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Engrenagens cilíndricas

TENSÕES
Tensão de flexão no pé do dente Tensão de contato

•Fadiga devido aos esforços de flexão na raiz dos dentes

•Fadiga de contato (tensões de Hertz)


TENSÃO DE CONTATO
b) TENSÕES DE CONTATO onde:
• Cp = Coeficiente elástico [MPa]1/2
Equação de Buckingham (AGMA)
Semelhante ao modulo composto. Característica
material
• Wt = Força tangencial [N]
• d = diâmetro primitivo do pinhão [m]
• F = largura da face [m]
• I = Fator geométrico da Superfície [-]
• Coeficiente de distribuição de carga (Cm = Km)
• Coeficiente de aplicação (Ca =Ka)
• Coeficiente de tamanho (Cs = Ks)
• Coeficiente Dinâmico (Cv = Kv)
• Coeficiente de acabamento superficial (Cf )
- não está definido pela AGMA Cf = 1
1 – Coeficiente Elástico (Cp)
TENSÃO DE CONTATO

ν= Coeficiente de Poisson [-]

E = Módulo de Elasticidade [Pa]


2 – Fator Geométrico – (I)
TENSÃO DE CONTATO
 ρ e ρ = raios de curvatura dos dentes do pinhão e da coroa,
p g
respectivamente [mm] (na posição do diâmetro primitivo).
 Ф = ângulo de pressão [°]
 dp = diâmetro primitivo do pinhão [mm]
 rp = raio primitivo do pinhão [mm]
 C = Distância entre centros [mm]
 xp = coeficiente de correção no adendo do pinhão [-]

Obs.: Sinal superior para engrenamento externo e inferior para


engrenamento interno
exercício
Análise da tensão superficial de um trem de engrenagens cilíndricas retas

Problema: Determine as tensões de superfície nos dentes das engrenagem do trem de 3 engrenagens
analisados anteriormente .

Dados: A carga tangencial transmitida nos dentes é 2,034 kN. O pinhão tem 14 dentes, um ângulo de
pressão de 20 e m = 4. A engrenagem intermediária (idler) tem 17 dentes e a engrenagem tem
49 dentes. A velocidade do pinhão é 2500 rpm. A largura da face é 48mm. Ver o Exemplo
anterior para outras informações dimensionais.

Hipóteses: Os dentes têm perfis padronizados AGMA de profundidade completa. A carga e a fonte são
ambas uniformes por natureza. Um índice de qualidade da engrenagem de 6 será usado. Todas
as engrenagens são de aço com ν = 0,3.
RESISTÊNCIA à fadiga por flexão
Resistência à fadiga por flexão (Sfb) - AGMA

• Sfb’ resistência à fadiga por flexão  Dados de ensaio AGMA Sfb’:


• Sfb é a resistência corrigida Sfb’ Tratamento térmico • 5E7 ciclos de tensão repetida (em vez de para 1E6
Dureza
• KL é o fator de vida ou 1E8 ciclos às vezes usados para outros
• KT é o fator de temperatura materiais)
• KR é o fator de confiabilidade • 99% de nível de confiabilidade (em vez de para
50% de confiabilidade, comum para fadiga geral e
valores de resistência estática).

• resistências comparadas à tensão de pico usando a carga Wt.


• a análise da linha de Goodman está encapsulada nestas comparações diretas, porque os valores de
resistência são obtidos de um teste que provê um estado de tensão variada idêntico àquele do
carregamento verdadeiro da engrenagem.
• Fator de vida, KL
RESISTÊNCIA à fadiga por flexão
• Vida de 107 ciclos
• Dureza Brinell
• Relação S-N
• Somente aço????

comercial

usada para aplicações de serviço crítico onde pouca crateração e desgaste de dente são permissíveis e onde
se requer suavidade de operação e níveis baixos de vibração. Infelizmente, valores similares ainda não foram
desenvolvidos para engrenagens de materiais distintos desses aços.
RESISTÊNCIA à fadiga por flexão
• Fator de Confiabilidade, KR • Fator de Temperatura, KT
Para TF ≤ 250° F ( 121,1 °C) = 1
Para TF ≥ 250° F ( 121,1 °C) 

TF = temperatura do lubrificante [°F]


Relação funcional apenas para aços

T(°F) = T(°C) × 1.8 + 32


DADOS DE RESISTÊNCIA A FADIGA

Eq. Resultado em kpsi


RESISTÊNCIA à fadiga De superfícies
Resistência à fadiga de Superfície (Sfc) - AGMA

• Resistência à fadiga de superfície AGMA, Sfb’  Dados de ensaio


Tratamento térmico
• Resistência Corrigida, Sfb Dureza
• Fator de Temperatura, CT = KT
• Fator de Confiabilidade, CR = KR
• Fator de vida, CL (107 ciclos)
AGMA Sfc’:
• Fator da razão de dureza, CH • 5E7 ciclos de tensão repetida
• 99% de nível de confiabilidade
• Resistências comparadas à tensão de
usando a carga Wt.
RESISTÊNCIA à fadiga De superfícies
• Fator de Razão de Dureza, CH
• Depende da relação de dureza pinhão / coroa e da razão
de engrenameto
• sempre ≥ 1
• Hpinhão > Hcoroa, então busca elevaar Hcoroa
• aplicado somente para a coroa

* pinhão e coroa (endurecidos completamente) * pinhão com superfície endurecida e


engrenagem endurecidas completamente
(dureza > 48 HRc)

Rq = Rugosidade RMS em µm

RESISTÊNCIA
Fator de Confiabilidade, K
àR
fadiga por flexão

AGMA

• Fator de Temperatura, KT
Para TF ≤ 250° F ( 121,1 °C) = 1
Para TF ≥ 250° F ( 121,1 °C) 

TF = temperatura do lubrificante [°F]


Relação funcional apenas para aços
RESISTÊNCIA à fadiga De superfícies
• Fator de vida de superfície (CL) – agma
• Vida de 107 ciclos
• Somente para aços
• Relação S-N

comercial

+preciso
RESISTÊNCIA à fadiga De superfícies
Coeficiente de segurança à fadiga
• Coeficiente de segurança para fadiga de flexão - C.S.b:
C.S.b = Sfb / σb
(resistência á fadiga de flexão / tensão de flexão)
(Calculado para cada engrenagem)
Wt K a .K m
σb = . .K s .K B .K I
F .m.J K v

• Coeficiente de segurança para fadiga de superfície (de contato) - C.S.c:


C.S.c = (Sfc / σc )²
(resistência á fadiga de contato / tensão de contato)²
(Calculado para cada par de engrenagens)
Wt C .C
σ c = C p. . a m .C s .C f
F .I .dp p Cv
exercício
Seleção de material e coeficiente de segurança de engrenagens retas

Problema: Selecione materiais apropriados e calcule os coeficientes de segurança para tensões de flexão
e superficiais no trem de 3 engrenagens dos exemplos anteriores.

Dados: Tensões calculadas nos dois últimos exemplos.

Hipóteses: A vida em serviço requerida é de 5 anos em operação de um turno. Todas as engrenagens são
de aço. A temperatura de operação é 200 °F (93,33C).

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