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Cadernos PDE
II
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2014
É com grande alegria que apresento a vocês esta unidade didática que é resultado
de estudos e pesquisas realizadas durante os dois primeiros períodos do Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE 2014) - curso de formação continuada promovido
pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR) que vem beneficiando
milhares de professores da rede pública de ensino.
O material está dividido em oito oficinas a serem ministradas em 32 horas-aula, em
uma turma de Ensino Médio no Colégio Estadual Regente Feijó, em Ponta Grossa.
Através das leituras e atividades propostas, objetiva-se fazer uma reflexão sobre a
importância e a função da literatura na sociedade e suscitar o debate sobre como a
literatura vem sendo abordada em sala de aula e o que pode ser melhorado.
Nesse sentido, cada oficina apresenta temas e atividades relacionados à obra a ser
estudada: Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto.
Inicialmente há um questionário a ser aplicado aos alunos para saber como estão
sendo ministradas as aulas de literatura, seus hábitos de leitura e suas preferências
literárias.
A segunda oficina traz um debate sobre identidade, brasilidade e cultura brasileira.
Afinal, o que é ser brasileiro (a)?
No terceiro encontro há uma breve discussão sobre interdisciplinaridade e sua
relação com a literatura. Partimos da contextualização histórica da obra de Lima Barreto
para então continuarmos a leitura e a análise do romance “Triste fim de Policarpo
Quaresma”, enfatizando o que ele tem de melhor - o major Policarpo - para a
compreensão social e cultural do Brasil da primeira república (final do século XIX e
começo do século XX), especialmente no governo de Floriano Peixoto.
Na quarta e quinta oficinas “vamos ao cinema” conhecer a história da sétima arte e
assistir à adaptação “Policarpo Quaresma – herói do Brasil”, de Paulo Thiago. Também
faremos uma visita ao Conservatório Musical e estudaremos músicas relacionadas ao
romance lido, fazendo um diálogo entre essas diferentes formas de linguagem: literatura,
cinema e música.
Nas oficinas 6 e 7, a discussão será sobre os gêneros textuais, sua importância,
características e função na sociedade. Para finalizar, os alunos produzirão o gênero
“paródia” a partir das letras das músicas estudadas na quinta oficina.
A oficina 8 será destinada às apresentações das paródias produzidas pelos grupos,
as quais poderão ser expostas em murais da escola e cantadas ou encenadas para a
turma. Além disso, haverá um questionário final para que os alunos avaliem todo o
trabalho de implementação realizado com este material.
Espero que vocês gostem, curtam e aproveitem as atividades aqui presentes para
aprender mais sobre nosso país e perceber o quanto a literatura pode nos enriquecer
como seres humanos, intelectual, social e culturalmente, além de nos proporcionar
momentos de catarse1 nos quais podemos esquecer por alguns momentos o mundo
insosso em que vivemos para empreender grandes aventuras e loucuras, como as de
nosso querido Policarpo.
1
Catarse: palavra pela qual Aristóteles designa a “purificação” sentida pelos espectadores durante e após
uma representação dramática.
“Ler um livro é desinteressar-se da gente deste mundo
comum e objetivo para viver noutro mundo. A janela
iluminada noite adentro isola o leitor da realidade da rua,
que é o sumidouro da vida subjetiva. Árvores ramalham.
De vez em quando passam passos. Lá no alto estrelas
teimosas namoram inutilmente a janela iluminada. O
homem, prisioneiro do círculo claro da lâmpada, apenas
ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa de seu
corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra
dimensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador
só há lugar para dois passageiros: leitor e autor.”
(Augusto Meyer)
Oficina 1 – Literatura? Ah... Literatura!
3- Você já leu algum livro? Qual / quais? Se já leu vários, cite alguns.
10- Na sua opinião, qual é a função da literatura? Ou você acredita que ela não tenha
função alguma. Justifique.
12- A literatura tem relação com outras áreas do conhecimento / disciplinas? Se sim,
quais?
13- Como você gostaria que a literatura fosse abordada pelos professores? Dê sugestões.
#Ampliando seus conhecimentos
Disponível em:
http://www.moderna.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A7A83CB30D6852A01319B067A641B
D3
Assista ao vídeo para aprofundar seu conceito de literatura. Enquanto assiste, anote a
definição ou o comentário que mais lhe chamou atenção e depois comente com seus
colegas.
https://www.youtube.com/watch?v=bOZzjI8OqQw
Oficina 2 – Eu sou brasileiro? Com muito orgulho? Com muito
amor?
(...)
https://www.youtube.com/watch?v=AZ0AAtaqngU
http://www.vagalume.com.br/arnaldo-antunes/inclassificaveis.html#ixzz3Enh4x5EW
Sobre o compositor:
Arnaldo Antunes é músico, poeta, compositor e artista brasileiro;
começou sua carreira artística na banda Titãs. É conhecido por ser
um dos principais compositores da música pop brasileira. Arnaldo
Antunes chegou a ingressar na faculdade de Letras da Universidade de São Paulo (USP),
porém com a rotina de shows, turnês e gravações dos Titãs, não foi possível que
concluísse. Acabou deixando a banda no ano de 1992 para dedicar-se à direção artística.
Depois de algum tempo afastado da mídia, formou juntamente com Marisa Monte e
Carlinhos Brown, o trio Tribalistas que foi um sucesso até 2009, no Brasil e na Europa,
chegando a ganharem, em 2003, o prêmio do Grammy Latino de Melhor Álbum Pop
Contemporâneo Brasileiro.
#Continuação da Atividade:
4 – Como a letra da música define o povo brasileiro? Você concorda com essa definição?
Por quê?
5 – A maioria das palavras da música são neologismos, ou seja, palavras criadas pelo
autor para definir os vários tipos de brasileiros. Observe a formação dessas palavras.
Você consegue identificar termos conhecidos? Cite alguns e tente reconhecer o
significado e a origem.
O que é cultura?
Cultura significa cultivar, e vem do latim “colere”. Genericamente a cultura é todo
aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os
costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em
família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é.
Cada país tem a sua própria cultura, que é influenciada por vários fatores. A cultura
brasileira é marcada pela boa disposição e alegria, e isso se reflete também na
música, no caso do samba, que também faz parte da cultura brasileira. No caso da
cultura portuguesa, o fado é o patrimônio musical mais famoso, que reflete uma
característica do povo português: o saudosismo.
Com uma linguagem mais próxima da coloquial, suas obras são impregnadas da
justa preocupação com os fatos históricos e com os costumes sociais. Lima Barreto
tornou-se uma espécie de cronista e um caricaturista, vingando-se da hostilidade dos
escritores e do público burguês. Poucos aceitaram aqueles contos e romances que
revelavam a vida cotidiana das classes populares, sem qualquer idealização.
A obra prima de Lima Barreto foi "Triste Fim de Policarpo Quaresma". Nela o autor
conta o drama de um velho aposentado, o Policarpo, em sua luta pela salvação do Brasil.
Afonso Henriques Lima Barreto com seu espírito inquieto e rebelde, seu
inconformismo com a mediocridade reinante, entregou-se ao álcool. Suas constantes
depressões o levaram duas vezes para o hospital psiquiátrico. Em 01 de novembro de
1922 morre de um ataque cardíaco.
Obras:
Recordações do Escrivão Isaías Caminha, romance, 1909;
Aventuras do Dr. Bogoloff, humor, 1912;
Triste Fim de Policarpo Quaresma, romance, 1915;
Numa e Ninfa, romance, 1915;
Vida e Morte de M. J. Gonzaga e Sá, romance, 1919;
Os Bruzundangas, sátira política e literária, 1923;
Clara dos Anjos, romance, 1948;
Coisas do Reino do Jambon, sátira política e literária, 1956;
Feiras e Mafuás, crônica, 1956;
Bagatelas, crônica, 1956;
Marginália, crônica sobre folclore urbano, 1956;
Vida Urbana, crônica sobre folclore urbano, 1956.
Texto adaptado de: http://www.e-biografias.net/lima_barreto/
_ Prazer em conhecê-lo, Lima Barreto! A partir de agora ficará mais fácil ler
seus livros.
Vamos começar por sua obra prima: Triste fim de Policarpo Quaresma
A
João Luiz Ferreira
Engenheiro Civil
“Le grand inconvénient de la vie réelle et ce qui la rend insupportable à l’homme supérieur,
c’est que, si l’on y transporte les principes de l’idéal, les qualités deviennent des défauts,
si bien que fort souvent l’homme accompli y réussit moins bien que celui qui a pour
mobiles l’égoïsme ou la routine vulgaire.” (RENAN, Marc-Aurèle)
#Reflexão:
Analisando o título e a epígrafe inicial, quais expectativas você tem sobre a obra? De que
tema(s) ela tratará?
2 - Como você imaginou o cenário em que se passa a história? Tente identificar a cidade e
os lugares onde acontecem os fatos narrados.
2
O gênero literário “romance” é uma forma de narrativa moderna. O primeiro romance da cultura ocidental é
“Dom Quixote de La Mancha”, de Miguel de Cervantes, escrito no começo do século XVII. As suas
características se diferenciam do conto e da novela porque o romance não tem filiação com a oralidade, é
uma narrativa escrita para ser lida, enquanto que os contos e novelas tradicionais, no passado, eram
transmitidos oralmente. Além disso, o romance é uma narrativa longa, em prosa, organizada de modo
complexo com vários conflitos contados simultaneamente. Também há personagens principais e
secundários vivendo situações simultâneas que nem sempre têm relação umas com as outras. (FRANCO,
2009)
mais com as pessoas e com os ideais nos quais ele acreditava. No final, restava-lhe
apenas esperar por seu “triste fim”.
“Triste fim de Policarpo Quaresma” é um clássico da literatura brasileira. Que tal fazer a
experiência de ler esse clássico?
Então, mãos à “obra”! Chegou a sua vez! Você terminará de ler o romance sozinho
em sua casa, na biblioteca ou em outro lugar de sua preferência. Somente depois da
leitura você poderá tecer sua opinião sobre a obra e dizer se a experiência valeu a pena
ou não. Se preferir, você pode baixar o livro em seu computador, celular ou tablet a partir
do endereço citado anteriormente.
Grupo 4 – Como o Major Quaresma imaginava ser o povo brasileiro nas duas primeiras
partes do romance? E no final, ele tinha a mesma opinião sobre os brasileiros?
Grupo 5 – Qual a visão que Policarpo tinha a respeito da agricultura e das terras
brasileiras? Ela se confirma no final? Por quê?
Grupo 6 – Segundo Quaresma, o Brasil deveria ter outra língua como oficial e não o
português, já que o considerava um idioma “emprestado” de Portugal. A que outra língua
referia-se o Major? Descreva essa polêmica.
Grupo 7 – Policarpo Quaresma durante toda sua vida esteve envolvido com a política
nacional e com políticos. Cite exemplos desse envolvimento e explique como isso
contribuiu para seu triste fim.
Grupo 9 – Através da ironia, o romance traz críticas sociais apresentadas através dos
personagens: militares, políticos e funcionários públicos. Explique:
a) Os aspectos satirizados pelo autor no comportamento do almirante Caldas, do
major Inocêncio e do general Albernaz;
b) O tipo social satirizado na figura de Genelício;
c) O tipo de político simbolizado pelo doutor Campos.
Poderíamos elencar muitos outros aspectos importantes sobre o livro, mas para
não tornar nosso trabalho enfadonho, vamos parar por aqui. A partir dessa análise, já foi
possível perceber o quão importante é a obra de Lima Barreto para entendermos melhor
nosso país, nossa cultura e nossa identidade nacional. Será que hoje, em termos
políticos, sociais e culturais o Brasil e os brasileiros estão muito diferentes?
#Curiosidade
Você conhece a história de Dom Quixote de La Mancha? Nesse romance, um
clássico da literatura universal, o escritor espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616) criou
a figura do homem idealista, que luta cegamente por seus objetivos sempre puros e
altruístas até que, no final da vida, desiludido, toma consciência da dura realidade que o
cerca. Não Seria o major Quaresma um pobre Quixote brasileiro?
Oficina 4 – Vamos ao cinema?
#Bate-papo
1 – Você já assistiu a algum filme que foi produzido a partir de um livro? Qual?
2 – Já teve a experiência de ler um livro e depois assistir sua adaptação para o cinema ou
televisão ou vice-versa? Qual foi a sensação?
A partir dessa reflexão, concluímos que a análise de uma adaptação em sala de aula
deve levar em conta os recursos citados acima, além de outros elementos que o diretor
pode modificar em relação ao original, já que não é obrigado a segui-lo a risca. Portanto,
a apreciação de um filme nunca substituirá a leitura da obra, já que são formas de arte e
linguagens diferentes e devem ser lidas e analisadas de forma diferenciada.
Sinopse:
Policarpo Quaresma - Herói do Brasil, adaptação do romance de Lima Barreto
escrito em 1911, é uma comédia deslavada sobre a política nacional, com ecos de O
Grande Mentecapto e hilárias ironias sobre os rumos insólitos do País.
MODINHAS
Entre os séculos XVIII e XIX a modinha assumiu um lugar de destaque. Sua
origem, possivelmente portuguesa com elementos da ópera italiana, foi citada pela
primeira vez na literatura por Nicolau Tolentino de Almeida, em 1779, embora seja ainda
mais antiga. Domingos Caldas Barbosa foi um de seus primeiros grandes expoentes,
publicando uma série que foi extremamente popular na época. A modinha é em linhas
gerais uma canção de caráter sentimental de feição bastante simplificada, muitas vezes
de estrutura estrófica e acompanhamento reduzido a uma simples viola ou guitarra, sendo
de apelo direto às pessoas comuns. Mesmo assim era uma presença constante nos
saraus dos aristocratas, e podia ser mais elaborada e acompanhada por flautas e outros
instrumentos e ter textos de poetas importantes como Tomás Antônio Gonzaga, cujo
Marília de Dirceu foi musicado uma infinidade de vezes. A modinha era tão apreciada que
também músicos da corte criaram algumas peças no gênero, como Marcos Portugal,
autor de uma série com letras extraídas da Marília de Dirceu, e o Padre José Maurício,
autor da célebre Beijo a mão que me condena.
Ler mais: http://musicabrasileira.webnode.com.br/estilos-musicais-brasileiros/modinhas/
Como exemplo, ouça esta tradicional modinha “Sapateiro Novo” do final do século
XIX, aqui interpretada pela estudiosa de música e cantora Anna Maria Kieffer,
acompanhada ao piano por Achillr Picchi.
http://www.youtube.com/watch?v=N7hhYCo1IiA
1- Modinha
(Taiguara)
Olho a rosa na janela
Sonho um sonho pequenino
Se eu pudesse ser menino
Eu roubava essa rosa
E ofertava todo prosa
À primeira namorada
E nesse pouco ou quase nada
Eu dizia o meu amor
(O meu amor)
a) Discuta com seus colegas de grupo sobre o estilo musical em questão. Quais
instrumentos você consegue identificar? E o ritmo, será que faria sucesso hoje?
Por quê?
2-Composta por Ary Barroso e lançada nos anos 40, Aquarela do Brasil é provavelmente
o mais conhecido exemplar do chamado samba-exaltação. Empolgante e com letra que
louva as belezas tropicais. Até a orquestra de Ray Conniff a gravou. Uma das melhores
versões é a de Gal Costa, que dá um banho de categoria ao interpretá-la.
Aquarela do Brasil
(Ary Barroso)
a) Discuta com seus colegas de grupo sobre o gênero musical em questão. Quais
instrumentos você consegue identificar? E o ritmo, não é contagiante? Ele
representa bem o Brasil ainda hoje? Por quê?
País Tropical
(Jorge Ben Jor)
b) Qual “Brasil” é retratado pela música? Pelas referências que aparecem na letra,
em que região, estado ou cidade provavelmente vive o eu-lírico? Por quê?
POP-ROCK BRASILEIRO
O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora.
Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido,
no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com
cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras
românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens.
Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década
seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como:
Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do
Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.
Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional: Raimundos,
Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.
- Comemora-se em 13 de julho o Dia Mundial do Rock.
Disponível em: http://www.suapesquisa.com/rock/
b) Qual visão sobre o Brasil é retratada pela letra? Quais os principais problemas
citados na música? Você concorda?
c) A música foi composta nos anos 80. A crítica presente nela ainda é atual? Em que
aspectos o Brasil melhorou e em quais continua ruim ou piorou dos anos 80 até
hoje?
5- O saudoso roqueiro escreveu em parceria com Nilo Romero e George Israel, em 1988,
a música Brasil, um protesto irado contra a hipocrisia da política e da elite do nosso país.
Sua gravação é definitiva e se tornou um de seus grandes sucessos. A releitura de Gal
Costa foi tema de abertura da novela global Vale Tudo.
BRASIL
(Cazuza)
Não me convidaram
Pra esta festa pobre
Que os homens armaram
Pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada
Antes de eu nascer
(...)
http://www.youtube.com/watch?v=UDuoe729egU
http://www.youtube.com/watch?v=NkNv2BflaSU
Talvez, durante as leituras e discussões, você nem tenha percebido, pois é assim
que os gêneros circulam na sociedade, livremente, sem a necessidade de nomeá-los ou
pensarmos teoricamente sobre eles. Simplesmente existem porque há uma necessidade
de uso.
Segundo MARCUSCHI (2002, p.23), os gêneros textuais:
É nessa perspectiva que estudamos a língua atualmente, como algo vivo que está
o tempo todo sofrendo interferências e modificações através de seus usuários. Utilizamos
a língua conforme a necessidade, situação e sempre considerando nosso interlocutor.
Dessa forma, quando falamos, lemos ou escrevemos um texto, devemos pensar nas
seguintes questões: quem está falando ou escrevendo? Para quem se está escrevendo
ou falando? Em que situação social? Sobre o que se fala ou escreve? Qual é o objetivo
ou intenção? Que recursos linguísticos são utilizados (estilo)? Prevalece a linguagem
verbal ou não-verbal? Com quais outros textos este dialoga?
A partir dessa concepção fica mais fácil compreender os gêneros textuais,
interpretá-los e produzi-los adequadamente.
#Ampliando seus conhecimentos
Agora que você sabe um pouco mais sobre os gêneros, complete esta palavra-
cruzada com nomes de gêneros textuais utilizados desde o começo da implementação
deste projeto. A definição foi feita considerando os critérios acima, a função de cada um
na sociedade e algumas características que os diferenciam.
Oficina 7 – Que tal produzirmos o gênero paródia?
Exemplos:
MEUS OITO ANOS (texto original)
Observe estas imagens. Elas também são exemplos de paródia da famosa obra de
arte “Mona Lisa” (1503 – 1506), de Leonardo da Vince.
Temas:
a) Brasilidade e identidade nacional. O que é ser brasileiro?
b) Problemas sociais: desigualdade, violência, educação etc.
c) Problemas políticos: corrupção, falta de participação política, abuso de poder etc.
d) Culturas brasileiras: diferenças regionais, a riqueza da nossa cultura, línguas,
costumes etc.
e) Racismo e preconceitos sociais e culturais.
Oficina 8 – Exposição e avaliação
Você foi o tempo todo avaliado durante a elaboração das atividades. Agora é a sua
vez! Responda a este questionário final para avaliarmos todo o processo de
implementação. Seja sincero em suas respostas, pois, a partir delas, poderemos analisar,
corrigir e melhorar o trabalho em atividades futuras.
7- Aponte críticas e sugestões a respeito do projeto. O que você não gostou e o que
poderia ser melhorado?
8- Você considera que a partir deste projeto você passará a ter maior interesse pela
Literatura? Por quê?
BARBOSA, Francisco de Assis. A vida de Lima Barreto (1881 – 1922). Rio de Janeiro:
Livraria José Olímpio Ed., 1952.
CALVINO, Ítalo. Por que ler os clássicos. 2 ed. São Paulo: Companhia das letras, 2004.
Trad. Nilson Moulin.
NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. 4ª ed. São Paulo:
Contexto, 2006.
ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5ª ed. São Paulo: Brasiliense,
2005.
SEVCENKO, Nicolau. Lima Barreto, a consciência sob assédio. In: Triste Fim de
Policarpo Quaresma: edição crítica. São Paulo: Scipione, 1997. p. 318 – 350.
SCHURMANN, Ernest F.. A música como linguagem: uma abordagem histórica. São
Paulo: Brasiliense, 1989.
http://www.moderna.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A7A83CB30D6852A0
1319B067A641BD3
https://www.youtube.com/watch?v=AZ0AAtaqngU
https://www.youtube.com/watch?v=bOZzjI8OqQw
http://www.vagalume.com.br/arnaldo-antunes/inclassificaveis.html#ixzz3Enh4x5EW
https://www.youtube.com/watch?v=PFtJdBy5cQY
http://www.significados.com.br/cultura/
http://www.e-biografias.net/lima_barreto/
https://www.youtube.com/watch?v=Owp2wPNQa9Q
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/ResultadoPesquisaObraForm.do;jsessionid=E6
C9CFC9BC4B7F8AD885F987C4C097AF
https://www.youtube.com/watch?v=pCXXAs2MSt4
http://musicabrasileira.webnode.com.br/estilos-musicais-brasileiros/modinhas/
http://www.youtube.com/watch?v=N7hhYCo1IiA
https://www.youtube.com/watch?v=h12Kh9Ea0Ag
http://soulbrasileiro.com.br/main/brasil/musica/mpb-musica-popular-brasileira/mpb-musica-
popular-brasileira/
http://www.youtube.com/watch?v=SUKp9M9vXi8
http://www.youtube.com/watch?v=wXQxIbTtRqc
http://www.youtube.com/watch?v=mQH8gfkeJBk
http://www.suapesquisa.com/rock/
http://www.youtube.com/watch?v=CqttYsSYA3k
http://www.youtube.com/watch?v=UDuoe729egU
http://www.youtube.com/watch?v=NkNv2BflaSU
http://www.infoescola.com/generos-literarios/parodia/
http://ricardonagy.wordpress.com/2012/04/21/para-tudo-parafrase-parodia-paronomasia-
paronimo-palindromo-e-anagrama/
http://www.terra.com.br/cinema/comedia/policarpo.htm