1) As comunidades tradicionais como aldeias, famílias e guildas estavam em declínio e as pessoas sentiam necessidade de algo que preenchesse esse vácuo, o que a nação imaginária poderia fazer.
2) O Estado-nação se tornou inevitável nesse século XIX, uma vez que os governos passaram a alcançar diretamente os cidadãos em suas vidas cotidianas.
3) A educação em massa, especialmente a escolarização primária, tornou-se essencial nessa era para a administra
1) As comunidades tradicionais como aldeias, famílias e guildas estavam em declínio e as pessoas sentiam necessidade de algo que preenchesse esse vácuo, o que a nação imaginária poderia fazer.
2) O Estado-nação se tornou inevitável nesse século XIX, uma vez que os governos passaram a alcançar diretamente os cidadãos em suas vidas cotidianas.
3) A educação em massa, especialmente a escolarização primária, tornou-se essencial nessa era para a administra
1) As comunidades tradicionais como aldeias, famílias e guildas estavam em declínio e as pessoas sentiam necessidade de algo que preenchesse esse vácuo, o que a nação imaginária poderia fazer.
2) O Estado-nação se tornou inevitável nesse século XIX, uma vez que os governos passaram a alcançar diretamente os cidadãos em suas vidas cotidianas.
3) A educação em massa, especialmente a escolarização primária, tornou-se essencial nessa era para a administra
O declínio das verdadeiras comunidades às quais as pessoas se haviam
habituado - aldeia e família, paróquia e barrio, guilda, confrarias e outras coisas – declínio ocorrido por elas não mais abrangerem, como haviam feitos um dia, a maioria das contingências da vida das pessoas, seus membros sentiram necessidade de algo que lhes tomasse o lugar. A comunidade imaginaria da “nação” poderia preencher esse vácuo.
A nação, porém, estava ligado – e inevitavelmente – aquele fenômeno
característico do século XIX, o “Estado-nação “. Pois, com respeito à política, Pilsudsky estava certo. O Estado não só fazia a nação, mas precisava fazer a nação. Os governos, agora, iam diretamente alcançar o cidadão no território de sua vida cotidiana, por meio de agentes modestos, mas onipresentes, desde carteiros e policias até professores e, em muitos países, empregados das estradas de ferro.
O que tornava mais indispensável ainda o nacionalismo estatal era, ao
mesmo tempo, a economia de uma era tecnológica e a natureza de sua administração publica e privada, que exigiam educação elementar em massa ou pelo menos alfabetização. O século XIX foi a época em que se rompeu a comunicação oral, a medida que crescia a distância entre as autoridades e os súditos e a migração em massa interpunha dias ou mesmo semanas de viagem até entre mães e filhos, noivos e noivas súditos e cidadãos. Até o triunfo da televisão, não houve meio de propaganda secular que se comparasse á sala de aula.
Em termos educacionais, portanto, a era de 1870 a 1914 foi, na maioria
dos países europeus, acima de tudo a era da escola primária. Mesma em países reconhecidamente escolarizados, o número de professores de escola primária multiplicou-se. Países relativamente atrasados quiseram alcançá-los. Dobrou o numero de criança de escola primaria nos Países Baixos; no Reino Unido (que não possuirá sistema educacional público 1870) esse número triplicou; na Finlândia aumentou treze vezes.
O nacionalismo de Estado, quer o real ou (como no caso dos monarcas)
o inventado por conveniência, era uma estratégia de dois gumes. À medida que mobilizava alguns habitantes, alienava outros - os que não pertenciam nem desejavam pertencer a nação identificada com o Estado. Em suma, auxiliava a definir as nacionalidades oficial, por meio separação de comunidades que, por qualquer motivo, resistiam a linguagem e a ideologia publica, oficial.
os povos coloniais constituíam caso extremo, uma vez que desde o
início tornou-se claro, dado o racismo que permeia a masse homens de pele escura em “verdadeiro” ingleses, belgas ou holandeses, embora possuísse tanto dinheiro e sangue nobre e tanto gosto pelos esportes quanto a nobreza européia – caso este aplicável a muito rajá indiano educado na Inglaterra. Contudo, esmo no interior do mundo dos brancos havia uma impressionante contradição entre a oferta de assimilação ilimitada para quem quer que revelasse boa vontade e capacidade para reunir-se a nação-Estado e a rejeição, na prática, de alguns grupos.