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AVALIAÇÃO MENSAL - O CASO DOS

EXPLORADORES DE CAVERNA

PAMELA BATISTA DA SILVA

Cinco homens, membros de um clube amador de exploração de


cavernas, ficaram presos em uma caverna após um
desmoronamento. Como não retornaram a suas casas, as famílias
perceberam que havia algo errado e acionaram o socorro.
Contudo, eles não tinham levado alimentos para passar tanto
tempo, e na caverna não havia qualquer forma de alimentação.

Quando estavam há 20 dias na caverna, os homens perguntaram


às equipes de resgate, via rádio transmissor, sobre qual seria a
previsão de tempo para que pudessem ser retirados, e a equipe
informou que ainda levaria ao menos 10 dias. Mas não havia mais
alimentos na caverna, e então os cinco exploradores perguntaram
se haveria possibilidade de sobreviverem caso um deles fosse
morto e servido de alimento. Nenhuma pessoa da equipe de
salvamento quis assumir o papel de conselheiro naquele assunto.
Roger Whetmore, um dos exploradores, é escolhido através de um
sorteio e morto para servir de alimento aos demais, porém ele
desistiu e queria esperar mais uma semana até o resgate,
entretanto, seus companheiros o mataram a força contra a sua
vontade. Os exploradores presos na caverna só puderam ser
libertados 32 dias após sua entrada.
Após serem resgatados, os sobreviventes são levados a
julgamento pelo assassinato de Whetmore. O juiz de primeira
instância decide que são culpados e os condena à morte por
enforcamento, baseando-se na lei que prevê a pena de morte para
quem intencionalmente privar alguém da vida. No entanto, após
trinta anos, um representante do ministério público conclui que os
réus são inocentes.

Durante o julgamento, as opiniões dos juízes da Suprema Corte se


dividem. O Juiz Tampo vota pela condenação, argumentando que a
lei não permite exceções para o homicídio. O Juiz Penist concorda,
defendendo que estavam sob leis naturais e enfatizando a
integridade da lei. Já o Juiz Foster discorda da condenação,
alegando que estavam em um estado onde as leis sociais não se
aplicavam, propondo a clemência como solução. O Juiz Tatting
considera que os exploradores estavam sob leis naturais e defende
a pena de morte devido à gravidade do crime. O Juiz Kim
questiona a legalidade das instruções do Juiz Tampo e se
concentra apenas na questão do homicídio. Por fim, o Juiz Rende
vota pela absolvição, argumentando que estavam em um estado
onde não eram regidos pelas leis sociais.

O julgamento termina em um empate na Suprema Corte,


resultando na manutenção da sentença de morte por
enforcamento, conforme decidido pela Primeira Instância.
PERSONAGENS CITADOS NO LIVRO “O CASO DOS
EXPLORADORES DE CAVERNA”

1. Roger Whetmore: Um dos exploradores presos na caverna,


cuja morte desencadeia o caso.

2. Juiz Tampo: Presidente do Tribunal encarregado de julgar os


exploradores após serem resgatados.

3. Juiz Penist: Um dos juízes encarregados de analisar o caso dos


exploradores.

4. Juiz Foster: Outro juiz da Suprema Corte responsável por


deliberar sobre o caso.

5. Juiz Tatting: Mais um dos juízes encarregados de analisar o


caso dos exploradores.

6. Juiz Kim: Outro membro da Suprema Corte responsável por


participar das deliberações.

7. Juiz Rende: Um dos juízes encarregados de analisar o caso dos


exploradores.

8. Autor do Livro (Narrador): Lon L. Fuller, responsável por contar


a história.

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