Cinco homens, membros de um clube amador de exploração de
cavernas, ficaram presos em uma caverna após um desmoronamento. Como não retornaram a suas casas, as famílias perceberam que havia algo errado e acionaram o socorro. Contudo, eles não tinham levado alimentos para passar tanto tempo, e na caverna não havia qualquer forma de alimentação.
Quando estavam há 20 dias na caverna, os homens perguntaram
às equipes de resgate, via rádio transmissor, sobre qual seria a previsão de tempo para que pudessem ser retirados, e a equipe informou que ainda levaria ao menos 10 dias. Mas não havia mais alimentos na caverna, e então os cinco exploradores perguntaram se haveria possibilidade de sobreviverem caso um deles fosse morto e servido de alimento. Nenhuma pessoa da equipe de salvamento quis assumir o papel de conselheiro naquele assunto. Roger Whetmore, um dos exploradores, é escolhido através de um sorteio e morto para servir de alimento aos demais, porém ele desistiu e queria esperar mais uma semana até o resgate, entretanto, seus companheiros o mataram a força contra a sua vontade. Os exploradores presos na caverna só puderam ser libertados 32 dias após sua entrada. Após serem resgatados, os sobreviventes são levados a julgamento pelo assassinato de Whetmore. O juiz de primeira instância decide que são culpados e os condena à morte por enforcamento, baseando-se na lei que prevê a pena de morte para quem intencionalmente privar alguém da vida. No entanto, após trinta anos, um representante do ministério público conclui que os réus são inocentes.
Durante o julgamento, as opiniões dos juízes da Suprema Corte se
dividem. O Juiz Tampo vota pela condenação, argumentando que a lei não permite exceções para o homicídio. O Juiz Penist concorda, defendendo que estavam sob leis naturais e enfatizando a integridade da lei. Já o Juiz Foster discorda da condenação, alegando que estavam em um estado onde as leis sociais não se aplicavam, propondo a clemência como solução. O Juiz Tatting considera que os exploradores estavam sob leis naturais e defende a pena de morte devido à gravidade do crime. O Juiz Kim questiona a legalidade das instruções do Juiz Tampo e se concentra apenas na questão do homicídio. Por fim, o Juiz Rende vota pela absolvição, argumentando que estavam em um estado onde não eram regidos pelas leis sociais.
O julgamento termina em um empate na Suprema Corte,
resultando na manutenção da sentença de morte por enforcamento, conforme decidido pela Primeira Instância. PERSONAGENS CITADOS NO LIVRO “O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA”
1. Roger Whetmore: Um dos exploradores presos na caverna,
cuja morte desencadeia o caso.
2. Juiz Tampo: Presidente do Tribunal encarregado de julgar os
exploradores após serem resgatados.
3. Juiz Penist: Um dos juízes encarregados de analisar o caso dos
exploradores.
4. Juiz Foster: Outro juiz da Suprema Corte responsável por
deliberar sobre o caso.
5. Juiz Tatting: Mais um dos juízes encarregados de analisar o
caso dos exploradores.
6. Juiz Kim: Outro membro da Suprema Corte responsável por
participar das deliberações.
7. Juiz Rende: Um dos juízes encarregados de analisar o caso dos
exploradores.
8. Autor do Livro (Narrador): Lon L. Fuller, responsável por contar