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Nome: Carlos Eduardo Fogaça

Instituição: Sinergia
Matéria: Introdução ao Direito

Livro os exploradores de caverna


Autor: Lon L. Fuller

O livro começa com um resumo dos acontecimentos, a história conta que no ano de
4299 condado de Stowfield na Whetmore, Roger Whetmore espeleólogo juntamente
com outros quatro estudiosos da sociedade espeleológica partem para o interior de
uma caverna de calcário para exploração, depois de um tempo de caminhada
adentro da caverna blocos de pedra fecham a entrada impossibilitando a saída
Por falta de comunicação seus entes queridos sentem a falta e então eles avisam as
autoridades assim então montão uma equipe de resgate, varais equipes tentam
resgatá-los, mas nenhuma obteve sucesso Whetmore soube que os suprimentos
que trouxeram não seria o suficiente até o resgate que seria em 10 dias, até que
então eles levantam a possibilidade de utilizar carne humana para sobreviver até o
tempo do resgate, então Whetmore propôs aos seus companheiros que um deles
fossem sacrificados para que o grupo pudesse sobreviver, ele então sugeriu que
eles tirassem na sorte, eles então passaram essa informação para os que estavam
do lado de fora da caverna mas nenhum médico, padres, juízes ou autoridade quis
assumir a responsabilidade de assumir a responder a pergunta. Como as baterias
dos comunicadores estava se esgotando as suas relações com o exterior com a
sociedade ia se encerrando e com eles ia crescendo a ideia de uma própria lei entre
eles então essa questão já não seria mais um “homicídio” já que eles não estavam
fazendo, mas parte da sociedade fazendo referência ao DIREITO POSITIVO, pois
dentro da caverna eles criaram leis em prol da sobrevivência e dali para frente eles
iriam responder ao DIREITO NATURAL.
Foi então que eles criaram uma espécie de jogo para que escolhessem quem seria
o “escolhido” para o sacrifício, whetmore foi o primeiro que propôs que um deles
ofertasse a vida para a sobrevivência dos demais. Após vários debates enfim
chegam a um acordo e todos concordam com o jogo para escolher quem seria o
“sortudo”, e por final quem é o escolhido é próprio whetmore o autor da invenção do
jogo.
Após Whetmore ser escolhido ele se arrepende de criar o jogo e não querendo mais
ser morto ele alega então que eles têm que esperar porque pode surgir uma
possibilidade de resgate logo, mas todos o contrariam pois ele estava sendo ao
contrário do jogo “quebrando” as regras que ele próprio teria criado, mesmo assim
eles tiram a sua vida mesmo que ele não teria concordado.
Após um tempo os espeleólogos foram socorridos e levados para tratamento, e
então foram levados para as autoridades e foram condenados por seus atos.
Nome: Carlos Eduardo Fogaça
Instituição: Sinergia
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Truepenny, C.J - Presidente


O presidente Truepenny relata o caso do acontecido enfatizando todo
acontecimento, desde a entrada o acontecimento do homicídio e a saída dos
espeleólogos, ele enfatiza que o trabalho de resgate foi de uma alta dificuldade
utilizando vários homens e máquinas, que gerou alto custo para a região remota em
que a caverna se encontrava. Em várias tentativas de resgate ouve outros
deslizamentos de terras e um desses acidente acabou acarretando a morte de dez
trabalhadores que estavam desobstruindo a caverna.
Ele enfatiza também que houve um gasto de 800mil frelares moeda fictícia utilizada
na história que foi gasto com o resgate dos espeleólogos, em partem por doações
dos públicos e em parte do governo foi gasto antes mesmo dos homens serem
resgatados.
O resgate aconteceu depois de 32 dias que os homens foram encontrados. Ele
também enfatiza que os homens teriam levado poucos alimentos e agua e que na
caverna não teria suprimentos para que eles possam ter sobrevivido e que eles
poderiam ter morrido antes mesmo de serem resgatados, ele diz também que foi
descoberto que eles teriam levado um tipo de comunicador e que eles teriam feito
contato com os que estavam de fora da caverna, fazendo perguntas como quantos
dias iria levar para o resgate e como estaria o estado de saúde dos homens ali
presos na caverna e também perguntaram se eles comessem a carne humana de
um deles eles poderiam sobreviver por mais tempo mas ninguém quis ter a
responsabilidade de responder essa questão.
Após o resgate dos homens soube que no vigésimo terceiro dia whetmore havia
sido morto para alimentar os outros homens.
Troupenny então fala sobre o testemunho em que os homens deram, que foi
Whetmore que propôs que eles criassem um jogo para que escolhessem um para
que seria morto para alimentar os outros homens, no relato eles dizem que
primeiramente eles não aceitam a proposta feita por Whemore mas logo de muitas
discussões eles aceitam, mas antes mesmo deles realizarem o jogo Whetmore
muda de ideia, mas o resultado foi contra ele e então foi morto e consumido por
seus colegas.
Truepenny então diz que após o resgate dos homens eles foram ao hospital e logo
após foram indicados ao assassinato de Roger Whetmore, então no julgamento
foram ouvidas as testemunhas, e foi perguntado ao tribunal se o júri não poderia
chegar a um veredito baseados no acontecimentos se os réus seriam culpados
deixando para o juiz tomar a decisão, então após uma discussão o ministério
público e o advogado de defesa aceitam o procedimento adotado ao tribunal, o júri
então acolhe as provas dos acontecimentos e baseados nos fatos dos
acontecimentos os réus foram considerados culpados do crime em que eram
acusados e deveriam ser condenados. E com base no veredicto o juiz julgou que os
réus eram culpados pelo assassinato de Roger Whetmore e o juiz os condenou a
serem enforcados.
Nome: Carlos Eduardo Fogaça
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O júri e seus membros enviam uma petição conjunta ao poder executivo pedindo
que a sentença seja comutada a uma prisão de 6 meses. O juiz de primeira
instancia já teria realizado uma petição semelhante ao chefe do poder executivo e
que nenhuma ação teria ainda sido tomada em relação aos fundamentos e que o
chefe do executivo estava no aguardo dos juízes.
Então a ideia de Truepenny se baseia somente para lei para ele o julgamento teria
que ser somente baseado na lei e ele se refere que o texto que eles têm da lei seria
que: “Quem quer que voluntariamente tire a vida de outro será punido com a morte”.
Então para o juiz Treupenny essa seria a melhor solução porque os réus foram
condenados e não iria debilitar a lei.

Foster, J.
Foster então diz que se o tribunal declara que de acordo com as leis que os homens
cometeram um crime que lei que será condenada no tribunal do bom senso.
Foster então diz que para ele os homens não são assassinos e ao contrário são
inocentes de sua acusação. E que suas premissas têm duas partes, a primeira ele
argumenta sobre a lei positiva que em relação a todos os seus estatutos e
procedentes ela não é aplicável neste caso e que em vez disso ele se baseia na lei
da natureza.
E partindo disso Foster diz que a lei positiva ela se baseia na coexistência entre os
homens e a sociedade, e que em casos em que a coexistência se torna impossível
então todas os prosedententes e disposições legais deixa de existir. Ou seja, na
opinião do Foster a força do direito positivo desaparece com ela.
E então Foster explica que as leis do direito positivo são feitas para consolidar os
homes e que vivam em sociedade e que ali dentro da caverna a coexistência deixou
de existir e a privatização da vida só se tornou possível pela privação da vida, e
todas as premissas básicas e toda a ordem jurídica perdem seu significado e sua
força. E Foster também diz que se esse ocorrido tivesse acontecido longe dos
limites territoriais as leis da Confederação que ali existe, ninguém pretendia que a lei
lhe fosse aplicada, e que ele reconhece que a jurisprudência tem limite territorial,
partindo desse princípio Foster diz que impossível aplicar uma única lei em um
grupo de homens apenas se eles vivem juntos apenas em uma determinada área
territorial, que a premissa que os homens devem coexistir em grupo subjaz desse
modo o princípio territorial como faz toda a lei.
Ele diz que se vermos a lei positiva veremos que os homens quando estavam
distantes da ordem jurídica como se eles estivem muito longe de seus limites
territoriais sendo em um sentido físico a sua prisão por uma cortina de pedra eles
estavam longe dos tribunais e oficiais da justiça e que só foi removida após o
esforço e de tempo dos trabalhadores.
Nome: Carlos Eduardo Fogaça
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Então Foster conclui que quando a vida de Roger Whetmore foi encerrada eles
estavam respondendo não por um estado da sociedade civil, mas sim por um
estado natural, e por consequência eles não iriam responder a lei que lhes
sancionava e é estabelecida pela confederação, mas sim por uma lei natural que se
adequa a sua condição. E que por isso Foster os inocenta.
Foster fala também sobre justiça ele comenta sobre os homens que morreram nas
escavações ele então fala: Se dez homens morreram para tentar salvar cinco
homens presos por que então entenderíamos que seria injusto que esses
exploradores realizassem um acordo para salvar quatro vidas a preço de uma?
Nesse trecho Foster levanta uma posição sobre o que seria justo ou injusto dando a
sua opinião sobre o caso. E ao final ele diz que se tais coisas são aceitas em uma
sociedade que se desenvolve na superfície da maneira normal e comum ao que se
diz ao valor da vida humana desesperada em que esses réus e seu companheiro
Whetmore se encontravam ele conclui sua primeira premissa dando fundamento ao
seu primeiro voto,
E já na sua segunda premissa ele basicamente diz que ele não vai contra a lei, mas
que deveríamos ser mais racionais em pensar sobre o caso, ele diz também que
pode violar a letra da lei sem se violar a própria lei, ele fala sobre exemplos que
basicamente quer dizer que os homens que ali estavam na caverna não poderiam
matar porque na lei diz que não pode, mas as circunstâncias da fome fizerem eles
matarem para poder se alimentar.
Então Foster basicamente quer dizer que apesar das leis morais condenar os réus
em termos éticos isso poderia ser uma contradição ou até mesmo um erro.

Tatting, J.

Tatting em seu texto ele se diz contrário ao voto de seu companheiro Foster que ele
estaria com contradições e falácias. E já no seu primeiro ponto tatting fala do ponto
e vista Foster quando ele diz que os homens não estavam sujeitos ao estado de
sociedade civil, mas em um estado da natureza e que isso para ele não estaria claro
como isso teria acontecido? Quando eles foram trancados na caverna ou quando
estavam padecendo fome ou quando eles criaram uma lei”. Ele então fala também
que se esses homens passaram da lei positiva para a lei da natureza em que
momento isso aconteceu?
Ele então utiliza um exemplo de que se um dos homens fossem menores de idade
ali confinados na caverna eles fizessem aniversario pela lei positiva ele já seria
maior ou pela lei da natureza ele só seria maior quando saísse da caverna e estar
novamente na sociedade ele seria maior. Outro ponto de tatting seria sobre o
acordo feito entre os cinco homens de comer a carne humana seria mais importante
do que a lei do homicídio.
Nome: Carlos Eduardo Fogaça
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Tatting também observou que quando Roger Whetmore teria desistido do contrato
então ele teria desistido do sorteio e que pediu que aguardassem mais tempo para o
resgate, mas mesmo assim seus companheiros não quiseram esperam então
mataram Whetmore então o que ele quis dizer é que esse contrato feito pelos
homens seria irrevogável e ele teria que ser assassinado a força, outro ponto
levantado do juiz Tatting seria se Whetmore não tivesse aceito o contrato desde o
começo seria possível que os outros homens decidissem contra a sua vontade ou
que eles não teriam feito o plano de fazer um contrato e que eles tivessem
conspirado para matar Whetmore ou que não avesse contrato algum eles então
seriam absolvidos.
E então o juiz Tatting para finalizar ele diz que ainda tem muitas dúvidas sobre o
caso e que ele se recusa a participar da votação, então Tatting não profere o seu
voto.

Keen, J
O juiz Keen já começa falando sobre a clemencia executiva que poderia ser
estendida a esses réus caso a condenação fosse confirmada e ele fala que no
sistema do governo tal questão não deverá ser respondida pelos juízes e sim pelo
poder executivo, e o juiz Keen desaprova a fala do juiz principal na qual ele passa
instruções ao poder executivo dizendo sobre o que poderia ser feito no litígio e
sugere que poderia advir alguma improbidade. Keen também fala que quer perdoar
todos os réus já que ele acredita que eles já passaram por muitas coisas, logo ele
fala que essa observação vem da pessoa particular dele e não como juiz. Keen fala
também que como juiz ele não tem a obrigação de dizer ao chefe do poder
executivo o que poderia fazer ou não para chegar a sua conclusão.
Ele também diz que ele tem que deixar de lado é a de decidir que o que os homens
fizeram era “correto” ou ‘errado”, “mau” ou “bom” que ele diz que são práticas que
para ele como juiz são erradas e que jurou que enquanto em seu ofício como juiz
sempre iria aplicar o direito.
Keen fala que como juiz deve reconhecer se os réus cometeram um homicídio que
pela lei é: privar intencionalmente a vida de alguém, e comenta também que
qualquer observador imparcial vai concluir que os réus privaram intencionalmente a
vida de Roger Whetmore e por fim acarretara pena de morte.
E por fim o juiz termina o seu raciocino dizendo que confirma a sentença
condenatória dos réus

Handy,
O juiz handy começa falando sobre basicamente sobe julgar os réus sobre a ética e
a moral e o direito positivo e o natural. Ele diz também que o problema diante deles
e é enquanto eles como funcionários do governo devem fazer com os réus, ele diz
Nome: Carlos Eduardo Fogaça
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que é uma prática de sabedoria que precisa ser exercitada em um contexto que não
se trata de um problema abstrato, mas pertinente a realidade humana.
Diz também que ele jamais foi capaz de demonstrar aos colegas que o governo é
um assunto humano, ele diz também que os homens são governador não só por
palavras postas no papel ou por teorias abstratas, mas sim por outros homens. E o
povo é bem governado quando seus governantes compreendem seus sentimentos e
anseios e é malconduzido quando não há tal compreensão.
Ele também comenta sobre a opinião pública, que um jornal entrevistou pessoas
tendo cerca de 90% das pessoas expressaram a opinião de que os réus deveriam
ser inocentados e pagar uma pena simbólica, sendo essa uma pesquisa com base
no senso comum. Ele diz também que não deve se julgar com base somente na
opinião pública porque seria uma questão, mas sentimental fugiria do senso crítico
ou do direito.
E para finalizar o juiz Handy diz que esse caso não é um julgamento por dinheiro e
sim por vida ou morte de 4 homens que já sofreram mais tormento e humilhação
que a maioria iria enfrentar em mil anos, assim por fim deixando o seu ponto de
vista, então ele conclui que os réus são inocentes do crime do qual são acusados e
que a condenação e a sentença sejam anuladas.

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