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karolfmuniz@hotmail.com
Desktop, M-Site, Responsivo e App Página 2
LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
Pois bem, mas como será que as pessoas têm se comportado com relação ao
uso desses dispositivos em seu dia a dia? Entender isso é extremamente importante
para definir as ações de marketing que vão compor sua estratégia de atração,
engajamento ou conversão de clientes para um produto. Tudo depende de quem são
seus usuários e como eles se comportam na internet (desde a escolha da plataforma
de acesso até preferências, expectativas e tudo mais). Vamos falar mais sobre isso
😊.
• Fisiológicas:
• Segurança:
Você tem alguma dúvida de que a nossa comunicação ficou bem mais fácil e
rápida com o uso do mobile? E assim, criar e manter relacionamentos ganhou um
aliado importante, seja para enviar e receber mensagens, seja para tentar achar
aquele par perfeito com um app de relacionamentos 😊. O melhor exemplo de todos,
quando falamos em comunicação, é o Whatsapp (sim ou com certeza?). Quase todas
as pessoas que têm um smartphone usam o Whatsapp. E atende a todos! Quem não
sabe, ou não gosta de escrever, usa áudio ou vídeo, mas, sem se comunicar, ninguém
fica.
Agora, se o problema é achar a tampa para sua panela, já está tudo resolvido.
Há algumas boas opções de serviços mobile disponíveis para conhecer pessoas e,
quem sabe, encontrar o amor da sua vida (ou não). O Tinder é um bom exemplo 😉.
• Estima e Respeito:
• Autorrealização:
Acho que ficou bem claro que, em todo momento, o mobile pode participar da
vida e das necessidades das pessoas, não é? Estar presente na hora certa com a
melhor solução pode fazer toda diferença para o sucesso do seu produto e de suas
campanhas de marketing. Mas como será que as pessoas usam seus dispositivos
para acessar esses produtos ou serviços? Veremos 😊.
Isso já não era novidade: quanto mais jovens os usuários, mais tempo eles
passam no celular, acessando, principalmente, redes sociais (Instagram, Snapchat,
Musica.ly), Youtube, Whatsapp, jogos...).
E, por falar em jovens, são eles que assistem a mais vídeos no mobile, porém,
vídeos mais curtos. O consumo de conteúdo em vídeo tem crescido ano a ano e, muito
em breve, 80% do conteúdo consumido na internet seja em vídeo. Não é à toa que o
Mark Zuckenberg tem inserido ferramentas de vídeo em todas as suas redes/apps
(live no Facebook, stories no Instagram, vídeo no Whatsapp) e, dentro dos algoritmos
das redes, a priorização para o alcance de conteúdo em vídeo tem sido bem clara.
Youtube (e youtubers) também estão para nos mostrar que o conteúdo em vídeo está
com tudo.
Com todos esses dados de mercado já deu para sentir que mobile está
crescendo, que vídeo é um conteúdo importante para alcançar audiência e,
dependendo do seu tipo de negócio e perfil de usuário, você pode ter uma audiência
multiplataforma que se completa e tem suas oportunidades de alcançar e converter
clientes em momentos diferentes.
Tudo isso é bem legal, mas sempre há uma dúvida: o melhor é ter um mobile
site, um site responsivo ou um app? Vamos falar sobre isso agora 😉.
Você pode estar pensando: “ué, o que eu, como responsável pelo marketing,
tenho a ver com a decisão de ter um site mobile, responsivo ou app?”. A resposta é:
“você tem tudo a ver com isso”. Sabe por quê? Porque “produto” é um dos “Ps” de
marketing. E, se você trabalha com marketing digital, o retorno do seu investimento
depende, e muito, de como está performando seu site ou app, principalmente se você
vende um produto ou um serviço online ou, pelo menos, gera leads para a área de
vendas pela internet. Nesse caso, ter a melhor plataforma para direcionar as suas
campanhas será importante para converter mais clientes que foram atraídos pelas
suas ações de marketing, entende?
Ok, agora vou entrar em mais detalhes para você entender as diferenças entre
site mobile, responsivo e app. “Bora”!
O site responsivo é uma versão única de site que se adapta aos diferentes
tamanhos de tela, seja desktop, tablet ou celular. Conforme o dispositivo, os
elementos da tela são reposicionados para facilitar a leitura e o aproveitamento do
espaço. Ele tem a vantagem de facilitar bastante a manutenção e a atualização do
conteúdo, uma vez que, feito isso, já está tudo adaptado para todos os dispositivos.
Ele pode ser vantajoso, também, pelo fato de o Google gostar de sites responsivos
(porque privilegiam a experiência do usuário), aí, essas páginas se tornam mais
amigáveis para o ranqueamento no Google. Temos um exemplo: o site de produtos
de beleza e cosméticos Beleza Na Web escolheu ter um site responsivo.
Agora, falando de site mobile, explico que ele é uma 2ª versão do seu site, feito
só para o acesso por celular, ou seja, ele não vai funcionar bem em um desktop. A
parte boa de fazer um site mobile é que ele pode ser construído pensando apenas na
experiência no celular, o que vai deixar o site muito mais amigável e útil para seus
usuários. A parte ruim é que vai exigir mais da atualização e manutenção, por ser uma
versão diferente do desktop. Importante a gente destacar que, se optar por um site
mobile, ele pode ter uma versão editada, ou seja, diferente da versão desktop, que
pode conter muito mais detalhes, mas nunca uma versão limitada. Por exemplo: há
algum tempo, a versão mobile da Netflix não tinha as mesmas opções de filmes que
a versão desktop. Em uma busca por “Wim Wenders”, na versão desktop havia
resultado de busca. Já na versão mobile, não.
Esse tipo de experiência pode ser bem prejudicial para o usuário, concorda?
Entendida a diferença entre site mobile, responsivo e app, vamos deixar bem
claras as vantagens e desvantagens deles, ok?
Com tudo isso, é preciso avaliar bem o quanto ter um app e investir na
divulgação dele pode ser vantajoso para seu negócio, ou não, isso porque a
concorrência pode ser dura e eu explico por quê. Vamos lá!
1.6.1 Alguns dados sobre o mercado de apps (e que pode mudar tudo!)
parcela do tempo disponível do usuário para seu acesso à internet. Além do tempo
limitado, vale lembrar que nossos usuários também têm internet e espaço no celular
limitados. Então, se seu app consome muito espaço ou consome muitos dados do
usuário, ele pode recorrer a outras opções (e aí seu investimento para divulgar o
produto vai por água abaixo).
A boa notícia para quem vende pelo mobile é que em 2019 a preferência pela
venda via smarthphone seguiu na liderança, mantendo-se à frente do desktop:
Bem, já percebermos que a concorrência é dura, mas você pode ver que o
comportamento dos usuários pode dificultar um pouco mais a sua vida. Essa outra
pesquisa, feita pela Panorama Mobile Time, em 2018, mostra que 15% dos usuários
de smartphones do Brasil ficam mais de um mês sem baixar nenhum app. Ou seja,
não vai ser tão fácil ter grande audiência no seu app ☹.
Mas alguém vai instalar seu app, não vai? Vai sim! A grande questão é que as
pessoas desinstalam apps praticamente com a mesma frequência com que instalam,
ou seja, para se manter ali no celular do usuário fazendo parte do dia a dia dele não
é fácil. Ah, ainda vale lembrar que os usuários que fazem download do app e passam
mais de sete dias sem acessá-lo de novo têm grandes chances de não voltar mais e
depois desinstalar seu app. Assim, vou ressaltar, mais uma vez, que o app precisa ter
muita relevância para o usuário, caso contrário, poderá se tornar descartável. Se o
Com relação à compra de apps ou compras dentro dos apps, temos apenas
13% de usuários que já tenham pago por apps e 46% de usuários que já tenham feito
alguma compra dentro do aplicativo. Usuários de iOS costumam efetuar mais compras
in-app, mas o nosso mercado é dominado por Android.
Enfim, depois de todos esses dados, você percebe que ter um app não é tão
difícil, mas ter audiência nesse app pode ser um pouco mais trabalhoso. Você vê até
as empresas criando descontos ou outras promoções exclusivas para a audiência do
app, mas nem sempre isso vai fazer sentido, concorda? Coisas do tipo “pelo app,
tenha 5% de desconto” ou “veja a coleção antecipadamente pelo app” será que
realmente vão atingir clientes novos, ou isso só leva a audiência do site para o app,
dando um desconto que não precisaria existir, ou ainda, uma promoção que deveria
existir para todo mundo, para aumentar conversão e faturamento, independentemente
da plataforma? É de se pensar....
Só para matar a curiosidade sobre os apps mais acessados no Brasil, aqui vai
um ranking de 20 apps que fazem parte do dia a dia dos usuários e a predominância
do acesso por gênero. O 1º é o Whatsapp (sim, o app de mensagens já passou o
Facebook) e o 1º app da lista que não entra na categoria de redes sociais ou
mensagens é o Uber.
Figura 1.21 - Uso de apps no Brasil – Os oito apps favoritos dos brasileiros
Fonte: Panorama Mobile Time/Opinion Box (2019), adaptado por FIAP (2020)
1.7 Conclusão
• Os acessos mobile estão crescendo a cada ano, então estar preparado para
lidar com esse acesso é muito importante para o marketing mobile, seja por
site mobile, responsivo ou app.
• Por mais que seja legal ter um app, é preciso lembrar que a concorrência é
dura e a realidade do seu público pode fazer com que a melhor opção seja
usar um site mobile e não um app. Mas tudo depende do seu produto, da
relevância dele e do quanto seus usuários estão dispostos a tê-lo instalado
em seu celular.
No marketing digital, tudo muda muito rápido e, em mobile, mais ainda. Então,
esteja bem atento às mudanças e às novidades do mercado, combinado?
REFERÊNCIAS
BURGER, Luciana. Mobile & Maslow: Como o mobile supre as necessidades dos
consumidores no digital? 2017. Disponível em:
<https://www.comscore.com/por/Insights/Apresentacoes-e-documentos/2017/Mobile-
Maslow-Como-o-mobile-supre-as-necessidades-dos-consumidores-no-digital>.
Acesso em: 07 mai. 2021.
SOUZA, Francisco Alberto Madia de. Marketing Trends 2017. São Paulo: M.Books,
2016.