Elementos de Máquinas

Aula 18 e 19
União eixo-cubo e união eixo-eixo

Professor Argélio Paniago

União eixo-cubo
Chavetas, pinos e estrias
Chavetas, pinos e estrias
• Chaveta mais usual: seção quadrada.
• Largura = ¼ do diâmetro do eixo (Norma B17.1 ANSI).
• Geralmente aço baixo carbono.
• O carregamento é uma função complexa das folgas e
das flexibilidades estruturais envolvidas.
• 𝐿𝑐ℎ𝑎𝑣𝑒𝑡𝑎 ~1,82 𝑑
• 𝐿𝑐𝑢𝑏𝑜 ~1,5𝑑 𝑎 2,0𝑑
• Considerar concentração de tensão do rasgo de
chaveta.
Chavetas, pinos e estrias
Cizalhamento Esmagamento
𝐹𝑡 𝐹𝑡
𝜏= 𝜎=
𝑏𝑥𝑙 (ℎ − 𝑡1) 𝑥 𝑙

Em que:
τ=Tensão de cisalhamento (Pa);
b = largura da chaveta (m);
l = Comprimento da chaveta (m).
Em que:
σ=Tensão de esmagamento (Pa);
h = altura da chaveta (m);
l = Comprimento da chaveta (m);
t1 = altura do rasgo da chaveta no
eixo (m).
Chavetas, pinos e estrias

Carregamento e tensões atuantes em uma

chaveta quadrada.
 Chavetas, pinos e estrias

Tipos de rasgos de chaveta

e correspondentes
fatores de concentração de
tensão Kf (Baseado na
tensão nominal referida à
seção transversal total do
eixo.)
Chavetas, pinos e estrias

• O pino de cisalhamento serve como um elemento de segurança ou

dispositivo de proteção.
• Para figura “a”, a capacidade de torque seria:
𝜋𝑑 2 𝐷𝑆𝑥𝑦
𝑇=
4
Chavetas, pinos e estrias

• Estrias atuam como múltiplas chavetas.

• Ver norma ANSI B92.l, B92.1M e B92.2M, o manual da SAE ou outros
manuais para maiores detalhes.
 União eixo-eixo
Acoplamentos e Juntas Universais
Considerações para Projeto de acoplamentos rígidos de eixos.
(1) a capacidade de torque da chaveta ou da conexão por atrito da luva na
forma de cunha com o eixo,
(2) a resistência da membrana relativamente fina que é produzida na
região de acomodação dos parafusos, e
(3) a resistência dos parafusos.

Os acoplamentos rígidos são limitados em suas aplicações nos quais os eixos

são colineares com tolerâncias extremamente apertadas e onde se espera
que permaneçam desta forma durante a operação.
 Acoplamentos e Juntas Universais
Acoplamentos flexíveis podem ser projetados de modo a propiciar a
elasticidade e o amortecimento necessários para o controle das vibrações
torcionais, bem como no sentido de permitir um certo grau de
desalinhamento.
 Acoplamentos e Juntas Universais
Outros acoplamentos flexíveis utilizam todos os componentes
metálicos tendem a possuir uma maior capacidade de transmissão de
torques para uma determinada dimensão.
 Acoplamentos e Juntas Universais
Outros tipos de juntas universais que transmitem velocidades angulares
uniformemente através de uma única junta têm sido desenvolvidos, e tais
juntas são conhecidas como juntas universais de velocidade constante.
Seleção de Acoplamento

1. Levantar informações
2. Aplicar os dados à equação empírica para cálculo de
torque mínimo.
3. Escolher linha e tipo de acoplamento desejado.
4. Selecionar tamanho de acordo com o torque
mínimo.
5. Seleção Final: Compare a rotação (rpm), furo
máximo, GAP e dimensões.
Seleção de Acoplamento
Acoplamentos das Linhas F, T, G, WLX, WLB, WPFlex RD, Max
Dynamic. (PTI)

Equação Empírica
para torque mínimo
𝑃𝑜𝑡 𝑥 9550 𝑥 𝐹𝑆 𝑃𝑜𝑡 𝑥 7121 𝑥 𝐹𝑆
𝑇= 𝑇=
𝑛 𝑛

Em que:
T=Torque mínimo (Nm);
Pot = Potência (Kw);
FS = Fator de Serviço;
(Páginas 08 a 12)
n = Rotação (rpm).
Em que:
T=Torque mínimo (Nm);
Pot = Potência (CV);
FS = Fator de Serviço;
(Páginas 08 a 12)
n = Rotação (rpm).
 Seleção de Acoplamento com base
no torque da aplicação.
Acoplamentos Ecotork

𝑃𝑜𝑡 𝑥 𝐶 𝑇𝐴 ≥ 𝑇 𝑥 𝑆𝑧 𝑥 𝑆𝜃 𝑥 𝑆𝐴 𝑥 𝑆𝑇
𝑇=
𝑛 Condição para selecionar o acoplamento: TA < TK nominal

Em que:
T=Torque (Nm);
TA=Torque aplicado (Nm)
Pot = Potência (Kw);
C = Constante, 9550 para Kw, 7121 para CV.
n = Rotação (rpm).
Sz=Fator de frequência de partida.
Sθ=Fator de temperatura de trabalho. Página 14 do
SA = Fator de aplicação. catálogo PTI
ST = Fator para tempo de trabalho.
Exercícios
1. Estime o comprimento da chaveta plana necessária para transmitir torque
igual à capacidade de torque elástico de um eixo de seção circular e
diâmetro “d”. Admita que a chaveta e o eixo sejam fabricados do mesmo
material dúctil e que a chaveta seja ajustada de firmemente em suas
regiões superior e inferior.
2. Localize um acoplamento flexível do tipo “T135” indicado para a transmitir
12CV a 1725 rpm. A ser aplicado em uma calandra de produção de
borracha.
3. Para as mesmas condições anteriores selecione um acoplamento do tipo
“ecotork”. Sendo que:
1. Com serviço irregular e médias massas a acelerar.
2. Funcionamento diário: 24 horas
3. Temperatura de trabalho: 85ºC
4. 20 Partidas por hora