidade EAD. A Universidade Aberta do Brasil (UAB), que é
gratuita, tem contribuído para que o ensino de qualidade chegue a cada
canto do país, principalmente com cursos de licenciatura e capacitação de
professores.

Utilizando essa premissa, tanto quanto da avidez do mercado consumidor, sua


demanda e sua frenética busca pela troca de informações, com cada vez mais
rápidas, com acuracidade em níveis de informações trocadas e a otimização do
tempo de cada indivíduo, verificamos a existência de uma demanda específica,
relacionada à educação acadêmica dentro das Faculdades Nilton Lins.
Aplicando metodologia dedutiva com documentação indireta, tais como internet,
livros e artigos. Este Projeto visa demonstrar a aplicabilidade dos estudos de pesquisas
em aplicativos móveis para plataformas de Ensino a Distância - EAD, como ferramenta
facilitadora da vida acadêmica e complementar de aprendizagem, seu impacto sobre os
estudantes da Universidade Nilton Lins, e como a mesma pode alavancar o desempenho
dos alunos.
Após considerar as informações estudadas, bem como o comportamento dos
indivíduos e suas relações em níveis gerenciais de tempo, visamos oportunidade de
elaboração de um aplicativo para dispositivos móveis com tecnologia smartphone,
que pudesse auxiliar o usuário durante sua jornada acadêmica, seja na graduação,
na pós-graduação ou em cursos extracurriculares como horas complementares de
estudo. Em suma, este aplicativo direcionaria o estudante à acompanhar os
assuntos relacionados as aulas ministradas onde estiverem, sendo acompanhados
por um gerenciamento do aplicativo, mostrando tanto ao aluno, quanto ao professor,
quantas horas de conexão foram de fato utilizadas, estatística de perguntas e
respostas, acompanhamento de dados cadastrais e financeiro. Ao contrário, o
aplicativo não substituiria a plataforma lançada e em pleno funcionamento pela
instituição via a rede internacional de computadores, a internet. Seria na verdade um
grande auxiliar nas questões de mobilidade e conexão que nos tempos de hoje, faz-
se mais com um telefone celular na mão, do que com um computador de mesa ou
um computador portátil.
Utilizando uma tecnologia, chamada de “Push” que na tradução literal da língua
inglesa significa “Empurrar”, o aplicativo estaria notificando o aluno a estudar pelo
tal, registrando também quando e quanto tempo ou conteúdo o aluno terá estudado
das aulas via celular. Visando minutos curtos, entre dois a quinze minutos em cada
aula, áudio, vídeo, artigo ou qualquer outro meio de aprendizagem proposto pelo
aplicativo, porém de um aprendizado maravilhoso, inestimável e estimulante, pois
entre um intervalo e outro, poderão estar em suas mãos um artigo ou uma notícia
superimportante que faz parte do seu meio estudantil e de formação de curso,
conforme o site Fábrica de aplicativos descreve, “a notificação Push é um tipo de
mensagem enviada para aplicativos de celular ou aplicativos gerais. Ela
deve proporcionar conteúdo pertinente ao seu usuário com o intuito de engajamento”
(O QUE..., 2015).
Através de ferramentas de KPI (Key Performance Indicator, em português,
indicadores de desempenho), será imediatamente possível verificar a quantidade de
acessos do aluno, o que foi acessado, quais assuntos e as respostas aos
questionários feitos pelo aplicativo. Essa demonstração de controle é importante
para avaliar o grau de interesse e até que ponto a ferramenta está sendo efetiva
como auxílio ao aluno. Passando por essa etapa, nos deparamos com um sistema
de "compensação" de faltas ou notas, onde será avaliado pelo professor ou
coordenador do grupo, o desempenho em sala de aula do aluno e o desempenho na
plataforma, assim refletindo no seu perfil virtual que possibilita uma espécie de
ganho de nota, sendo bastante rigoroso em avaliar tal situação, fazendo com que o
aluno venha se inteirar no aplicativo em questão e fazendo dele um assistente na
sua formação acadêmica.
Esta ferramenta não substitui as aulas presencias e tão pouco será matéria de
escolha do aluno em executar os acessos como forma de optarem ou renunciarem
as aulas presenciais. O aplicativo é uma forma de o corpo docente proporcionar uma
forma de extensão do ensino, e não será utilizada pelo corpo docente como
aplicações de provas semestrais, finais ou recuperações de notas.
A estratégia de acompanhamento dessa ferramenta para o corpo docente
acontece de forma sistêmica, pois o aplicativo registrará no seu banco todas as
atividades dos alunos, onde professores terão privilégios de acessar as contas de
acessos dos alunos também chamados de “Log Books” (ou livros de acesso em
tradução literal). Neste Log books, o professor poderá examinar os acessos e seus
detalhes como: Datas, quantidades, assuntos, vídeos baixados e as respostas dos
questionários feitos pelos alunos, todo esse material é disponibilizado pelo aplicativo
na modalidade e perfil de professor. Cada professor poderá fazer um “Upload” ou
carregar um arquivo diretamente na pasta determinada, que será identificada, pelo
curso, matéria, data da aula etc. Assim que o material é disponibilizado, através do
sistema de Push, onde o aluno será informado do material disponível.
A sistemática de uso pelo aluno será através de nome de usuário, senha de
acesso, cadastro de dados, curso, entre outras informações que comporão o perfil
do aluno. Além de acessarem arquivos em formatos de texto (PDF, Word, Excel,
PowerPoint etc) das aulas, os alunos também terão acesso a vídeos e áudios sobre
suas matérias. Além disso, em certos períodos de acesso, o aluno ainda terá que
responder um questionário, a qual terá contagem regressiva para o tempo de
resposta. Esse tempo de resposta e suas informações de resposta vão compor o
perfil comportamental do aluno e será enviado dentro da ferramenta de KPI ao
professor e/ou coordenador do curso para futuras avaliações.
Ou seja, o aluno não poderá burlar a forma como o aplicativo em acesso,
mesmo que seja para ver outro aplicativo. Caso o aluno queria ao mesmo tempo em
que estiver conectado com o aplicativo, desejar ver outro aplicativo, este, será então
desconectado do aplicativo Nilton Lins e só poderá voltar a sessão após um novo
pedido de acesso (Login e Senha), fazendo o aplicativo perceber que houve uma
tentativa de burlar o sistema para buscar informações do questionário em outro
aplicativo. Somente se o usuário estiver recebendo uma chamada telefônica, então o
aplicativo congela em quanto durar a chamada, retornando a tela de onde parou
imediatamente para que o aluno continue a responder os questionamentos que
serão propostos.
A plataforma também manterá disponíveis conteúdos já passados, assim o
aluno possa acessar materiais passados como forma de estudo ou revisão.
Portanto, o mesmo irá auxiliá-lo nos conteúdos estudados, dispor de conteúdos
extracurriculares, acesso aos seus dados cadastrais e de desempenho estudantil,
acesso a serviços da instituição, tais como financeiro, ementa, grade curricular e
dentre outras mais funções propostas. Sendo assim, transformando esse aplicativo
em seu amigo acadêmico.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Estudo e aprendizagem

O ser humano pode aprender pela reflexão. Esta é, aliás, uma forma tipicamente
humana de aprender. Já que a educação tem compromisso com o aprimoramento
da pessoa, deve favorecer esta forma de aprendizagem – forma que permite a
utilização das amplas potencialidades intelectuais humanas, que garante resultados
mais duradouros e profundos, além de possibilitar maior compreensão da realidade
e melhoria no nível das relações interpessoais.

O grande educador Jean Piaget afirmou que: ‘’O direito à educação (...) não é
apenas o direito de frequentar escolas: é também, na medida em que vise a
educação ao pleno desenvolvimento da personalidade, o direito de encontrar nessas
escolas tudo aquilo que seja necessário à construção de um raciocínio pronto e de
uma consciência moral desperta.’’

Piaget é muito otimista quanto à aprendizagem. Como Dewey, pensa que aprender
é próprio do organismo; chega a ser condição de sobrevivência do organismo. Já
estará fazendo muito o educador que não atrapalhar essa tendência natural do
indivíduo para aprender querendo facilitar, mas é preciso entender que a facilitação
reside no estímulo ao desenvolvimento da inteligência, já que, na verdade, o
desenvolvimento intelectual é um processo de contínuas aprendizagens.

Ensinar não deve ser entendido de outro modo senão o da criação de condições
para o desenvolvimento intelectual. O caminho a ser seguido pelo professor é o de
fornecer estímulos que alimentem as estruturas mentais existentes e apresentar
situações problemas que provoquem o progresso mental.

Diz Piaget: "Compreender é inventar ou reinventar, e dar uma lição prematuramente


é impedir a criança de encontrar ou redescobrir as soluções por si mesmas’’.
Refletindo sobre esse assunto, cada dia tem mais certeza que precisamos, enquanto
educadores, no efetivo exercício da profissão, dar-lhes esta chance. Hoje está
suficientemente comprovado que o desafio é o processo didático para o
desenvolvimento intelectual, portanto, ensinar é apenas desafiar, adequada e
gradualmente nossos alunos.
Se a função da escola pode ser resumida, de certa forma, nos seguintes termos:
espera-se que o aluno aprenda e que o professor oriente a aprendizagem do aluno,
questiono, então: mas aprender o quê? Estudar o quê? Aprender conceitos e
princípios, atitudes, valores, hábitos e habilidades? Estudar conceitos e teorias sem
significado contextual para eles? Os professores sempre mandam os alunos
estudarem. Mas será que alguma vez esses professores disseram aos seus alunos
o que é estudar, ou como estudar? Penso que seja fundamental que o professor
desenvolva boas habilidades de estudo para dar boas aulas e orientar seus alunos
no estudo.

Segundo Madalena Gomide estudo é “a experiência submetida à análise e ao


pensamento reflexivo do indivíduo que aprende”. Para ela o estudo requer
concentração mental, captação de sensações e relações associativas, planejamento
individual de horário, leitura eficiente, organização de resumos, aumento de
vocabulário, saber tomar nota em aula, memorização, busca de informações e
organização de trabalhos.

Em seu livro Aprendendo a Estudar, Madalena afirma que para maior rendimento no
estudo é necessário: organizar um plano diário ou semanal, ser assíduo às aulas,
estudar em local adequado, utilizar as técnicas de leitura, anotação e seleção de
documentação.

Precisamos desenvolver essas técnicas em nossa própria vida, e quem sabe,


seremos capazes de ensinar através do nosso exemplo, caso contrário, não teremos
“moral” para cobrar deles que estudem de forma eficiente e realmente aprendam
tudo o que o programa objetiva ensinar.
Estudo a distância – EAD

Conceito do EAD

Ead é a sigla para Educação a Distância. É uma forma de


ensino/aprendizagem mediados por tecnologias que permitem que o professor e o
aluno estejam em ambientes físicos diferentes. Possibilitando que o aluno crie seu
próprio horário para estudar pois geralmente as aulas são ministradas pela internet,
e o aluno apenas comparece a instituição de ensino para realizar as provas. Nessa
modalidade o aluno acompanha a matéria através de mídias como televisão, vídeo,
CD-ROM, telefone celular, iPod, notebook e dentre outros

História do EAD

A educação a distância no Brasil é marcada por uma trajetória de sucessos,


não obstante a existência de alguns momentos de estagnação, provocados por
ausência de políticas públicas para o setor. Em mais de cem anos, excelentes
programas foram criados e, através dos mesmos, fortes contribuições existiram
para que se democratizasse a educação de qualidade, atendendo, principalmente,
cidadãos fora das regiões mais favorecidas.
Há registros históricos que colocavam o nosso País dentre os principais no
campo da EAD, especialmente até os anos setenta do século passado. A partir
dessa época, outras nações avançaram e o Brasil estagnou, e então surgiu uma
queda no ranking internacional. Somente no final do milênio é que as ações
positivas voltam a acontecer e o crescimento passa a despontar, voltando a permitir
prosperidade e desenvolvimento.
Muito ainda há a ser feito, contudo os últimos resultados demonstram
tendências de progresso, o que beneficiará toda a sociedade.
 Surgimento da EAD no Brasil

As pesquisas realizadas em diversas fontes mostram que pouco antes de


1900 já haviam anúncios em jornais de circulação no Rio de Janeiro oferecendo
profissionalização por correspondência. Tratava-se de curso de datilografia
ministrado não por um estabelecimento de ensino, mas sim por professora
particular.
Não obstante essas ações isoladas, que foram importantes para uma
época em que se consolidava a República, o marco de referência oficial é a
instalação das Escolas Internacionais, em 1904. A unidade de ensino, estruturada
formalmente, era filial de uma organização americana que, aliás, até hoje existe,
com presença em alguns países.
Os cursos oferecidos eram todos voltados para as pessoas que
pretendiam estar empregadas, especialmente no comércio e no setor de serviços, o
ensino era, naturalmente, por correspondência, com remessa de materiais didáticos
pelos correios, que usavam principalmente as ferrovias para o transporte.
Nos vinte primeiros anos tivemos, portanto, apenas uma única modalidade, a
exemplo, por sinal, de todos os outros países.

 A revolução via rádio

Em 1923 era fundada a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, tratava-se de uma


iniciativa privada e que teve pleno êxito, mas trazia preocupações para os
governantes, tendo em vista a possibilidade de transmissão de programas
considerados subversivos, especialmente pelos revolucionários da década de 30.
A principal função da emissora era a de possibilitar a educação popular,
através de um sistema então moderno de difusão do que acontecia no Brasil e no
Mundo.
Os programas educativos, a partir dessa época, se multiplicavam e
repercutiam em outras regiões, não só do Brasil, como em diversos países do
continente americano. A Rádio funcionou, em sua primeira fase, nas dependências
de uma escola superior mantida pelo Poder Público. Posteriormente fortes pressões
surgiram para as mudanças de rumo da entidade, sendo criadas exigências de difícil
cumprimento, especialmente considerando a inexistência de fins comerciais. Em
1936, sem alternativas, os instituidores tiveram que doar a emissora para o
Ministério da Educação e Saúde. Vale registro que até 1930 inexistia um ministério
específico para a educação e os assuntos eram tratados em órgãos que tinham
outras funções principais mas cuidavam, também, da instrução pública.
A educação via rádio foi, desta forma, o segundo meio de transmissão a
distância do saber, sendo apenas precedida pela correspondência.
Inúmeros programas, especialmente os privados, foram sendo
implantados a partir da criação, em 1937, do Serviço de Radiodifusão Educativa do
Ministério da Educação, destacaram-se, dentre eles, a Escola Rádio-Postal "A Voz
da Profecia", criado pela Igreja Adventista em 1943, com o objetivo de oferecer aos
ouvintes cursos bíblicos.
O SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial iniciou, em
1946, suas atividades e logo a seguir desenvolveu no Rio de Janeiro e em São
Paulo a Universidade do Ar que em 1950 já atingia 318 localidades.
A Igreja Católica, por meio da Diocese de Natal, no Estado do Rio
Grande do Norte, criou em 1959 algumas escolas radiofônicas, dando origem ao
Movimento de Educação de Base.
No sul do País, destaque para a Fundação Padre Landell de Moura, no
Estado do Rio Grande do Sul, com cursos via rádio.
Projetos como o MOBRAL, vinculado ao Governo Federal, prestaram
grande auxílio e tinham abrangência nacional, especialmente pelo uso do rádio.
A revolução deflagrada em 1969 abortou grandes iniciativas, e o sistema
de censura praticamente liquidou a rádio educativa brasileira.
Hoje ainda existem ações isoladas, entretanto pouco apoiadas pelos
órgãos oficiais.
O desmonte da EAD via rádio foi um dos principais causadores de nossa
queda no ranking internacional. Enquanto o Brasil deixava de usar as transmissões
pela rede de emissoras, outros países implementaram modelos similares.
 O cinema educativo

O cinema foi - e continua sendo - muito pouco usado no campo da educação.


Não há registros históricos marcantes no setor, e os custos de produção foram os
principais responsáveis.
Igualmente, considerando que as salas de projeção são mantidas pela
iniciativa privada, nunca houve interesse em filmes dessa natureza, poucas são as
películas que têm mensagens positivas, e na história da EAD quase nada há a se
contar.

 TV Educativa

A televisão para fins educacionais foi usada de forma positiva na fase


inicial, e vários incentivos aconteceram no Brasil, especialmente nos anos 60 e 70.
Coube ao Código Brasileiro de Telecomunicações, editado em 1967, a
determinação de que deveria haver transmissão de programas educativos pelas
emissoras de radiodifusão, bem como pelas televisões educativas. Foram
concedidos alguns privilégios para a concessão de televisões com fins específicos
de educação. Às universidades e fundações, foram concedidos incentivos para a
instalação de canais de difusão educacional, dois anos mais tarde, em 1969, foi
criado o Sistema Avançado de Tecnologias Educacionais, prevendo a utilização de
rádio, televisão e outros meios aplicáveis. Logo a seguir, o Ministério das
Comunicações baixava portaria definindo o tempo obrigatório e gratuito que as
emissoras comerciais deveriam ceder para a transmissão de programas.
Em 1972, é criado o Programa Nacional de Teleducação (PRONTEL)
que teve vida curta, tendo em vista o surgimento do Centro Brasileiro de TV
Educativa (Funtevê) como um órgão integrante do Departamento de Aplicações
Tecnológicas do Ministério da Educação e Cultura.
No início dos anos 90, as emissoras ficaram desobrigadas de ceder
tempos diários para transmissão dos programas educacionais, significando um
grande retrocesso.
Em 1994 é reformulado o Sistema Nacional de Radiodifusão Educativa,
cabendo à Fundação Roquete Pinto a coordenação das ações. Os anos se
passaram e não ocorreram resultados concretos nos canais abertos de televisão. Na
maioria dos casos, os programas são transmitidos em horários incompatíveis com a
disponibilidade dos possíveis alunos usuários.
Vale registro positivo à Fundação Roberto Marinho, que criou alguns
programas de sucesso, como os telecursos, que atenderam - e continuam ainda
atendendo - a um número incontável de pessoas, através de mecanismos de apoio,
para que os alunos obtenham a certificação pelo Poder Público.
A própria TV Educativa, por razões inexplicáveis, não pertence à
estrutura do Ministério da Educação, mas sim ao da Cultura, e poucos são os
programas educacionais veiculados. Aliás, no campo da radiodifusão, a Rádio MEC
também não está ligada ao MEC, apesar de manter o nome.
O surgimento do sistema de TV fechada (especialmente a cabo)
permitiu que algumas novas emissoras se dedicassem de forma correta à educação,
destacando-se as TVs Universitárias, o Canal Futura, a TV Cultura, dentre outras
que difundem algumas de suas produções também por canais abertos.
Há de se louvar o sistema adotado pela TV Escola, sob a mantença do
Poder Público Federal, que gera bons programas, contudo a forma de difusão
depende das emissoras abertas ou a cabo para o acesso da população em geral.
As escolas recebem, por satélite, (e com o apoio dos correios) os benefícios. Os
frutos são bastante positivos.

Os novos cenários em função dos computadores e da internet

Os computadores chegaram ao Brasil, no campo da educação, através


das universidades, que instalaram as primeiras máquinas na década de 70. Os
imensos equipamentos tinham alto custo e, com o decorrer do tempo, foram sendo
barateados, até atingir, hoje, a cifras bem acessíveis à população.
Ao lado das máquinas, a rede mundial de computadores viabilizou sua
forte adoção no sistema educativo brasileiro (e mundial).
É absolutamente desnecessário discorrer sobre os avanços notados, e é certo
que rapidamente teremos a inclusão digital em praticamente todo o País. Existem
ainda alguns aspectos a serem superados, especialmente tendo em vista os custos
de transmissão, elevados para fins sociais. Apesar de haver legislação beneficiando
os programas educativos, não há regulamentação da matéria, e as instituições e
pessoas pagam igualmente tanto para acesso à educação, como à pornografia e
outros fins, sejam eles lícitos ou ilícitos.
A ligação dos computadores em rede de banda larga é imprescindível,
eis que por meio de acesso discado, além de muito oneroso, é extremamente
limitado.

A importância de instituições para a EAD no Brasil

A história da EAD no Brasil pode ser dividida em três momentos: um da


fase inicial, um intermediário e outro da era mais moderna.
Na primeira, os aspectos positivos ficam por conta das Escolas
Internacionais (1904), que representam o ponto de partida de tudo, seguindo-se a
Rádio Sociedade do Rio de Janeiro (1923), ambas já comentadas anteriormente.
Extraordinária importância tiveram dados (e permanecem tendo até os
dias de hoje) o Instituto Monitor (1939) e o Instituto Universal Brasileiro (1941). As
duas entidades definiram públicos certos e capacitaram brasileiros para o mercado
de trabalho, no segmento da educação profissional básica. Podemos enquadrá-las,
junto com algumas outras, na época intermediária.
No campo da educação superior, a Universidade de Brasília (1973)
constituiu-se como uma base para programas de projeção, entretanto o movimento
militar responsável pelo regime ditatorial que vigorou por muitos anos restringiu a
autonomia e sepultou boas iniciativas.
Já na era mais moderna não podemos deixar de registrar três
organizações que influenciaram de forma decisiva na história: a Associação
Brasileira de Tecnologia Educacional, o Instituto de Pesquisas Avançadas em
Educação e a Associação Brasileira de Educação a Distância. A ABT foi criada em
1971 por um grupo de profissionais da área de radiodifusão. Congregou, logo de
início, os mais importantes brasileiros e estrangeiros que atuavam nas tecnologias
aplicadas à educação, realizando a série dos Seminários Brasileiros de Tecnologias
Educacionais e editando a revista Tecnologia Educacional. As duas atividades
permanecem até hoje sendo feitas, podendo ser vistos, em seu Centro de
ocumentação, os resultados de trinta e sete eventos e mais de cento e setenta
números do periódico. Muitas políticas públicas brasileiras foram debatidas e
definidas com a contribuição da Associação, que também foi a pioneira nos
programas de pós-graduação a distância.
Em 1980, o Governo Federal a credenciou para ministrar "Cursos de
Pós-graduação lato sensu de forma não convencional, através de ensino tutorial".
Segundo a legislação da época, os credenciamentos eram analisados pela CAPES -
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior e definidos pelo
Conselho Federal de Educação, após acompanhamento da Secretaria de Ensino
Superior do MEC. O parecer nº 891, aprovado pelo CFE em 7 de agosto de 1980,
possibilitou o funcionamento de doze cursos, distribuídos em cinco áreas de
conhecimento. A autorização foi dada por dois anos e mais tarde prorrogada por
mais dezoito meses.
Em 1985 o Conselho registra o sucesso da empreitada, por meio do
Parecer nº 295. Não obstante, impede o prosseguimento do projeto até que fosse
estabelecida uma norma específica por parte da SESu e da CAPES, como essa
norma até hoje não foi editada, o programa não continuou, a entidade permanece
tendo sua atuação regular, dando ênfase às tecnologias educacionais no sentido
amplo.
Relevante contribuição foi dada também pelo Instituto de Pesquisas
Avançadas em Educação, fundado em 1973, que foi o responsável pela realização
dos primeiros Encontros Nacionais de Educação a Distância (em 1989) e os
Congressos Brasileiros de Educação a Distância (em 1993).
Coube ao IPAE influenciar decisivamente na reflexão sobre a
importância da educação a distância no mundo e no Brasil. Ademais, ajudou a
formular as disposições normativas que foram incorporadas à Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, cujo projeto original foi apresentado à Câmara dos
Deputados em 1988.
Os Encontros e Congressos reuniram os mais importantes artífices da
EAD brasileira, vinculados tanto ao Poder Público, como à iniciativa privada. Vários
parlamentares e formuladores de programas oficiais utilizaram-se dos documentos
produzidos pelos eventos no convencimento dos seus pares sobre a relevância da
educação a distância em nosso País. Os trabalhos feitos ajudaram também para que
fosse criada uma Secretaria encarregada dos assuntos da EAD.
Vale registro que, ao contrário do que consta da história oficial contada
hoje no Ministério da Educação, a ecretaria de EAD foi instalada no âmbito da
Presidência da República e só mais tarde veio a ser incorporada ao MEC. O Instituto
realizou quatro Encontros e dois Congressos, sendo o último em 1995. Com a
criação, nesse ano, da Associação Brasileira de Educação a Distância, houve a
transferência dos mesmos à nova organização.
O IPAE permanece funcionando regularmente, possuindo o mais
completo acervo sobre a EAD no país. Ajuda, na difusão da produção científica e na
informação, a Revista Brasileira de Educação a Distância, lançada em 1993 e que já
teve mais de 80 números editados.
A terceira instituição é a Associação Brasileira de Educação a Distância,
que vem colaborando no desenvolvimento da educação a distância no Brasil e
promovendo a articulação de instituições e profissionais, não só no País, como no
exterior. Anualmente são realizados os Congressos, hoje internacionais, e
promovidos Seminários nacionais. Considerando que a Associação congrega
importantes personagens da atualidade, as produções científicas são elementos
importantes para que exista o aprimoramento dos sistemas de aprendizagem.
Um dos mais expressivos papéis da ABED foi o de sediar a 22ª
Conferência Mundial de Educação Aberta e a Distância, no Rio de Janeiro, em
setembro de 2006, da qual participaram educadores de mais de setenta países.
Por fim, duas universidades merecem citação, por seus pioneirismos: a
Universidade Federal de Mato Grosso, que foi a primeira efetivamente a implantar
cursos de graduação a distância, e a Universidade Federal do Pará, que recebeu o
primeiro parecer oficial de credenciamento, pelo Conselho Nacional de Educação,
em 1998.

Plataformas de Ensino a distância

Moodle
PortoGente
Uniasselvi
Duolingo

Tecnologia Smartphone - Computadores de bolso

Conceito de Smartphone

Um smartphone (palavra da língua inglesa que significa "telefone inteligente",


sem correspondente em português) é um telemóvel (celular, no Brasil) que combina
recursos com computadores pessoais, com funcionalidades avançadas que podem
ser estendidas por meio de programas executados por seu sistema operacional
(OS), chamados de aplicativos ou apps (diminutivo de "Applications"). Os sistemas
operacionais dos smartphones permitem que desenvolvedores criem milhares de
programas adicionais, com diversas utilidades, agregados em lojas online como o
Google Play, Windows Store e a App Store.
Geralmente, um smartphone pode possuir características mínimas de
hardware e software, sendo as principais a capacidade de conexão com redes de
dados para acesso à internet, a capacidade de sincronização dos dados do
organizador com um computador pessoal, e uma agenda de contatos que pode
utilizar toda a memória disponível do celular, que pode ser interna (de origem), ou
externa (expansível, dependendo da capacidade do cartão de memória usado), o
formato comum de cartão de memória em um smartphone é o micro SD. Mas
também pode possuir características de hardware elevadas, permitindo
processamento de gráficos em 3D para jogos, possibilidade de filmar em 4K (Sony
Xperia Z3 e Samsung Galaxy S5), ecrãs 2k ou QuadHD (Samsung Galaxy Note 4 e
LG G3), sensores biométricos usados para desbloqueio a partir de impressão digital
(Iphone 6 plus, 6, 5s e Samsung Galaxy S5) e ate sensor de batimentos cardíacos
(Samsung Galaxy S5).
No segundo trimestre de 2013, os smartphones superaram em vendas pela
primeira vez na história os celulares tradicionais, também conhecidos como
dumbphones (palavra da língua inglesa que significa "telefone burro"). Os
smartphones responderam por 51,8% das vendas de telefones móveis, com 225
milhões de unidades, segundo a consultoria Gartner. Em Portugal mais de 4 milhões
de pessoas já possuem smartphones e no Brasil já eram 283 milhões no final de
junho de 2015.
Uma pesquisa realizada por uma empresa de consultoria americana (Gartner)
mostrou que 97% dos usuários de smartphones no mundo usam os consagrados
sistemas Android (Google) e IOS (Apple). As plataformas Windows Phone e
Blackberry somam juntas 2,8%.

História

O primeiro conceito de combinação de telefonia com computação foi feito por


Nikola Tesla em 1909, o primeiro protótipo foi criado por Theodore G. Paraskevakos,
que trabalhava na Boeing, em 1971 e patenteado em 1974,[2] era um aparelho que
funcionava acoplado a um telefone existente e que continha recursos de
processamento de dados e uma tela.
OS assistentes pessoais chamados de PDAs tiveram uma importante
participação no processo, pois eram dispositivos portáteis com funções de
processamento de dados. Os primeiros PDAs começaram a aparecer a partir de
1984 com o Psion Organiser, eles não eram integrados a telefones, eram apenas
aparelhos multimídia, contudo, suas diversas funcionalidades eram um atrativo à
integração com celulares.
O primeiro produto a combinar as funcionalidades de celular com PDA foi o
IBM Simon lançado em 1993, o aparelho continha tela de toque e conseguia acessar
emails. Em 1996 a Nokia lançou o Nokia 9000, naquela época era comum se referir
aos aparelhos pelo termo PDA phone, o termo smartphone só foi usado pela
primeira vez em 1997 pela Ericsson.
A popularização veio no final da década de 1990 com os PDAs, que utilizavam
principalmente os sistemas Palm OS, Windows CE/Pocket PC e BlackBerry OS,
sendo as duas primeiras, com foco em PDAs e a última com foco nos smartphones.
A BlackBerry lançou seu primeiro smartphone em 2002 (o 5810), e durante vários
anos, dominou o mercado junto com a Nokia até o lançamento do smartphone da
Apple em 2007. A Microsoft lançou em 2003 o Windows Mobile, sistema operacional
focado em smartphones.
Em 2007, a Apple lançou o seu primeiro smartphone, o iPhone que combinava
recursos dos iPods aos celulares, além de novas funcionalidades, foi o primeiro a vir
com acelerômetro e ter função multi-toque. Em 2008 a Google lançou o Android,
sistema operacional gratuito que é atualmente o mais usado nos smartphones, o
primeiro aparelho a vir com o sistema operacional foi o HTC Dream. Em 2010 a
Microsoft lançou o sistema operacional Windows Phone, em substituição ao anterior
Windows Mobile.

Plataformas EAD mobile

duolingo
PrimeCursos
IPED
Sistema FIEP
Impacto de aplicativos mobile como ferramenta auxiliar de
plataformas tradicionais

Com somente 5 anos de idade, os smartphones estão tendo uma taxa de


adoção espetacular. Estima-se que no mundo já existem mais smartphones que
PCs: uns 1.400 milhões de unidades no final de 2013. E a previsão é que a
velocidade de conexão seguirá subindo e os preços dos telefones baixando.
Pesquisa da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República) revela que o uso da internet por meio de smartphones cresceu. O estudo,
feito com 18 mil pessoas, mostra que 66% dos entrevistados usaram o celular para
acesso à web. Na edição anterior o índice foi de 40%.
Além de ressaltar a importância dos smatphones no acesso à internet, a PBM
(Pesquisa Brasileira de Mídia), que mensura o consumo dos meios de comunicação
pelos brasileiros, revela que o computador perdeu espaço, caindo, em um ano, de
84% para 71% das respostas.
O levantamento também aponta que a internet é o terceiro meio de
comunicação mais utilizado pelos brasileiros (42%), ficando atrás apenas da
televisão (93%) e do rádio (46%).
Segundo a PBM, 49% dos brasileiros utilizam a internet com alguma
regularidade. O tempo médio gasto na web chega a 4h59 nos dias úteis e 4h24 nos
fins de semana, superando o tempo dedicado à TV, que alcança 4h31 nos dias de
semana e 4h14 aos sábados e domingos.
Viabilidade de implementação de aplicativos mobile como
extensão das plataformas de Ensino a Distância (EAD)

Contatamos algumas empresas especializadas no ramo de desenvolvimento


de softwares, sites e plataformas tecnológicas em geral, coletamos os melhores
planos e orçamentos, que são demonstrados à seguir:

 http://eadplataforma.com/

O mesmo oferece desenvolvimento de plataformas tradicionais e móbile,


para construção total de plataformas, ou apenas a implementação de app e
versão móbile para navegadores, todos plans com pagamentos mensais, acesso
ilimitado, número de alunos e cursos ilimitados, o diferencial é a capacidade de
armazenamento de arquivos online, os planos junto com a capacidade de
armazenamento são:
8 gb - 149,00/mês
20 gb - 299,00/mês
40 gb- 499,00/mês

 http://ensineonline.com.br/

A Ensineonline nos oferece os seguintes planos, todos baseados em uma


plataforma moodle, com a possibilidade de troca de slogan e temas:
 Dodecá

A melhor entre as pesquisadas, pois a mesma empresa desenvolve sites,


programas e aplicativos com as melhores tecnologias existentes no mercado, com
bastante experiência no mercado e suporte internacional. O mesmo nos deu o
orçamento de R$ 14.990,90,com a possibilidade de pagamentos parcelados, para
desenvolvimento completo de uma estrutura EAD online para navegadores,
programas de computador, navegadores móbile e app para dispositivo móbile, ou a
implementação de plataformas móbile para plataformas EAD já existentes.

Pesquisa de opiniões

estatísticas:
http://www.nielsen.com/br/pt/press-room/2015/68-milhoes-usam-a-internet-pelo-smartphone-
no-Brasil.html

Ideias inteligentes para app para melhoria da performance de


estudo

Bate-Papo

Possibilidade de baixar e salvar os vídeos no dispositivo

baixa arquivos de texto

Jogos educativos

Objetivos semanais com recompensas


PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Documentação Indireta:

– site da pesquisa: portal Educação; trabalhos feitos e Wikipédia.

Documentação Direta:

– pesquisa de campo: Na área de supermercados como produtos perecíveis em


Gestão de estoque.
Cronograma da pesquisa

ETAPA JANE FEVER MAR ABRI MAI


S IRO EIRO ÇO L O
Elabora
ções do
projeto
Levanta
mento e
realização de x x x
leituras
necessárias á
pesquisa
Seleção
dos atores
observadores x
e
entrevistados
Elabora
ção dos
instrumentos x x x
de pesquisa
Contato
s com o
grupo x
pesquisado
Coleta
de dados x x x
Análise
dos dados x
Elabora
ção do x
trabalho final
Entrega
e
apresentação x
do trabalho

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Bookman, 2002.


CORREA, H. L. Planejamento Programação e Controle da Produção – MRP
II /
ERP, Conceitos, uso e implantação, São Paulo: Atlas, 2000.
DRUCKER, Peter F. Administrando em tempos de grandes mudanças. São
Paulo: Pioneira, 2000.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e
gestão. 6. Ed. 3. reimp. São Paulo: Atlas, 2010, 346 p.
KRAJEWSKI, Lee; RITZMAN, Larry; MALHOTRA, Manoj. Administração de
produção e operações. Tradução – Mirian Santos Ribeiro de Oliveira. Revisão
técnica – André Luís de Castro Moura Duarte e Susana Carla Farias Pereira. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
Metodologia Científica. 6. Ed. 6. reimpr. São Paulo: Atlas. 2008, 320 p .

http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-estudo-aprendizagem.htm

http://www.abed.org.br/revistacientifica/Revista_PDF_Doc/2011/Artigo_07.pdf

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