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O vale dos lobos - precioso rory

O Vale Dos Lobos - Precioso Rory

Autor(es): Hannah Kisa

Sinopse

Rory tem a vida marcada pela negligencia de sua mãe, que levou mesmo sendo
um shifter tem um leve distúrbio mental e ver as coisas diferentes de outras
pessoas. Ele nunca considerou que poderia ter aquilo que as pessoas normais
teriam, como amor, mas isso mudar quando ele conhece o poderoso vampiro
Harold Hugnes.
Harold sempre colocou a responsabilidade e o clã acima de tudo, família e
amigos, mas tudo mudar quando ele descobre seu filho caçula, e a dádiva da
vida, seu companheiro Rory. Ele deixou tudo para trás para correr atrás da
felicidade, e está disposto a enfrentar uma matilha de lobos e um irmão
protetor para ter em seus braços seu anjo ruivo.
Recomendavél ler antes para maiores esclarecimentos: La loi D Sang 3 e O vale
dos Lobos - O companheiro de Micah.

Notas da história
Essa história é de minha autoria, qualquer semelhaça a outra é meramente
concidência. Ela foi inspirada em vários livros estrageiros que li. "Recomendo
lê-los ser tiveram oportunidade".
Copiar é plagio, e por lei crime, respeite os esforços do autor, e criei suas
próprias histórias.
Essa fic pertencerá a uma série chamada "O vale dos lobos", onde cada uma
retrarará um casal diferente, mas que todos tem ligações entre si.
Índice

(Cap. 1) Capítulo 1
(Cap. 2) Capítulo 2
(Cap. 3) Capítulo 3
(Cap. 4) Capítulo 4
(Cap. 5) Capítulo 5
(Cap. 6) Capítulo 6
(Cap. 7) Capítulo 7
(Cap. 8) Capítulo 8
(Cap. 9) Capítulo 9
(Cap. 10) Capítulo 10
(Cap. 11) Capítulo 11
(Cap. 12) Capítulo 12
(Cap. 13) Capítulo 13
(Cap. 14) Capítulo 14
(Cap. 15) Capítulo 15
(Cap. 16) Capítulo 16
(Cap. 17) Capítulo 17
(Cap. 18) Capítulo 18
(Cap. 19) Capítulo 19

(Cap. 1) Capítulo 1
Notas do capítulo
Oi pessoal! Nem demorei. Acho é a ansiedade. Bem, espero que curtam a
história de Harold e Rory como fizeram na de Micah e Kirio...
O pequeno Rory merece ser feliz, depois de tudo que ele passou, então vamos
torce juntos por ele.
Favor perdõa qualquer errinhos, não sou uma profissional, e escrever por
hobby e prazer, e com humildade divido com vocês.
Boa leitura, e me digam o que acharam dela.
Bjs

As lágrimas rolavam dos belos olhos verdes e manchavam as bochechas cerne


pálida. Seu coração apertava em seu peito. Um turbilhão de raiva grunhia
dentro de si.

— Por favor, pare — A voz infantil baixa pediu. Seu corpo pequeno estava
encolhido entre a fresca existente entre a cômoda velha e a cama.

Seu sensível olfato estava acostumado com aquele cheiro de mofo e comida
estragada, juntando-se a poeira de drogas.

Seus braços finos seguravam com firmeza o velho urso surrado, onde a costura
tinha sido remendada em um dos lados, e faltava um dos botões pretos que
representavam os olhos.
Os gritos tornavam-se mais presentes. O casal encontrava em uma árdua briga
em outro cômodo do minúsculo apartamento, ignorando o quanto aquilo faria
mal a criança.

O pequeno de cabelos ruivos como sangue e suavemente ondulados achava


trajando roupas gastas e furadas. Seu corpinho de pele alva encontrava sujo
devido os descuidos daquela que deveria protegê-lo.

— Eu já disse... Deixa-me em paz... Fico com o homem que quiser... — A voz da


mulher era estridente, e tinha claros sinais de embriaguez.

— Sua vadia... Achar que sou otário? Você me roubou, e ainda usa meu
produto de graça! — O homem gritou descontrolado.

Som de tapas e murros foi ouvido. O pequeno de apenas cinco anos de idade
encolheu mais ainda e suas mãozinhas pressionaram seus ouvidos para impedir
tais gritos.

Tremeu quando o som de tiros foi ouvido seguido de gritos e por fim um
estrondo da porta se fechando.
Depois disso veio o silêncio, mas nem assim, a criança ruiva ousou sair de seu
esconderijo. Sem noção de tempo, ficou encolhida, quando finalmente alguém
ousou entrar no local, o pequeno achava bastante debilitado.

A vizinha tinha ouvido os tiros e chamou a polícia, mas considerando a fama e


o volume de crime no bairro, levou algumas horas para chegar.

Ao arrombarem a porta da casa encontraram a mulher, no alto de seus vinte e


sete anos, morta com mais de cinco tiros e em um canto do quarto um menino
em choque.

Era um das muitas histórias de descasos infantis. Pais que não nasceram para
terem filhos, juntando com as drogas e marginalidade, quem sofria era os
pequenos seres inocentes.

Aquela criança em especial seria marcada o resto da sua vida... Mesmo que
fosse parte de uma raça especial, suas limitações seriam para sempre presentes.

15 anos depois.

— Por favor, Dante, deixa Rory ir... Kirio e Sasha convidaram paraa festa de
pijama. — A voz manhosa de Rory se fez presente.
Este vivia a mais de quinze anos com o meio-irmão. Dante era um shifter lobo
de sangue puro, diferente de Rory Walter que era um híbrido, metade shifter e
a outro humano.

Eles tinham em comum o mesmo pai.

Marc Walter teve Dante de seu acasalamento, contudo após a morte de sua
companheira ficou desolado. Em uma de sua viagem a capital teve uma noite
com uma prostituta, apenas saciando seu físico, o que ele nunca soube era que
dessa relação nasceu Rory.

Somente anos mais tarde - após ele ter falecido - Dante descobriu a existência
do meio-irmão, na época com cinco anos. Como Dante era menor de idade,
Robert, um bom amigo de Marc, assumiu a guarda de Rory, até que Dante
tivesse idade suficiente para se o tutor legal.

Eles moravam na pequena cidade Wolfrick, que ficava entre alguns Vale no
estado de Virgínia. Ela não tinha mais que dois mil habitantes, e a região era
ocupada por reserva florestal, fazendas e uma agradável cidade.

Mas ela escondia um segredo, pois ali era a residência de seres considerados
meramente lendas na mente humanas. Os seres paranormais moravam na
região, contudo escondidos para garantir suas sobrevivências, e claro, com
detalhes diferentes da imaginação humana.

Os mesmos dividiam em três categorias: Místicos, Mitológicos e Shifter.

Os shifter nada mais eram uma pessoa que tem a capacidade de se transformar,
mudar de forma. Em seu sentido mais amplo, é quando um ser tem a
capacidade de alterar a sua aparência física. A transformação pode ser
proposital ou não, dependendo se ele foi alvo de uma maldição ou feitiço.

Rory encaixava na última categoria. Ele era o que se chamava de híbrido, a


mistura de duas raças, no caso metade humano e a outra shifter. Ele poderia
mudar para sua forma animal, um lobo, todavia mesmo que tais seres tivessem
um efeito de curar quase instantâneo e pudesse viver bem mais que seres
humanos normais. Rory devido ao descuido de sua mãe em sua gravidez, ao
consumi altos níveis de drogas, bebidas alcoólicas e sem proteção em sexo com
vários parceiros, o ruivo nascerá com alguma deficiência.

O mesmo sofria TOC, que nada mais era do transtorno obsessivo-compulsivo,


a pessoa era caracterizada por pensamentos obsessivos e compulsivos no qual o
indivíduo tem comportamentos considerados estranhos para a sociedade ou
para a própria pessoa; normalmente trata-se de ideias exageradas e irracionais
de saúde, higiene, organização e perfeição.

Só que Rory vinha com algo mais, ele igualmente detinha TDAH, ou seja, o
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, uma síndrome
caracterizada por desatenção, hiperatividade e impulsividade causando
prejuízos a si mesmo e aos outros em pelo menos dois contextos diferentes.

Rory em especial caracterizava por sempre querer tudo arrumado, não


importava onde, se visse algo desarrumando, ele tinha que ajeitar. Além de
dificilmente ficar muito tempo parado sem fazer nada, de tudo está
combinando. Ele em suas dificuldades mais complexas, não lidava bem com
gritos ou tempestades.

Ele tinha que vive em uma rotina, lidar com pessoas e objetos conhecidos, pois
tudo aquilo fora de seu padrão poderia impulsionar a um descontrole
emocional e convulsão.

Apesar dessas deficiências, Rory era um jovem meigo e alegre. Mesmo depois
de toda tragédia e maus tratos em sua vida, ele sempre tinha um sorriso em
seus lábios, e sua inocência o tornava ainda mais adorável.

— Hoje não! O tempo está fechando, e não quero que fique resfriado. — Dante
disse firme. Nos últimos meses o moreno tinha se tornando ainda mais protetor
do irmão. Tudo depois da viagem que eles fizeram a Europa.

— Rory não ser criança... Pode sair! Amigos convidaram... — Gritou agoniado.
Kirio e Sasha eram seus amigos mais próximo, claro, alguns da matilha eram
gentis com ele, assim como tinha aqueles que o tratava como débil mental.
— Rory não altere a voz comigo. Sou seu irmão e seu o melhor para você.
Amanhã se o dia estive melhor, o deixarei ir. Agora vai tomar seu banho, que
irei prepara a jantar. — Dante disse firme, mas sem nunca gritar. Sabia o efeito
que gritos surtiam no ruivo, que isso ativava seu modo conturbado.

— Dante mal... — Rory disse ao que virou sobre seus pés, e após entra no seu
próprio quarto, fez questão de bater a porta.

O ruivo que detinha uma marca de nascença na bochecha direita - que


semelhava uma tatuagem tribal - jogou-se na cama com seus olhos úmidos.

— Dante ruim... — Falou deitado de bruços em sua cama com o coberto de


desenhos de ursos. Ele ficou mexendo na pulseira em seu pulso, a mesma era
delicada com várias pedras esmeraldas, presente de seu companheiro.

Seus olhos brilhando de lágrimas fixavam na pulseira. Recordou de sua viagem


à França há quase um ano atrás. Seu coração palpitou em lembrar-se de cada
momento dela.

Devido sua deficiência nunca considerou que um dia entraria sua metade da
alma... Aquele feito a molde para si... O vampiro era perfeito... Em corpo e
intelecto.
Ao lado de Harold Hugnes se sentia tão seguro... Fazia o sentir, que mesmo
sendo doente, poderia ser feliz e amado.

Seu irmão não permitiu ficar perto do vampiro, e o levará de volta para casa,
mas Harold prometerá que o encontraria, e que nada ia ficar entre eles...
Todavia aquela demora estava minando sua esperança.

Seu irmão Dante sempre dizia que o vampiro apenas queria brincar consigo,
que jamais o levaria a sério, e isso feria ainda mais.

— Hal, vem... Por favor... — Pediu baixinho. Chorou ao ponto até que caiu no
sono.

Rory não soube dizer por quanto tempo dormiu, mas quando finalmente
acordou, o sol tinha a muito indo embora.

Ele levantou coçando um de seus olhos e olhou ao redor tentando-se localizar.


Lentamente levantou da cama, e seguiu para fora do quarto, justo ao banheiro.
Ainda perdido em seus pensamentos, o ruivo tomou um demorado e quente
banho, ao ponto que a fumaça embaraçou o espelho e vidro do Box.

Quando Rory deixou o Box e enxugou lentamente seu corpo. Sua pele leitosa
encontrava sutilmente vermelha por causa da quente água. Largou a toalha na
cesta de roupa suja, e pegou a escova para penteia o cabelo.

O ruivo ficou se encarando no espelho enquanto penteava seus cabelos ruivos


que descia até um pouco abaixo de seus ombros.

Ele encarou suas feições delicadas, seus olhos verdes, e tocou sua bochecha
com a marca negra. Seu coração apertou.

Com um intento em seu cérebro, Rory correu para o quarto sem importa que
com sua nudez, bem, estava dentro de casa, ninguém ia vê-lo.

Rory entrou no quarto trancando a porta. Ao chegar a seu guarda-roupa


encontrou as roupas perfeitamente arrumadas. Ele pegou uma calça jeans cheia
de bolsos, e uma blusa de lã com manga. Colocou as roupas sem um amassado
na cama, e escolheu cueca e meias-branca, e um tênis que combinaria com a
blusa.

O pequeno vestiu de maneira lenta, garantindo que nada estaria amassado ou


fora do encaixe. Ajeitou seu cabelo no final, para que a franja ficasse bem
colocada, e a ponta de seus vermelhos cabelos com cachos.

Rory pegou a mochila que tinha arrumado mais cedo com seus pertences para
passar a noite na casa dos amigos, e saiu do quarto, na ponta dos pés.
— Rory prepare-se para o jantar, está quase pronto! — Dante ditou da cozinha.

— Ok! Rory no quarto... Chama! — Falou para seu irmão. Quando teve certeza
que ele não ia ali vê-lo, andou na ponta dos pés até a porta, e com todo custo
não fazer barulho.

Como um menino travesso, ele saiu do apartamento que ficava em cima da


oficina de carros de Dante.

Quando Rory alcançou a rua, ele saiu correndo para seu destino. Precisava se
rápido, para chegar a seu objetivo antes que seu irmão descobrisse.

A noite estava fria assim poucos encontrava na rua aquele dia. Seus pés batiam
contra o asfalto, até que ele alcançou a trilha em campo aberto que o levaria a
rancho dos Langley. Levou cerca de vinte minutos, e isso o deixava metade do
caminho. O ruivo parou arfando, e apoiou suas mãos em seus joelhos, ficando
suavemente inclinado.

Rory fechou os olhos buscando acalmar sua respiração para retornar o


caminho. Queria está com os amigos aquele dia, e não ia aceitar que Dante
dizer: Não. A mania protetora de seu irmão o estava irritando.
Mais controlado, Rory endireitou sua coluna, ajeitou suas roupas, e deu o
primeiro passo quando uma voz se fez presente em seus ouvidos.

— O que temos aqui? Sangue fresco.

O pequeno virou lentamente, e quando seus olhos pousaram sobre os três seres
enfileirados alguns passos de si, seu coração gelou. O ar denunciava o perigo, e
sua mente gritou para que fugisse dali, mas duvidava que até mesmo em sua
forma de lobo conseguiria.

Jogando seu medo para o fundo de sua alma, Rory moveu em seus pés na ânsia
de sair dali. Não tinha como mudar de forma, pois diferentes dos outros, ele
não conseguia fazer isso rápido, requeria muita concentração.

Mal tinha dado dois passos e seu braço foi agarrado. Tentou inutilmente se
soltar, no entanto tudo que conseguiu foi se jogando com tudo.

Ele gemeu ao ir contra o chão. Ao se sentar com faceta de dor, Rory olhou para
suas mãos, ficando paralisando. As pequenas mãos sujas de terra. Ele as levou a
calça esfregando para limpá-las, todavia somente aumentou seu desespero, pois
percebeu que além das mãos acabou sujando sua roupa.
— Não... Rory tem que fica limpo... Germes não podem... — Falou para si
mesmo sem ligar para os outros três seres perigosos.

— E um louco? — Um dos vampiros ditou.

— Aposto que ninguém sentira falta de um doido... Vamos nos divertir. — O


outro replicou contribuindo para que eles ganhassem sorrisos maliciosos em
suas faces. Eles rapidamente rodearam o ruivo, e estavam prontos para atacar.

Tudo aconteceu bem rápido, no instante que eles iriam partir para cima de
Rory um vulto apareceu. Com maestria, como se dançasse, ele lutou contra os
três vampiros, os despedaçando.

Em poucos segundos, três corpos estavam mutilados no chão. O salvador


seguiu elegantemente até o ruivo tão entretido em sua sujeira. Ajoelhou-se na
frente dele, e suas mãos delicadamente tocou o topo da cabeça de fogo.

— Anjinho está bem? — Teve medo de tudo não ter passado de um sonho, e
que se abrissem os olhos, veria que não era real... Ao menos a parte do dono
daquela voz. — Está machucado anjo ruivo? Fale comigo?

Lentamente suas pálpebras deram espaço aos úmidos olhos verdes, que
carregavam misto de medo, expectativa e angústia. Quando finalmente encarou
aqueles olhos azuis, quase prateados, sua garganta arranhou, e bem baixo
consegui ditar:

— Hal...? — Os olhos de Rory cresceram consideravelmente de tamanho e sua


respiração ficou presa. Parecia mais um de seus muitos sonhos com seu
companheiro, claro, só tirando a parte que ele tinha sido atacado.

Continua...

(Cap. 2) Capítulo 2

Notas do capítulo
Estou imensamente grata a todos que leram e deixaram comentários... E até os
leitores anomimos... Em homenagem a vocês seguer mais um capítulo.
Quanto a capa, se acaso achar uma imagem que enquadre melhor em Rory,
prometo refazê-la... A imagem em si, não quer dizer exata, mas para terem um
ideia... Mas obrigada pela dica.
Boa leitura!!!

— Anjinho, está bem?


O menor teve medo de tudo não ter passado de um sonho, e que se abrissem
os olhos, veria que não era real... Ao menos a parte do dono daquela voz.

— Está machucado anjo ruivo? Fale comigo?

Lentamente suas pálpebras deram espaço aos úmidos olhos verdes, que
carregava misto de medo, expectativa e angústia. Quando finalmente encarou
aqueles olhos azuis, quase prateados, sua garganta arranhou, e bem baixo
consegui ditar:

— Hal...? — Os olhos de Rory cresceram consideravelmente de tamanho e sua


respiração ficou presa. Parecia mais um de seus muitos sonhos com seu
companheiro, claro, só tirando a parte que ele tinha sido atacado.

— Rory? Está machucado? Precisa me dizer anjo. — O moreno agachou na


frente do ruivo e tocou sua face, conferindo que estava bem ali, ele partiu para
conferir se o restante do corpo do menor estava sem ferimentos.

— Tarado! Não pode apalpar Rory sem casar antes. Rory puro! — Disse
afastando do outro e colocou-se de pé. Sua mente ainda pelejava com a
realidade e ilusão.
— Sinto muito anjo! Apenas queria ter certeza que não estar ferido. — Disse
com sua voz mansa sempre carregada de cuidado.

Quem conhecia Harold Hugnes consideraria ele tinha sido abduzido, pois ele
jamais mostraria feição de carinho ou uma voz suave.

— Rory... Ahahha... — Gritou quando ele viu suas mãos sujas de terra, e bastou
que seus olhos viessem que sua calça e blusa igualmente tinham sujeira, ele
ficou pulando nos seus pés, reclamando que agora pegaria bactérias, que tinha
deixado a tão limpinha antes. — Não... Não... Sempre limpo... Ficar sempre
limpo! Agora a roupa preferida terá que ser jogada foram... Rory descuidado...
— Dizia para si mesmo esquecendo totalmente do outro presente.

Harold em primeira estância se ficou surpreso, mas depois se lembrou de


como Rory era, ao menos sabia dos problemas dele, e tinha pesquisado o
suficiente para saber lidar. O fato de o seu companheiro ter TOC ou TDAH
não iria desistir dele... Não Rory valia a pena.

— Rory, acalma-se! Por que não vem comigo? Podemos tirar essa roupa suja de
ti e vestir outras limpinhas. — Falou puxando ele pelos ombros e o forçando a
encará-lo. Seu coração apertou ao ver as pequenas lágrimas que já brotavam
dos olhos verdes.

— Trocar... Sim! Limpinho. Hal voltou! — Resmungou deixando-se abraça o


moreno, e se confortado por este.
Com o ruivo mais calmo Harold o tomou em seus braços. Ele fechou os olhos
e permitiu que fosse teletransportado. Essa não era uma habilidade que
qualquer vampiro poderia ter, porém quando se viviam séculos, tornava mais
forte e poderia apreender alguns truques muitos uteis.

Harold olhou em volta do banheiro. O mesmo tinha as paredes em azulejo


branco, e seu piso era um preto. O local era amplo e regado a luxo. Tudo que
o dinheiro poderia comprar.

Com cuidado ele colocou Rory sobre os pés, e acariciou a bochecha dele.

— Anjinho, vamos tirar essa roupa suja e tomar um banho? — O vampiro disse.

Rory abriu finalmente os olhos e reparou que não mais encontrava no campo
aberto, na verdade, parecia não está em sua cidade.

— Hal levou Rory França? Casa dele? — Indagou olhando tudo com
curiosidade.

— Não, estamos em Virgínia ainda, apenas na cidade! Cheguei à cidade há dois


dias, estou hospedado No Hotel Lust Luxuria, anjo! — Falou tudo com calma.

Não era algo forçado ou desgostoso, como alguém que estivesse irritado de
explica tudo detalhadamente para alguém. E também seu tom não era como se
falasse para uma criança, ele tratava Rory como um adulto, só tinha o cuidado
de não aumentar o tom de voz ou perde a paciência ao explicar tudo.

O Hotel Lust Luxuria era uma grande atração da cidade, principalmente para
os seres paranormais. Ele dividia em um Hotel de luxo, Boate e Restaurante. A
mesma era a posse de alguns demônios Incubus, que usava a cobertura como
residência, mas que alugava 70 suítes do Hotel, principalmente para seres
paranormais, e em sua boate, desde humanos a seres paranormais poderiam
frequenta desde que ambos seguissem as normas.

— Oh... Hal demorou... Prometeu voltar! — Rory disse batendo contra o peito
do vampiro e fazendo beicinho.

— Perdoa-me! E que aconteceu tantas coisas. Precisava resolvê-las antes de volta


para você. Meus filhos precisavam. Mas agora sou somente seu. — Disse
sempre olhando para o menor.

Harold Hugnes era um vampiro com mais de dez séculos de vida. Como os
lobos que tinham um líder chamado Alfa, os vampiros tinham o seu, mas este
era chamado de Príncipe. E Harold por mais de cinco séculos tinha sido de seu
clã – Ventrue – além de ocupar a cadeira como Elder dos vampiros no
conselho paranormal.
Ele se dedicou ao ponto que via a cima de tudo, e pagou caro por isso, por
anos seus filhos o desprezavam, não poderia ter considerado que detinha uma
relação boa com eles. Mas nos últimos três anos isso pareceu mudar.

Seu filho mais velho, Edward, tinha finalmente encontrado seu grande amor,
agora reencarnado no corpo de um homem. Ele e Yoru passaram por muita
dificuldade, mas se casaram e tiveram uma linda menina, Yula. Sua primeira
neta, uma menina que tão pequena já detinha em destino grande.

Nesse tempo, ele pode reaproximar de seu filho Christopher, eles sempre
bateram muito de frente, pois Chris era contra muitas regras do conselho dos
vampiros ou as ações que seu pai tinha.

Todavia, quando ele teve que ajudar um shifter lobo há três anos, o mesmo
resolveu assumir certas responsabilidades. Por Naim, seu companheiro que
tinha sofrido um grande trauma, Christopher mudou-se, deixando seu modo
festeiro para trás. Ele lutou com todas as garras pela felicidade de Naim.

Não foi fácil o caminho deles, passaram por muitas coisas.

Tudo parecia perdido para os dois quando descobriram que Naim, na verdade,
era filho de Harold. Sendo meio-irmão, parecia que Christopher e Naim não
poderiam mais ficar juntos. Todavia o destino não seria cruel em emparelha os
dois como companheiros para separá-los. Diferente de Kozinu – o outro pai de
Naim – que não aceitou aquela relação, os demais aceitaram e os apoiaram.

Agora eles tinham a prova do amor dele, Naim sendo um Kappa, ficou grávido,
e teve dois meninos. Raven e Sloan eram luzes da vida deles.

Após ter certeza que seus filhos e netos estavam seguros e felizes, e tendo o
apoio deles, Harold abriu mão de sua cadeira no conselho e sua posição de
Príncipe do Coven. Ele deixou a liderança do clã nas mãos de Owen. Um
amigo que era casado com Ciel e Ian.

Tinha demorado alguns meses para cumpri sua promessa, em vim para os
EUA em busca de seu companheiro, todavia ao estilo de um Hugnes, apenas
queria ter tido a certeza que seus filhos e netos estariam bem, e que o Coven
que cuidou por anos, estaria em ótimas mãos.

— Ah... Naim teve os bebês? E Yula, brincando muito? Saudade dele. — Rory
disse com um semblante mais alegre ao lembra-se dos preciosos amigos que
tinha feito na França. Na ocasião que tivera lá, ele e Dante tinham ajudado
Naim, um shifter lobo, e com isso levou a conhece os demais, e justamente
encontra sua outra metade.

— Estão! Mandaram lembranças, e claro, alguns presentes para você.


Prometeram que quando tiverem tempo irão vim nos visitar. — O moreno
falava à medida que ia ajudando Rory livra-se das roupas sujas.
— E os gêmeos?

— Se chamam: Raven e Slone, e desde já se mostram se muito espertos e darão


trabalho aos pais. — Falou com carinho da voz ao lembrar-se dos dois netos
sapecas.

— Ahah... Rory queria ter visto-os. — Disse com os olhinhos brilhando.

Adorava criança, mas geralmente as mães nunca as deixavam perto do ruivo,


diferente foram seus amigos da França. Yoru o deixava brincar com Yula, e
saiba que Naim também permitirá com os gêmeos.

O ruivo somente deu conta que encontrava nu quando Harold se afastou e


seguiu até a pomposa banheira, e ligou a água morna, deixando que a jacuza de
mármore preto enchesse.

— Hal... Você vai ficar?

O vampiro ergueu a coluna e encarou o menor. Seus olhos azuis prateados


seguiram disfarçados pelo corpo menor. Agraciado com a pele leitosa, o corpo
magro com certas curvas acentuadas. Mesmo sendo magro, Rory detinha uma
cintura marcada, os quadris estreitos, e as coxas roliças. Claro, o moreno tinha
comprovado que tinha uma bela e empinada bunda.

O rosto dele era fino, seus lábios bem desenhado eram rosados e carnudos, seu
nariz fino e arrebitado, o que tornava uma junção perfeita com seus olhos
grande e verde, de cílios longos.

Os cabelos vermelhos fogos era a moldura para uma face tão angelical e bela.
Eles eram um liso que nas pontas cedia em cachos grande, ao que uma franja
farta caia sobre sua testa.

— Meu anjo é tão belo! — Murmuro encantado. — Venha aqui pequeno! —


Chamou Rory com o indicado.

O pequeno andou até o vampiro. A inocência de Rory era tão grande que não
via maldade em está nu diante do moreno, bem ao menos na frente dele, por
que tinha certeza que não ficaria tão bem na frente de outro. Esse sentimento
de tranquilidade, aceitação e conforto diante do vampiro, era tão bem recebido
pro Rory, que sempre fora tratado como criança.

Harold tocou na face do ruivo, e puxou o corpo dele para encosta no seu, em
um encaixe perfeito.
— Eu sou somente seu! Estou aqui por você, Rory... Por que desejo torna-lo
meu companheiro e podemos compartilhar uma vida juntos. — Falou em tom
baixo deixando sua face bem perto dar do ruivo.

— Então vai-me reivindica agora? — Indagou manhosamente, com seus olhos


curiosos, querendo abraça um universo.

— Agora não, mas irei em breve! Quero fazer as coisas certas contigo. Mas tudo
tem seu tempo, agora quero que meu anjinho tome um banho agradável, e
tenha uma noite tranquila. — Falou brincando com algumas mechas vermelhas.

Rory abriu a boca, mas nenhum som saiu dela. Em sua face tinha certa lástima
de decepção, claro...

Estava feliz por Harold esta ali, em saber que poderiam ficar juntos, mas tinha
sonhado tanto em se acasalar com o outro, e cada segundo que não era feito,
passava a ser doloroso.

— Não vou a lugar alguma! Estarei sempre aqui por você. — Harold disse
quando viu o medo nos olhos do outro. — Agora, para a banheira, anjo. —
Falou alegre.

— Sim... Banho... Banho... — Rory cantou largando o outro, e entrando na


jacuza cheia.

Harold desligou a água, e colocou o sabonete, esponja e xampu perto do ruivo.


Sua vontade era dar ele mesmo dar o banho em Rory, em tocar cada parte
dele, todavia sabia que ainda não era o momento certo.

Não queria tratá-lo como os outros faziam. Como se fosse uma criança incapaz
de fazer algo sozinha. Queria dar liberdade para que Rory sentisse a vontade
perto de si, realizado. Então deu um beijo no topo da cabeça dele, instruiu para
não demorar, por do contrário a água ficaria frio, e saiu do recinto. Claro, havia
outra razão para nega-se a dar o banho no pequeno, era que não conseguiria
segurar seu desejo de tomá-lo para si se o tocasse.

O ruivo entreviu em seu banho. Ele brincava fazendo bolinhas de sabão com a
espuma que criou na água da banheira. Seus lábios eram adornados por um
sorriso enorme. Aquele momento, em reencontra o moreno, o fez esquecer-se
do terror que tinha acabado de vivência, e o fez retorna seu lado inocente e
alegre.

Quando passou um pouco mais de meia hora, Harold retornou ao banheiro, e


viu a cena mais linda. Rory tinha espuma nos cabelos, e com a mão cheia da
mesma, soprava para criar bolhas.

Tal como seus lábios, seus olhos sorriam.


“Meu anjo!” — O vampiro pensou consigo mesmo. Ele acordou de sua
contemplação pegando a toalha branca e felpuda, e foi até o menor. — Anjinho,
estar tarde, precisa sair! Outro dia deixo tomar banho nela de novo. Venha!

— Mas Rory quer fazer bolhas. — Resmungou fazendo bico, e cruzando os


braços.

— Outro dia, prometo! Agora venha, eu perdi panquecas com mel e chocolate
quente para você, vai querer que eles esfriassem? — Indagou jogando suas
armas.

— Ah... Panquecas! Adoro panquecas. — Disse empolgado. Ele ficou-me pé na


banheira e deixou que Harold rodeasse seu corpo com a toalha, e o levasse
para quarto nos braços.

O vampiro depositou o ruivo gentilmente sobre o leito e começou enxugá-lo.


Claro, Harold devotou toda atenção para aquele corpo, com todo cuidado. Seu
corpo de certa forma reagiu. Sua calça ficou apertada, todavia ele ignorou tal
efeito. Mesmo que seu desejo fosse beijar cada pedacinho de pele, aprofunda
no casulo dele o tornando seu, seria firme... Não queria precipitar as coisas e
assustar o menor. Queria as coisas perfeitas para o ruivo. Sua meta era garantir
a felicidade dele.

— Eh Hal... Rory vai morar com você? Aqui? — Indagou deixando-se tocado
pelo o outro. Estava adorando os toques sutis do moreno, era diferente de tudo
que já tinha experimentado antes.

— Ainda não, mas em breve! Não acho que nossa casa deveria se em um hotel,
e também tenho que conversa com seu irmão. — Disse finalizando de enxuga o
menor, e depois pegou o pijama dele, o ajudando a vestir.

— Dante não tem nada haver com isso... Hal e Rory companheiros, isso é
sagrado... E maior de idade, posso decidir sobre minha vida. — Falou amuado.
Não queria se tratado como uma criança que precisava pedir permissão aos pais
para fazer qualquer coisa.

— Sei que é maior de idade, e que somos companheiros, e que ninguém pode
nos separar... Mas Dante é sua família, seria importante termos a bênção dele,
afinal, não queria causa problema entre vocês dois.

Ser fosse qualquer outra situação, Harold já tinha tomado posse daquilo que
desejava, sem importar com as opiniões alheias, todavia Rory era seu bem
maior, e não queria causa qualquer dor a ele.

Sabia que Dante era a família dele, tal como os amigos eram especiais, então
queria que tudo fosse perfeito para ele, com a aceitação das pessoas importante
em sua vida.
— Oh... — O ruivo resmungou. — Tudo bem, Rory esperar, só mais um
pouquinho. — Disse sentando na cama agora vestido seu pijama felpudo na cor
verde claro. — Vamos ter uma casa somente para nós?

— O que deseja? Uma casa... Uma mansão... Um Coven... Darei-lhe o universo


se me perdi. — Falou colocando a bandeja com comida em frente ao menor, e
depois inclinou para ele, dando beijo em a fronte,

— Ah... Rory quer um jardim com tulipas... E um cachorro... Sim... — Disse


passando a comer. A cada garfada, inconsciente o pequeno gemia, mostrando
sua provação para com sua comida, todavia tendo um efeito nada casto no
moreno.

Harold levantou da cama e foi ao banheiro. Aproveitou enquanto Rory comia,


ele trocou de roupa, vestido uma calça de moletom preta e uma blusa branca.
Na verdade foi uma tática para evitar joga o menor sobre a cama, e possui-lo.

Quando retornou ao quarto Rory tinha terminado de comer, e colocou a


bandeja sobre a mesinha do quarto. Ele estava sentado no meio da cama e
olhava tudo com curiosidade.

— Onde Hal vai dormir? — Indagou. Tinha reparado que o recinto detinha
somente uma cama, e bem grande.
— Uh... Posso dormir no sofá... Ou...

— Não dormir com Rory? Cama grande! — Disse indo mais para o lado, e
dando espaço para o outro. Ele bateu na cama, indicando para que o moreno
subisse.

Harold deixou um pequeno sorriso tomar sua face, e subi no leito ao lado do
menor. Ele encostou-se à cabeceira da cama, aceitando Rory em seus braços. O
pequeno subiu em seu colo, e repousou a face em seu peito forte.

— Rory feliz... Hal aqui... Vamos forma nossa família, neh! — Disse com um
sorriso cálido e brincava com a barra da camisa branca do vampiro.

— Sim! Nossa família.

— Ah... Rory contou quando veio aqui com Sasha e Kirio? — Disse dando um
pulo parecia ter se lembrando de que foi justo na boate daquele hotel que
vieram uma vez, e que os três, ao fugir de alguns vampiros, percorreram por
aquele hotel.

— Aqui? O que aconteceu? — Harold incentivou o pequeno a falar, por sinal


bem curioso.
Assim, o ruivo passou a conta para o vampiro de sua aventura quando ele e
seus dois melhores amigos fugiram de casa e foram parar naquela boate. Claro,
disse que alguns vampiros os perseguiram, e acabaram invadindo o Hotel e que
aventurou em uma área proibida, aparentemente a residência de alguns
demônios.

Depois conto sobre seus últimos meses. De como se amigo Kirio encontrou
seu companheiro, como foi complicado para ele no início, por que Micah não
aceitou o acasalamento dele.

Falou dos caçadores e o sequestro de Sasha, que ainda sofria um pouco por
tudo que passará.

Rory passou horas falando, e Harold sempre ouvia tudo com interesse. No
final, o pequeno acabou dormindo nos braços do secular vampiro.

Harold com cuidado o colocou deitado na cama, e o cobriu. Ficou horas


vigiando o sono do seu “anjo ruivo”. A felicidade que brotava em seu peito era
preciosa, e ele lutaria com todas as forças para permanece com seu anjo ao seu
lado e o torna feliz.

Continua...
(Cap. 3) Capítulo 3

Notas do capítulo
Bem pessoal, para quem reparou postei a nova capa e definitiva... Eu
sinceramente, na outra, estava insegura com Rory, mas este agora simplesmente
amou... E ele totalmente... Delicado, fofo e apertável... (rsrsr) Espero que
gostem como eu! Sou grata pela sinceridade e ajudar... E assim que se criar,
com o termômetro que são os leitores.
Acredito que no prózimo cap Micah e Kirio devem aparece um pouquinho... E
saberemos o que acontecerá com Rory... Coitado, prisão em casa...
Boa leitura!!

— O que aconteceu? — Sasha indagou sentando ao lado de Kirio nos degraus da


varanda. Os dois eram espectadores da agitação.

O sol mal tinha raiado no horizonte e as coisas mostravam agitadas.

Era ainda de madrugada quando Dante chegou ali procurando por Rory,
todavia o pequeno ruivo não estava alo, e isso foi motivo para preocupação
geral.
Para os amigos, Rory Walter era como um pequeno filhote, quem deveria se
altamente protegido.

O Alfa Robert tinha sido convocado e com ele alguns Enforce da matilha, ou
seja, um espécime de guerreiros.

Grupos tinham saído em busca do ruivo pela floresta e cidade, mas após horas
de procura, Rory não tinha sido localizado em lugar algum.

Agora, Dante descontratado com o sumiço do irmão, era acalmado por Micah
e Tyler. Estes o ouviam reclamar e tentava dar força... Justificando que iam
achar o pequeno. Enquanto Johnny conversava com o xerife Paul e Alfa
Robert. A situação começava ficar complicada.

De alguma maneira Kirio e Sasha estavam calmos, talvez por causa da forte
ligação que tinham com Rory, sentia que o ruivo estava bem e que logo ia
aparece.

— Ele aprontou grande dessa vez! Aposto que ficou injuriado com Dante por
proibi-lo de vim! — Disse Kirio.
— Seu irmão pegar pesado, não me espanta Rory fazer isso. — Sasha ditou. O
mesmo vestia uma calça jeans - em vez de seus habituais vestidos - e uma blusa
estilo bata na cor amarela claro com bordados de flores. Quem o visse diria que
era uma menina delicada e graciosa, jamais diria que era um garoto.

Alguns meses atrás ele tinha sido sequestrado e usando em uma experiência
maluca. Mesmo tendo sido resgatado “aparentemente” com nenhuma sequela,
Sasha ainda recuperava. Ele sempre buscava mostrar um sorriso, todavia em
seu interior escondia sua angústia e tristeza. Sasha não entendia por que não
conseguia falar com seu lobo interior, seu animal o tinha abandonado,
deixando para trás um imenso vazio.

— Dante cerca demais Rory! Se ele continuar assim, nosso ruivinho vai dar um
chute na bunda dele. — Kirio disse vendo Dante balança os braços irados.

— Qual é do carnaval? — Uma doce voz se fez presente quando o pequeno


gracioso sentou ao lado dos amigos.

Kirio e Sasha olharam para o recém-chegado, e seus olhos arregalaram.

— Rory! — Os dois gritaram juntos e caíram em um monte de abraço. — Onde


se meteu? — Quem indagou no final fora Kirio.
Rory remexeu no assento e corou a face. — Rory ia vim para cá... Mas fui
atacado vampiros mal... Todavia Hal salvou... — Ele disse em sussurro, mas o
grito de Dante impediu que seus amigos comentassem algo.

— RORY... Onde estava seu inconsequente? Estou louco atrás de você. A


matilha toda está o procurando. — Levado pelo nervosismo Dante não mediu
seu tom de voz.

— Cara calma! O importante que ele está aqui bem. — Micah disse puxando o
moreno de cabelos com dread para trás a fim de impedi que na irar avançasse
sobre o irmão.

— Rory não é criança... Disse que ia dormir fora! — O ruivo disse pondo se de
pé e fechando as mãos em punhos.

Kirio e Sasha se colocaram de uma forma como escudo protetor na frente do


amigo. Sabia que Dante jamais levantaria a mão para Rory, mesmo em seu
nervosismo. Sua forma protetora era justo seu medo que o ruivo sofresse.

— Não é criança? Alguém que tem mentalidade de uma criança de dez anos,
que não trabalhar ou é incapaz de fazer algo sem estragar não é responsável por
si só. — Dante cego pelo medo e raiva não mediu o que falar, de como isso
poderia ferir o irmão. — Poderia ter acontecido algo, tem noção?
— Pequeno raio de sol... Vem pela janela... — Rory começou a cantar balançado
o corpo para frente e para trás. O pequeno sempre entrava em uma válvula de
escape quando as pessoas gritavam - um trauma da infância - depois de vivência
sua mãe sempre brigava e gritava com alguém... Sendo que na última briga, ela
fora morta.

— Chegar Dante! — A voz do Alfa se fez presente de maneira altiva. — Precisa


ser acalma. Vai correr! Kirio e Sasha cuidem de Rory. — Robert tinha uma aura
dominadora que poucos seriam capazes de contrariar.

— Estou bem Alfa! Vou levá-lo para casa. — Dante rebateu tentando aproximar
de irmão, mas este sem encará-lo deu passos para trás corroído pelo medo, ao
que seu corpo tremia e seus olhos estavam úmidos.

Os olhos de Dante arregalaram. Guiado por dor e raiva deixou a transformação


tomá-lo. Mudou para um lobo de pelugem marrom escuro. Deu uma última
olhada para o irmão antes de ganhar terreno, correndo para a floresta que
cercava a cidade.

— Meninos, levem Rory para cima, e cuidem dele. — O Alfa ditou firme.

Recebendo um aceno dos pequenos. Sasha e Kirio levarem um Rory em


pânico para dentro de casa.
— Obrigado Alfa Robert. — Johnny ditou apertando a mão do homem de meia-
idade.

— Cuidem de Rory. Não podemos impedi que Dante leve o irmão depois, mas
somente depois que ele tiver calmo. Qualquer coisa me avise! — Robert disse
saindo em sentido ao seu carro, sendo acompanhado pelo xerife.

— Vamos entrar, preciso tomar um café forte. — Micah disse sendo seguido
pelo irmão mais velho e o amigo Tyler.

–oo0oo-

— Rory não chore! Seu irmão só ficou nervoso, mas ele nunca ter machucaria.
Você sumiu a noite toda, todos ficaram preocupados. — Kirio disse ao que
acariciava os ruivos cabelos do amigo.

Eles estavam no quarto de Sasha que era totalmente decorado estilos


femininos, ao que Kirio sentado na cama detinha Rory em seus braços. O
pequeno tremia e chorava. Ele estava em pânico, e para acalmá-lo realmente
não seria uma tarefa fácil.

Sasha sentou nos pés de Rory. Tirou os sapatos e meias dele, e começou a
massagear os pés. Os três eram muito amigos e tudo que acontecia com o
outro, partia o coração, ainda mais Rory, que sempre parecia tão frágil.

— O que aconteceu? Onde esteve Rory? — Sasha indagou com sua doce voz,
semelhava ao cântico de sereia, que ajudava acalmar.

— Rory pediu para vim dormir na casa de Kirio e Sasha, mas Dante não
deixou... Chateado... Fugi... — O ruivo disse fungando o nariz. Seus dedos
brincavam com a pulseira drapejada de esmeralda que tornavam peça
inseparável de seu corpo.

— Mas por que não nos ligou? Podemos ter falado com ele ou indo ter busca. —
Kirio disse suave. Os amigos tinham uma tática de falar com Rory, não nunca
soar brigando.

— Rory não pensar! Ai... Veio correndo para fazenda, mas vampiros maus
apareceram... E queria ferir Rory... — Disse limpando as lágrimas de seus olhos
e aos poucos se acalmando.

— Eles o feriram? Fizeram mal a você? — Sasha alarmou ao pensar que os


vampiros tinham feito mal ao amigo, pois isso o fez lembra o que acontecerá
consigo.

— Não... Hal salvou Rory, levou para castelo... Noite linda! — Falou dando um
caloroso sorriso e seus olhos brilharam ao lembrar-se de seu companheiro.

— Hal? Rory, você disse que seu companheiro não tinha voltado. — Kirio disse
encarando Sasha. Eles tinham chegado à dúvida que tal “vampiro” realmente
existisse, todavia negou em cogita isso, pois Rory não era de mentir.

— Sim, porém ele voltou ontem! Não minto. Quando vampiros mal tentaram
feri Rory, Hal chegou e acabou com eles... E me levou para a casa dele, e
cuidou. — Disse afastando dos braços de Kirio sentando corretamente. Mostrou
indignado por seus melhores amigos parecerem dúvida de si.

Sasha percebendo que o ruivo ficara chateado, logo falou:

— Acreditamos em você, Rory, só ficamos preocupados. Se seu companheiro


não tivesse chegado, poderia ter ser ferido. Tem que se mais cuidadoso. —
Tocou na face do shifter com a tatuagem no rosto, trilhando por sua bochecha
rosada.

— Uhh-Uhh... — Rory resmungou movendo a cabeça.

— Ele ter reivindicou? — Kirio indagou morrendo de curiosidade.


— Não! Hal cavalheiro. Formos para castelo dele, e disse que falara primeiro
com Dante. Rory disse não ser "princesa" para te permissão de irmão, mas ele
insiste. — O ruivo moveu a cabeça em afirmação e fazendo seus cachos
ondulados moverem.

— Ele parece bem legal, quando vamos conhecê-lo? — Sasha indagou


gentilmente. Os dois realmente sabiam fazer Rory mais calmo.

Rory levou o dedo indicado ao queixo e ficou olhando como se tivesse


pensando. — Rory pergunta... Sim! Hal está no hotel que formos daquela vez...
Aquele prédio grandão.

— Ahha... Aquele que invadimos e formos expulsos? Lembro! Foi demais


aquela vez. — Kirio disse caindo na gargalhada e sendo acompanhado pelos
amigos.

Os três passaram a conversa animadamente. Rory contou tudo como foi seu
reencontro com seu companheiro e a maneira que ele o tratou. No final
fizeram planos de ir à boate novamente, e claro, serem apresentados ao
vampiro Harold Hugnes.

–oo0oo-
O dia transcorreu sem mais acidente. Dante, mais calmo, voltou para casa, e
permitiu que Rory ficasse com seus amigos, ao menos até eles terem a chance
de sentar e conversa.

Rory teve um dia realmente divertido, o aproveitou bem para conversar


bastante com Kirio e Sasha, e eles ainda tiveram sessão de brigadeiro de panela,
além de filme e pipoca.

Diferente dali, uma aura pesada caia sobre sob a casa do Alfa Robert, devido
seu visitante especial. O homem de seus cinquentas anos encontrava em seu
escritório, e a sua frente aquele ser de aura estérea e sobre-humana.

— O que deve a visita de um vampiro a nossa humilde comunidade? — Robert


indagou com semblante duro. Ele não era preconceituoso com outras raças,
todavia como líder devia garantir o bem-estar e seguranças dos seus.

— Sou Harold Hugnes, e como percebeu sou um vampiro. Serei direto, apenas
vim comunica que Rory Walter é meu companheiro. Acredito que o caminho
mais fácil e até para a felicidade dele, que todos sabiam e aceitem, afinal, não
quero tirá-lo do meio dos seus. — O moreno de olhos azuis prateados ditou
firme.

Não precisava de autorização de ninguém para reivindica seu companheiro,


visto que ele era maior de idade e Rory concordasse, todavia queria que tudo
fosse mais fácil para o menor. Pelo que tinha levado o Alfa Robert era um líder
justo e mente aberta. Um grande homem, tal como feroz.

Os olhos de Robert arregalaram. Ele conhecia a história de cada membro de


sua matilha, especialmente Rory, diante de tudo que o pequeno passara,
mesmo sendo ainda tão novo.

— Não sei ser tem ciência das dificuldades dele ou sua história. Todos,
especialmente seu irmão é muito protetor. Ele já sofreu muitas descriminações,
e não tolerarei que seja tratado com leviandade. — Robert disse firme.

Harold não alterou com a imposição do lobisomem, era um ser que poucas
coisas o fazia sair de sua conduta firme.

— Sou bem ciente de tudo que ele passou e de como é especial. Não o vejo
com deficiência, mas com olhar diferente das coisas, pois ele é uma das pessoas
mais inteligente e esperta que já vi. — O vampiro disse. Sua voz tomava conta
do ambiente, era capaz de fazer o mais valente guerreiro temer.

— Não sou preconceituoso. Tenho nada contra casais do mesmo sexo ou de


outras raças. Companheiros são sagrados, e pelas leis paranormais ninguém
pode ir contra a não ser que um dos companheiros se negue. — O shifter lobo
ditou.
— Fico feliz em ouvir isso! Quero o melhor para Rory! Seu irmão e amigos são
tudo. Seria doloroso para eles o virassem as costas.

— Seu Coven é daqui? Ou mudaram para a cidade próxima?

— Meu Coven original é da Inglaterra, mas os deixem para vim para cá. Não
sou um desonesto ou algo assim apenas me dedicará ao meu companheiro.

— Não sou contra, desde que respeite a lei de nossa matilha e não esteja
forçado ou fazendo mal a Rory. — Robert disse educadamente.

— Agradeço! Precisa-se de qualquer coisa estou à disposição. — Halrod disse


levantando e apertando a mão que o lobo ofereceu.

Robert o acompanhou até a porta. Somente quando o vampiro se afastou em


sua BMW preta, que o shifter entrou.

— Querido tudo bem? — Marah a esposa do Alfa, e a ômega da matilha indagou


cautelosa.
— Sim! O vampiro aparentemente é o companheiro do menino Rory.
Aparentemente parece um vampiro justo, mas pretendo averiguar. — Disse
abraçando a esposa e dando beijo no topo da cabeça dela.

— Claro! Só acho que Dante não está indo aceitar isso.

— Rory é maior de idade, se deseja acasalar, Dante não poderá fazer nada, se
fizer, o vampiro poder perdi sua justiça e não poderei interferir. — Falou com
semblante cansado.

— Vamos torcer para que tudo de certo!

–oo0oo-

Ele estava receoso. Não que tivesse se arrependido propriamente de ter fugido
ou passado os preciosos momentos com Harold, mas temia a reação de seu
irmão.

Quando Tyler o deixou em frente à oficina de seu irmão, respirou fundo várias
vezes. Deixando por fim que um sorriso brindasse sua face subiu a escada que
dava para o apartamento.
Com cuidado entrou na casa. Cheirou o ar buscando o perfume natural de seu
irmão, e o localizou na cozinha. Como menino acanhado, ele andou em passos
lentos até o recinto, e quando chegou encarou seus próprios pés.

— Vá tomar seu banho, a jantar pronta em dez minutos. — Dante disse sem nem
ao menos olhar para o ruivo.

— Dante... — Rory tentou dizer, todavia foi interrompido.

— Depois de comemos conversaremos. Vá tomar seu banho, e chegar de fugas.


— Falou autoritário, deixando claro sua mágoa.

— Rory vai... — O ruivo disse saindo como um filhote de cachorro com o rabo
entre as pernas.

Quando se viu só, Dante suspirou. Odiava se assim, ser tão duro com Rory,
porém não queria vê-lo sofrer ou ferido. Tinha jurado que daria seu sangue
pela felicidade dele, e assim faria, mesmo que fosse contra o desejo do ruivo, o
protegeria.

Justo quando o jantar estava pronto e a mesa posta Rory entrou tomado banho.
Eles comeram em um silêncio fúnebre, ambos evitavam dizer qualquer coisa.
Quando terminaram, juntos arrumaram a mesa, e enquanto Rory lavava as
vasilhas, Dante arrumava a cozinha. No final de tudo ambos seguiram para a
sala do aconchegante apartamento, se se sentaram frente a frente.

— Onde esteve? — Dante indagou buscando ser gentil, pois tudo que não queria
era deixar o irmão aflito.

Rory ficou olhando para as mãos sobre o colo brincando com os dedos
indicadores. Não queria briga com o moreno, mas tinha certeza que ele não
aceitaria bem a informação.

— Rory queria ir noite do pijama... Dante não deixou... Então Rory saiu... —
Falou movendo as mãos e balançado os ombros.

— Sabe que não pode sair tarde, e perigoso. Não disse por mal, só me
preocupado com você. — Dante falava encarando o menor, mesmo que este
não olhasse de volta. — Mas não passou a noite na fazenda dos Langley’s, onde
esteve realmente? — Estava tentando se paciente.

— E... Ai... Corri para fazenda, mas apareceram três vampiros... E eles eram
mal, atacaram Rory... Rory tentou lutar, mas fraco...
— Atacado? — Dante alterou o tom de voz. Ele prontamente foi até o ruivo e
começou a pesquisa no corpo dele qualquer ferimento.

— Bem... Não se preocupa... Hal me salvou... Ele prometeu e veio por Rory...
— Os olhos do ruivo brilharam e o sorriso tomou sua face quando citou seu
companheiro.

— Como?

— O pai de Naim, Hal... Meu companheiro... — A medida que falava seus olhos
verdes brilhavam cheios de vida, como nunca visto antes.

— Vai para seu quarto Rory, até segunda ordem não sair de casa. — Dante
trincou os dentes. Seu lobo queria sair e caçar aquele vampiro, todavia ele
buscava se controlar.

— O que Rory fez? — Ele tremeu de medo.

— Ele não é seu companheiro. Ficara longe daquele sanguessuga. — Dante


estava enfurecido. A menor possibilidade de Rory se machuca o cegava a ponto
de não ver que ele feria o irmão.

— Mas... É sagrado... Hal amar Rory... — Rory ditou com seus olhos já úmidos e
tremendo.

— Sou seu irmão, e seu o melhor para você, vai parar o quarto. — Gritou
apontando para o quarto.

Rory saiu correndo e bateu a porta do quarto quando entrou. Seu pânico voltou
e junto com ele a dor em seu coração.

Dante suspirou e caiu sentado no sofá. Não queria se duro assim com seu
irmão, mas era seu dever protegê-lo. Jurou que nunca mais permitiria que
alguém ousasse machucar Rory, nem que fosse do próprio.

Continua...

(Cap. 4) Capítulo 4
Notas do capítulo
Olá! Rapidiinho. Ignorem qualquer erro, e apreciem a história!
Boa leitura!!
Aquele dia amanheceu frio. O que forçou os habitantes retirarem seus grossos
casacos do armário. Mesmo com tal clima, os habitantes da pequena Wolfrick
cumpriam com suas obrigações.

Bem, no celeiro da fazenda Langley, havia duas pessoas específicas que


deveriam está fazendo isso, mas aparentemente, eles tinham algo mais
interessante para cuidar.

O pequeno som portátil estava ligado em uma música ritma e sensual, dando a
sintonia perfeita para os dois corpos que se moviam.

Era para Micah está pintando as madeiras internas do celeiro, pois achavam
desbotadas, todavia seu companheiro tinha resolvido fazer uma pequena
surpresa. Kirio chegou de mansinho, e entre conversas e beijos, contribuiu para
que os dois acabassem dançando no meio do celeiro de maneira erótica. Agora,
Kirio gemia enquanto esfregava sua empinada bunda contra a virilha de Micah.

Os dois homens continuaram a dançar sedutoramente um com o outro. As


batidas da música coincidiam com as batidas do seu coração e o latejante em
suas ereções.
Kirio se sentiu tão seguro e precioso com os braços de Micah. Poderia ter
passado alguns meses já acasalados, mas o sentimento era o mesmo da primeira
vez, a diferença, que era mais seguro.

As palmas das mãos do Micah esfregavam contra o peito do menor de traços


orientais, brincavam com seus mamilos endurecidos e apertavam a cintura
magra.

— Eu preciso trabalhar! — Micah ditou ao que deixou traços de pintura na pele


do moreno.

Kirio gritou e empurrou para longe. Os olhos verdes cheios de desejos de


Micah lhe deu uma pausa momentânea, mas com esforço, ele continuou com
seu discurso.

— Micah! Você tem que pintar toda a minha roupa e minha pele?! — Afirmou,
exasperado, com as mãos nos quadris.

— Quem começou a me provoca foi você... Estou trabalhando, mas você vem
rebolando essa bundinha sexy... — Disse aproximando do menor.
Kirio esperava que Micah se desculpasse profusamente, ele não esperava para o
homem maior curvasse e colocasse as duas mãos grandes em um dos baldes de
tinta e lançasse a mesma diretamente para ele. A pintura riscou os seus cabelos
lisos, e todo seu tronco, pescoço, pernas e face.

Com outro grito, Kirio correu para outro balde de tinta e banhou bem as mãos
cm ela e com vontade jogou contra Micah.

Não demorou muito para que os dois estivessem jogando tinta sobre tudo que
estivesse no caminho. Kirio ria sem fôlego quando Micah pegou-o nos braços e
apertou seu rosto no pescoço do homem menor.

— Diga que você se rende! — Micah rosnou.

— Nunca! — Kirio riu quando Micah fez cócegas nos seus lados antes de levanta-
lo no ar. Sem pensar envolveu suas pernas na cintura de Micah e seus braços
em volta do pescoço.

— Bebê! — Micah avisou, mas de nada adiantou, ele sabia disso. Então beliscou
delicadamente no lóbulo da orelha de Kirio.

O lobo menor estremeceu quando um raio correu de sua orelha através de sua
cabeça, peito e as pernas antes de se instalar em sua virilha, sua ereção cresceu
para um mastro cheio.

— Na-não... — Kirio disse ofegante.

Micah se ajoelhou no chão e colocou Kirio sentando em suas pernas antes de


levantar sua camisa. Ele fez seu caminho do pescoço até o peito do homem
menor, tendo pequenas mordidas e colocando pequenos beijos através da pele.

Kirio estremeceu quando sentiu o toque estridente da língua de Micah em cima


de seus mamilos eretos. Gemeu mais alto quando ele lambeu ao redor do
mamilo antes sugar profundo em sua boca.

Ele então puxou o mamilo ereto com os dentes e puxou a carne esticada quase
até ao ponto de sentir dor antes de liberá-lo.

Kirio gemeu alto. Suas mãos chegando a agarrar e tocar a carne musculosa de
seu companheiro. Enquanto Micah movia para o mamilo negligenciado e
depois seus dedos passaram a brinca com a essência molhada que ele deixou.

Os quadris de Kirio começaram a empurrar para cima, e o desejo se tornou


uma dor dentro dele. Precisava de algo para facilitar isso. Ele precisava de
Micah dentro dele. Gemeu o nome de Micah, quando o lobo mais velho
lambeu e mordiscou o seu caminho até o tronco.
Com presa, Kirio, o botão e zíper da calça.

— Eu gosto de você nestes! — O loiro rosnou antes ajudar o menor com o botão
da calça e puxá-las pelas pernas de Kirio. Não foi um trabalho fácil,
considerando a posição, mas ele conseguiu retirá-las.

— Frio Micah... — Choramingou sentido o choque térmico, por sorte o outro o


deixou com a blusa e casaco, porém se fosse considera, que eles estavam
levantados, dava quase no mesmo. — Mas estou feliz! — Kirio ofegou quando
sentiu Micah empurrá-lo de costas contra o piso cheio de feno e afastar suas
pernas. Ele estava aberto, exposto e vulnerável ao outro homem, que apenas
permitiu que seus olhos derramassem para aliviar a dor em sua pele arrepiada.

— Deuses, olhar para você se espalhando faz meu corpo entre em erupção...
Nu, suado, excitado, coberto de pintura. Acredito que quando estive coberto
com minha semente, ficará perfeito! — Micah rosnou e Kirio gemeu em
resposta. Poderia passar anos, mas nunca se cansaria de amar o menor.

— Tarado... Você não era assim... — Kirio disse projetando a cabeça para trás e
contorcendo o corpo.

— Você gosta disso? Que jogue sujo... — Micah proferiu e Kirio acenou com a
cabeça em concordância, palavras sendo demais para seu cérebro para
processar naquele ponto.

Com um sorriso lupino, Micah inclinou-se e engoliu ereção de Kirio. Ele


lambeu ao redor da cabeça antes de seguir a veia grossa para baixo no pênis do
homem menor antes de lamber de volta até o outro lado e levá-lo de volta na
boca e para baixo em sua garganta.

Kirio sentiu como se estivesse em uma nuvem de prazer. Suas mãos não
conseguiam ficar paradas, correndo através de seu cabelo, o cabelo Micah, as
garras nas costas do loiro... Empurrando seus quadris para cima enquanto ele
tentava se aprofundar na garganta do homem maior.

— É isso mesmo lindo, foda meu rosto. — Micah mandou e Kirio obedecido.

Seus quadris impulsionavam mais rápidos e ele sentiu seu reforço. Ele sabia
que estava prestes a descer a garganta de seu amante, quando Micah puxou o
caminho.

Kirio gemia quando Micah levantou-se e rapidamente tirou as calças antes de


chegar ao bolso e puxar o pequeno tubo de lubrificante que ele mantinha no
interior. Ele colocou uma quantidade generosa sobre seus dedos e esfregou em
torno da entrada enrugada da bunda de seu companheiro.
Com um gemido de prazer, Kirio levantou as pernas, puxando-as por trás dos
joelhos e assim as colocando contra o peito.

Micah empurrou um dedo em primeiro lugar, deixando o companheiro se


acostumar com a invasão antes que começasse a empurrar o dedo dentro e fora
delicadamente. Depois do esfíncter do moreno tinha relaxado um pouco, o
loiro pressionou outro dedo. Não demorou muito antes de dois dedos de
Micah tornarem-se três e, em seguida, os três se tornaram quatro, batendo
fundo no traseiro do amado.

Kirio estava incoerente ao balbuciar o nome de Micah e pediu por mais, por
mais difícil, por mais profundo.

Ele chorou em angústia quando Micah tirou os dedos de seu buraco apertado
apenas para suspirar de alívio quando substituiu os dedos com o seu pênis
lubrificado, vazando.

Micah pressionou profundamente no homem menor, ergueu o quadril de Kirio


e pressionou suas pernas, ao ponto que literalmente dobrava-o quase pela
metade.

— Você está pronto? — Ele rangeu entre os dentes cerrados.


Kirio sabia que ele estava lutando para não se mover. Ele acenou com a cabeça
ansiosamente e gemeu quando sentiu o loiro o pênis até que só a cabeça ficou
para trás antes de pressionar profundamente. Sacudiu e gemeu alto quando
sentiu o pênis de Micah imprensar contra a sua próstata em um só golpe.

— Aí está! — Ele ouviu a voz de Micah de dizer, com satisfação, e com um


ligeiro ajustamento de sua ereção, os quadris começaram a empurrar mais e
mais rápido no canal, quente apertado, e cada empuxo do seu pênis atrelava a
próstata de Kirio.

Com um suspiro, Kirio sentia suas bolas apertando de novo e sabia que ele
estava preste a experimentar um dos maiores orgasmos de sua vida.

— Oh deuses, sim! Micah! Porra... Lá. Bem ali! SIM! — O menor gemia, não,
gritava sem importar se alguém ouviria ou não, apenas queria se marcado
profundamente por seu companheiro, e oficialmente marido.

Micah baixou as pernas de Kirio assim como ele estava preste a navegar sobre o
precipício para a morte gloriosa e, em seguida, Kirio sentiu o maior homem
inclinando a cabeça para o lado.

— Você quer que eu o reivindique e marque Kirio? — O shifter lobo perguntou-


lhe, sem nunca parar suas estocadas em seu corpo.
— Sim, porra, faz já, Micah! Reclame-me... Faça-me teu... Sempre e sempre... —
Kirio soluçou. Seu coração, seu corpo, até mesmo a sua alma apertou com o
desejo.

O relâmpago rugiu por trás de suas pálpebras. Seu coração parou por um
momento e sua semente atirou a partir do topo de seu pênis dolorido como ele
se sentia caninos de Micah afundarem ao lado de seu pescoço. Ele sentiu-se
voando enquanto gritava o nome de Micah.

O ritmo que tomaram tornou-se ainda mais alucinante e devastado. Ambos


chegaram ao limite juntos, e continuaram naquela dança e até que toda carga foi
expelida.

Aos poucos foram parando. Micah retraiu as presas do pescoço do menor e


lambeu a ferida. A saliva de shifter era melhor curativa, contudo a marca
sempre estaria ali, ao menor no ponto que Micah sempre reivindicava o
menor... Uma área sensível.

Ofegantes suas bocas se encontraram e um molhado beijo começou a ser


trocado. O melhor do sexo era, além dele no ato de sua ebulição, era o carinho
que trocavam no final dele, pois reafirmava que tudo era mais que simples
prazer físico, era o encontro de almas.

— Isso foi... — Micah começou a dizer, mas uma batida contra a madeira do
celeiro o interrompeu.
— Pervertido! — A voz melodiosa de Sasha se fez presente, porém quando o
casal olhou para a entrada do celeiro, não o encontrou no campo de visão, mas
sabia que estava ali pelo cheiro.

— Não acredito que meu irmãozinho ficar espiando! — Micah disse com um
sorriso.

— Sasha... Eu... E... — Kirio ficou corado. Empurrou o loiro de cima de si com
tudo, pegou um pano e tentou limpar ao máximo a tinta e sémem sobre si, mas
não era fácil, e depois começou a procurar suas roupas espalhadas.

— Não... Eu... Kirio, temos um problema! — Disse o outro que estava do lado
de fora, encostado contra a madeira. Não queria ter interrompido ou ter
pegado os no flagrante, mas era algo urgente. — E Rory!

— O que aconteceu? — Como furacão, sem importar em ser limpa direito, Kirio
vestiu a peça íntima, calça e ajeitou a blusa, e saiu do celeiro deixando um
atordoado Micah para trás. — Ele fugiu? — Indagou colocando-se na frente de
Sasha.

— Precisa tomar um banho antes, você cheirar a... — Sasha corou e virou a face.
O moreno com suaves traços orientais encontrava vestido uma saia com pregas,
que a deixava bastante rodada, na cor amarela. Em conjunto, vestia uma blusa
branca social e uma gravata frouxa e por cima um casado de aberto na cor
marrom, com gola felpuda. Usava meia calça branca de lã, que aquecia suas
pernas, e um par de botas na mesma cor do casado. Seus negros cabelos eram
parcialmente escondidos pelo gorro, e os restantes caiam em seus ombros e
costas com cachos nas pontas, e a franja sobre a testa.

— Ah Sasha, isso é o de menos... O que tem Rory?

— Ele mandou um SMS, desde ontem Dante o prendeu em casa, ou mais


estridente em seu quarto. Ele está mantendo o ruivinho em vigília. — Sasha
disse encarando amigo nos olhos.

— Merda! Missão resgate? — Indagou em cochicho, pois Micah não poderia


sonhar com o que pretendia fazer.

Sasha acenou com a cabeça em resposta.

— Amor! Estou saindo! — Kirio gritou para Micah e saindo apressadamente


com Sasha ao seu lado.
— Kirio... Kirio... Sasha... — Micah gritou saindo do celeiro brigando com suas
roupas, todavia o companheiro ia longe, e entrou na camionete de Tyler, com
Sasha ao seu lado. — Merda! — Previa que eles iriam aprontar. Não fazia por
mais, porém eles tinham imãs para se meterem em confusão.

–oo0oo-

Rory encontrava deitado em sua cama e abraçado ao travesseiro. O pequeno


literalmente morria de tédio. Desde sua conversar, na noite anterior com
Dante, estava ali. Seu irmão tinha ficado uma fera ao descobrir que Harold
Hugnes tinha vindo pelo ruivo... Dante alegou que o vampiro não era
companheiro de seu irmão, e que não iria permitir que ele chegasse perto de
Rory.

O ruivo tentou ser contra, dizer que Dante não tinha o direito, mas no final não
serviu de nada. De alguma forma, Dante não percebia que estava extrapolando
em sua proteção, e que somente feria o irmão.

Ele tinha ido levar o café da manhã para Rory, até mesmo o almoço, todavia o
ruivo o ignorou, e muito menos tocou na comida. Agora, sozinho, olhava para
o teto. Sua mente maquinava uma forma de sair dali, porém isso não era algo
fácil para si. Sua única opção foi apelar para seus dois melhores amigos e torce
que eles tivessem ideias melhores.

— Hal... — Sussurrou o nome de seu companheiro enquanto passou a brincar


com um cacho de seu cabelo. Ficou enrolando no dedo indicado. Ao lembrar-
se dos momentos que passou com o vampiro, um sorriso banhou seus lábios. —
Rory quer vê-lo! — Ditou.

Virou de lado na cama, e foi justo momento quando tomou um sobressalto


quando ouviu um barulho. Sentou assustado encolhendo e olhou ao redor.
Ouviu novamente o barulho, mas dessa vez seguido de um chamado.

— Rory...

— Sasha... — Falou o nome do amigo e correu até a janela. Abriu a mesma e


olhou para baixo. Um sorriso radiante tomou sua face ao ver seus dois amigos
na calçada. — Rory preso, mas não cometeu crime!

— Nos sabemos! Viemos ter resgata. — Kirio disse.

— Como? Rory não tem asas para voar? — Disse na sua inocência.

Sasha e Kirio se olharam. Aquela era uma boa perguntar. — Ah já sei! A janela
do quarto de seu irmão tem uma trepadeira na parede... Pode descer por lá! —
Kirio disse pousando de gênio.
— E se ele cair? — Sasha perguntou. De maneira alguma estava deixando Rory
se machucar.

— Não vai! Pegar uma mochila e colocar algumas coisas e vai lá... Ter
esperamos. — Kirio disse recebendo o aceno de Rory para em seguida puxar
Sasha para os fundos do prédio.

Conforme os amigos disseram, Rory pegou sua mochila favorita, e começou a


colocar dentro dela – organizadamente – algumas mudas de roupas, caixa de
lenço umedecido, luvas, celular, carteira e curativo... E mais algumas outras
coisas que ele considerou necessárias. Melhor andar prevenido. Assim
cautelosamente saiu de seu quarto, avaliando se o irmão não estava ali. Pelo
horário, Dante deveria está trabalhando. Vendo a área limpa, correu até o
quarto do irmão e abriu a janela.

— Jogar a mochila! — Kirio instruiu, e foi feito. O ruivo jogou a mochila, e


depois com cuidado subiu na janela atravessando as pernas para fora.

— Cuidado Rory... Faça devagar... — Sasha disse aflito. Não queria que o ruivo
machucasse em hipótese alguma.

— Rory saber! — Ditou impaciente. Lentamente ele foi descendo, sendo


acompanhado pelos olhares aflitos dos amigos. Porém teve um momento,
metade do caminho, que ele escorregou e realmente quase caiu, contudo
conseguiu se segurar.
Com muito nervosismo, Rory conseguiu descer e foi prontamente abraçado
pelos dois amigos.

— O resgate de Rory foi sucesso! — Rory disse feliz por está fora da “prisão”.

— Ainda não, temos que colocar distância do seu irmão carrasco! — Kirio disse
pegando a mão de Rory e Sasha.

— Para onde capitão? — Sasha indagou rindo ao intitular o cunhado e amigo


como líder.

— Muito engraçado! No caminho veremos. — Disse. Tão rápido como


puderam, e eles foram para o caminho, e com Rory abaixado, eles saíram da
cidade. Quando conseguiram certa distância, o ruivo levantou, e ao som do
rádio com muita música e risos eles seguiram em mais uma aventura, e
possivelmente encrencar.

Continua...
(Cap. 5) Capítulo 5

Notas do capítulo
Até que produzir bem essa semana!Oooho!! Espero que gostem, e aguardem
que logo teremos minhas ideias pervesas. Adoro!
Boa leitura!!
Os primeiros flocos de neve começavam a cair. As árvores aos poucos eram
cobertas pela brancura do inverno. Viver em meio a montanhas e vales era
agraciado por esse espetáculo.

Eles pararam o carro na estrada, justo na entrada da floresta, e a partir dali


seguiram a pé. Com cuidado atravessaram a trilha já tão conhecida, até que seus
olhos brilharam diante do objetivo. Diante dos três, abria o belo lago de
Wolfrick, contudo ele não estava propício a nadar, devido à grossa camada de
gelo.

— Vamos patina! — Sasha anunciou estendendo os pares de patins para os dois


amigos. Aquela era uma atividade que eles sempre amavam fazer, todo inverno,
sem nunca quebra a regra.

— Isso vai ser tão legal! Apenas sejam cuidadosos. O gelo pode estar fino em
algumas partes. — Kirio disse colocando seus patins e depois ajudou Rory. Os
três estavam bem agasalhados com grossos casacos, luvas e gorros. Ali o verão
poderia ser cruel, mas o inverno era mais ainda.
— Sim! Rory é profissional em patinação! — O ruivo disse quando Kirio
terminou de amarrar seus patins, e Sasha já deslizava pelo gelo.

— Vamos nessa, profissional! — Kirio brincou. Ele e Rory igualmente pisaram


na grossa cama de gelo e patinaram graciosamente até Sasha. — Devia ter usado
calça Sasha, estar frio!

— Estou bem! — O moreno disse. Dos três, ele era o que era detinha leveza e
graça. Deslizava pelo gelo como uma gazela, tão gracioso e formoso.

Não demorou a que as risadas tomassem o lugar. Os três realmente estavam


tendo um bom momento. Sem importar com o frio ou a neve, eles dançavam
sobre a pista ou apostavam corridas de ponta a outra... Só para terminarem
girando de mãos dadas. Acima de qualquer dificuldade, eles sorriam.

Kirio sabia que devia ser mais atencioso possível com seus amigos, pois era
ciente que os dois enfrentavam momentos difíceis. Rory lidava com um irmão
protetor, que tentava impedir seu acasalamento. Sasha – mesmo que sempre
sorrisse e dissesse que estava bem – podia se ver em seus negros olhos que
sofria calado. Que o fato de seu lobo tê-lo abandonado sentia-se perdido e sem
identidade.

Não se arrependia de seu acasalamento, apenas queria que seus amigos


experimentassem o mesmo tipo de felicidade que ele usufruía. Claro, não tinha
sido fácil no começo, mas o amor superou tudo, por isso tinha plena certeza
que seus amigos conseguiram.

— Onde vão morar Rory? — Kirio indagou. Quando eles pararam um pouco
para descansarem.

— Rory não saber... Hal, disse que onde eu quiser... Não queria sair de perto de
amigos... Mas Hal vampiro, não dar bem com lobos... Alcateia! — Rory disse.
Muitos poderiam considerá-lo louco e desligado, porém o pequeno realmente
era muito inteligente e consciente das coisas, apenas tinha uma forma diferente
de ver a vida.

— Pode morar na cidade... Em Coven... Por que ainda estará perto, e podemos
ir sempre visitá-lo e você a nós... Ou aqui mesmo, o alfa Robert é mente aberta.
— Kirio disse dando pulinhos em seus patins, porém sem sair do lugar.

— Não acho que ele seja tão mente aberta! — Sasha disse, por mero segundo
mostrou sua dor. — Me afastou das atividades da matilha...

— Sasha... — Kirio sentia que tudo era tão difícil para amigo/cunhado.

O alfa tinha obrigação de pensar no conjunto, e até descobrirem o que os


cientistas loucos tinham feito com Sasha, assim manteve longe de todos. Não o
impediu de ir à cidade ou coisa assim, no entanto não podia participar das
reuniões, caçadas ou decisões. Se acaso mostrasse qualquer influência negativa,
não poderia nem sair da fazenda, como alguns meses atrás. Kirio temia que se
o conselho considerasse Sasha perigoso. Jamais iria permitir isso.

— Tudo bem! — Sasha disse afastando dos amigos e patinando sozinho.

— Sasha, mal... Rory queria ajudá-lo! — Rory disse olhando penosamente para o
amigo.

— Eu também, Rory! — Kirio disse tocando na bochecha do amigo. — Acho que


devemos voltar, está ficando mais frio! E temos que colocá-lo de voltar ao
quarto antes que seu irmão descubra. — Completou.

— Não queria... — Falou em muxoxo.

— E mais... — Kirio olhou ao redor procurando o cunhado, mas não o


encontrou. — Sasha... Sasha... Não tem graça, apareça... — Gritou pelo outro,
entretanto não teve nenhum sinal dele.

— Rory com medo! — O ruivo disse chegando mais perto do moreno e agarrou
seu braço. Ele começava a sentir uma sensação estranha de perigo.
— Vem! — Kirio puxou Rory consigo e deslizaram pelo gelo. Seguiram mais
adiante, foi quando viram a ruptura no gelo que não tinha antes. — Merda!
Sasha... — Kirio patinou mais rápido, deixando Rory para trás.

— Kirio... — Rory ficou com medo e tentou seguir o outro.

— Fiquei ai! Não venha Rory... O gelo está fino... Vai quebrar se impusermos
mais peso. — Gritou com o ruivo. Não queria, sabia que Rory não reagia bem a
gritos, porém o nervosismo não deu opção.

Rory ficou tremendo para trás, mas sem nunca deixar de acompanhar com os
olhos. Seus olhos começaram fica úmidos, e ele apertou uma mão no peito.
Sentia uma dor, um mau pressentimento.

— Hal... — Chamou baixinho pelo companheiro. Fechou os olhos e o chamou


novamente mentalmente. “Hal vem... Salvar Sasha!”

Como um passe de mágica suas preces foram ouvidas. Harold Hugnes


materializou ao seu lado e tocou a terna face.
— Anjo, tudo ficará bem! — Falou docemente para Rory. — Fiquei calmo!

— Hal... Sasha sumiu... Rory medo... Salvar... — Disse sem conter as lágrimas.

— Shiii... Não deixarei nada acontecer com ele. — Falou depositando um beijo
na testa de Rory e rumou para o buraco no gelo. Ao chegar ao lado de Kirio,
sem olhar para ele ditou: — Fiquei com Rory, cuidarei de seu amigo.

Kirio ficou meio atordoado com o vampiro. Nunca o tinha visto antes, todavia
pela descrição de Rory, deduziu que aquele era o tal famoso Harold. Com
cuidado afastou e colocou ao lado de Rory. Pegou a mão do ruivinho e juntos
rezavam para que tudo desse certo.

Harold ajoelhou e olhou para dentro da cratera. A camada de gelo era espessa,
todavia havia pontos frágeis, o que foi que aconteceu para o outro cair. Não o
localizou por perto, possivelmente a água gelada o carregou. Sem importa-se
com suas roupas, ele levantou, e deu um pulo dentro da gélida água.

— Achei vocês! — Micah disse aproximando do companheiro e Rory. — Onde


está Sasha? — Perguntou pelo irmão. Ele sabia que os menores aprontariam
algo, assim, avisou Dante que Rory ia sair com os amigos, mas que
responsabilizava, e depois seguiu o rastro do companheiro. Demorou um
pouco mais encontrar por causa do frio e da nevasca que aproximava.
— Ele... Mi... Oh deus! — Kirio disse com lágrimas nos olhos. Ele correu até seu
companheiro e o abraçou. — Estava patinando, iramos voltar, mas ai Sasha
sumiu... Ele caiu...

— Kirio, não estou entendendo... Cadê Sasha?

— Ali! —Rory gritou apontando.

Micah seguiu para onde apontava e viu um homem de cabelos negros e longos
sair de uma cratera de gelo com seu irmão caçula nos braços. Segurou a
respiração.

Os três correram até onde o vampiro estava.

— O que fez com ele? — Micah indagou tomando Sasha dos braços do
estranho. Ele lutaria com o mesmo, se não tivesse tão preocupado com o
irmão.

— Não! Ele ajudar... — Rory gritou abraçando Harold, pronto para defendê-lo
de alguém ousasse atacar.
— Ele é o companheiro de Rory, apenas ajudou a resgatar Sasha! — Kirio tentou
esclarecer.

— Ele pode ser um shifter, mas esse frio pode mata-lo. Recomendo levá-lo! —
Harold sugeriu sem importar com o rosnado do loiro ou sua ameaçava.

— Vamos! A caminhonete está na estrada! — Kirio disse.

— Tenho opção melhor! — O vampiro disse, e no instante seguinte todos se


surgiram na sala da casa dos Langley’s.

— Como? — Micah ficou abismado, mas não era momento de questionar.

— Estou levando Rory, ele ficara bem! — Harold disse sumindo novamente, mas
dessa vez levando apenas o ruivo consigo.

— Ele ficará bem, temos que cuidar de Sasha! — Kirio disse. — Vou chamar
Johnny e Tyler... Você o leva para o quarto! — Ele não deu a chance de seu
companheiro retrucar, saiu correndo fora da casa em buscar dos amigos.
Micah rapidamente subiu as escadas e invadiu o quarto de Sasha. No começo
ficou receoso, mas depois deixou isso de lado, e começou a retirar as roupas do
irmão... Precisava aquecê-lo rapidamente. Seria mais fácil se Sasha
simplesmente mudasse para sua forma lobo, mas isso nos últimos meses
mostrou-se impossível.

Seus olhos arregalaram um pouco. Nem fosse por mero segundo, pode
perceber algo estranho no corpo do irmão. Alguma parte de seu corpo
pareciam escamosas ou brilhantes. Fechou os olhos e quando voltou abri-los
tudo estava normal. Deu os ombros. Vou ao armário e pegou várias colchas e
as colocou sobre Sasha.

— O que aconteceu? — Johnny indagou entrando apavorado no quarto, sendo


seguido por Kirio e Tyler. Foi até a cama e conferiu o estado do irmão. — Tyler
ligue o aquecer, se possível no máximo... Kirio prepare uma sopa quente, ele
vai precisar se quando acordar!

— Sim! — Os dois gritaram juntos e saíram para aprontar o que foi pedido,
deixando os três irmãos sozinhos.

— Ele...

— Ficara bem, Sasha é forte! De nós três, acho que é o mais forte. Já passou por
tantas coisas. — Johnny disse.
Os dois irmãos sentaram – um de cada lado da cama – e ambos tocaram o
menor. Um os cabelos e outro a face.

— Deus, estar gelado! — Micah foi garantir que a janela estava aberta, e ainda
pegou mais outra coberta, assim como meias, luvas e gorro para melhor
aquecê-lo. — Estavam brincando... E parece que caiu no gelo... Merda! — Micah
disse sentido os olhos queimarem pelas lágrimas.

— Achar que... Não! Ele ficará bem. Não podemos viver protegendo-o de
tudo... Mas me doei vê-lo sofrer! Quero que seja feliz! — Johnny disse. — Quero
que ele encontre seu companheiro antes de mim, por que do contrário irá
sentir-se excluído.

— Falhei tanto com vocês... Quando fui embora. Devia ter estado aqui! — Micah
disse. Era consciente a forma que seu pai sempre tratou Sasha, de como muitos
via com olhos errados a forma que seu irmão agia ou vestia-se. No entanto
Sasha sempre passou por cima de tudo e sorriu. Queria que as coisas fossem
mais fáceis para ele.

— Não podemos chorar pelo passado, apenas garantir que o presente e o futuro
sejam melhores! — Disse sem nunca tirar os olhos do irmão. — Vamos trocar de
forma, assim podemos aquecê-lo melhor. — Sugeriu.

Assim, ambos os irmãos Langley retiraram suas roupas e deixaram a


transformação os tomar. Os lobos cinza e o marrom tomaram forma, e ambos
deitaram – um de cada lado – de Sasha, bem perto, para aquecê-lo.

–oo0oo-

Contou até dez. Depois até vinte.

— Merda! Chegar! — Rosnou pegando sua chave, e pronto para sair trás de seu
irmão, mas foi justo quando tocou a maçaneta da porta que ouviu a voz de
Rory.

— D-dante... — Ele parecia receoso.

Respirou fundo e virou, e quando fez, não gostou do que viu. Tinha ganas de ir
até o moreno ao lado de seu doce irmão e arrancar a garganta dele fora. Não
permitia que ninguém brincasse com seu irmão.

— Saia de perto do meu irmão! Vai embora sanguessuga! — Gritou fechando


seus punhos.
— Dante pare! Hal companheiro de Rory, conversar! — Rory disse colocando-se
na frente de Harold. Não deixaria ninguém machucá-lo.

— Anjo, por que não vai tomar um banho quente e vestir uma roupa
confortável? Vou conversar um pouco com seu irmão. — Harold disse tocando
docemente a face de Rory. — Não demorou em ir vê-lo!

— Ah... — Rory iria contestar, mas no final aceitou. — Ok! Porém esperar Rory...
Ficar com Hal... — Disse colocando na ponta dos pés e dando um selinho nos
lábios do vampiro. Como um menino travesso ele saiu correndo para seu
quarto.

— Não tenho nada a falar contigo! De o fora da minha casa, do contrário o


matarei! — Dante disse. Seus caninos queriam descer e suas garras estraçalham
o outro.

— Achar mesmo que terá chance contra mim? Um mero filhote de cachorro!
Se ainda não o coloquei para baixo por suas palavras, foi por Rory que o amar,
e por ele, quero conversar contigo. — Harold disse sem nunca se alterar.

Dante respirou fundo. De alguma forma aquele vampiro lhe dava medo, e
odiava isso. Sem dizer nada andou dando as costas para o outro e seguiu para a
sala. Sentou no sofá, e esperou o outro fazer o mesmo, porém no outro, para
falar:
— Seja rápido! O que quer?

— Rory é meu companheiro, pretendo reivindicá-lo em breve e levá-lo para


morar comigo. — Harold Hugnes fora direto, não era um homem de rodeios.

Dante remexeu. — Oh, nem pensar... Não vai tocar suas mãos asquerosas em
meu irmão...

— Nada há nada que possa fazer!

— Posso impedir!

— Rory é maior de idade... Legalmente pela lei dos homens pode tomar suas
próprias decisões, pelas leis paranormais, pode decidir se acasalará ou não...
Companheiros são sagrados! Ser você tenta algo, solicitarei uma sanção, e não
poderá mais vê-lo. — Harold mostrou que não era alguém para contraria ou
brincar.

— Ah... Você é um vampiro, aposto que facilmente convenço meu Alfa ou o


Élder de impedi-lo... Rory é mentalmente instável, e a leis humanas me
apoiaram. Sou seu tutor legal! — Dante levantou. Estava nervoso e com raiva.
— Já falei com seu Alfa, e ele não tem nada contra. Seu Élder jamais me
enfrentara. Sou um vampiro forte e poderoso... Posso mover o quer for para
acabar contigo... Tirar-lhe tudo que tem... — Harold igualmente se levantou,
mas nunca alterou suas reações. — Apenas não faço por Rory! Ser o magoar,
machucar ou fizer qualquer coisa contra ele, esquecerei que é seu irmão e
arrancarei seu coração.

— Me ameaçar na minha casa, e que considere o melhor para ele? — Dante


rosnou. Seus caninos afiados estavam ansiosos para rasgarem o outro.

— Por enquanto o deixarei aqui, até que providencie tudo para moramos!
Então, conto contigo para cuidar dele. — Harold disse.

— Está ignorando o que estou falando! Tem-me como ótario?

— Ah quanto tanto não dar uma boa fodida? Estar estressado! — Harold ditou,
e consegui o que queria, deixou o outro pasmo, e justo momento que Rory
voltou para a sala.

— Pronto! Rory tomou banho, lavou atrás das orelhas... E vestiu-se impecável.
Como estou? — Perguntou girando para o vampiro ver. Trajava uma calça de
moletom preta, uma blusa vermelha e sobre ela, o casaco que fazia jogo com a
calça. Seus cabelos impecavelmente penteados.
— Lindo! Meu belo anjo ruivo. — Harold disse chegando mais perto do
companheiro e acariciando sua face. — Conversei com seu irmão e chegamos a
um acordo, até que arrumar as coisas, continuará aqui, mas sempre irei vim vê-
lo!

— Eu não concordei! — Dante bradou.

Quando Harold o encarou, sentiu se estranho. De maneira anormal saiu da


sala indo direto para seu quarto. De alguma forma sua mente bipada que
precisava tomar banho e sair para beber. Em seu subconsciente sabia que o
vampiro o controlou para isso. Ah, quando voltasse a ter controle de seu corpo,
ele iria pagar.

— Com fome? — Harold indagou ao ruivo.

— Sim! Rory morrendo de fome. — Disse dando pulinhos.

— Então me guie à cozinha, irei preparar algo para você comer! Preciso cuidar
bem do meu anjinho. — Falou entrelaçando a mão na de Rory, e sendo puxado
por este para a cozinha. A vida ainda reservava muito para eles, mas passaram
por tudo junto.
Continua...

(Cap. 6) Capítulo 6

Notas do capítulo
Um final de semana preguiçoso! Mas enfim... Estou pelejando... Pensando se
irei ao niver de criança hoje, comer muita besteira, adoro! Voltando a história...
Aos apelos... primeiro, Johnny e Sasha não são companheiro, não, os
companheiros deles apareceram depois... Dante... Terá que passar por um
inferno para aceitar certas coisas... E... Diferente de Micah e Kirio que foram
rapidamente para o sexo, Rory requer cuidado, confiança e as coisas lentas, mas
logo saciarei vocês.
Bom final de semana e boa leitura!!
— Dante, Rory saindo! — O ruivo disse dando pulinhos em seus pés quando
entrou na oficina. O moreno com dread terminava de atender um cliente,
entregava a nota de liberação do veículo que tinha concertado.

— Aonde vai? — Indagou. Dante realmente estava se esforçando para não surta
ou se um idiota controlador. Queria ver Rory feliz, e até que o vampiro
provasse o contrário, iria dar uma chance a ele.

— Ver Sasha! Kirio disse que ele acordou, mas estar tristonho! Rory ir alegrá-lo!
— Falou com doce sorriso movendo as mãos. Ele achava trajando uma calça
jeans com vários bolsos, uma blusa branca com botões até a metade, e por cima
um casaco que iam até os joelhos de lã com preta, e o capuz do mesmo
escondiam parcialmente seus cabelos.

— Me espero e ter levo! Mas coloquei luvas e cachecol, estar frio! — Dante disse
indo fechar sua loja mecânica.

— Sim! Rory agora mesmo. — O pequeno disse saindo correndo para o


apartamento.

— Não corra! — Dante avisou, sendo ignorado.

O moreno respirou fundo. Sabia que estava sendo um idiota. Rory nunca
esteve tão feliz antes. Dante tinha ciência isso devia ao vampiro... Como
companheiros eram sagrados, e seria felicidade única encontrar sua outra
metade.

Ele abaixou as portas da loja, e subiu para casa. Ao entrar em casa encontrou
Rory na sala ansioso.

— Cinco minutos! — O moreno disse indo rapidamente para o banheiro.


Precisava de um banho para tirar à graxa e o suor de um dia inteiro de trabalho.
Enquanto esperava o irmão, Rory ligou para Kirio avisando que iriam visitá-los.
Ao desligar, correu até a cozinha, e abriu a geladeira. Seus olhos brilharam ao
cair sobre a torta de chocolate. Vendo que ela estava intocável, pegou e colocou
em uma vasilha com tampa e correu para a sala com ela em mãos, justo
momento que Dante apareceu vestido, bem agasalhado e pegando a chave do
carro.

— O que...?

— Feio fazer visitar e não levar nada! Torta para alegra Sasha, ele gostar de
chocolate! Muito, muito. — Falou sério, fazendo suas palavras lei.

Dante deu um sorriso. Seu irmão apesar de todas as dificuldades que passou,
tinha um imenso coração, e sempre doava para ajudar as pessoas com seu
jeitinho. Não queria que essa pureza em Rory fosse sujada.

— Certo! Vamos... — Falou abrindo a porta e permitindo que o ruivo fosse o


primeiro a sair e seguiu atrás dele. Após entrarem no caminhão, o veículo
ganhou velocidade e terreno. Rory ligou o rádio.

— O seu companheiro disse onde vão morar? — Dante perguntou incerto.


Apesar de ter diminuído a marcação, ele ainda era contra aquela união, mas
sem provas, não poderia impedir o acasalamento dele.
— Não! Hal disse que está providenciando tudo. Rory confiar! Dante vai morar
conosco? — Perguntou olhando em expectativa para o irmão.

— Acho que não! Tenho a oficina e nossa casa. — Dante não gostou do lampejo
de tristeza nos olhos do menor, mas morar com o vampiro, estava longe de
cogitação, mesmo que isso permitiria cuidar de Rory.

— Ah... Vou falar com Hal para morarmos perto, assim o vejo todos os dias.
Não deixar irmão. — Rory disse afirmando com a cabeça.

Para Dante saber que não seria esquecido era precioso. Ele deu um belo
sorriso para o menor, e depois voltou concentrar na estrada. Levou mais alguns
minutos e eles chegaram à fazenda Langley.

Tyler veio recebê-los, e enquanto este falava com Dante, o ruivo correu para
dentro de casa com a torta em mãos. Disse “oi”, para Micah e Johnny que
estavam na sala, e subiu para o conhecido quarto de Sasha.

— Doutor Rory chegou! — Disse entrando com tudo no quarto. Encontrou


Sasha na cama enrolado, e Kirio sentado ao seu lado. — Torta?
— Meu salvador! Preciso consumir doce... — Kirio disse dando pulo da cama.
Ele pegou a torta das mãos do ruivinho, após da um beijo na bochecha dele,
anunciou que iria colocar nos pratos, pegar talheres e chocolate quente para
acompanhar, saindo assim do quarto.

Rory olhou para onde o amigo tinha saído, e depois andou até a cama de
Sasha. Ele retirou os sapatos e subiu na mesma e enfiou debaixo da coberta
com o moreno. Ele pegou a mão de Sasha e apertou entre as suas.

— Tudo ficará bem! Sasha será imensamente feliz.

— Estou bem, Rory. — Sasha disse, mas sua voz demonstrava o contrário.

— Não mentir para amigo. Rory entende que não quer preocupa, mas não
precisa aguentar tudo sozinho. Amigos servem para isso! — Rory sempre
surpreendia a todos, que mesmo com seu jeitinho ou suas deficiências, ele
sempre sabia dizer as coisas certas, nos momentos propícios.

— Eu... — Sasha não conseguiu segurar as lágrimas. Ele deitou de brusco de


uma forma que parte de seu corpo ficasse sobre o ruivo e seus braços o
rodearam. Foi prontamente acolhido por Rory, que começou acariciar seus fios
negros. — Queria que as coisas fossem mais fáceis... Que as pessoas me
aceitassem... Mas nem meu próprio lobo me quer... Aposto que quando
encontrar meu companheiro, ele terá vergonha de mim...

— Não! Companheiros sagrados, o destino faz pares perfeitos que ser


completam perfeitamente. — Rory disse.

— Eu sei, mas dói tanto... — Sasha murmurou. As lágrimas brotavam de seus


olhos e manchavam sua pele pálida.

— Um dia, o sol vai surgir e será muito feliz, apenas não desista ainda... — Rory
sussurrou. A partir dali eles ficaram em pleno silêncio. O ruivo confortou o
tempo todo o menor, o embalando, até que Sasha acalmou. No final, limpou o
resíduo das lágrimas.

Quando Kirio retornou para o quarto, com uma bandeja comportando três
pedaços de torta e três canecas de chocolate, Sasha estava melhor, até mesmo
rindo com Rory.

Os três amigos sentaram na cama e começaram a deliciar com a torta e aquece


com a bebida. Passaram a conversar sobre banalidade, e planejaram no
próximo final de semana irem a capital, ao cinema.

O carinho e incentivo de Kirio e Rory, realmente ajudaram muito Sasha, pois


este passou a sorrir verdadeiramente, e não algo forçado.
Quando o relógio marcava um pouco mais das 10hs da noite, Dante bateu na
porta:

— Vamos? Estar tarde!

— Mas já... — Rory disse manhosamente.

— Irmos começar ver um filme agora, deixa-o dormir aqui! — Kirio pediu, e
tanto ele e Sasha, fizeram olhares de cachorros que caíram da mudança.

— Por favor, Dan! — Rory pediu colocando-se de joelhos e mãos unidas.

Desejava negar, mas diante de três olhinhos brilhando implorando, acabou


aceitando. Claro, deixou a lista de recomendações, antes de ir embora.

— Vou nessa! Qualquer coisa me ligar! — Dante inclinou dando beijo no topo
da cabeça de Rory, e depois seguiu para fora do quarto. — Qualquer coisa me
ligue! — Falou com Tyler. Os dois eram amigos bem próximos.
— Não esquentar, ele está seguro! Por que você não dorme aqui? — Indagou
abrindo a porta para Dante entrar no caminhão.

— Não! Tenho que entrega um veículo amanhã cedo. — Dante disse dando
soquinhos no braço de Tyler, e por fim fechou a porta do carro e ligou a chave
na ignição.

Quando adquiriu certa distância da fazenda ele desviou a atenção por


momentos para ligar o rádio. Ao colocar na estação que gostava deixou um
sorriso em sua face, e endireitou para prestar atenção na estrada, e tomou um
susto.

Ao ver alguém na estrada, ele manobrou o carro para desviar da pessoa, e pisou
no freio. Por momentos perdeu o controle, e foi por pouco que não capotou.
Seu corpo foi para frente, e bateu a testa contra o volante.

— Uhh... Caralho! — Bracejou levantando a cabeça sentindo atordoado. Sentiu


o líquido quente em sua testa e o cheiro de ferro o fez percebeu que sangrava.
Não importou muito, visto que como shifter curaria muito rápido. Preocupado
com a pessoa, ele saiu do carro, e seguiu para a estrada.

— Ei! Você está bem? — Perguntou diante do corpo caído na rua. Aproximou
cautelosamente, mas quanto mais fazia, seu instinto animal dizia para correr. —
Ei...
— Vira lata! — O sujeito virou sorrindo perversamente para Dante,

O lobo recuou, todavia não precisou de muito, para ser vê cercado por mais de
dez vampiros. Grunhiu de raiva. Deixou que suas garras e caninos surgissem.

— Saiam do meu caminho sanguessugas! — Disse ríspido. Nunca foi de fugir de


lutar, claro, sabia que contra dez seria uma árdua batalha, e as suas chances
diminuíam drasticamente, mas nem iria recuar.

Quando três dos vampiros desonestos avançaram sobre ele, Dante os cortou
com suas afiadas garras, porém quando mais um grupo veio, ele teve que
recorre ao seu lado animal. Houve estralo de ossos, estica de peles e
surgimento de pelos, garras e caninos.

Não levou nem um minuto para que o belo lobo preto surgisse. Ele rosnou e
estreitou os olhos. Correu em sentido seu algoz, e uma verdadeira batalha
começou. O lobo rosnou ao sentir sua carne rasgar. Ele moveu as patas
empurrando com força os vampiros.

Dante lutava com agilidade e bravura, mas infelizmente contra dez vampiros
jamais teria chance, todavia, não pretendia entregar os pontos.
Pulou em cima de um dos vampiros rasgando o pescoço dele, mas isso o
deixou com a guarda baixar, pois mais dois pularam em suas costas, e ficaram
os caninos em seu pescoço e omoplata, drenando seu sangue.

Em sua mente veio Rory, não podia morrer, tinha o pleno dever de proteger
seu irmão, cuidar dele, não podia morrer ali. Tudo pareceu girar ao seu redor.
Sua mente vagou pelos amigos mais próximos e seu irmão, para enfim tudo ser
mergulhado em plena escuridão.

–oo0oo-

Os três estavam juntinhos na cama. Um grosso coberto os esquentavam,


enquanto seus olhos estavam fixos na tela da televisão.

— Idiota! Corra para o outro lado, ele vai ter pegar! —Kirio disse como se a
personagem no filme fosse escutá-lo.

— Oh não! Rory não quer ver. — O ruivo tampou os olhos justos no momento
que o serial killer apunhalou a jovem no peito várias vezes e o sangue jorrava.

— Me pergunto por que insistem em assistir filme de terror se vocês mijam nas
calças!? — Sasha disse. Dos três era o único que assistia com naturalidade, talvez
pelo fato que realmente encarava como ficção e não trair para possível
realidade.

— Olha quem falar! Tem medo de esquilos. — Kirio provocou o amigo.

— Mas eles são perigosos. Pequenos e podem causar imensos estragos. — Sasha
disse defendendo sua teoria. Todavia a discursão dos amigos foram
interrompidas por batidas na porta. Sasha pegou o controle remoto e paralisou
o filme.

— Entre! — Kirio falou meio impaciente, estavam em uma parte importante do


filme.

A porta abriu dando espaço a cabeça de Tyler. — Ei rapazes! Tendo um bom


momento?

— Tyler! Não creio que veio aqui para perguntar isso, desembucha! — Kirio
estreitando os olhos.

— E... — O moreno ficou meio desconcertado. Ele terminou de entrar no


quarto. — Só queria avisar que Johnny e Micah tiveram que sair, mas não
demoraram. — Falou desviando o olhar.
— Conte a verdade, tem mais ai! — Sasha disse sentando na cama. Sempre tivera
certa facilidade de ler as pessoas. Ali tinha algo, e não ia permitir que os outros
escondessem as coisas dos três menores.

— E que... — Tyler olhou para Rory. — Ok! Vai ser direto e sem anestesia.
Quando Dante voltava para casa, ele foi atacado por alguns vampiros. Não sei
bem o estado dele, mas parece que é grave. Foi salvo pelo companheiro de
Rory e nesse momento estar na casa do alfa. O médico da matilha está tentando
ajudar, mas parece que as coisas não serão muito fáceis. — Ele foi direto e
certeiro.

— Sempre tirando o band-aid de uma vez! — Kirio disse pronto para matar o
outro com o olhar.

— Mas foram vocês que mandaram... — Tyler tentou se defender, mas nenhuns
dos menores lhe davam atenção.

Rory ficou paralisado em choque, mas quando a realidade pareceu cair sobre
si, às lágrimas debulharam de seus olhos e o desespero bateu forte. O pequeno
tentou sair da cama, e gritava, porém Sasha e Kirio os seguravam.

— Não... Rory não pode perder Dante... Irmão, não... — Gritou querendo
levantar e sair correndo em buscar de seu irmão. Sentia que era seu dever
protegê-lo.
— Calma! Dante ficará bem, você ouviu Tyler, Harold o salvou. — Kirio disse
puxando o rosto do menor para si. Dava um aperto no coração ao vê-lo
naquele estado.

— Não... Perder Dante, não... — Rory gritou não ouvido realmente o que o
amigo ditou tudo que sua mente processava era que seu irmão estava em
perigo.

Sasha puxou a face de Rory e o forçou encará-lo.

— Rory fiquei calmo! Precisa-se sensato e forte agora. Dante é um shifter, não é
qualquer coisa que o abaterá. Ele ficará bem, tem que pensar positivo! — Sasha
disse, o que funcionou ao menos para que o ruivo pare-se com o ataque. —
Certo, agora respire e inspire! — Fez o menos incentivando Rory a segui-lo.
Acabou que Kirio e Tyler fizeram o mesmo. — Muito bem! Agora vamos nos
arrumar e Tyler nos levará a casa do Alfa.

— Ei, minhas ordens são para mantê-los seguros aqui! — O mais velho
protestou.

— Ou nos levar ou iremos sozinhos. Você escolhe! — Kirio falou de maneira


intimidadora. Poderiam ser pequenos, mas com toda certeza, sabiam manter
medo.
O outro deu os ombros e saiu do quarto. Foi aprontar o carro para leva os três.
A fúria de Micah e Johnny certamente seria menor que a dos três pestinhas.

Assim que estavam prontos, eles entraram no caminhão de Tyler, e este os


levou. Em todo momento, Sasha e Kirio, seguraram as mãos de Rory.
Transmitiam energias para que o pequeno não perdesse o controle.

Por sorte, até a casa do Alfa Robert, foi algo rápido. Quando estacionou o
veículo em frente à bela casa estilo de fazenda, os três pularam do carro e
correram para dentro. Já na sala, encontraram um bom número de pessoas. O
Alfa, sua esposa e seu filho Nathan, além de Johnny, Micah, o xerife e o belo
vampiro.

— Quero Dante! Cadê irmão? — Rory perguntou sem dar tempo para alguém
contestar.

Micah olhou duramente para Kirio, e Johnny negou com a cabeça olhando
para Tyler avisando que ele ouviria pelo fato de não ter seguido suas ordens.

Harold ignorando todos seguiu até seu pequeno companheiro. Suas mãos
tocaram o rosto de Rory em uma doce carícia. — Seu irmão foi atacado por
muitos vampiros, lutou bravamente, mas não pode impedir de ser ferido.
Alguns negaram com as cabeças. Eles consideravam errado que o vampiro
contasse as coisas ao pé da letra para Rory. Por eles, poupariam o menor, mas
aparentemente Harold julgava que o ruivo poderia lidar com isso, e preferia
contar a realidade em vez de mentir para ele. O vampiro respeitava Rory, e
sabia os limites dele.

Rory jogou-se sobre seu companheiro, afundando sua cabeça no largo peito de
Harold e seus finos braços rodearam seu dorso. Harold o tomou em seus
braços. Seus braços fortes o apertaram e suas mãos acariciando as costas e os
fios ruivos.

— Shii... Tudo ficará bem!

— Salvar ele Hal... Salvar irmão de Rory! — O pequeno pediu. Mais uma vez as
lágrimas vieram, na verdade não dava para ter certeza se alguma vez deixaram
de cair.

— Mesmo na forma de lobo, ele está tendo dificuldade de cura-se. O médico da


matilha está com ele. — O Alfa disse sério.

Robert não estava em nada contente com o aparecimento de tantos vampiros


na sua pacífica cidade. Já havia contatado o Élder dos shifter lobos para
acharem a causar e solução.
— Não... Dante irmão. Hal salvar! — Falou prestes a entrar em choque.

— Ei anjo, eu juro, seu irmão ficará bem, sim? Apenas confie em mim! —
Harold disse puxando o rosto de Rory para si e limpando as lágrimas.

Kirio se colocou ao lado de Micah e segurou a mão dele. Sasha manteve


distância de todos. A tensão caia com força no ambiente. Todos encontravam
preocupados com Dante e igualmente com Rory. Sabia que acaso o moreno
morresse Rory jamais se recuperaria.

Continua...

(Cap. 7) Capítulo 7

Notas do capítulo
Oi! To meio para baixo hoje, mas acho que acontece! Considero que o frio
ajudar! RSrrs... Pergunto-me até quando continuarei escrevendo??? Rrsrs.
Deixando minha depressão de lado... Segue mais um capítulo, espero que
curtam, em particulamente gostei muito dele!
Acredito que está na hora de Harold reivindica Rory? Concordam?
Boa leitura!!
Um dor percorria cada célula de seu corpo. Sentia seu corpo e alma queimar,
como ser um veneno estivesse em suas veias, o comendo por dentro. Além do
fato que respirar tornava difícil e seu coração batia tão rápido que sentia que a
qualquer momento ia explodir.

Tudo em sua mente era confuso. Imagens distorcidas surgiam. Momentos


felizes de sua infância, que misturava com a depressão de seu de seu pai depois
da morte de sua mãe.

Nessa época Dante deixou sua infância e adolescência de lado para crescer.
Com 12 anos de idade teve que deixar a escola para cuidar da casa, oficina e de
seu pai. Aos 14 teve que lidar com a perda de seu pai.

Apesar de ser um shifter, que curavam mais rápidos, tinha os sentidos mais
aguçados, forças e certas habilidades, ou que vivessem mais tempo que os
humanos ainda poderiam morrer.

Seu pai decaiu muito após a perda da companheira, no caso, sua mãe.
Companheiros eram feitos para a vida toda... Era um laço tão profundo que
nem a morte poderia quebrar. Marc não pode suportar essa perda... Caiu em
depressão, e no final, matou-se com um tiro na cabeça.

Foi muito difícil para Dante. Tirando seus pais, não tinha mais ninguém. Ele
sabia que não fosse pelo Alfa e seus amigos Tyler e Johnny, não teria suportado
a solidão. Foi à época mais difícil de sua vida. Foi obrigado amadurecer muito
rápido.

Assim, na mesma época descobriu que tinha um irmão. Isso fez uma esperança
surgiu em seu coração. Não estava mais sozinho. Tinha uma família.

Mesmo sendo menor de idade, Dante pelejou pela guarda de seu irmão. Com
auxílio de Robert Wolfrick, conseguiu a liberação para trazer Rory para a
cidade, e até que tivesse mais de 18 anos o Alfa Robert se dispôs em ser o tutor
do ruivo.

Dante encantou-se desde o primeiro encontrou pelo menor, e suas debilitações


não alterou o amor que sentiu. Era seu pequeno irmão. Dante doou-se a Rory.
Claro, tinha seus amigos e trabalho, mas seu pequeno vinha acima de tudo.
Dedicou-se a Rory, para vê-lo feliz... Mas tudo borrou quando vampiro surgiu.
Ele veio para corrompe à pureza de Rory...

Mergulhando na mais profunda escuridão, uma luz surgiu, e ela era Rory...
Tentou alcançá-lo, mas quanto mais corria para ele, mais ele se afastava.

— Rory... — Gritou pelo ruivo correndo atrás dele, porém não o alcançava... Até
o pequeno juntou-se ao vampiro. Este o abraçava e ria para si. Quando Harold
deixou os caninos caírem e ficou no pescoço de Rory, Dante gritou: — Rory...
— Dante! Rory aqui... Calma! — Rory disse quando sentou na beirada da cama
que seu irmão encontrava. Os olhos estavam vermelhos denunciando o choro e
sua expressão era sofrida.

— Ro-Rory... O que...? — O moreno de dread encontrava confuso. Sua mente


não apregoava aos detalhes e ao que tinha acontecido.

Seus olhos percorreram no quarto. Não o reconhecia, mas pelo cheiro, deduziu
que era a casa do Alfa Robert. Quando seus olhos caíram sobre o imponente
vampiro no local, todos seus sensores alarmaram. Ele sentou na cama, e sem
importar com sua nudez, puxou Rory com seus braços e o manteve fora de
alcance do vampiro.

— Fique longe dele! Não vai ferir meu irmão. Não! — Nada era coerente em sua
mente, apenas o senso de proteger Rory.

— Dante... — O ruivo murmurou entrando em choque. Doía ver seu irmão


daquela forma.

— Precisa-se acalmar! — Harold disse mantendo a distância.


— Irmão, não! — Rory choramingou. Até tentou sair do agarre do moreno, mas
não teve sucesso.

A tensão pairava sobre eles. Qualquer movimento é uma tragédia poderia


acontecer. Harold manteve seus olhos sobre Dante.

— O que fez comigo? — Gritou estreitando.

— Você foi atacado por alguns vampiros desonestos. Foi ferido gravemente. —
Harold disse.

Dante olhou fixamente para o vampiro. Aos poucos as lembranças voltaram a


sua mente. Sua ida para a fazenda dos Langley. Sua conversa amistosa com
Tyler e depois foi embora, deixando Rory na fazenda... A pessoa no meio da
estrada e o possível atropelamento, tudo para descobrir que era uma armadilha.
Lutou com todas suas forças.

Sangue! Recordou que sangrava e sentia sua respiração fraca. Temeu por sua
morte. Por que não estaria mais presente na vida de seu irmão para protegê-lo
ou vê-lo feliz.

— O que aconteceu? Lembro que estava morrendo! — Dante disse afrouxando


um pouco seu abraçado ao redor de Rory, mas nem por isso o permitiu ir.
— Dante ia deixar Rory... Morrer... Não pode perder Dante! — Rory disse
virando de frente para o irmão e o abraçando. Ele chorava baixinho deixando
se embalado por Dante. Ainda estava sobre o efeito do choque e da
possibilidade de perda.

Dante acariciou os cabelos do irmão. — Shii... Estou bem! — Sussurrou fazendo


possível para acalmá-lo! — Como eu...

— Você tinha vários ossos quebrados e ainda tinha perdido muito sangue.
Como saber, a mordida de um vampiro em lobo - se não for companheiro -
pode ser fatal... — Harold explicou.

— Mas eu...

— Rory pediu... Hal salvou irmão... Não perde... — Rory disse apertando
enlaço.

Dante tentou entender todas as informações que recebiam, onde as coisas se


encaixavam.
— Como eu...? O que fez comigo, sua besta? — Gritou largando Rory e levantou
rapidamente rumando para atacar Harold. Suas garras e caninos estenderam, e
somente não estraçalhou o vampiro. Este desviou com elegância. — Não tinha o
direito! — Avançou para atacar Harold novamente, mas Rory foi mais rápido e
se colocou na frente de seu companheiro de braços abertos.

— Anjo, não... — Harold tentou proteger o ruivo, mas este recusou em sair da
frente.

— Saia da frente Rory! Ele tem que pagar! — Dante rosnou. Via tudo vermelho
diante de sua face.

— Não! Dante ia morrer... Rory não pode ficar sem irmão. Se tiver que culpa
alguém, que culpe Rory! Ele pediu! — Rory disse firme, mesmo que seu corpo
tremesse e as lágrimas jorrassem de seus olhos verdes.

— Eu... Sou um shifter lobo, não quero se outra coisa... Talvez fosse melhor ter
me deixado morre!

— Seu egoísta! Preferia deixar Rory sozinho? — O ruivo disse visivelmente


magoado.

— Você o tem! — Dante disse ofegante, mas controlando o monstro dentro de


si.

Harold manteve a parte da discussão. Sabia que era algo entre os dois irmãos,
apenas manteria em alerta quase precisasse proteger Rory, pois podia ser irmão
dele, mas o mataria se tentasse machucar seu pequeno anjo.

— Não... Rory precisar dos dois! Hal companheiro, mas Dante é precioso
irmão... Família... O único que amou e cuidou de Rory, não pode viver sem...
— Disse abaixando os olhos. O pequeno sentia uma dor imensa em sua alma. A
menor possibilidade de perde seu irmão feriu sua alma profundamente, e sabia
que se não fosse ajudar de Harold, realmente teria perdido.

— Olha... — Dante ficou desconcertado.

— Você é mal... Pensar que Rory viver sem você? Rory amar Hal, mas amar
Dante... Os dois são minha preciosa família... — Falou esfregando os olhos para
conter as lágrimas, mas elas não paravam de cair.

— Jamais o abandonaria! — Dante disse recolhendo as garras e caninos e


aproximando do ruivo. — Mesmo que você me deixasse, nunca viraria a costa
para ti!

— Então não vire! Aceite meu acasalamento, e fique ao lado de Rory! — Rory
disse permitindo se abraçado pelo outro e aninhando contra o corpo dele.

— Não quero vê-lo sofrer! — Dante resmungou.

— Hal não me fará sofrer! Formos feitos um para o outro. Assim como ele
cuidara de mim, eu cuidarei dele! — Falou encarando o outro. Afastou dos
braços do irmão e andou até Harold. Seus dedos entrelaçaram aos do vampiro
e eles sorriram um para o outro. — Podemos ser uma família, nos três! — Rory
disse estendendo sua mão livre para Dante.

O lobo de dread olhou para a mão do irmão e depois para o vampiro. Ele
recuou um passo, e viu a dor nos olhos de Rory quando fez isso.

— Por favor! — Rory implorou pronto para chorar novamente.

— Ele é o mais importante para mim! Acima de tudo e todos, até de minha
própria vida, vem sua segurança, bem-estar e felicidade. — Harold disse
encarando Dante nos olhos, e o lobo pode ver a verdade estampada ali.

Lentamente Dante aproximou dos dois e estendeu sua mão. Agarrou a mão de
Rory, e entrelaçou seus dedos. Isso permitiu que um sorriso radiante tomasse
os olhos e lábios do pequeno.
— Rory amar os dois, minha querida família! — Rory disse. Toda dor deixou seu
olhar do ruivo.

— Desculpa minha teimosia! Se você desejar acasalar, estarei ao seu lado. —


Dante disse, mas dessa vez não foi algo forçando, ele aceitava de coração.

Rory olhou para Harold. — Tudo que meu anjo quiser! — Falou como se
adivinhasse o que menor iria falar.

— Mas... Podem me dizer exatamente o que aconteceu comigo! Eu estava para


morrer, e o vam... Harold me salvou! Como?

— Que tal antes vocês tomar um banho e vestir uma roupa? Nada contra, mas
mesmo que seja irmão de Rory, preferia você vestido diante dele. — Harold
disse fechando expressão.

— Rory não ligar, ele é shifter! — O menor tentou dizer.

— Mas me importa que veja! Sou um homem possessivo! — Harold disse


tocando gentilmente a face de Rory. O pequeno inclinou a cabeça sobre a mão
e aceitou o carinho e total confiança.

— Ok! Eu... Vou tomar um banho, mas não tenho roupa aqui... — Dante disse
incerto.

— Rory vai pedir dona Marah! Ele é gentil! Arrumar roupas e algo para comer!
— Rory disse ficando nas pontas dos pés e dando beijo no rosto de Harold e
depois saiu correndo do quarto.

Quando se viram sozinhos, Dante encarou o vampiro. — O que fez?

— Sua vida estava por um fio... Não pude pensar ou pondera! Rory me pediu
que te salvasse, e isso acima do que fosse independente. — Harold disse sério.

— Sou um vampiro agora?

— Não! Se fosse um humano, sim, mas como seu código genético é de shifter
lobo não permitir modificações! Se fosse um hídrico das duas raças, anularia
seu lado shifter e prevaleceria vampiro, mas sendo totalmente shifter, não
alterar! — Harold explicou calmamente, sem nunca alterar sua voz.
— Então...

— Houve uma troca de sangue... Doei meu sangue para você, o que gerou a
possibilidade de curar mais rápido, e ter uma vida mais longa! Os efeitos
colaterais não posso como definir ainda, mas dever sentir mais sede e torna
mais sensível a luz solar, mas nada demais. — O vampiro andou pelo quarto até
que sentou em uma poltrona.

— E... — Dante corou sem graça e desviou a face. — Obrigado! — Agradeceu de


coração. Não podia deixar de sentir raiva por ter que dizer isso ao vampiro,
mas não seria arrogante de não reconhece o que ele fez por si.

— Fiz por Rory, então agradeça a ele!

— Grosso! — Dante bradou ao que entrou no banheiro que fazia junção ao


quarto, e bateu a porta. Queria tomar um banho e tirar o cheiro dos vampiros
de si e as manchas de sangue.

Os próximos dias se passaram lentamente. Dante ficou por no mínimo dois


dias de repouso na casa do Alfa antes de ser liberado para voltar para casa,
claro, Rory ficou esse período hospedado na casa da fazenda Langley, assim o
pequeno sentiria se mais a vontade.
Depois de uma semana, Harold tinha marcado em buscar Dante e Rory na casa
em cima da oficina à noite, para jantarem e ter uma séria conversar.

O ruivo era energia pura. Ele estava animado em sair com seu companheiro,
claro, seria melhor sem seu irmão, assim poderia chamar de encontro, todavia,
igualmente ficava feliz em sair com os dois homens mais importantes em sua
vida.

Ele ser arrumou com imenso cuidado. Fez questão de lavar cada parte de seu
corpo com esmero, passou um óleo de lavanda e seu perfume preferido.
Penteou seu cabelo de forma que nenhum fio ficaria fora do lugar e vestiu sua
roupa mais nova.

Quando o relógio marcou oito horas em ponto, Dante bateu na porta de seu
quarto anunciando que o vampiro tinha chegado. Tentando-se controlar, Rory
saiu do mesmo e cumprimentou Harold com um beijinho na bochecha, e os
três saíram.

O chofer de Harold dirigia, enquanto os três sentavam nos bancos de trás. Rory
contou como tinha sido seu dia, e que Kirio, Sasha e ele estavam organizando
um piquenique na fazenda, claro, como estava no inferno, faria dentro de
casa... E estariam presentes apenas os amigos mais próximos. Obviamente, seus
dois amigos o ajudavam a preparar um encontro para que pudesse apresentar
seu companheiro aos demais. E Rory era grato por isso.

O carro tomou uma estrada alguns quilômetros fora da cidade, na região das
fazendas, e depois um caminho um pouco dentro da reserva florestal, até que
estacionou diante da exuberante mansão.

Dante e Rory saíram do carro, maravilhados, com o lugar. Além da imensa casa
ricamente decorada com detalhes do período idade média, havia os belos
jardins, o lago em mais a frente...

— Nunca soube que aqui tinha uma casa, quer dizer, palácio! — Dante disse
tentando se recompuser da supressa.

— Ela foi construída alguns meses apenas! Claro, com a devida permissão do
Alfa da região e dentro das leis humanas. — Harold Hugnes disse os guiando
para a casa.

— Você... Antes mesmo de volta entrou em contato com o Alfa Robert e


comprou o lugar? — Dante perguntou. Não sabia se ficara irado ou
deslumbrando, pois aquilo apenas denunciava o compromisso que o vampiro
tinha com seu irmão, e isso ajudava a devota confiança na relação deles.

— Sim!

— Hal... — Rory o chamou virando sobre os pés, encarando os dois.


— Sim, anjo! — Incentivou o pequeno a falar.

— Essa será a nossa casa? — Sua perguntava havia um tom claro de inocência e
ingenuidade que fazia o coração de Harold vibrar. Céus! Estava tão
perdidamente apaixonado por seu companheiro.

— Sim, anjo... Esse será o nosso lar!

Rory pareceu pensar por um período e depois falou meio intrigado. — Mas ela
é muito grande... Não serei capaz de limpá-la toda sozinho... Como cuidarei de
nosso lar?

Aquilo realmente pegou Harold e Dante de surpresa. Eles acabaram caindo na


gargalhada, mas não no sentido de zoação, mas pro que o ruivo sempre tinha a
desenvoltura de surpreendê-los e dar uma lição.

— Não terá que fazer isso, querido! Contratarei empregados que façam. Na
verdade, conversei com o Alfa Robert, e ele indicou algumas shifter lobos de
confiança e que são aptos ao trabalho, e também providenciarei alguns
vampiros para isso. Não precisa preocupar com nada. — Harold disse
aproximando de Rory e tocou com doçura a face dele, sentindo toda macieis.
— Mas... E meu deve e prazer cuidar de você! — Falou fazendo beicinho. Ele, e
unicamente ele, devia cuidar e zelar pelo bem-estar de seu companheiro, mas
ninguém.

— Tem outras maneiras para fazer isso, que somente você poderá! Não o
impedirei de nada, mas gostaria que aproveitasse seu tempo para fazer o que
quisesse...

— Posso convidar Kirio e Sasha para conhecer nossa casa? — Perguntou.

— Sim, todos seus amigos, só não estranhos! Não quero ninguém que possa
machucá-lo, perto de você. — Falou com paciência e sem discriminação.

— Rory não é bobo! Dante ensinou desde criança, não falar com estranhos!
Rory saber! — Falou como dona da verdade.

— Sim, ensinei e você apreendeu muito bem! — Dante disse orgulhoso.

— Vamos entrar? Mandei preparar o jantar para nós, e creio que precisamos
conversar! — Harold disse indicando ambos para dentro. Aproveitou enquanto
o jantar terminava de ser preparado e apresentou a casa para os dois irmãos.
Quando vieram avisar que o jantar estava pronto, eles foram para a sala de
jantar, e sentaram. Era algo simples. Harold queria que tivesse ar de família... E
assim foi. Sempre ouvido o que Rory tinha a dizer, os três jantar e conversaram
banalidade, até que chegou o momento da sobremesa.

— Então... Gostaria que a partir de agora morassem aqui! — O vampiro ditou.

— Esse é o momento que falou que quando a casa tivesse pronta, levaria Rory
para morar contigo? Tudo bem! — Dante tentou esconder sua tristeza. Estava
feliz pelo irmão, mas não queria perdê-lo! Sentiria solidão novamente naquela
casa.

— Dante... Hal... — Rory sentiu-se perdido. Queria morar com seu


companheiro... Sonhava em ser reivindicado. Apesar de não saber no que isso
implicava, mas quero cada segundo fica perto do vampiro, porém, não queria
ficar longe de seu irmão.

— Sim, e não! — Harold disse.

— Como? — Tanto Dante e Rory olharam para Harold sem entender muito
bem.
— Obviamente Rory viverá aqui comigo, mas quero que more conosco. Sei que
esse é o desejo de Rory! Você é a sua família, e agora faz parte da minha,
ambos!

Em primeira estância Dante ficou em choque. No entanto quando a ficha caiu,


ele ficou nervoso.

— Olha, agradeço a oferta, mas não... Tenho minha casa e oficina...

— Nada impedi de continuar com sua oficina, um trabalho digno! Mas deve
considerar que seria melhor está perto de seu irmão! Rory ficará feliz, e com ele
feliz... Sentirei feliz. — Harold disse sem nunca alterar suas feições, somente
quando olhava para seu companheiro.

— E egoísta!

— Se quiser encarar dessa forma, sim, sou!

— Parem! Rory, achar os dois infantis... Só sabem discutir! — Rory falou


chamando atenção dos dois. — Dante... — Olhou para seu irmão. — Rory quer
você perto... Por favor, morar conosco... Respeitar seu espaço, mas Rory feliz
com irmão aqui... Família amada! — Falou ao ponto de chorar.

Dante levantou de seu lugar e seguiu até o pequeno. Ajoelhou na frente dele e
recolheu as lágrimas que ameaçavam cair.

— Por você sou capaz de tudo! Somos família... E se isso inclui aceitar esse daí...
— Apontou para o cunhado. — Como parte da família, farei! Eu aceito.

— Obrigado! — O ruivo agradeceu jogando-se sobre o irmão em um abraço.

Ainda que minimamente, Harold Hugnes sorriu, pois a felicidade de seu


companheiro transbordava em si.

Assim que mais recuperados, eles voltaram a sobremesas. Harold explicou que
tivera uma reunião com o Alfa Robert e seu Beta Johnny, o Élder dos shifter
lobos e vampiros de Virgínia, EUA, sobre o surgimento de vampiros
desonestos na região.

Disse que como o local não tinha um Coven dominante, os vampiros


desonestos vinham e iam sem problemas. Depois de horas de conversar e
discursão, chegaram a uma solução plausível. Harold criaria um Coven ali, e
seria responsável pela ordem e controlar o território em termos de vampiros.
Por seu companheiro, e todos aqueles que o ruivo considerava de coração, ele
iria colocar ordem e garantir a segurança deles.

Falou o que significava um Coven, e que os três eram os primeiros


componentes... De uma família de vampiros. Rory achou engraçado, dizendo
que ele e Dante não eram vampiros, mas Harold disse que a palavra “família”
vinha acima da raça, pois o que valia era o que estava no coração das pessoas.

Continua...

(Cap. 8) Capítulo 8

Notas do capítulo
Oh, fui ver "Era do gelo 4" hoje... Muito maneiro, para quem não viu,
recomendo... Agora ansiosa para ver Valente...
Enfim, segue mais um capítulo... Curtam... E perdoe qualquer espera, essa
semana não tava muito empolgada para escrever...
Boa leitura!!
Em frente à bela mansão encontra um pequeno caminhão. Ele havia sido
alugado para levar as coisas de Dante e Rory para o novo lar deles. Claro, todos
os amigos se disparam em ajudar. Enquanto Johnny, Micah, Tyler e Dante
carregavam as coisas mais pesadas, três figurinhas carregavam as leves ou
divertiam em organizar elas.

Não era muita coisa, visto que não iriam carece dos móveis, e Dante pretendia
mais para frente alugar o apartamento em cima da Oficina.

— Ele realmente está feliz! Tomou a decisão certa! — Tyler disse. Ele carregava
a televisão.

— Espero que sim! Ao que tudo indicar o vampiro realmente importa-se com
Rory. — Dante disse. Ele queria acreditar, mas o medo sempre era presente.

— Não há maldade em se preocupar, apenas não faço algo que magoa Rory ou
interferir na relação deles. — Tyler aconselhou seu amigo.

— Menos conversar e mais trabalho os dois! — Johnny disse.

— Falou o GRANDE beta! — Micah implicou com seu irmão. Acabou que
todos riram muito, e voltaram ao trabalho.
À medida que eles ajeitavam tudo, os menores resolveram explorar a casa. Rory
arrastou os amigos para mostrar a sala da TV. O local mais parecia uma sala de
cinema, devido às cadeiras e a telão que ocupava toda parede. Era regada a
requinte e beleza, mas igualmente confortável.

— Isso que é exagero! — Kirio disse assobiando. Ele ficou maravilhado com o
lugar. Não era inveja ou algo assim, e sim, sua cabecinha planejava altas festas
ali.

— Rory achar que devemos fazer uma sessão cinema... — O ruivo disse dando
pulinhos.

— Seria maneiro! — Sasha completou. Ele coçou o braço. Os dois amigos


reparam isso, que ele estava fazendo aquilo desde que chegou ali.

— Sasha, tudo bem? — Kirio perguntou cauteloso.

— Sim, por quê? — Indagou sem realmente entende.

Ele achava trajando um vestido florido em tons lilases e por cima um casaco
marrom longo, ao que Kirio achava com calça jeans, uma blusa preta com
mangas enrugadas e um casado felpudo. A estação de inverno aos poucos ia
embora, mas o sutil frio ainda caia na região. Ao que Rory usava uma calça de
brim, uma blusa com listras vermelhas e brancas e por cima um colete grosso.

— Sasha com coceira! Rory e Kirio preocupados. — O ruivo disse aproximando


do amigo. Ele pegou seu braço e puxou o casaco olhando para seu braço. Seus
olhos verdes arregalaram. — Oh...

— Sasha... — Kirio espantou ao ver. A pele encontrava toda irritada e ressecada.

— Eu não sei... Minha pele andar sensível e muito ressecada ultimamente...


Nem todo creme tem ajudado! Não contem para meus irmãos, eles vão surtar.
— Sasha disse como se tivesse prestes a chorar.

— Ok! Não contamos... Rory saber guarda segredo. — Rory disse. Seus olhinhos
estavam úmidos. Sentia-se pelo amigo, e queria ajudá-lo.

— Mas precisamos descobrir o que está acontecendo! Vamos pesquisa algo que
nos ajude! Você tem sentido o que ultimamente de diferente? — Kirio
perguntou.

Sasha esfregou os olhos e suspirou fundo. Estava tão casando, queria desabar.
— Sinto muita sede... Estou bebendo muita água, mas parece não adiantar...
Minha pele, cabelos e unhas ressecados... Nenhum creme adianta... E minhas
pernas doem muito...

— Pode se sintoma de algo! Rory achar que tem haver com experiência de
cientista louco... Rory achar! — O ruivo disse. Ele aproximou mais de Sasha e o
abraçou apertado. — Rory ajudar amigo... Todos...

— Não podem contar para ninguém! — Sasha disse temeroso.

— Não iremos... — Kirio disse abraçando os dois amigos. Eles realmente eram
muito unidos, e nada poderia abalar isso.

Os três ficaram conversando por um tempinho, tudo a fim de tranquilizar


Sasha. Depois de uma hora, uma das novas empregadas da casa, trouxe para
eles um lanche, e isso realmente ajudou a extinguir a tristeza ou preocupação.

Quando os amigos foram embora, passava das 4hs da tarde. Dante seguiu com
ele, pois precisava ir conferir algo na oficina aquele dia ainda. Os três - Kirio,
Sasha e Rory - se despediram com a promessa que logo marcaria o piquenique
e a sessão filmes.
Com saudade de seu companheiro, o ruivinho, saiu saltitante pela casa.
Segundo vampiro, não podia ajuda-los na mudança, pois tinha uns assuntos
urgentes para tratar... Algo haver com o Coven e uma aliança com o grupo de
demônio que viviam na metrópole.

Assim que chegou ao escritório entrou localizando o belo vampiro sentado na


cadeira atrás da mesa estilizada conversando com alguém no celular.

Sem importar. Rory seguiu até ele, e sentou em seu colo. Seus finos braços
rodearam o pescoço de Harold, e sua cabeça repousou no ombro dele, ficando
quietinho, ouvido o outro falar.

— Sim, então fica marcado a reunião para semana que vem! Boa noite Senhor
Sésci Payton. — Harold despediu-se da pessoa do outro lado, e desligou o
aparelho. — Tudo bem, anjo? Teve um bom momento? — Indagou acariciando
as costas de Rory. Suas narinas inflamaram ao inalar o doce perfume de seu
companheiro.

— Sim... Rory se divertiu! Hal falando com quem? — Ele alinhou encarando seu
companheiro. Mesmo que timidamente, havia uma centelha de ciúmes ali. —
Não pode marcar reunião com outro... Companheiro de Rory...

Harold não pode impedir o sorriso. Sentia-se imenso ao saber que tinha
totalmente atenção e sentimentos do ruivo. Que Rory seria capaz de sentir
ciúmes de si, não que desejasse ficar atentando contra isso, mas era bom.

— Ele é um dos sócios do hotel que estava hospedado, lembrar?

— Ah sim... Boate e hotel... Casa maneira! — O ruivo disse balançando a


cabeça. Lembrou dar fez juntamente com Kirio e Sasha, eles foram à boate e
acabaram sendo caçados por vampiros.

— Isso... Os donos é um grupo de demônios!

— Oh não... Hal cuidado... Homens maus... — Falou apavorado.

— Não esse tipo anjo! Eles são incubus... Eles apenas se alimentam de energia
sexual e tem seus truques. Não são maus! Claro, assim como pode existis
humanos, vampiros ou shifter cruéis, pode haver incubus, mas esses são
pessoas retas. Estou marcando uma reunião com eles para criamos um tratado
de paz e cooperação. — Explicou para o menor. Harold tratava o ruivo como
uma pessoa normal, e sempre dizia as coisas para ele. Claro, sempre cuidadoso
e protetor de Rory, porém sem discriminação.

— Legal... Quero ir também... Perdi desculpa por invasão! — Falou balançando


a cabeça.
— Então vamos comer! — Harold queria ter certeza que seu pequeno estava
bem cuidado e alimentado. Ele levantou da cadeira com Rory em seus braços,
e seu coração estava mais leve, levando-o até a cozinha. Ele sabia que seu
companheiro tinha comido besteira o dia inteiro com os amigos, e ele queria
garantir que ele tivesse bem alimentado.

Tão logo eles chegaram à cozinha, Harold fez movimento com a cabeça para os
empregados saírem, ele queria ter o prazer de cuidar pessoalmente de todas as
necessidades de seu companheiro.

Assim, foi atendido, ele sentou Rory em uma das cadeiras e puxou o saco
farinha de trigo, ovos, leite e outros condimentos. Iria preparar panquecas para
o menor. Harold havia aprendido que Rory os amava. Ele não era o melhor
cozinheiro do mundo, ele realmente detestava isso, mas ele poderia fazer
panquecas doces para seu anjo ruivo.

Harold se moveu em torno da cozinha, ciente que Rory assistiu todos os seus
movimentos. Sim, ele mostrou seu talento um pouco.

Era estranho pensar que um vampiro secular, agia como um adolescente


eufórico, para agradar seu namorado. Mas porra, se não era assim que ele se
sentia... Rory era tudo de mais belo, suave e grande em sua vida. Claro, amava
seus filhos e netos, mas era um amor de patamar totalmente diferente.
Ele flexionou mais do que ele deveria ter e empurrou seu quadril para o lado,
vendo Rory olhando para sua bunda. Sentia-se idiota, mas não podia evitar.
Seus cabelos negros longos, e presos por uma fita, balançaram, conforme em
seu embalado, em suas costas.

Seus braços fortes flexionaram os bíceps, quando estendeu para pegar algo no
armário. Seu interior vibrou ou perceber que o menor captava cada movimento
seu.

Levou poucos minutos, quando finalmente terminou sua arte “culinária”, e


colocou o prato com sete panquecas, mel e creme diante do ruivo.

— Aqui está, anjo. — Harold colocou o prato na frente dele, e se sentou ao lado
de seu companheiro e cortou um pedaço da massa suave e levou-as á sua boca,
alimentando-o.

— Hal bonito cozinhando! — Rory disse com sorriso radiante.

Harold sorriu, olhando Rory de cima e para baixo. — Meu prazer. — Ele
resmungou baixinho enquanto se inclinou para beijar Rory.
Rory se encolheu enquanto Harold se inclinava para trás e estendia a mão para
detê-lo.

— Hal...

— Oh! Desculpa... — Harold cedeu. Até agora nunca tinha feito nenhum
movimento para o outro, apenas deixando que todas as iniciativas fossem de
Rory, e não passaram de toques ou máximo um selinho de lábios muito
rápidos. — Posso te beijar?

Rory olhou para ele com cautela. Sem perceber, ele lambeu os lábios.

Isso seria o seu primeiro beijo?

— Rory, você já beijou antes?

— Não. Rory nunca beijou antes! — — Rory corou quando ele inclinou a cabeça
para trás e franziu os lábios.

— Não há vergonha nisso... Sou mal em dizer que gosto em pensar que serei o
primeiro e único? — Disse gentil, nenhum movimento seu era brusco para
assustar o menor.
— Prometo, eu não vou. — Harold fez uma cruz em cima de seu coração.

Rory assentiu. — Sim... Beijar Hal. — Ele não podia impedir que suas
bochechas corassem fortemente ou que seu coração pulsante de maneira
descomunal.

Harold puxou Rory em seus braços, o sentando em seu colo, e segurou seu
rosto. Com o menor tudo era cauteloso, não queria nada traumatizante para
Rory, queria tudo perfeito. Ele não queria apressar isso sabendo que seu
companheiro era inocente.

O coração de Harold se inchou. Ele era muito malditamente adorável. Ele se


inclinou para frente enquanto traçava sua língua no bico enrugado de Rory.

Rory engasgou.

— Você gosta? — Harold sentiu a agitação em seu companheiro. Seu pau


estremeceu, e ele teve que se lembrar de que era somente um beijo. Não queria
perca por precipitar. Cada célula de seu corpo queria reivindica seu
companheiro... Dar a ele sua marca... Mas não aceitava nada além de perfeito
para Rory... Para que tudo fosse uma boa lembrança.
— Uh-huh... — Rory resmungou. Seus olhos ainda estavam fechados, a cabeça
inclinada para trás. Ele temia abrir os olhos e ver que tudo fora um sonho Seu
coraçãozinho seguia tão rápido que temia que ele explodisse.

Harold poderia devorá-lo. Ele era muito malditamente bonito beijável, e


comestível. O sentimento que pulsava dentro de si para o vampiro era
demasiadamente grande, e um pouco assustador. Ele estendeu as mãos na
frente dele, como se para agarrá-lo.

Harold assistiu quando Rory lentamente abriu os olhos.

— Mais? — Soprou num sussurro abafado.

Harold passou a mão no pescoço de Rory, colocando um beijo suave nos


lábios, pairando perto para Rory sentir a carícia do hálito quente dele.

— Mais? — Rory perguntou novamente.

Harold sorriu então passou a língua entre os dentes de Rory. Quando Rory
ofegou, Harold enfiou a língua, explorando a doçura de Rory. Seu corpo
vibrou, nunca antes tinha experimentado algo mais saboroso e divino. Era o
paraíso. Ele apertou Rory contra si, e uma de suas mãos segurou a face dele e a
outra apoiou nas costas dele.

Harold agarrou o prato de Rory, então saiu da cozinha com seu companheiro
ainda agarrado a ele. Ele levou Rory para seu quarto, colocou o prato sobre a
cômoda, e sentou-se no assento da janela. Ele não estava pronto para deixar seu
companheiro ir ainda, por isso ainda o tinha em seus braços.

— Mais? — Rory empurrou para cima do peito de Harold, enrugando seus


lábios.

Harold estava vibrante que o pequeno queria beijá-lo. Isso era abria as portas
para o avanço das coisas entre eles, claro, nada tão rápido, mas era sair do
engatinha para andar.

Ele passou os dedos pelo cabelo de cetim, saboreando a suavidade. Tudo em


Rory era perfeito. Seu polegar acariciou na bochecha, justo em cima da
tatuagem que ele detinha ali. Duvidava que Rory, Dante ou seus amigos sabiam
o significado dela, mas ele tinha, e no momento certo explicaria para seu
amado.

Harold puxou Rory até sentar-se em linha reta.


— Você me beija? — Harold queria que Rory tivesse um pouco mais de
confiança em tocar e explorar ele. Queria que o ruivo ficasse ciente que na
relação deles não havia restrição, ao menor do que dizia que Rory poderia
pegar o que queria, sem medo.

O ruivo ficou avaliando o outro por momentos. Não pode evitar tremer. Tudo
era novo e empolgante... Temia fazer algo errado e desagradar o vampiro...
Olhando diretamente para aqueles olhos azuis prateados, e captando apenas
amor, devoção e carinho neles, ele sentiu se incentivado a prosseguir. Ele
puxou a cabeça de Harold em direção a ele, passando a língua nos lábios de
Harold, imitando o que seu companheiro havia feito lá embaixo.

Harold gemeu com os olhos fechados. Aqueles meses distante do menor não
tinham sido fáceis, e ainda mais os últimos, quando estava perto dele, e não
podia reclamá-lo.

Tendo Rory beijá-lo era o erotismo puro. Ele lutou contra seus caninos se
abaixando, a necessidade de reivindicar seu companheiro foi ficando mais forte
quanto mais tempo ele tocou e beijou Rory.

— Mais? — Harold imitou a palavra de Rory.

Rory sorriu e aprofundou o beijo, sua língua varrendo a boca de Harold.


Harold podia sentir a ereção de Rory, o que apenas fez o seu pulsar mais forte
em seu jeans.
Quebrando o beijo, Rory olhou em seus olhos. — Eu gosto. — Ele sorriu
timidamente.

— Bom. Eu quero mais. — Harold tomou uns seus lábios enquanto suas mãos
corriam para cima e para baixo nos lados de Rory.

Se o beijo foi tudo o que era permitido, agora, ele ia se tornar um mestre nisso.
Seus lábios seriam permanentemente ligados ao de Rory.

Rory queria mais. Ansiava em experimentar cada sensação que pulsava dentro
de si. Seu lobo deitou ansiando por cada toque de seu companheiro, carecendo
ser reivindicado por ele.

Harold lutou contra sua fera interior. Mesmo que desejasse afirmar o ruivo
naquele momento, temia não se o momento. Mesmo que doesse, afastou dos
doces lábios. Respirando pesado, sua testa encostou-se à de Rory, e manteve
seus olhos fechados.

— Hal... — Rory parecia temeroso que tivesse feito algo errado.


— Anjo, por que não vai tomar um banho? — Perguntou levantando e
colocando seu pequeno sobre os próprios pés.

— Mais? — A carinha de Rory pedindo deu um aperto no coração de Harold.


Não queria negar nada para ele.

— Em outro momento, agora está ficando tarde, e precisa tomar seu banho! —
Disse alisando sua bochecha. Inclinou para o pequeno, mas ao invés de beijar
os lábios, fez com a testa.

— Ok! — Rory tentou levar a tristeza fora. Deveria ficar feliz. Ele tinha tido seu
primeiro beijo real, na verdade, muitos deles, e isso era motivo para ficar alegre.
Forçando um sorriso, ele saiu saltitante para escolher algumas peças de roupas
e depois seguiu para o banheiro do quarto.

Já Harold, não querendo cair na tentação de se junta com o ruivo no banho,


saiu do quarto. Queria dar algumas instruções aos cinco empregados da
mansão, e agendar sua ida a cidade dali uma semana.

Quando Rory saiu do banheiro, vestido seu pijama favorito, cabelos enxugados
e penteados, ele jogou-se na cama com seu celular em mãos. Discou o número
conhecido, e esperou atenderem.
— Ei Kirio... E Rory... — Falou em voz baixar. Não queria se descoberto, não
que houvesse erro ligar para o amigo, mas a questão era o que eles pretendiam
aprontar.

“— Olá Rory... Falei com Sasha, e mesmo que ele esteja relutante, aceitou!” —
Kirio disse do outro lado da linha. “— Temos que se rápidos, os sintomas dele
têm piorado. Pensei em amanhã!”

— Sim! Rory topa... Diga a hora e o local... — O ruivinho disse travesso. Por
seus amigos seria capaz de tudo. Ponderou se pedisse ajudar de Harold seria
melhor, mas no final, deduziu que ele seria como os outros, tentando evitar
deles se divertirem.

“— Certo, mais tarde lhe mando mensagem avisando a hora e local... E Rory...!”

— Sim... Segredo de amigos. Rory saber! — Falou despedindo em sequencia do


amigo, e depois saiu da cama. Guardou o celular no bolso do pijama, para não
correr risco de Harold ou Dante ver, e foi procurar por seu companheiro.
Queria convencê-lo a mais um beijo. Ele o tinha viciado neles, agora teria que
lidar com as consequências.

Continua...
(Cap. 9) Capítulo 9

Notas do capítulo
Galera, qualquer erro, me perdõem... Estava mais para lá do que para cá...
Corri para escrever hoje, mas deu para revisar somente um vez... Logo, pode
ter passado mais coisas que o normal...
Semana preguiçosa! Aaa... Culpem Grey Anatomy... Viciada nele...
Espero que curtam... Acho que o fic de Rory ficará maior que de Micah... Pois
falta algumas coisas acontecerem ainda.
Beijos e boa leitura!!
Seu coração dava pulinhos. Ele realmente esperou ansiosamente por aquele
final de semana. O motivo? Era a data que Harold Hugnes teija a reunião com
o líder dos demônios do grupo Lust. Mas sua ansiedade não era para ir ao
clube ou conhece o demônio, era mais por que era a brecha para a “pequena”
travessura que faria com seus dois melhores amigos.

Rory considerou que seria difícil convencer seu companheiro a permitir que
levasse Kirio e Sasha consigo, mas Kirio tinha razão, bastava se manhoso, que o
vampiro não lhe negasse nada.

Harold que tomasse cuidado, pois Rory estava apreendendo os truques certos.
O vampiro se comprometeu em zelar pela integridade, bem-estar e retorno dos
três shifter lobos, e assim, teve autorização para levá-los consigo a cidade. Como
a reunião seria no horário noturno, eles saíram da pequena cidade Wolfrick,
quando o sol se escondia no horizonte.

O chofer dirigiu o veículo com os quatros dentro. Rory animado, conversar


com seus amigos, mas claro, sempre incluía Harold nos assuntos, ainda sem
perceber. O pequeno era algo natural.

Quando chegaram à porta do clube o relógio marcava um pouco mais das oito
horas da noite. A reunião seria justo na Boate Lust, um portal não somente
para quem desejasse divertir, mas como para os demônios e vampiros que
carência alimentar ou os demais seres paranormais que ansiassem por diversão.
Não havia discriminação de raças, apenas deveriam seguir as regras, e a
primordial na lista era: Não matar.

— Hal... Rory e amigos vão ao restaurante. Fome! — O ruivo disse assim que
eles saíram do carro.

Dava para ver que era uma noite movimentada. O clube ficava cheio quase
todos os dias, mas os finais de semana superavam, tanto que existia fila para
entrarem e a seleção era mais minuciosa.

Harold olhou para os três. No fundo preferia assim, não queria colocar Rory na
mira, mesmo que os demônios apresentassem “respeitosos”, ainda era bom se
cauteloso.

— Percy e Dexy mantenham os olhos neles. E ser um fio da cabeça deles cair,
serão vampiros mortos! — Harold disse frio e audaz. Ele virou-se para seu
pequeno companheiro. — Anjo se comporte, e não saia de perto dos seguranças
ou de seus amigos. — Falou puxando Rory em seus braços. Embrenhou sua
face na curva do pescoço dele, exalando o doce perfume, e depois apossou dos
lábios perfeitos, os sugou como se fossem romãs.

— Sim! Rory seguro! — O ruivo disse corado e ofegante.

Harold sentiu o desejo de tomá-lo para algum canto e reivindicá-lo com sua
marca, entretanto controlou sua besta interior. Nunca colocaria seu desejo
acima do bem-estar de Rory.

— Sei! Kirio, Sasha... — Virou para os outros dois.

— Pode deixar senhor Hugnes, cuidaremos dele. Vamos nos comportar! —


Kirio disse.

Harold tinha suas dúvidas se os três realmente se comportariam, todavia,


confiaria em seu companheiro.
Após se despedirem, Harold rumou para a entrada da boate, ao que os três
andaram lado-a-lado, em sentido ao restaurante, com os dois seguranças em
seus enlaços.

O grupo Lust, era um aglomerado de algumas empresas de entretenimento.


Em uma grande estrutura, havia, desde: boate, restaurante, hotel e cassino...
Tudo belo e do mais moderno, voltado atrair as pessoas, fonte de alimento e
poder para os demônios da luxuria ou incubus.

Assim que eles chegaram ao restaurante elegante e de seis estrelas, seus olhos
brilharam. O local era amplo e ricamente decorado. Parecia um daqueles
lugares retirados das revistas, onde somente pessoas ricas frequentavam.

Os garçons, muito bem vestidos, serviam os clientes. Os pratos que mais


pareciam obras de artes e a suave música tomava o lugar. Os clientes achavam
muito bem vestidos e excitados diante do perfeito sabor dos alimentos. Todos
os enlaçados pelos pecados da gula e luxuria.

— Boa noite, tem reservas? — A recepcionista do local indagou educadamente,


sempre carregando um sorriso nos lábios.

— Sim, em nome do senhor Harold Hugnes! — Kirio disse na mesma altura que
ela.
Rory estava ocupado observando tudo com os olhos brilhando. Não que deteve
interesse por riqueza, mas tudo eram tão iluminado e belo que chamava
atenção do pequeno.

Sasha parecia totalmente aéreo. Aquela semana tinha sido difícil para ele... Dor,
agonia e medo, uma mistura devastadora. Seus sintomas vinham piorando, e
agora além de sede, coceira, vinha às tonturas, cansaço e febre. Esforçasse para
parece bem a fim de não levantar suspeitas dos demais, era ainda mais
exaustivo.

— Viermos aqui comer? — Sasha perguntou incerto. Ainda não confiava na


teoria de seus amigos.

— Precisamos livrar dos brutamontes! — Kirio sussurrou. Os três seguiam o


garçom e sentaram-se à mesa indicada. Ela ficava no fundo do local, mas a
parede era de vidro, assim dava uma bela visão do jardim interno do hotel.

— Rory está com fome! — O ruivo disse pegando o cardápio. Kirio e Sasha
arregalaram os olhos, e mecanicamente fizeram o mesmo que o amigo. Claro,
não deixaram de maravilha com a culinária ali oferecida.

Rory olhou para os seguranças. Eles estavam em outra mesa, mas muito perto
deles. Assim, precisavam se espertos. Os três escolheram o que queriam comer
e ficaram conversando banalidades, até que quando Rory viu o garçom
passando com uma taça de vinho, ele levantou de fez, acusando que o líquido
caísse em sua roupa.

— Oh! Perdoa-me senhor! — O garçom disse receoso. O lugar tinha a fama de


ter o serviço impecável, logo àquilo era imperdoável.

— Rory? — Sasha foi ao amigo. — Você se machucou?

— Onde fica o banheiro? — Kirio perguntou.

— À direita, sequer o corredor segunda porta! Que quer o leve? — O garçom


perguntou tentando corrigi as coisas.

— Não, nos o levamos! — Kirio tomou a frente e começou encaminhar os


amigos ao banheiro.

Os seguranças passou acompanhá-los, mas antes que entrassem no banheiro


juntos.
— Esperem aqui! Não ver Rory sem camisa, Hal não gostar! — Rory disse,
fazendo os seguranças tremerem de medo, e realmente ficarem na porta, e
garanti que ninguém entraria ali. Sim, os três entraram.

— Mancha de vinho tem que ser retirada logo, se não já era! — Sasha disse indo
pegar um papel toalha e sabonete. Kirio e Rory ficaram olhando para o amigo e
não puderam segurar o riso. — O que foi? — Perguntou meio irado dos amigos
estarem se divertindo que ele tinha dito.

— Sasha boa dona de casa! — Rory disse.

— Acordar Sasha! Esse foi uma boa jogada de Rory, vamos sair daqui! — Kirio
disse.

— Ah... E como faremos isso gênio? Os seguranças na porta? — Disse erguendo


uma das sobrancelhas.

— Janela? — Kirio apontou para a grande báscula que ficava no fundo do belo
banheiro. Mesmo um pouco alta, ela tinha um tamanho suficiente para eles
passarem.

— Ok! — Sasha disse vencido. Ele e Kirio pegaram o divã que detinha no local,
e colocaram renta a parede. Com certa dificuldade abriram a báscula, e um a
um, foram passando por ela. Por sorte o restaurante ficava no térreo, e eles
saíram justo no jardim.

— E agora? Não acho que... — Sasha estava tão inseguro, mas não negava a
euforia que a travessura dava.

— O hotel tem duas entradas! A que dar para avenida, ao qual chegamos, e a
outra para a praia. — Kirio explicou. Sentia-se como um espião, que estava em
uma importante em missão.

— Rory achar que devemos ir logo, antes que brutamontes descubram. — O


ruivo disse. Os amigos acenaram, e olhando para os lados, os três saíram
atravessando o jardim.

Do restaurante que ficava no térreo do hotel, ao jardim grande e iluminado ao


segundo saguão do hotel, eles conseguiram ir sem serem pegos. Estavam
prontos para respirarem aliviados, quando eles pisaram no saguão. O lugar
parecia de um filme épico... Cada detalhe era esplêndido.

Havia funcionários do hotel trabalhando, desde a recepção ou carregadores de


mala, claro, havia uma boa quantidade de hóspedes, os que chegavam ou que
saiam.
— E agora? — Rory perguntou. Os três estavam amontoados um sobre o outro.

— A porta parece tão longe! — Sasha observou.

— Agíamos normalmente... Como hospedes, e vamos até a porta! — Kirio disse.


Sasha e Rory assentiram, e passaram andar lado a lado, todavia quando
faltavam alguns passos para a “liberdade” alguém gritou:

— Vocês? São os invasores da outra vez.

Os shifter lobos viram lentamente e seus olhos arregalaram. Diante deles


estavam dois dos demônios, justos os que pegaram na invasão da cobertura do
líder deles, alguns meses trás.

— Estávamos marcados para morrer! — Sasha disse com a voz trêmula.

— Fodeu! Correm. — Kirio gritou quando viu, mais atrás dos demônios, os
seguranças correndo trás deles.

A cena com toda certeza era hilário, no entanto, ao mesmo tempo tensa. Os
pequenos, que poderiam se confundidos com crianças ou meninas, corriam
desvairadamente de mãos dadas pelo saguão, e trás deles tinham quatros
homens robustos.

— Os impeçam! — Um dos seguranças gritou, porém era tarde.

Sasha, Kirio e Rory saíram pela porta grande de vidro. Seus corpos tremeram
diante do frio. Era noite e a brisa do mar parecia está forte. Sem olhar para trás,
eles correram pela calçada cimentada e desviam dos pedestres. Tão logo
puderam alcançar a faixa de areia.

Meio a cambalacho, eles desfizeram de seus sapatos, e os detendo em mãos,


seus pés afundavam na fofa e branca areia.

As pessoas paravam para observa a peculiar cena.

—Ahhha... Isso é demais... — Rory gritou. Ele parecia realmente empolgado


com a situação.

— Estar louco? Seremos presos por invasão... Dessa vez não escaparemos... —
Sasha gritou. Sua respiração estava afoita e seu coração acelerado, bem, seus
dois amigos não estava estados diferentes.
— Mas é divertido! — Kirio falou com um sorriso nos lábios. Os três riram.

Claro, demônios e vampiros eram rápidos, mas os três mesmo sendo frágeis,
eram shifter lobos e detinham seus valores. Por serem mais leves, tinham mais
facilidade e cansavam menos rápido, por correrem sobre a areia.

Tao logo alcançaram as margens da praia, seus pés batiam contra as pequenas
ondas. Eles riram sonoramente. Todavia, a diversão pareceu tomar outro rumo
quando Rory tropeçou e caiu. Sasha e Kirio pararam para ajuda-lo.

— Rory, está bem? Machucou? — Kirio perguntou aflito. Não era para ninguém
sair machucado.

—... Rory... Machucou... Dói... — Falou com lágrimas nos olhos. Ele mostrou
seu joelho ralado e mãos. Nada grande, mas sangrava e ao misturar com a água
do mar, doía mais.

— Shiii... Está tudo bem... — Kirio falou tentando limpa a ferida. Ela curaria por
só. — Sasha... — Virou para chamar o cunhado, porém foi quando percebeu
algo estranho. — Sasha...?
— S-sasha...? Kirio o que ele tem? Assustando Rory. — O ruivo disse
encolhendo.

Sasha olhava para o mar hipnotizado. Parecia perceber nada mais em volta, a
não se o cheiro salgado do mar, o som das ondas quebrando e balança daquela
imensidão.

Sem escutar os amigos, os seus chamados aflitos, seguiu o chamado do mar...


Seus pés moveram sem perceber... Lentamente... Passo a passo... Entrava mais
dentro do mar.

— Sasha Langley, volte aqui agora! Está nos assustando! — Kirio disse firme.
Ajudou Rory levantar, e com as mãos dadas, sentiam o desesperado tomar
conta.

— Peguei vocês! — Um dos demônios falou, tendo o companheiro ao seu lado.


— Ei, o que deu nela?

— Não sabemos! — Kirio murmurou.

— Salva Sasha... — Rory disse com as lágrimas descendo em sua face.


— Seus idiotas, o príncipe Harold ficará furioso por fugirem. — Um dos
seguranças disse quando alcançaram os menores, um deles avançou para Rory,
e o puxou bruscamente pelo braço. — Seu débil...

— Não... Solte Rory... — O ruivo gritou tentando-se soltar enquanto era


arrastado.

— Ei, não fale assim com ele. — Kirio disse ao que pulou nas costas do vampiro
que maltratava Rory, porém acabou empurrado e caindo no chão.

A confusão tomou um rumo perigoso.

— Não...

— O solte imediatamente! — A voz de Harold fez presente. Seus olhos


tornaram-se perigosamente vermelhos. Em menos de um segundo ele apertou a
mão no pescoço do segurança. Esse começou ter dificuldade de respirar. Soltou
Rory, e foi levantando acima do chão, somente com uma das mãos de Harold.
— Seu merdinha... Como ousar toca em meu companheiro.
Kirio correu para acudir Rory, e ajudou levantar mais uma vez.

— Tudo bem?

— Rory com medo! Muito... — O ruivo disse encolhendo nos braços do amigo.

— Senhor... Eu... Perdoa-me... — O segurança vampiro tentou defende-se, mas


era tarde, Harold apertou seu pescoço de forma que ele estralou, e ao retirar
sua mão, o corpo inerte caiu no chão. Poucas coisas poderiam matar um ser
paranormal, ou vampiro, mas com toda certeza ter o pescoço quebrado era
fatal.

— Rory... Vem aqui! — Harold disse com a voz firme, sem dar brechas. Seu
olhar era frio e fatal.

— Hal... — Choramingou, mas ainda assim, obedeceu seu companheiro.


Lentamente seguiu até o mesmo e desviou a face.

— Olhe para mim! — Ordenou.


Temeroso encarou o outro. Seus olhos brilhavam por causa das lágrimas e o
medo ainda era presente. — Rory sente... — Murmurou esperando pelo castigo,
mas ele nunca veio, apenas foi puxado para os braços do vampiro e contornado
pelo calor dele.

— Oh anjo... Não me assuste assim! Você está bem? Machucado? — Harold


perguntou. Suas mãos percorreram cada canto de Rory, para ter a certeza que
ele não estava machucado.

— Rory está bem... Hal aqui! — Falou afundando sua cabeça no peito largo do
outro, e deixando-se abraçado. Ele tomou o perfume natural e seu
companheiro, e isso o ajudou acalmasse.

— Nunca mais faça isso! Quando soube que tinha sumido... Fugido do
restaurante, sentir muito medo. Eis meu tudo, não pode me deixar. — Harold
disse forçando Rory encará-lo mais uma vez.

— Rory não fugir... Ele é de Hal... Sempre... Sempre... — Disse sério e afirmou
com a cabeça. — Sempre aqui! — Disse colocando a mão no rumo de seu
próprio coração. — Rory amar Hal...

— Oh anjo! Eu também te amo... E sempre estaremos juntos. — Falou


aproximando-se mais de Rory. O tomou em seus braços e com um mão
acariciou a rosada bochecha. Inclinou para baixo e tomou os lábios dele em um
beijo demorado. As bocas se chocavam lentamente, decorando cada detalhe do
outro. Suas línguas buscaram pela outra acariciando e saboreando o sublime
sabor. O desejo de acasalar veio tão forte e carente.

— Hal... Rory precisa... Ele não saber o que... Mais... — Falou incerto. Havia
tantas coisas confusas para si, porém sentia que poderia confia cegamente no
seu companheiro.

— Não quero atrapalha, mas... Sasha... — Kirio disse apavorado.

Harold afastou minimamente do ruivo, e encarou o outro. — O que tem?

Kirio apontou para o mar, mas Sasha não era mais visto. Talvez por culpa da
escuridão que cobria o mar ou por que tinha afundado. — Por favor...

— Sasha... Cadê Sasha...? — Rory começou a ficar apavorado.

— O que está acontecendo em meio domínio? — Uma voz audaz e grossa vez
presente.

Quando Kirio e Rory olharam para o recém-chegado, e estremeceram.


Ele com toda certeza era perfeito. Um deus do sexo. O homem devia ter maia
de 1, 90 de altura, seu corpo era construindo todo robusto de definido,
contudo nada anormal, mas sim com graciosidade e elegância. Sua pele era
sutilmente bronzeada, e fazia uma junção perfeita com seus negros cabelos lisos
que detinham um corte moderno. Seus olhos eram negros como a mais tensa
noite, porém conforme a luz parecia ir para lilás bem escuro.

— Os encontramos no hotel... Reconhecemos como os mesmo que invadiram


sua cobertura alguns meses atrás. Só queríamos evitar que aprontassem. — Um
dos demônios disse meio sem jeito.

— Mas eles correram... — O outro disse.

— Perdoa causa problemas. Só queríamos vim à praia, mas assustamos quando


quatros seres enormes nos perseguiam. — Kirio tentou explicar envergonhado
pela confusão.

— Príncipe Harold Hugnes? — O ser sensual perguntou ao vampiro. Ele usou a


tratativa para o líder de um Coven. Assim como o líder dos shifter recebiam o
titulo de Alfa, os de demônio ou vampiro era Príncipe.

— Príncipe Sésci Payton! Lamento o transtorno! Meu companheiro e seus


amigos apenas queriam um pouco de diversão, e às vezes eles extrapolam um
pouco. — Príncipe Harold disse educadamente. Havia uma grande formalidade,
mas igualmente respeito.

— Não podemos fica conversando... Sasha...

— A garota entrou na água, e não retornou! — Um dos incubus disse.

Kirio observou que os demônios tratavam Sasha com “ela”, talvez devido o
nome ou a forma de vestir, mas sua cabeça não estava para corrigir, e ele estava
tão acostumado com o melhor amigo vestido de mulher, e muitas vezes o
próprio o via assim.

— Luk! Argos! Procurem... E não retornem sem ela, e com vida. — Sésci
ordenou não deixando margens para se contrariado. — Príncipe Hugnes,
melhor leva seu companheiro e o amigo dele para dentro, aqui está frio!

— Agradeço! — Harold disse. Ele tomou Rory nos braços como uma donzela e
seguiu com Kirio ao seu lado de volta ao hotel. Sésci foi um pouco mais atrás
deles, mas na garantia que seus amigos de negócio e grupo, achariam a garota
misteriosa.

Continua...
(Cap. 10) Capítulo 10

Notas do capítulo
Graças a Deus estou melhorando! Não estou 100%, mas chegarei lá. Tiver que
trabalhar hoje, por isso a demora em postar algo... Estava trabalhando nisso!
Enfim, acabei o cap de Vale... e estou postando quentinho para vocês. Espero
que gostem...
Obrigada pelo carinhos e comentário! Amando a expectava de vocês. Acho que
ficou claro quem é o companheiro de Sasha, mas serei cruel, e eles terão
desencontros... Aos pouco revelarei o que Sasha se tornou (meio na cara) e os
motivos, que vão além de experiencia cientifica... E vou mostrar significado da
tatuagem de Rory, e uma pequena surpresa.
Boa leitura!!
Com o ruivo nos braços, Harold seguiu para hotel, e pediu por um
apartamento. O local tinha pelo menos três quartos, assim, enquanto Kirio
ficava na espera por informação de Sasha, e a chegada de seu Micah e Johnny,
o vampiro levou Rory para os aposentos indicado para eles.

Com zelo colocou Rory na cama, e tocou sua face.

— Tudo bem? — Indagou preocupado. Seu pequeno realmente armava muitas,


porém, mesmo que desejasse coloca-lo em uma gaiola de vidro para mantê-lo
protegido, jamais faria isso. Sabia o quanto era importante para Rory sua
liberdade e se tratado como igual.

Sentou ao lado do ruivo na cama, e aproximou-se dele. Lentamente sua boca


buscou pela dele, e um beijo começou, inicialmente lento, mas aos poucos ele
foi ganhando forma, tornando-se afoito e desesperado.

Esmagou seus lábios em um beijo que roubou a respiração de Rory e ameaçou


dispersar seus pensamentos. Porém, em meio a esse caminho, Rory assustou, e
empurrou seu companheiro no peito, seus olhos tornando-se assustados.

— O que há de errado? — Indagou cauteloso.

Tudo o que eles estavam fazendo era beijar. Harold não estava pressionando
ele para mais nada.

Anteriormente não teria esse cuidado ou relutância. O poderoso Harold


Hugnes partiria para aquilo que desejava, mas ali diante de si era Rory... Seu
precioso companheiro.

Ele tinha quase perdido seu companheiro, não podia mais controlar a fera
dentro de si, de alguma forma precisava reivindicar o ruivo.
— Nada! — Rory abaixou a cabeça, seu rosto ficando vermelho. O pequeno
antes tinha sido uma bola de energia e curiosidade, mas agora retraia.

Estava Rory envergonhado pela ideia deles terem intimidade? Essa foi à única
coisa que Harold poderia pensar. Rory estava tentando escondê-lo, colocando
as mãos sobre o colo.

— Não! Você deveria se sentir assim comigo. — Harold agarrou seus pulsos e
puxou as mãos, beijando cada uma, e depois as colocou contra seu peito.

— Rory não entende. — Rory virou a cabeça para o lado, olhando para o chão.
Ele parecia desconcertado, e com certo medo.

— Você vai!— Harold prometeu, correndo o dorso da mão pelo rosto bonito de
Rory. Seu pequeno era tão inocente, que dava vontade de apertá-lo e guarda
para sempre a si.

Rory olhou para o vampiro, mas não pode evitar. Acabou empurrando o
moreno, e arrastou para fora da cama até prensa suas costas para a parede.

— Ei — Harold caminhou até seu companheiro e então sentou no chão na


frente dele. — Você está bem? — Tinha receio de ter ido muito rápido.

— Não. — Rory balançou a cabeça. — Vai doer...

— O que há de errado? — Harold estendeu a mão, ondulando os dedos sob o


queixo Rory, fazendo-o olhar em seus olhos.

— Rory... — Rory corou em seguida, apontou para o pênis de Harold. — Amigo


Kirio dizer... — Por curiosidade havia conversado com Kirio sobre
acasalamento, o amigo tentou explicar da melhor forma como acontecia, mas
isso não impediu o medo de Rory.

— Olha, não posso mentir para você, a primeira vez tende a ser mais difícil, e
pode sim haver certa dor ou desconforto, mas juro anjo, o prazer vai acima de
tudo... O farei sentir-se fluía no céu... — Disse lentamente ao que caminhou até
o ruivo e sentou ao lado dele.

— E... — Virou a face. — Mas Rory não entende como acasalar com Hal... Não
vai cabe! — Falou, e no final acabou bateu a mão sobre a boca e riu, em seguida,
assentiu.

Harold soltou um rosnado baixo. Seu companheiro era muito sexy para as
palavras.
— O que posso dizer... Quando ambos tivermos excitados... Vou prepará-lo, e
vou possui-lo... Sim, meu pau vai a sua bunda sexy!

Rory riu novamente.

— É pau uma palavra engraçada? — Harold estava curtindo o riso vindo de seu
companheiro. O som foi fazendo o seu coração cantar.

— A palavra engraçada. — Rory caiu para trás rindo.

Harold se arrastou, pairando sobre ele. — Devo dizer pênis? Pau? Eixo?
Membro? — Ele começou a rir com Rory. A gargalhada de seu companheiro
era contagiosa.

Rory riu um pouco mais sóbrio, em seguida, agarrando os ombros de Harold e


puxando-o para baixo. Realmente, o vampiro sabia acalmá-lo... E até mesmo
quebrar as barreiras de timidez e medo do menor.

Harold desceu e devorou os lábios Rory, seu companheiro saboreava doces do


que o melhor vinho. Ele roçou seu pênis no de Rory.
Com um olhar de pânico puro, Rory empurrou seus ombros, exigindo que
Harold se afastasse. O pequeno lobo deslizou para trás até que ele estava contra
a parede. Joelhos puxados para cima, ele passou os braços em torno de suas
pernas.

— O que está errado, Rory? Não há nada com que preocupar, prometo. —
Harold ainda estava de quatro, seus olhos suplicando a seu companheiro.
Imaginou que carecia cuidado, mas não pensou que haveria essa barreira.

— Rory assustado. — Rory disse tão baixo que se Harold não tivesse habilidades
aguçadas, não teria ouvido.

— Venha aqui, anjo. — Harold sentou-se sobre suas pernas, seus braços
esticados para fora para seu companheiro.

Rory arrastou-se até Harold, e ele envolveu-o em seus braços.

— Eu sei que você está com medo. Eu prometo, não há nada. — Esfregou as
costas de Rory. — Se não gostar ou quiser parar, bastar dizer, não importar
onde esteja, pararei.
Confiando nas palavras de seu companheiro, Rory saiu dos braços do vampiro,
e começou a desfazer de suas roupas.

Harold ficou mudo por um momento. Seus olhos prateados captaram cada
detalhe do seu pequeno companheiro, e maravilhou-se. Em outra ocasião tive
sido privilegiado em ver Rory nu, mas talvez agora tivesse a diferença que não
precisa deter-se...

Não era somente seu rosto que era delicado, seu corpo era pequeno e
delineado, mas claro, o falo que tomava vida em suas pernas denunciava que
era todo homem. Sua pele era lisa e sem falhas. Ele era sem pelos, exceto para
as sobrancelhas e os cabelos na cabeça... Sua cintura bem acentuada, suas
pernas roliças e convidativas.

Harold deu um passo adiante. Ele podia ver Rory tremendo, com as mãos ao
seu lado. Rory fechou suas mãos em punhos, ombros se preparando e olhando
nos olhos de Harold.

Ele poderia dizer que Rory estava tentando ser corajoso. Harold atravessou o
espaço entre eles e pegou o rosto do seu companheiro nas mãos levantando-o
para olhar para cima.

— Tão lindo! — O vampiro murmurou encantado com cada detalhe de seu


companheiro.
Rory engoliu em seco e colocou as palmas das mãos contra o peito de Harold.

— Rory assustado. — Ele sussurrou, mais uma vez.

— Eu sei! — Harold levantou o ruivo nos braços e levou-o para a cama,


colocando-o de costas. Ele correu as mãos sobre o peito liso, traçando o seu
nome acima do coração Rory.

— Meu! — Disse Harold mais para si mesmo, em seguida, olhou para seu
companheiro em admiração. Ele correu as mãos nas laterais de Rory, então
envolveu sua mão ao redor do pênis saliente.

Seu companheiro pulou.

Harold olhou para os olhos verdes brilhantes de Rory, em seguida, sorriu.

— Não machucarei. — Ele então inclinou colocando-se entre as pernas do ruivo,


e engoliu o pau de Rory.
Rory gritou alto enquanto agarrava o cabelo de Harold, puxando sua cabeça à
medida que se debatia de um lado para outro.

Como tal, a boca talentosa de Harold teve-lhe contorcendo-se, implorando em


segundos.

Rory não sabia se deveria empurrar dentro da boca do vampiro ou tentar


segurar. Mordeu com tanta força o lábio inferior que sentiu o gosto de sangue.
Tinha medo que, sem o leve toque de dor, chegasse rápido e daria um vexame
na frente de Harold. Ele era tão inexperiente.

Harold sorriu em torno do pênis de Rory, seu companheiro estava perdido em


luxúria. Ele agarrou os tornozelos do ruivo e colocou seus pés na cama,
chupando-o mais profundo enquanto Rory gritou e gozou em sua garganta.

— Halll — Ele gritou quando enviou um fluxo na garganta do vampiro. Harold


avidamente engoliu tudo para baixo, lambendo-o como se fosse o mais
saboroso prazer na existência.

Ao terminar, que ele olhou para cima para ver uma lágrima correr pelo lado do
rosto do Rory. Ele o soltou e sentou-se. A menor possibilidade que tivesse
machucado seu companheiro partiu seu coração.
— O que está errado, Rory? — Harold inclinou a cabeça para o lado. Ele tinha
pensado que seu companheiro gostou.

— Rory achou que ia morrer... Primeiro... Foi tão bom...! — Confessou Rory.

— De jeito nenhum, é sério? — Harold estava atordoado. Ele não poderia ter
tido seu primeiro orgasmo. Poderia? Sabia que Rory era virgem, mas não
pensou que seria em sua totalidade.

— Sim, verdade. — Rory riu quando ele enxugou o rosto. — Desculpe, Rory
chorar como bebê. — O pequeno cobriu o rosto com o braço.

Harold estendeu a mão e puxou o braço Rory à distância. — Não. Não se


constrange.

Rory teve um brilho perverso em seus olhos. — Mais? — Ele riu.

Harold jogou a cabeça para trás e riu. — Mais, mais, e muitos mais.
Ele deitou-se entre as pernas de Rory, passando a língua em torno do pequeno
saco, lambendo em cada esfera. Harold empurrou as coxas do menor para
cima e lambeu seu ânus.

— Harold... Ahhh... — Rory gemeu. Ele mal suprimiu o desejo de choramingar


quando seu companheiro lambeu. Cada nervo em seu corpo estava acordado
com a sensação, mas ao mesmo tempo, o ruivo sentiu desossado, incapaz de se
mover para salvar sua vida.

Harold inclinou-se para cima para ver o sêmen caído sobre o estômago de
Rory. Oh merda, seu companheiro era o mais quente do homem no planeta.

Ele subiu em cima dele e rodou seu dedo na mancha branca de sêmem, os
molhando, em seguida abaixando-o e empurrando pelo anel de músculos do
ânus de Rory.

Rory endureceu, e Harold parou de se mover, ele esperou até que ele sentiu o
músculo relaxar, em seguida, empurrou um pouco mais dentro.

— Quero você, Rory. — Ele se inclinou e lambeu o sêmen sobre o estômago de


Rory.

— Rory é de Hal... — Rory gemeu. Seus quadris escorregado e empalado no


dedo de Harold mais profundamente.

Harold empurrou um segundo dedo, entortando-os ao redor. Ele roçou a


próstata de Rory e assistiu os fogos de artifício explodir.

Rory voou da cama. Ele puxou o cabelo de Harold enquanto ele afundava ao
redor. Ao que o vampiro agarrou seus quadris e apertou-o de volta para baixo,
segurando firmemente o menor.

— Mais... — Rory gritou, empurrando seus quadris contra a mão Harold


novamente. — Harold, por favor.

— Eu tenho você, anjo. — Harold acrescentou um terceiro, ele correu para


baixo seus caninos no pescoço de Rory. O desejo de cravar os dentes era
esmagador, mas ele sabia que o lobo não estava pronto para isso. Ele precisava
estar enterrado dentro de seu companheiro primeiro.

Harold acrescentou um quarto dedo, sabendo Rory necessitava de tanto


alongamento quanto possível para o seu tamanho.

— Você está bem? — Harold perguntou ao sugar o mamilo de Rory em sua


boca. A pele de seu companheiro era inebriante.
Ele sugou o outro mamilo, rolando ao redor em sua boca. Ele atingiu a um
pequeno ponto enrugado e mordeu gentilmente nele e, em seguida, beijou o
seu caminho de volta para o outro.

— Sim... — Rory silvou, pressionando o peito na boca de Harold.

Harold estendeu a mão para o criado mudo, e encontrou o tubo de


lubrificante. Pelo visto, no hotel pensavam em tudo.

Os olhos prateado tinham ido quase pretos com paixão. Ele tirou os dedos do
ânus de Rory e, em rápidos, movimentos frenéticos, começou a retirar sua
roupa. Seus dígitos molhados deixaram marcas gordurosas nas camisas e calças,
mas ele não parecia se importar.

Por fim, o corpo musculoso de Harold foi revelado. Ele era toda a pele pálida e
músculos lisos, como um deus grego vir à vida. Seu cabelo escuro parecia
brilhar à luz do luar, e naquele momento, Rory foi simplesmente congelado na
percepção de que este estava realmente acontecendo.

Harold sentou na cama, e rapidamente ele abriu a tampa e, em seguida, pegou


um pouco passando do gel em torno do ânus de Rory e seu próprio pênis,
empurrando seus dedos de volta para o ruivo para medir elasticidade.
Harold agarrou o pau de Rory, e acariciou-o algumas vezes para fazer o seu
companheiro relaxar.

— Pronto? —Harold deslizou sua mão esquerda sob os ombros de Rory,


olhando para ele profundamente em seus olhos de meia-noite negra.

— Sim... Rory pronto... Reivindica companheiro... — O corpo de Rory tremeu


de novo.

Depois do que pareceu uma eternidade, mas deve ter sido apenas um par de
segundos, Harold posicionou o seu pênis na abertura do seu companheiro e
empurrou para dentro. Ele tinha uma expressão de feroz concentração em seu
rosto, como se lutando para não se render a uma luta de força interior pela
supremacia.

— Tudo ficará bem, anjo... Não vou mover até que você me diga quando eu
posso. — Ele não desviou o olhar Rory enquanto ele lentamente pressionava
dentro e Harold lutou pelo controle.

Enfim, o pênis de Harold estava totalmente dentro dele, suas bolas encostadas
na bunda de Rory. Os olhos estavam fixos no rosto de Rory, observando a
reação dele. O canal apertado de seu companheiro ameaçou sua sanidade
enquanto ele avançava um pouco de cada vez.
Sua mão direita deslizou sob o outro ombro de Rory, embalando seu
companheiro para seu peito. Ele estava enterrado profundamente agora, e a
necessidade de se mover o enlouqueceu, mas ele nunca faria mal a seu
companheiro.

Harold descansou a testa no peito do ruivo, inspirando e expirando para


protelar o orgasmo. Não havia uma maneira fodida dele dura muito tempo
nesta primeira vez.

Foram meses de esperar, e ele implorou ao destino para deixá-lo durar o


tempo suficiente para mostrar a Rory que o sexo era uma coisa bonita entre
companheiros.

— Hal... — Rory remexeu seu traseiro, e Harold quase gozou.

Quando as pequenas unhas de seu companheiro se cavaram em seus ombros,


Harold teve que rapidamente inspirar e expirar para parar o orgasmo
novamente.

Seus quadris balançaram para trás e para frente, movendo a mão direita para
baixo até segurar as nádegas de Rory enquanto ele puxava os quadris seu
companheiro um pouco mais perto, então inclinando a cabeça e tomou os
lábios Rory em um beijo ardente. Sua mão esquerda massageava a nuca do
menor acariciando os fios de seda.

Rory fez o mais bonito ruído enquanto Harold fez amor com ele.

Sua cabeça caiu de volta enquanto suas unhas cravavam mais fundo na carne de
Harold. Ele usaria as marcas de Rory com orgulho.

— Harold... — Rory empurrou seu quadril, roçando seu pênis no estômago de


Harold.

O pequeno envolveu as pernas em volta da sua cintura e começou a puxar


Harold de volta. O que surpreendeu Harold. Levou alguns segundos, mas
quando se recuperou o suficiente para conduzir mais profundo, mais duro,
enquanto o prazer de Rory aumentava.

Vendo seu companheiro desfrutando de seu toque foi como ver o pôr do sol
no céu. Ele se aninhou no pescoço do Rory, sugando sua pele enquanto puxava
para trás e depois impulsionava para dentro.

Rory gritou tão alto que Harold pensou que o candelabro poderia vir para
baixo e quebrar.
Quando o vampiro continuou a empurrar para dentro e fora da passagem do
menor, os gritos dissolvidos em pedidos incoerentes, mais comumente citam
nome de Harold.

— Sim... Deus, Hal, não! Oh, Sim... Assim... Não!

— Você me aceita como seu companheiro, Rory? — Harold disse ofegante.

— Sim, Harold, sim... — Rory gritou enquanto cavalgava mais duro.

Harold cravou os dentes na carne macia do ombro de Rory. E o pequeno lobo


gemeu enquanto seu sêmen explodiu na mão de Harold.

O mundo de Rory explodiu em puro nirvana. Não houve para cima ou para
baixo, nenhum direito ou esquerdo, nenhuma noção de espaço ou tempo.
Houve apenas Harold.

Seu companheiro arqueava seus quadris mais rápidos no punho de Harold,


seus quadris batendo para cima e para baixo. Harold rosnou ao redor do
pescoço seu companheiro.
Harold fechou os olhos quando sentiu os fios de sua vida se desenrolar depois
se entrelaçam com os de Rory. A sensação roubou seu fôlego à união com seu
companheiro. Seu coração batendo em sincronia, o acasalamento completo.

Ele sugou o pescoço Rory e bebeu a própria ambrosia em frenesi. Ele não
conseguia chegar a uma profundidade suficiente em Rory para satisfazer a sua
fome de seu companheiro.

Jogando a cabeça para trás, Harold rugiu em seu orgasmo, e impulsionou mais
rapidamente em Rory. Ele baixou a cabeça e lambeu a ferida para fechar,
lambendo o sangue que havia escapado. A mente de Harold enevoada com o
imenso amor que o enchia por ter seu companheiro em seus braços.

— Meu! — Harold cantava enquanto ele diminuía o ritmo, balançando


lentamente e olhando em seus olhos. Seu companheiro era a criatura mais bela
na terra em seus olhos.

Harold sentiu seu pau amolecer, então se retirou. Ele colocou seu corpo em
torno Rory, não cuidando da limpasse do sêmen entre eles. Removê-lo podia
esperar, ele só queria sentir a pele macia seu companheiro contra a sua no
momento.

— Meu. — Rory o imitou e depois beijou Harold.


— Eu te amo Rory... — Harold declarou.

Ambos haviam esperado muito por aquele momento. Foi um caminho longo
de preparo, zelo e devoção, para o momento exato onde se uniriam para o
resto de suas vidas.

Harold tinha deixado tudo de lado, para prioriza seu companheiro, e família.
Claro, mesmo distante de seus filhos e netos, ainda zelava por eles.

Nada era perfeito, e sabia plenamente que empecilhos ainda surgiram, mas a
cada dia eles tornavam-se fortes, e o amor dele lidaria com tudo.

Continua...

(Cap. 11) Capítulo 11


Notas do capítulo
Juro que considerei que não iria sair! Como disse, trabalho o dia inteiro, e
como posto com frequência, tenho que fazer todo dia os capítulos... E não
dando para ter capítulos extras... Desenvolvo quando chegou a casa, escrevo,
tento revisar... (não dar dando para se minucioso), e posto... Mas tem dia que
estou muito cansada, e não dar. Por isso, sou grata pela compreensão... Meu
serviço está tenso essa semana...
Espero que gostem e perdoe os erros, pois me esforcei para escreve, e não deu
para dar mais uma revisada antes de postar.
Dependendo como tiver amanhã, escreverei Anahi e postarei. Torçam por
mim.
Ok! Pare de alugar vocês!
Boa leitura!!
Os raios solares que invadiam o quarto pela janela fizeram seus olhos arderem.
Contorceu seu corpo, e esfregou no duro corpo atrás de si. Lentamente seus
olhos abriram, e sua mente entorpecida pareceu captar a realidade.

Como um relâmpago, a primeira coisa que veio em sua mente, era que Harold
era um vampiro, não apto à luz solar. Sem importar com seu corpo reclamando
de dor, o ruivo levantou da cama como furação, e rapidamente puxou as
pesadas cortinas, impedindo que o amanhecer penetrasse o recinto.

Rory virou, encostando-se às cortinas. Sua visão lupina adequou à falta de


claridade no lugar, e caiu sobre o leito, justo no belo e sedutor homem que
dormia profundamente.

O pequeno não pode impedir que o sorriso surgisse em seus lábios. Seu
coração se aqueceu ao lembrar-se do que ocorreu naquele quarto, e não pode
evitar corar, quando as cenas quentes invadiram sua mente.

Ele tinha sido amado com cuidado e doçura, e ninguém jamais mancharia isso.
Seu companheiro finalmente o tinha reivindicado, ele tinha sido marcado por
Harold Hugnes.

Um riso cortou o silêncio, e como uma criança travessa, ele saiu


apressadamente para o banheiro e fechou a porta atrás de si. Não queria tirar o
cheiro do vampiro de si, mas era ciente que precisava de um banho. Sempre
limpo!

Com cuidado encheu a banheira de mármore branca, e escoou a agua. Fez esse
processo três vezes, até que finalmente a encheu e despejou o sabonete líquido,
criando espuma.

Lentamente entrou na mesma e sentou no meio. Cantando uma cantiga de


nina, ele lavou cada pequena parte de seu corpo, e finalizou lavando bem os
cabelos ruivos.

Quando deu por satisfeito, Rory saiu da bela banheira, e enxugou o corpo
vagarosamente. Por não ter nenhuma roupa limpa ali, acabou optando pelo
felpudo roupão branco, mas claro, garantiu que ele estivesse bem fechado.
De frente ao espelho, penteou os cabelos e saiu do recinto. Ficou admirando
por alguns minutos seu companheiro que dormia ainda profundamente, para
então, deixar o quarto. O apartamento detinha três quartos e uma sala grande,
assim que Rory entrou na sala encontrou seu irmão e Tyler conversando no
sofá. Não pode conter, e correu até Dante.

— Dante... Dante... Rory reivindicado... Sou um lobo casado agora! — Disse


empolgado e sentou ao lado do seu irmão. Puxou a gola do roupão para
mostrar a marca de acasalamento, enquanto seus olhos brilhavam de genuína
felicidade.

— Deixa-me ver! — Dante disse conferindo a marca. Em outro tempo, teria


bravejado e indo caçar o vampiro, mas agora agia mais calmo. — Você gostou?
Ele foi gentil?

— Sim... Hal... Amou Rory... E cuidou... E prazer... Foi bom... — Falou


corando, no entanto incapaz de conter a felicidade.

— Estou feliz por você, meu irmãozinho... Desejo toda felicidade do mundo,
Rory! — Dante disse acariciando a face do ruivo. Não conteve, e o puxou para
um abraço. — Meus parabéns por seu acasalamento!

— Obrigado!... Não se preocupe Dante, logo encontrar sua metade também! —


Falou com um sábio Óraculo.
Dante e Tyler se entreolharam e depois sorriram para o ruivinho.

— Acredito que sim, nos dois encontraremos. — Tyler disse bagunçando os


cabelos de Rory, e de presentes, recebeu um olhar duro.

— Não bagunça! Tudo limpo e no lugar. — O pequeno disse ajeitando


novamente seus cabelos. — Ah... Sasha... Dante, ele sumiu no mar... Achar... —
Ao recorda-se do amigo apavorou.

— Calma! Sasha está bem! Os demônios o acharam, e agora está dormindo!


Micah e Johnny intercalaram a noite em cuidar dele. — Dante disse apontando
para uma das portas.

— E Kirio?

— Deve está dormindo! — Quem falou dessa vez foi Tyler, e apontou para a
outra porta.

Rory levantou: — Vou ver Kirio... Depois juntos falar com Sasha, ajudar amigo!
— Disse firme.
— Vai, irei perdi o café da amanhã, precisam se alimentar! — Dante disse vendo
seu irmão sair correndo para o quarto onde estava um dos seus amigos.

Ele tinha dúvidas se tudo resolveria tão facilmente, parecia que a cada dia as
coisas pioravam. Ele tinha ficado assustado quando receberam a ligação de
Kirio informando do incidente. Claro, o companheiro de Micah disse que
estava todo bem com Rory, mas nem por isso o medo passou.

Os quatros: Johnny, Micah Tyler e ele, rapidamente rumaram para a


metrópole, à cidade vizinha. Ficou mais aliviado ao sentir o cheiro de Rory
quando chegou claro, no começo ficou irado por está no quarto íntimo do
vampiro, mas Tyler o fez ver que era natural... Que o instinto de Harold
exalava afirmar seu companheiro depois do perigo, e que em algum momento
ele iria reivindicar Rory, que era melhor, pois ajudaria proteger Rory.

Agora restava a preocupação com Sasha! Apesar de não serem tão próximos,
ele era um dos melhores amigos de seu irmão, e sempre considerou a família
Langley.

Por sorte, foram capazes de encontrar Sasha com vida, mas seu estado ainda
era preocupante.

— Ele ficará bem! — Disse para Tyler, pois sabia que seu amigo era bem
próximo da família. Tyler era primo dos três irmãos Langley, e sabia o quanto
eles eram importantes.

— Espero! Sasha já passou por muitas coisas, merece se feliz. — Disse com pesar
olhando para a porta.

–oo0oo-

— Ele... E culpa nossa... — Micah disse aflito. Suas mãos esfregando em sua
cabeça. Ele estava sentando em uma das poltronas do luxuoso quarto, ao que
tinha o tronco para frente e os cotovelos apoiados nas pernas.

— Não diga isso! Fizemos o melhor para protegê-lo! Apenas foi inevitável
Micah! — O beta da matilha Wolfrick e irmão mais velho dos Langley’s
ditaram. Por sua expressão se via sua preocupação e dor, porém sabia que não
havia muito que fazer.

— Fácil falar... Sobre soubemos...

— Não... Sabíamos da traição de nossa mãe... E não que isso poderia acontecer
com ele. Não se culpe por algo que é culpa de nossos pais. — Johnny
denunciou claramente que eles sabiam de algo que mudaria a vida de Sasha,
um segredo guardado as sete chaves e que apenas poucos tinham ciência.
— Devemos contar a ele! — Micah falou olhando para seu irmão mais velho que
achava encostado na porta do quarto com os braços cruzados.

Quando eles receberam a ligação de Kirio na noite anterior informando que


Sasha simplesmente havia desaparecido no mar, a tensão, medo e desespero
bateram. Não precisou de mais duas palavras, para que saísse em total
velocidade para a cidade, justa o Hotel Lust.

Primeiramente Micah garantiu que seu companheiro estava bem, e depois


foram atrás de Sasha. Os demônios haviam encontrado ele, mas em uma
situação peculiar. Desde então, o pequeno não havia despertado, e ninguém
sabia como tudo terminariam.

Não precisava de nenhuma explicação para Micah e Johnny terem ciência o


que sucedia ali, a questão era as sequelas em Sasha e como o transgênero
lidaria com aquilo tudo.

Os dois passaram a noite zelando pelo pequeno e frágil irmão. Aquele que
tinha características tão delicadas e femininas.

Eles ficaram em silêncio, cada um meditando em pensamento, até que o menor


mover de Sasha os alertou. Rapidamente cercaram os dois lados da grande
cama, e seus olhos cravados sobre o jovem de longos cabelos negros e
sutilmente ondulados.

Sasha contorcia um pouco e gemia. Lentamente suas pálpebras foram abrindo,


dando espaço a íris negra como a noite. Sua pele achava mais pálida que o
normal, e seu olhar vago.

— O que... — Não conseguiu terminar de falar. Sua garganta arranhou, como se


tivesse areia dentro dela, e sua cabeça parecia pesada. — Á-água... — Pediu em
um fio de voz.

Johnny moveu até a cômoda, e tomou um dos copos em cima dela, e encheu
com a água fresca. Retornou para perto da cama e entregou seu irmão o copo.

— Segure firme!

— Beba devagar! — Micah acrescentou.

Sasha bebeu apenas a metade do corpo, e depois devolveu para Johnny. Ele
tentou sentar na cama, mas acabou voltando a deitar, devido a tonteira.
— O que aconteceu? Kirio e Rory... — A preocupação passou em seus olhos ao
recorda dos amigos.

— Estamos hospedados no hotel Lust, e os dois estão bem... Devem está


dormindo ainda! — Micah disse sentando ao lado do pequeno irmão e
gentilmente acariciou os fios macios.

Johnny mais sério sentou-se, mas manteve certa distância. Apertou a coxa de
Sasha ainda escondida pelas cobertas. — O que se lembrar? — Indagou. Viu o
olhar de Micah, como se dissesse, ainda não, mas não havia momento certo
para falar, já havia escondido demais aquilo.

— Eu... — Sasha pensou, porém as imagens eram distorcidas em sua mente. —


Recordo de nos três fugindo de algumas pessoas... Seguranças e funcionários
do hotel... Estávamos na praia... E de repente...

— Não precisa se força... Tente recordar aos poucos. — Johnny sugeriu.

— Sei... Não sei explicar... Mas quando tomei ciência do mar a minha frente...
O perfume salgado... O som das ondas quebrando nos corais... A areia em
meus pés, era como se tivesse em transe... Tudo que sabia era que parte de
mim estava ali. — Sasha disse. Não dava para defini se realmente era para seus
irmãos, ou para si mesmo. — Eu... O que está acontecendo comigo? Virei
alguma espécie de aberração? — Perguntou encarando os dois mais velhos.
Seus olhos lacrimejaram e as lágrimas mancharam sua terna face. Seu corpo
convulsionou diante do crescente choro.
Johnny moveu deitando-se ao lado do menor, e o puxou para seus braços. Seus
braços embalaram Sasha, e suas mãos acariciando os cabelos dele.

— Ei, não há nada de errado com você. Nunca diga que eis isso... E precioso
para nós... — Johnny disse encarando Micah. Este acabou deitando do outro
lado, e igualmente abraçou Sasha.

— Precisamos ter conta algo que aconteceu!

— O que? — Perguntou fungando e tentando conter as lágrimas.

— Ontem, quando entrou no mar... Você se transformou! — Micah disse


cauteloso.

— Transformei? — Sentou na cama encarando os irmãos. — Eu consegui mudar


para minha forma lobo?

Johnny e Micah sentiram aperto no coração, pois estava indo apagar a chamar
de esperança que brilhou nos olhos do pequeno.
— Não! Você tomou sua segunda forma Sasha! — Johnny disse escolhendo bem
as palavras.

— Segunda forma? Que besteira está falando John? Sou um shifter lobo, só
tenho essa forma. — Disse arqueando, uma das sobrancelhas, confuso.

— Na verdade, isso não é bem verdade! Existe algo que nunca contamos a você.
Mamãe nos fez jurar que não falaríamos! — Johnny disse.

Sasha ficou encarando os irmãos e depois desviou. Ficou brincando com a


barra do seu pijama, que nem lembrava se era realmente seu. Ele tomou ar
várias vezes tentando prepara-se para o que ouviriam, mas duvidava está pronto
em algum momento.

— Digam!

— Antes de você nascer... Mãe e pai tiveram uma briga feia, uma de muitas...
Mas daquela vez ela ficará com tanta raiva que pegou o carro e foi embora. Não
ficamos sabendo dela por semanas... — Johnny começou.
— Não entendo o que isso tem haver! Eles sempre brigavam, e claro, ele jogava
na cara dele que tinha lhe dado um filho bicha... — Disse magoado. Doía
recordar que para seu pai era motivo de vergonha, do que quanto foi
desprezado e maltrato por ele.

— Sim, mas... Ele ficou uma fera incontrolável por semanas, e somente acalmou
quando ela retornou. Ela disse que tinha tirado umas férias no litoral, e que
tinha percebido que sua família era muito importante para desistir. Contudo,
dias depois começou a passar mal... E tal surpresa ao descobrir que teria um
filhote. — Micah quem disse dessa vez.

— Não vejo nada demais... Ela retornou, fizeram as pazes... E assim ficou
grávida! — Sasha realmente esforçava para entende onde seus irmãos queriam
chegar.

— A questão era... Mamãe estava grávida de um mês e meio... E ela tinha indo
embora dois meses atrás... — Johnny disse.

Ficaram em silêncio, apenas aguardando a reação do menor afeminado. A


mente de Sasha trabalhava freneticamente. Lembranças eram passadas em sua
mente como um filme, e juntando a revelação de seus irmãos, chegou apenas
uma conclusão.

— Eu... — Seus olhos mais uma vez renderam as lágrimas, mas dessa vez com
uma dor maior... — Sou fruto de uma traição? Ela traiu seu companheiro?
— Eles não eram companheiros de alma... E sim, casaram por comodidade. E
sim, mãe teve você na viagem que fez. — Johnny explicou. — Isso não mudar
que é nosso irmão... Pequeno e gracioso.

— Por isso papai... Digo, o pai de vocês nunca em aceitou? Se ela o traiu, por
que continuaram juntos?

— Pai era apregoado a tradições, divórcio não era aceitável. Ele aceitou o filho
bastardo, bem, não totalmente. Talvez pelo fato que você revelou a forma
lobo... — Johnny disse.

Sasha levantou a mão pedindo um tempo e saiu da cama. Andou sem rumo
pelo quarto. Era muita coisa para digerir. Seu mundo desabava ao seu redor, e
sentia-se perdido em meio tensa escuridão.

— Quem é meu pai? — Perguntou de repente.

— Não sabemos exatamente quem é... Mas, alguns anos depois, mamãe nos
revelou a verdade, fazendo jurar que o protegeria... Se for o caso, dela mesma...
Disse que, ao viajar para a litoral encontrou seu companheiro de verdade... E
teve os momentos mais doces, mas que... Por medo de papai ir atrás e matá-la...
E por nos dois, retornou...
— Isso não mudar o fato que é nosso irmão! Somente não contamos por que
nada afetaria nossa convivência, queríamos protegê-lo! — Micah disse.

— Protege? Por anos fui maltrato, apanhei e me sentir um lixo por todos em
minha volta... Por pensar que meu próprio pai me odiava... Estou passando por
coisas em meu corpo que não sei o que é? E talvez vocês tivessem a chave para
isso e não me disseram? São tão egoístas. — Gritou sem medir seu tom. Queria
que tudo em volta explodisse, queria bater nos dois a sua frente... Queria
retorna aquele bastardo da sepultura e surrar ele pelos anos de maltrato... Ou
arrancar de sua falecida mãe toda verdade.

— Sentimos muito! — Micah disse envergonhado virando a face.

— Não sentem não! Agora me digam o resto. Devem está escondendo mais
alguma coisa. — Sasha exigiu.

— E um híbrido, mas seu outro lado nunca apareceu, claro, tirando seus traços
mais delicados... Aparentemente o que os cientistas fizeram com você, aguçou
seu outro código genético, o fazendo sobressair sobre sua forma lobo. Está em
transformação... Não e completo, mas já começou. — Johnny disse. Ele
mantinha sério e não desviou a face, mas havia em seus olhos dor.

— O que sou? O QUE Sou Johnny? — Gritou exigindo saber.


— Um tritão...

— Um o que? Que tipo de aberração sou...

— Um shifter do mar! Existem Sereias; fêmeas. Tritão; machos, mas no seu


caso é um tipo raro... Pois ao invés de se um deles, e a junção dos dois. E um
tipo hermafrodita, podendo deter as suas formas de sereia e tritão... — Johnny
tentou explicar da melhor maneira.

— Não sabemos muito... Apenas o que mamãe disse! Ela falou que seu pai era
um Tritão... Que o deixou sem dizer onde morava ou nome todo... E que
nunca poderia procura-la, e nem sabia que estava grávida. — Micah disse.

— Eu sou um ser desconhecido... Uma junção de sereia, tritão e lobo... Uma


aberração... Um bastardo e fui traído por minha família... Maravilha! — Sasha
parecia transtornado. Começava a hiperventilar e andar sem rumo no quarto.

— Precisa se acalmar! — Johnny tentou ir até o irmão, mas esse recuou.

— Não! Eu preciso que saiam daqui... Me deixem sozinho... — Pediu puxando


seus cabelos.

— Sasha... Nós... — Micah tentou, porém foi interrompido.

— Não aproximem de mim... SAIAM DAQUI... Não quero vê-los... — Gritou


apontando para a porta.

Johnny levantou da cama. — Só lembre, nos ter amamos, e independente de


que raça ou se transforme, e nosso irmãozinho. — Falou virando sobre os pés e
saindo do quarto.

— Não vire contra nós Sasha! Eis importante demais. — Micah completou e
igualmente saiu do quarto, deixando um atordoado e magoado Sasha para trás.
Não iriam longe, apenas dariam espaço para o menor pensar, assimilar tudo.

Continua...

(Cap. 12) Capítulo 12


Notas do capítulo
Oieeeeeee... Hoje custou sair! Estou trabalhando nele desde cedo! Oxe! Não
garanto que saia mais alguma coisa hoje... Então, curtam os dois capítulo que
postei!
Obrigada pelo carinho, e tenham certeza que aos poucos suas dúvidas sertão
sanadas. Não me matem... Mesmo Sasha estando tão pert de seu companheiro,
não encontrará com ele agora.
Momento fofo entre Hal e Rory!
Boa leitura!
Rory estava inquieto, de alguma forma sentia que Sasha precisava dele, porém
Dante disse que não podia interrompe que Johnny e Mica precisavam
conversar com ele. Assim, tentava distrair conversando com Kirio.

— Meus parabéns Rory! — Kirio disse puxando o amigo para um abraço.


Realmente contente pelo ruivinho. — Agora faz parte do grupo de acasalados.

— Só tem eu e você no grupo! — Fez um bico. — Temos que achar o


companheiro de Sasha, assim será nós três. — Disse parecendo sábio.

— Oh sim... Logo encontrar! Acredito que nesse momento um companheiro


causaria somente mais problemas para Sasha, mas logo ele encontrará. Mas me
conta, como foi? — Indagou tentando desviar a atenção, de alguma forma sentia
a tensão no lugar.
Os dois encontravam na suíte que Kirio havia dividido com Micah a noite.
Depois que seu companheiro chegou, teve que ouvir um belo sermão... E jurar
que não se meteria em problemas de novo. Depois. Micah foi ver Sasha
juntamente com Johnny, e Kirio tentou dormir um pouco, porém não muito
bem.

— Ahh... Perfeito... Hal foi gentil... Tocou Rory causando sensações boas...
Rory achou que ia explodir. — Disse corado.

— Sim, é incrível! E como voltar para casa. — Kirio disse sorrindo terno.

— Ai, mordeu Rory no pescoço. — Disse mostrando as duas marcas de


acasalamento. — Foi fantástico... Fogos de artifício explodiram por trás dos
olhos... Sim... — Balançou a cabeça em euforia.

— Está com nosso companheiro é único! Cada momento é especial e nos faz
sentir vivos. Assim que Sasha ficar bem, iremos sair para comemorar... Claro,
sem confusão. — Kirio disse lembrando-se das severas palavras de Micah.

— Sim! Festa... Festa... — Rory deu pulinhos na cama.

Foi quando uma batida na porta chamou a atenção deles. Ao olharem


depararam com um elegante e sexy vampiro, que achava impecavelmente
vestido.

— Hal... — Rory gritou dando pulo da cama e correu até companheiro. Seus
finos braços rodearam o corpo másculo e sua face aconchegou contra o duro
peito. — Saudade.

— Também perdi você, anjo! Como está? Dolorido? Com fome? — Indagou
preocupado. Sempre colocava as necessidades de seu pequeno antes.

Rory afastou um pouco, apenas suficiente para encarar o moreno. — Rory


bem... Habilidade de shifter curar rápido! Estou com fome... Estômago fazendo
barulhos. — Disse com os olhos brilhando e um belo sorriso brindando sua
face.

— Oh, não posso deixar isso acontecer! Devo cuidar bem do meu anjinho
ruivo. — Harold disse doce acariciando a face do pequeno.

— Hal alimenta Rory! — Disse dando pulinhos.

— Vou perdi um reforçado café da manhã para você. O que vai querer? —
Indagou.
— Para mim... E Kirio... E todos? — Perguntou faceiro.

— Oh claro! Todos precisam se alimentar.

— Mas é Hal? Também precisa!

— Sou um vampiro anjo, alimento apenas de sangue... E por se um secular,


apenas uma vez por semana, mas acompanho você. — Harold disse gentil. Ele
tinha uma forma correta de explicar as coisas para Rory, sem parece que o
pequeno fosse burro ou não sendo grosseiro com ele. Realmente tinha muita
paciência.

— Eu vou voltar dormir, não tiver uma noite muito boa... Vão vocês! — Kirio
disse voltando a deitar na cama e enroscar debaixo das cobertas.

Harold olhou o jovem moreno, e depois estendeu a mão para Rory. — Vamos,
anjo? Mandei trazer umas roupas novas e limpas para você, e uma refeição
quente. — Disse guiando Rory para fora do quarto. Eles passaram pelos quatros
na sala, e Rory parou?

— E Sasha? — Perguntou para os dois irmãos Langley.


Micah achavam com os ombros caídos, Johnny parecia raivoso, mas consigo
mesmo, ao que os outros dois – Dante e Tyler – preocupados.

— Nesse momento ele precisa ficar sozinho. Muita coisa para digerir. — Johnny
disse trincando a mandíbula.

— Sasha é forte, ele ficará bem! — Rory disse confiante, e realmente ajudou
acalmar os quatros aflitos.

— Vou levar Rory ao quarto... Pedi serviço de quarto, acredito que trarão café
da manhã para todos. — Harold disse altivo, sem esperar respostas dos shifter
lobos, guiou o companheiro à suíte que eles dividiam.

Rory correu pulando na cama, rindo abertamente. Ele abriu os braços


recebendo o moreno entre eles.

Harold inclinou para frente. Um de seus braços rodeou o corpo pequeno do


ruivo e a outra mão afagou o rosto belo. Seus lábios saboreando lento no
primeiro momento os lábios delicados de Rory, para então sua língua pediu
passagem, e eles prolongarem o ósculo.
O pequeno suspirou em meio ao beijo e seus finos braços rodearam os ombros
do vampiro. Sem medo ele se entregou ao companheiro. Vagarosamente
Harold foi deitando o ruivo sobre o leito e seu corpo o cobriu. Suas grandes
mãos afastaram o tecido do roupão branco, e gemeu quando tocou a sua pele.
Era tão macia e cheirosa.

Aprofundou o beijo o tornando carente e necessitado. Suas mãos vagaram no


belo corpo, arrancando gemidos, do lobinho. Sua boca largou os doces lábios,
mas não ficou parada, rumou para degustar a pele do pescoço até os ombros
agora nus.

— Hal... Reivindica Rory de novo... Mais... — Rory pediu projetando sua cabeça
para trás. Ele sentiu o corpo quente e carente. Bastava o menor toque do outro
para se levado a um caminho sem voltar.

— Tudo que meu pequeno desejar... — Disse rouco e excitado.

— Então eu quero... E... — Rory pareceu envergonhado.

— O que? O que meu anjo desejar?


— Fazer aquilo que fez ontem em mim... Com aboca... Lá... — Disse dando
uma risadinha travessa.

Com as pequenas mãos, ele empurrou seu companheiro, contribuindo para


que o vampiro deitasse de costas na cama.

Rory olhou para seu rosto, fazendo contato com os olhos, mas rapidamente o
seu olhar perdia para baixo do corpo Harold. Isso peito esculpido coberto com
um pouquinho de cabelo escuro, e seu pênis reinavam duro.

Quando Rory viu a fúria de tesão que Harold estava brincando, ele mordeu o
lábio inferior e revirou os olhos.

— Oh foda-se. — O vampiro sussurrou. — Meu Deus, você está quente! — O


vampiro disse para seu adorável companheiro.

— O que faço? — Perguntou desorientado. Ele realmente estava ansioso para


explorar seu companheiro, mas a timidez parecia empecilho ou talvez fosse à
inexperiência.

— O que desejar... Toque... Beijo... Arranhe... Sou todo seu anjo... — O


moreno disse sempre encarando o pequeno.
Rory não precisou de mais nenhum convite. Ele correu os dedos até o interior
das coxas Harold. Seu próprio pênis tinha endurecido em suas calças, e ele
sentiu que ela lutava para se libertar.

Ele olhou para cima, lambeu os lábios ao deparar com o mastro diante de si.
Ele era duro como aço e exsudação pré-sêmen. Curioso, ele agarrou a base do
pau e começou a lamber as bolas totalmente expostos.

Harold gemeu no contato de língua de Rory, mancha quente. — Oh, Bebê, que
é tão bom... Bem assim... — Harold dizia palavras de incentivo, mas não eram
mentiras, realmente sentia-se bem.

O brilho do suor que cobria bolas Harold, e ela provaram um pouco salgados.
Rory respirou profundamente, respirando o cheiro almiscarado de virilha
Harold. O cheiro e o sabor alimentava o fogo da libido ardente de si, enquanto
ele continuava a lamber as joias saborosas.

— Tem gosto estranho, mas é bom... — Falou ingenuamente e muito eufórico.

Harold relaxado, espalhando seus pés mais afastados. — Eu acho que você
gostar, huh? Você gosta de lamber minhas bolas suadas?
— Sim! Rory gostou. — Rory disse, gemendo.

— É tão bom. — Disse Harold.

Não resistiu à vontade de engoli-lo inteiro, Rory lentamente e reverentemente


começou a lamber o seu caminho até o eixo. Ele pressionou a língua contra o
plano inferior do eixo Harold e lambeu para cima, como ele teria ido depois de
um sorvete de casquinha. Ele rodopiava sua língua em torno da cabeça de
cogumelo esponjoso, para o lado e para trás ao redor, voltando-se no lado
oposto.

Não sabia se fazia certo, nunca tinha sequer sonhado em fazer isso antes, mas
realmente desejava lamber seu companheiro todo.

Ele colheu uma das gotas de néctar da cabeça do pênis, agora reluzente e
apertou os lábios contra ela como se fosse beijá-la. Ele olhou para cima para ver
Harold olhando para ele, de olhos arregalados.

— Bebê, é tão bom... — Disse Harold encorajador. Ele estendeu a mão com
ambas às mãos e correu nas laterais da cabeça de Rory, acariciando seus
cabelos.
Rory usou uma de suas mãos para segurar a base do eixo Harold, e com os
dedos da outra mão, ele acariciou delicadamente bolas Harold. Quando ele
começou a deslizar para baixo do eixo, ele manteve sua língua pressionada
firmemente contra a parte inferior lisa. Ele adorava a sensação de pele sedosa
que contra a sua língua.

— Hal gostar? Rory fazendo direito? — Perguntou inocente.

Rory queria enviar o seu amante para o céu, como fizera consigo a noite
passada. Rory queria levar tudo, cada centímetro...

Finalmente uma onda de determinação lavada sobre ele, e meteu a cabeça para
baixo, espetando a garganta com dardo Harold. A sucção firme de seus lábios
em torno do eixo criado um vácuo, e quando a cabecinha se chocou com a
entrada da garganta de Rory, ele fez um som de estalo.

— Sim... Está incrível, anjo... — Harold gemeu satisfeito.

Rory manteve Harold dentro da boca todo o caminho durante o tempo que
podia, engolindo e deliberadamente manter sua língua pressionada contra o
eixo rígido.

Era meio desordenando e sem jeito, mas nem por isso deixava de ser prazeroso
para ambos.

Rory estava massageando-o, mas usava apenas a boca e garganta. Quando


finalmente chegou a um ponto onde ele precisava respirar, ele deslizou seus
lábios de volta até o eixo um pouco para que a coroa já não fosse alojada em
sua garganta e respirou profundamente pelo nariz. Rapidamente ele desceu
mais uma vez.

Ele repetiu a sequência várias vezes, e quando ele o fez, sentiu a firmeza das
mãos de Harold sobre seus ombros. Ele percebeu o aperto das coxas Harold e
o leve tremor de suas pernas.

Ele iniciou na ponta do eixo, repetindo a ação profunda na garganta, mas uma
velocidade crescente. Começou a criar uma dinâmica.

Rory novamente segurou a base do pênis com a mão direita. Em cada


movimento ascendente, levantou a metade inferior do eixo com a palma da
mão, coordenando a boca e os movimentos das mãos habilmente.

— Oh Foda, anjo eu vou...

Rory não baixou o ritmo, e sim duplicou o seu esforço, em continuar a sugar
ainda mais ansioso.
Harold de repente enrijeceu o corpo, empurrando as pernas para frente e usar
os punhos para freneticamente agarrar o lençol da cama. Rory rapidamente e
sem problemas mergulhou todo o caminho no eixo, levando-o profundidade.

Harold gritou, gemendo algo ininteligível, e Rory sentiu o pulso de disparou da


carga em seu eixo. O mais velho contraiu sua pélvis incontrolavelmente
enquanto Rory manteve os lábios fechados firmemente em torno da base do
poço, e, de repente, o creme de quente explodiu em sua boca.

Avidamente Rory engoliu em seco, permitindo que a semente para atirar


diretamente em sua garganta. Na primeira, Rory não gosto dele, mas como
Harold disparou rodada após rodada, o sêmen apoiada sobre sua língua, e Rory
reconhecido o gosto amargo de amônia.

Ele sentou na cama e lambia os lábios. O canto de sua boca ardia devido ter
levado toda espessura do vampiro dentro, porém achava imensamente
satisfeito.

— Ooh... Rory fez bem em sua primeira...

— Chupada! — Harold completou sua frase. — Sim, foda anjo... Você foi
maravilhoso. — Falou puxando o pequeno com seus braços e o fazendo deitar
sobre si. Suas mãos exploraram as costas e nádegas do ruivo. — Eu te amo
Rory... Obrigado por fazer isso por mim!

— E... Rory amar Hal... Gostei muito… — Falou envergonhado, porém


igualmente empolgado. — De novo? — Indagou parecendo ansioso.

Antes que Harold pudesse responde, alguém bateu na porta, e ele pode cheirar
sendo Dante. — Outra hora... Agora, meu pequeno precisa comer. — Disse
saindo debaixo de Rory com cuidado. Ele ajeitou suas calças e tomou sua
postura altiva antes de atender a porta.

— Ahh... Ok! — Rory disse em muxoxo, e rapidamente ajeitou seu roupão,


sentando-se na cama.

Ficou olhando seu companheiro conversar com seu irmão, e tomar das mãos
dele uma bandeja e uma sacola. Agradeceu e depois fechou a porta.

— Tenho roupas limpas e novas, e um belo café reforçado para meu anjo
rubro! — Disse indo para a cama.

— Sim! — Rory pulou da cama. Primeiro pegou a sacola da mão do vampiro e


correu para o banheiro. Precisava ficar limpo e vestir-se, depois iria deliciar
com a comida.
Assim que o ruivo se vestiu, retornou para o quarto, e estava impecável. Harold
colocou a bandeja com farto café na mesinha dentro do quarto, e a arrumou
impecável para seu pequeno.

— Obrigado! — Rory agradeceu quando o vampiro puxou a cadeira para ele


sentar, e depois a ajeitou de maneira confortável para o pequeno comer.

— Meu prazer! — Disse sentando-se do outro lado da mesa, e apoiou seus


cotovelos na mesa. Suspirou captando cada detalhe de seu pequeno
companheiro. — Você é lindo, anjo! — Sussurrou arrancando um sorriso tímido
de Rory.

— Hal... Bonito!

Entre conversas banais, Rory comia: Ele tinha torradas, geleia de cereja, suco de
laranja e pão de mel... Para alguém tão pequeno, ele devorou tudo.

Quando estava terminando alguém voltou a bater na porta, e ao receber a


permissão, o turvo negro de Kirio apareceu.
— Oi Rory, estou indo ver Sasha, me acompanhar? — Kirio indagou.

— Hal... — Rory virou para seu companheiro. Sabia que devia está em espécime
de lua de mel, mas não podia ignorar seu amigo.

— Pode ir anjo! Ao anoitecer voltaremos para casa, então gaste seu momento
ajudando seu amigo. — Falou vendo Rory levantar. Antes de sair o pequeno foi
até ele e instalou rápido beijo em seus lábios.

— Obrigado! — Agradeceu saindo saltitante para fora do quarto.

–oo0oo-

Achava deitado sobre o leito na forma fetal. Todo encolhido e tremendo


levemente. A dor que alojava em seu coração parecia rasgar sua alma... Sua
mente estava tão confusa... Ele encontrava tão perdido.

Nada tinha sido fácil em sua vida, mas ultimamente tudo estava saindo
totalmente fora os eixos. Ele não se identificava mais. Perdeu totalmente sua
identidade...

As lágrimas haviam secado, mas a dor permanecia na profundeza de suas


entranhas.
Nem mesmo o som da porta se abrindo o fez mover da posição ou o peso
extras na cama, apenas quando quatros pares de braços rodearam seu corpo,
um de cada lado, ele deixou suspirar.

— Não sei mais quem sou... — Sasha murmurou desgostoso.

— Pões vou dizer quem eis... E Sasha, um doce menino que amava vestir com
seus pomposos vestidos, arrumar os cabelos e colocar maquiagem... Que saber
cozinha como ninguém, sempre disposto ao ouvir os amigos... E fazer
travessuras... Que tem imenso coração. — Kirio disse para o amigo e cunhado.

— Sasha é Sasha! Não importa sangue ou forma... Rory tem em mente.

— Mas eles mentiram para mim... — Falou choroso.

— Sei que erraram, porém somente pensaram em seu bem... Eles têm amar, e
às vezes pessoas cometem erros. — Kirio disse afagando os cabelos de Sasha.

Obviamente os demais ficaram sabendo sobre a nova situação de Sasha, e sobre


parte de sua história desconhecida até pelo mesmo.
— Não sou nem lobo ou nem tritão... Sou uma aberração...

— Não é tão ruim! Rory é metade lobo e humano... Pelo menos Sasha é lobo e
peixe... — Disse Rory, o que contribuiu para os amigos rirem.

— Eu acho se metade humano legal... — Sasha disse virando para ficar com as
costas contra a cama e olhar o teto. — Talvez tenham razão, não seja tão ruim...
Mas não estou indo perdoa meus irmãos tão facilmente.

— Nem eu pediria isso! Eles são todos lobos poderosos que precisam apreender
a respeita os menores... São uns tontos. — Kirio disse.

— Hal não é tonto! — Rory defendeu o vampiro.

— Você não contar, acabou de acasalar, tudo é flores.

— Sério Rory? Você foi reivindicado? — Sasha perguntou alegre pelo amigo,
esquecendo momentaneamente seus problemas.
— Sim, Rory casado como Kirio, e tenho fé que logo será Sasha!

— Não sei! Ninguém iria aceitar um companheiro que se veste como mulher!
Não tem problema. — Falou depressivo. Queria animar, porém a dor não
permitia.

Kirio tocou a face do amigo. — Mesmo que as coisas parecem tensas agora, elas
vão melhorar... O sol voltará a brilhar! — Falou gentil.

— Sim, espero! — Sasha acabou voltando a chorar, mas dessa vez nos braços dos
amigos. Quando ficou mais calmo, por insistência de Kirio e Rory tomou um
banho, vestiu uma roupa e comeu. No final, eles passaram o dia do quarto, até
que a noite veio, e todos seguiram de voltar para Wolfrick.

Continua...

(Cap. 13) Capítulo 13


Notas do capítulo
Digamos que esse capítulo tem um pequeno presente para vocês! Espero que
curtam ele.
Boa leitura!!
— Estão demorando! — Rory disse dando pulinhos. O mesmo corroía de
ansiedade, para ele, o relógio parecia está correndo mais devagar do que
normal.

— Calma, ele saiu têm nem meia hora logo estará aqui! — Dante disse
tranquilamente. Eles encontravam na sala com Rory, enquanto o moreno
achava sentando casualmente folheando uma revista sobre carros, Rory dava
pulinhos no sofá ou corria até a janela para conferir se havia chegado.

— Rory está esperando há uma semana! Cada segundo é mortal — O ruivo disse
levantando mais uma vez e indo conferir pela janela.

Havia se passado um mês desde que havia sido reivindicado. A cada dia seus
laços com o vampiro tornavam-se profunda e os sentimentos cresciam. Rory
sentia-se feliz e completo.

Claro, o pequeno descobria um mundo no que reverencia a relacionamento,


em seu tocando e amado.

— Eles vão chegar! Por se vampiros somente podem chegar à noite. — Dante
disse. Ele sempre acompanhava a forma que Harold lidava com seu irmão,
garantindo que realmente o fazia feliz.

— Vou ligar para Hal! — Rory tirou o celular que havia ganhado de seu
companheiro do bolso e discou o número automático. Esperou a atendido
impaciente, e quando fez suspirou. — Rory cansado de espera! Cadê? —
Disparou.

“Anjo, um minuto, prometo!” — O vampiro disse do outro lado da linha.

— Não minta! Não está na porta! — Rory disse correndo a janela. Ao olhar
através delas seus olhos brilharam ao ver o conversivo preto entrar pelos
portões da propriedade. — Chegaram! — Eufórico desligou o telefone sem dizer
"tchau" ao seu companheiro e saiu correndo a porta.

— Rory, não corra! — Dante avisou, porém foi ignorado.

O ruivo foi até a porta principal e abriu com tudo, desceu as escadas com belo
sorriso. Pulou ao ver os visitantes saírem do carro.

— Naim... — Gritou o nome do amigo lobo e foi até ele em um abraço. Os dois
tinham praticamente os mesmos tamanhos, pequenos e adoráveis.
— Que saudade Rory! Como está? — Naim indagou. O mesmo encontrava
praticamente da mesma forma que Rory tinha visto da última vez, a diferença
que seus cabelos tinham crescido, e agora estava nos ombros, cortados
repicados e com uma bela franja.

— Bem, Rory acasalado... Eu sou... Seu irmão ou pai? — Indagou levando o


dedo aos lábios.

— No caso seria meu padrasto, mas vamos tratar como amigos. Temos quase a
mesma idade. — Naim disse gentil.

— Sim! — Rory disse. Ele voltou abraçar Naim somente para dois olhar para
Harold e Christopher, cada uma deles segurava no colo um bebê. Esses agora
com quase um aninho, e mais belos que nunca. — Que fofos! — Rory gritou
indo até seu companheiro e brincando com o bebê no colo dele. — Esse é?

— Com meu papai está Raven e com Chris está Sloan. — Naim disse com cálido
sorriso. Ele igualmente estava com saudade de todos. Por ele teria vindo visitá-
los antes, porém não era fácil arrumar tempo com bebês recém-nascidos.

— Buaa... São fofinhos... — Falou concentrado no pequeno.


— Que segurá-lo? — Christopher sugeriu.

— Não... Rory pode deixar cair. Machucar, lindinho, não. — Falou receoso.
Nunca tinha pegado criança antes, mesmo gostando delas. Bem, ele não era o
tipo de pessoas que as mães deixavam seus filhos.

— Não seja bobo, não o deixará cair! Confio em você. — Naim disse
incentivado.

— Segure Anjo. — Harold disse. Ele passou o neto aos braços do companheiro,
com cuidado o mostrando como segurar. — Apoio à mão nas costas dele para
não ir para trás, e mantenha perto de seu corpo. Isso!

— Eles são idênticos! — Rory falou olhando de Raven a Sloan. Os dois eram
cópias fiéis dos pais. Os cabelos eram negros e lisos. Os traços com toque
oriental devido Naim, e os olhos azuis do mesmo. O que diferenciava neles
eram as personalidades. Raven de longe era o mais extrovertido e agitado, já
Sloan era calmo e até resmungão.

— Cadê Suki? — Rory perguntou pelo loirinho. Gostava dele, das aventuras
juntos.
— Ele está no Japão com papai! Ficou triste por não vim, mas realmente não
teve como. — Naim disse pegando Sloan do companheiro.

— Vamos entrar! — Harold indicou. Naim e Rory seguiram na frente com os


gêmeos e conversando sobre diversas coisas, ao que Christopher foi atrás ao
lado de seu pai.

— Quem diria que ele o mudaria! — Christopher disse ao pai com tímido
sorriso.

— Na verdade, diria que Naim me fez ver as coisas... Acho que se não fosse por
ele, jamais teria aberto os olhos para a forma que agia e como não valorizava
minha família. Por enxerga isso, a vida me deu a dádiva de encontro meu
companheiro de alma. — Harold disse emocionado, algo raro para ele.

Assim que entraram, Dante veio vê-los. — Olá! Sejam bem-vindos. Fizeram boa
viagem? — Ele cumprimentou os recém-chegados.

— Olá Dante! Obrigado. — Christopher disse por si e o esposo.

— Neh... Dante, esse é Raven... E o outro Sloan. Não são lindos? E apertáveis?
Naim me deixou segurá-lo. — Rory disse feliz.
— Sim, são lindos e adoráveis. Parabéns pelos filhos. — Dante disse sorrindo
encantado com os gêmeos.

Todos rumaram para a sala. Enquanto Rory brincava com os gêmeos e


conversar com Naim, matando a saudade e colocando o papo em dia, Harold
conversava com seu filho e Dante.

Era uma pena que Edward, Yoru e Yula não puderam vim, os mesmos
estavam, no Japão, e devido alguns problemas na família de Yoru, não poderia
se ausentar.

— Rory vai com Naim ao quarto, troca os gêmeos, fizeram casaquinhas. — Rory
disse fazendo careta como se fedesse, mas apenas para indicar.

— Ok! O indiquei o berçário pra os bebes! — Harold disse.

— Pai, não fez berçário somente por causar de nosso visitar, não? Eh! — Naim
disse alarmado.

— Ora... Fez certo! Por que quando Naim e Chris vierem morar conosco com
gêmeos fofos, temos que ter. — Rory disse com toda simplicidade que espantou
a todos.

— Ah! Ok! — Naim disse com belo sorriso. Deixando os outros para trás, eles
seguiram para o segundo andar da casa, onde ficava o berçário.

— Rory pensar, seria legal morarem aqui. Ai apresentá-lo aos meus melhores
amigos. Kirio está acasalado também e têm traços orientais, Sasha se veste
como mulher, mas e menininho... Ele está passando por momentos difíceis. —
Naim falou.

— Eles parecem legais! Queria poder vim para cá... Sinto só na Inglaterra, claro,
tem Chris e os gêmeos... Mas Chris tem ajudado Owen na gerencia do Coven
então ele fica muito tempo fora, ou não podemos mudar ainda. — Naim disse.
Ele parecia um pouco cansado, talvez lidar com os gêmeos sozinhos cansava.

— Então, mude para cá! Formaremos o Coven aqui, precisamos da família


perto. Rory falar com Suki vim, assim como Yoru, Edward ou Yula. Ela deve
está fofa! — Rory disse.

Ao chegarem ao berçário, Naim ficou encantado com o lugar. Era amplo e


lindamente decorado. Com cores eram pastéis claros, o que deixava bem
iluminado.
Em um canto havia um tapete de letrinhas, e próximo a ele havia diversos
brinquedos, de todos tamanhos e gostos. No outro, havia o banheiro, todo
equipado para atender crianças.

Havia cadeira de balanço, uma cama e dois berços, fora trocado de fralda em
um canto. Cada detalha foi feito com carinho, Rory fez questão de escolhe cada
brinquedo e fronha.

— E lindo! Amei Rory. — Naim disse.

— Rory escolheu! Claro, Hal ajudou. Ele deseja os filhos e netos perto. Ele os
amam muito. — Rory disse entrando no quarto seguindo Naim.

— Eu desejarei morar aqui, mas agora é meio contraditório. Quem saber daqui
alguns meses. — Naim falou colocando Sloan sobre o trocado de fralda, e
passada a retira suas roupas, para limpá-lo e trocar. Claro, o pequeno mordia o
chocalho em mãos e balbuciava coisas incoerentes.

— Ah sim, vou torcer que passe logo. — Rory falou sentando na cadeira de
balanço com Raven com colo e brincando com o mesmo.

— Neh Rory, pai tem sido bom para você? — Indagou.


— Sim! Hal é gentil e cuidar bem de Rory! — Falou com olhar sonhador. — Mas
Naim... Você parece diferente! — Completou encarando o amigo.

— Acho que estou! Quando os pequenos nasceram, Chris precisou me morder


então a minha parte vampiro despertou. Acho que é isso. — Naim falou
terminado de vestir Sloan.

— Seu lobo desapareceu?

— No começo sim, mas agora consigo controla minhas duas partes. — Falou
indo com Sloan até Rory, trocou os filhotes, entregando Sloan a Rory, e tomou
Raven nos braços indo trocar ele.

— Igual Sasha, quer dizer... Sasha é meu amigo que se veste de mulher... Ele foi
raptado por cientistas loucos... E fizeram experiência com ele, então...

— Ele está bem? — Naim indagou preocupado. Ele sempre sensibilizava com
todos.

— Sim, o salvamos... Mas seu lobo sumiu, e umas coisas estranhas começaram a
surgir com ele. Sasha ficou mal! Mas o mês passado descobriu que ele é híbrido
e lobo e parte tritão... Mas seu lobo não fala mais com ele. — Rory sempre
preocupava com o amigo, que apesar de está tentando superar a situação, ainda
achava depressivo.

— O lobo dele não morreu, apenas precisa apreende controla as duas partes.
Passei por isso, pois um dos meus pais e lobo e o outro vampiro. Sou as duas
raças. — Naim disse finalizando em apronta Raven. Com esse levou mais
tempo, por que era sapeca, e não ficava parado.

— Ah, Naim pode ajudar Sasha! Ajudar ele... — Sua face iluminou de
expectativa.

— Não sei Rory! Com cada pessoa é diferente, mas aquilo que pude ajudar. —
Naim disse indo para o berço e indicando para Rory o seguir. Ao invés de
colocar cada gêmeo em um berço, os colocaram juntos.

— Jurar? Rory agradece! Falarei com Sasha depois, e marcamos pra ir visitá-lo.
— Falou indo abraçar o amigo e dando beijo na face dele. — Eles dormiram! —
Rory disse espantado pela rapidez que os gêmeos adormeceram.

— A viagem foi bem cansativa! — Naim disse em tom baixo. — Vamos descer?
Eles vão dormir por algumas horas. — Falou indicando ao ruivo para saírem.
Após ajeitar os gêmeos deitado lado a lado no berço, eles saíram do quarto.
Com Rory contanto os últimos acontecimentos para Naim, eles rumaram para
o andar inferior da mansão. Ao entrarem na sala, encontraram somente pai e
filho conversando.

Rory correu até Harold e sentou ao seu lado. — Neh Hal... Naim falou que vai
ajudar Sasha, por que ele teve que apreende lidar com suas duas formas... —
Falou empolgado.

Harold olhou rapidamente para seu filho mais novo e depois voltou atenção ao
companheiro. — Isso é bom, mas não crie tantas expectativas, pois para cada
um pode ser diferente. — Não queria desanimar o ruivo, porém não desejava
vê-lo decepcionado.

— Rory saber, Naim explicou! Mas é uma chance... — Falou aninhando-se


contra o vampiro moreno e suspirando.

— Os pequenos dormiram? — Christopher indagou ao esposo. Puxou Naim


pela mão e o fez sentar em seu colo ao que embrenhou sua face entre os fios
negros, exalando seu perfume sublime.

— Sim, estavam bem cansados! — Naim disse em sussurrou. Seu estado não era
diferente.
— Acho que preciso cuidar de meu príncipe. — Christopher disse vendo seu
estado cansado. — Pai! Vou levar Naim para descansar, aproveita que os
sapecas deram uma folga. — Disse ao seu pai levantando com Naim em seus
braços.

— Chris, posso andar! — Naim resmungou, mas em momento alguma vez


menção de descer. Era reconfortante ficar nos braços de seu amado.

— Claro! Descansem, amanhã conversamos mais... — Harold disse olhando de


maneira amável aos filhos. E pensar que ele foi contra eles ficarem juntos e até
fez de tudo para separá-los.

— Boa noite! — Christopher disse saindo do recinto com seu esposo cansado.

— Eles formam belo casal! — Rory falou subindo no colo do companheiro,


ficando de frente para ele. — Rory que uma coisa!

— Tudo que meu anjo desejar! — O vampiro disse segurando firme a cintura do
ruivo. O trouxe para mais perto de si. Seus lábios percorreram a pele macia do
pescoço ao que suas mãos entraram sorrateiramente por debaixo da blusa.
— Rory quer ser amado... Hal amar Rory? — Indagou movendo sutilmente seu
corpo, e sem perceber, causando fricção entre os dois corpos.

— E meu prazer amar meu pequeno anjo rubro! — Harold disse erguendo-se do
sofá tendo Rory em seus braços. As pernas do lobinho rodeavam a cintura do
moreno e os braços os ombros.

Seguindo para o quarto, a boca de Harold atacou os de Rory. O beijo que


começo lento foi ganhando forma e a necessidade cresceu junto.

Sem pode esperar mais, o vampiro teletransportou, e de graça, caiu sobre o


leito, ainda no meio das pernas do ruivo e estuprando seus doces lábios.

— Eu preciso de você, Harold — Rory disse quando seus lábios se separaram.


Ele puxou a camisa de Harold de maneira desesperada querendo tirá-la.

O vampiro estava mais que disposto a concordar, tirando a camisa de Rory,


também. Harold deitou sobre o cobertor deixando seu companheiro ficar por
cima dele.

— Eu amo quando você fica saidinho! — Harold riu abrindo seus braços largos.
Rory rosnou invertendo os papéis na cama. Ele sentou-se nos quadris do
moreno, e inclinou esmagando os lábios de Harold.

O vampiro não conseguiu segurar o gemido de prazer quando Rory começou a


mover seus quadris, tentando desfazer-se de sua calça jeans. Harold tentou
ajudá-lo, mas Rory bateu em sua mão.

— Meu.

— Sim, sempre seu, meu companheiro. — Harold gemeu quando Rory liberou
seu pau duro de sua braguilha.

O pequeno se debruçou e só então Harold percebeu que as calças de Rory


estavam abertas, também. Seu pequeno companheiro o beijou ferozmente,
moendo seus pênis juntos.

Harold pegou por trás da calça jeans do Rory e agarrou sua bunda redonda
magnífica, uma bochecha em cada palma. — Foda anjo, eu preciso de sua
pequena bunda apertada agora.

— Uhh... E toda sua... Rory de Hal... — Rory disse suavemente mordendo o


lado do pescoço de Harold.

— Sim, toda minha... — Harold gemeu. Naquele momento ele precisava só dar
proximidade com Rory, aqueles poucos minutos onde não podem dizer onde
você termina e a outra pessoa começa.

— Hal... — Rory choramingou levantando sua cabeça para olhar para Harold. —
Apresse...

— Meu anjo é apressado! — Harold disse, beijando seu companheiro


suavemente. — Sinto da mesma forma, preciso de você.

— Prometa que você nunca deixará Rory. Não sobreviveria não tendo você
comigo. — O pequeno disse com os olhos nublados por lágrimas que
ameaçavam cair.

— Eu prometo anjo. — Para sempre ao seu lado. — Falou rente aos lábios dele.
Os tomou de maneira sôfrega ao que suas mãos percorreram cada parte do
corpo menor. Sem importar com o tecido, suas garras desceram e rasgaram
todas as roupas, permitindo que pudesse sentir o pleno contato.

Rory soluçou em relevo quando Harold esmagou seus lábios juntos. Seu
companheiro empurrou-o para baixo na cama, o corpo de Harold estava vindo
para cobrir Rory com seu maior volume.

Rory estava no céu. Ele se rendeu à incrível sensação de ser marcado por seu
companheiro. Não importa quantas vezes Harold o tomou, ele sempre parecia
ficar melhor.

A língua de Harold empurrou na boca de Rory, explorando e reivindicando,


sem levar nenhum prisioneiro.

— Oh, anjo. — Harold rosnou na mente de Rory. — Você me faz selvagem.

O vampiro despedaçou e apertou os lábios em beijos febris sobre o rosto de


Rory e pescoço.

Harold finalmente viu seu anjo nu, levou alguns minutos para olhar para o
companheiro simplesmente. O corpo delicado e de forma perfeita. Não era um
corpo feminino, porém não tinha gamas másculos.

Harold baixou os lábios sobre o corpo de Rory, focalizando as protuberâncias


dos mamilos. Ele criou um aperto em torno do pedaço de carne, levemente
aspirando e sorrindo quando pelo ruivo em um rosnado.
Rory tentou arquear nele, gemendo de luxúria. — Hal... Estou pegando fogo.

Mas Harold riu feliz. Abandonou os mamilos do menor e traçou as linhas pelo
abdome liso com sua língua. A trilha do tesouro que ele buscava, até que ele
alcançou a área que ele queria mais. A espessura do pênis de Rory se levantou
orgulhosamente, líquido perolado pingando na ponta. Estava praticamente
implorando pela atenção do vampiro, mas com um sorriso, ele decidiu que
poderia esperar um pouco mais.

O rosto enterrado nos pelos de Rory, amando o cheiro doce e afrodisíaco de


seu lobinho. Harold colocou as bolas de Rory na sua boca, lambendo em
testes, traçando os sulcos da pele enrugada com a língua.

As pernas do menor abriram mais amplas, para fazer o que Harold queria. O
moreno aproveitou a disposição do companheiro de cumprir e sua língua
varreu os testículos de seu companheiro. Harold uivava de prazer.

— Hal!

Seu companheiro estava a poucos passos de gozar. Abandonou o períneo de


Rory e levou seu pênis em sua boca de uma só vez.
Harold chupou o pênis de Rory como se a vida dependesse disso. Com a
paixão a todo vapor entre eles, não demorou muito para que ele com o amor
atingir sua meta. Com um rugido, Rory viu seu pênis enterrado na garganta de
Harold, enviando jatos de creme de leite quente em sua boca.

O vampiro tomou tudo alegremente e continuou no pênis em espasmos,


deleitando-se no sabor do seu companheiro.

Harold lançou um riso sem fôlego.

Ele tomou a boca do menor mais uma vez. Eles compartilharam um beijo que
tinha gosto da essência do lobo e sua paixão. Em alguns momentos, o pênis de
Rory endureceu novamente.

Harold chegou à cabeceira e pegou o tubo meio vazio de lubrificante.

Rory não poderia deixar de suspirar quando o recipiente frio penetrou na sua
rachadura. Harold propagou sobre sua entrada o lubrificante, aquecendo com
as mãos quentes. Seus dedos lisos invadiram a abertura, esticando-o,
massageando as paredes, seu interior.

Quando os ímpios dedos de Harold se entortaram e acariciaram a próstata de


Rory, Rory gritou.
— Oh, Deus... Harold. Mais.

Muito a seu desânimo, o incansável toque dos dedos cessou em seu corpo e
eles se retiraram. — Eu não posso, anjo. — Harold disse em um tom rouco. —
Eu preciso de você agora.

A cabeça do pênis de Harold cutucou a pedinte entrada do ruivo. Em um


único golpe, Harold deslizou dentro. Queimou, claro que sim, mas Harold foi
acomodado no corpo de Rory, de qualquer maneira.

— Oh, Rory... — Harold gemeu. — Você se sente tão bom, tão apertado.

Harold retirou dele e empurrou para dentro. O movimento fez o pênis bateu
no ponto especial de Rory, e consciência de Rory derreteu no puro prazer
correndo através dele.

A cama rangia com a força por trás dos golpes, acertando a parede com
rachaduras altas. O som misturado com gritos de Rory e os rosnados de
Harold, e o rosto de Rory enterrado no travesseiro, esperando abafar pelo
menos uma parte do som. Afinal, ele não queria que toda a casa os ouvisse,
visto que tinha visitantes.
Perdidos no êxtase, ele estava completamente apanhado de surpresa quando
Harold o virou.

O pênis duro de Rory agora esfregando contra a barriga Harold, e combinada


com todas as sensações, ele sabia que não podia durar. Ele precisava de mais
uma coisa, só uma última coisa que tornaria tudo perfeito.

Como sempre, Harold adivinhou o desejo Rory. Em um flash, as presas do


vampiro enterraram na garganta de Rory.

Com seu companheiro de dentro de seu corpo, mente e alma, Rory não podia
resistir mais tempo. Um êxtase vermelho quente o encheu, e ele achou o seu
pênis, preenchendo o espaço entre eles com creme.

Através de sua conexão com Harold, Rory pode capturar todo amor e prazer
de seu companheiro.

Bastou algumas estocadas, e momentos depois, Harold encheu o canal do


menor. Ambos alcançaram o nirvana através de ondas de orgasmo.

Rory apreciou cada segundo de seu clímax combinado, deixando fluir sobre
ele, abraçando o turbilhão de sensações. Finalmente, a névoa começou a
diminuir, e os dois desabaram na cama, exaustos. Por alguns instantes, nenhum
deles falou.

— E se eles nos ouviram? — O lobo perguntou preocupado. Apesar da casa se


grande, a preocupação era real.

— O que importar se eles ouvirem? Apenas saberão que nos amamos muito! —
O vampiro disse deitado de costas na cama com o menor em seus braços.

— Hal feliz que filhos aqui? — Indagou encarando o companheiro.

— Não saber o quanto! Seria perfeito se Edward estivesse com sua família aqui,
porém, terei que ter paciência. Um dia... — Harold falou dando pequenos
beijos na face do menor.

— Sim, um dia... — Rory repetiu bocejando.

— Durma um pouco, teve um dia agitado.


Rory abraçou seu companheiro. A segurança nos braços de Harold, seus olhos
fechados e se rendeu ao sono. Talvez a vida não fosse perfeita, mas enquanto
ele tivesse Harold por seu lado, ele poderia lidar com isso.

Continua...

Notas finais do capítulo


Saudade deles! Chris e Naim! PEssoal e não esqueci de La loi 4, mas devido o
cronograma de tempo que passará a história, tem que espera um pouquinho...
Farei, no tempo certo

(Cap. 14) Capítulo 14

Notas do capítulo
Fiquei meio perdida sem saber o que escrever, acabei que tiver a ideia ontem
no ônibus voltando para casa. Espero que curtam, pois um grande mal
aproximar. Rsrs
Boa leitura e ótimo final de semana.

O chofer abriu a porta traseira do carro dando espaço para as duas figuras
desceram com os bebês no colo.
— Obrigado! — Naim agradeceu ao chofer de seu pai. Ele sinceramente achava
demais.

— Precisando, bastar chamar, jovem mestre. — O vampiro disse encurvando.


Como Harold e Christopher tinham que ir a uma reunião, o patriarca orientou
um serviçal de confiança levasse o filho e companheiro à fazenda Langley.

Rory saiu do carro com Raven nos braços, ele segurava o pequeno com todo
empenho, devido o medo de deixá-lo cair. Ao que Naim levava Sloan.

Mal eles haviam pisado na varanda a porta se abriu dando espaço a outros dois
pequenos jovens.

— Oi! Ohh... Que fofos! Como se chamam? — Kirio indagou indo brinca com
os gêmeos. — Ah, mal-educado, sou Kirio, e você dever se Naim! — Falou
direcionado ao belo jovem de feições delicado.

— Prazer em conhecê-lo! São Raven e Sloan... Meus filhotes. — Naim disse com
um sorriso.

— Oh! Posso pegar? — Kirio indagou e já tomava Sloan nos braços. — Ei


pequeno, vamos fazer aventuras?
— Raven também quer! — Rory disse balançando um dos bracinhos do bebê
contribuindo para que ele caísse à gargalhada.

— Sim! Tchau papai... — Kirio disse imitando a voz de bebê, ao que ele e Rory
sumiram, para dentro de casa com os gêmeos.

Sasha sentiu desconfortável por ter sido deixado para trás com o visitante. Era
grato por seus amigos se preocupa consigo, mas somente desejava que as
pessoas o deixassem em paz.

— Não ligue, são doidinhos! Sou Sasha, prazer em conhecê-lo! Entre! — Sasha
disse indicando o caminho. — São lindos seus filhos.

— Obrigado! Eles lindos, mas dão um grande trabalho. Rory me falou muito de
você. Como está lidando com as coisas? — Naim indagou delicadamente de
maneira que não pressionasse Sasha.

— Vou bem! — Sasha disse sem jeito. Os dois seguiram para o segundo andar e
entraram no quarto de Sasha, o mesmo sentou em sua cama abraçando o
travesseiro de flor, ao que Naim sentou a sua frente. — Acho que eles... Se
preocupam demais... Me sinto sufocado. Rory disse que... Você...
— Bem, entendo como se sente. Quando descobrir que meu outro pai era um
vampiro e pior, pai de meu esposo... Acabei fugido. Tudo parecia desabar em
minha volta. O fato nem era por saber que era parte de duas raças, acho que
era pelos segredos, mentiras e como elas afetariam minha vida. — Naim disse
com olhar nostálgico. Não havia sido uma fase fácil em sua vida.

— Como lidou com tudo? Quero dizer... — Sasha suspirou a fim de conte o
choro.

— Engraçado! Antes disso havia acontecido tantas coisas em minha vida, que
acho que lidei melhor... No que refere aos segredos... Eu queria sumir, mas foi
nessa que conheci Rory! — Naim deixou um sorriso brota em seus lábios. — O
ruivinho realmente me ajudou, a não fugir, mas encarar de frente.

— Uhh! Rory é especial. — Sasha encostou-se à cabeceira da cama. — Sinto raiva


por meus irmãos terem mentido por mim... Uma raiva maior por entende que
fizeram pensando no melhor apara mim, mas deviam ter confiado... — Seus
olhos marejaram. — E sinto perdido por não saber quem sou.

— Espere! — Naim disse dando um pulo da cama. Sendo atrevido, ele foi à
cômoda do quarto e pegou o espelho que repousava em cima, voltou para a
cama e entregou para Sasha.

— O que? — Indagou incerto.


— Pegue! — Falou dando o espelho nas mãos de Sasha. — O que ver

— Eu... Sou eu... — Sasha disse desconcerto.

— E que é você?

— Sou Sasha Langley, tenho 19 anos... Apesar de se homem, gosto de me vestir


com roupas femininas, me sinto confortável. Moro em Valle Wolfrick e moro
com meus dois irmãos, primo e cunhado. — Disse olhando para seu reflexo. As
lágrimas vieram sem medo. — Sempre achei que fosse um shifter lobo, mas a
pouco descobrir que sou um híbrido. Parte de mim é um tritão... Uma raça que
não sei nada.

Naim tomou o espelho de Sasha e tocou sua face. — Viu, sabes quem é... Tudo
pode parece confuso, mas as verdades não mudam o que tem aqui. — Tocou
no peito de Sasha onde repousava o coração. — As pessoas em sua volta podem
ter feito algo impensado, mas eles o amam...

— Eu tenho medo! — Sasha disse. Era estranho pensar que se abria com um
“estranho”, mas ele o parecia compreende tão bem, diferente de sua família e
amigos que apenas estavam lá.
— E normal é aceitável! Agora tudo parece está desmoronando, mas no
momento certo irão se encaixar. A vida vale a pena se vivida... Não desista das
coisas. — Naim disse limpando as lágrimas de Sasha. — Olhe no meu caso, sou
meio lobo e vampiro... Companheiro do próprio irmão, sendo Kappas, com
ele tiver dois filhos lindos. Estou conhecendo meu pai vampiro, todavia o meu
outro não tenho notícia há meses... Mas amo Kozinu... E estarei de braços
abertos quando ele voltar. Nessa bagunça toda, mesmo diante de toda dor,
ganhei amigos, família e motivos para sorrir.

— Achar que coisas boas virão? — Sasha parecia uma criança perdida e
desamparada.

— Tenho certeza! Você será feliz. — Naim acariciou a bochecha. — Merece!


Apenas não desista.

— Obrigado Naim! Nem nos conhecemos e está sendo tão gentil. Rory tem
razão, é uma pessoa incrível.

— Rory exagera. Sou apenas alguém que luta com todas as garras por sua
felicidade e por quem amar. — Naim falou. — Agora chegar de choro, e vamos
ver que os gêmeos estão aprontando, conheço meus pequenos.

Os dois acabaram rindo. De alguma forma Sasha sentia-se mais leve, como se
um farto tivesse deixado seus ombros. Após limpa a em face de ajeitar suas
roupas, seguiu para fora do quarto ao lado de Naim.

–oo0oo-

— Será que eles comem isso? São vampiros. — Kirio disse. Ele achava sentado
no chão da sala com os gêmeos em seu colo, cada um estava sentado em uma
de suas pernas e tentava garantir que não caíssem.

— Rory achar gostoso, eles também irão! — Falou como dono da verdade. Ele
retornou da cozinha com uma bomboneira nas mãos, e nela havia diversas
balas. Jujubas, marshmallow e chocolates.

— Naim ficará chateado, se não cuidamos bem dos filhotes dele. — Kirio disse
temeroso.

— Ele está ocupado com Sasha! Rory quer dar doce aos bebês, eles merecem
experimentar. Coisas boas da vida. — Rory disse estendendo um pedaço de
chocolate para Raven. O pequeno pegou o bombom com suas mãos gordinhas
e ficou balbuciando algo incoerente.

— Acho que ele ficou feliz? — Kirio afirmou. De alguma forma seu coração
apertou. Desejou um filhote... Um filho dele e Micah.
— Rory, não está dando doce novamente aos meus filhos? — Naim indagou
com expressão suspeita, mas sem raiva ou algo assim.

O ruivo moveu rápido e escondeu a bombeira atrás de seu corpo. — Rory,


não... Rory saber que bebês não podem comer doces. — Falou com olhar
inocente.

— Sei, tem chocolate branco? — Naim indagou sentando relaxado no sofá.

— Tem! Naim quer qual? — Rory em sua inocência acabou se entregando e


estendeu a bombeira.

Os outros caíram nas gargalhadas. No final, os gêmeos não começaram os


doces, mas fizeram verdadeira zona com eles em mãos.

Os quatros jovens ficaram conversando sobre diversos assuntos, e rindo muito.


Sasha animou, e acabou brincando com os pequenos, e este ficaram tão
confortáveis ao lado dele, que dormiram tranquilamente. Eles montaram uma
cama provisória para eles na sala, com travesseiros e cobertores, e foram assistir
a um filme.
— Ei, crianças, tendo diversão? — Johnny indagou ao entrar na sala.

— Sim, Micah e Tyler voltaram? — Kirio indagou. Seu companheiro e amigo


haviam saído para ir à cidade grande comprarem alguns suprimentos na a
fazenda.

— Eles ligaram, vão retornar somente amanhã. Um acidente na estrada irá


atrasá-los. — Johnny disse sentado no sofá. Ele havia acabado de acordar. — O
que estão vendo?

— Valente! — Sasha disse naturalmente, o que permitiu que um sorriso surgisse


à face do seu irmão, visto que era um índice que ele começava a perdoá-los.

— Legal! Vou preparar algo para comemos. — Johnny disse dando pulo do sofá
e seguido à cozinha.

— Vou ligar para Chris, não demoro. Olham os pequenos para mim? — Naim
falou levantando e já retirando o celular do bolso.

— Claro! — Kirio disse olhando sorrindo para os gêmeos que dormiam bem
próximos um do outro.
— Rory com soninho! Vamos pousar o filme? — O ruivo indagou coçando os
olhos. O relógio marcava mais das dez da noite.

— Concordo! — Sasha pausou o filme. Ele levantou e esticou o corpo.

— Estranho, Chris não atender o celular! Ele sempre me atender. — Naim disse
pensativo quando retornou a sala.

— Não fiquei preocupado, eles devem está na reunião. — Kirio disse buscando
tranquilizar.

— Rory quer Hal... — O ruivo angustiou. Um perto se fez presente em seu


coração, como se precisasse ver com seus próprios olhos que Harold achava
bem.

— Ligue para ele, quem saber atenda. Talvez o celular do marido de Naim
apenas está sem bateria. — Sasha sugeriu.

— Sim, Rory liga. — O pequeno disse dando pulo do sofá e pegando o celular.
O toque de chamada foi insistente, mas ninguém atendia, até que caiu na caixa
postal. Rory tentou pelo menos uns quatros vezes, e todos foram iguais... Isso o
levou aos olhos verdes marejados. — Não atender! Rory quer Hal...
Companheiro aqui... — As lágrimas vieram e Rory achava pronto a entra em
desespero.

— Ei, calma. Eles devem está bem! — Naim disse indo até o ruivo e abraçando.
— Quando eles voltarem castigaremos por nos fazer esperar.

— Sim! Rory gostar da ideia. Hal será punido. — Rory disse forçando um
sorriso.

— Vocês... — Sasha ia dizer algo, mas parou ao ouvir um estrondo. — O que foi
isso? — Indagou assustado.

— Parece que algo explodiu! — Naim comentou. Rapidamente ele se aproximou


dos filhos.

— Estão bem? — Johnny indagou voltando a sala e enxugando as mãos no pano


de prato. — Fiquem aqui, vou conferir. — Disse sério não deixando margens
para questionamento. Ele saiu pela porta e a trancou por fora por precaução.
Os quatros jovens se encararam. A tensão caiu sobre todos e o medo torna-se
palpável. — Devemos fazer algo? — Kirio indagou.

— Vamos levar os filhotes para o andar de cima. Não sei o que acontecer, mas
devemos tê-los em lugar seguro. — Sasha sugeriu.

Naim concordou e tomou Raven nos braços, e Rory ajudou tomando Sloan.
Com expressões aflitas, eles seguiram pelas escadas para o segundo andar e
esconderam-se no quarto de Kirio, por ali possuir uma cama de casal.

Os pequenos que dormiam alheios ao que aconteciam, foram colocados no


meio da cama rodeados de almofadas. Naim sentou perto dos filhos e ficou os
tocando.

Rory tomou o celular novamente e discou para seu companheiro mais uma vez,
e novamente caiu na caixa postal.

— Deixe uma mensagem! — Kirio sugeriu. Ele olhava pela janela tentando
visualizar alguma coisa.

Rory retornou a aperta os números e quando o sinal de caixa postal veio, ditou:
— Hal é Rory seu companheiro... Cadê você? Rory precisa de você... Está
acontecendo coisas estranhas aqui! Liga... Faz fumaça... Qualquer coisa. —
Disse finalizando a ligação. Ele segurou o aparelho contra o peito como se fosse
seu porto seguro.

Os minutos foram passando, e a expectativa apenas aumentou o medo de


todos. Kirio impaciente e receoso que algo tivesse acontecido com Johnny,
tomou pose de líder.

— Eu vou verificar, fiquem aqui... E tranquem a porta! — Disse indo à porta e já


girando a maçaneta.

— Não! Não deve ir... — Sasha disse. — E perigosos!

— Mas é se John precisar ajudar? — Kirio argumentou.

— Rory vai com Kirio, e Sasha fica com Naim cuidando dos filhotes. — Rory
disse dando pulo da cama. Ele agarrou um cabo de guarda-chuva perto de si e o
segurou como se fosse uma espada.

— E arriscado! — Naim disse. Queria ajudar mais, porém devia colocar a


segurança de seus filhos acima. Eles eram pequenos e inocentes, precisavam de
alguém para protegê-los.
— Ficaram bens! Vamos apenas conferir, qualquer coisa corremos para dentro e
chamamos ajudar. — Kirio disse.

— Ok! Sem arriscarem. — Sasha disse.

— Rory protegerá todos! — O ruivo disse convicto.

Após se despedirem os dois saíram do quarto. Cautelosamente, com Kirio na


frente e Rory atrás segurando firme o tecido da blusa do moreno, eles desceram
as escadas.

— Silêncio! — Kirio comentou.

— Isso é ruim? Rory achar assustador. — O ruivo disse. Obviamente tremia de


medo, mas se esforçava para mostra-se forte.

Ao chegarem ao andar térreo rumaram para a porta da cozinha, já que Johnny


fechou a da frente.
— Preparado? — Kirio indagou.

— Sim! Rory valente. — Falou mostrando de terminado.

Kirio levou a mão na maçaneta e a girou. Abriu a porta lentamente. Os dois


saíram com cuidado, e após alguns passos eles se paralisaram.

— Oh céus! — Kirio exclamou.

— Fogo! Kirio fogo... — Rory disse angustiado. O que viam diante deles eram
um completo caos, ou algo perto. O Celeiro de cor vermelho achava tomando
por chamas que ardiam e chiavam cortando a escura noite.

Mais além, puderam ver u lobo de pelugem marrom lutando bravamente


contra cerca de seis homens, ao que pelas garras e olhos vermelhos, os
pequenos deduziram que eram vampiros, no entanto, o que indicava que mais
delas aproximavam.

— Rory, me faz um favor. Vai para dentro e ligue Alfa Roberto, diz que estamos
sendo atacados e que precisamos urgente de ajudar. — Kirio disse. Ele precisava
tomar uma decisão para proteger sua família. Nem Micah ou Tyler achavam ali,
e não podia Johnny lutar sozinho.
— Não! Rory vai ajudar! Rory pode lutar. — Falou tentando mostrar coragem,
visto que tremia de medo.

— Rory não faça birra! Preciso que me ajude. Ligue para o Alfa e para quem
mais puder. Por favor. — Kirio pediu ao amigo empurrando ruivo para dentro
da casa. — Vou ajudar John segurá-los até ajudar chegar! Vai! — Kirio gritou na
última parte.

— Kirio... — Rory choramingou. Afirmou com a cabeça e correu para dentro da


casa. Um medo tão grande apossou de si. Não queria ver seus amigos feridos
ou perder qualquer um deles. Sentiu-se um inútil por não poder lutar.
Determinado contribui de alguma forma, foi até a sala e tomou o telefone em
mãos e discou o primeiro número em mente.

Ficou pulando nos pés enquanto aguardava a chamada se atendida.

“— O que foi Rory? Aconteceu algo?” — A voz de Dante soou do outro lado da
linha. Ele tinha ficado em casa. Anunciou que achava pesquisando sobre um
motor que estava concertado. “— Devia está dormindo! Acho que seu
companheiro não retorna hoje”.

— Dante ajudar! Fazenda sendo atacada por vampiros... Rory com medo... Hal
não atender celular. — Falou desconexo.
“— Ei, devagar. O que está acontecendo?” — Dante indagou alterado.

— Rory não saber ao certo! Com amigos vendo sessão filme, ai houve um
estrondo. Agora, o celeiro pegando fogo, e Johnny lutando contra vampiros
maus e Kirio foi ajudar. Naim e Sasha com os bebês.

“— Vá ficar com Sasha! Vou ligar para o Alfa e estou indo para ai! Seja
cuidadoso”. — Dante disse finalizando a ligação.

O pequeno segurou firme a aparelho telefônico contra o peito. As lágrimas que


brotavam do canto de seus olhos verdes denunciavam todo medo e angustia.
Ele só queria paz.

— Ter achei! O chefe ficará feliz. — Uma voz soou atrás do ruivo. A mesma era
carregada de maldade e crueldade.

O pequeno virou sobre seus pés e seus olhos denunciaram todo medo. O
terror pintava ainda maior diante de si, e nesse momento desejou seu
companheiro.
Continua...

(Cap. 15) Capítulo 15

Notas do capítulo
O capítulo difícil de escrever... Tinha a cena toda em mente, mas ele não
queria ir de jeito algum para o papel! Tenso! Rrsrs.
Espero ter respondido algumas perguntas... E que as cenas tenham ficando
compreensivas...
E... Estou pensando seriamente em matar alguém... Dos mocinhos. momento
Death...
Boa leitura, e boa semana.

A fazenda parecia um campo de batalha. O celeiro outrora tão belo resumia a


carvão e chamas. Os animais soltos procuram por refúgio.

O céu parecia chorar pelas perdas e o sangue derramado, pois uma forte chuva
começou a desabar sobre a terra, e lavava consigo toda dor e sangue,

Os corpos mutilados jaziam espalhados pelo chão, e de pés, os vencedores.


Johnny ainda na forma de lobo mancou até Tyler, que jazia desacordado no
chão. Seu focinho embrenhou no pescoço do primo, e o lobo choramingou
para receber alguma ação dele.

O lobo marrom colocou-se sobre as patas traseiras e uivou para lua. Quando
ele sentiu aproximação de alguém, virou e rosnou. — Calma, John... Ele ficará
bem! — Era Micah.

No meio da batalha Micah e Tyler tinham chegado e ajudou na peleja, tal como
Dante, Nathan, xerife Bill e o Alfa Robert. Sendo apenas sete, enfrentando
mais de vinte vampiros, levaram um bom tempo para lidar com as ameaças.

— Peça ao médico da matilha para olhá-lo e os demais feridos. — O Alfa Robert


ditou sombrio. Seu coração pesava pela situação. Sua pacífica cidade começava
a ser banhada pelo caos ultimamente.

— Sim! — Nathan disse já sacando o celular de sua calça que estava jogado em
algum lugar. Como shifter a nudez era algo comum, visto que sempre perdiam
as roupas ao se transformarem.

— Vou conferir os outros! — Micah disse colocando-se sobre os pés e rumando


para casa. Sua mente em todo momento estava interligada a Kirio, esse era os
louros de um acasalamento Shifter, pois eles tinham o dom de se comunicarem
pelo vínculo mental.
Johnny voltou à forma humana, e sem dizer uma palavra, tomou o primo nos
braços e rumou para dentro de casa. Tyler havia sido ferido gravemente
quando o protegeu, e esse fato apenas aumentava a dor de Johnny, pois Tyler
era um irmão e perdê-lo estava fora das possibilidades.

— O que eles procuravam? — O xerife Bill indagou ao alfa. O mesmo era um


velho índio e participante ativo da matilha. Ele tinha visto várias gerações do seu
povo e carregava consigo a sabedoria.

— Ainda não sei! Primeiro vamos garantir que todos estão bem... Limpa a
sujeira e descobrir os motivos. — Robert disse firme. Estava mais do que na
hora de dar um jeito naquela bagunça.

–oo0oo-

— Ficou em silêncio, será que acabou? — Sasha indagou aflito. Ele estava na
cama ao lado de Naim, e ajudava segurar um dos gêmeos.

— Micah está vindo! Ele disse que sim... Mas que Tyler foi ferido gravemente. —
Kirio disse penoso. Seus olhos carregavam preocupação e resíduos de lágrimas.
Aquela noite com toda certeza o atormentaria por um bom tempo.
— Cadê Rory? Ele não voltou! — Naim disse. Ele estimava Rory, como amigo e
tinha plena ciência que seu pai Harold surtaria se algo acontecesse ao seu
companheiro. Para completa, ele não conseguia comunica-se nem com
companheiro ou o pai. Parecia que eles haviam simplesmente desaparecidos da
face da terra.

“Micah... Rory está em falta! O viu?” — Kirio indagou seu companheiro


mentalmente.

“Onde ele tinha ido?” — Micah rebateu.

“Ele tinha indo lugar para vocês, isso foi a mais de uma hora... Micah...” —
Kirio choramingou no final.

“Não o encontro, e tem sangue na sala...” — Micah disse penoso.

— Kirio? — Sasha chamou aflito.

Kirio moveu nos pés encarando os dois amigos. — Micah não achou Rory, e
falou que tem sangue na sala. O que será aconteceu? — Seus olhos
lacrimejaram e estava perto a desabar.
— Não...

— Vamos achá-lo! Talvez ele se escondesse em algum lugar, ele é esperto. —


Naim disse tentando apazigua o clima, mas ele igualmente achava preocupado.

Não demorou em que a porta do quarto fosse aberta e por ela surgisse Micah.
Kirio correu e jogou-se nos braços do companheiro e marido. Ele se agarrou a
Micah ao ponto deles se fundirem.

— Oh céus... Estava com tanto medo... Você está bem? — Kirio indagou em
prantos.

— Shii! Está tudo bem! — Micah disse trazendo o moreno para si. Ele tocou
com carinho sua face e buscou por seus lábios. Um beijo suave, no entanto
carregado de sentimentos. Era tão bom ter seu companheiro em seus braços.

— Rory... — Kirio disse.

— Vamos achá-lo! — Micah disse afastando Kirio o mínimo, apenas para


conferir se o irmão achava bem. — Sasha...
— Estou bem! — Sasha disse forçado um sorriso.

— Kirio, ajude John com Tyler, vou chamar Dante para procuramos Rory!
Sasha ajude Naim a providencia um local confortável para os bebês dormirem,
e depois algo para todos comerem. — Ele pediu.

— Sim! — Todos os três menores disseram juntos. Sabia que a situação estava
tensa, e queria no possível ajudar, nem que fosse aos mínimos detalhes.

–oo0oo-

Ele se via em volta de uma tensa escuridão. Cenas de sua vida passaram diante
de si, e muitas delas causaram dor e medo, mas algumas aliviaram sua alma.
Como tudo começou pareceu ir embora, porém trouxe consigo uma dor.

Quis ordenar sua mente para adormece novamente, mas essa não pretendia
obedecer. Lentamente ele tomou ciência de seu próprio corpo, como tudo doía
e parecia pesar.

Com dificuldade suas pálpebras abriram dando espaço as íris verdes. No


começo tudo era desfocado, e quando as coisas pareceram encaixar, um medo
assolou sua alma.

Recordou dar tarde agradável, das brincadeiras e então o ataque. Foi correndo
ligar por ajudar, e quando estava pronto a retorna para juntos de seus amigos,
aquela voz cruel soou atrás de si. Depois disso tudo em completa escuridão.

Seus dedos tatearam o chão em baixo de si, e descobriu que era de terra.
Moveu lentamente o corpo de desvendou que estava solto, sem amarras.

Sentindo-se corajoso abriu os olhos. Usando os cabelos para disfarçar,


esquadrinhou o local. Rory encolheu, descobriu está em uma floresta e que a
noite rugia alto. Uma das coisas que detestava depois de gritos era a escuridão.

— Maldição! Todos foram mortos, e agora? — Ouviu uma voz distante, e com
cautela buscou localizá-la.

— E dai? Eles eram fracos. Temos o alvo em mãos, vamos levar para o chefe! —
Uma segunda voz ditou.

“Alvo? Rory é o alvo?” — O Ruivinho indagou em pensamento. Não estava


gostado daquilo. Queria Harold ali com ele, para protegê-lo.
— Temos que agilizar, pois daqui algumas horas o sol vai nascer! Temos que
arrumar um abrigo. — O vampiro disse.

— Só me deixar descansa! Aquele maldito cachorro me mordeu!

Rory localizou os dois vampiros mais adiante de costas para si. De alguma
forma viu nisso uma brecha, pois duvidava que pudesse lutar contra eles.
Precisava fugir, era sua única opção.

Lentamente Rory sentou, quando a dor o pegou, mordeu os lábios para evitar
gemer. Seus olhos marejaram. Olhou para sua perna que encontrava ferida e
sangrando. Na certa, tentou fugir ou lutar contra os vampiros, e acabou ferido.

“Rory tem que fugir” — Pensou. Ignorando a dor ele fechou os olhos e
procurou se concentra. Por ser um híbrido shifter e humano, costumava levar
mais tempo para se transforma.

Após alguns minutos, a transformação pegou. Ossos estrelaram e toda estrutura


começou a mudar. As roupas rasgaram, e a suave pele foi coberta por pelos. E
no lugar do belo ruivo surgiu um pequeno lobo de pelugens marrons, quase
avermelhadas.
Com olhos lupinos encarou os dois vampiros ainda distraídos, e buscando se
cauteloso e ignorando a dor, levantou indo na direção oposta a eles. Suas patas
foram ganhando terreno, e o mais rápido que era capaz, foi distanciando dali.

Não sabia ao certo onde estava ou para onde seguir, Rory apenas deixou seguir
seus instintos. Sua respiração afoita e com o medo tomando conta de si, ele
seguiu.

Por sorte, seus olhos na forma de animal ajudavam visualizar melhor o


caminho, e poder desvia dos troncos de árvores, galhos soltos no chão e pedras.

O pequeno lobo andou o que pareceu horas, mas a floresta parecia torna-se
sem fim. A sua perna ferida começava a fraquejar e o cansaço montar sobre si.

Rory choramingou. Tudo que queria naquele momento era seu companheiro.
Queria sentir seu toque e suas doces palavras, e justo a lembrança de Harold o
incentivou a continuar.

— Maldito... Vou arrancar a pele dele quando encontramos!

Seu corpo estremeceu ao captar tal voz ainda que algum quilômetro dali. Pelo
visto, seus sequestradores havia encontra-o.

Temeroso, o pequeno lobo passou a impor mais força e correr. Seu corpo
gritou de dor, mas ele ainda assim continuou. Sabia que se chorasse para a luz,
a fim de seu irmão ou amigos escutá-lo, poderia revelar sua posição aos dois
vampiros.

Seu coração apertou. “Hal... Vem...” — Clamou por seu companheiro, mas
nesse momento ele parecia tão distante.

Ao correr, sua perna ferida falhou, e ele acabou caindo no chão.


Choramingando tentou levantar, mas seu corpo parecia pesado demais para
isso.

— Achei! Seu merdinha... Vai pagar por isso! — O vampiro disse pousando
sobre a pedra próxima a Rory e agachado. Seus olhos vermelhos encaram o
menor de maneira cruel e maliciosa.

— Cachorro fedorento, se não fosse tal importante para o chefe, o mataria agora
mesmo! — Disse o segundo estando alguns passos atrás de Rory.

Ele tentou levantar, porém apenas ergueu poucos centímetros do chão, antes de
cair novamente. Não dava mais, seu corpo não iria mais que aquilo.
— O chefe já ferrou com o seu companheiro, e agora com você, o ensinará não
se mete onde não dever! — O vampiro na pedra disse. Ele pulou perto do lobo,
e ergue a mão para tocar o pelo vermelho de Rory, mas antes que suas mãos
imundas tocassem o lobinho, um vulto avançou sobre si.

O vampiro foi jogado a metros, e começou a debater quando os caninos do


atacante fincaram em seu pescoço.

— O que? — O segundo exclamou abismado ao depara com um lobo intruso


sobre seu comparsa. — Não se meta... — Grunhiu. Ele levantou e foi avançar no
lobo negro que interferia, porém antes que alcançasse seu destino um lobo
marrom pulou sobre ele.

Rory reconhecendo o cheiro dos dois lobos fechou os olhos e deixou a


escuridão o rodear. Seu corpo clamava de dor e a perda de seu companheiro
um vazio em sua alma.

Os grunhidos e gritos romperam a noite, mas nada disso o tocava mais.

–oo0oo-
— Ele ficará bem? — Johnny indagou penoso. Achava no quarto do primo, e
observava enquanto o médico do pacote cuidava de Tyler.

— Sim, por sorte ele estava na forma lobo, assim rapidamente seu sistema
começou a curá-lo! Ficará um tempinho debilitado, porém nada sério! — O
médico disse guardando suas coisas.

O lobo negro sobre o leito ressonava calmamente. Com badanas brancas na


omoplata e patas, ele dormia dopado por remédios, que ajudavam aliviar a dor.

— Obrigado Doutor! — Johnny agradeceu. Após dar uma última olhada no


primo, acompanhou o médico ao andar inferior da casa.

Ao entrarem na sala a porta da frente se abriu e por ela passou um apavorado


Dante com um lobo pequeno nos braços e atrás Micah.

— O que aconteceu? — Nathan que entrava no local indagou. Com olhar


sofrido encarou o lobinho, tomando ciência em era.

— Ele foi sequestrado por dois vampiros! Por sorte o alcançamos. — Micah
explicou.
— Doutor, você pode... — Dante pediu. Ele parecia prestes a desabar.

— Claro... O levem para um dos quartos. Alguém pode providência algo morna
e toalhas limpas? — O médico pediu e sem espera por resposta seguiu Dante.

— Pelo visto hoje tudo deu errado! — Johnny disse esfregando os cabelos. Como
beta da matilha tinha o dever de proteger a todos, mas sentia-se um inútil por
dois deles terem se ferido, visto que ainda poderia ter sido pior.

— Tudo ficará bem! — Micah disse suspirando. — E Tyler?

— Dormindo! O doutor falou que irá se recuperar... — Disse deixando cair


sentado no sofá. Encarou a mancha de sangue na sala. Não podia acreditar que
aquilo aconteceu em sua família.

— Vou ver Kirio! — Disse Micah. Ele deu um aperto no ombro de seu irmão e
seguiu para a cozinha onde encontrava seu companheiro e irmão. Ambos
preparavam algo para todos comerem, e era uma forma deles se distraírem.

— Pai ligou! Disse que precisa de sua presença na cidade! Temos problemas
maiores. — Nathan disse retornando a sala. Olhou compreensivo para Johnny.
O homem parecia devastado.

— Oh céus! Esse dia terminará. Pode...?

— Ficarei aqui, e quase coisa o chamo! — Nathan disse afirmando com a cabeça.
Ele viu o beta da matilha sair de casa e foi até a porta a trancando. Ficou
olhando Johnny afastar com o carro dali, e observou os bombeiros darem fim
ao fogo e corpos dos vampiros. Claro, os únicos bombeiros presentes era os
que faziam parte do pacote, e guardaria o segredo deles.

Nathan suspirou e seguiu para segundo andar da casa. Aquele dia foi um caos.
Ele sofria pelos amigos feridos e pelo problema que seu pai tinha em mãos.

Todos na casa ocupavam com algo. Micah zelava por Kirio e Sasha na cozinha,
Naim dormia com os gêmeos no quarto de Sasha, e Tyler estava dopado por
remédios. O médico e Dante cuidavam de Rory, apenas restava torcer para que
todos sobrevivessem ao desastre.

–oo0oo-

Johnny dirigiu como doido pelas estradas da cidade de Wolfrick até chegar à
cidade. Estacionou sua camionete em frente ao prédio da prefeitura, e saiu
rumando a entrada. Robert além de Alfa da matilha era o prefeito da cidade.
Pelo horário a cidade dormia alheia a guerra que sucedeu aquela noite

Johnny entrou na prefeitura e seguiu com passos firmes a sala do prefeito Ele
deu dois toques na porta e entrou sorrateiramente. Encarou Robert sentado na
cadeira atrás da mesa, e inclinou sua cabeça em sinal de respeito.

Depois ele encarou os demais no recinto. Captou o príncipe dos demônios,


Sésci, além do Alfa do bando de leopardos que dividiam a terra com eles,
jaziam na cidade vizinha e um outro que nunca tomara ciência.

— Boa noite!

— Sente-se Johnny! Creio que já conhece Sésci e Aaron! — Robert disse


referindo ao príncipe dos demônios e o alfa dos leopardos. — E esse é Athemis,
é o rei dos Tritão! Está na cidade e o convidei.

Johnny estreitou os olhos. A palavra “Tritão” o fez recordar de seu irmão, e


estava pronto para deixar suas garras saírem se fosse necessário para proteger
Sasha.

— Calma-se John... Todos são aliados! E os chamei para lidamos com um


problema maior. — Robert disse após sentir a tensão de seu beta.
— Claro! Perdoe senhores, a noite foi difícil! — Falou sentando na cadeira
indicada.

Os olhos se olharam entre si. Todos eram extremamente poderosos.


Geralmente cada um ficava concentrado em seus povos e buscavam manter
uma convivência pacífica, mas distantes. Todavia os acontecimentos atuais os
forçavam tomar medidas.

— Como estão as coisas? — Aaron indagou cortes.

— Caminhado! Dois feridos, mas ficarão bem! — Johnny disse secamente. —


Alfa? — Indagou querendo que ele apressasse, pois desejava volta urgentemente
para casa.

— Pois bem senhores, como sabem ultimamente minha cidade vêm sendo
atacada por vampiros, e pelo que Aaron disse, começaram a surgir na sua
cidade. — Robert começou a divaga.

— Pode ser culpa do vampiro que mudou recentemente? — Athemis perguntou.


— Não acredito! Tomei cuidado de pesquisa a vida de Harold Hugnes, e ele
tem minha confiança. Além disso, acredito que ele se tornou alvo principal.

— Por que sugeri isso? — Sésci indagou. Ele era um homem que analisava bem
o cenário presente. Usufruindo de seus poderes incubus, podia sentir todos os
sentimentos que vazava dos presentes.

— Por que acabo de ser informado que ele e seu filho foram presos pelo
conselho dos vampiros, aparentemente acusado de matarem o Elder... —
Robert disse tenso.

— O que? — Johnny exclamou aflito.

— Confia nesse tipo em suas terras? — Aaron indagou.

— Mas existem falhas! Harold e Christopher tinham justo uma reunião com o
Elder dos vampiros, e ao chegarem ao local o mesmo achava morto. Por serem
pegos na cena do crime, foram presos. O conselho está investigando o
ocorrido, e até esclarecerem eles ficaram detidos. — Robert disse.

— E quem poderia se o autor disso? — Sésci indagou.


— Então... O ataque de hoje era para colocarem as mãos em Rory e Naim? —
Johnny observou.

— Acredito que sim, tanto que Rory chegou a ser sequestrado. — Robert disse.
Ele analisou a feição de cada líder presente. — Estamos diante de um inimigo
invisível, que acredito estar ligado ao sequestro de Sasha alguns meses atrás.

Ao ouvir o nome do irmão Johnny apertou a mandíbula. — Em cima disso devo


acreditar que minha família é alvo? Que todos que estão na minha fazenda
correm riscos? — Johnny impôs. Sua conta de era correr para casa e proteger a
todos.

— Sim!

— O que devemos fazer? — Sésci indagou.

— Peço ajudar a todos! Como está na cidade, gostaria que pudesse investigar a
localização dos vampiros, descobrir quem é o líder deles... E o objetivo! —
Robert pediu ao vampiro.

— Pode contar comigo! — Sésci disse.


— Aaron consegue varejar a região?

— Sim! Somos mais silenciosos, será fácil descobrir se algumas deles estão em
nossas terras. — Aaron disse.

— Athemis gostaria que pudesse arrumar um local seguro para eles ficarem até
resolvemos isso! A Cidade Wolrick não é mais seguro.

— Não achar isso demais? Podemos protegê-los! — Johnny disse altivo.

— Como exemplo de hoje? Tyler quase foi morto e Rory sequestrado. Temos
que ser cautelosos e pensar adiante. — O Alfa disse firme, ciente que não
aceitaria recusar.

— Ok! — Johnny disse formando seu lobo submeter.

Eles continuaram a reunião por mais um tempo planejado suas próximas ações
e comunicação. A tensão caia sobre todos, pois lidar com um inimigo invisível
aumentava o medo e perigo.
Continua...

(Cap. 16) Capítulo 16

Notas do capítulo
O capítulo difícil de sair! Eu refiz ele umas três vezes ontem... Ai desistir...E
hoje gastei mais de quatros horas... Aos trancos e barrancos conseguir
terminar... A ideia está na mente, mas de maneira alguma saia para o papel!!
Rsrrs... Odeio quando isso acontecer. Enfim, espero que minha peleja tenha
valido a pena e que curtam o capítulo. Tem uma surpresinha nele.
Bom domingo, e boa leitura!!

Ele estava impaciente, e não era para menos, afinal seu amado irmão havia sido
sequestrado, ferido e agora achava desacordado. Dante queria já invadi aquele
quarto, mas seu amigo Micah o forçou esperar, e isso estava o matando.

— Por que a demora? Por que esse médico é tão lerdo? — Exclamou áspero. O
sol a muito havia nascido, e pelo campo da fazenda Langley podia-se ver o
resultado da árdua luta que sucedeu.
— Ele está bem! Deve ser apenas coisas de rotina, para ter certeza! — Micah
bradou. Ele achava deitado no sofá e sobre seu corpo, agarrando a si, achava
Kirio. O moreninho dormia profundamente enrolando no companheiro.

As mãos do moreinho agarravam a blusa do companheiro, como se tivesse


medo de perdê-lo.

— Johnny não voltou! Será que aconteceu algo? — Sasha indagou entrando na
sala. Ele passou a noite ajudando Naim acalma os bebês. Os gêmeos
encontravam bastante agitados. Ao raiar do dia os pequenos dormiram, e Naim
resolveu descansar um pouco junto a eles.

— Ele tinha uma reunião com o Alfa na cidade, parece que outros líderes iriam
também. — Micah explicou.

— Por que o traste do vampiro não retornou? Quando Rory precisa dele
simplesmente some! — Dante disse. Ele levantou do sofá que estava sentando e
passou andar sem rumo no recinto.

— Isso realmente é estranho, eles deveriam está aqui! — Micah observou. Pelo
que sabia Harold e Christopher haviam ido a uma reunião a cidade e deviam
retornar na noite anterior mesmo.

— Por que simplesmente não podem! — A voz de Johnny fez presente quando
ele passou pela porta da casa. O cansaço era visível em seu olhar.

— John, como foi? — Sasha indagou correndo até o irmão. Este o abraçou
contra o corpo e suspirou. O pequeno sentiu a tensão do irmão. Saiu dos
braços dele e o puxou pela mão e indicou para sentar no sofá, colocando ao
lado dele.

— As coisas estão feias! Tivemos uma reunião com mais três líderes, e todos
tem a preocupação com os últimos acontecimentos. Ao que tudo indica,
estamos lidando com um inimigo inteligente.

— Que líderes? — Micah indagou.

Johnny olhou para Sasha, e suspirou: — Sésci dos demônios, Aaron dos
leopardos, e Athemis dos Tritão.

— Um Tritão? Será que ele... Quero dizer... — Sasha ficou inquieto. Queria
saber quem era seu pai verdadeiro... E sobre sua metade, porém sentia egoísta
em pensar nisso agora.
— Não sei, quando isso acalmar, posso conversa com ele... Talvez ele o ajude a
lidar com seu lado Tritão e acharmos seu pai, se assim desejar. — Johnny disse
tranquilizando o irmão. Já havia falado com o Alfa Robert para ajudar no
contato, mas a guerra interferiu nos planos.

— Sim, gostaria... Acho!

— Saber por que o vampiro não apareceu? — Dante indagou quebrando o rumo
da conversa.

— Bem, deixarei que conte para Rory, mas ao que tudo indicar Harold e o filho
foram acusados de assassinato e presos. — Johnny disse.

— Oh céus! Rory não aguentará isso! — Sasha disse levando as mãos a boca.

— O que tem meu companheiro? Cadê Chris e meu pai? — A voz de Naim fez
presente. Sua face estava marcada devido à forma que dormiu e os cabelos
revoltados.

— Sinto muito, mas eles foram presos. — Johnny disse penalizado. Imaginava
que se tivesse no lugar dele ficaria subindo pelas paredes.

— Conte-me o que aconteceu? — Naim tentou manter a calma.

— Ao que tudo indica eles tinham uma reunião com o Elder dos vampiros do
continente Americano, mas ao chegarem ao hotel, o mesmo achava morto e
como Harold e Christopher foram os últimos a serem encontrados no local
foram presos acusados pelo crime. — Johnny explicou.

— Mas só por que eles estavam lá, quer dizer que sejam culpados. — Sasha
bradou.

— Não! O Príncipe dos Estados Unidos acredita que tenha sido um plano para
acusá-los, mas por precaução os manterão presos, até acharem realmente o
responsável.

— As coisas parecem está desabando! — Micah disse. Kirio remexeu contra seu
corpo, porém ainda continuou em sono profundo.

— Como disse, na reunião de hoje, todos os líderes da nova aliança estão à


procura de pistas, logo resolveremos isso! E Tyler e Rory? — O beta da matilha
indagou.
— Tyler está dormindo na forma animal... O médico disse que em algumas
horas acordará totalmente recuperado. — Sasha disse. Ele matinha encostando-
se ao irmão, deixando se afagado por seus braços. Ninguém iria que algumas
horas atrás queria esganar seus dois irmãos.

— E Rory?

— O maldito médico é um lerdo! Vou ver... — Dante levantou pronto para subir
as escadas, o homem desceu as escadas. — Como ele está?

— Sinto a demora, mas precisei avaliar cuidadosamente. — O médico disse com


semblante cansado. — As feridas já estão curadas, e deu um sedativo para
dormir, porém a partir de agora precisará de cuidados especiais.

— Como assim? O que meu irmão tem? — Dante indagou indo até o médico.
Ele pegou o velho homem pela gola da blusa, e se esse demorasse muito falar,
seria murado.

— Dante, deixe o homem falar! — Micah reprendeu o amigo.


— Ok! — Falou alisando a blusa do médico e tomando respirações profundas
para se acalmar. — Diga-me?

–oo0oo-

A porta rangeu anunciando que precisava ser reparada, mas naquele momento
isso não importava muito para o homem que entrava. Sua expressão era aflita e
sofrida. Levado ao caos que encontravam, não sabia dizer ser a novidade viera
em um momento propício.

Ele fechou a porta atrás e cautelosamente seguiu até a cama. Seus dedos
tocaram o lençol frio até que chegarem perto da cabeceira da cama. Com
cuidado sentou na borda e ergueu a mão para tocar os fios vermelhos, mas
parou na metade do caminho.

— Oh meu menino! Sinto muito! — A voz de Dante saiu carregada. Os olhos


arderam para chorar, todavia ele engoliu as lágrimas. Tinha que ser forte.
Como sempre! Mas tinha momento de sua vida que desejava desmorona.

Ele ficou encarando as feições suaves do irmão em meio ao sono. Em seus


olhos havia tanto carinho e amor. Daria sua vida para sana qualquer dor ou
tristeza que Rory poderia vivência, mas mesmo diante de tanto amor, não
poderia apagar as experiências que ele teria que viver por si só.
Finalmente Dante deixou-se tocar os fios rubros. Acariciou com zelo e os
ajeitou. Seus dedos desceram mais além e afagaram a pela alva das bochechas,
até que seguiu uma trilha parando na barriga do lobinho desacordado.

Como se fosse um despertado, as pálpebras de Rory tremularam, e lentamente


abriram dando espaço a íris verde. Em primeira estância ele pareceu aéreo a
realidade.

— D-dante? — A voz de Rory saiu rouca. Ainda sonolento ele moveu


lentamente na cama se colocado deitado de lado. Sua mão procurou pela do
irmão e a puxou embrulhando entre as suas perto de seu ombro. — Tudo bem?

— Acho que eu devia perguntar isso! — Dante disse. Ele retirou os sapatos com
os próprios pés e subiu na cama. Deitou de lado e de frente para Rory. Ambos
repousavam as cabeças sobre o travesseiro e se encaravam. — Como se sente?

— Rory meio tonto... Mas sem dor... — Falou dando pequeno sorriso. Era bom
está entre os seus, perto de seu irmão sentia seguro. — Ah... Os vampiros maus
atacaram fazenda... E pegaram Rory... — Exasperou ao lembrar-se do ocorrido.

— Shiii... Está tudo bem, todos estão seguros... — Dante disse suavemente, a fim
de ajudar o irmão manter a calma. — Precisamos conversar!
— Dante parece preocupado! Aconteceu algo? — Rory indagou como uma
criança curiosa. Ele voltou a repousa sobre o travesseiro.

— Eu preciso que confie em mim e mantenha calma! Apesar de tudo está uma
bagunça, prometo que ficará bem. Eu juro! — Dante disse cauteloso.

— Dante, se falar assim apenas deixará Rory mais tenso! Solta a bomba. — Falou
em gíria.

O silêncio parou por alguns instantes no quarto, e nenhum deles atrevia


quebrar. Dante procurava as melhores palavras e Rory temia pelo que viria. Sua
mente correu para seu companheiro. Harold não havia aparecido, e isso apenas
significava que algo poderia ter acontecido com ele, foi o que deduziu.

— E Hal? — Indagou criando coragem do fundo de seu coração.

— Sim, e não!

— Dante diga logo, Rory aguentar! — Falou munindo de uma coragem que
duvidava que tivesse, porém era necessária.
Dante acariciou ternamente a face dele e suspirou profundamente. — Bem, o
seu companheiro não poderá vim por um tempo. Ele e o filho foram acusados
pelo assassinato do Elder do continente americano... MAS... As investigações já
estão sendo providenciadas, e logo serão libertados. — Dante disse com
cuidado. Não queria ver seu irmão desesperado, ainda mais com sua nova
situação.

Rory mordeu os lábios e seus olhinhos verdes encheram de lágrimas. Ele sabia
que alguma coisa estava errada com Harold para não ter vindo ainda a si. —
Rory... Rory vai salvar Hal... Companheiro ajuda. — Disse fazendo menção de
levantar da cama, mas as mãos de Dante o pararam, forçando a deita-se
novamente.

— Ei! Por favor, fique calmo! Seu companheiro sairá dessa... Existem muitas
pessoas poderosas ajudando. — Falou o moreno com dread. Seu coração pesou
pela dor vista nos olhos de seu irmão. O queria feliz, unicamente.

— Não... Por que Dante tentar impedir? Rory tem que salvar Hal... — Rory
tentou sair dos braços do irmão, mas era uma batalha perdida.

— Rory calma! Seu companheiro não gostaria que agisse assim ou arriscasse. Ele
na certo o que seguro e esperando por ele. — Dante tentava usar toda tática
possível para acalmar o pequeno.

— Dante é mal! Sempre impedindo Rory. Não o quer feliz. — Gritou. As


lágrimas desciam sem freio por seu rosto pálido. De repente ele sentiu tudo
girar e acabou ficando quieto na cama. — Tonto!

— Por favor... Fique calmo... Eu peço! — Dante implorou. Seus dedos


recolheram as lágrimas de Rory e afagou seus cabelos. — Pois tem mais!

— Mais? — Indagou com medo.

— O médico que o avaliou descobriu que você é um Lobo Kappa! — Dante


disse sem pressa.

— Kappa? Tipo Ômega?

— Não, um tipo especial. Como Naim, ele é um lobo Kappa, e por isso teve os
gêmeos. Você apesar de meio híbrido humano, adquiriu essa dádiva. — Nem
mesmo Dante podia acreditar naquilo. Se soubesse antes que Rory era esse tipo
de lobo quem saber teria protegido o mais, bem... Considerando bem, isso
seria impossível, visto que era ciente que chegava a sufoca o irmão.

— Uhh... Naim sendo um lobo Kappa pode ter filhotes, e isso? Rory entendeu?
— Perguntou ingenuamente.
— Sim, e ao passo que você se acasalou há um mês e acredito que não usou
proteção, assim você... — Dante estava desconcertado em falar sobre aquilo. Era
embaraçoso.

Rory olhou fixamente para o irmão. As palavras dele ecoavam em sua mente.
Ele ligava os pontos ao seu ritmo. Como por um estalo seus olhos verdes se
arregalaram e ele levou as duas mãos a sua barriga. Olhou para onde elas
repousavam e os olhos lacrimejaram.

— Rory?

— Sim, dentro de você está crescendo o fruto de seu acasalamento. Está grávido
Rory! — Dante disse. Ele tinha medo. Sabia plenamente que seu irmão era
diferente... E tinha medo que não soubesse lidar com uma criança... Um ser
inocente que precisaria de cuidados e criado. Claro, sabia que o vampiro
poderia lidar com isso, mas é se... Fosse acusado de assassinato e condenado a
morte? Mil coisas passavam pela mente de Dante.

— Segundo o médico tem duas semanas de gestação, assim ainda podemos...


Bem, creio que ainda não é o momento de ter filhotes, quem saber no futuro...
— Dante tentou dizer aquilo da melhor forma.

— Não... Rory não vai deixar! Dante não vai matar o filhote de Rory. — O
pequeno gritou quando entendeu ao que seu irmão referia. Ele empurrou para
longe de Dante e correu até espreme contra a parede do outro lado do quarto.
Suas mãos foram ao seu ventre e estava pronto para lutar.
— Rory entenda! Não tem capacidade de ter um filhote ou criar. Considerando
que seu companheiro pode ser condenado a morte. — Falou levantando e
tentando chegar ao irmão.

— Não... Assassino... Fique longe! — Rory gritou com todas as suas forças. As
lagrimas vinham e com ela a dor das palavras de seu irmão.

— Não vou deixar que destruísse sua vida, mesmo que me odeie! — Dante disse
aproximando do ruivo.

— Pare Dante! — A voz de Sasha fez presente. Ele entrou no quarto seguido de
Kirio. Ambos colocaram na frente de Rory, e olhando duramente para o outro.
— O que pensar que está fazendo?

— Não sem meta! Ele é meu irmão.

— E acasalado, não tem mais o direito de obrigá-lo a fazer as coisas. — Johnny


disse da porta. Seu semblante não era agradável. — Pensei que fosse conversa
com ele, e não forçá-lo algo monstruoso.
— E meu irmão! Não tem capacidade de cuidar de uma criança. — Dante gritou.
Furiosas suas garras e caninos saíram.

— Não o deixar tocar no filhote de Hal... N-não. — Rory disse choroso. Ele se
agarrou a Kirio como se sua vida dependesse isso. Tremia arduamente.

— Saia daqui! Você é o único que não tem capacidade de lidar com as coisas.
Não tem direito de obrigá-lo a fazer isso. — Sasha disse. Poderia ser menor, seu
lobo está adormecido e vestir-se como mulher, mas tinha coragem e garra.

— Eu... — Dante olhou assustado para o irmão, pelo estado que Rory estava, e
que era o único que causou isso. — Sinto muito... — Disse antes de virá sobre os
pés e sair correndo do quarto, em da casa em si.

Johnny suspirou. Pelo visto as coisas só estavam piorando cada vez mais.

— O ajude acalmar! — Pediu a Kirio e Sasha antes de sair do quarto fechando a


porta.

— Vem Rory! — Sasha puxou o amigo ruivo e o levou até a cama, o deteve em
seus braços e começou a cantar. Com sua voz melodiosa foi conseguido
acalmar Rory, que aos poucos parou de chorar.
— Rory está grávido! Vai ter um filhotinho! — Rory disse sem para ninguém em
especial.

— Sim, um lindo bebê! — Kirio disse. Estava feliz pelo amigo, mas preocupado
com o estado dele.

—Rory vai proteger e ninguém vai machucar! Hal vai voltar, e seremos felizes. —
Murmurou. Sua voz ao pouco foi ficando baixar até que suas pálpebras
pesaram e acabou dormindo.

— O que fez? — Kirio indagou para Sasha.

— Acho que minha voz o fez adormecer... Tipo encanto! Dever ser algo de
Tritão. Melhor assim. Fica nervoso poderia fazer mal a ele e o bebê. — Sasha
disse. Lentamente colocou Rory deitado na cama, porém quando foi se afastar
esse agarrou a sua blusa, o impedindo de afastar.

— Vou ajudar Naim com os gêmeos. Qualquer coisa me chame! — Kirio disse
para Sasha, e saiu do recinto.
— Cuidaremos de ti, não está sozinho! — Sasha disse tocando a face do amigo.

As coisas não estavam fáceis para ninguém, para todos os lados que dirigia
apenas problemas e tragédias sucediam. Restava rezar aos deuses que as coisas
tomassem um rumo melhor e que a felicidade pudesse se palpável para todos.

Continua...

(Cap. 17) Capítulo 17

Notas do capítulo
Olá! Até que saiu rápido... Rsrrs. Vamos aproveita o feriadão para postar mais
capítulo... Bem, torçam por minha inspiração. Acredito que a fic esteja no
final... Calma... Rory não ganhará o bebê aqui, deixarei para decorre a gravidez
dele na terceira, assim, será algo mais detalhado...
Curtam o capítulo e ótimo feriadão.
Boa leitura!!
Seus passos ecoavam contra o piso causando um som nostálgico. Suas mãos
achavam presas por grilhões feitos de prata, uma das únicas coisas que
poderiam detê-lo, bem, em partes, pois ser desejasse poderia livra-se. Mas por
que não fazia? Talvez por compreende o resultado disso, e como as coisas
poderiam piorar.

Sua raiva era fulminante, e suas garras ansiavam estraçalharem o responsável


por aquilo tudo, porém mantinha sua besta em controle, procurando pensar
em tudo cautelarmente.

Era para ter uma reunião com o Elder do Continente americano e assim firma
o Coven dele na cidade de Wolfrick, e seria algo rápido, para que pudesse
retorna ao seu pequeno anjo, todavia ao chegar ao local percebeu o cheiro
estranho no ar, e assim encontrou a carnificina no quarto do hotel.

Os corpos do enforces achavam mutilados, e o Elder em si, tivera seu sangue


todo sugado, o deixando seco.

Por “coincidência” a delegação de Enforces – um esquadrão especial de


soldados - chegou ao momento, e assim, foram presos em flagrante.
Inicialmente seu filho, Christopher, reagiu, porém o persuadiu cooperar, sabia
que naquela situação reagir apenas causaria maiores danos, bastava negociar e
trazer o culpado a claras.

Quando teve sua audiência com o segundo Elder declarou que confiança na
inocência deles, mas por precaução, até pegarem o responsável, os manteria
detidos. Informou que alguns meses havia tendo ataques na metrópole e
algumas cidades vizinhas, vampiros aparentemente sem “Coven” que atacavam
desde humanos, shifter e até outros vampiros. Que chegaram a prende alguns,
mas esses recusavam a dizer o líder, e julgava agir separadamente.
Como ex-líder, Harold sabia que tal procedimento era necessário, mas a raiva
estava em achar com as mãos atadas enquanto seu companheiro estava em
perigo. Segundo informado pelo beta da matilha, a fazenda havia sido atacada,
e os vampiros desonestos, pareciam está justamente atrás de Rory.

Dois dias, e Harold estava a ponto de eliminar todos em seu caminho e correrá
para seu anjo ruivo... Queria cuidar e protegê-lo, da forma que jurou fazer, e até
agora falhou miseravelmente.

Para completa o desastre, seu filho tinha sido preso junto consigo, o que
deixava seu filho caçula e os dois netos funerais. Sentia responsável visto que
pediu Christopher para ir com ele a reunião.

— Aqui, senhor! — O guarda falou educado e temeroso, talvez por saber o peso
daquele homem.

— Obrigado! — Harold disse ao Enforcer e entrou no recinto. A sala era ampla


e uma decoração simples, mas elegante.

— Lord Harold, sente-se! — O Elder dos vampiros disse. Ele era um vampiro
secular que carregava sabedoria e experiência, porém era conhecedor do peso
da família Hugnes, e mostrava interessado em resolver aquilo tudo.
— Estou bem aqui! — Disse. Harold reparou na sala na presença do Incubus
Sésci e do beta Johnny. Queria pergunta ao shifter lobo sobre seu
companheiro, mas não queria no meio de outros, afinal, sempre fora
reversando ainda mais em expor sua família.

— O chamei para discutimos a situação. Mediante a investigação do príncipe


dos demônios e rei dos tritões, descobrimos um esquema monstruoso. — O
Príncipe disse.

— Sou todo ouvidos! — Harold disse.

–oo0oo-

Passava do meio-dia quando finalmente terminaram de arrumar as malas e


aprontarem para sair. Era para terem partidos ao raiar do dia, mas como dizia
Micah, os pequenos eram piores que mulheres para se arrumarem.

— Não se preocupa, cuidarei deles! — Marah disse tentando tranquiliza Micah.


Ela era nada mais que a esposa do Alfa Robert, uma mulher que era símbolo
perfeito de candura, gentileza e força. Muitos arriscavam dizer que ela
comandava a matilha ao invés do marido.
Havia se passado dois dias desde o ataque a fazenda Langley em comum
acordo, o alfa e o beta, decidiram levar todos para que Robert tivesse nas
montanhas, visto que era um lugar e difícil acesso e bem protegido, ao menos
até tudo aquilo resolver.

A esposa do Alfa, Marah, que era justo a Ômega da matilha ficaria encarregada
de cuidar deles. Os levaria para um lugar que julgava seguro até as coisas
normalizarem.

— Eu sei, é que... — Micah resmungou. Separa-se de seu companheiro era


doloroso.

— Sei, não quer se afastar dele, e compreensivo. — A mulher disse dando


tampinha no ombro de Micah e afastando dele quando Kirio aproximou.

— Já estou com saudade, não posso mesmo fica aqui contigo? — O moreno
com traços orientais indagou ao que abraçou seu companheiro pela cintura.
Kirio a cada dia era mais apegado ao seu amando. Ninguém diria que eles
passaram por tantos problemas para ficarem juntos.

— E melhor assim, sinto-me incapaz de protegê-lo agora... E se formos atacados,


deus saber o que acontecerá... — Micah falou. Seus braços rodearam Kirio e seu
nariz embrenhou na curva do pescoço dele, ao que exalou todo seu doce
perfume. Doía separa-se de seu companheiro, mas naquele momento era a
melhor decisão.

— Não quero! — Kirio fez bico com os lábios.

— Promete ter liga sempre... E podemos... — Terminou de falar no ouvido de


Kirio, contribuindo para que ele desse risadinha. — Vai querer?

— Sim... Sexo por telefone. — Disse todo mole nos braços de seu companheiro.

— Tarados! — Nathan implicou com eles quando passou ao lado levando as


malas ao carro.

— Invejoso! Só por que não tem um companheiro lindo e gostoso. — Micah


disse abraçando Kirio e o fazendo corar.

— Passear! — Rory disse dando pulinho com o pequeno Raven no colo. O ruivo
tentava mostrar que tudo estava bem, todavia, sua vida estava uma confusão.
Seu companheiro estava preso e incomunicável, e seu irmão havia
desaparecido. Doeu o que Dante disse, mas ainda assim, o amava, e o queria
perto.
— Rory, não pule! — Sasha disse advertindo o amigo.

— Rory grávido, e não doente. — Rebateu dando língua, fazendo o bebe cair na
gargalhada, e igualmente Naim, que vinha atrás com Sloan nos braços.

Os três entraram no carro, e após Kirio dar mais um beijo profundo em seu
companheiro, saiu correndo, e entrou no carro ao lado dos amigos. Nathan
tomou a parte do motorista e sua mãe ao seu lado. A viagem seria de pelo
menos três horas, mas tudo indicava que seria divertida.

— Estamos abastecidos? — Kirio indagou.

— Sim, temos salgadinhos, rolo de canela, biscoitos, chips e refri... — Sasha disse
mostrando o conteúdo da sacola em suas mãos.

— Rory pegou músicas e jogos! — Kirio falou.

— Arsenal completo, meninos! — Marah falou rindo. Ela realmente gostava de


ficar no meio deles, eram sempre divertidos.
— Sim... — Gritaram os quatros juntos, contribuindo para que todos caíssem na
gargalhada. Tão logo o veículo entrou em movimento, eles abriram o primeiro
pacote de salgadinho.

— Quando isso passar, vamos fazer compras, Rory! — Sasha disse com a boca
cheia.

— Rory gostar de comprar. — Falou empolgado. Era grato aos seus amigos que
sempre tentavam animá-lo de alguma forma. Claro que as palavras de Dante
ainda soavam em sua mente, que não era capaz de criar um filho, mas não
queria pensar dessa forma, pois tinha Harold ao seu lado.

— Sim, bebê realmente precisa de muitas coisas. Pena que não poderei ficar
para ver sua barriquinha crescer, mas no aniversário de Raven e Sloan, vocês
vão neh? — Naim falou. Ele realmente sentia-se bem ao lado deles, ainda mais
agora que nem Yoru ou Suki achava na Inglaterra, ele acabava ficando meio só.
Tudo bem que tinha seu marido e os filhos, mas ainda assim, sentia falta de
amigos.

— Ah, bebezinho de Rory e Hal... — Falou acariciando seu ventre. — Hal


demorando, Rory o quer... — Disse ao recorda da ausência de seu
companheiro.

— Logo tudo resolverá, meu irmão está cuidando disso. — Sasha disse
colocando a mão em cima dar do ruivo no ventre.
— Pensamento positivo! Logo a paz voltará! E quando tudo normaliza faremos
um chá de bebê. — Kirio disse animado.

— Contem comigo. — Marah.

O restante da viagem foi realizado entre conversas, comilanças e muita


gargalhada, o que tornava a viagem menos cansativa. A autoestrada estava livre,
o que contribuía para Nathan ir a quase 100Km por hora.

Logo o sol começou a ser por no horizonte, mas não ligaram muito, pois mais
alguns minutos e chegariam ao destino. Foi quando Nathan olhou no espelho
retrovisor e reparou em dois carros pretos mais atrás dele, mas buscou ignorar.

Sua mãe olhou para ele e voltou verificar os carros, que ao que tudo indicava
parecia está seguido ele.

— Nathan! — Marah clamou pelo filho. Aquilo não era para acontecer, não
deviam se seguidos, visto que somente os mais pertos sabiam isso levava a crer
que tinham um traidor no meio deles.
— Eu sei! — A veia de preocupação pulsava na testa de Nathan.

— Tudo bem? — Naim questionou apreensivo. Ele podia captar a tensão que
fluía. Mais do que preocupado com os amigos, ele achava apreensivo pelos
filhos naquele carro.

— Coloquem o cinto! — Nathan disse. Ele pisou no acelerador e tentou cortar


distância dos dois carros pretos.

— Rory não gostar disso. — O ruivinho disse. Ele abraçou mais o bebê em seus
braços. Uma angústia apoderou de si e desejou profundamente seu
companheiro. Não queria passar por isso novamente, almeja um pouco de paz.
Ainda se recuperava do susto do último ataque, e tinha que lidar com o fato
que seu irmão havia sumido. Ninguém sabia onde Dante achava ou conseguiu
falar com ele.

— Ficaremos bem! — Kirio disse tentando transmitir calma para todos, mas não
parecia algo realmente fácil de acontecer.

— Ahaha... — Os pequenos gritaram quando o carro fez uma curva brusca e


acelerou mais. — Não nos mate Nathan! — Sasha arranhou.

— Estou tentando salva a bunda de todos. — Rebateu nervoso.


— Olha a boca menino. — Marah deu um tapa no braço do filho. Não
importava o grau do perigo, ele não usaria boca suja.

Foi quando um dos carros perseguidores bateu contra a traseira do veículo que
achavam, Nathan tentou ganha distância, mas tudo que conseguiu foi outro
baque do lado, e ao procura um meio de fugir, foi prensando pelos dois carros.

Perdendo o controle do veículo, um estrondo fez presente, e a cena seguinte


que se viu, foi o carro dele capotando diversas vezes na pista. Os integrantes de
seu interior, tentando segura da melhor forma, mas não havia muita coisa que
poderiam fazer.

Os dois carros pretos estacionaram, e de seu interior, saíram uma base de oito
homens, todos de pretos e pálidos. Ficaram olhando até o carro para, e quando
fez, aproximaram o rodeando.

Um deles que parecia ser o líder sacou o celular e passou fazer uma ligação.

— Senhor? Conseguimos. — Falou vitorioso. — Bem, resta ver se alguém


sobreviveu, pois o carro capotou algumas vezes, mas sendo shifter... Sim! O
lobo kappa e o híbrido tritão... — Ao finaliza guardou o aparelho e olhou para
os demais. — Sejam rápidos... Peguem todos! — Ordenou sendo prontamente
atendidos.
–oo0oo-

Sentia seu corpo todo gritar de dor e seus ouvidos zuniam. Forçou suas
pálpebras abrirem, e até mesmo isso era doloroso. Suas mãos percorreram a
superfície que encontrava, e achou fria.

— Está acordando! — Alguém disse ao longe.

Ao abrir por fim seus olhos o terror pintou a sua frente. Desesperado tentou se
afastas, apenas para descobrir que seus pulsos e pernas achavam presos.

— Solte Rory... — Disse em baixa voz. As lágrimas vieram aos seus olhos e uma
angústia tão profunda que roubava sua sanidade. Ele começou a debater. —
Solte... — Se uma das coisas que Rory detestava eram gritos, a segunda era se
preso, isso era traumatizante para si em vista da sua infância.

— O faça fica quieto! — Um dos homens de branco disse. Foi quando um ser
pálido e de preto aproximou, sendo rodeado por outros que pareciam cão de
guardas. Ele segurou o menor pelos ombros, permitindo que o “médico”
aplicasse algo no braço de Rory através de uma agulha nada pequena. — Isso o
fará calmo!
Mesmo a contra a gosto, Rory acabou se acalmando, no entanto ainda manteve
acordado. Ele olhou para os lados e viu mais duas mesas metálicas, e nelas seus
amigos. Viu Sasha e Kirio, e ambos desacordados. Queria grita por eles, porém
parecia que sua voz não ajudaria.

— Como estamos, doutor? — Uma voz arrogante se fez presente, e pela porta
passou um homem que parecia meado seus quarenta anos e vestido um terno,
mas nem toda roupa de marca ou joia, o daria beleza ou elegante.

— O soro foi inserido nos três, mas nesse não surtiu efeito. — O cientista disse
apontando para o ruivo, e quando o homem que parecia ser o investido fez
aceno com a cabeça, ele prosseguiu. — Aparentemente ele está grávido, e sendo
seu companheiro Harold Hugnes... Assim, existe uma barreira em seu sangue
que impede qualquer modificação genética ou vírus.

— E podemos tirar proveito de se um feto de vampiro? — O homem indagou


muito interessado. Obviamente aquele homem era o responsável por todos os
ataques de vampiros e o último na fazenda. Para alguém desconhecido ele valia
ter muitas informações.

— Estou nesse exato momento fazendo pesquisa para ter certeza. Enquanto aos
outros dois: o de cabelos longos, e o mesmo que fizemos experiência alguns
meses atrás. Na época não tiver uma evolução grande devido sua dualidade de
espécime, mas agora poderei prosseguir com a modificação genética e corporal.
Já o outro por ser um shifter de sangue puro, o usaremos como cobaia... Usarei
todo seu sangue para fazer o soro perfeito. — O cientista explicou.
— Muito bem doutor Raul, o progresso me alegra muito! Está próxima a era
onde os vampiros tomarem o que é por direito. Nunca mais andaremos pelas
sombras, e sim na luz. — O homem disse.

O mesmo era um vampiro, e justo o Príncipe de um clã. Alguns anos ele havia
sido expulso da ordem dos vampiros justo devido suas ações, porém isso não o
inibiu apenas o forçou a agir nas escuras.

— Não... Rory não deixará tocar nos amigos... — Rory disse movendo-se, porém
era algo inútil. Aos poucos ele sentia a dormência o pegar e sua mente desligar.

— Esse é insistente! De uma dose mais forte. E os demais?

— O híbrido de vampiro e os filhotes estão presos. Os gêmeos são misturas


perfeitas das duas raças e pelos testes, são inumes aos raios solares... Já pequei
uma amostrar de sangue e estou analisando. O Shifter lobo está trancando, pois
pode ser ameaça, e a fêmea em seus aposentos. Mas acredito que não viverá
muito. — Disse polidamente.

— Continue com seu trabalho, antes do anoitecer quero prova o novo soro. —
Falou virando sobre os pés e saiu do recinto. Foi seguido por seus seguranças e
trancou a porta de aço por fora.
— Ouvira, voltem ao trabalho! — Disse o cientista.

“Hal... Por favor... Salva amigos... Salva nosso filho” — Rory clamou em mente.
O medo era tão grande e agonizante.

Se o socorro viria, ele teria que ser bem rápido, pois cada segundo era precioso
demais para eles.

Continua...

(Cap. 18) Capítulo 18

Notas do capítulo
Olá! Demorei 3 dias para fazer o capítulo, não por falta de inspiração, mas por
tempo mesmo, então, espero que ele falha a demora. Esse é o penúltimo
capítulo! Ok, irão pergunta, mas a gravidez de Rory? Como disse, a farei em
Vale dos lobos 3... Pois não quero algo tão corrido para ele, e elevarei um
pouco mais Micah e Kirio na terceira temporada também, mas ficando claro
que a fic será de Sasha! Obrigada por lerem, e até o final de semana, onde
teremos o último capítulo!
Boa leitura!
Ah, como falei, matei um dos mocinhos... (oohoh), mas futuramente
entenderam o meu proposito para isso.

A lua brilhava e dominava o céu, cheia e cúmplice de tudo que acontecia no


pequeno vilarejo de Wolfrick. Todos os shifters foram avisados do toque de
alerta, e que ficassem atentos e cuidadosos. Um pequeno grupo havia ido à
caçada em forma de lobos e outros em carros. Um em especial, achava na terra
da matilha, e rodeava a área principal onde acontecia às reuniões do bando,
vigiando, enquanto o Alfa lidava com um deles.

— Comece a falar Bryce! — Impôs em alta voz.

— Eu juro Alfa, não fiz nada. — O lobo disse. O mesmo detinha em torno de
seus quarenta anos, e era membro do bando desde que nascerá. Sua
companheira havia deixado após diversas briga e seus problemas com o álcool,
e olhar que precisava beber muito para embebeda um shifter.

— Estou perdendo a paciência! A minha esposa e filho estão envolvidos, e fora


membros importantes da matilha. Onde estão? — Alfa indagou. Suas garras
desceram e sem piedade arrastou pelas costas do traidor, enquanto dois o
segurava.

— Eu lamento... Eu preciso de dinheiro, eles juraram que não machucaria


ninguém... — Bryce chorou como criança. — Era um vampiro, ele falou que era
líder de um clã importante e jurou que não machucaria ninguém...

— Onde estão? — Robert questionou. Sua aura era perigosa.

— Na cidade de Nopep, em no galpão da fábrica farmacêutica abandonada.


Juro que é tudo que sei... — Falou. O medo dele era tão grande que chegou a
suja as calças com o mijo.

O Alfa afastou sacando o celular e discou rapidamente, mal a pessoa do outro


lado atendeu e ele falou: — John, em Nopep, no antigo galpão da fábrica
farmacêutica.

“— Sei qual é... Pelo que Micah disse e nesse sentido mesmo... Em minutos
chegaremos”. — O beta disse do outro lado da linha.

— Sim... Logo me juntarei a vocês. — O Alfa disse finalizando a ligação. Andou


sobre os pés indo ate o traidor.

— Piedade Alfa... Eu... — Mas não terminou de dizer, pois com as duas mãos,
Robert girou a cabeça do sujeito, como se fosse mero graveto. Os outros dois
que o seguravam largaram o corpo.
— Armem um acidente e comunique ao xerife, ele dará cabo ao resto. Os
demais venham comigo. — Falou firme e sem espaço para questionamento. Sua
família e amigos haviam disso raptados por um lidar maluco de vampiro, e não
tinha espaço para erros ou conversas, pois cada segundo era importante.

–oo0oo-

O velho galpão era feito de tijolos brancos e lâminas aço eram rodeadas por um
bom número de vampiros. Seus olhos vermelhos sangue acham atentos para a
floresta que cercava o local.

Um chiado fez presente, e fez um dos seguranças moveram de sua posição para
procura o foco do barulho, todavia não o suficiente para impedir o ataque ou
saber de onde veio.

Seu corpo caiu sem vida no chão e seu atacante o olhou com desprezo. Ele
olhou para um ponto qualquer da floresta, e logo dois lobos surgiram. Os
quatro moveram em uma velocidade que olhos normais não poderiam captar, e
logo mais cinco vampiros desonestos achavam no chão em pedaços.

Assim rumaram para dentro do galpão, e assim que foram feitos, uma boa
quantidade de vampiros do rodearam e o alarme foi tocado.
— Onde pensam que vão? — Um que se intitulou o líder rosnou em
superioridade.

— Pegar de volta o que nos roubaram. — Harold bradou rangendo os dentes.


Ele tinha Micah e Johnny na forma de lobos ao seu lado, e nem um pouco
dispostos a brincadeiras.

— Acabem com eles. — Gritou um dos vampiros ao que todos rumaram para
atacarem os shifters e o Harold, que com maestria contra-atacavam.

Enquanto eles lidavam com a ameaça na entrada do galpão, igualmente distrai-a


para o outro grupo de salvamento. Christopher entrou pela ala sul, e seguiu
sozinho para o cativeiro que sentiu a presença de seu companheiro e filhos.

Seguiu por um corredor estreito que levava ao subsolo do local. A meia luz não
o impedia de enxergava perfeitamente. Sua raiva era visível, e quem ousasse
entra em seu caminho, pagaria com a vida, não importasse quem fosse.

Sua sede de vingança impulsionava encontrar o responsável e estraçalhá-lo, mas


segurava tal desejo, pois antes tinha que coloca a sua família e amigos em
segurança.
— O que faz aqui? Não pode... — Um segurança entrou no caminho de
Christopher, e sem dizer nada, ele simplesmente moveu a mão como uma
espada e cortou a cabeça do vampiro, nada se colocaria em seu caminho.

Entrou por outro corredor que tinha diversas tubulações de gás e água no tento,
e o chão úmido. Seguiu até o final onde se deparou com uma porta de aço.
Suas garras saíram e arranharam o material ao ponto que o desfez como papel,
dando espaço para entrar. Seus olhos caíram sobre as figuras no local, e
apertou ao ver o estado de seu companheiro.

— Chris... — A voz de Naim saiu sofrida. Ele achava com alguns hematomas,
afinal lutou para proteger seus filhos, quando o cientista tentou retira amostrar
de sangue deles, não pode impedir que fizesse, mas ainda assim lutou. Ele
achava com as pernas presas por grilhões e segurava os dois bebes contra seu
corpo. Os pequenos haviam adormecido.

— Oh meu príncipe... — Partiu o coração de Christopher vê-lo naquele estado,


mas a vingança vinha depois, primeira colocaria sua família em segurança.
Entrou no recinto indo até Naim, com facilidade quebrou os grilhões. Estes
sendo de prata, e Naim sendo metade lobo, infelizmente não pode liberta-se
fácil.

— O ajude... — Naim disse apontando para o lobo deitado no canto. Este


detinha feridas profundas, e além de correntes de prata nas quatro patas e
pescoço.
Christopher levantou indo até o lobo. Ele devia se Nathan, o filho do Alfa
Robert. Os vampiros haviam sido cruéis em machucá-lo, mas iria se recupera.
Quebrou as correntes e grilhões.

— Consegue andar, amor? Terei que levá-lo nos braços.

— Sim, posso! — Naim disse levantando com os dois filhos nos braços, um de
cada lado. — E os demais? Precisa salvá-los... — Disse angustiado. Como
sempre pensando nos demais.

— Pai e os demais estão aqui, encarregaram dos demais. Preciso tirá-los daqui.
— Christopher disse. Ele tomou o inconsciente lobo nos braços e seguiu em
frente, tendo o esposo e filhos logo atrás.

Eles matariam a saudade ou alargaria a reivindicação depois, pois primeiro era


necessário colocarem em segurança, e claro, incluindo todos os amigos.

–oo0oo-

— Idiotas, soem o alarme e abaixe as portas de aço. Impeçam que mais deles
entrem. — O vampiro líder bradou em fúria. Estava tão perto de sua realização,
mas tinha que os outros tentarem impedi-lo. Ninguém tiraria seu objetivo.
Ele ajeitou suas roupas e olhou com desprezo para a mulher em sua cama. O
sangue manchava o lençol de seda, e o corpo nu achava todo machucado.

— Agora mesmo, meu senhor! — Um dos vampiros disse saindo rapidamente


dali.

— Se quer algo bem feito, faça você mesmo! — Ele disse movendo para o
laboratório. Precisava pegar amostrar do soro e os dados, pois eles que valiam,
o resto poderiam explodir que não se importava.

Seus passos ecoaram contra o piso. Ao chegar à porta de aço, bateu nos
números, e a porta abriu automática. Encontrou o cientista apagando os dados
dos computadores após salva tudo m um disco rígido portátil. — A pesquisa
doutor! — Pediu estendendo a mão para o homem.

— Acredito que posso levá-lo ao sair com o senhor daqui. — O cientista disse.
Agarrou aos dados como fosse sua ponte de salvação. Não era estúpido, sabia
que para aquele homem importava era seu milagre de andar a luz do sol.

O vampiro estreitou seus olhos. Tinha vontade de rasgar o homem todo, mas
era ciente que precisava dele. Afinal a pesquisa estava na fase de teste, se não
funcionasse, carecia do homem para dar continuidade.
— Claro! Aperte o modo de destruição, e vamos sair daqui. — O vampiro disse.
— Pegue a amostra do soro! — Disse impaciente. Seus olhos caíram sobre os
prisioneiros. Um deles achava na mesa de metal, e os outros dois trancados em
gaiolas com barra de prata pequenas, a fim de detê-los saírem, apenas que
achavam desacordados.

O cientista apertou o botão de destruição, e pegou uma mala colocando a


amostra do soro, disco rígido com a pesquisa. As demais pessoas no recinto
saíram rapidamente.

— Morram raça ruim! — O vampiro disse virando sobre os pés e saindo dali, e
fez questão de tranca a porta antes de ir rumo ao helicóptero que o esperava no
pátio do local.

Enquanto isso, dentro da sala, em uma das gaiolas, Kirio abriu os olhos. Tinha
fingido dormir, para evitar se nocauteado com drogas novamente. Ele sentou
no minúsculo local. Tentou abrir as barras, mas sendo prata, apenas conseguiu
queima as mãos.

— Sasha! Rory! — Chamou pelos seus amigos. Sua preocupação era latente. Não
sabia se achava fraco pelas barras de prata ou fato que os vampiros tinham
drenado um pouco – boa quantidade – de seu sangue, por sorte, algo os
impediu de secá-los até a morte. Os dois não responderam, e isso era
agonizante. Ele pelejou mais uma vez para abrir as barras, mas essas apenas
queimaram suas mãos as deixando na carne viva. — Ahha...
Um som de baque o fez dar um sobressalto. Assustando afundou para o final
da gaiola. Olhou no painel do computador que girava um número em
contagem regressiva, se tinha entendido bem, em dez minutos tudo viria para
abaixo.

— Ei... Alguém... Socorro... — Gritou na esperança que realmente pudesse vim


ao socorro deles. A porta chiou novamente, apenas para em instantes se
arrancada, ou melhor, ela saiu do local e com tudo bateu do outro lado da sala.
Achava queimada por marca de fogo.

— Quem está ai? — Indagou tremendo.

Foi quando seus olhos captaram duas figuras entrarem no local, demorou, mas
os reconheceu sendo os demônios do hotel da cidade grande. Se não se
enganava, era o tal de Luk e o Sésci, justo líder dos demônios da luxuria, ou
melhor, conhecidos domo Incubus.

— Olá lobinho! — Luk disse. O mesmo tinha tom brincalhão, mas no fundo
tentava apazigua a tensa situação. Ele foi até a gaiola de Kirio, e sem dificuldade
quebrou as barras. Por sorte pratas não os machucam. — Todos vieram ao
socorro. Acabou!
— Meus amigos! — Kirio disse. Achava fraco, e precisou de ajuda para sair do
pequeno local, e se não tivesse sido segurado por Luk, teria ido ao chão.

— Seus amigos e companheiro estão aqui, creio que logo chegaram aqui! —
Sésci disse altivo. Ele foi até Rory e quebrou as amarras de aço que o segurava
nos pulsos e tornozelos. Retirou todos os tubos e fios ligados ao pequeno corpo
e conferiu seus sinais vitais.

— Rory, ele está grávido, será que o bebê está bem? — Kirio indagou. Com
ajudar de Luk foi até Rory, e tocou o amigo conferindo seu estado.

— Ficará! — Sésci disse virando sobre os pés. Ele seguiu até a outra gaiola, mas
assim que faltava pouco passo a ela, sentiu um doce aroma chegar as suas
narinas. Mais forte que qualquer onda de luxuria ou prazer que alimentava os
Incubus, uma onda tomou conta de seu corpo, e sua fera interior. — Meu!
Grunhiu. Alegria e raiva tomaram conta de si. Alegria, pois estava diante de sua
outra metade, mas raiva por toma ciente que a ‘donzela’ na gaiola, havia sido
alvo de pessoas cruéis.

Pisando duro, aproximou-se no minúsculo local. Suas mãos quebraram as


barras e o grilhão que prendia os pulsos. Com esmero retirou o pequeno corpo
da prisão tomando em seus braços.

Seu coração apertou ao pousar seus braços. Um sorriso puxou em sua face,
quando seus negros olhos captaram as feições delicadas da ‘pequena’ em seus
braços. Sua companheira. Geralmente demônios não tinham companheiras
(os), ainda mais os da luxurias, visto que eles precisavam de ondas de prazer e
sexo, para se alimentarem.

— O que disse? — Luk indagou. Claro que entendeu o que seu líder disse, mas
isso realmente despertou sua curiosidade.

— Menos conversa e mais ação. Vamos sair daqui! — Sésci ordenou deixando
claro que o assunto ao estava em discursão.

— E... — Kirio ia dizer algo, mas foi interrompido quando dois vampiros
desonestos surgiram pela porta. Os mesmos avançaram para eles, mas Luk
lidou com eles com imensa facilidade, os reduzindo a pó.

Luk moveu para atacar quando alguém surgiu na porta, mas parou antes de
estraçalha ao identifica o vampiro.

— Rory. — Harold disse entrando no recinto e indo até a mesa de metal. Com
zelo suas mãos tocaram a face de seu companheiro, e em seguia conferiu cada
parte do corpo dele para ter certeza que não estava ferida.

— Apenas desacordado! — O demônio Sésci disse sem nunca afastando seus


olhos do rosto do jovem em seus braços.
Tal logo um lobo surgiu na porta, e quando seus olhos caíram sobre o moreno
de traços orientais, transformou a sua forma humana, e sem ligar par sua nudez,
correu até seu companheiro e o tomou nos baços.

— Mi, está me sufocando. — Kirio disse envolto aos braços e Micah.

— Nunca mais me de um susto assim! — Disse acariciando a face do


companheiro e enchendo de beijos.

— Nunca, nem quero! Agora vamos sair daqui... Ele colocou alarme para
destruição, uma bomba, tudo vai explodir, e ele fugiu... Precisa acabar com
aquele desgraçado. — Disse alertando a todos.

Micah tomou Kirio em seus braços o tirando do chão. Ele olhou para lado
conferindo seu irmão nos braços do demônio. Aparentemente tirando o fato
que achava inconsciente, Sasha parecia bem.

— Vamos arrastar nossas bundas para fora daqui! Chris já saiu com Naim, meus
netos e o lobo Nathan. — Harold disse em comando. Rapidamente os quatros
saíram com os três menores nos braços. No caminho encontraram alguns
vampiros, mas Luk – o único livro – deu cabo deles com facilidade.
Tal logo estava fora, seguiram até os SUV. Encontraram com Christopher, que
tinha Naim em seus braços, e os filhotes dormiam tranquilos dentro do carro, e
o lobo ferido dormia em outro banco.

— Todos estão bem? — Christopher indagou aflito.

— Alguns desacordados, mas bem... Assim chegamos a casa o médico irá


avaliamos. — Harold disse.

— Cadê John? — Micah perguntou pelo irmão. Este havia ido procura a Ômega,
esposa do alfa.

— Não retornou! Mas o Alfa Robert encontrou com outros lobos. —


Christopher disse.

— Eles não podem... Tudo vai explodir... — Kirio disse angustiado.

— Eles ficaram bem! Calma, bebê. — Micah disse tentando acalmar seu
companheiro.
Não demorou a que o local começasse a explodir. Micah respirou aliviado
quando viu seu irmão e beta sair ileso acompanhado por outros shifter lobo.
Ele tinha Marah nos braços, mas seu rosto era marcado por uma sombra. Em
compensação o galpão vinha abaixo, o fogo queimava sem medo tudo.

— John? — Micah clamou por ele.

— Infelizmente a perdemos! O desgraçado ceifou sua vida até a última gota. —


Falou com pesa.

— O Alfa?

— Vou atrás do vampiro e o cientista, ele está inconformado e uma fera. Os


demais? — Johnny olhou pra todos, principalmente os sequestrados.

— Estão! Vamos ir à frente levá-los para casa, precisam de assistência medica. —


Harold disse. Ele queria ter certeza que seu companheiro estava bem. Havia
ficado tanto tempo longe de Rory, que doía pela perda, e ainda mais que teve o
pequeno sequestrado. Esteve tão perto de perdê-lo, que sua alma sangrava.

— Concordo! Levem Nathan, e não falem nada para ele, o Alfa falara depois. —
Johnny disse. Estava feliz por seu irmão, Kirio e Rory, assim como Naim e os
gêmeos, mas chorava pela perda de Marah. Ela era uma boa e justa mulher,
não merecia esse fim.

Todos rumaram pra os carros. Sésci negou entrega Sasha para quem fosse, ou
separa-se dele. Harold embalou Rory em seus braços com todo zelo, e Micah
paparicou seu companheiro. Claro, Christopher manteve sua família bem perto
de si. Todos aliviados por ter seus amados, e família bem.

Continua...

(Cap. 19) Capítulo 19

Notas do capítulo
Fim! Sim, esse é o último capítulo, mas não o final... Seguiremos com a saga, e
logo teremos a terceira temporada... Verão que alguns pontos ficaram
faltando... Como Chris e Naim, a morte da Omega, o fim do vilão... Mas não
fiquem tristes, pois os trarei na terceira história... E claro... Temos uma
pequena surpresa nesse cap. A tempo que queria fazer algo voltando a tal tema,
e quando criei Sasha tinha isso em mente, mas muito receio... deixei o medo de
lado e arrisquei... Não sei ser todos gostaram, sinceramente espero que sim...
Enfim, sou grata pelo carinho de todos que acompanharam, desde os leitores
ocultos e aos queridos que me deixaram comentários.
Graças a vocês me sentir motivada a continuar escrevendo...
Boa leitura, e até a próxima história.
Tinha a sensação que seu corpo flutuava sobre as nuvens e sua mente seguia
uma aura que o chamava. Aos poucos o cenário foi tornando distante, até que
pode sentir o macio lençol abaixo de si, e os sons tornaram auditivos. Com tal
realidade, as lembranças do sequestro e laboratório voltaram a sua mente,
contribuindo para que a angústia voltasse a tomar conta de si.

Assustados seus olhos se abriram com tudo, e começou a desespera. Suas mãos
tentavam tirar o coberto sobre si, e o braço ao redor de seu corpo.

— Não... Solte Rory... Não machuca... — Sua voz ecoou em gritos angustiados.
Suas garras surgiram, e arranhou o abraço que tentava pará-lo.

— Ei, anjo calma, sou eu... Rory, anjinho ruivo, sou eu... Harold, seu
companheiro. — O vampiro disse quando segurou os braços de Rory com uma
das mãos e a outra puxou a face dele para si. — Está tudo bem! Está seguro. —
Falou suave. Lentamente soltou os braços do ruivo, e suas mãos limparam as
lágrimas que haviam brotado nos olhos verdes.

— Hal... Você... Voltou... Voltou para Rory! — Disse eufórico. Em um impulso


trocou de lugares, colocando-se sobre o moreno, e seus braços rodearam o
pescoço do vampiro e sua face embrenhou contra o peito definido.

— Eu perdi você, anjo! — Disse com a voz carregada de amor. — Eu sinto


muito... Devia ter estado aqui para protegê-lo. — Harold disse com pesa. Seus
braços trouxeram o corpo do ruivo para mais perto, e inalou o doce perfume
dele.

— Eles... Nos atacaram, e levaram todos... Rory ficou com medo... Homens
maus pegaram amigos, e... — As lágrimas vieram sem freio e seu corpo
balançou diante dos soluços.

— Acabou, esqueça isso! Todos seus amigos estão bem, tal como Naim e meus
netos. — Disse escondendo o fato que Marah, vai sido morta. Não precisava
causa pânico em seu companheiro agora.

— Jura?

— Sim, juro! — Harold disse. Ele moveu sutilmente deitando Rory de costas
contra a cama. Acariciou a terna face, enquanto sua outra mão segurou a
cintura dele, entrando por debaixo da blusa do pijama. — Eu te amo, muito. —
Declarou.

— Rory também amar Hal... Muito... Muito... No tamanho do universo. — Disse


com cálido sorriso.

— Meu anjinho ruivo. — O vampiro inclinou para frente. Lentamente saboreou


o gosto único de Rory. Lambeu a costura dos lábios dele, pedindo passagem.
Inclinou-se para capturar os meus lábios em um beijo lento e doce. Ele nem
sequer usou a língua, mas os joelhos de Rory vacilaram, todos os ossos do seu
corpo se transformando instantaneamente em mingau.

Harold rastejava sobre Rory, precisando desesperadamente de sentir o toque de


seu companheiro, em reivindicá-lo novamente. Quando ele trouxe os corpos
entrelaçados, Rory passou os braços em volta do pescoço de Harold e o puxou
para um beijo. A paixão explodiu entre eles quando os seus lábios se
encontraram, e Harold enfiou a língua na boca de Rory.

O lobo se rendeu ao seu domínio, liberando pequenos choramingo que


acabaram abafados pelo assalto de Harold.

O vampiro explorou cada centímetro da boca de seu companheiro, chupando a


língua, lambendo a boca, e devorando o ruivo. Não importa quantas vezes ele
beijou o lobo, era sempre tão viciante e romântico como a primeira vez.

Eles só se partiram por causa da necessidade de respirar. Seus olhares se


encontraram, e Harold foi invadido por um desejo ainda mais intenso. Ele
ansiava por sentir o pênis de Rory deslizando sobre sua língua, para se deleitar
com o sabor do pré-sêmen de seu companheiro. Queria tudo que seu pequeno
poderia dar, para matar a saudade, e reafirmar que ele era seu... Acabar com o
medo de quase tê-lo perdido.

Sorrindo maliciosamente, Harold beijou baixo peito Rory, acariciando cada


centímetro de pele sedosa que poderia alcançar. Ele foi temporariamente
distraído com os mamilos bonitos que exigiam sua atenção, e ele permaneceu
em cima deles, incapaz de resistir à vista. Ele mordeu um dos botões de carne,
fazendo Rory erguer contra ele e gritar.

— Hal! — O lobo gritou. Vagamente sua mente recordava que devia dizer algo
para seu companheiro, mas no momento tudo que importava era sentir o toque
dele.

Para Harold apenas se sentia completo, com o ruivo em seus braços o resto
fazia parecia insuficiente. Ele desejou que pudesse provar seu companheiro por
toda parte.

Harold relutantemente desistiu de provocar os mamilos de Rory e foi direto


para o prêmio. Ele baixou a boca sobre o pênis bonito, soprando uma rajada de
ar quente contra a glande.

As gotas peroladas de pré-sêmen vazavam a partir da ponta, fazendo água na


boca de Harold. Ele tomou o pênis de Rory profundamente em sua boca,
gemendo ao sentir o gosto sublime.

Rory gemia, mas de alguma forma ainda conseguiu falar. — Hal... Rory quer
provar, também. — Ele ofegou para fora.
O vampiro jamais seria capaz de recusar o seu companheiro, Harold mudou
seus corpos até que seu pênis pairava acima da boca de Rory. O lobo
ansiosamente abriu, e Harold empurrou dentro da caverna molhada, quase
engasgando no prazer que o agrediram.

Foi muito difícil se concentrar em dar prazer Rory quando o pequeno estava
fazendo essas coisas pecaminosas. Ainda que na sua inocência, o ruivo sabia
levar o vampiro ao cume do prazer.

O fato de que Harold não queria esmagar Rory em sua maior massa tornou
ainda mais problemática, mas de alguma forma fez o trabalho. Eles caíram em
um ritmo de sucção doce, calor e ganância, envolvidos em uma corrida que
realizou o prêmio mais sensual de todos.

Rory realmente não soube quem veio primeiro. Um jorro de sêmen quente do
seu companheiro espirrou contra a traseira de sua garganta, e ao mesmo tempo,
prazer indizível percorria por seu corpo.

Rosnando contra o pau de seu companheiro, ele veio o êxtase que paira sobre
ele em uma onda que atingiu todas as fibras últimas do seu ser.

Entorpecido pelo prazer, acompanhou os movimentos de Harold que moveu


sobre si, e o cobriu.
— Rory tem algo para dizer. — Rory disse a ele, sua expressão confusa. Tinha
receio da reação do vampiro, afinal, nunca falaram sobre isso.

— Fale meu anjo! — Incentivou ao que seus dedos acariciavam os fios


vermelhos.

— Rory descobriu que é um Kappa... E assim... Ele... — Ficou constrangido.

— Pode engravidar? — Harold o ajudou.

— Sim, aqui... — Guiou suas mãos a sua barriga quando o vampiro pairou para o
lado. — Estar crescendo o filhote de Rory e Hal... Ainda é pequenino, mas é
nosso filho. — A emoção pareava nos olhos verdes.

— Esse é um presente incrível, amor... Um filho meu é seu, fruto de nosso


amor. — Harold disse. Obviamente ele já tinha tomado ciência antes, mas não
queria estraga o momento de Rory, dele conta. — Ele será muito amado e
cuidado por nós dois.

— Dante disse que Rory não tem capacidade de criar filhote. — Disse magoado.
— Ei, nunca deixe alguém dizer que é incapaz. Você é a pessoa mais doce,
gentil e inteligente que conheço. Sei que amará essa criança e cuidará bem dela.
E não fará sozinho, pois estarei ao seu lado. — Falou sério.

— Sim, nós dois. — Rory disse emocionado pelas palavras de seu companheiro.

— Agora, deixe-me amar como merece — Falou com sorriso malicioso. Harold
estendeu a mão para a mesinha de cabeceira e abriu a gaveta. Com a facilidade
da prática, ele encontrou o tubo de lubrificante dentro.

Podia sentir a excitação de Rory quando ele olhou para seu companheiro mais
uma vez, não pode resistir a pressionar um beijo nos lábios do lobo. — Vamos
lá, bebê. — Sussurrou. — Mostre-me o quanto você quer isso, quanto você quer
que eu te foda.

Com um gemido baixo, Rory levantou as pernas, expondo seu buraco se


contorcendo para olhar de Harold. Apenas a visão de que a abertura, rosa
piscando quase fez Harold engolir sua própria língua.

Suas mãos tremiam quando ele abriu o tubo de lubrificante e derramou uma
boa quantidade de líquido em seus dedos.

Ele sempre temeu destruindo a inocência de Rory, o entusiasmo, e a maneira


como ele via o mundo, devido à perspectiva mais cansada de Harold. Contudo,
a cada dia seu companheiro o surpreendia.

— Hal ande... Rory precisa. — Ordenou Rory. A necessidade transparecia em


cada ação de seu corpo.

Harold riu, seu pequeno lobinho era único que poderia arrancar sorrisos
verdadeiros dele.

Balançando-se, ele imediatamente obedeceu ao comando de Rory. Ele deslizou


um dedo liso dentro do corpo de Rory, e ambos gemeram quando o canal de
Rory apertou sobre o dígito. — Por favor, Hal. — Rory implorou. — Não
provoque Rory...

Mas, apesar das palavras de Rory, Harold não cedeu em sua preparação
cuidadosa de passagem seu companheiro, ainda mais levando o fato que ele
achava grávido.

Ele acrescentou outro dedo, em seguida, um terceiro, tesourando suavemente


dentro de seu companheiro.

Rory se retorcia sob ele quando Harold bateu a próstata, havendo, neste ponto
dissolvido em incoerência. Sua mente era levada para um nível altíssimo de
prazer, e nada além daquele quarto, importava para ele.

Com a luxúria que emana através de seu vínculo, Rory não podia manter sua
própria necessidade em cheque por muito mais tempo. Assim, suspirou
ansioso, quando Harold tirou os dedos de seu canal e derramou mais
lubrificante sobre eles. Desta vez, ele penteado o próprio pênis, uma vez que
nunca desviando o olhar do rosto bonito Rory como ele fez isso.

— Pronto anjo?

Rory acenou com a cabeça ansiosamente, levantando as pernas tão alto que
podia, ao ponto que ele estava quase dobrado em dois. — Em Rory Por favor...

Harold não tem que ser contada duas vezes. Ele posicionou seu pênis na
abertura de Rory e lentamente empurrou para dentro. No início, era uma
batalha, uma para controlar seus instintos e não começar a empurrar como um
animal no cio.

Mas então, Rory apertou seus músculos em torno do pênis de Harold, ansioso
para que seu companheiro fosse longo, não queria delicadeza, apenas sentir o
vampiro profundamente em si.

Qualquer resistência que Harold poderia colocar foi quebrada. A paixão, o


prazer quase doloroso, e o êxtase inundando seu vínculo com Rory eram
demais para ele pensar em nada. Sua mente era uma ladainha do nome de seu
companheiro. Ele saiu de Rory e empurrou de volta, derramando todo o anseio
que tinha para o seu companheiro no movimento. O empurrão resultante era
tão poderoso que fez a jogada na cama com eles, mas Rory entrou no ritmo. O
ruivinho agarrou-se para a cabeceira da cama e empurrou para trás, espetando-
se no pênis de Harold.

Depois disso, a mente de Rory derreteu-se em um borrão de emoção, êxtase, e


desejo animalesco. Seu vínculo com Harold transbordou com a amálgama de
sensações, e perdeu a noção de tudo o que não era seu companheiro.

Eles caíram em um ritmo que era poesia em movimento, como perfeito e fácil
como a sua ligação. Mais e mais, Harold enterrou seu pênis dentro do traseiro
apertado de Rory, e foi apenas o instinto que o guiava para sempre acertar
próstata de Rory.

Apesar de seus orgasmos anteriores, ele veio como nenhuma surpresa que em
breve, ambos estavam à beira de novo.

O lobo de Rory uivando dentro dele, exigindo a conclusão final de seu vínculo.
E foi agraciado, sendo que pela primeira vez, Harold não se preocupava com
nada ou o que ninguém disse. Este estava certo, e tão perfeito. Ele e Rory se
encaixavam, e nada, absolutamente nada, poderia dar errado, enquanto eles
permaneceram fiéis um ao outro.
Apegando-se a esse pensamento, Harold enterrou seus dentes no pescoço de
Rory. Assim como o sangue de seu companheiro de bater suas papilas
gustativas, Harold veio à corrida de êxtase demasiado poderosa para resistir.

Rory estremeceu ao sentir seu prazer duplica quando o dente afiado de seu
companheiro perfurou sua carne. Fogos de artifícios brilharam atrás de suas
pálpebras, o levando a beira do abismo de puro prazer.

Ele sentiu Harold tão vindo, tanto fisicamente em um toque de calor atingindo
seu estômago, e em um nível diferente, mais transcendental, através de seu
vínculo.

Seu clímax compartilhado lavado sobre eles como um furacão, ameaçando


engoli-los inteiros. Mas Harold já não tinha medo. Ele abraçou a emoção e o
prazer. Ele abriu seu coração para todo o amor que ele sentia por Rory e a
felicidade que só o seu belo lobo havia trazido em sua vida.

Por muito tempo, ele estava sozinho, tendo-se parcialmente alienado ao seu
dever e trabalho. Não rendia aos próprios filhos atenção, mas de alguma forma
Rory o mudou, o fez ver o que realmente importava na vida.

Rory não estava longe. Sempre sentiu pela metade: parte humana, parte lobo,
parte sã... Sempre conduzido pelos outros, mas Harold era sua decisão... Sua
vontade... Sua ponta de felicidade, e ninguém iriam tirar isso dele, pois não
permitiria.

À medida que a névoa do orgasmo esmaeceu, porém, ambos se viram forçados


a voltar à realidade. E Harold retraiu suas presas, lambendo a ferida para se
fechar, e caiu ao lado de Rory, cansado, mas satisfeito.

— Deus, eu te amo. — Harold disse. Ele moveu deitando-se de lado e puxado


Rory fica de lado e de frente para si, o cheiro do seu companheiro, combinado
com o seu próprio. A

Rory riu em um som cansado, mas alegre. — Nunca mais fique tanto tempo
longe. — Rory disse aninhado mais contra o vampiro. — Rory com soninho! —
Falou bocejando.

— Descanse, pois velarei por seu sono! — Disse amável.

— Saber sobre Dante? — Indagou com os olhos fechados, com a consciência


nos dois mundos.

— Sinto muito, pelo que pesquisei ele sair de cidade... Mas talvez um tempo
fora o ajude a entende as coisas. — Disse com pesa. Sabia o quanto Dante era
importante para Rory, e doía o fato dele não aceitar bem o acasalamento.
— Uh-uhnn... — Rory resmungou, mas Harold não sabia ser ele entendeu ou
não, ou se acaso já dormia profundamente. Em todo caso, estaria ali para zela e
cuidar de seu 'anjo ruivo', e agora, do filhote deles.

–oo0oo-

Sua mente despertou aos poucos, e quando fez bateu os olhos abertos.
Demorou um pouco para associar a realidade, até que a decoração do
ambiente o fez entende que achava em seu quarto na casa da fazenda. Desejou
que tudo tivesse sido um sonho, mas em seu íntimo sabia que fora real... Mais
uma vez havia estado nas mãos dos cientistas malucos.

Acabou encolhendo na posição fetal e fechou os olhos com força. Já tinha que
lidar o sumiço de seu lado Lobo e uma parte Tritão que era mistério para si,
não queria que mais nada mudasse. Realmente vinha tentando ser forte, porém
não sabia quanto tempo poderia suporta.

— Por quê? — Indagou como se a resposta realmente surgiria do nada. Sasha


permaneceu naquela posição. Fechou seus olhos fortemente, tentando-se
acalmar. Ficou por um tempo indefinido naquela posição, até que percebeu
algo diferente em seu corpo.
Saiu da posição ficando de costas na cama. Primeiro levantou o coberto e não
percebeu nada anormal. Temendo o que os cientistas poderiam ter feito com
ele, ficou tempo olhando para o teto e criando coragem, até que levantou
sentando sobre os joelhos na cama.

Percebeu que ainda achava com as roupas anteriores ao sequestro, o que


induzia que ninguém havia olhado para si, o que dava conforto, não queria que
ninguém visse na aberração que os malucos cientistas havia o transformado.

Cautelosamente, Sasha começou a desabotoa a blusa de frio, tirando todos os


botões da casa, retirou a blusa e o que começava a aparece em seus olhos o fez
teme. Não demorou abrir o zíper do vestido e com os olhos fechados
fortemente, retirou o mesmo, ficando assim apenas com a peça íntima.

Sem ter coragem de olhar, deixou sua mão guiar por seu corpo, e quando
chegou a um determinado ponto, a angústia tomou completamente conta de si,
e o grito foi inevitável.

— N-nãoooo...

Não precisou de mais, para que passos fossem ouvidos, e a porta aberta com
tudo. — Saia! — Gritou puxando rapidamente o coberto e escondendo seu
corpo. Com os olhos marejados viu quatro figuras na porta de seu quarto, e
duas delas, não conhecia.
— Sasha, o que foi? — Johnny indagou invadindo o quarto. Ele sentou na cama
e tentou chegar ao irmão, mas este recuou choroso.

— Não... Deixa-me... Sou uma aberração... Um monstro... — Clamou em plena


dor e medo.

— Majiktoka, fique calma! — Uma grossa, mas gentil voz se fez presente, e
imediatamente o dono dela adquiriu atenção de Sasha.

Os olhos negros pousaram sobre a dominadora presença. Se não era o homem


mais belo que já tinha visto. Seu tamanho, o corpo grande e definido, os
cabelos negros e olhos profundos que pareciam desvenda sua alma. Tudo nele
de alguma forma parecia atrair Sasha. Quando o perfume mais sublime chegou
as suas narinas, junto com ele, o terror pintou diante de si. Seu maior sonho
tornava-se um pesadelo.

— Não... Saia... John, o mande sair... Não o quero aqui! — Pediu choroso.
Aquilo não podia se real, de alguma forma tudo desabava ao seu redor, e tudo
era tão incerto.

— Sasha, por favor, precisa ficar calmo! Talvez fosse melhor vocês
conversarem... Ele...
— Não! Não o quero aqui... Nunca... Não aceito! — Disse desviando a face, não
querendo ver a dor no rosto daquele que era sua outra metade escolhida pelo
destino.

Suspirando Johnny encarou o demônio da luxuria. — Sésci...

— Ok! Compreendo que este não é o momento certo, porém não estou
abrindo mãos de você, Majiktoka. — Sésci disse com pesar. A dor em seu olhar
era visível, mas ainda assim, respeitou a decisão e Sasha, e saiu dali. Não
demorou em que o Tritão Athemis e Tyler igualmente saíssem, deixando Sasha
apenas com Johnny.

Quando a porta se fechou, o lobo beta virou para o irmão e esperou ele se
acalmar.

— Por que está aqui? Deixa-me. — Sasha pediu. Recusava-se a olhar para
qualquer um, a vergonha e o medo da rejeição era visível em seu olhar.

— Eis meu irmão precioso, e não vou a lugar algum! Por favor, me deixe ajudar.
Não confia em mim? Deixe de prova meu amor por você? — Indagou. Aos
poucos foi chegando mais perto do irmão, até que tomou seus braços. No
começo Sasha tentou-se afastar, mas no final rendeu e deixou ser levando por
Johnny. Esse o alojou em meio seus braços e afagou seus cabelos. — Me diz, o
que foi?
— Eu sou uma aberração John... — Sussurrou afundando a face contra o peito
do irmão.

— Nunca diga isso! Você é a pessoa mais doce, gentil e dedica que conheci.
Sempre disposto em ajuda e ouvir os outros... Com sua alegria sempre
contagiou o ambiente. — Johnny disse. Sua voz havia o tom claro de amor e
preocupação com o irmão caçula.

— Eles me mudaram... Não sei mais quem sou! — Sasha disse.

— O que? Você ainda é meu doce irmãozinho... Aquele que sempre gostou de
ser arrumar e vestir com roupas femininas. Ainda é você! Apenas tem que lidar
com duas metades, seu lobo e tritão. Mas ainda é você.

— Não sou! — Disse com vergonha. Ele pegou a mão de Johnny e levou ao seu
peito. — Veja? O que sou? Metade lobo e tritão, terra e mar, macho ou fêmea?
Quem sou? — Eram perguntas difíceis de responde naquele momento.

Os olhos de Johnny arregalaram em descrença, mas rapidamente tomou a


seriedade que o momento pedia. Afastou a mão de onde Sasha tinha colado, e
não soube se foi a melhor.
Magoado Sasha afastou de seus braços e encourado contra a cabeceira da cama.
— Viu! Até você achar que sou aberração. — As lágrimas voltaram.

— Não! Apenas... Acho que não devia tocar... E... No seu...

— Seio? Peito? — Sasha indagou. Uma coisa era ele gostar de vestir-se com
roupas femininas e se cuidar como tal, outra coisa, era alguém ter mexido em
seu corpo. — Agora tenho um pênis e seio! O que sou? — Gritou.

— Você é Sasha Langley! Não deixe que aparência ou lado animal confunda
quem é. Vamos junto descobrir como lidar com isso, mas não se coloco nunca
como uma aberração, por que não é. — Johnny disse firme.

Choroso Sasha retornou ao irmão e deixou se abraçado. — John... O que faço?


E se ele me odiar? Não me quiser?

— Não tem que lidar com um companheiro agora, primeiro precisa lidar com
você mesmo. Tudo no tempo certo! — Falou amável. Johnny sabia que tudo
parecia incerto, mas Sasha realmente não podia lidar com companheiro e
acasalamento agora, primeiro tinha que se encontrar.
— Não me deixe! — Sussurrou o menor. Sentia-se perdido em meio ao um
deserto, diante de uma tempestade de areia, e não sabia qual caminho seguir.
Não queria pensar ou decidi... Pois todos os caminhos eram ocultos aos seus
olhos naquele momento. Mas sabia que tinha amigos e família para ajudá-lo,
que não estava sozinho.

Fim!

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