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LISTA DE FIGURAS

Figura 1.1 - Pirâmide de Maslow e como mobile se aplica........................................5


Figura 1.2 – Exemplo de app de saúde - atividade física ..........................................6
Figura 1.3 – Exemplo app de carreira .......................................................................7
Figura 1.4 – Exemplo app de previsão do tempo ......................................................7
Figura 1.5 – Exemplo app mensagem .......................................................................8
Figura 1.6 – Exemplo app de relacionamento ...........................................................9
Figura 1.7 – Exemplo de rede social e busca de reconhecimento ............................10
Figura 1.8 – Exemplo de site de viagem ...................................................................11
Figura 1.9 - Usuários x Plataformas ..........................................................................12
Figura 1.10 - Idade x Plataformas .............................................................................13
Figura 1.11 - Idade x conteúdo em vídeo ..................................................................14
Figura 1.12 - Tempo de acesso desktop X mobile ....................................................15
Figura 1.13 - Conteúdo X plataforma ........................................................................16
Figura 1.14 – Exemplo de site responsivo Beleza na Web .......................................17
Figura 1.15 – Resultado de busca Netflix desktop ....................................................18
Figura 1.16 – Resultado de busca Netflix mobile ......................................................19
Figura 1.17 – Uso de câmera no app Glasses.com ..................................................20
Figura 1.18 - Preferência por dispositivo – compras online .......................................22
Figura 1.19 - Uso de apps no Brasil – Instalação de apps ........................................23
Figura 1.20 - Uso de apps no Brasil – Desinstalação de apps ..................................24
Figura 1.21 - Uso de apps no Brasil – Os oito apps favoritos dos brasileiros............26
Figura 1.22 - Uso de apps no Brasil – Apps de game mais populares ......................27
Figura 1.23 - Uso de apps no Brasil – Apps de streaming mais populares ...............27

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SUMÁRIO

1 DESKTOP, M-SITE, RESPONSIVO E APP ...........................................................4


1.1 Antes de mais nada, vamos falar sobre dados? ..................................................4
1.2 O uso dos dispositivos móveis está alinhado às necessidades humanas ...........4
1.3 Como as pessoas usam os diferentes dispositivos em seu dia a dia? ................11
1.3.1 Os jovens passam mais tempo no celular e assistem a mais vídeos... ............12
1.3.2 O acesso mobile canibaliza o acesso desktop? ...............................................14
1.3.3 Conteúdo mais acessado por tipo de plataforma .............................................15
1.4 O que é melhor: m-site, site responsivo ou app? ................................................16
1.5 Site mobile e site responsivo ...............................................................................17
1.6 Aplicativos para celular........................................................................................19
1.6.1 Alguns dados sobre o mercado de apps (e que pode mudar tudo!) .................21
1.6.2 Os queridinhos dos usuários mobile.................................................................25
1.7 Conclusão ...........................................................................................................28
REFERÊNCIAS .........................................................................................................29

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1 DESKTOP, M-SITE, RESPONSIVO E APP

1.1 Antes de mais nada, vamos falar sobre dados?

Como você já sabe, nós vivemos em um mundo multiplataformas, onde as


pessoas se conectam à internet por diferentes dispositivos: desktop, celular, tablet,
smartwatch (e logo, logo teremos muito mais coisas conectadas à internet com a
propagação da internet das coisas).

Pois bem, mas como será que as pessoas têm se comportado com relação ao
uso desses dispositivos em seu dia a dia? Entender isso é extremamente importante
para definir as ações de marketing que vão compor sua estratégia de atração,
engajamento ou conversão de clientes para um produto. Tudo depende de quem são
seus usuários e como eles se comportam na internet (desde a escolha da plataforma
de acesso até preferências, expectativas e tudo mais). Vamos falar mais sobre isso
😊.

1.2 O uso dos dispositivos móveis está alinhado às necessidades humanas

O dispositivo móvel se tornou a principal ferramenta digital para os


consumidores brasileiros. O país atingiu, em 2019, a marca de 230 milhões de
smartphones em uso. De alguma forma, o mobile satisfaz as principais necessidades
do ser humano, de acordo com a teoria de Maslow, que é aquela teoria da motivação
humana, lembra? Se você não lembra ou não conhece, vai ficar fácil entender por
essa imagem:

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Figura 1.1 - Pirâmide de Maslow e como mobile se aplica


Fonte: comScore MMX Multi-Plataform (2017), adaptado por FIAP (2020)

Conforme vimos na pirâmide, as nossas necessidades básicas começam ali na


base, que são as fisiológicas e têm sua prioridade definida até o topo, que é a
autorrealização. Quando falamos de cada uma dessas necessidades e da aplicação
do mobile nelas, temos a seguinte correlação:

• Fisiológicas:

Os smartphones permitem hábitos saudáveis diários e os apps relacionados ao


monitoramento de saúde e atividade física têm aumentado bastante sua audiência
diária. No Brasil, 29% das pessoas utilizam aplicativos móveis e dispositivos vestíveis
para monitorar a própria saúde. Os dados são de um levantamento internacional feito
pela GfK e realizado com mais de 20 mil usuários de internet, de 16 países. Por aqui,
foram 4.900 entrevistados. De acordo com os números, o país já está lado a lado com
os Estados Unidos quando o assunto é o uso desses recursos. Os números tendem
a aumentar. De acordo com a consultoria Gartner, o mercado de wearables deve
crescer 16,7% ao ano, atingindo US$ 34 bilhões em 2020. Estimativas apontam que
serão mais de 830 milhões de dispositivos conectados. Isso significa que as pessoas
vêm buscando suprir algumas de suas necessidades fisiológicas com ajuda da
tecnologia.

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Se você usa ou trabalha com um app ou serviço desse segmento, deve


perceber a quantidade de novidades que surgem diariamente e quanto as pessoas
têm buscado cada vez mais melhorar seu estilo de vida. Um exemplo do que falamos
é o app da Nike Training, que investiu muito bem em um serviço que ajuda a marca a
manter um bom relacionamento com seus clientes e, melhor ainda, coletar dados
sobre seu comportamento relacionado à prática de atividade física. Isso vale ouro para
eles.

Figura 1.2 – Exemplo de app de saúde - atividade física


Fonte: App Nike Training (2017)

• Segurança:

Ao falar de segurança, podemos nos referir à segurança física, condições


climáticas, carreira e segurança financeira. No caso de carreira, o uso mobile oferece
mais privacidade que o desktop, por isso é muito utilizado para buscar aquela vaga
dos sonhos, em segredo. E, quando falamos de clima, então, não tem para ninguém.
É no mobile que a gente checa se segunda-feira vai chover (e na sexta-feira checa de
novo para ter certeza de que no final de semana vai dar praia). Dessa maneira, os
serviços que oferecem conteúdo que transmita, de alguma forma, segurança e
previsibilidade ao usuário, ganham espaço e audiência dia a dia. Temos dois
exemplos populares: o Linkedin (para networking e busca de novas oportunidades
profissionais) e o app Tempo (para acompanhar a previsão do tempo no dia a dia).

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Figura 1.3 – Exemplo app de carreira


Fonte: App Linkedin (2017)

Figura 1.4 – Exemplo app de previsão do tempo


Fonte: App Tempo (2017)

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Nessa categoria também podem estar os apps de controle financeiro, como o


Guia Bolso e os serviços de bancos, usados cada vez mais, não só para controle, mas
também para transações (pagar contas, fazer transferências, empréstimos e
aplicações). Aliás, melhor coisa não ter que ir ao banco, não é? Ufa!

• Social, amor e pertencimento:

Você tem alguma dúvida de que a nossa comunicação ficou bem mais fácil e
rápida com o uso do mobile? E assim, criar e manter relacionamentos ganhou um
aliado importante, seja para enviar e receber mensagens, seja para tentar achar
aquele par perfeito com um app de relacionamentos 😊. O melhor exemplo de todos,
quando falamos em comunicação, é o Whatsapp (sim ou com certeza?). Quase todas
as pessoas que têm um smartphone usam o Whatsapp. E atende a todos! Quem não
sabe, ou não gosta de escrever, usa áudio ou vídeo, mas, sem se comunicar, ninguém
fica.

Figura 1.5 – Exemplo app mensagem


Fonte: App WhatsApp (2017)

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Agora, se o problema é achar a tampa para sua panela, já está tudo resolvido.
Há algumas boas opções de serviços mobile disponíveis para conhecer pessoas e,
quem sabe, encontrar o amor da sua vida (ou não). O Tinder é um bom exemplo 😉.

Figura 1.6 – Exemplo app de relacionamento


Fonte: AppTinder (2017)

• Estima e Respeito:

É aquela vontade toda de ser aceito, reconhecido e valorizado. As pessoas


costumam manifestar bastante isso nas redes sociais, não é? São muitas selfies, fotos
na academia, fotos com os amigos e tudo mais que renda bons likes (e depois que
posta, dá-lhe atualização para ver quantas curtidas já teve!). De todo o tempo que as
pessoas passam na internet por meio de um dispositivo mobile, 1/3 é em redes sociais.
O brasileiro é o líder de audiência nas redes sociais na América Latina e o segundo
no mundo, ficando atrás das Filipinas. Em 2019, atingimos a média de 225 minutos
por dia.

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Figura 1.7 – Exemplo de rede social e busca de reconhecimento


Fonte: App Instagram (2017)

• Autorrealização:

A autorrealização envolve aspirações e conquistas, como viagens, por


exemplo. Os apps e sites em que você pode comparar preços e fazer o planejamento
de uma viagem estão, cada vez mais, ganhando a audiência, pelo conforto e
praticidade nas tomadas de decisão. A Decolar.com é um exemplo desse tipo de
serviço bem famosinho aqui no Brasil. Mas há muitos outros, não é? Booking.com,
Skyscanner, TripAdvisor...

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Figura 1.8 – Exemplo de site de viagem


Fonte: Site mobile decolar.com (2017)

Acho que ficou bem claro que, em todo momento, o mobile pode participar da
vida e das necessidades das pessoas, não é? Estar presente na hora certa com a
melhor solução pode fazer toda diferença para o sucesso do seu produto e de suas
campanhas de marketing. Mas como será que as pessoas usam seus dispositivos
para acessar esses produtos ou serviços? Veremos 😊.

1.3 Como as pessoas usam os diferentes dispositivos em seu dia a dia?

A maneira como as pessoas se dividem entre os dispositivos de acesso à


internet muda de país para país, de acordo com as necessidades e circunstâncias
locais. No gráfico a seguir, que traz a última pesquisa realizada pelo ComScore, você
pode notar que alguns países têm um número maior de usuários multiplataformas e
outros, como a Indonésia, têm uma parcela bem maior de acessos exclusivamente
mobile.

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No caso do Brasil, vemos que boa parte da audiência é exclusivamente mobile.


Isso se deve à popularização dos smartphones e ao fato de parte da população só ter
acesso à internet dessa forma, já que não tem desktops em casa ou não trabalha com
um no seu dia a dia.

Figura 1.9 - Usuários x Plataformas


Fonte: comScore MMX Multi-Plataform (2019), adaptado por FIAP (2020)

1.3.1 Os jovens passam mais tempo no celular e assistem a mais vídeos...

Isso já não era novidade: quanto mais jovens os usuários, mais tempo eles
passam no celular, acessando, principalmente, redes sociais (Instagram, Snapchat,
Musica.ly), Youtube, Whatsapp, jogos...).

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Figura 1.10 - Idade x Plataformas


Fonte: comScore MMX Multi-Plataform (2019), adaptado por FIAP (2020)

E, por falar em jovens, são eles que assistem a mais vídeos no mobile, porém,
vídeos mais curtos. O consumo de conteúdo em vídeo tem crescido ano a ano e, muito
em breve, 80% do conteúdo consumido na internet seja em vídeo. Não é à toa que o
Mark Zuckenberg tem inserido ferramentas de vídeo em todas as suas redes/apps
(live no Facebook, stories no Instagram, vídeo no Whatsapp) e, dentro dos algoritmos
das redes, a priorização para o alcance de conteúdo em vídeo tem sido bem clara.
Youtube (e youtubers) também estão para nos mostrar que o conteúdo em vídeo está
com tudo.

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Figura 1.11 - Idade x conteúdo em vídeo


Fonte: comScore MMX Multi-Plataform (2019), adaptado por FIAP (2020)

1.3.2 O acesso mobile canibaliza o acesso desktop?

Um ponto importante a ressaltar é que o acesso mobile não canibaliza o


desktop, mas aumenta o tempo de acesso dos usuários na internet. Isso quer dizer
que o mobile passou a atrair usuários que não usavam desktop (o que tem tudo a ver
com o aumento de venda de smartphones e com os usuários que só têm acesso à
internet por meio deles, como falamos anteriormente) e, ainda, facilitou o acesso das
pessoas à internet naqueles momentos em que o desktop não poderia ser acessado
(imagine você na Disney, com seu desktop, postando as fotos no Instagram? Acho
que não ia rolar, né?).

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Figura 1.12 - Tempo de acesso desktop X mobile


Fonte: comScore MMX Multi-Plataform (2019), adaptado por FIAP (2020)

1.3.3 Conteúdo mais acessado por tipo de plataforma

A escolha da plataforma também depende do tipo de conteúdo que vai ser


acessado. Se falamos em clima e mapas, mobile é a plataforma mais usada. Já
quando o assunto é varejo, as pessoas ainda usam bastante o desktop, isso porque,
na hora de comprar, a segurança e confiança de que se está fazendo a coisa certa
tem que ser bem maior e, nesse aspecto, temos ainda alguns passos para melhorar
a nossa experiência mobile.

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Figura 1.13 - Conteúdo X plataforma


Fonte: comScore MMX Multi-Plataform (2019), adaptado por FIAP (2020)

Com todos esses dados de mercado já deu para sentir que mobile está
crescendo, que vídeo é um conteúdo importante para alcançar audiência e,
dependendo do seu tipo de negócio e perfil de usuário, você pode ter uma audiência
multiplataforma que se completa e tem suas oportunidades de alcançar e converter
clientes em momentos diferentes.

Tudo isso é bem legal, mas sempre há uma dúvida: o melhor é ter um mobile
site, um site responsivo ou um app? Vamos falar sobre isso agora 😉.

1.4 O que é melhor: m-site, site responsivo ou app?

Você pode estar pensando: “ué, o que eu, como responsável pelo marketing,
tenho a ver com a decisão de ter um site mobile, responsivo ou app?”. A resposta é:
“você tem tudo a ver com isso”. Sabe por quê? Porque “produto” é um dos “Ps” de
marketing. E, se você trabalha com marketing digital, o retorno do seu investimento
depende, e muito, de como está performando seu site ou app, principalmente se você
vende um produto ou um serviço online ou, pelo menos, gera leads para a área de
vendas pela internet. Nesse caso, ter a melhor plataforma para direcionar as suas

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campanhas será importante para converter mais clientes que foram atraídos pelas
suas ações de marketing, entende?

Ok, agora vou entrar em mais detalhes para você entender as diferenças entre
site mobile, responsivo e app. “Bora”!

1.5 Site mobile e site responsivo

O site responsivo é uma versão única de site que se adapta aos diferentes
tamanhos de tela, seja desktop, tablet ou celular. Conforme o dispositivo, os
elementos da tela são reposicionados para facilitar a leitura e o aproveitamento do
espaço. Ele tem a vantagem de facilitar bastante a manutenção e a atualização do
conteúdo, uma vez que, feito isso, já está tudo adaptado para todos os dispositivos.
Ele pode ser vantajoso, também, pelo fato de o Google gostar de sites responsivos
(porque privilegiam a experiência do usuário), aí, essas páginas se tornam mais
amigáveis para o ranqueamento no Google. Temos um exemplo: o site de produtos
de beleza e cosméticos Beleza Na Web escolheu ter um site responsivo.

Figura 1.14 – Exemplo de site responsivo Beleza na Web


Fonte: belezanaweb.com.br (2017)

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Agora, falando de site mobile, explico que ele é uma 2ª versão do seu site, feito
só para o acesso por celular, ou seja, ele não vai funcionar bem em um desktop. A
parte boa de fazer um site mobile é que ele pode ser construído pensando apenas na
experiência no celular, o que vai deixar o site muito mais amigável e útil para seus
usuários. A parte ruim é que vai exigir mais da atualização e manutenção, por ser uma
versão diferente do desktop. Importante a gente destacar que, se optar por um site
mobile, ele pode ter uma versão editada, ou seja, diferente da versão desktop, que
pode conter muito mais detalhes, mas nunca uma versão limitada. Por exemplo: há
algum tempo, a versão mobile da Netflix não tinha as mesmas opções de filmes que
a versão desktop. Em uma busca por “Wim Wenders”, na versão desktop havia
resultado de busca. Já na versão mobile, não.

Figura 1.15 – Resultado de busca Netflix desktop


Fonte: Netflix.com (2015)

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Figura 1.16 – Resultado de busca Netflix mobile


Fonte: Netflix.com (2015)

Esse tipo de experiência pode ser bem prejudicial para o usuário, concorda?

Legal! Depois de entender a diferença entre site responsivo e mobile site,


vamos saber mais sobre app 😊.

1.6 Aplicativos para celular

Está na moda, não é? Todo mundo querendo um aplicativo para chamar de


“seu”, mas nem sempre faz sentido ter um. Depende muito do seu produto e do seu
público, então, é importante analisar bem antes de investir em um aplicativo. Não é
barato ter um app. Isso porque há diferenças de comportamentos e design entre iOS,
Android ou Windows Phone, com isso, é preciso personalizar cada um deles, o que
leva tempo e usa recursos do time de desenvolvimento.

Um app, geralmente, tem a função de engajar o usuário e isso acontece porque


ele oferece uma experiência muito mais rica.

As vantagens de um app é que, nele, é possível usar ferramentas que podem


torná-lo muito mais personalizado, como GPS, câmera, notificações e funções off-line.

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Um exemplo é o app Glasses, em que é possível “experimentar” os óculos antes de


comprar, usando a câmera do celular. Legal, não é?

Figura 1.17 – Uso de câmera no app Glasses.com


Fonte: App Glasses.com (2017)

O “touch” também torna muito mais fácil o clique ou qualquer gesto de


navegação, assim como a disponibilidade do app (o fato de estar sempre à mão e fácil
de achar) favorece o uso espontâneo do aplicativo.

Entendida a diferença entre site mobile, responsivo e app, vamos deixar bem
claras as vantagens e desvantagens deles, ok?

• Tempo e dinheiro: como já falamos antes, um site exige menos tempo de


desenvolvimento e, consequentemente, menos dinheiro do que um app.
Isso porque não requer uma plataforma diferente para programação, já que
é uma adaptação do seu site. Ah, e isso facilita e agiliza a manutenção
também.

• Acessibilidade: é fácil acessar o site pelo navegador do celular, certo? Não


precisa ir à loja, criar conta e fazer download do site para acessar o
conteúdo, como acontece com um app. As pessoas precisam ter um pouco
mais de boa vontade para baixar o app e, depois disso, fica mais fácil, claro.

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• Facilidade de publicação: para publicar um app, é preciso adaptar seu


aplicativo às diretrizes de cada loja, enviar para aprovação e aguardar um
ou mais dias para que isso aconteça (e ele pode ser recusado). Para
correções e melhorias é o mesmo processo. Já um site mobile ou
responsivo não passa por esses procedimentos, o que torna bem mais ágil
uma publicação ou correção.

• Internet: o site depende da internet para ser acessado, diferente de um app,


que pode funcionar off-line. Dessa maneira, o usuário não fica na “mão” e
pode usufruir do produto ou serviço, mesmo que não esteja conectado à
internet.

• Experiência do usuário: um site responsivo pode não ter a melhor


experiência para o usuário e a customização que o app tem, isso porque ele
precisa funcionar bem em diversas plataformas. Nesse caso, a experiência
do usuário pode ficar um pouco comprometida. Já no app, o produto é
pensado e desenvolvido especialmente para cumprir algumas funcões,
naquela plataforma. A experiência do usuário costuma ser muito melhor.

• Desempenho: em geral, os sites podem ter um tempo de processamento


de informações maior do que de um app, ou seja, pode ser mais lento. E aí,
quem quer perder tempo hoje em dia, não é? Quanto mais rápido, melhor.
Nessa, o app pode se sair melhor 😊.

Com tudo isso, é preciso avaliar bem o quanto ter um app e investir na
divulgação dele pode ser vantajoso para seu negócio, ou não, isso porque a
concorrência pode ser dura e eu explico por quê. Vamos lá!

1.6.1 Alguns dados sobre o mercado de apps (e que pode mudar tudo!)

Se olharmos alguns dados de pesquisas globais, veremos que, de fato, as


pessoas passam muito tempo acessando a internet por dispositivo mobile, mas a
maior parte disso é em redes sociais, app de mensagens, música e jogos. Ou seja, se
seu produto não se encaixa em nenhum desses segmentos, passa a disputar o tempo
do usuário com vários outros apps de outros segmentos, que já ocupam a menor

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parcela do tempo disponível do usuário para seu acesso à internet. Além do tempo
limitado, vale lembrar que nossos usuários também têm internet e espaço no celular
limitados. Então, se seu app consome muito espaço ou consome muitos dados do
usuário, ele pode recorrer a outras opções (e aí seu investimento para divulgar o
produto vai por água abaixo).

De todo acesso mobile, em torno de 8% são feitos em browser e o restante em


apps, mas aí você vê que, dentro de todo o universo de apps existentes, 19% do
tempo gasto é no Facebook (que reina absoluto), seguido de apps de mensagem,
social, música e game.

A boa notícia para quem vende pelo mobile é que em 2019 a preferência pela
venda via smarthphone seguiu na liderança, mantendo-se à frente do desktop:

Figura 1.18 - Preferência por dispositivo – compras online


Fonte: Panorama Mobile Time/Opinion (2019), adaptado por FIAP (2020)

Bem, já percebermos que a concorrência é dura, mas você pode ver que o
comportamento dos usuários pode dificultar um pouco mais a sua vida. Essa outra

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pesquisa, feita pela Panorama Mobile Time, em 2018, mostra que 15% dos usuários
de smartphones do Brasil ficam mais de um mês sem baixar nenhum app. Ou seja,
não vai ser tão fácil ter grande audiência no seu app ☹.

Figura 1.19 - Uso de apps no Brasil – Instalação de apps


Fonte: Panorama Mobile Time/Opinion Box (2018), adaptado por FIAP (2020)

Mas alguém vai instalar seu app, não vai? Vai sim! A grande questão é que as
pessoas desinstalam apps praticamente com a mesma frequência com que instalam,
ou seja, para se manter ali no celular do usuário fazendo parte do dia a dia dele não
é fácil. Ah, ainda vale lembrar que os usuários que fazem download do app e passam
mais de sete dias sem acessá-lo de novo têm grandes chances de não voltar mais e
depois desinstalar seu app. Assim, vou ressaltar, mais uma vez, que o app precisa ter
muita relevância para o usuário, caso contrário, poderá se tornar descartável. Se o

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seu público é mais jovem e pertence às classes C, D e E, a taxa de desinstalação fica


ainda maior que a média.

Figura 1.20 - Uso de apps no Brasil – Desinstalação de apps


Fonte: Panorama Mobile Time/Opinion Box (2018), adaptado por FIAP (2020)

Um bom exemplo de adaptação de produto devido às desinstalações é o app


do Itaú. Há algum tempo, eles criaram o Itaú light, que ocupa menos espaço no celular,
porque perceberam que as pessoas instalavam e desinstalavam o app para fazer suas
operações e depois liberar espaço no celular para outras coisas. Então, uma saída
encontrada foi criar um app com as funções mais usadas por esse perfil de pessoas
(que instalavam e desinstalavam) e ter um app mais leve, que ocupasse menos
espaço do celular. Foi uma forma inteligente (baseada em dados) de se tornar

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relevante, adaptando-se à realidade dos usuários. Com isso, eles conseguem se


manter ativos com seu público, por meio dos apps.

Com relação à compra de apps ou compras dentro dos apps, temos apenas
13% de usuários que já tenham pago por apps e 46% de usuários que já tenham feito
alguma compra dentro do aplicativo. Usuários de iOS costumam efetuar mais compras
in-app, mas o nosso mercado é dominado por Android.

Enfim, depois de todos esses dados, você percebe que ter um app não é tão
difícil, mas ter audiência nesse app pode ser um pouco mais trabalhoso. Você vê até
as empresas criando descontos ou outras promoções exclusivas para a audiência do
app, mas nem sempre isso vai fazer sentido, concorda? Coisas do tipo “pelo app,
tenha 5% de desconto” ou “veja a coleção antecipadamente pelo app” será que
realmente vão atingir clientes novos, ou isso só leva a audiência do site para o app,
dando um desconto que não precisaria existir, ou ainda, uma promoção que deveria
existir para todo mundo, para aumentar conversão e faturamento, independentemente
da plataforma? É de se pensar....

1.6.2 Os queridinhos dos usuários mobile

Só para matar a curiosidade sobre os apps mais acessados no Brasil, aqui vai
um ranking de 20 apps que fazem parte do dia a dia dos usuários e a predominância
do acesso por gênero. O 1º é o Whatsapp (sim, o app de mensagens já passou o
Facebook) e o 1º app da lista que não entra na categoria de redes sociais ou
mensagens é o Uber.

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Figura 1.21 - Uso de apps no Brasil – Os oito apps favoritos dos brasileiros
Fonte: Panorama Mobile Time/Opinion Box (2019), adaptado por FIAP (2020)

E quando falamos em games, o mais popular é o Free Fire, seguido do Candy


Crush. Já para streaming, não tem para ninguém. Netflix lidera a lista disparado,
Disney, HBO e outros ainda têm que comer muito arroz e feijão.

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Figura 1.22 - Uso de apps no Brasil – Apps de game mais populares


Fonte: Panorama Mobile Time/Opinion Box (2019), adaptado por FIAP (2020)

Figura 1.23 - Uso de apps no Brasil – Apps de streaming mais populares


Fonte: Panorama Mobile Time/Opinion Box (2019), adaptado por FIAP (2020)

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1.7 Conclusão

Ufa, foram muitos dados, não é?

Mas, no fim das contas, podemos concluir que:

• Os acessos mobile estão crescendo a cada ano, então estar preparado para
lidar com esse acesso é muito importante para o marketing mobile, seja por
site mobile, responsivo ou app.

• A conversão de suas campanhas dependem (e muito) do direcionamento


delas. Então, a boa performance do site ou app vai ajudar a melhorar o
resultado das ações de marketing.

• Para saber se o melhor é investir em site mobile, responsivo ou app, é


preciso conhecer muito bem seu usuário, suas preferências e a melhor
forma de fazê-lo usar seu produto. Veja como seu produto pode se encaixar
nas necessidades dele e como esse relacionamento pode acontecer da
melhor forma.

• Por mais que seja legal ter um app, é preciso lembrar que a concorrência é
dura e a realidade do seu público pode fazer com que a melhor opção seja
usar um site mobile e não um app. Mas tudo depende do seu produto, da
relevância dele e do quanto seus usuários estão dispostos a tê-lo instalado
em seu celular.

• Se tiver um app, acompanhe seus resultados de instalação, desinstalação


e engajamento para não ter surpresas e investir dinheiro em produto que
não performa bem.

No marketing digital, tudo muda muito rápido e, em mobile, mais ainda. Então,
esteja bem atento às mudanças e às novidades do mercado, combinado?

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Desktop, M-Site, Responsivo e App Página 29

REFERÊNCIAS

BURGER, Luciana. Mobile & Maslow: Como o mobile supre as necessidades dos
consumidores no digital? 2017. Disponível em:
<https://www.comscore.com/por/Insights/Apresentacoes-e-documentos/2017/Mobile-
Maslow-Como-o-mobile-supre-as-necessidades-dos-consumidores-no-digital>.
Acesso em: 07 mai. 2021.

DUARTE, Fernando. Brasil é 'vice' em tempo gasto em redes em ranking


dominado por 'emergentes'. 2019. Disponível em:
<https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/brasil-e-vice-em-tempo-gasto-em-redes-
em-ranking-dominado-por-emergentes,86659ad5384518239c4b477c92899d76e
b961pmy.html> Acesso em: 07 mai. 2021.

ÉPOCA NEGÓCIOS. Brasil tem 230 milhões de smartphones em uso. 2019.


Disponível em: <https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/04/brasil-
tem-230-milhoes-de-smartphones-em-uso.html#:~:text=Em%202019%2C%20o%20
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07 mai. 2021.

FLURRY. All-New Flurry Mobile Analytics Intro. 2016. Disponível em:


<https://pt.slideshare.net/TasminSingh1/allnew-flurry-mobile-analytics-intro>. Acesso
em: 07 mai. 2021.

PANORAMA MOBILE. Comércio Móvel no Brasil - Setembro de 2019. 2019.


Disponível em: <https://panoramamobiletime.com.br/comercio-movel-no-brasil-
setembro-de-2019/>. Acesso em: 07 mai. 2021.

PANORAMA MOBILE. Time/Opinion Box – Uso de apps no Brasil. 2017. Disponível


em: <http://panoramamobiletime.com.br/pesquisa-uso-de-apps-junho-de-2017/>.
Acesso em: 07 mai. 2021.

PANORAMA MOBILE. Uso de Apps no Brasil + Guia de Serviços para Apps -


Junho de 2019. 2019. Disponível em: <https://panoramamobiletime.com.br/pesquisa-
uso-de-apps-junho-de-2019/>. Acesso em: 07 mai. 2021.

PANORAMA MOBILE. Uso de Apps no Brasil + Guia de Serviços para Apps -


Dezembro de 2018. 2018. Disponível em: <https://panoramamobiletime.com.br/uso-
de-apps-no-brasil-guia-de-servicos-para-apps-dezembro-de-2018/>. Acesso em: 07
mai. 2021.

SHARECARE. Crescimento de apps/wearables de saúde é esperado no mercado.


2019. Disponível em: <https://sharecare.com.br/noticias/crescimento-de-apps-
wearables-de-saude-e-esperado-no-mercado/>. Acesso em: 07 mai. 2021.

SOUZA, Francisco Alberto Madia de. Marketing Trends 2017. São Paulo: M.Books,
2016.

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