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Espécies Ameaçadas –

Ararinha Azul
Aluna: Renata Cattelam
Curso: Agronomia
Matéria: Fundamentos da Ecologia
Características da espécie;
- A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é
uma espécie que pertence ao grupo
dos psitacídeos, mesmo grupo de
papagaios e periquitos.
- Essa espécie distingue-se da
arara-azul pelo seu tamanho, ela - Apresenta corpo azul, cabeça
possui aproximadamente 57 cm, azul-acinzentada, íris amarela e bico
enquanto a arara-azul chega a até 1
negro. Esse animal alimenta-se de frutos
metro.
e algumas sementes.
- Sua reprodução ocorre no período chuvoso.
Ao longo de sua vida têm
apenas um parceiro, formando casais fiéis por
toda a vida.
- Se algum deles morre, o outro permanece
sozinho ou apenas se integra a um novo
grupo.
- As ararinhas fazem ninhos em ocos de
árvores bem altas e antigas.

- Devido ao corte indiscriminado de árvores


da caatinga, restam apenas árvores mais
jovens, não tão desenvolvidas e nem altas.
Assim, esta espécie encontra muitas
dificuldades de se adaptar a novas condições.
Local de ocorrência natural;
- Encontrada exclusivamente no Brasil
(Caatinga do Nordeste). Originalmente a
espécie ocorria no extremo norte da
Bahia, ao sul do rio São Francisco, na
região de Juazeiro e Curaçá
Quais são as ameaças que esta espécie sofre:
- A ararinha-azul é considerada extinta no Brasil desde o início dos anos 2000,
quando foi vista pela última vez em território brasileiro.
- Acredita-se que sua extinção na natureza foi causada principalmente pelo tráfico
de animais e destruição das áreas de caatinga pelo desmatamento e queimadas
(perda do hábitat do ambiente natural onde a espécie vive).
- De lá para cá, ela passou a existir somente em cativeiros privados (pouco mais
de 160 indivíduos).
- Os compradores são atraídos pela sua intensa cor azul e principalmente pela
ganância de possuir uma espécie tão rara.
Quais os possíveis métodos de conservação da espécie:
- O Projeto Ararinha na Natureza tem por objetivo reproduzi-las em cativeiro para
que possam ser soltas na natureza novamente. A reprodução acontece em
cativeiros autorizados e espera-se que, até 2021, esses indivíduos possam ser
soltos. O projeto é uma parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade.
- Entretanto, é importante salientar que reintroduzir uma espécie na natureza é
um trabalho bastante complicado. Aquele ambiente já está há mais de 10 anos
sem a ararinha-azul, portanto os outros animais podem não estar preparados
para uma competição, assim como as ararinhas. Toda reintrodução deve ser feita
com cautela e monitoramento de todas as espécies afetadas.
- Mesmo com as campanhas de educação ambiental e inúmeros projetos de
ecologia e conservação, esta espécie não vive mais solta na natureza, restando
algumas em cativeiro, onde é extremamente rara a sua reprodução.
Obrigada pela atenção!!!!

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