O documento discute as religiões indígenas no Brasil. Apesar de serem numerosas e importantes, elas são pouco estudadas e incluídas nos estudos de religião. O conhecimento das tradições religiosas indígenas pode ajudar a superar preconceitos e entender melhor a cultura desses povos.
O documento discute as religiões indígenas no Brasil. Apesar de serem numerosas e importantes, elas são pouco estudadas e incluídas nos estudos de religião. O conhecimento das tradições religiosas indígenas pode ajudar a superar preconceitos e entender melhor a cultura desses povos.
O documento discute as religiões indígenas no Brasil. Apesar de serem numerosas e importantes, elas são pouco estudadas e incluídas nos estudos de religião. O conhecimento das tradições religiosas indígenas pode ajudar a superar preconceitos e entender melhor a cultura desses povos.
não é comum a inclusão das religiões das sociedades indígenas, apesar de Emile Durkheim considerar a importância das mesmas: “[…] não são menos respeitáveis do que as outras. Elas respondem às mesmas necessidades, desempenham o mesmo papel, dependem das mesmas causas; portanto podem perfeitamente servir para manifestar a natureza da vida religiosa”. Judaísmo, cristianismo, islamismo, budismo e hinduísmo são exemplos de grandes religiões, que possuem muitos adeptos, porque passaram por um longo processo de globalização. Existem, porém, numerosas outras religiões que ficaram à margem desse processo. É o caso das religiões das chamadas sociedades indígenas. No Brasil são muito numerosas e pouco estudadas. O conhecimento do fenômeno religioso nas tradições indígenas sugere um repensar sobre o nosso conceito acerca desses povos e sua milenar sabedoria e cultura. Desde a colonização, os povos indígenas têm sido explorados e excluídos ao longo da história do Brasil. Conhecer as expressões religiosas dos povos indígenas permite compreender melhor a sua cultura e superar o preconceito que muitos ainda têm em relação ao índio e seu modo de vida. As influências da cultura do branco e das religiões, principalmente de matriz cristã, impregnaram suas crenças e costumes, na maioria das vezes de forma negativa, levando muitos índios a perderem sua identidade. Nos primeiros tempos da colonização do Brasil, os povos indígenas eram vistos a partir do olhar dos dominadores de então, como “gente sem fé, sem lei, sem rei”. Assim, projetava-se a sociedade indígena em termos daquilo que lhe faltava, na opinião dos europeus. Os europeus queriam a todo custo impor- lhes a sua cultura e religião. Com o decorrer do tempo percebeu-se que o índio era resistente, ele tinha convicção quanto às suas próprias crenças e mitos.