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Paola Castanho
Mãe e Pedagoga

Adaptação
Escolar
O guia para uma
transição com mais
respeito e menos
sofrimento!

COPYRIGHT - PAOLA CASTANHO © 2022


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Olá! Eu sou a Paola Castanho.


Antes de ser mãe do Valentin e do Antonio, eu fui
professora de Educação Infantil por 12 anos.

Em quase todos esses anos, tive o prazer de


trabalhar com bebês e crianças de 1 à 3 anos. O que
significa que acompanhei centenas de crianças (e
famílias) em seus primeiros dias de escola.
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Já vivenciei os mais diversos cenários!


Crianças que chegavam animadas na sala e nem
olhavam para trás para o beijo de despedida.
Crianças que se adaptavam mais rápido do que seus
familiares (acontece mesmo!).
Criança que parecia que ia se adaptar rápido, mas
chorava. Que parecia que ia chorar, mas ia bem.
Que foi bem nos primeiros dias e teve recaídas.
E também que passou o ano em uma constante
adaptação!

Também acompanhei os mais diversos perfis de


adultos! Costumo dizer que a adaptação não é só da
criança. Mas sim, da família inteira! Família que
precisa ser respeitada, acolhida e orientada.
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Por tudo isso, conhecimento de causa não me falta. E para


completar, vivi essa experiência em casa, como mãe, ajudando
meus filhos nos seus ingressos escolares.

Nem sempre eu tive o conhecimento e visão que tenho hoje!


Mas acredito, sim, que é possível traçar estratégias e agir para
conduzir essa fase com mais tranquilidade, calma, segurança,
respeito e quiçá, sem choros ou chateações.

Sou do tipo que não gosta de pegar criança à força do colo do


adulto, nem de deixar meu filho chorando, e que escolhe
empatia e paciência.
Vem comigo?
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O guia para uma adaptação escolar


com mais respeito e menos
sofrimento

Aqui você encontrará:

Processo de escolha da escola


página 6

O papel da família
página 18

O papel da escola e professores


página 53
A ESCOLHA DA ESCOLA

6
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Para começo de conversa...

Você precisa saber que há escolas públicas


maravilhosas, assim como escolas particulares
também! Da mesma forma como há escolas
públicas nem tão bacanas, e outras particulares
também nem tão boas.

Há escolas públicas, por exemplo, que permitem e


incentivam adaptações respeitosas, com a
presença de familiares, horários reduzidos e
olhares individualizados! Há escolas particulares
que não. E vice-versa. Há escolas particulares que
prezam pelo uso de recursos naturais; escolas
públicas que não. E vice-versa.

Ou seja, esteja aberta para as duas opções! Você


pode se surpreender!

Se possível, converse com outras famílias, peça


indicações, escute opiniões de quem está do lado
de dentro. @ ca
sta n h o.p a ola

@castanho.paola
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O que eu acredito ser


relevante para essa decisão?

"Mas qual método você indica?"

Não se apegue tanto a "métodos". Hoje em dia,


nomes como o de Montessori estão um pouco
banalizados ou na moda. Dizer que a escola é
"montessoriana", pode não significar muita coisa.
É preciso analisar mais a fundo do que apenas
pelo título.

Maria Montessori, Reggio Emília, Emmi Pikler,


Waldorf… são referências maravilhosas! Mas de
que adianta o nome se os profissionais não
colocarem em prática?

Independente da abordagem pedagógica, o que


importa são os valores e a concepção de infância
da instituição.

@ ca
sta n h o.p a ola

@castanho.paola
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Antes de marcar uma visita...


tente conseguir algumas referências de famílias
que conheça. Se não tiver como, tudo bem!

Procure saber sobre o espaço físico da escola! É


algo mais prático de observar (online) e torna
mais fácil descartar ou não a escola, em um
primeiro momento.

Nesse quesito eu analiso, principalmente:


se há espaços ao ar livre
natureza
quais propostas são apresentadas nos
ambientes externos (horta, explorações,
desafios, briquedões…).

O registro da escola dos meus filhos que ganhou


minha atenção nas suas redes sociais, foi um par de
mãos brincando no barro. Isso já diz tanto, né?

Pense que seu filho estará nesse lugar por, pelo menos,
4 ou 5 horas por dia!
@ ca
sta n h o.p a ola

@castanho.paola
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Outro ponto sobre o espaço, são as


salas e como elas se configuram.

Observo:
- os brinquedos: quais são esses brinquedos, qual a
matéria prima predominante (plástico ou madeira,
por exemplo?), como eles ficam disponibilizados (ao
alcance das crianças, organizados?)...
- como são as paredes (cheias de cores e desenhos
estereotipados, mais limpas e neutras ou com
produções das crianças?), afinal o ruído visual e as
cores influenciam no bem-estar (e nos contam
bastante à respeito da filosofia da escola)

Se gostei do que vi superficialmente, aí então procuro


conhecer mais a fundo. Saber sobre os valores,
metodologia, a concepção de infância da escola e suas
inspirações.

@castanho.paola
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O que eu prezo nesse


sentido?
- Que a escola entenda a individualidade da criança e
valorize sua liberdade;
- Que incentive a independência e dê autonomia, ao
mesmo tempo que cuida e orienta;
- Que insira muita natureza no dia a dia;
-Que não apresse ou antecipe fases do
desenvolvimento, como alfabetização ou desfralde
guiado pelo adulto (ou pior - desfralde coletivo) ;
- Que respeite a criança como ser humano com
particularidades e vontades;
- Que priorize a brincadeira como ferramenta de
aprendizagem;
- Que tenha mais tempo de brincar do que de
atividades em folhas;
- Que acolha as famílias e preze pela comunicação
aberta e acessível
- Para berçário: que tenha câmeras (com certeza!
Salvo poucas exceções)

Hoje em dia, boa parte dessas informações,


@ ca la nas redes sociais da
conseguimos acessar stanno .paoou
hosite
instituição, o que nos poupa tempo!

@castanho.paola
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Depois de apuradas as informações virtuais,


agendo uma visita para observar mais de
perto e conversar com os profissionais
Nessa visita observo com atenção:

- o semblante das crianças (se estão felizes, sorrindo,


brincando, se divertindo)
- a postura dos adultos (se tratam as crianças com
respeito, se parecem estar satisfeitos no local de
trabalho, se tem “brilho nos olhos”)
- a limpeza do ambiente
- a energia que ele carrega e como me faz sentir ali
(se não for capaz de acolher um adulto, como irá
acolher uma criança?)
- a higiene, segurança, privacidade e acessibilidade
dos banheiros, trocadores e chuveiro
- onde e como são feitas as sonecas
- se a escola me parece ser segura com relação a
entrada e saída de pessoas
- e IMPORTANTÍSSIMO: além de observar as crianças
em geral e os sinais que elas nos dão, eu foco mais
ainda em alguma delas que esteja chorando!! Assim,
posso acompanhar como o adulto reage ao choro,
como acolhe essa manifestação e como conduz para a
resolução do problema.

@castanho.paola
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Durante a conversa com a coordenadora e/ou


diretora da escola

procuro saber mais sobre o projeto político


pedagógico da escola, que é o que norteia
toda a prática da instituição.
É interessante questionar sobre pontos
específicos, de maneira neutra, que não
induza uma resposta que pode não ser
verdade. Por exemplo: ao invés de
perguntar “- Vocês não fazem desfralde
coletivo, né?” (que é quando a professora
decide que está na hora de desfraldar
várias crianças ao mesmo tempo),
pergunte “- Como acontece o desfralde
por aqui?” (Percebe a diferença?)

@castanho.paola
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Importante saber a respeito da rotina - como


normalmente ela acontece e padrões de horários e
sequências
Saber se a escola faz uso de telas (na minha
opinião,o uso de telas em escolas deve ocorrer
apenas quando a professora quer trabalhar
determinado tema e usa a tecnologia como recurso
de aprendizagem, e não para silenciar as crianças)
Normas de segurança - como funciona a retirada
da criança na saída? E se for um adulto que a
professora não conhece?
Com relação a alimentação: há acompanhamento
de uma nutricionista? Tem açúcar com qual
frequência? E frutas e legumes?
A escola trabalha com o interesse das crianças ou
com apostilas e conteúdos pré estabelecidos?
(prefiro a primeira opção e não acredito que
apostilas sejam melhores opções em se tratando
de educação infantil, mas tudo é questão de
equilíbrio. )

@castanho.paola
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Lembre-se de levar a proposta e os detalhes


da escola para analisar com calma em casa!

Olhe de novo as redes sociais e site da escola


para ver se condiz com o que observou.

E, se possível, leve a criança para visitar a


escola. Afinal de contas, ela é o foco disso
tudo!
Levá-la é importante para que o primeiro
contato com o ambiente aconteça antes do
primeiro dia de aula, o que evita que ela
“caia de paraquedas” em um lugar
desconhecido, e também para que ela tenha
a chance de manifestar se gostou ou não do
ambiente e das pessoas

@castanho.paola
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Nessa visita com a criança, aproveite e tire fotos


dela no ambiente, com os brinquedos que mais
gostou, nos espaços diferentes... Quem sabe
até com aquela que será sua professora!

Tudo isso virará recurso para que você alimente


a ansiedade positiva da criança em casa,
revendo essas imagens! Assim, quando chegar
a hora, ela já estará ainda mais familiarizada
com o que vai encontrar.

Imagens do meu filho quando


conheceu a sua escola, que eu
usei para criar ansiedade
positiva

@castanho.paola
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Eu sei que será muito difícil


conciliar todos esses aspectos
em uma só instituição. Se não
encontrar algo bacana seguindo
esses passos, recomece a
análise pelos aspectos que você
considera ser imprescindível.
Por exemplo, para mim, o
principal de tudo é a forma
como a escola enxerga a criança
e como insere natureza no dia a
dia. De nada adianta um espaço
maravilhoso, se não há respeito
para com ela.

@castanho.paola
O PAPEL DA FAMÍLIA

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A adaptação é da
família também...

O momento da entrada da criança na escola, pode ser


delicado não só para ela, mas para os familiares
também! Quero que você saiba que está tudo bem se
você não estiver se sentindo super bem e confortável
com essa mudança. Assim como você, há muitas mães
que ficam com o coração apertadinho. O meu, inclusive,
já ficou também! Na primeira adaptação do Valentin,
quando eu ainda não sabia tudo o que sei hoje, ele
chorava de um lado e eu chorava do outro.

Eu espero, de verdade, que você


também seja acolhida nos seus
sentimentos. Pela sua família,
pela escola da sua criança e
principalmente, por você mesma.
É natural não querer se separar
da cria! Mas se sentir que precisa,
busque ajuda!
@ ca
sta n h o.p a ola
@castanho.paola
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Primeiro: vá com calma...


Segure as suas expectativas!
Antes de você continuar lendo esse guia, quero
deixar claro que:

NÃO EXISTE UMA FÓRMULA


MÁGICA!

O que funciona para uma família, pode não


funcionar para outra. Cada criança tem suas
particularidades e cabe a nós, adultos,
compreendermos cada uma delas para ajudá-las
em seus processos.
Para umas pode acontecer mais rápido do que
para outras.

Evite comparações com


as outras crianças!

@castanho.paola
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"COM QUE IDADE


MEU FILHO DEVE IR
PARA A ESCOLA?"

Ao meu ver, no geral, é interessante para a criança


ficar em casa até por volta dos três anos. Depois disso,
a adaptação costuma acontecer com mais facilidade e
a criança tende a estar mais segura de si e do mundo.
Geralmente a necessidade de escola antes disso, está
mais nos adultos do que na própria criança. Mas nem
sempre conseguimos segurar até os 3 anos e tudo
bem! Por aqui aconteceu antes disso também.

Pela lei, as crianças devem estar matriculadas,


obrigatoriamente, em alguma instituição de ensino
regular, à partir dos quatro anos.

As relações sociais são super importantes!! Mas se


o motivo para o ingresso antecipado for a
socialização, que tal pensar em algo mais flexível
e que você possa acompanhar, sem pressa e
cobranças, como casas de brincar? Há cada vez
mais opções maravilhosas como essa.

@castanho.paola
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Entenda o cenário geral!


Seu filho encontrará outras
crianças nessa mesma situação:

Crianças pequenas, principalmente de zero a três anos,


estão na fase mais acentuada do egocentrismo (que
costuma perdurar por muitos anos). É difícil (quase
impossível) enxergar além das suas próprias
necessidades.

Muitas vezes não possuem ainda o domínio da


linguagem oral. Nem das palavras e nem da
organização de ideias! Isso faz com que, na maior parte
das vezes, elas não consigam expressar sentimentos
com clareza. Então, podem acabar demonstrando a
insatisfação por meio do choro, das mordidas, dos gritos
e das reações mais intempestivas, principalmente por
disputas de brinquedos. (Tudo isso é muito comum!
Lembre-se de que estamos falando de crianças, ok?)

De um modo geral, todas estão iniciando a vida social, o


que não é fácil. Muitas vezes, tão pequenas que mal
conseguem se reconhecer como pessoas distintas da
mãe. (Por isso é comum ver as crianças dessa idade
brincando próximas, mas não juntas, o que é bem
diferente)

@castanho.paola
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Mesmo retomando a
narmalidade, pense ainda que
vivemos um ano e meio em
uma pandemia muito recente
ANO DE (a vida inteira de algumas),
na qual crianças ficaram 24
PANDEMIA horas por dia apenas com
suas famílias, privadas do
convívio com outras pessoas
e principalmente, outras
crianças.

Período esse em que as crianças presenciaram e


sentiram muita tensão. Muitas precisaram até lidar
com perdas próximas!

Elas também foram (e muito!) afetadas por esse


período de pandemia e precisam de compreensão,
cuidado e carinho. E MAIS PACIÊNCIA AINDA!

Tenha atenção e veja como sua criança está agindo


após passar por tudo isso. Nós estamos retomando a
vida normal, mas certamente esse período tão difícil,
poderá ter alguma influência na forma como as
crianças se comportam.

@castanho.paola
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COLOQUE-SE NO LUGAR DA CRIANÇA!

É muito importante tentarmos nos colocar no lugar


da criança, sempre! Em qualquer situação que
tivermos dúvidas.
Nesse caso, tome como exemplo um adulto
mudando de emprego:
como nós nos sentimos quando mudamos de
emprego, sem conhecer nada nem ninguém do
novo lugar? Pior ainda se não conseguimos nos
comunicar com clareza (em outra língua, por
exemplo)
Às vezes não bate uma insegurança, um medinho
do novo?
E o nosso corpo? Não leva um tempo para se
acostumar à nova rotina?
O meu, com certeza, sim!

Imagina para uma criança, o tamanho da


mudança que é ir para a escola?

@castanho.paola
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Anote aí: A adaptação escolar,


não começa na escola!

É isso mesmo! O processo de adaptação escolar


NÃO começa dentro da escola. NÃO começa no
primeiro dia de aula. Ele começa bem antes e, na
maior parte dos casos, é um processo bem lento!

Por isso, é importante começar a preparar a


criança, a criar uma antecipação sobre o tema!
Antes até de decidir qual será a escola, por
exemplo. Conversar, tocar no assunto pouco a
pouco, mas constantemente, já vai dando uma
ideia sobre o que vem. Antecipar é melhor do que
pegar de surpresa.

Quando isso acontece, a criança tem a chance de


começar a dessensibilização com relação à
escola, em casa mesmo, na segurança do seu
colo. Com os recursos corretos, ela já começa a
diminuir a recusa, se for o caso, e a assimilar o
que vem pela frente com mais naturalidade.

@castanho.paola
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Agora vamos, então, para a parte mais


estratégica e o passo a passo!

Lembrando que essa é uma versão mais enxuta, de um conteúdo


mais detalhado e profundo, que se encontra no Intensivo.

IMPORTANTE: Independente da idade da sua criança


(bebê ou criança maior) a maior parte das orientações a
seguir, você conseguirá adaptar para a sua realidade, de
acordo com a sua maturidade e entendimento!

Quando falamos de "preparo


ANSIEDADE em casa", a ANSIEDADE
POSITIVA POSITIVA é um dos maiores
aliados para gerar a vontade
na criança de estar na
escola!

Elas são extremamente visuais! Ou seja, a


conversa é bacana e importante, mas quando
elas têm algum apoio de imagem ou vídeo, fica
muito mais fácil de visualizar e assimilar.

@castanho.paola
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Então, como já dito anteriormente, quando decidir


a escola, leve-a para conhecer o espaço e
fotografe-a com os brinquedos, nos diferentes
espaços e, se possível, as pessoas que farão parte
do seu dia a dia!

Depois mostre essas fotos várias vezes, por vários


dias, para a criança. Fale da escola com um tom
positivo e entusiasmado, ressaltando como será
legal estar lá, com pessoas que irão brincar muito
e cuidar dela! Isso, ajuda muito no processo de
adaptação.

Se não for possível registrar a própria criança,


pegue pelas redes sociais e site da escola ou peça
para que a coordenadora te envie. Explique a sua
intenção com isso! Este recurso ajudará a criança
a se acostumar com a ideia de estar nesse
ambiente, sem de fato "estar nesse ambiente",
percebe?

@castanho.paola
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VOCÊ CONHECE O
DANIEL TIGRE?
Esse é um outro recurso que ajuda
a criança a visualizar o que vai
acontecer com ela: desenhos e
livros!

Daniel é um tigrinho que


passa por muitas situações
que acontecem no dia a dia
de uma criança real, como ir
ao médico, não ter controle
das emoções, ganhar um
irmãozinho e também... ir
para a escola!

Em todos os dilemas os personagens adultos cantam


pequenas músicas e ajudam Daniel a elaborar e lidar
com seus sentimentos, medos e inseguranças.

Uma das músicas cantadas diz: "Se coisas novas, nós


vamos fazer, conversamos sobre como vai ser!"

O desenho está disponível na NETFLIX!

@castanho.paola
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Quando há o apego seguro


em uma relação entre
adulto e criança, é natural
que ela não queira a
REDE DE APOIO separação.

A amamentação, a necessidade intensa da presença e


do contato com a mãe e a ansiedade de separação,
estão presentes em boa parte dos casos! E está tudo
bem!! É completamente possível ingressar na escola
assim!

Inclusive, se você amamenta, muitas pessoas


podem vir a palpitar para que você "desmame
sua criança com urgência"! Mas, esquece isso!!! A
amamentação diz respeito à você e a sua
criança e é totalmente compatível com a escola!!!
(Os meus dois filhos entraram mamando).
Mas se você tiver uma rede de apoio, alguma pessoa
que a criança conheça e goste, tente ficar longe dela
por uma horinha por dia, se ela aceitar com facilidade.

Mas veja, isso precisa acontecer BEM antes, MESES antes


(ou vários dias) do início da adaptação. Do contrário, pode
acabar atrapalhando a adaptação, no sentido de que se
ela passar momentos estressantes de separação nos dias
anteriores, poderá
@ relacionar a escola a essa separação
c a sta n h o.p a ola
sofrida. Se não der tempo, não faça e tudo bem!!! Seria só
uma ajuda A MAIS, mas não é essencial!
@castanho.paola
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Ir para a escola é um dos


marcos mais importantes na
infância, que já geram um
MUDANÇAS turbilhão de sentimentos na
criança! Portanto...

Mantenha a vidinha da
criança como está!!
Começar a vida escolar pode mexer com o sono,
com os comportamentos, com a segurança da
criança e muito mais!! Portanto, conciliar essa
fase com outras mudanças, por menores que
sejam, não é o mais aconselhável. NÃO tire
chupeta, NÃO desfralde, NÃO desmame, NÃO
mude de cama…. mantenha a previsibilidade e a
sua vidinha, o mais regulada possível.

Nem sempre conseguimos segurar e postergar


alguns acontecimentos, né? E tudo bem, se for
inevitável. Precisaremos de mais sensibilidade
ainda para acolhê-la. Mas, se puder, adie
qualquer outra@camudança até que a adaptação já
sta n h o.p a o l a
esteja relativamente concluída.
@castanho.paola
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Como professora de período


integral, sempre percebi que
as crianças, no geral,
PERÍODO ESCOLAR costumam estar mais bem
dispostas no período
matutino.

Mas para decidir qual é o melhor período para que


a criança frequente a escola, é preciso analisar a
dinâmica familiar! Principalmente se dormem
muito tarde e a criança acorda tarde. Para este
perfil de criança, provavelmente, o ideal seria o
período vespertino.

Se for uma possibilidade para a família, eu


recomendo que a criança frequente a escola por
meio período. O ideal seria ela passar um período
do dia na escola e o outro em casa. Caso a família
não tenha essa opção, aconselho que procurem
uma escola de período integral, mas com
momentos de descanso, atividades relaxantes e
que valorize ainda mais o livre brincar e o tempo
de ócio.
@ ca
sta n h o.p a ola
@castanho.paola
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Com a mudança de rotina e


maior gasto energético, ela
ficará mais cansada em
SONECA momentos que antes não ficava
e, provavelmente, precisará de
ajustes na rotina do sono.

Se for para a escola no período da manhã, o


ideal é que ela durma bem cedo, para acordar
com tranquilidade (sozinha!). Vá para a escola e
faça sua sonequinha à tarde.

Se ela for para a escola no período da tarde, o


ideal é que ela acorde relativamente cedo e
almoce cedo para poder fazer a soneca ANTES
da escola. Assim, ela estará bem disposta e
descansada quando chegar lá.

Você pode começar a ajustar o ritmo diário


antes do primeiro dia de escola! Mas,
provavelmente, quando começar a escola, ela
precisará de novos ajustes!

@ ca
sta n h o.p a ola
@castanho.paola
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Ter uma rotina muito bem


estruturada é ponto
importantíssimo para a
ROTINA organização interna da criança!

Ou seja, se a criança não tem horários estabelecidos


para nada, cada dia dorme em um horário, toma banho
em um horário, cada dia é cuidada por um adulto
diferente e por aí vai, as chances de ela ficar
desorganizada internamente, são maiores. E assim, ela
poderá se manifestar irritada, perdida, passiva, reativa...

Ao passo que uma criança que tem PREVISIBILIDADE na


sua vida, que sabe exatamente o que vai acontecer com
ela, tende a ter mais ordem interna! O que significa que
o seu próprio corpinho vai ajudar para que o ritmo diário
flua.

Portanto, procure estruturar uma boa rotina para a sua


criança, na qual ela saiba qual evento vem depois do
outro! Pode parecer desconexo, mas uma criança mais
organizada internamente, tem melhores condições para
lidar com mudanças.

A ordem externa infuencia na ordem


interna! Estabeleça uma boa rotina!
@castanho.paola
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Tenha paciência com sua


criança. Repita muitas vezes,
todos os dias, o tempo todo
REPETIÇÃO que a criança vai ficar na
escola e que você volta para
buscá-la mais tarde!

Pode parecer estranho ficar falando a mesma coisa,


mas reforce essa ideia em diferentes momentos do
dia, enfatizando que VOCÊ SEMPRE VAI VOLTAR!
Fale em casa, no caminho para deixá-la na escola e
na hora de se despedir!

Esse movimento é importante para que ela


interiorize. Mas, veja: cada criança reage de um
jeito! Para algumas, essa estratégia funciona super
bem, trazendo mais segurança para ela. Para
outras, pode gerar recusa e sentimentos negativos.
Perceba quando a criança te der sinais do tipo:
"Não quero falar sobre isso agora" e recue. Não fale
mais. Falou uma vez, a criança entendeu e ficou
nervosa, não fale mais com tanta frequência. Dê um
tempo para ela.

@castanho.paola
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Conte para a criança o que


você irá fazer enquanto ela
CONVERSE
estiver na escola.

Reforce para ela que todos os dias, crianças


vão para a escola (para brincar com outras
crianças e aprender, para se desenvolver) e
que adultos trabalham e fazem outras coisas
da vida adulta.

E então conte que enquanto ela estiver na


escola, você vai estar fazendo X e Y coisas! Mas
que estará sempre com ela no pensamento e
que depois vai querer saber tudo o que ela fez
de legal na escola!

Converse! Elas entendem mais do que nós


imaginamos. E sempre fale da escola com
entusiasmo!!!!

@castanho.paola
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É preciso escolher o
cuidador mais adequado
para levar a criança. Aquele
CUIDADOR
do qual ela se soltará com
mais facilidade.

Normalmente (e esperadamente), as crianças


tem um cuidador principal, primário, que é a sua
figura de maior apoio! O que acontece muitas
vezes é que, com essa pessoa, pode acontecer
uma ansiedade de separação maior do que com
as outras.

Se a intenção de uma adaptação escolar é que a


criança, aos poucos vá se soltando, precisamos
escolher a pessoa com a qual ela TEM VÍNCULO,
TEM SEGURANÇA, CONFIANÇA, mas que é mais
fácil de ela se abrir para a novidade desse
mundo desconhecido. Na intenção de minimizar
o sofrimento dessa ansiedade de separação.

@castanho.paola
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Por exemplo, se a criança fica super bem com a


avó, numa boa sem a mãe e já está
acostumada com isso, pode ser mais fácil para
ela se soltar no ambiente escolar estando com
a avó, mais do que estando com a mãe!

A adaptação também funciona com a mãe, tá?


Mas, como eu disse, ela pode demorar mais e
ser um tiquinho mais sofrida. (Ou não, também!
É preciso avaliar cada criança!)

Agora, os detalhes que envolvem esse processo,


idealmente devem permanecer os mesmos,
para gerar segurança e previsibilidade! Lembra
da ordem que a criança precisa? Se a cada dia
um novo cuidador for levá-la, por exemplo, isso
pode gerar uma confusão, pois cada adulto tem
seu jeito de agir.

Então, na medida do possível, em time que está


ganhando não se mexe! E se não for possível
manter a ordem, segue o baile fazendo todo o
resto possível!

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Os objetos de transição (ou de


OBJETOS DE apoio) são aqueles que trazem
APOIO/ segurança e conforto,
TRANSIÇÃO remetendo ao lar e à família. É
o conhecido, no meio de tanta
novidade e insegurança.

Esses objetos transicionais servem justamente para


ajudar a criança nesse processo, que é de transição,
entre a vida de casa, debaixo das asas da família,
para um mundo até então desconhecido. Chupetas,
paninhos, brinquedos... E como professora, posso
dizer que brinquedos trazem ótimas oportunidades
de interação para a criança. Tanto com a
professora, quanto com os colegas.

Se a criança não fizer uso de nenhum desses


objetos de apego no dia a dia, uma ideia é fazer
algo que funcione como ponto de apoio e
segurança nos momentos de saudade! Algo à que
ela sempre poderá recorrer quando sentir o
@ ca
sta n h o.p a ola
coração apertado.
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Pode ser um beijo de batom da família no seu


braço, uma foto, um acessório (como colar,
pulseira, relógio...), um desenho no bracinho ou
qualquer coisa que faça sentido para vocês e
assuma esse papel!

Aqui desenhei a nossa


"FAMÍLIA DE AMOR",
como nos referimos a
nós 4, em um Tesouro
da Natureza (bastante
significativo para nós)

Reforce na hora da despedida que esse "item"


estará com ela e quando sentir saudade, que ela
poderá pegá-lo e pensar bem forte na mamãe,
que a saudade vai diminuir um pouquinho!

Algumas escolas, infelizmente, não permitem


esse tipo de objeto de apoio. Você pode optar
pelos desenhos, acessórios, ou orientar para que
a criança mantenha-o guardado na mochila.
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Você pode desenhar um coração no


braço da criança e pedir para que ela
faça o mesmo em você (ou você mesma
faz!), para trazer a ideia de que vocês
estão ligados por esse coração e que ele
diminui a saudade!

Neste dia, por exemplo, meu


filho escolheu alguns objetos
importantes pra ele e levou
nesta sacolinha. Esse,
nitidamente, foi seu ponto de
segurança nesse dia. Passou a
manhã observando as outras
crianças, segurando seus
objetos de apoio, enquanto
assimilava aquele novo
universo.
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CHEGAMOS NA ESCOLA, E AGORA?

O ideal é que o tempo de permanência da


criança na escola seja reduzido e aumente
de forma gradativa, lentamente conforme
os dias forem passando e de acordo com a
capacidade de cada criança! (Mesmo para
meio período!) O ideal seria começar com
algo em torno de 1 hora.

Nos primeiros dias, o ideal é que a criança


seja acompanhada pelo seu adulto
cuidador. A sua presença ali tem a função
de transmitir segurança para a criança e de
fazer a ponte entre ela e a escola.

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No primeiro dia é natural que ela fique mais


grudadinha com você, e tudo bem!!!!! É esperado,
lembra? Lugar estranho, pessoas estranhas... Fique
junto dela nesse dia. Sem pressa.

Aos poucos, passe a bola para a professora. Pode


parecer que por você estar lá, você precisa ficar
interagindo o tempo todo com a criança, mas não é
bem assim. Interagindo um pouco menos, você
consegue transicionar a interação da criança para a
professora. Por exemplo: quando ela quiser água,
quiser determinado brinquedo, brincar de tal coisa...
você pode dizer que a professora sabe como fazer e
incentivá-la nessa interação.

Conforme os dias forem passando, vá dando mais e


mais espaço para a criança se soltar. Procure se
afastar aos poucos, mas ainda perto dela. Por
exemplo: ao invés de ficar dentro da sala, o que pode
não ser muito benéfico para a dinâmica das demais
crianças e professoras, busque algum espaço fora dali,
como a secretaria ou um cantinho no pátio. E esteja
sempre lá. Assim, a criança saberá que pode se soltar,
brincar, e quando sentir aquele aperto, que poderá
correr para você, que estará ali. Essas mudanças
devem ser graduais!

@castanho.paola
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Quando a criança estiver ficando bem, brincando


e bem cuidada, explique para ela que você ficará
por ali, mas que dali um pouquinho você sairá
para fazer "tal" coisa e que logo voltará. Algumas
precisarão mais das despedidas, outras menos.
Isso varia muito de caso para caso. Mas, avisando
que você vai ficar um pouco e depois vai sair, você
pode minimizar o sofrimento da despedida em si.
Muitas crianças às vezes estão bem, tranquilas,
mas quando seus cuidadores se despedem com
aquele "tchau" grandão, a criança volta a chorar e
a ficar insegura. E aí volta-se um passinho nos
avanços...

Em alguns casos, quando as famílias não podem


participar da adaptação ou quando já tentaram
de tudo por um tempo, as despedidas rápidas
poderão ser uma opção. O que significa entregar
a criança para a professora. Quero deixar bem
claro, que pelo que eu acredito, essa deveria ser
somente a ÚLTIMA opção. Se for o caso, esteja
minimamente segura de sua postura! Explique
para ela o que vai acontecer e evite ficar indo e
voltando, porque isso pode confundir ainda mais a
criança.

@castanho.paola
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Sugiro esperar um pouco do lado de


fora da escola e pedir notícias da
criança! Ou para tranquilizar seu
coração, caso ela tenha se acalmado,
ou para que você analise a
possibilidade de levá-la embora, se
estiver causando sofrimento. É
esperado que já nos primeiros 5
minutos ela comece a se distrair. Mas
depois de 10, 15 minutos, esperamos
que ela esteja mais calma.

Se surgir uma oportunidade, vá olhar


como a criança está. Porém, dê uma
espiada sem deixar que a criança te
veja! Se ela estiver fragilizada e vir
você, o caldo pode azedar!

@ ca
sta n h o.p a ola
@castanho.paola
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BUSQUE ENTENDER O MOTIVO


PELO QUAL A CRIANÇA NÃO ESTÁ
QUERENDO FICAR NA ESCOLA

Às vezes pode ser algo


real, alguma situação
na escola, algo Muitas vezes elas
desagradável que esteja só não querem se
acontecendo por lá,
separar de nós
com professora ou
colegas.

Há algum motivo oculto? Você está bem?


Por exemplo: Ela dormiu Muitas vezes nós
bem? Os pais estão passamos pra
viajando? Vocês estão criança a nossa
conseguindo ficar juntos? tristeza, preocupação
Ela está mudando algum e insegurança…
aspecto da rotina em
casa? Há alguém da
família doente? Tudo isso
mexe com a criança.

@castanho.paola
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HORA DA SAÍDA

Seja muito pontual! Chegue uns minutinhos


antes do horário, se possível! Caso contrário,
a criança pode sentir-se abandonada.

Quando encontrá-la, mostre que você está ali


animada, esperando por ela, feliz pelo
reencontro. Planeje momentos especiais
depois da escola!! (E mantenha a rotina!)

ATENÇÃO:
A saída da criança indica
como foi o dia! Se ela entra
chorando, mas na saída está
feliz e animada, contando
como foi o dia, é um bom
sinal!

@castanho.paola
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A Adaptação estará finalizada quando....

Não existe um período certo de adaptação ou


um prazo determinado para que ela termine. Os
processos são vivenciados de formas muito
diferentes, a depender de cada criança, cada
escola e cada família. Geralmente é algo
gradativo, em que por volta de duas, três
semanas a criança já fica bem na escola.
Porém, não existe regra!

Agora, o que a criança mais precisa até mais


ou menos os três anos, é da segurança e do
conforto da sua família. Se você tentou colocar
sua criança na escola, viu que a adaptação
está muito difícil e que ela não está
conseguindo avançar no processo, se acalmar,
repense! Se você tiver a opção de ficar em
casa com ela, talvez seja melhor tentar
novamente mais para frente, quando ela
estiver mais pronta.

@ ca
sta n h o.p a ola
@castanho.paola
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Por experiência, mesmo tomando todas


essas medidas, pode ser que a criança
chore. E ai? Muito colo, acolhimento,
paciência, passinho de formiga e
parceria entre a escola e a família!

Agora tenho algo muito


importante para te falar!
@ ca
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Quando as escolas começaram a voltar


presencialmente, com o controle da pandemia, eu
escrevi a primeira versão desse ebook, enquanto
acontecia a adaptação do meu filho mais velho em uma
escola nova.

Mas o que eu não imaginava era que a maior parte das


escolas não estariam instruindo corretamente as
famílias sobre o processo de adaptação e nem sequer
permitindo que elas entrassem na escola para
acompanhar de pertinho.

A partir de toda a demanda que inúmeras mães me


trouxeram, e relatos de desespero total, eu resolvi
montar algo muito mais completo e detalhado, então
nasceu o Intensivo de Adaptação Escolar.

Aluna do
Intensivo de
Adaptação
Escolar
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Eu dividi o processo de adaptação em etapas e, em


vídeos curtos (de 5 a 10 minutos), abordei com
detalhes cada uma delas! Procurei abranger os mais
diferentes cenários: como preparar a criança com
bastante antecedência, com pouca antecedência;
como agir quando você pode entrar na escola, quando
não pode; quando é o caso de repensar a decisão;
como manter uma boa comunicação com a escola; o
que fazer em caso de choro... e por aí vai!!!

Bárbara Lopes, aluna


do Intensivo de
Adaptação Escolar, no
nosso grupo privado
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Mas eu sentia que muitas famílias não eram acolhidas


pelas escolas e precisavam de um apoio maior! Então
criei o nosso grupo no Telegram, onde eu ofereço um
acompanhamento individualizado! Cada membro
pode colocar suas dúvidas, compartilhar suas
angústias, seus questionamentos e eu respondo em
vídeos e áudios. Além de trocas valiosas que
acontecem entre as famílias por ali.

Print de como o nosso


grupo funciona
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Se você sente que precisa de um


apoio maior e um acompanhamento
mais de perto, para garantir maior
chance de sucesso na adaptação
escolar da sua criança, deixo aqui
uma oportunidade
exclusiva de entrar
para o Intensivo com

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Quando falamos em
adaptação, parece que
a criança precisa
ACOLHIMENTO MOLDAR-SE à escola.
E isso não é verdade
(ou não deveria ser)!

Então vamos pensar no termo acolhimento?


Pois é essa nossa função enquanto escola:
ACOLHER!

Precisamos abraçar todas as crianças e suas


particularidades. Não existe uma receita de bolo,
que vai se encaixar igual para todas as crianças e
a adaptação vai dar certo. Cada uma é um ser
profundo e complexo, que nem sempre
conseguimos desvendar. Entretanto, existem
orientações que podem auxiliar nesse processo,
deixando a adaptação mais suave e respeitosa
para os dois lados.

@castanho.paola
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Só as famílias sabem
como foram esses
últimos anos, dentro de
ACOLHIMENTO casa, o que aconteceu
com a criança e com a
estrutura familiar...

Porém, nós professores, não sabemos o que se deu


nas casas de cada uma das crianças, como foi o
processo de pandemia, de perdas e tudo mais.
Além disso, também não sabemos da história da
gestação ou do começo da vida dessa criança.

Por isso enfatizo: como professores, temos que


ser ainda mais amorosos e pacientes com cada
criança!

Uma criança agitada ou mais intensa, pode ter


passado por situações delicadas. Por isso acolha e
mostre para ela que você a entende e que quer
ajudá-la.

@castanho.paola
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Como citei no capítulo


anterior, os objetos de
SEGURANÇA transição são essenciais para
NA o momento da adaptação
ADAPTAÇÃO escolar. Deixe as crianças
levarem seus objetos,
sempre que possível.
Deixe-a entrar na sala com o pertence, para que
tenha segurança nesse momento de conhecer o
ambiente e as pessoas que estão nele.

Como professora, sempre permiti que os meus


alunos levassem brinquedos. Eu acredito que os
brinquedos são portas de acesso à criança.

Por exemplo, quando uma criança está na porta


da sala, receosa de entrar, e está com um
brinquedo em mãos, consigo me aproximar
conversando sobre o que ela trouxe e puxando
uma brincadeira ali!

Pode-se dizer que o brinquedo é a ponte que, a


priori, liga a professora à criança.

@castanho.paola
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Nós, como professoras,


precisamos CATIVAR as
PROCESSO crianças. CONQUISTAR! É
DE como uma dança, na qual
APROXIMAÇÃO precisamos muito mais
acompanhar os seus passos
do que guiá-las.
Não adianta esperar que tudo aconteça como nos
nossos sonhos. É preciso levar em consideração
todo o cenário que citei acima! Crianças iniciando
suas vidas socias, depois de mais de ano (às vezes
o que corresponde a sua vida inteira) isoladas em
casa, apenas com os mesmos adultos. Crianças
que não tiveram oportunidade de se
desenvolverem normalmente, como em todos os
outros anos pré pandemia.
E então, uma fase que já era desafiadora para a
maior parte delas, torna-se ainda mais delicada
com esses agravantes.

Respeitar a evolução desse processo, conquistando e


se conectando dia após dia com a criança e com a
família, facilitará para todos.

@castanho.paola
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Eu te pergunto:

PRA QUÊ A PRESSA?

Se a família tem disponibilidade para acompanhar


e vivenciar esse processo com calma e respeito, é
ideal que seja feito assim. Considere, pelo menos,
duas semanas.

É recomendado que a professora ou profissional


da escola que irá receber e acolher a criança, seja
sempre a mesma, todos os dias.

Isso traz previsibilidade e segurança! Facilita


a criação de vínculos e de uma figura de
referência.

@castanho.paola
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Prepare um ambiente que seja agradável,


aconchegante, divertido e cativante. Que
desperte a vontade de explorar e de estar ali!
Saia da caixinha!!!

Elementos não estruturados e água são sucesso total!

Registros de uma turma de 1 ano e meio


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Gelo de natureza

Barquinhos de rolha , galho, folha e


barbante, que flutuam na água

Deixe tudo
preparado antes
de as crianças
chegarem!

@castanho.paola
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Um ambiente preparado com carinho, que


atenda as necessidades e enxergue a criança,
e um adulto amoroso, de sorriso largo, que
recebe as crianças na porta com alegria e
entusiasmo, já é um começo maravilhoso!!!!

Para mim, pegar a criança à força, chorando,


sempre foi a última das últimas opções. Quando
realmente já tentamos de tudo e nada funcionou!

Quando esse era o caso, decidia com o adulto


cuidador, pedia para que ele explicasse a situação
e acolhia! Acolhia com muito afeto e empenho em
acalmar a criança. Voltas pela escola, observar
outras crianças, o movimento do céu... E, claro,
sempre tem aquelas crianças que precisam
apenas do nosso colo, segurança e silêncio.

@castanho.paola
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Por fim, acolha também a


família.
Quando recebemos 15 crianças, estamos recebendo, na
verdade, 15 pessoas mais importantes da vida de
alguém. As famílias nos confiam seus bens maiores!

Cultivar boas relações, saber escutar sem julgar e


acolher verdadeiramente os adultos (que também estão
em adaptação, se separando pela primeira vez de seus
filhos), é o segredo para conseguir colaboração e
passar por essa fase com mais leveza e parceria.

Acolha a insegurança da mãe que olha pela janela, que


chora quando o filho não quer ficar, que está cansada e
sem saber como agir para que ele fique bem no lugar
que escolheu com carinho. Mande registros da criança
bem, para acalmar o seu coração!

ISSO FARÁ TODA A DIFERENÇA!!!!

Com carinho,
Paola Castanho

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