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TRABALHO DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO

ALUNOS: JAQUELINE FLORES ALMEIDA, JOSIANE KIRSCH, MARIA CLARA, PEDRO KLEIN
PROFESSOR: JOSÉ ALCIDES RENNER

O CASO DOS EXPLORADORES DAS CAVERNAS

A história “O caso dos exploradores das cavernas” foi escrito por Lon Fuller, professor de
Harvard, e um dos grandes nomes do realismo jurídico norte - americano. O autor retoma o embate
entre o positivismo e o jusnaturalismo exatamente para apresentar o realismo jurídico como uma
alternativa. Embora Lon tenha se inspirado em dois fatos reais (dois julgamentos) que aconteceram
no século XIX, esta história é fictícia e aconteceu em maio de 4299.

A terra teria passado por um desastre de proporções apocalípticas, chamado de “grande


aspiral”. Consequentemente a sociedade teria se reconstruído e este estado fictício no qual
acontecem os fatos é chamado de “Newgarth”.

O livro relata que cinco exploradores decidiram se aventurar um uma caverna, e


lamentavelmente ficaram presos por consequência de um deslizamento. Durante os trabalhos de
resgate. Dez operários morreram por causa de outro deslizamento. No vigésimo dia, ainda presos, a
equipe de resgate conseguiu contato por meio de rádio. Whetmore perguntou quanto tempo levaria
todo o trabalho de resgate então foi passado uma estimativa de mais 10 dias, e que seria impossível
sobreviver somente com as provisões que eles tinham dentro da caverna. Quando os homens foram
libertados, ficou-se sabendo que no trigésimo terceiro dia os demais haviam se alimentado da carne
de Whetmore para conseguirem sobreviver.

Os quatro sobreviventes foram acusados pelo homicídio de Roger Whetmore e durante o


trabalho do Júri ficou evidenciado que o próprio Whetmore sugeriu lançar sorte através de dados e
realizar o ocorrido. Os quaro réus foram condenados a forca em 1º grau, mas apesar disso, o próprio
juri e o chefe do juri encaminharam um pedido ao poder executivo para trocar a pena por prisão de
apenas seis meses.

A suprema corte de Newgarth foi composta por cinco juízes. Dois votaram por manter a
condenação, dois pela absolvição e um se absteve. Desses cinco juízes, três eram positivistas, um
jusnaturalista e um realista. Desses três jusnaturalistas, dois deles tinham crises de consciência.

Entre o direito natural e o positivismo, fico com a realização da justiça, embasada não nesta
ou naquela teoria, mas no bom senso e na lei, não somente em uma ou em outra. Uma solução que
não prevaleceu na obra analisada.
Por fim foi mantida a condenação!

Eles foram executados no dia 02 de abril de 4300, às 6h da manhã, de sexta-feira.

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